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Copyright©2014 Editora Manole Ltda. | Copyright©2014 Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP. Aula1 Piodermites Andrea Simoni Módulo 11 Dermatologia Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste conteúdo poderá ser reproduzida, por qualquer processo, sem a permissão expressa dos editores. Diretos adquiridos pela: Editora Manole Ltda.. Piodermites • São infecções purulentas da pele e seus anexos • Causadas por cocos Gram-positivos (estafilococos e/ou estreptococos) • Estão entre os problemas mais comuns e importantes da clínica pediátrica Copyright©2014 Editora Manole Ltda. | Copyright©2014 Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP. Impetigo Bolhoso • Causado pelo S.aureus , produtor de toxina epidermolítica • Inicia-se com vesículas → bolhas flácidas que rompem deixando bases eritematosas e úmidas; confluem levando a figuras policíclicas • Local mais afetado: face • Comum em crianças de 2 a 5 anos • Importância no período neonatal Impetigo bolhoso Copyright©2014 Editora Manole Ltda. | Copyright©2014 Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP. Impetigo Não bolhoso • É o mais comum • Causado pelo S.aureus isolado ou associado ao Streptococcus • Inicia-se com vesículas sobre bases eritematosas que, ao se romperem, são recobertas por secreção purulenta (crosta melicérica) • Localizam-se em áreas expostas • Ocorre raramente antes dos 2 anos de idade Impetigo não bolhoso Copyright©2014 Editora Manole Ltda. | Copyright©2014 Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP. Impetigo Tratamento • Cuidados com higiene e remoção de crostas • Antibiótico tópico: o Mupirocina ou ácido fusídico o Neomicina e bacitracina o Retapamulina • Aplicações de 2 a 3 vezes ao dia, por 5 a 14 dias Impetigo Tratamento sistêmico Indicações: • Acometimento de estruturas profundas • Febre • Linfadenomegalia • Faringite associada • Lesões próximas à cavidade oral • Infecções no couro cabeludo • Lesões numerosas Copyright©2014 Editora Manole Ltda. | Copyright©2014 Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP. Impetigo Antibioticoterapia sistêmica • Penicilinas resistentes à penicilinase (não existe VO) • Cefalosporina de primeira geração (cefalexina e cefadroxil) • Eritromicina • Claritromicina, roxitromicina e azitromicina • Amoxicilina e ácido clavulânico • Vancomicina, SMT/TMT, minociclina e clindamicina Ectima • Lesão bacteriana profunda com invasão da derme • Causada por estreptococos e/ou estafilococos • Localizada nos membros inferiores • Desencadeada por traumas ou picadas de insetos • Evolui para cura deixando cicatriz Copyright©2014 Editora Manole Ltda. | Copyright©2014 Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP. Ectima Ectima gangrenoso • Úlceras únicas ou múltiplas da pele ou mucosas • Iniciam-se como vesículas que evoluem para hemorrágicas formando úlceras necróticas • Localizam-se principalmente nas regiões glútea e lombar • Frequentes em neutropênicos graves • Pseudomona aeruginosa é o agente mais comum Ectima Copyright©2014 Editora Manole Ltda. | Copyright©2014 Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP. Foliculites • Piodermites estafilocócicas que se originam do folículo piloso • Superficiais: pústula no folículo piloso • Acomete couro cabeludo e extremidades e não há sintomas sistêmicos • Agente: S. aureus • Tratamento tópico com clindamicina ou eritromicina • Profundas: foliculite decalvante (alopécia central com lesões na periferia) e hordéolo Foliculite Copyright©2014 Editora Manole Ltda. | Copyright©2014 Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP. Furunculose • Infecção do aparelho pilossebáceo com reação inflamatória e necrose • Nódulo eritematoso, doloroso e quente • Acomete áreas pilosas e o S.aureus é o principal agente • Antraz: processo inflamatório profundo com acometimento de várias unidades pilossebáceas Furunculose Tratamento • Calor local úmido • Antibiótico tópico (mupirocina) • Antibioticoterapia sistêmica nas lesões múltiplas, celulite ou febre Furunculose de repetição: • Usar sabonete antisséptico, antibiótico com cobertura para S. aureus e embrocação nasal • Nos casos com resistência: rifampicina e cefalosporina de primeira geração Copyright©2014 Editora Manole Ltda. | Copyright©2014 Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP. Furunculose Erisipela • Infecção das camadas superficiais da pele e vasos linfáticos cutâneos • Agente: estreptococos • Lesão em placa, eritematosa e bordas definidas • Evolui com vesículas e bolhas de conteúdo seroso • Sinais e sintomas sistêmicos: febre, dor, edema e linfadenomegalia regional • Locais acometidos: pernas e face • Complicações: abscessos, necrose ou disseminação sistêmica da infecção Copyright©2014 Editora Manole Ltda. | Copyright©2014 Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP. Erisipela Tratamento • Cuidados gerais: repouso e elevação do membro afetado • Casos graves: penicilina G cristalina ou G procaína • Casos leves: penicilina VO, cefalosporina de primeira geração e macrolídeos Erisipela Copyright©2014 Editora Manole Ltda. | Copyright©2014 Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP. Celulite • Infecção aguda dos tecidos profundos da pele • Agentes comuns: estreptococos e S. aureus • S. pyogenes pode causar celulite perianal • Sinais e sintomas: febre, linfadenopatia, edema, eritema difuso e dor à palpação • Tratamento: antibióticos sistêmicos (penicilina semissintética ou cefalosporina de primeira geração) • Em casos graves: internação Celulite Copyright©2014 Editora Manole Ltda. | Copyright©2014 Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP. Encerramento Obrigado!
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