Buscar

ASPECTOS ANATOMOFUNCIINAIS DO SN

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aspectos anatomofuncionais do sistema 
nervoso
APRESENTAÇÃO
O sistema nervoso é o principal e mais nobre sistema do corpo humano, responsável pela 
coordenação das ações voluntárias e involuntárias, por meio da transmissão de sinais, que 
garante o funcionamento do organismo e da vida. Ele tem duas partes principais: o sistema 
nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP).
Nesta Unidade de Aprendizagem, você conhecerá as estruturas anatômicas e fisiológicas do 
sistema nervoso central e periférico, identificando as mesmas características do sistema nervoso 
autônomo e relacionando o conteúdo anatômico estudado aos aspectos clínicos relevantes para a 
prática da enfermagem.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar os componentes anatômicos e as funções do sistema nervoso central e 
periférico.
•
Definir os componentes anatômicos e as funções do sistema nervoso autônomo.•
Relacionar os aspectos morfofuncionais do sistema central, periférico e autônomo com 
aspectos clínicos.
•
DESAFIO
A esclerose múltipla é uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central. Esse 
processo ocorre quando o sistema imunológico confunde as células saudáveis com células 
intrusas, atacando-as e provocando lesões. Com isso, acontece a deterioração da bainha de 
mielina, que protege e cobre os nervos.
INFOGRÁFICO
O sistema nervoso autônomo tem vias de excitação e relaxamento, as quais são chamadas de 
simpáticas e parassimpáticas. O SNP autônomo simpático estimula ações que exigem energia, 
possibilitando ao organismo responder situações estressantes e de vigília. Já o SNP autônomo 
parassimpático tem a responsabilidade de estimular as atividades de relaxamento, como a 
diminuição do ritmo cardíaco e da pressão arterial, entre outras. Uma das principais diferenças 
entre os nervos simpáticos e parassimpáticos é que as fibras pós-ganglionares dos dois sistemas, 
geralmente, secretam diferentes hormônios.
Veja, neste Infográfico, as funções da divisão autônoma do sistema nervoso. 
CONTEÚDO DO LIVRO
O sistema nervoso é composto pelo sistema nervoso central (SNC) e pelo sistema nervoso 
periférico (SNP). Os órgãos do SNC estão localizados dentro do esqueleto axial, estando 
protegidos pela caixa craniana e pelo canal vertebral; o SNP é formado por nervos, gânglios 
nervosos e terminações nervosas. Estas são as receptoras sensoriais de dor, tato, frio, pressão, 
calor, paladar, etc.
No capítulo Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso, do livro Anatomia aplicada a 
enfermagem, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá sobre as estruturas 
anatômicas e fisiológicas do sistema nervoso central e periférico, identificando as mesmas 
características do sistema nervoso autônomo e relacionando o conteúdo anatômico estudado 
com os aspectos clínicos relevantes para a prática da enfermagem.
Boa leitura.
ANATOMIA 
APLICADA À 
ENFERMAGEM
Márcio Haubert 
Aspectos 
anatomofuncionais 
do sistema nervoso
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar os componentes anatômicos e as funções do sistema ner-
voso central e periférico.
 � Definir os componentes anatômicos e as funções do sistema nervoso 
autônomo.
 � Relacionar os aspectos morfofuncionais do sistema central, periférico 
e autônomo com aspectos clínicos. 
Introdução
O sistema nervoso é considerado o mais complexo sistema do corpo 
humano. Ele, merecidamente, recebe esse título pelo fato de ter a capa-
cidade e a versatilidade de transmitir um rápido fluxo de informações em 
alta velocidade de processamento. Todas essas atividades são chamadas 
de sinapses nervosas e ocorrem por meio de atividades elétricas que 
perpassam os neurônios, células funcionais desse sistema.
O sistema nervoso é composto pelo sistema nervoso central (SNC) e 
pelo sistema nervoso periférico (SNP). O SNP recebe outras subdivisões 
que serão apresentadas ao decorrer do conteúdo.
Neste capítulo, você conhecerá as estruturas anatômicas e fisioló-
gicas do sistema nervoso central e periférico, identificando as mesmas 
características do sistema nervoso autônomo e relacionando o conteúdo 
anatômico estudado com os aspectos clínicos relevantes para a prática 
da enfermagem.
Sistema nervoso
O sistema nervoso é o mais complexo e importante sistema orgânico que existe 
nos seres humanos. Sua função é receber informações sobre variações internas 
e externas e, com isso, produzir respostas a essas variações, o que garante ao 
corpo humano a homeostase, proporcionando e favorecendo o bom funciona-
mento sistêmico. Também tem como função o ajustamento do organismo ao 
ambiente por meio da identificação das condições ambientais externas, bem 
como das condições existentes dentro do próprio corpo, elaborando respostas 
que o adaptem a essas condições.
Fica incumbido ao sistema nervoso, além das funções de mobilidade e 
sensibilidade, as funções superiores do organismo, como processamento e 
armazenamento da memória, capacidade de aprendizado, funções intelectuais, 
processos de pensamento e características de personalidade.
Toda a atividade do sistema nervoso depende das células nervosas, conhe-
cidas como neurônios. O neurônio é a menor unidade funcional do sistema 
nervoso. A transmissão dos impulsos nervosos possibilita a troca de informa-
ções e ocorre por meio das sinapses. As sinapses correspondem às ligações 
que um neurônio tem com outro, transmitindo, assim, os impulsos nervosos 
(Figura 1). As sinapses podem ocorrer entre os neurônios (sinapses neuronais), 
entre neurônios e músculos (junções neuromusculares) e entre neurônios e 
glândulas (sinapses neuroglandulares), como mostra a Figura 2.
Os axônios de maior diâmetro possuem uma bainha que envolve os tratos 
nervosos do sistema nervoso central e periférico. Conhecida com bainha de 
mielina, ela tem por função proteger o axônio e promover a aceleração da 
velocidade de condução do estímulo elétrico.
Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso2
Fi
gu
ra
 1
. A
na
to
m
ia
 d
e 
um
 n
eu
rô
ni
o.
Fo
nt
e:
 M
ar
tin
i, 
Ti
m
m
on
s e
 T
al
lit
sc
h 
(2
00
9,
 p
. 3
49
).
3Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso
Figura 2. Tipos de sinapses.
Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 349).
A organização do sistema nervoso ocorre da seguinte maneira:
Sistema nervoso central (SNC)
Sistema nervoso periférico (SNP)
Encéfalo
Medula espinal
Cérebro
Cerebelo
Tronco encefálico
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
Simpático
Parassimpático
Nervos cranianos (12 pares)
Nerbos espinais (31 pares)
Autônomo
Somático
Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso4
Sistema nervoso central
Os órgãos do SNC estão localizados dentro do esqueleto axial, e são protegidos 
pela caixa craniana e pelo canal vertebral. O SNC é composto pelos seguintes 
órgãos e estruturas:
Encéfalo — Em adultos, tem peso aproximado de 1,4 kg, dividido em três 
partes: cérebro, cerebelo e tronco encefálico (Figura 3). A seguir, conheça 
cada uma dessas estruturas:
 � Cérebro: constitui 90% da massa encefálica, apresentando uma su-
perfície bastante pregueada que possibilita um aumento considerável 
da superfície cerebral. 
As principais funções do cérebro são: controle das sensações, execução de 
atos conscientes e voluntários (movimentos), pensamentos, memória, inteli-
gência, aprendizagem, recebimento e interpretação dos sentidos e manutenção 
do equilíbrio. Apresenta um córtex, camada externa que abriga a substância 
cinzenta contendo os corpos neuronais. Em sua região interna, abriga a subs-
tância branca que contém dendritos e axônios de neurônios. 
O cérebro é dividido em dois hemisférios cerebrais, o direito e o es-
querdo. Eles estão conectados por um feixe de filamento nervoso conhecido 
como corpo caloso, que permite a comunicação entre os dois hemisférios, 
transmitindo diferentes informações como, porexemplo, a memória e o 
aprendizado. O cérebro humano é dividido, ainda, em: lobo frontal, lobo 
temporal, lobo parietal, lobo occipital e lobo da ínsula, conforme veremos 
a seguir:
 ■ Lobo frontal: controla o sentimento de afeto, a personalidade, o 
raciocínio e a inibição de impulsos comportamentais. Ele também 
responde pela função motora e pela associação da fala por meio da 
área de Broca. Estende-se do polo anterior do cérebro até o sulco 
central. É composto por três superfícies:
 – Superfície superolateral: apresenta três sulcos (sulco pré-central, 
frontal superior, frontal inferior) que delimitam os giros pré-
-central, frontal superior, frontal médio e frontal inferior; 
 – Superfície medial: estende-se até o sulco cingulado e, posterior-
mente, por uma linha imaginária que o liga ao topo do sulco 
central. Na parte inferior, é contínuo com a parte orbital do lobo 
5Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso
frontal, que tem essa designação por estar localizada sobre a 
órbita. A zona demarcada pelo sulco do cíngulo superiormente à 
circunvolução cingulada é, com exceção da extremidade posterior, 
parte do lobo frontal. 
 – Superfície inferior: contendo a parte inferior orbital e abrigando 
o giro orbital, o bulbo olfativo e o giro reto.
 ■ Lobo parietal: lobo puramente sensitivo que realiza a interpretação 
das sensações. Atua também na consciência corporal, no espaço e 
na recepção sensorial, principalmente, em sensações de dor, tato, 
gustação, temperatura e pressão. Possui uma superfície superolateral 
dividida pelos sulcos pós-central e intraparietal, contendo três prin-
cipais áreas: giro pós-central, lobo parietal superior e lobo parietal 
inferior. Apresenta uma superfície medial delimitada pelos sulcos 
subparietal e calcarino e pelo sulco parietoccipital.
 ■ Lobo temporal: abriga os sentidos do paladar, olfato e audição, 
além de armazenar as memórias de curto prazo. Esse lobo apre-
senta uma superfície superolateral que abriga o sulco temporal 
superior e o sulco temporal inferior. Contém em sua superfície o 
giro temporal superior, o giro temporal médio e o giro temporal 
inferior. 
 ■ Lobo occipital: responsável pela visão e pela interpretação das sen-
sações visuais. O lobo occipital é rodeado anteriormente pelo lobo 
parietal e pelo lobo temporal em ambas as superfícies lateral e medial 
do hemisfério. Localiza-se posteriormente a uma linha imaginária 
que une a incisura pré-occipital ao sulco parietoccipital, repousando 
sobre a tenda do cerebelo. 
 ■ Lobo da ínsula: lobo profundo que fica ao fundo do sulco lateral, 
no encéfalo. Apresenta forma triangular com vértice inferoanterior, 
estando separado dos lobos vizinhos por sulcos pré-insulares. É 
portador de cinco giros curtos e longos. Faz parte do sistema límbico 
e coordena quaisquer emoções, além de ser responsável pelo paladar.
Na região inferior do cérebro, existem duas importantes estruturas, o tálamo 
e o hipotálamo. No tálamo, ocorre a reorganização dos estímulos nervosos e a 
percepção sensorial que denota a consciência. O hipotálamo atua no controle 
do sistema autônomo, na regulação dos processos de sede e fome, no processo 
Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso6
de contração muscular liso e cardíaco, nos processos relacionados ao desejo 
sexual, na regulação dos estados de consciência e ritmos circadianos e na 
regulação de secreção de diversas glândulas que produzem hormônios, além 
de agir no controle de vários hormônios da hipófise.
 � Cerebelo: localizado na fossa posterior do encéfalo, é o responsável 
pelo equilíbrio do corpo, pelo tônus e vigor muscular, pela orientação 
espacial e pela coordenação dos movimentos. O cerebelo é dividido 
em três porções: 
1. Arqueocerebelo — Corresponde ao lobo flóculo nodular. É o centro 
de equilíbrio, e recebe informações dos núcleos vestibulares (feixe 
vestibulocerebral).
2. Paleocerebelo — Corresponde ao lobo anterior. É o centro de tratamento 
de informação proprioceptiva. Regula o tônus muscular e a postura. As 
vias aferentes são as da sensibilidade proprioceptiva (feixes espinho-
-cerebelares posterior e anterior).
3. Neocerebelo — Lobo posterior, responsável pela coordenação de mo-
vimentos finos. Apresenta-se em relação com o córtex cerebral através 
da via corticoponto-cerebelosa (aferente) e do feixe dentato-rubro-
-talâmico-cortical (eferente).
O cerebelo é constituído também pelas seguintes estruturas: os vérmis, 
do superior ao inferior (língua, lóbulo central, cúlmen, declive, folium, túber, 
pirâmide, úvula e nódulo) e as fissuras — fissuras após o vérmis língua, 
pré-central, pré-culminar, prima, pós-clival, horizontal, pré-piramidal, pós-
-piramidal e posterolateral.
O cerebelo apresenta os seguintes lobos:
 ■ Lobo flóculo-nodular ou vestibulocerebelo: envolvido com a manu-
tenção do equilíbrio, importante para a manutenção do equilíbrio 
e postura.
 ■ Lobo anterior: esse lobo está mais relacionado com a postura, o 
tônus muscular e o controle da coordenação dos membros inferiores, 
principalmente, da marcha.
 ■ Lobo posterior ou neocerebelo: envolvido com a coordenação dos 
movimentos finos iniciados pelo córtex cerebral. 
7Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso
 � Tronco encefálico: localizado entre a medula e o diencéfalo, situando-
-se ventralmente ao cerebelo, conecta a medula espinal com as estru-
turas encefálicas localizadas superiormente. A substância branca do 
tronco encefálico possui estruturas que recebem e enviam informações 
motoras e sensitivas para o cérebro e também as provenientes dele. 
Dentro da substância branca do tronco encefálico, encontram-se mas-
sas de substância cinzenta, denominadas núcleos, que exercem efeitos 
sobre a pressão sanguínea e a respiração. No tronco encefálico, entram 
corpos de neurônios que se agrupam em núcleos e fibras nervosas, 
formando feixes denominados tratos, fascículos ou lemniscos. Muitos 
dos núcleos do tronco encefálico recebem ou imitem fibras nervosas 
que entram na constituição dos nervos cranianos. Dos 12 pares de 
nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico. Essa 
região é responsável pelo controle da respiração, dos batimentos cardí-
acos e pela vasoconstrição dos vasos sanguíneos. O tronco encefálico 
divide-se em mesencéfalo, ponte e bulbo e, a seguir, estão descritas 
algumas de suas funções:
 ■ Mesencéfalo: responsável pela recepção e coordenação do grau de 
contração dos músculos e pela postura corporal.
 ■ Ponte: responsável pela manutenção da postura corporal, pelo equi-
líbrio do corpo e pelo tônus muscular.
 ■ Bulbo: responsável pelo controle dos batimentos cardíacos, dos mo-
vimentos respiratórios e da deglutição. 
 ■ Medula espinal: cilindro esguio formado por tecido nervoso que 
vai do tronco cerebral até a primeira vértebra lombar (Figura 4), 
de onde partem 31 pares de nervos espinais. Tem como função 
transmitir informações sensoriais da periferia ao cérebro, re-
transmitindo reações motoras do cérebro aos nervos. Também é 
responsável por atos reflexos, como o reflexo medular, em que 
ocorrem respostas rápidas em situações de emergência sem a 
interferência do encéfalo.
Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso8
Figura 3. Encéfalo — divisões e estruturas. 
Fonte: Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 399).
Giro pós-central
LOBO
PARIETAL
LOBO
OCCIPITAL
Cerebelo
Bulbo
PonteLOBO 
TEMPORAL
Ramos da artéria cerebral 
média emergido do 
sulco lateral
Sulco lateral
LOBO FRONTAL
do hemisfério
cerebral esquerdo
Sulco central
Giro pré-central
Córtex motor primário
(giro pré-central)
Área de associação 
motora somática 
(córtex pré-motor)
Afastador
LOBO FRONTAL 
(afastadorpara expor 
o lobo insular)
Córtex
pré-frontal
Córtex
gustativo
Lobo insular
Sulco lateral
Córtex olfatório LOBO TEMPORAL (afastadopara mostrar o córtex olfatório)
Córtex auditivo
Área de associação auditiva
Córtex visual
LOBO OCCIPITAL
Área de 
associação visual
Área de 
associação
sensitiva somática
LOBO PARIETALCórtex sensitivo primário
(giro pós-central)
Sulco central
9Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso
Figura 4. O cérebro, a medula espinal e os principais nervos espinais. 
Fonte: Adaptada de VectorMine/Shutterstock.com.
Plexo braquial
Nervo
musculocutâneo
Nervo radial
Nervo
subcostal
Nervo
mediano
Nervo 
ílio-hipogástrico
Nervo 
ulnar
Nervo �bular
comum
Nervo �bular
profundo
Nervo �bular
super�cial
Cérebro
Cerebelo
Medula
espinal
Nervo
intercostal
Plexo
lombar
Plexo
sacral
Nervo
femural
Nervo
pudendo
Nervo
ciático
Nervo
safeno
Nervo
tibial
 ■ Meninges: são três membranas de tecido conjuntivo que envolvem o 
sistema nervoso central. Recebem os nomes de dura-máter, aracnoide-
-máter e pia-máter. Elas têm a função de fornecer proteção ao SNC 
(Figura 5).
Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso10
Fi
gu
ra
 5
. V
is
ta
 la
te
ra
l d
o 
en
cé
fa
lo
 m
os
tr
an
do
 a
 o
rg
an
iz
aç
ão
 d
as
 m
en
in
ge
s.
Fo
nt
e:
 M
ar
tin
i, 
Ti
m
m
on
s e
 T
al
lit
sc
h 
(2
00
9,
 p
. 3
92
).
11Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso
Sistema nervoso periférico
O SNP é formado por nervos, gânglios nervosos e terminações nervosas. 
Essas terminações são responsáveis por captar informações sensoriais como 
dor, tato, frio, pressão, calor e paladar.
Nervos — São cordões esbranquiçados formados por feixes de fibras nervosas 
oriundas de vários axônios de neurônios, reforçados por tecido conjuntivo que 
unem o SNC aos órgãos periféricos. Eles transmitem mensagens de várias 
partes do corpo para o SNC ou deste para as regiões corporais. São classifi-
cados da seguinte maneira:
 � Quanto ao tipo de neurônio: 
 ■ sensitivos ou aferentes, que contêm apenas neurônios sensitivos;
 ■ motores ou eferentes, que contêm apenas neurônios motores;
 ■ mistos, que contêm neurônios sensitivos e motores.
 � Quanto à posição anatômica:
 ■ nervos cranianos: são doze pares conectados ao encéfalo;
 ■ nervos espinais: são trinta e um pares conectados à medula espinal.
Gânglios nervosos — São aglomerados de corpos celulares de neurônios 
encontrados fora do SNC. Estão localizados junto aos nervos, próximos da 
coluna vertebral. Possuem a função de estações de interligação entre neurônios 
e demais estruturas corporais.
Terminações nervosas — Essas estruturas, localizadas ao final dos nervos, 
realizam a captação de estímulos sensitivos e motores do meio interno ou 
externo conduzindo-os para o SNC.
O SNP é dividido da seguinte maneira:
 � Sistema nervoso voluntário ou somático: realiza ações conscientes, 
como andar, falar, pensar e movimentar membros. Ele é formado por 
nervos motores que conduzem impulsos do sistema nervoso central 
para a musculatura estriada esquelética.
 � Sistema nervoso autônomo: realiza ações inconscientes e involuntárias, 
como a digestão e os batimentos cardíacos. É formado por nervos 
motores que conduzem os impulsos do sistema nervoso central para a 
musculatura lisa dos órgãos viscerais, músculos cardíacos e glândulas. 
Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso12
Ele está dividido em dois sistemas: sistema nervoso simpático e sistema 
nervoso parassimpático. 
Os nervos cranianos sensitivos ou aferentes estão presentes em pares e são aqueles 
que realizam conexões diretas com o encéfalo. Veja, no quadro a seguir, cada um dos 
seus pares e suas principais funções:
Nervo Função
I – Olfatório Sensitiva Percepção do olfato.
II – Óptico Sensitiva Percepção visual.
III – Oculomotor Motora Controle do movimento ocular, do 
esfíncter da íris e do músculo ciliar.
IV – Troclear Motora Controle dos movimentos do olhos.
V – Trigêmeo Mista Controle dos músculos faciais, mímica facial, 
(ramo motor); percepções sensoriais da face, 
dos seios da face e dos dentes (ramo sensitivo).
VI – Abducente Motora Controle dos movimentos dos olhos.
VII – Facial Sensitiva Controle dos músculos faciais, mímica 
facial (ramo motor); percepção gustativa do 
terço anterior da língua (ramo sensitivo).
VIII – 
Vestibulococlear
Mista Percepção postural originária do labirinto (ramo 
vestibular); percepção auditiva (ramo coclear).
IX 
– Glossofaríngeo
Mista Percepção gustativa do terço posterior 
da língua; percepções sensoriais 
da faringe, laringe e glote.
X – Vago Mista Percepções sensoriais das orelhas, faringe, 
laringe, tórax, vísceras; inervações das 
vísceras torácicas e abdominais.
XI – Acessório Motora Controle motor da faringe, da 
laringe, do palato, dos músculos 
esternocleidomastóideos e hióideos.
XII – Hipoglosso Motora Controle dos músculos da língua.
13Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso
Sistema nervoso autônomo
É conhecido também como vegetativo ou visceral, formado por nervos motores 
que conduzem os impulsos do sistema nervoso central para a musculatura lisa 
dos órgãos viscerais, músculos cardíacos e glândulas. Esse sistema controla 
a digestão, o sistema cardiovascular, além dos sistemas excretor e endócrino. 
O sistema nervoso autônomo é dividido em outros dois sistemas: sistema 
nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático. De uma maneira am-
pliada, podemos dizer que esses dois sistemas realizam funções contrárias 
ou antagônicas, em que um atua corrigindo o excesso do outro, buscando um 
sistema de compensação e equilíbrio. Por exemplo: o sistema simpático acelera 
os batimentos cardíacos para além do normal, e o sistema parassimpático entra 
em ação, diminuindo o ritmo cardíaco. 
O SNP autônomo simpático estimula ações que exigem energia, possibilitando 
ao organismo responder a situações estressantes e de vigília. Assim, o sistema 
simpático realiza a aceleração dos batimentos cardíacos, o aumento da pressão 
arterial, o aumento glicêmico sanguíneo e a ativação do metabolismo geral do 
corpo. Em contrapartida, o SNP autônomo parassimpático tem a responsabilidade 
de estimular as atividades de relaxamento, como a diminuição do ritmo cardíaco 
e da pressão arterial, entre outras. Uma das principais diferenças entre os nervos 
simpáticos e parassimpáticos é que as fibras pós-ganglionares dos dois sistemas, 
geralmente, secretam diferentes hormônios. O hormônio secretado pelos neurônios 
pós-ganglionares do sistema nervoso parassimpático é a acetilcolina, razão pela 
qual esses neurônios são chamados de colinérgicos. Os neurônios pós-ganglionares 
do sistema nervoso simpático secretam, principalmente, noradrenalina e, por conta 
disso, a maioria deles é chamada de neurônios adrenérgicos. 
As fibras adrenérgicas ligam o sistema nervoso central à glândula suprar-
renal, promovendo aumento da secreção de adrenalina, hormônio que produz 
a resposta de luta ou fuga em situações de estresse. Os hormônios acetilcolina 
e noradrenalina são capazes de estimular alguns órgãos e inibir outros, de 
maneira antagônica. Com isso, quando são estimulados, os centros simpá-
ticos cerebrais excitam, ao mesmo tempo, a maioria dos nervos simpáticos, 
preparando o corpo para lutar ou fugir. Fora as excitações citadas, algumas 
condições fisiológicas podem estimular partes localizadas desse sistema. 
Como exemplo temos: 
 � Reflexos calóricos: o calor que age sobre a pele provoca um reflexo 
que percorre a medula espinal e retorna a ela, causando dilatação dos 
vasos sanguíneos cutâneos. A vasodilatação superficial da pele também 
Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso14
pode ocorrer graças ao sangue aquecido que passa através do centro 
de controle térmico do hipotálamo. 
 � Exercícios: o exercício físico estimula o metabolismo dos músculos 
causando um efeito local de dilatação dos vasos sanguíneos musculares. 
Contudo, ao mesmo tempo, o sistema simpático tem efeito vasoconstritor 
para a maioria das outras regiões do corpo. A vasodilatação muscular 
permite que o sangue flua facilmente pelos músculos, garantindo sua 
nutrição e oxigenação, enquanto a vasoconstrição diminui o fluxo 
sanguíneo em todas as regiões do corpo, exceto no coração e no cére-
bro, garantindo maior suporte sanguíneo aos músculosque estão em 
atividade. Isso ocorre porque, nas junções neuromusculares, bem como 
nos gânglios do SNPA simpático e parassimpático, acontecem sinapses 
químicas entre os neurônios pré-ganglionares e pós-ganglionares. 
Nesses dois casos exemplificados, o neurotransmissor é a acetilcolina. A 
acetilcolina atua nas dobras da membrana, aumentando a sua permeabilidade 
aos íons sódio, que passam para o interior da fibra, despolarizando essa área 
da membrana do músculo e promovendo a contração muscular. Quase imedia-
tamente após a acetilcolina ter estimulado a fibra muscular, ela é destruída, 
o que permite a despolarização da membrana e, com isso, o relaxamento 
muscular, que não permite uma contração prolongada.
Diferenças entre os sistemas nervosos simpático e parassimpático:
Sistema nervoso autônomo
Simpático Parassimpático
Fibra pré-ganglionar Curta Longa
Fibra pós-ganglionar Longa Curta
Origem dos nervos Região torácica e lombar 
da medula (somente 
nervos espinais)
Região cervical (nervos 
cranianos) e região sacral da 
medula (nervos espinais)
Mediador químico Fibras pré-ganglionares: 
acetilcolina. Fibras pós-
ganglionares: adrenalina
Fibras pré-ganglionares: 
acetilcolina. Fibras 
pós-ganglionares: acetilcolina
 
15Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso
Modificações fisiológicas no sistema nervoso
O sistema nervoso, principalmente o SNC, é o sistema corporal mais com-
prometido com o envelhecimento. Sua degeneração morfofisiológica causa 
modificações nas sensações, nos movimentos, na memória, nas relações hu-
manas, além de afetar as funções fisiológicas autônomas. A degeneração do 
sistema nervoso é um processo normal que começa a acontecer a partir dos 30 
anos de idade, causando diminuição do volume encefálico. Com isso, ocorrem 
alterações como redução do número de neurônios, redução da velocidade de 
condução nervosa, redução da intensidade dos reflexos, restrição das respostas 
motoras, do poder de reações e da capacidade de coordenações.
Sabe-se que existe uma perda de 10 a 20% de massa no córtex cerebral 
entre os 30 e 90 anos de vida. Outras partes do cérebro, no mesmo período, 
podem ter um prejuízo de até 50%. Com isso, o processo de envelhecimento 
cerebral vai, gradativamente, diminuindo a atividade bioquímica, afetando 
diretamente a ação dos neurotransmissores. Além disso, ocorre decréscimo no 
número de neurônios, causando variados prejuízos, pois, em algumas regiões, 
pode haver uma mínima perda celular e, em outras, maiores perdas neuronais 
(FECHINE; TROMPIERI, 2012).
Além de diminuir seu peso, tamanho e volume, o cérebro apresenta alarga-
mentos dos sulcos, atrofia mais acentuada nos lobos frontal e parietais, além 
do aparecimento de placas senis. Com isso, seu envelhecimento causa falhas na 
memória e diminuição de velocidade no processamento de informações. Essas 
perdas podem ser compensadas com reservas intelectuais, com experiências 
acumuladas e com a manutenção das capacidades por meio de exercícios de 
raciocínio, linguagem e espaço corporal. Atividades que instigam a memória, a 
coordenação motora, bem como os exercícios físicos também são fundamentais 
para auxiliar o processo de envelhecimento cerebral. 
É preciso destacar que a perda da memória não se dá apenas por lesões 
estruturais, mas pode ocorrer graças a disfunções fisiológicas, e não por 
perda neuronal. Atualmente, a ciência já sabe que, apesar de não ser capaz 
de recuperar os neurônios perdidos, existem elementos que podem diminuir 
o impacto das alterações do envelhecimento como, por exemplo:
 � processo de redundância: há uma substituição de neurônios deteriorados 
por outros que não eram usados;
 � mecanismos compensadores: geralmente, ocorre em casos de lesões 
cerebrais, em que o cérebro utiliza outro local cerebral para reaprender 
a realizar a atividade perdida;
Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso16
 � processo de plasticidade: ocorre devido ao poder que os neurônios 
maduros com sua rede de dendritos têm de desenvolver e formar novas 
sinapses, possibilitando a formação de novos circuitos sinápticos.
Com o passar dos anos, a idade avança e, com isso, é normal que ocorra 
o encurtamento do tempo de sono, acarretando certa mudança de humor e 
também uma queda das atividades motoras e intelectuais. No quesito memória, 
acontece um enfraquecimento para fatos recentes, mas isso tudo pode variar 
em cada indivíduo, além de estar relacionado com o estilo de vida. Alterações 
como tremores, tiques, afasia, tontura e astenia podem ocorrer fisiologicamente 
em idosos, mas é importante uma adequada investigação clínica para descartar 
qualquer patologia associada (MORAES; MORAES; LIMA, 2010). 
Entre as principais patologias, sinais e sintomas que podem confundir-se 
com o envelhecimento fisiológico, podemos citar:
 � crise convulsiva e/ou epilepsia;
 � distúrbios da gustação e do olfato;
 � acidente vascular encefálico;
 � demências;
 � doença de Alzheimer;
 � doença de Parkinson;
 � hematoma intracraniano ou subdural após traumas;
 � encefalites bacterianas, virais ou fúngicas;
 � tumores cerebrais, raros na terceira idade, mas podem ocorrer como 
metástase de câncer de outro órgão;
 � neuropatias ou neurites do sistema nervoso periférico comum em pa-
cientes diabéticos ou alcoólicos;
 � neurite herpética, importante neuropatia causada pelo vírus herpes 
zoster;
 � polirradiculite, que causa a inflamação de vários nervos ao mesmo 
tempo;
 � tumores de coluna ou hérnias de disco, que podem comprimir inervações 
raquidianas;
 � dor ciática;
 � síndrome do túnel do carpo, devido à compressão de nervos do punho;
 � nevralgias, com destaque para a nevralgia do trigêmeo.
Por fim, o envelhecimento é um processo fisiológico que acomete todos 
aqueles que experimentam a terceira idade. Cabe aos profissionais de saúde a 
17Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso
compreensão desse processo a fim de oferecer a devida avaliação, identificando 
o que realmente é normal e o que pode estar indicando algum sinal ou sintoma 
de alteração clínica do sistema nervoso.
Para saber mais sobre o sistema nervoso, acesse o link 
ou código a seguir. 
https://goo.gl/7YMbKS
A seguir, conheça algumas informações verdadeiras e outras falsas sobre a memória.
O ato de ler é uma fonte de saúde mental e de estímulo cerebral — VERDADE
Todos os casos de perda de memória e esquecimento são patológicos — FALSO
Ter hábitos que envolvam os relacionamentos sociais é uma fonte de felicidade, 
prazer e boa saúde cerebral — VERDADE
Não há nada que se possa fazer para melhorar e preservar a memória — FALSO
Atividades físicas são excelentes para a melhora das funções cerebral e motora 
— VERDADE
Idosos sempre apresentarão memória curta e ruim — FALSO
FECHINE, B. R. A.; TROMPIERI, N. O processo de envelhecimento: as principais alterações 
que acontecem com o idoso com o passar dos anos. InterSciencePlace, v. 1, n. 20, p. 
108-194, 2012.
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLITSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2009.
Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso18
MORAES, E. N.; MORAES, F. L.; LIMA, S. P. P. Características biológicas e psicológicas 
do envelhecimento. Revista Médica de Minas Gerais, v. 20, n. 1, p. 67-73, jan./mar. 2010.
Leituras recomendadas
HANKIN, M. H.; MORSE, D. E.; BENNETT-CLARKE, C. A. Anatomia clínica: uma abordagem 
por estudos de casos. Porto Alegre: AMGH, 2015.
JUBILUT, P. Sistema nervoso. 2017. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_
prsDDg_cJM>. Acesso em: 17 out. 2018.
MALAGHINI, M. Fisiologia on-line. Disponível em: <http://www.oocities.org/~malaghini/
fisio.html>. Acesso em: 17 out. 2018.
MIRANDA-VILELA, A. L. Anatomia e fisiologia humanas. c2018. Disponível em: <https://
afh.bio.br/>. Acesso em: 17 out. 2018. 
MONTANARI, T. Histologia: texto, atlas e roteiro de aulas práticas. 3. ed. Porto Alegre: Ed. 
do Autor, 2016. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/livrodehisto.
pdf>. Acesso em:17 out. 2018.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 
10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
VANPUTTE, C.; REGAN, J.; RUSSO, A. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed. Porto Alegre: 
AMGH, 2016.
19Aspectos anatomofuncionais do sistema nervoso
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
O sistema nervoso central (SNC) está localizado dentro do esqueleto axial, o qual é composto 
pela cavidade craniana e pelo canal da coluna vertebral. Já o sistema nervoso periférico 
(SNP) encontra-se localizado fora desse esqueleto. 
Confira, nesta Dica do Professor, os órgãos que formam o SNC e o SNP, assim como as suas 
devidas divisões.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) Anatomicamente, o sistema nervoso humano é organizado e dividido em sistema 
nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). Marque a alternativa que 
indica componentes apenas do SNC. 
A) Cérebro e nervos espinais.
B) Encéfalo e terminações nervosas.
C) Nervos cranianos e gânglios.
D) Nervos espinais e cerebelo.
E) Medula espinal e encéfalo.
2) O cérebro humano, além de ser dividido em dois hemisférios cerebrais (direito e 
esquerdo), também é dividido em lobos (lobo frontal, temporal, parietal, occipital e 
lobo da ínsula). Marque a alternativa que contempla apenas as funções dos lobos 
cerebrais. 
A) Controle da respiração, armazenamento de memórias de curto prazo e interpretação das 
sensações visuais.
B) Controle da temperatura corporal, do sentimento de afeto e da noção de tempo.
C) Controle dos batimentos cardíacos e interpretação das sensações visuais.
D) Controle do sentimento de afeto, da consciência temporal, armazenamento de memórias de 
curto prazo e interpretação das sensações visuais.
E) Controle dos movimentos musculares voluntários e autônomos.
3) O encéfalo faz parte do SNC e é composto pelas seguintes áreas e regiões:
A) cérebro, cerebelo e tronco encefálico.
B) cerebelo e nervos espinais.
C) cérebro, cerebelo e nervos cranianos.
D) cerebelo e gânglios espinais.
E) cérebro, terminações nervosas e ponte.
4) O SNP é dividido em voluntário ou somático e autônomo ou visceral. Ambos são 
constituídos por: 
A) via simpática, gânglios e nervos.
B) via parassimpática, gânglios e nervos.
C) nervos, gânglios nervosos e terminações nervosas.
D) nervos e gânglios espinais e simpáticos.
E) nervos cranianos e nervos raquianos.
5) Observe os três itens a seguir: 
I. parte do sistema nervoso estimulada; 
II. substância liberada; 
III. efeito sobre o ritmo cardíaco. 
Qual alternativa apresenta o que se dá com uma pessoa em situação de perigo ou 
estresse? 
A) Simpático, acetilcolina e aumento, respectivamente.
B) Parassimpático, acetilcolina e diminuição, respectivamente.
C) Simpático, adrenalina e aumento, respectivamente.
D) Parassimpático, adrenalina e diminuição, respectivamente.
E) Simpático, acetilcolina e aumento, respectivamente.
NA PRÁTICA
A demência senil apresenta declínio cognitivo ou modificações comportamentais, causando 
perda da independência para as atividades diárias.
A doença de Alzheimer e a demência vascular são as principais formas de demência em idosos, 
correspondendo a cerca de 80% a 90% das causas. A identificação do declínio cognitivo visa a 
intervir precocemente em causas secundárias e reversíveis, bem como planejar o cuidado dos 
pacientes com demência.
Na doença de Alzheimer, partes do cérebro sofrem degeneração e destroem as células nervosas, 
reduzindo a capacidade de resposta dos neurotransmissores químicos, os quais transmitem os 
sinais entre as células nervosas no cérebro. O nível de acetilcolina — um neurotransmissor que 
ajuda a memória, o aprendizado e a concentração — fica baixo.
Essa doença ainda é responsável por causar as seguintes anomalias no desenvolvimento do 
tecido cerebral.
— Depósitos de beta-amiloide: acumulação de beta-amiloide — uma proteína anormal e 
insolúvel —, pois as células não podem processar e removê-la. 
— Placas senis ou neuríticas: aglomerados de células nervosas mortas em torno de um núcleo de 
beta-amiloide. 
— Tranças neurofibrilares: fios trançados de proteínas insolúveis na célula nervosa.
— Aumento dos níveis de tau: uma proteína anormal componente das tranças neurofibrilares e 
do beta-amiloide.
Essas anomalias se desenvolvem em algum grau em todas as pessoas no processo fisiológico 
do envelhecimento, sendo mais numerosas em indivíduos com a doença de Alzheimer. 
Veja, na prática, um caso clínico sobre a doença de Alzheimer. 
 
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Envelhecimento do cérebro
Veja o vídeo a seguir, o qual explica sobre o envelhecimento cerebral, a degeneração natural e 
os indícios de uma maior capacidade de pensamentos, assim como as diferenças entre o cérebro 
jovem e o cérebro maduro.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Demência
A demência é caracterizada por declínio cognitivo ou modificações comportamentais 
(neuropsiquiátricas) em relação a um nível prévio de desempenho que causa perda da 
independência para as atividades de vida diária. Leia o seguinte artigo para saber mais sobre o 
assunto.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Fisiologia: sistema nervoso
Acompanhe, no vídeo a seguir, uma aula sobre o sistema nervoso.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

Outros materiais