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Gabarito8ano_História_Módulo1

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PARA CONCLUIR
Com a Revolução Industrial, a Inglaterra consolidou-se 
como a grande potência econômica do século XVIII
Símbolo de diversas mudanças no modo de produção e no cotidiano das sociedades, o século XVIII 
ficou profundamente marcado pela Revolução Industrial inglesa. 
Aproveitando-se de uma série de aspectos favoráveis para o início do processo industrial, como a 
disponibilidade de mão de obra e de matérias-primas, o investimento de capital e o interesse da bur-
guesia (que desde o século XVII tinha chegado ao poder no país por meio da representação parlamen-
tar), a Inglaterra consolidou-se, ao longo do século XIX, como a grande potência econômica da época. 
A reportagem 
ao lado denuncia 
sérios problemas 
relacionados à 
exploração dos 
trabalhadores 
atualmente. 
Afirmar que essa 
exploração acontece 
em decorrência da 
Revolução Industrial 
significa ignorar as 
explorações que 
grupos exerceram 
sobre outros ao longo 
da história humana. 
1 Relacione revoluções inglesas e Revolução Industrial.
As revoluções inglesas levaram a burguesia ao poder na Inglaterra 
por meio do Parlamento, facilitando medidas que favoreceram 
o desenvolvimento da industrialização, setor econômico que 
interessava aos burgueses.
2 Relacione cercamento dos campos e Revolução Industrial.
O cercamento dos campos restringiu o acesso à terra e foi, portanto, 
o responsável pelo grande êxodo rural ocorrido na Inglaterra. O 
aumento populacional das cidades resultou em maior disponibilidade 
de mão de obra barata, favorecendo o processo de industrialização.
PRATICANDO O APRENDIZADO
De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), entidade ligada à Conferência Nacional dos Bispos 
do Brasil (CNBB) e responsável pelas primeiras denúncias de trabalho escravo no país, são escravizados 
a cada ano pelo menos 25 mil trabalhadores, muitos deles crianças ou adolescentes. Apesar dos esforços 
do governo e de organizações não governamentais, faltam estimativas mais precisas sobre o trabalho 
escravo atualmente, até por se tratar de uma atividade ilegal, criminosa. 
[...]
Em dezembro [de 2003], o Congresso aprovou uma alteração no Código Penal para melhor caracteri-
zar o crime de “reduzir alguém a condição análoga à de escravo”, que passou a ser definido como aquele 
em que há submissão a trabalhos forçados, jornada exaustiva ou condições degradantes, e restrição de 
locomoção em razão de dívida contraída, a chamada “servidão por dívida”.
O crime de trabalho escravo atualmente deve ser punido com prisão de dois a oito anos. A pena pode 
chegar a 12 anos se o crime for cometido contra criança ou por preconceito. A iniciativa acompanhou a 
legislação internacional, que considera o trabalho escravo um crime que pode ser equiparado ao genocídio 
e julgado pelo Tribunal Penal Internacional.
Porém, passados mais de seis anos, a legislação praticamente não foi aplicada, deixando no ar a sen-
sação de impunidade, apontada pela OIT como uma das principais causas do trabalho forçado no mundo. 
Tanto que já há propostas no Congresso que aumentam a pena e tentam definir de maneira mais precisa 
o crime da escravização contemporânea.
O QUE é o trabalho escravo atualmente? Em discussão! Brasília, 14 jul. 2011. Disponível em: <www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/
trabalho-escravo/trabalho-escravo-atualmente.aspx>. Acesso em: 26 jul. 2019.
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Leia o trecho a seguir e responda às questões 1 e 2.
[...] A Revolução Industrial do século XVIII na 
Inglaterra deu uma nova importância à hora. As re-
lações de produção passaram a se fazer de maneira 
mais sistematizada, com a reunião dos operários den-
tro de fábricas. 
A vida nas usinas era regida pela disciplina dos pon-
teiros do relógio, a começar pelo relógio de ponto, cujos 
primeiros modelos são dessa época. “O relógio e não a 
máquina a vapor”, afirma Lewis Mumford, “é a máqui-
na vital da era industrial moderna”. Nessa nova organi-
zação, virtualmente impessoal, os trabalhadores tinham 
de se apresentar ao serviço numa certa hora, cumprir 
uma jornada de trabalho predeterminada e até descan-
sar e alimentar-se conforme o relógio. Habituados ainda 
a trabalhar segundo seu próprio ritmo, de acordo com a 
tradição herdada das corporações de ofício dos artesãos 
medievais, os operários se revoltaram contra as implacá-
veis máquinas do tempo.
[...]
VERÍSSIMO, Suzana. Relógio: Máquina do tempo. Superinteressante, São Paulo, 31 ago. 1988. 
Disponível em: <http://super.abril.com.br/historia/relogio-maquina-do-tempo>.
Acesso em: 26 jul. 2019. 
1 Segundo o texto, qual é a importância do relógio no 
contexto da Revolução Industrial?
Separar o tempo que pertencia aos trabalhadores e aos patrões, 
permitindo a estes impor as horas de trabalho e a produtividade 
determinada aos operários. 
2 Como era a vida dos operários antes da imposição do 
uso do relógio?
Os operários tinham o controle sobre seu tempo, adequando as 
horas de trabalho ao restante de seus interesses cotidianos.
APLICANDO O CONHECIMENTO
3 Leia o trecho a seguir e responda à questão. 
O duque de Bridgewater censurava os seus homens 
por terem demorado 8 minutos almoçando; estes se des-
culparam dizendo que não tinham ouvido a badalada 
da 1 hora, então o duque modificou o relógio, fazendo-o 
bater 13 badaladas.
PUC-CAMPINAS. Vestibular 2004. Disponível em: 
<https://brainly.com.br/tarefa/2956338>. Acesso em: 26 jul. 2019. 
 O duque de Bridgewater foi um deputado inglês que 
nasceu em 1729 e morreu em 1803, dono de diversas 
fábricas entre Worsley e Manchester, na Inglaterra. De 
acordo com o trecho acima e com seus conhecimentos 
sobre o assunto, como podemos caracterizar o trabalho 
dos operários nas fábricas?
Trabalho exaustivo em troca de baixos salários; os operários tinham 
pouco tempo para descansar, ir ao banheiro ou comer.
4 Leia o trecho a seguir e responda à questão. 
[...]
Durante a Revolução Industrial, a Inglaterra tinha duas 
classes sociais: a burguesia e os operários. Foi nesse perío-
do que o futebol nasceu, em um momento de industriali-
zação. Na época, burgueses e operários viviam separados 
em bairros diferentes e bem distantes. Os operários viviam 
em bairros pobres, onde as casas eram pequenas, as ruas 
eram mal iluminadas, sujas e a violência urbana era alta, 
devido a roubos e prostituição. Os burgueses viviam em 
bairros ricos, onde as casas eram grandes e arquitetadas, 
as ruas tinham boa iluminação, as calçadas eram limpas, 
além disto, havia parques para que as famílias pudessem 
passear com seus filhos após o expediente de trabalho.
Foi nos bairros burgueses de classe média alta da In-
glaterra que o futebol passou a ser praticado. Só os filhos 
da alta sociedade podiam praticar o esporte como uma 
recreação, porque não se pensava em profissionalismo.
3 Apresente dois aspectos positivos e dois negativos do 
processo de industrialização ocorrido na Inglaterra no 
século XVIII.
Positivos: aumento da produção, maior rapidez, barateamento do 
preço das mercadorias. 
Negativos: exploração dos operários, poluição, utilização do trabalho 
infantil e feminino sem regulamentação.
4 Que mudanças a industrialização introduziu no cotidia-
no dos operários das fábricas?
Redução do tempo livre, obediência ao horário das fábricas, perda 
do controle sobre a produção, longas jornadas de trabalho, baixos 
salários, etc.
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1 Leia o trecho e assinale a alternativa que corresponde 
à interpretação do autor.
A máquina a vapor, tornando possível o uso da ener-
gia em todos os artifícios mecânicos, em quantidades 
maiores do que qualquer outra coisa conseguiria realizar 
no passado, foi a chave para tudo o que ocorreu em segui-
da, sob o nome de Revolução Industrial. A face do mundomudou mais drasticamente (e mais rapidamente) do que 
em qualquer outra época desde a invenção da agricultu-
ra, cerca de 10 mil anos antes. 
ASIMOV, Isaac. Cronologia das ciências e das descobertas. Rio de Janeiro: 
Civilização Brasileira, 1993. p. 395.
a) O autor acentua o caráter prejudicial da máquina a 
vapor para a agricultura.
b) Para o autor, a máquina a vapor foi decisiva para o 
advento da Revolução Industrial, já que realizou uma 
transformação profunda no âmbito da produção.
c) O autor aponta o caráter negativo da mudança drás-
tica e rápida que a Revolução Industrial provocou no 
mundo contemporâneo.
d) Segundo o texto, a máquina a vapor era eficiente 
porque funcionava à base de energia elétrica.
e) O texto indica que a agricultura, durante 10 mil 
anos, impediu que a indústria se desenvolvesse.
2 Leia o trecho a seguir e assinale a alternativa que cor-
responde à interpretação do autor.
[...]
A produção em larga escala exigia não só a divisão de 
trabalho e ferramentas especializadas, mas também um sis-
tema organizado de transporte, comércio e crédito. Segundo 
todos os testemunhos contemporâneos, as comunicações 
internas da Inglaterra estavam muito longe de satisfazer as 
necessidades dos industriais. As estradas inglesas, depen-
dentes, como estavam, na construção e consertos, de fiscais 
amadores e do estatuto relativo ao trabalho não especializa-
do, eram, na maior parte das vezes, impróprias para o tráfego 
rodoviário; e o transporte mais em uso era o cavalo de carga, 
que viajava, às vezes, em filas de mais de cem, em calçadas 
de pedra dispostas lado a lado ou ao meio das estradas.
[...]
ASHTON, Thomas Southcliffe. A Revolução Industrial. Lisboa: Porto, 1955.
 Dentre outros aspectos, o texto se refere ao fato de que:
a) as ferrovias inglesas dependiam, para a sua manu-
tenção, de trabalhadores não apropriados à tarefa.
b) a divisão social do trabalho e as ferramentas espe-
cializadas provocaram um aumento significativo na 
produção.
c) as necessidades industriais na Inglaterra, apesar de 
tudo, eram satisfeitas pelas estradas de pedra.
d) as rodovias inglesas, graças a seu ótimo estado de 
conservação, foram responsáveis pelo aumento da 
produção industrial.
e) as deficiências nas comunicações internas na Ingla-
terra eram motivadas pelo péssimo calçamento das 
estradas, impróprio para os cavalos de carga.
DESENVOLVENDO HABILIDADES
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das 
alternativas sinalizadas com asterisco.
Da metade para o final do século XIX, o futebol foi 
se popularizando na Inglaterra, os operários começaram 
a praticar o esporte ao lado das fábricas até chegar aos 
lugares mais distantes, como nas empresas de mineração 
afastadas das cidades. O futebol começou a se espalhar 
para o interior da Inglaterra, graças ao símbolo da Revo-
lução Industrial: o trem e suas ferrovias, pessoas de outras 
cidades aprendiam a jogar e levavam o esporte para a sua 
cidade natal. Foi assim que o futebol se tornou um esporte 
de massa na Inglaterra. [...]
GIMENES, Rafael Florencio Casanova. História do futebol. Minha coleção. Disponível em: 
<http://minha-colecao.blogspot.com.br/p/historia-do-futebol.html>.
Acesso em: 29 jul. 2019. Adaptado.
 Relacione a criação e a expansão do futebol ao contexto 
da Revolução Industrial inglesa.
No início de seu surgimento, o futebol era um esporte praticado 
apenas pelos burgueses. Com o passar do tempo, passou a ser 
jogado pelos operários ao lado das fábricas, e, com isso, a prática do 
esporte se disseminou para várias partes do país, popularizando-se.
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