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Protocolo clínico ❖ ENDODONTIA → TÉCNICA BIESCALONADA, TÉCNICA DE FAVA, TÉNICA PROGRESSIVA SEM PRESSÃO 1. Radiografia de diagnóstico 1.1 medir o comprimento aparente do dente (CAD); 1.2 Após a obtenção da medida do CAD, determine o comprimento provisório de trabalho (CPT). Formula: CPT= CAD – 4 mm (Canal reto) CPT= CAD – 4 mm (canal curvo) 2. Neutralização da câmara pulpar e localização dos orifícios de entrada do canal 2.1Inunde a câmara pulpar com a solução irrigadora à base de hipoclorito de sódio a 1% + 16% NaCl (Solução de Milton), aspire e irrigue deixando o canal inundado; 3. Com uma lima tipo K 10# ou 15#, dependendo do diâmetro do canal, com comprimento demarcado no CPT e com movimentos de cateterismo (giro no sentido horário e anti- horário e pequenos avanços e recuos), desaloje os restos pulpares. Isso facilita a umidificação das paredes do canal. Em seguida inicie com o preparo do canal radicular. 4. Com uma lima tipo K de grande diâmetro demarcada com o cursor na medida do CPT e com movimentos de cateterismo, penetre passivamente no interior do canal radicular até encontrar resistência. Ao encontrar, demarque esta medida, retire do canal e reduza 1,00 mm desta medida. Penetre novamente no canal com movimentos de cateterismo até que a lima atinja o local demarcado. Realize movimentos de alargamento e limagem até que não tenha resistência nas paredes. Lembram que a realização dos movimentos deve ser de curta amplitude entre 1,0 e 2,0 mm. 5. Com uma lima tipo K de menor diâmetro que a usada anteriormente, demarque-a no CPT e penetre no canal e repita os passos realizado no item anterior até que se atinja o CPT; 6. Radiografia do CPT: Quando a lima atingir o CPT. Não instrumente. Faça uma radiografia e meça a distancia entre a ponta do instrumento e o ápice radiográfico. 7. Odontometria: De posse da distância entre a ponta do instrumento e o ápice, some esse valor com a medida do CPT e em seguida subtraia 1,00 mm. Com uma lima tipo K 10# ou 15# demarque nessa nova medida e introduza no canal e realize uma nova radiografia (ODONTOMETRIA), ou seja, a determinação do comprimento real de trabalho (CRT). 8. Demarque as limas no CRT e continue o preparo no sentido apical a partir da lima que parou, ou seja, da lima que atingiu o CPT; 9. Com uma lima tipo K de diâmetro menor do que aquela que chegou ao CPT, demarque na medida do CRT, introduza passivamente no canal até encontrar resistência. Demarcar essa medida e recuar 1,00 mm. Reintroduzir e realizar movimentos de limagem e alargamento. Repetir este movimento até atingir o CRT onde será confeccionado o batente apical. 10. Preparo do batente apical/preparo apical/ parada apical: 10.1 o primeiro instrumento a chegar no CRT é denominado de Instrumento Apical Inicial (IAI) e o último instrumento a preparar o batente apical será chamado de Instrumento Apical Final (IAF) ou instrumento de memória (IM). 10.2 Como determinar o IAF? O limite apical depende da anatomia do canal. Podendo essa regra da tabela não se aplicar. Elemento dentário IAF MÍNIMO Incisivos centrais superiores e caninos 60# Pré-molares uniradiculares 45# Pré-molares bi-radiculares 40# Incisivos inferiores e incisivos laterais superiores 35# Raízes mesiais dos molares inferiores e raízes vestibulares dos molares superiores 30# Raízes distais dos molares inferiores e raízes palatinas dos molares superiores 40# 10.3 Confecção do preparo apical ou batente apical Ex: elemento 21: IAI = LK 45# no CRT LK 50# no CRT LK 55# no CRT LK 60# no CRT (IAF ou IM) Durante o preparo apical de dentes sem vitalidade pulpar deve ser feito o desbridamento foraminal 10.4 Refinamento do batente apical: tem a finalidade de regularizar as paredes do canal radicular e toma-la apta a receber o cone de guta-percha principal da obturação. IM = LK60# no CRT LH55# no CRT LK60# no CRT LH60# no CRT LK60# no CRT 10.5 Escalonamento ápice-coroa: por exemplo, sendo p IM=LK60# use no preparo apical em escalonamento: LK70#, L80# deste modo: Exemplo CRT 23mm LK60# (IM)- 23mm LK70# - até encontrar resistência LK60#- 23mm LK80# - ERA LK60#-23mm OBS: O IM sempre é usado após cada instrumento mais calibroso e nessa mudança deve ser irrigado, aspirado e inundado. 10.6 Desbridamento foraminal: Têm o objetivo de eliminar a permanência de microorganismos na região. Deve ser realizado assim: Durante o preparo apical leve ao canal uma lima K10# ou 15# demarque na medida do CRT+1,00mm. Este procedimento é realizado em2 etapas: a 1° após a utilização do IAI e a 2° após a utilização do IAF. 10.7 Canais curvos: Quando o canal for curvo, o preparo coroa-ápice deverá ser realizado até atingir o CPT ou Curvatura o que vier primeiro. Ao atingir o CPT ou a Curvatura – PARE e realize uma radiografia e observe a distância da ponta do instrumento até a ápice radiográfico. Não continue como se faz nos canais retos. Irrigue, aspire a inunde. Introduza uma LK10# suavemente. Instrumente essa porção da raiz com movimentos de limagem e alargamento até sentir que instrumento está chegando livremente. Em seguida instrumente de modo incremental essa porção apical em todo o comprimento real de trabalho até o instrumenta 30#, 35# ou 40# de Niquel- titânio. Realize o refinamento do batente. Em seguida realize o escalonamento Apice-Coroa. Não se esqueça de inundar, aspirar e irrigar o canal a cada troca de lima. 10.7 Ao término do preparo secar o canal com as pontas aspiradoras a complemente essa secagem com os cones de papel absorventes, de acordo com IM, os esterilizados. Fonte: UFPE → TÉCNICA DE PREPARO COM SISTEMA PROTAPER UNIVERSAL MANUAL+ 1. Realizar radiografia e com uma régua medir a distância da borda incisal até o ápice do dente (comprimento aparente do dente – CAD); 2. Determinar o comprimento provisório de trabalho (CPT) pela fórmula: CPT= CAD – 5mm; 3. Início do preparo/limpeza da câmera pulpar e do canal radicular: inunde a câmera pulpar com a solução irrigadora à base de hipoclorito de sódio 1% + 16% NaCl (solução de Milton). Aspire, irrigue e deixe o canal irrigado; OBS: Sempre irrigar, aspirar e inundar o canal durante a utilização do instrumento e na sua troca. 4. Desaloje os restos pulpares com uma lima tipo K 10# ou 15#, a depender do diâmetro do canal, e com o comprimento demarcado no CPT realize movimentos de cateterismos (giro no sentido horário e anti-horário e pequenos avanços e recuos; 5. Com o canal imundado e com o instrumento S1 demarcado no CPT realize movimentos de rotação no sentido horário e anti-horário, caso haja resistência gire no sentido anti- horário, tracione-o suavemente no sentido cervical com amplitude de 2,00mm e siga com os movimentos até atingir o CPT; 6. PREPARO DO TERÇO CERVICAL: Com o SX até a medida máxima de 2/3 do CPT; 7. RADIOGRAFIA DO CPT: Quando o S1 atingir o CPT pare de instrumentar e radiografe; 8. ODONTOGRAMA: Meça a medida entre a ponta da lima e o ápice do dente na radiografia. Some essa medida ao CPT e depois diminua 1,00 mm. Essa medida será o seu CRT. Em seguida insira uma lima tipo 10# ou 15#, demarque-a no CRT e realize uma tomada radiográfica para conferir o seu CRT (comprimento real de trabalho); 9. PREPARO DA GLIDE PATH OU GUIA DE PENETRAÇÃO: Selecione a lima tipo k 06#, demarque no CRT e realize movimentos de cateterismo até chegar no CRT. Em seguida faça o preparo da glide path de modo incremental com as limas k08#, k10#, k15# (NiTi) e K2# (Niti) no CRT intercalando-as e utilizando a solução à base de EDTA com solução coadjuvante. Exemplo: K06#, K08#, K06#, K10#, K08#, K15#, K10#, K20#, K15#, H15#, K20#, H20# e K20#; 10. Em seguida selecione o seguinte instrumento S1 e demarque-o no CRT e com movimentos de rotação no sentido horário e avance no canal até o CRT, caso haja resistência gire no sentidoanti-horário para desprende-lo e tracione-o no sentido cervical com amplitude de 2,00mm. Em seguida retorne ao movimento rotatório até chegar no CRT; 11. Depois selecione o seguinte instrumento S2 e demarque-o no CRT e com movimentos de rotação no sentido horário e avance no canal até o CRT, caso haja resistência gire no sentido anti-horário para desprende-lo e tracione-o no sentido cervical com amplitude de 2,00mm. Em seguida retorne ao movimento rotatório até chegar no CRT; 12. PREPARO APICAL, BATENTE APICAL OU PARADA APICAL: 13. Utilize o instrumento F1 demarcado no CRT e com movimentos de rotação no sentido horário e avance no canal até o CRT, caso haja resistência gire no sentido anti-horário para desprende-lo e tracione-o no sentido cervical com amplitude de 2,00mm. Em seguida retorne ao movimento rotatório até chegar no CRT; 14. Após a utilização do F1, utilize uma lima k 20# e introduza com movimentos de cateterismo até o CRT. 15. Utilize o instrumento F2 demarcado no CRT e com movimentos de rotação no sentido horário e avance no canal até o CRT, caso haja resistência gire no sentido anti-horário para desprende-lo e tracione-o no sentido cervical com amplitude de 2,00mm. Em seguida retorne ao movimento rotatório até chegar no CRT; 16. Após a utilização do F2, utilize uma lima k 25# e introduza com movimentos de cateterismo até o CRT. 17. Utilize o instrumento F3 demarcado no CRT e com movimentos de rotação no sentido horário e avance no canal até o CRT, caso haja resistência gire no sentido anti-horário para desprende-lo e tracione-o no sentido cervical com amplitude de 2,00mm. Em seguida retorne ao movimento rotatório até chegar no CRT; 18. Após a utilização do F3, utilize uma lima k 30# e introduza com movimentos de cateterismo até o CRT. 19. Utilize o instrumento F4 demarcado no CRT e com movimentos de rotação no sentido horário e avance no canal até o CRT, caso haja resistência gire no sentido anti-horário para desprende-lo e tracione-o no sentido cervical com amplitude de 2,00mm. Em seguida retorne ao movimento rotatório até chegar no CRT; 20. Após a utilização do F4, utilize uma lima k 40# e introduza com movimentos de cateterismo até o CRT. 21. Utilize o instrumento F5 demarcado no CRT e com movimentos de rotação no sentido horário e avance no canal até o CRT, caso haja resistência gire no sentido anti-horário para desprende-lo e tracione-o no sentido cervical com amplitude de 2,00mm. Em seguida retorne ao movimento rotatório até chegar no CRT; 22. Após a utilização do F5, utilize uma lima k 55# e introduza com movimentos de cateterismo até o CRT. 23. DESBRIDAMENTO FORAMINAL: Esse procedimento é realizado em dentes com polpa necrosada e tem por objetivo realizar a limpeza do forâmen apical, eliminando a possibilidade da permanência de microrganismos nesta região. Devendo ser realizado da seguinte maneira: Durante o preparo apical, leve ao canal uma lima tipo K 10# ou 15# demarcada na medida do CRT + 1,00mm. Este instrumento irá desalojar do forâmen apical os detritos que ali se acumulam. Este procedimento é realizado em duas etapas: a primeira após a utilização do IAI e a segunda após a utilização do IAF ou IM. Ex.: Se o comprimento real de trabalho (CRT) é de 23mm, então o instrumento foraminal entrará até o comprimento de 24mm. 24. Ao término do preparo secar o canal com as pontas aspiradoras e complemente essa secagem com os cones de papel absorventes, de acordo com instrumento utilizado. Fonte: UFPE → TÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERAL ATIVA 1. Profilaxia bucal; 2. Isolamento absoluto; 3. Remoção do selamento provisório; 4. Neutralização da Câmara Pulpar e canal radicular; 5. Remoção da medicação intracanal; 6. Checar o batente apical: Com o instrumento de memória demarcado no CRT observe se ele chega esse comprimento passivamente, caso contrário, refaça o preparo apical; 7. Adaptação do cone de guta-percha principal: 7.1 Selecione um de guta-percha principal de acordo com o instrumento memória; 7.2 Com o auxílio da pinça clínica demarque no cone principal a medida do CRT; 7.3 Em uma placa de Petri, faca a desinfecção do cone principal e dos acessórios na solução NaoCl 1%+ 16% NaCl por aproximadamente 3 minutos; 7.4 Introduza o cone principal no canal radicular e observe se ele atinge o CRT. Atingindo o CRT com o auxílio da extremidade não ativa da pinça clínica dê uma suave batida para checagem e adaptação do cone no batente apical. Não atingindo o CRT refaça a confecção do batente apical; 8. Comprovação radiográfica da adaptação do cone principal: Com o cone principal no CRT realize uma radiografia para observar a adaptação do cone no CRT; 9. Espatulação do cimento obturador: Em uma placa de vidro realize a espatulação do cimento obturador de acordo com o fabricante; 10. Colocação do cimento obturador nas paredes do canal radicular: após a espatulaçao leve o cimento obturador a todas as paredes do canal radicular com o auxílio de um lentullo ou do cone de guta-percha principal; 11. Colocação do cimento obturador no cone de guta-percha principal: Com o auxílio de uma espátula envolva o cone de guta-percha principal em toda a extensão do CRT com o cimento obturador. Reposicione o cone principal envolto em cimento obturador no canal radicular até o CRT; 12. Condensação lateral ativa: 12.1 Selecione o espaciador A ou XF e demarque com o stop de silicone, o CRT. 12.2 Introduza no interior do canal radicular com movimentos de cateterismo até encontrar resistência; 12.3 Recue o stop até essa medida; 12.4 Selecione um cone acessório correspondente ao espaciador e demarcado na medida correspondente ao CRT; 12.5 Envolva o cone acessório em cimento obturador; 12.6 Remova o espaciador e, simultaneamente, introduza o cone acessório, correspondente, no espaço onde havia o espaciador; 12.7 Repetir a operação até obturar o 1/3 apical; 12.8 Após obturação deste terço utilizar o espaciador imediatamente maior e repetir esse processo nos 1/3 médio e cervical; 13. Radiografia para comprovação da condensação lateral ativa 13.1 Realize uma tomada radiográfica periapical para observar a CLA; 14. Corte o excesso coronário dos cones de guta-percha 14.1 Com uma tesoura corte o excesso dos cones de guta-percha na altura das cúspides; 14.2 Aqueça o rubro o hollemback e corte os cones de guta-percha na altura da entrada do canal radicular; 15. Condensação lateral ativa 15.1 Após o corte dos cones, condense-os com o auxílio dos calcadores de Paiva; 15.2 Caso seja necessária uma complementação da condensação vertical, aqueça um condensador mais fino e repita o passo anterior; 16. Limpeza da câmara pulpar 16.1 Com uma pelota de algodão esterilizada, embebida em óleo de laranja ou eucaliptol, realize a limpeza da câmara pulpar. Nesta etapa não deverá permanecer nenhum resíduo do material obturador (guta-percha ou cimento); 17. Selamento da câmara pulpar 17.1 Manipular o material estéril selador (ionômero de vidro) da entrada do canal radicular e introduza e condense-o; 17.2 Manipule o restaurador temporário e condense na câmara pulpar; 17.3 Remova o isolamento absoluto do campo operatório; 17.4 Ajuste a oclusão 18. Radiografia final 18.1 Realize uma tomada radiográfica periapical. Fonte: UFPE → PULPOTOMIA (RIZOGENESE INCOMPLETA) 1. Anestesia, isolamento absoluto e antissepsia do campo operatório. 2. Abertura coronária, com remoção completa do teto da câmara pulpar. 3. Remoção da polpa coronária com curetas de intermediário longo e bem afiadas. 4. Abundante irrigação-aspiração da câmara pulpar com solução fisiológica. 5. Descompressão pulpar por 5 minutos. 6. Irrigação-aspiração com solução fisiológica, secagem com bolinhas de papel absorvente esterilizadas e exame da superfície do remanescente pulpar, que deverá apresentar as características já mencionadas.7. Aplicação do corticosteroide-antibiótico (Otosporin® suspensão otológica), mantendo uma bolinha de papel absorvente esterilizada embebida neste medicamento. 8. Selamento duplo com guta-percha e cimento. 9. Decorridos 2 a 7 dias, são removidos o selamento e o curativo, irrigando-se fartamente com solução fisiológica retirando-se qualquer coágulo presente. 10. Acama-se sobre o remanescente pulpar com suave pressão, a pasta de hidróxido de cálcio pró-análise com solução fisiológica, em uma fina camada, adaptada por uma bolinha de papel absorvente esterilizada. Remove-se o excesso da pasta das paredes laterais e coloca se, sobre esse revestimento biológico, uma fina camada de cimento com hidróxido de cálcio com a finalidade de protegê-lo. 11. Coloca-se ionômero de vidro ou cimento de oxido de zinco e eugenol como base protetora para a restauração ou se realiza diretamente a restauração coronária verificando-se a oclusão. Nos atendimentos ambulatoriais, que por impossibilidade de uma segunda sessão ou por insegurança quanto ao correto selamento coronário da cavidade, se realiza a pulpotomia em sessão única, deixa-se o corticosteroide-antibiótico, por 10 a 15 minutos, sobre o remanescente pulpar e acama-se, a seguir, a pasta de hidróxido de cálcio, mantendo-se todos os demais cuidados. Contudo, o maior índice de sucesso é o obtido com a pulpotomia realizada em duas sessões. OBS: O MTA também tem sido empregado como revestimento biológico pulpar imediatamente após a pulpotomia em dentes hígidos com excelentes resultados histológicos. Fonte: Lopes e siqueira → PULPOTOMIA 1° sessão 1. Radiografia inicial; 2. Bochecho com solução de digluconato de clorexidina a 0,12%; 3. Anestesia; 4. Manobras preliminares: raspagem e polimento coronário com pasta profilática ou pedra pomes; 5. Isolamento absoluto e antissepsia do campo operatório com solução de digluconato de clorexidina a 0,12%; 6. Abertura coronária, com remoção completa do teto da câmara pulpar. Utilizar brocas esféricas diamantadas com diâmetro compatível com a câmara pulpar (Ex: 1012, 1013, 1014). Continuar a remoção do teto da câmara pulpar com a broca Endo-Z e realizar o desgaste compensatório com a mesma broca; 7. Remoção da polpa coronária com curetas de intermediário longo e bem afiadas; 8. Abundante irrigação-aspiração da câmara pulpar com solução fisiológica; 9. Descompressão pulpar por 5 minutos; 10. Irrigação-aspiração com solução fisiológica, secagem com bolinhas de algodão esterilizadas e exame da superfície do remanescente pulpar, que deverá apresentar as características já mencionadas no Quadro 1; 11. Aplicação de solução à base de corticoide-antibiótico (Otosporin®), mantendo uma bolinha de algodão esterilizada embebida neste medicamento; 12. Selamento da cavidade com óxido de zinco e eugenol ou ionômero de vidro. 2° sessão 1. Após 2 a 7 dias, sob isolamento absoluto do campo operatório, remove-se o selamento e o curativo, irriga-se abundantemente a câmara pulpar com solução fisiológica retirando-se qualquer coágulo presente; 2. Acama-se com suave pressão sobre o remanescente pulpar, a pasta de hidróxido de cálcio p.a. com solução fisiológica, em fina camada, adaptada por bolinha de algodão esterilizada. Remove-se o excesso da pasta das paredes laterais e insere-se sobre este revestimento biológico uma fina camada de cimento à base de hidróxido de cálcio (Dycal® ou similar); 3. Coloca-se ionômero de vidro ou cimento de óxido de zinco e eugenol como base protetora para a restauração. OBS1: Nos atendimentos ambulatoriais de urgência, que por impossibilidade de uma segunda sessão, realiza-se a pulpotomia em sessão única, deixando-se a solução à base de corticoide- antibiótico (Otosporin®) por 10 a 15 minutos sobre o remanescente pulpar e acamando-se, a seguir, a pasta de hidróxido de cálcio, mantendo-se todos os demais cuidados já descritos. OBS2: Nos casos de hemorragia pulpar intensa, realizar a irrigação da câmara pulpar com solução de água de cal: solução saturada de hidróxido de cálcio p.a. (aproximadamente 0,14g) misturada com soro fisiológico ou água destilada (100mL) ou Tergidrox® Fonte: UFPE → PULPOTOMIA Teste de vitalidade Observar: cor do Sangue: vermelho intenso 1. Anestesia 2. Isolamento absoluto 3. Remoção da dentina cariada 4. Remoção do teto da câmera pulpar 5. Remoção da polpa coronária com curetas afiadas 6. Hemostasia: Lavagem abundante com soro fisiológico ou água de hidróxido de cálcio) 7. Secar com bolinha de algodão estéril 8. Bolinha de algodão estéril com otosporin por 10 a 15 min 9. Secar com algodão estéril 10. Pó de Hidróxido de Cálcio (PA): deve ficar em contato com a polpa 11. Cimento de Hidróxido de Cálcio 12. Cimento de Ionômero de vidro foto (se for CIV quimicamente ativado – fazer restauração provisória) 13. Restauração Fonte: UFPE ❖ FARMACOLOGIA ❖ DENTÍSTICA → CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES (BLACK) Classe I: Cavidades preparadas em regiões de mácoalescência de esmalte, cicatrículas e fissuras; Oclusal de molares e pré-molares; 2/3 oclusais da face vestibular dos molares inferiores; 2/3 oclusais da face palatina dos molares superiores; palatina dos incisivos superiores. Classe II: Cavidades preparadas nas faces proximais dos molares e pré-molares. Classe III: Cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos, sem remoção do ângulo incisal. Classe IV: Cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos, com envolvimento do ângulo incisal. Classe V: Cavidades preparadas no terço gengival das faces vestibular e lingual de todos os dentes. (Howard, Simon) Classe VI: Cavidades preparadas nas bordas incisais e nas pontas de cúspides. Fonte: Busato → GRAMPOS 200 a 205: Molares 206 a 209: Pré-molares 210 a 211: Anteriores W8A e 14ª: Molares parcialmente erupcionado 26 e 28: Molares com pouca retenção 212: Retração gengival e cavidades classe V. Fonte: Busato → PERFURADOR 1° -Incisivos inferiores 2° - Incisivos Superiores 3° - Caninos e pré-molares 4° - 1° e 2° Molares 5° - 3° molares Fonte: Busato → RESTAURAÇÃO EM RESINA COMPOSTA 1. Anestesia do quadrante envolvido; 2. Profilaxia dos dentes; 3. Seleção da cor (aplicação e fotopolimerização de um pedaço da resina sobre a superfície oclusal); 4. Demarcação dos contatos interoclusais (os contatos demarcados se possível devem ser respeitados. A memorização dos contatos iniciais auxilia no ajuste final); 5. Isolamento absoluto; 6. Preparo cavitário; 7. Colocação de matriz e cunha; 8. Aplicação de ácido fosfórico de 32% a 40% durante no mínimo 15 segundos no esmalte e no máximo 15 segundos na dentina. Posteriormente deve-se fazer a remoção com jato de ar/água pelo mesmo tempo. Depois coloca-se uma pelota de algodão na cavidade afim de evitar a desidratação da dentina e assim realiza-se a secagem; 9. Aplicação do sistema adesivo (deve-se seguir o protocolo do fabricante, porém em geral consiste em aplicação de uma única camada com o microbrush, remoção do excesso com leve jato de ar para permitir a evaporação do solvente e fotopolimerização por 10 a 20 segundos); 10. Aplicação da resina flow (resina composta de alta fluidez) em uma fina camada em todas as paredes internas; 11. Aplicação de resina composta com a técnica de inserção incremental; 12. Aplicação de caracterizadores (a tinta caracterizadora pode ser aplicada na superfície da restauração, porém tem como desvantagem ser facilmente perdida ou pode ser aplicada após uma resina hibrida com maior opacidade e recoberta por um compósito translúcido); 13. Acabamento e polimento (aumenta a longevidade) Fonte: Busato ❖ CIRURGIA ❖ PRÓTESE ❖ PERIODONTIA Foice: Remove cálculo supragengival. Curetas: raspagem subgengival, alisamento radicular e remoção de tecido mole de bolsa. → CURETAS DE GRACEYGracey n° 1-2 e 3-4: Dentes anteriores Gracey n° 5-6: Dentes anteriores e pré-molares Gracey n° 7-8 e 9-10: Dentes posteriores: vestibular e lingual Gracey n° 11-12: Dentes posteriores: mesial Gracey n° 13-14: Dentes posteriores: distal Fonte: Carranza → CURETAS MCCALL 13-14 e 17-18: todas as faces posteriores
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