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Anatomia do sistema endócrino

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Hilário Oliveira – T29 @hilarioof 
ANATOMIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
As glândulas a serem estudadas são a hipófise, a 
tireoide, paratireoide e suprarrenais; 
O sistema endócrino funciona em função de produzir 
substância químicas (hormônios) que serão liberadas 
na corrente sanguínea, afim de atingir órgãos alvo 
para que os mesmos funcionem como mensageiros, 
permitindo que as vísceras e afins executem suas 
funções. 
HIPÓFISE: 
 
A hipófise ou glândula pituitária como era chamada 
anteriormente é uma glândula alojada dentro da sela 
turca, que possui o tubérculo da sela turca mais 
anteriormente, fossa hipofisária ou hipofisial, onde a 
hipófise fica acomodada; existe também o dorso da 
sela turca posteriormente. Ocorre a presença de 2 
processos clinoides anteriores e 2 processos clinoides 
posteriores circundando-a. 
Anteriormente ao tubérculo da sela, está o sulco pré-
quiasmático, onde ocorre o cruzamento das fibras do 
nervo óptico, o quiasma óptico; o sulco está presente 
entre os dois canais ópticos, local de passagem do 
nervo óptico. 
O osso esfenoide, juntamente com o seu seio 
esfenoidal está logo abaixo da fossa hipofisial e abaixo 
do seio esfenoidal encontra-se o septo nasal. 
Obs. Em cirurgias realizadas na glândula, o acesso 
pode ser realizado de maneira transesfenoidal 
(através do nariz) por ser de melhor passagem. 
Diafragma da sela turca: 
Cobrindo a base do crânio, uma membrana protege 
o sistema nervoso central chamada de dura-máter, 
ela cobre a hipófise, formando o diafragma da sela 
como uma pequena invaginação, ela é suspensa 
pelos processos clinoides e ocorrendo uma abertura 
superior para a comunicação com o hipotálamo, 
chamado de infundíbulo da hipófise, e também para 
a passagem das veias hipofisiais. 
Diencéfalo: 
É uma estrutura do SNC e é local das estruturas  
tálamo, epitálamo e hipotálamo. 
O hipotálamo trabalha como um tradutor de 
informações vindas da periferia para o controle das 
funções vegetativas e endócrinas. Já a hipófise irá 
trabalhar como um amplificador dessas informações. 
Ou seja, o hipotálamo recebe informações do corpo 
e produz seus hormônios hipotalâmicos, esses 
Hilário Oliveira – T29 @hilarioof 
hormônios são direcionados até a hipófise através do 
infundíbulo e então a hipófise irá produzir mais uma 
série de hormônios para serem distribuídos ao corpo. 
A hipófise é dividida em dois lobos, a adeno-hipófise 
anteriormente e a neuro-hipófise posteriormente; 
Adeno-hipófise – secreta hormônios a partir da 
influência da liberação e secreção de hormônios que 
passam pelo hipotálamo no sistema porta. Ou seja, ao 
receber hormônios por corrente sanguínea, produz 
novos hormônios. 
Neuro-hipófise – armazena e secreta hormônios do 
hipotálamo, transportados pelos axônios das células 
nervosas. Ou seja, não produz; pens recebe hormônios 
por fibras nervosas. 
Hormônios produzidos pelo hipotálamo: 
 Hormônio liberador de tireotrofina (TRH) 
 Hormônio liberador de corticotrofina (CRH) 
 Hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) 
 Hormônio liberador de prolactina (PrlRH) 
 Somatostatina ou hormônio inibidor do 
crescimento (GHIRH) 
 Hormônio liberador de hormônio do 
crescimento (GHRH) 
 
Oxitocina e vasopressina são hormônios produzidos no 
hipotálamo e armazenado na neuro-hipófise para 
posterior distribuição; seus órgãos alvo são os rins 
(vasopressina), o útero e a mama (oxitocina – 
causando contrações). 
- O TRH passa para a adeno-hipófise, que produz TSH, 
um hormônio estimulante que age na glândula 
tireoide que irá produzir os hormônios tireoidianos. 
- O CRH estimula a produção de ACTH pela adeno-
hipófise, que envia sinais ao córtex da adrenal, que irá 
produzir hormônios corticais. 
- O GNRH é estimulante de LH e FSH na adeno-hipófise, 
o que estimula a produção de estrogênio, 
progesterona e testosterona pelas gônadas 
masculinas e femininas. 
- O PRLRH estimula a produção de prolactina na 
adeno-hipófise, que estimula as mamas a produzir leite 
materno. 
- O hipotálamo pode produzir um hormônio inibidor ou 
liberador de hormônio do crescimento, que será 
produzido pela adeno-hipófise e direcionado aos 
ossos, músculos e órgão. 
Vascularização: 
A irrigação arterial da hipóise se dá pela artéria 
hipofisária superior que irriga tanto o infundíbulo 
quanto a adeno-hipófise e artéria hipofisária inferior, 
que irriga a neuro-hipófise, onde uma ascende e outra 
descende e as duas fazem anastomose . 
A drenagem venosa da neuro-hipófise ocorre pela 
passagem das veias hipofisárias eferentes, que vão 
em direção ao seio cavernoso. 
Na drenagem da adeno-hipófise corre a presença de 
um plexo primário do sistema porta-hipofisário que 
recebe sangue vindo do hipotálamo com presença 
de hormônios, que descem através do plexo; são 
formadas as veias hipofisárias curtas e longas, que 
entram em comunicação com um plexo secundário 
do sistema porta-hipofisário, que deixa os hormônios 
na hipófise e então desemboca. Um sistema é 
denominado porta quando o sangue faz 
Hilário Oliveira – T29 @hilarioof 
comunicação entre dois órgãos, nesse caso o 
hipotálamo e a hipófise. 
Anatomia clínica: 
Os tumores hipofisários podem estender-se 
superiormente através da abertura no diafragma da 
sela ou causar seu abaulamento. Muitas vezes, 
expandem o diafragma da sela, o que provoca 
distúrbios da função endócrina. A extensão superior 
de um tumor pode ocasionar sintomas visuais em 
razão da pressão sobre o quiasma óptico, o local de 
cruzamento das fibras nervosas ópticas. 
 
TIREOIDE: 
A tireoide produz o hormônio tireoidiano, que controla 
a velocidade do metabolismo; produz também a 
calcitonina, que controla o metabolismo de cálcio; 
também é responsável por influenciar todas as áreas 
do corpo, com exceção dela própria e do baço, 
testículos e útero. 
A tireoide se encontra na parte anterior do pescoço, 
possui um lobo direito, um lobo esquerdo e um istmo 
fazendo a sua união. Além disso, a tireoide se 
encontra na parte mais superior da traqueia, presa 
aos anéis traqueais, a cartilagem cricóidea e a 
cartilagem tireóidea. 
 
Além de sua posição anterior no pescoço, a tireoide 
está situada profundamente ao músculo 
esternotireóideo e ao músculo esterno-hioideo. No 
nível das vertebras C-V a T-I. 
Em alguns indivíduos, além de possuir lobo direto, 
esquerdo e istmo, pode apresentar o lobo piramidal  
fixado ao osso hioide através de tecido conjuntivo. 
A glândula tireoide é completamente envolvida por 
uma cápsula fibrosa e por uma fáscia pré-traqueal. 
 
A glândula é intimamente ligada aos músculos 
infrahióideos. 
Hilário Oliveira – T29 @hilarioof 
Anatomia clínica: 
LOBO PIRAMIDAL DA TIREOIDE: Cerca de 50% das 
glândulas tireoides têm um lobo piramidal. Varia em 
tamanho, estende-se superiormente a partir do istmo 
da glândula tireoide, em geral à esquerda do plano 
mediano: O istmo pode ser incompleto Ou ausente. 
Uma faixa de tecido conjuntivo, que muitas vezes 
contém tecido tireóideo acessório, pode continuar do 
ápice do lobo piramidal até o hioide.Vascularização: 
Sua irrigação arterial ocorre por meio de duas artérias, 
a artéria tireóidea superior, ramo da artéria carótida 
externa  vascularizando a porção anterossuperior 
da glândula; e artéria tireóidea inferior, ramo dos 
troncos tireocervicais, irrigando a parte posteroinferior. 
A drenagem venosa é feita pela veia tireóidea 
superior, veia tireóidea média  que drenam para a 
veia jugular interna e veia tireóidea inferior, que drena 
diretamente para o tronco braquiocefálico. Além de 
um plexo venoso tireóideo. 
A drenagem linfática ocorre pelos linfonodos pré-
laríngeos, que enviam linfa tanto para os linfonodos 
cervicais profundos superiores, quanto para as 
glândulas pré-traqueais e para-traqueais e então 
posteriormente para o cervical profundo inferior. 
Obs. Em casos de tumor de tireoide, o médico 
investiga a situação de drenagem linfática da região, 
afim de localizar metástases. 
A inervação é simpática e provinda dos gânglios 
cervicais superiores, médios e inferiores; chegam 
através do plexo cardíaco e periarterias tireóideos 
superior e inferior. Eles têm função vasomotora e 
controle hormonal pela hipófise (neuro-hipófise). 
GLÂNDULAS PARATIREOIDES: 
São pequenas glândulas ovais e achatadas; se 
localizam na face posterior, externamente a cápsula 
tireóidea. Essa glândula tem variações de posição e 
número. 
São produtoras de paratormônio (PTH), controlam o 
metabolismo do fósforo e do cálcio no sangue, além 
de atuarem no esqueleto e intestino. 
 
Anatomia clínica: 
A atrofia ou remoção cirúrgica inadvertida de todas 
as glândulas paratireoides acarreta tetania, uma 
síndrome neurológica grave caracterizada por 
espasmos musculares e cãibras. Em face do 
acometimento dos músculos laríngeos e respiratórios, 
a ausência de resposta imediata ao tratamento 
correto pode resultar em morte. Os cirurgiões 
costumam preservar a parte posterior dos lobos da 
glândula tireoide durante a tireoidectomia para 
proteger essas glândulas. Quando é necessário 
remover toda a glândula tireoide (p. ex., doença 
maligna), as glândulas paratireoides são 
cuidadosamente isoladas com seus vasos sanguíneos 
intactos antes da retirada da glândula tireoide, 
podendo ser transplantado, em geral para o braço, a 
fim de evitar a lesão por cirurgia ou radioterapia 
subsequente. 
 
Vascularização: 
Sua irrigação arterial se dá pelas artérias tireóideas 
inferiores, artérias tireóideas superiores; Artéria 
tireóidea ima ou artérias laríngeas, traqueais e 
esofágicas. 
 
A drenagem venosa ocorre através do plexo venoso 
tireóideo. 
 
Os vasos linfáticos das glândulas paratireoides drenam 
com os vasos da glândula tireoide. Nodos linfáticos 
paratraqueais levando aos cervicais profundos. 
 
Sua inervação é simpática esse dá por ramos 
tireóideos dos gânglios cervicais. Eles têm função 
vasomotora. Ocorre também um controle hormonal, 
através da hipófise. 
Hilário Oliveira – T29 @hilarioof 
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS: 
São glândulas de coloração amarelada (em pessoas 
vivas) circundadas por uma cápsula adiposa. Está 
entre as faces superomedial dos rins e o diafragma e 
são revestidas por fáscia renal e fixadas aos pilares 
diafragmáticos. 
Relações anatômicas: 
Seus dois lados são diferentes, sendo a glãndula direita 
piramidal e mais apical ao rim direito em relção ao 
esquerdo. Está anterolateralmente ao pilar direotoo 
do diafragma e é intima a veia cava inferior de 
manera anteromdedial e íntima ao fígado de maneira 
antero-lateral; 
A glândula esquerda tem formato crescente e é 
medial a metade superior do rim esquerdo, sendo 
íntima ao baço, estômago, pâncreas e o pilar 
esquerdo do diafragma. 
Cada glândula possui um hilo. 
Partes da glândula: 
Córtex suprarrenal – é a parte mais periférica da 
glândula e produz corticoesteroides e androgênios, 
causam retenção renal de sódio e água em resposta 
ao estresse, aumentando o volume sanguíneo e a PA, 
além disso, afetam os músculos e órgãos como 
coração e pulmões. 
Medula suprerrenal – é uma massa de tecido nervoso, 
associadas a parte simpática do sistema nervoso, 
potêntes hormônios medulares, como epinefrina 
(adrenalina) e norepinefrina (noradrenalina) ativam o 
corpo para uma resposta de fuga ou luta ao estresse 
traumático; aumentam ainda a frequência cardíaca 
e a PA, dilatam os brônquios e modificam os padrões 
de fluxo sanguíneo, preparando para o exercício. 
 
 
 
 
Vascularização: 
Sua irrigação arterial se dá por meio de várias 
ramificações, sendo de 50 a 60 artérias; 
superiormente, artérias suprarrenais superiores (6 a 8) 
 ramos das artérias frênicas inferiores; de maneira 
mais medial, artérias suprarrenais médias (<1), como 
ramos da artéria aorta abdominal e de maneira mais 
inferior, artéria suprarrenal inferior (<1), vinda da artéria 
renal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A drenagem venosa se dá através da veia suprarrenal 
esquerda, provinda da veia renal esquerda da veia 
suprarrenal direita, provinda da veia cava inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A drenagem linfática ocorre através de 2 plexos, um 
situado profundamente a cápsula da glândula e o 
outro na parte medular da glândula. A linfa segue até 
os linfonodos lombares. 
A inervação provém do plexo celíaco e de nervos 
esplâncnicos abdominopélvico maior, menor e imo.

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