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Gabarito6ano_Redação_Módulo1

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Pergunta na padaria
O rapaz chega na padaria e pergunta ao padeiro:
— Tem sonho?
O padeiro responde:
— Sim, claro!
E o rapaz diz:
— Então acredite nele e faça acontecer! 
 Disponível em: <www.osvigaristas.com.br/piadas/curtas/>. Acesso em: 23 set. 2016. 
Identifique nessa piada quais parágrafos correspondem às falas do narrador e quais reprodu-
zem as falas dos personagens (rapaz e padeiro).
Os parágrafos 1, 3 e 5 representam a voz do narrador. Nos parágrafos 2 e 6, quem fala é o rapaz, já o parágrafo 4
representa a fala do padeiro.
Ajude os alunos a identificar que cada frase do texto 
corresponde a um parágrafo.
SITUAÇÃO-PROBLEMA
Nesse texto, além da voz do narrador, podemos notar as vozes dos personagens, reproduzidas 
em diálogos que são apresentados pelo uso de travessões. Perceba:
— O que é, Vitinho?
— Cento e vinte e um milhões.
— Por que, Vitinho?
— Minha mãe teve um filho esta semana.
Quando quem fala é o narrador, não é utilizada uma marcação específica para apresentar essa 
voz. Note:
Não era prevenção. A professora tinha o cuidado de tratar todos os seus alunos da mesma maneira. 
Pelo menos, se esforçava para isto. Mas, com o Vitor, ela sempre estava com um pé atrás. O Vitinho era 
um caso à parte.
Assim, podemos ver que narrador e personagens são seres diferentes no universo da narração. 
Narrador é quem nos conta a história, embora, às vezes, possa também participar dela, e perso-
nagens são aqueles que participam dos fatos ocorridos na narrativa. Os personagens podem ser 
apresentados diretamente pelo narrador, que aponta as principais características deles, ou podem 
ser conhecidos indiretamente, por meio de suas ações e falas citadas no texto.
Outro ser importante no mundo das histórias é o autor. Precisamos também entender quem é 
ele e qual é a sua participação na construção do texto narrativo. Ele é o responsável pela criação 
do narrador e dos personagens, ou seja, tudo vem da imaginação dele. Portanto, não podemos 
confundi-lo com o narrador.
O autor existe no mundo real, diferente do narrador, que só ganha vida dentro de um texto. 
Apesar de o narrador ser criado pelo autor, isso não quer dizer que eles têm as mesmas ideias ou 
o mesmo comportamento. Por exemplo: o fato de um narrador ser engraçado ou irônico não quer 
dizer que o autor que o criou também seja assim. O autor existe antes da narração, já o narrador 
passa a existir somente depois de ser criado pelo autor. Nós só conhecemos o narrador quando 
abrimos um livro para saber o que ele tem a nos contar.
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As narrativas sempre fizeram parte da construção do conhecimento, pois ouvir e contar histórias 
são inerentes ao ser humano. Neste módulo, você aprendeu a reconhecer características importantes 
dessa tipologia textual, como identificar as vozes do narrador e dos personagens, e pôde entender 
um pouco as possibilidades de escolha do autor durante o seu processo criativo. Além de facilitar 
sua compreensão, esse estudo pode ajudar você a escrever e estruturar melhor as histórias que 
contará ao longo de sua vida, já que suas habilidades de leitura contribuem para que você escolha 
as melhores estratégias para redigir seus textos.
APLICANDO O CONHECIMENTO
1 Quem são os personagens da crônica “Vitor e seu irmão”?
Os personagens são Vitor, seu irmão, sua mãe, a professora, Alice e os
outros alunos da turma. 
2 Identifique de quem são as falas reproduzidas abaixo.
a) “— Cento e vinte milhões.” (parágrafo 4)
De um aluno que leu a resposta que estava no livro.
b) “— Não, desta vez.” (parágrafo 13)
Provavelmente da professora, mas também é possível que seja
de um dos alunos da sala.
c) “— Lá no hospital tava cheio de crianças. Será que
já contaram?” (parágrafo 22)
De Vitor.
d) “— Desde quando?” (parágrafo 39)
De Alice.
3 O que a professora quis dizer ao usar a expressão “ficar 
sempre com um pé atrás”?
A professora quis dizer que sempre deveria ficar prevenida em
relação às intervenções de Vitor.
4 Que sentido Vitor atribuiu a essa mesma expressão 
quando disse à professora que ela deveria ter cuidado 
para não cair para a frente?
Ele interpretou essa expressão no sentido literal, considerando
que, se a professora ficasse com um pé para trás, poderia se
desequilibrar e cair para a frente.
5 Os dicionários costumam definir a palavra marola como 
uma pequena onda. No trecho abaixo, marola é com-
parada a quê?
Outra risadinha, como marola na superfície de um lago. 
No texto, a palavra marola é comparada à propagação de uma
risada que foi se espalhando pela sala de aula, como uma onda.
Ideário Lab/Arquivo da editoraIdeário Lab/Arquivo da editora
Caso os alunos sintam dificuldade em identificar os parágrafos da crônica de Luis Fernando Verissimo, oriente-os a fazer a numeração.
PARA CONCLUIR
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das questões 
sinalizadas com asterisco.
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6 Há um momento em que a professora corrige a pro-
núncia de uma palavra falada por Vitor. Como ele a 
pronunciou? Como a professora disse essa palavra, 
corrigindo-o?
Vitor disse a palavra ermão, que foi corrigida pela professora com a 
pronúncia irmão – de acordo com a norma-padrão. 
7 A pontuação é muito importante quando tentamos re-
produzir falas em um texto escrito. Por que se usou um 
ponto de interrogação seguido de um ponto de excla-
mação nas seguintes falas de Alicinha?
— Brasília?!
— Atlântico?!
Alicinha não queria apenas expressar uma dúvida, pois, além de 
questionar as explicações da professora, ela demonstrava certa 
perplexidade ou surpresa diante das informações apresentadas.
 ENTRELINHAS
Pontua•‹o
A pontuação é um recurso usado na língua escrita 
para interligar as ideias apresentadas em um texto 
e torná-las mais claras. Além disso, é a ferramenta 
utilizada para substituir alguns recursos percebidos 
na comunicação oral, como gestos, expressões faciais, 
entonação e pausas.
8 Esperando uma postura questionadora de Alicinha, a 
professora apresentou duas informações sobre a costa 
marinha brasileira. Quais foram? Qual foi contestada 
pela aluna?
Primeiro a professora explicou que o Brasil tem 8 mil km de costa
marinha; depois, que o país é banhado pelo oceano Atlântico. A
segunda informação foi contestada por Alicinha.
9 Por que a contestação de uma das informações presta-
das pela professora causa uma quebra de expectativa 
no texto?
A quebra de expectativa ocorre nesse trecho do texto porque a aluna
questiona justamente a informação mais óbvia, aquela que é muito 
mais conhecida do que a extensão em quilômetros da costa marinha
brasileira.
10 O trecho abaixo apresenta a voz de um narrador que 
também é personagem da história. Leia-o e, em segui-
da, debata com os colegas e com o professor: quem é 
esse narrador? Quais são as suas características? Quem 
é o(a) autor(a) do texto? Como esses dois seres se di-
ferenciam?
Mulheres, mulheres, quem entende as mulheres? Mes-
mo essas mulheres de doze anos, elas também são mulhe-
res, não são? Às vezes acho que o mundo seria bem melhor 
se elas não existissem. Mas aí, como diz um primo meu, “a 
gente se acabava em briga” e tudo ficaria meio besta. Não 
sou bom de briga e o que eu faço? O que eu, Ronaldo Valério 
Simões, com doze anos e nove meses, ruim de briga, ruim 
de jogo, ruim de beijo, ia fazer?
KUPSTAS, Marcia. O gosto dos beijos. 
São Paulo: Melhoramentos, 2006. p. 5.
 Após o debate, registre suas conclusões sobre as ques-
tões propostas anteriormente.
O narrador desse texto é o personagem Ronaldo Valério Simões, um 
menino de “doze anos e nove meses, ruim de briga, ruim de jogo, 
ruim de beijo”, que narra suas impressõesa respeito de sua relação 
com as mulheres. Ele é um ser ficcional, criado para dar vida à 
história contada no livro O gosto dos beijos. Já a autora desse livro é 
Marcia Kupstas, que, ao contrário de Ronaldo, é um ser real que 
criou essa narrativa e escolheu esse personagem para contá-la a nós, 
leitores. 
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1 Por reproduzir diálogos com personagens que são crian-
ças, o texto de Luis Fernando Verissimo apresenta em 
alguns parágrafos uma linguagem informal, com tom 
infantil. Só não podemos dizer que esse tipo de lingua-
gem ocorre em:
a) “— Coitadinho do meu ermão.”
b) “— Bota mais uns dois ou três pra acompanhá meu 
ermão, tia.”
c) “— Então não são cento e vinte e um milhões. São 
cento e vinte milhões e um.”
d) “— Lá no hospital tava cheio de crianças. Será que 
já contaram?”
2 Nesse texto, há o uso de expressões com sentido figu-
rado. Tendo isso em mente, o que significa a frase “A 
professora sentiu um vazio na barriga” (parágrafo 5)?
a) A professora estava com muita fome.
b) A professora estava se sentindo 
muito fraca e debilitada.
c) A professora estava irritada 
com as perguntas que foram 
feitas a ela.
d) A professora estava 
ansiosa, sentindo 
medo das 
perguntas de 
seu aluno.
3 Marque a alternativa que apresenta uma identificação 
incorreta das vozes nos trechos a seguir.
a) “— O que é, Vitinho?” (parágrafo 6) → Professora
b) “Uma risadinha correu pela sala, mas o Vitor ficou 
sério. Estava sempre sério.” (parágrafo 10) → Nar-
rador
c) “— Até agora?” (parágrafo 12) → Professora
d) “— Um. Mas dos grandes.” (parágrafo 14) → Vitor
4 Durante a aula, a turma de Vitor aprende conteúdos 
relativos à matéria lecionada. Em qual das alternativas 
abaixo há uma informação que não foi prestada pela 
professora?
a) A capital do Brasil é Brasília.
b) Em agosto de 2018, a populacão brasileira foi esti-
mada em 208,5 milhões de habitantes.
c) O Brasil tem 8 mil km de costa marinha.
d) O Brasil é banhado pelo oceano Atlântico.
Linguagem informal
Linguagem informal é aquela que usamos ao falar 
com pessoas com quem temos certo grau de intimi-
dade. Ela é mais descontraída e relativamente menos 
rígida com as regras gramaticais. Já a linguagem for-
mal é a que utilizamos quando há certo distanciamen-
to entre os falantes. O usuário da língua precisa saber 
adequar sua linguagem aos contextos linguísticos em 
que está inserido e entender que não há um falar 
“errado”, e sim um falar que pode ser considerado 
adequado ou inadequado em situações específicas.
AMPLIANDO HORIZONTES
Sentido figurado
Sentido figurado é o significado que as palavras 
ganham em determinados contextos, ultrapassando 
seu sentido original, mais comum. Isso pode ser per-
cebido em frases como “Meu pai é um pão-duro” ou 
“Meu irmão é um gato”.
AMPLIANDO HORIZONTES
DESENVOLVENDO HABILIDADES
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ZUSAK, Markus. 
A menina que roubava livros. Tradução de Vera Ribeiro. 
Rio de Janeiro: Intrínseca, 2007.
Além de contar uma história tocante, este livro 
apresenta um narrador inusitado: a morte. A narrativa 
nos ajuda a pensar na diferença entre autor e narrador, 
que são seres distintos. Seria absurdo pensar que 
Markus Zusak é a própria morte.
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