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Estratégias para recuperação de áreas degradadas, cadeia de restauração e monitoramento da restauração

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ESTU031-17 Recuperação de áreas degradadas 
 
Restauração ecológica: 
Estratégias para recuperação de áreas 
degradadas, cadeia da restauração e 
monitoramento da restauração 
Leandro Reverberi Tambosi- l.tambosi@ufabc.edu.br 
Débora Rother – deborarother@gmail.com 
 
mailto:l.tambosi@ufabc.edu.br
mailto:deborarother@gmail.com
Conteúdo da aula 
 
1) Métodos de restauração 
Restauração passiva, técnicas de restauração ativa (plantio total, plantio de 
enriquecimento, condução da regeneração natural, nucleação, semeadura direta, 
serapilheira alóctone, transplante de mudas, top soil); 
 
2) Redes de coletores de sementes, produção de sementes em larga 
escala, produção em viveiros, capacitação de mão de obra para 
diferentes etapas da cadeia de restauração. 
 
3) Monitoramento da restauração 
Indicadores, protocolos de monitoramento 
 
1 e 2 baseados na aula preparada pela Dra. Débora Rother 
 
25 artigos mais influentes da Restoration Ecology 
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/toc/10.1111/(ISSN)1526-100X.2525thAnniversaryVI 
Abordagem conceitual 
Restauração e mudança climática 
Genética 
Teoria ecológica – comunidades 
Espécies exóticas 
Avaliação da restauração 
Restauração de rios 
Barreiras para dispersão e estabelecimento 
Florestas secas 
Reintrodução 
Sequestro de carbono 
Sistema de referência 
Áreas alagadas 
Aspectos sócioeconômicos 
Priorização de áreas para restauração 
Restauração para aves em áreas urbanas 
 
Métodos de restauração 
 
É uma mistura complexa 
de Ações de Restauração 
e dos 
Processos Naturais 
(Sucessão Ecológica) 
PROCESSO DE RESTAURAÇÃO 
Processo de Sucessão Ecológica 
Métodos de Restauração (Ações intencionais) 
 
Tempo 
É uma mistura complexa 
de Ações de Restauração 
e dos 
Processos Naturais 
(Sucessão Ecológica) 
PROCESSO DE RESTAURAÇÃO 
Processo de Sucessão Ecológica 
Métodos de Restauração (Ações intencionais) 
 
Tempo 
Métodos de Restauração Florestal 
Como fazer a restauração? 
? 
? ? 
? 
? 
? ? 
? 
? 
? ? 
SEMENTES NO 
SOLO (Banco de 
sementes) 
REBROTA de 
TRONCO ou 
RAÍZES 
DISPERSÃO 
Regeneração 
Natural (Plantas 
jovens já presentes 
na área) 
SEMEADURA 
DIRETA 
PLANTIO de 
MUDAS 
Formas de se obter espécies vegetais em um projeto de 
restauração 
Potencial de dispersão 
das comunidades do 
entorno para a área 
degradada 
Potencial de 
recuperação da 
comunidade na área 
degradada 
Capacidade de sustentação 
da área degradada 
Métodos de Restauração Florestal 
Escolha dos métodos - Levantamento de informações 
 
Informações sobre o Meio Físico: 
Formação geológica, tipo de solo, profundidade e permeabilidade do solo, 
características físicas e químicas do solo, bacia hidrográfica, clima, relevo, umidade do 
solo e outras informações relacionadas como altura do lençol freático, encharcamento, 
inundações periódicas, etc. 
 
Informações Biológicas: 
Bioma em que a área está inserida, tipo de formação florestal original (para o caso de 
ecossistemas florestais), levantamento de espécies de ocorrência regional, classificação 
das espécies em grupos ecológicos, etc. 
 
 
Outras Informações: 
Histórico da área; possibilidade de mecanização; área total do projeto; tempo de 
execução; disponibilidade de recursos; disponibilidade de pessoal; possibilidade de uso 
de agroquímicos; mudas em saquinho ou tubete, etc. 
 
 
 
 
Cerradão 
Savana 
Florestada 
Mata Seca 
Floresta 
Estacional 
Decidual 
Mata de Brejo 
Floresta 
Paludícula 
Mata de Planalto 
Floresta 
Estacional 
Semidecidual 
Tipos de 
Vegetação 
Área 
Degradada 
DEFINIÇÃO DOS TIPOS DE VEGETAÇÃO, 
LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DOS FRAGMENTOS 
REMANESCENTES, LEVANTAMENTO DE DADOS 
SECUNDÁRIOS E GERAÇÃO DE UMA LISTA DE 
ESPÉCIES PARA USO NO PROJETO 
 
Levantamentos florísticos dos remanescentes 
Algumas perguntas podem ajudar a tornar o problema mais claro: 
 
Qual é a limitação à regeneração da área? 
Qual é o fator de degradação? 
Existe banco de plântulas? 
Existe banco de sementes? 
Existe chuva de sementes? 
Qual a composição e densidade da chuva de sementes? 
Há necessidade de adensamento? 
Há necessidade de enriquecimento? 
Houve extinção local de espécies? 
Há necessidade de reintrodução de espécies? 
Existem espécies invasoras? 
Há necessidade de eliminação de espécies invasoras? 
Há problemas com espécies alelopáticas? 
Há quantidades excessivas de trepadeiras? 
Está havendo predação de sementes e/ou mudas? 
Métodos de Restauração Florestal 
Principais Métodos 
 
 
• Isolamento da área e retirada do fator de degradação 
 
• Indução e condução da regeneração natural 
 
• Adensamento de indivíduos e enriquecimento de espécies 
 
• Adição de sementes e plantio de mudas em toda a área 
 
• Outros métodos 
 
 
 
Métodos de Restauração Florestal 
Isolamento da área e retirada do fator de degradação 
 
Quando adotar? 
 
 
 
 
 
 
Métodos de Restauração Florestal 
Isolamento da área e retirada do fator de degradação 
 
Quando adotar? SEMPRE 
 
 
 
 
 
 
Métodos de Restauração Florestal 
Isolamento da área e retirada do fator de degradação 
 
Quando adotar? SEMPRE 
 
Quando é suficiente? 
 
 
 
 
 
Métodos de Restauração Florestal 
Isolamento da área e retirada do fator de degradação 
 
Quando adotar? SEMPRE 
 
Quando é suficiente? 
 
Indicado para áreas com alto potencial de regeneração (baixa degradação ou 
degradação recente) 
 
 
Baseado na expressão do potencial de regeneração da área 
 
 
 
 
 
Em muitos casos, o simples isolamento da área e a retirada do fator de degradação é o 
suficiente para a regeneração 
 
 
 
 
Métodos de Restauração Florestal 
Fogo 
 
Fogo 
 
Fogo 
 
Fogo 
Faixa de cana colhida crua de 100m de largura 
Aceiro de 10m de largura 
Proteção das bordas 
 1- área não protegida 
 2- área protegida por 15 anos 
1 
2 
Porto Ferreira 
 
Erosão 
Agricultura 
 
Agricultura 
Pecuária 
Indução e condução da regeneração natural 
Quando adotar? 
 
 
 
Métodos de Restauração Florestal 
Indução e condução da regeneração natural 
Quando adotar? 
 
Indicada para situações em que a área a ser restaurada: 
É próxima a fragmentos florestais relativamente bem conservados 
Está imersa em uma matriz de floresta nativa 
Apresenta rebrota de árvores preexistentes 
Possui um banco de sementes com sementes viáveis das espécies locais, etc 
 
Baseado no aproveitamento do potencial de regeneração do local 
Aceleração e aumento da eficiência do processo 
 
Vantagens: 
Material genético é localmente adaptado 
Custos baixos 
 
 
Métodos de Restauração Florestal 
Uso do banco de sementes 
Mina de calcário 
sinais de desmatamento 
recente 
Matriz florestal 
= alto potencial de regeneração natural 
PASTO RESTAURADO APÓS 3,5 
ANOS DA RETIRADA DO GADO 
SEM PLANTIO 
INDUÇÃO E 
CONDUÇÃO DA 
REGENERAÇÃO 
NATURAL 
ÁPOS 6,5 ANOS SEM PLANTIO 
Dispersão Natural de 
Secundárias e Clímax 
 
Controle das gramíneas 
Controle dos competidores 
 
Adubação 
Métodos de Restauração Florestal 
Adensamento e enriquecimento de espécies 
 
Quando? 
 
Adensamento 
 
Indicado para áreas com densidade insuficiente de indivíduos regenerantes 
Homogeneizar a distribuição de indivíduos arbóreos na área, para que o 
fechamento de copas seja atingido mais cedo 
 
Enriquecimento 
 
Indicado para áreas com diversidade florística e funcional baixas 
 
 
 
Aumentar o número de indivíduos 
de uma ou mais espécies já 
presentes na área (MAIS DO 
MESMO) 
Ex.: em geral introdução de 
Pioneiras 
ADENSAMENTO 
OBJETIVOS 
que se pretende 
alcançar ao se 
usar um 
MÉTODO 
de 
RESTAURAÇÃO 
ENRIQUECIMENTO 
Aumentar o número de espécies na 
área (COLOCAR O QUE NÃO 
EXISTE) 
Ex.: em geral introdução de 
Secundárias inciais e Clímax, ou 
epífitas,etc. 
Aumentar o número de indivíduos 
de uma ou mais espécies já 
presentes na área (MAIS DO 
MESMO) 
Ex.: em geral introdução de 
Pioneiras 
ADENSAMENTO 
OBJETIVOS 
que se pretende 
alcançar ao se 
usar um 
MÉTODO 
de 
RESTAURAÇÃO 
ENRIQUECIMENTO 
Aumentar o número de espécies na 
área (COLOCAR O QUE NÃO 
EXISTE) 
Ex.: em geral introdução de 
Secundárias inciais e Clímax, ou 
epífitas, etc. 
+ 
 
Métodos de Restauração Florestal 
Adição de sementes e plantio de mudas em área total 
 
Quando? 
 
 
 
 
 
Métodos de Restauração Florestal 
Adição de sementes e plantio de mudas em área total 
 
Quando? 
 
Indicado para áreas sem expressão da regeneração natural ou com potencial de 
expressão muito baixo 
 
Técnicas 
 
Tradicional => maior custo 
Plantio de mudas em área total 
 
Alternativas: 
Semeadura a lanço, semeadura em linha e hidrossemeadura 
Transplante/Resgate de plântulas 
 
 
 
 
Métodos de Restauração Florestal 
Adição de sementes e plantio de mudas em área total 
 
Quando? 
 
Indicado para áreas sem expressão da regeneração natural ou com potencial de 
expressão muito baixo 
 
Técnicas 
 
Tradicional => maior custo 
Plantio de mudas em área total 
 
Alternativas: 
Semeadura a lanço, semeadura em linha e hidrossemeadura 
Transplante/Resgate de plântulas 
 
 
Usadas também para adensamento e/ou enriquecimento 
 
 
 
 
Hidrossemeadura Manta orgânica 
Três meses Cinco meses 
Rodovia Caminho do Mar - São 
Paulo – Cubatão (2002) 
 
1 ano 
Rodovia Caminho do Mar - São Paulo – 
Cubatão (2004) 
Enriquecimento 
Natural com 
Secundárias e 
Clímax 
2 anos 
Semeadura em linha 
SEMEADURA EM LINHA. 
 
Plantio de mudas 
 
Plantio de mudas 
Diversidade 
Preenchimento 
Rodrigues et al., 2011 
Métodos de Restauração Florestal 
Grupo de preenchimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grupo de diversidade 
 
Métodos de Restauração Florestal 
Grupo de preenchimento 
 
Rápido crescimento e boa cobertura de copa já nos primeiros anos de vida => Espécies 
pioneiras 
 
O rápido sombreamento do solo promovido por esse grupo é favorável ao 
desenvolvimento dos indivíduos do grupo de diversidade e dificulta a colonização e 
crescimento de gramíneas invasoras (Rodrigues et al., 2011) 
 
Grupo de diversidade 
 
Crescimento lento e/ou não promovem boa cobertura de copa nos primeiros anos de 
vida 
 
Espécies secundárias e climácicas, e pioneiras com copas que não promovam o 
sombreamento efetivo do solo 
 
São fundamentais para assegurar a sustentabilidade do ecossistema restaurado, já que 
irão gradualmente substituir as espécies do grupo de preenchimento quando estas se 
tornarem senescentes (Rodrigues et al., 2011) 
 
 
 
Métodos de Restauração Florestal 
Como implantar em campo? Espaçamento e disposição 
curso d’água
3 m
2 m
3 m
curso d’água
2 m
3 m
curso d’água
2 m
A - 3x2 em linhas de P e D ou P e NP
C - 2x3 alternadoB - 2x3 simples
Grupo de Diversidade (D) ou
de espécies Não Pioneiras (NP)
Grupo de Preenchimento (P) 
ou de espécies Pioneiras (P)
Vantagem do modelo A: 
a operacionalização de 
plantio é mais simples
Vantagem dos modelos B e C: menor competição entre as espécies pioneiras ou de 
preenchimento, principalmente no modelo 2x3 alternado, já que as mudas desse grupo estão 
separadas por, no mínimo, 3m de distância uma das outras, o que produz um fechamento mais 
rápido da área e conseqüentemente reduz a manutenção da área. 
curso d’água
3 m
2 m
curso d’água
3 m3 m
2 m2 m
3 m
curso d’água
2 m
3 m3 m
curso d’água
2 m2 m
3 m
curso d’água
2 m
3 m3 m
curso d’água
2 m2 m
A - 3x2 em linhas de P e D ou P e NP
C - 2x3 alternadoB - 2x3 simples
Grupo de Diversidade (D) ou
de espécies Não Pioneiras (NP)
Grupo de Preenchimento (P) 
ou de espécies Pioneiras (P)
Grupo de Diversidade (D) ou
de espécies Não Pioneiras (NP)
Grupo de Preenchimento (P) 
ou de espécies Pioneiras (P)
Vantagem do modelo A: 
a operacionalização de 
plantio é mais simples
Vantagem dos modelos B e C: menor competição entre as espécies pioneiras ou de 
preenchimento, principalmente no modelo 2x3 alternado, já que as mudas desse grupo estão 
separadas por, no mínimo, 3m de distância uma das outras, o que produz um fechamento mais 
rápido da área e conseqüentemente reduz a manutenção da área. 
Vantagem dos modelos B e C: menor competição entre as espécies pioneiras ou de 
preenchimento, principalmente no modelo 2x3 alternado, já que as mudas desse grupo estão 
separadas por, no mínimo, 3m de distância uma das outras, o que produz um fechamento mais 
rápido da área e conseqüentemente reduz a manutenção da área. 
Métodos de Restauração Florestal 
Plantio mecanizado de florestas – Instituto Socioambiental (ISA), Instituto Centro de 
Vida (ICV) 
 
Muvuca 
Métodos de Restauração Florestal 
Plantio mecanizado de florestas – Instituto Socioambiental (ISA), Instituto Centro de 
Vida (ICV) 
 
Muvuca – substrato, sementes de espécies de adubo verde, sementes de nativas 
 
Rede de sementes 
Adaptação de maquinário agrícola 
Boa aceitação por parte dos agricultores 
Preparo intensivo do solo (aragem e gradagem) 
Semeadura com utilização de plantadeira e semeadura a lanço 
Baixo custo (R$ 1500 a R$4000/ha – Guerin 2011) 
 
 
 
2 MESES 
Muvuca 
2 ANOS (AO FUNDO)/1 ANO (À FRENTE) 
4 ANOS 
Métodos de Restauração Florestal 
Nucleação 
 
Métodos de Restauração Florestal 
Nucleação 
 
Esse método, que também inclui várias técnicas, é baseado na formação de núcleos 
dentro da área a ser restaurada 
 
As técnicas mais utilizadas nesse método são: 
• o plantio de mudas e sementes 
• a transposição de galharia 
• a transferência de solo e banco de sementes 
• a instalação de poleiros artificiais, etc 
 
 
 
Métodos de Restauração Florestal 
Instalação de poleiros artificiais para atração de aves => dispersão de sementes 
Métodos de Restauração Florestal 
Instalação de poleiros artificiais para atração de aves => dispersão de sementes 
Métodos de Restauração Florestal 
Transposição de galharia 
 
 
Métodos de Restauração Florestal 
Transposição de solo 
 
 
TRANSFERÊNCIA DE SERRAPILHEIRA E SOLO SUPERFICIAL 
Solo superficial Dezembro de 2001 
Março de 2002 Setembro de 2002 
 
Fevereiro de 2004 
Produção de sementes 
Onde coletar sementes??? 
Cerradão 
Savana 
Florestada 
Mata Seca 
Floresta 
Estacional 
Decidual 
Mata de Brejo 
Floresta 
Paludícula 
Mata de Planalto 
Floresta 
Estacional 
Semidecidual 
Tipos de 
Vegetação 
Área 
Degradada 
DEFINIÇÃO DOS TIPOS DE VEGETAÇÃO, 
LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DOS FRAGMENTOS 
REMANESCENTES, LEVANTAMENTO DE DADOS 
SECUNDÁRIOS E GERAÇÃO DE UMA LISTA DE 
ESPÉCIES PARA USO NO PROJETO 
 
Levantamentos florísticos dos remanescentes 
Marcação de matrizes para a 
coleta de sementes com 
diversidade florística e genética 
1 2 8 9 meses 5 6 3 4 7 
Quando coletar? 
Como coletar sementes? 
Podão 
Beneficiamento: extração das sementes 
Frutos indeiscentes 
Beneficiamento: extração das sementes 
Frutos secos deiscentes 
Beneficiamento: extração das sementes 
Frutos carnosos 
Beneficiamento: extração das sementes 
Sementes com arilo 
Secagem: tipos básicos de sementes 
Ortodoxas: 
• possuem baixos teores de água no final da maturação das 
 sementes (10 a 20%); 
• podem ser armazenadas a baixas temperaturas e por longos 
 períodos. 
Recalcitrantes: 
• possuem altos teores de água no final da maturação das 
 sementes (em torno de 50%); 
• mais freqüentes em ambientes úmidos; 
• não devem ser submetidas à secagem; 
• não são armazenadas com sucesso. 
 - alternativa: banco de plântulas 
Intermediárias: 
• possuem características intermediárias entre as ortodoxas 
 e as recalcitrantes. 
 
E se as sementes recalcitrantes forem 
armazenadas??? 
Secagem de sementes 
Localde armazenamento 
Escarificação em superfícies ásperas ou em esmeril 
Escarificação química com ácido sulfúrico 
Estratégias para o 
aumento da diversidade 
em viveiros florestais 
Rede de trocas entre viveiros 
Rede de trocas entre coletores 
Resgate de plântulas 
Resgate de plântulas 
69 Sangra-d'água Croton urucurana 120.000 2271;2361 512,50
70 Sapuva/ Sapuvinha Machaerium stipitatum 2.900 2348; 150,00
71 Tamanqueiro Aegiphila sellowiana 16.000 993; 212,50
72 Tarumã-do-cerrado Vitex polygama 2.479 2254;2273 310,00
73 Timboril-graudo Enterolobium timbouva 1460
1901;1916;2159; 
2337;2414
212,50
74 Tingui-do-cerrado Magonia pubescens 447 1731; 95,70
75 Vinhático Plathymenia reticulata 16.300 2406; 189,00
Nome Popular Nome Científico Sem./ Kg
Numero de 
lotes
Preço 
Kg
1 Amendoim-bravo Pterogyne nitens 5.700 2401; 108,75
2 Andira Andira fraxinifolia 70 2379; 48,75
3 Angico-preto Anadenanthera macrocarpa 7.600 2416; 237,50
4 Araribá Centrolobium tomentosum 55 1474;1598;2095 19,90
5 Aroeira-pimenteira Schinus terebinthifolius 44.000 2279; 161,25
6 Aroeira-verdadeira Myracrodruon urundeuva 65.000 2314;2315 250,00
7 Baru Dipteryx alata 30 2234;2235;2296 123,75
8 Bico-de-pato Machaerium nyctitans 5.000 1487; 150,00
9 Cambará Gochnatia polymorpha 2.200.000
1307;1454;1831; 
2097;2189
468,75
10 Canafístula Peltophorum dubium 27.920
930;981;988;100
2;2367
275,00
11 Canela-de-veado Helietta apiculata 63.000 2374; 437,50
12 Capitão Terminalia argentea 2.800
1111;1314;1475; 
1835
105,80
13 Capororoca-ferrugem Myrsine coriacea 49.500
610;685;718;825
; 967;1552;2311
175,00. . . 
Compra de sementes 
Produção de sementes por palmeira: 
3 cachos por ano, com 1,5 kg de sementes 
cada (4,5kg de sementes); 
 
Valor de venda das sementes: 
R$10,00/kg – Total R$45,00/planta por ano! 
 
Euterpe edulis 
• A madeira de Cedro é vendida por R$80,00/m3; 
• cada árvore produz cerca de 3 kg de sementes/ano; 
• o preço das sementes é cerca de R$70,00/kg, e 
cada árvore produz cerca de 3kg de sementes por ano 
• Potencial de R$210,00 por árvore por ano! 
Cedrela fissilis 
Exemplos de sucesso: 
(Ibio) 
 
• Rede de coletores de sementes 
em Itabela (BA): aumento de até 
200% na renda dos coletores; 
 
 
• 5 famílias vivendo da produção 
de sementes florestais; 
 
 
• 20 pessoas envolvidas; 
 
 
• R$800,00 a R$1.200,00/mês de 
renda complementar. 
 
 
www.sementesdoxingu.org.br 
Cursos de capacitação 
R$ 2,5 milhões 
175 toneladas de 
sementes 
500 coletores 
13 núcleos 
Dados junho/2017 
Em 10 anos de projeto 
Produção de mudas 
Sacos plásticos Tubetes 
Principais sistemas de produção 
Sacos plásticos: preparo do substrato 
Tubetes: enchimento do recipiente 
Semeadura: método direto x indireto 
Semeadura direta 
Semeadura indireta 
Semeadura indireta 
Repicagem 
Estabelecimento de plântulas 
Sacos plásticos: canteiros 
187 tubetes por bandeja 
T
u
b
e
te
s
 
Irrigação dos canteiros: aspersão 
Irrigação dos canteiros: manual 
Adubação de cobertura 
Controle de pragas 
Controle das competidoras: 
“mato” 
Rustificação e expedição 
 
Rustificação e expedição 
• São cortadas todas as adubações nitrogenadas; 
 
• Diminui-se gradativamente as irrigações, tanto em freqüência como em 
volume de água; 
 
• As mudas são expostas a sol direto; 
 
• Raízes que porventura estejam fora das embalagens são podadas; 
 
• Transporte protegido de vento. 
Mix de espécies e separação em grupos de 
plantio 
D 
P 
Expedição 
Fontes de informação 
 
Society for Ecological Restoration – SER 
www.ser.org/ 
Rede Ibero-americana e do Caribe de Restauração Ecológica- RIACRE 
http://www.grupoplantae.com/riacre/index.php 
Rede latino-americana de Restauração – REDLAN 
redlan.org/INICIO.html 
Sociedade Brasileira de Recuperação de Áreas Degradadas – SOBRADE 
www.sobrade.com.br/ 
Rede Brasileira de Restauração Ecológica – REBRE 
www.rebre.org 
rebre@googlegroups.com 
Pacto pela Restauração da Mata Atlântica – PACTO 
www.pactomataatlantica.org.br 
Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal - LERF 
http://www.lerf.esalq.usp.br/ 
http://www.ser.org/
http://www.grupoplantae.com/riacre/index.php
http://redlan.org/INICIO.html
http://www.sobrade.com.br/
http://www.rebre.org/
mailto:rebre@googlegroups.com
mailto:rebre@googlegroups.com
http://www.pactomataatlantica.org.br/
http://www.lerf.esalq.usp.br/
Monitoramento da restauração 
De Groot et al. 2013 – Conservation Biology 
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Recuperação de áreas degradadas é uma atividade muito 
custosa 
Custos e tempo para atingir as metas podem variar em 
função do estado de degradação e dos objetivos 
Chazdon 2008, Science 
Para atingir os objetivos existem diversas estratégias 
Estratégias de restauração 
Passiva-------------------------------------------------------Ativa 
Remoção do distúrbio Semeadura Serrapilheira alóctone Plantio de mudas 
Modificado de Engel & Parrota 2003 
Composição de espécies e complexidade 
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Ecossistema 
degradado 
Ecossistema 
Recuperado 
(produtividade) 
Ecossistema 
reabilitado 
Floresta 
secundária 
Ecossistema 
restaurado 
Restauração 
Ecológica 
Sem necessidade 
de intervenção 
Com necessidade 
de intervenção 
Substituição 
Sucessão 
(espécies dominantes mantidas) 
Recuperar um sistema capaz de se manter ao longo do tempo 
é demorado, custoso e complexo 
 Monitoramento é essencial 
 
 Aprender com os sucessos e fracassos de projetos 
passados 
 
 Evitar o desperdício de recursos (tempo, financeiro, 
pessoal, matéria prima) em ações com baixa efetividade 
 
 Atingir os objetivos em menor tempo 
 
 Identificar possíveis barreiras ou limitantes para o 
processo de recuperação das áreas degradadas 
 
 
 
 
As taxas de sucesso não são muito altas e os resultados nem sempre 
são satisfatórios 
Restaurado vs Referência 
 
Restaurado vs Degradado 
Fonte: Rey Benayas et al. 2009 - Science 
As taxas de sucesso não são muito altas e os resultados nem sempre 
são satisfatórios 
Restaurado vs Referência 
 
Restaurado vs Degradado 
Fonte: Rey Benayas et al. 2009 - Science 
Restauração florestal - Comparação com referência 
Fonte: Crouzeilles et al. 2016 – Nature Communications DOI: 10.1038/ncomms11666 
Restaurado vs referência Degradado vs referência 
Restaurado vs referência 
Fonte: Crouzeilles et al. 2017 Science advances e1701345 
Plantas 
Biodiversidade Estrutura da vegetação 
Invertebrados 
Aves 
Mamíferos 
Herpetofauna 
Cobertura 
Densidade 
Biomassa 
Altura 
Serrapilheira 
Ativa vs Passiva 
 Monitoramento é essencial 
 
 Aprender com os sucessos e fracassos de projetos 
passados 
 
 Evitar o desperdício de recursos (tempo, financeiro, 
pessoal, matéria prima) em ações com baixa efetividade 
 
 Atingir os objetivos em menor tempo 
 
 Identificar possíveis barreiras ou limitantes para o 
processo de recuperação das áreas degradadas 
 
 Avaliações periódicas para acompanhar a evolução das 
ações e do processo de recuperação 
 
 
 
Fonte: Nasa 
Quais são os atributos chave do sistema em restauração? 
Fonte: Pacto (Rodrigues et al. 2009) 
Fonte: modificado de slideshare.net/docsawyer/11-ecology 
Quais são os atributos chave do sistema em restauração? 
 
Ausência ou baixa ocorrência de fatores de perturbação 
 
Ambiente físico que permita a evolução da comunidade 
 
Maior número possível de espécies presentes no ecossistema de referência 
 
Baixa invasão biológica 
 
Estrutura da comunidade e funcionamento adequado 
 
Espécies pertencentes a todos grupos funcionais (sucessão ecológica, 
formas de vida, síndromes de polinização, síndromes de dispersão) ou 
possibilidade de recolonização pelas ausentes. 
 
Estar integrado à paisagem e a outrosecossistemas, permitindo fluxos 
biológicos e de matéria 
 
Ser resiliente – capacidade de suportar perturbações e se manter ao longo do 
tempo 
Indicadores que reflitam os atributos em campo 
 
Podemos ter indicadores qualitativos e indicadores quantitativos 
 
 
 
Indicadores que reflitam os atributos em campo 
 
Podemos ter indicadores qualitativos e indicadores quantitativos 
 
Qualitativos: subjetivos e caracterizados pelo perspectiva do avaliador 
 
Existem fatores de distúrbio ou degradação presentes? Gado, fogo, corte. 
 
Existem processos erosivo? Muito, médio, pouco 
 
Existe invasão biológica? 
 
A vegetação inserida é regional? 
 
Como está a regeneração natural? 
 
Difícil comparação entre áreas e entre avaliadores 
 
 
Indicadores que reflitam os atributos em campo 
 
Podemos ter indicadores qualitativos e indicadores quantitativos 
 
Qualitativos: subjetivos e caracterizados pelo perspectiva do avaliador 
 
Criar uma hierarquia entre os critérios qualitativos para evitar a coleta de 
todas as informações 
 
1- Os fatores de distúrbio estão presentes? Sim 
 
 
Indicadores que reflitam os atributos em campo 
 
Podemos ter indicadores qualitativos e indicadores quantitativos 
 
Qualitativos: subjetivos e caracterizados pelo perspectiva do avaliador 
 
Criar uma hierarquia entre os critérios qualitativos para evitar a coleta de 
todas as informações 
 
1- Os fatores de distúrbio estão presentes? Não 
2- Existem processos erosivos importantes? Não 
3- As espécies utilizadas são regionais? Não 
 
 
Indicadores que reflitam os atributos em campo 
 
Podemos ter indicadores qualitativos e indicadores quantitativos 
 
Quantitativos: mensuração de parâmetos quantitativos em campo. 
 
Número de indivíduos, número de espécies regionais, altura dos indivíduos, 
densidade de regenerantes, cobertura do solo. 
 
 
Indicadores que reflitam os atributos em campo 
 
Podemos ter indicadores qualitativos e indicadores quantitativos 
 
Quantitativos: mensuração de parâmetos quantitativos em campo. 
 
Número de indivíduos, número de espécies regionais, altura dos indivíduos, 
densidade de regenerantes, cobertura do solo. 
 
Menor influência do observador no resultado da avaliação 
 
Comparação entre áreas diferentes e em momentos diferentes 
 
 
Indicadores que reflitam os atributos em campo 
 
Podemos ter indicadores qualitativos e indicadores quantitativos 
 
Quantitativos: mensuração de parâmetos quantitativos em campo. 
 
Número de indivíduos, número de espécies regionais, altura dos indivíduos, 
densidade de regenerantes, cobertura do solo. 
 
Menor influência do observador no resultado da avaliação 
 
Comparação entre áreas diferentes e em momentos diferentes 
 
Separar os indicadores de acordo com os aspectos do sistema aos 
quais eles estão relacionados  permitir identificar as barreiras para o 
sucesso da restauração e indicar ações para correção 
 
 
Grupos de indicadores para diferentes aspectos do sistema 
 
Estrutura, Composição, Funcionamento e Serviços ecossistêmicos 
 
 
 
 
Grupos de indicadores para diferentes aspectos do sistema 
 
Estrutura 
 
 
 
 
Grupos de indicadores para diferentes aspectos do sistema 
 
Estrutura: altura do dossel, número de estratos, cobertura do solo pelo dossel, 
densidade do subbosque, densidade de regenerantes, número de indivíduos 
emergentes 
 
 
 
 
Grupos de indicadores para diferentes aspectos do sistema 
 
Estrutura: altura do dossel, número de estratos, cobertura do solo pelo dossel, 
densidade do subbosque, densidade de regenerantes, número de indivíduos 
emergentes 
Composição: 
 
 
 
Grupos de indicadores para diferentes aspectos do sistema 
 
Estrutura: altura do dossel, número de estratos, cobertura do solo pelo dossel, 
densidade do subbosque, densidade de regenerantes, número de indivíduos 
emergentes 
Composição: número de espécies regionais, número de grupos funcionais e formas 
de vida, diversidade de espécies, número/densidade de espécies exóticas (invasoras 
ou não invasoras?), proporção de espécies zoocóricas, tardias,… 
 
 
 
 
Grupos de indicadores para diferentes aspectos do sistema 
 
Estrutura: altura do dossel, número de estratos, cobertura do solo pelo dossel, 
densidade do subbosque, densidade de regenerantes, número de indivíduos 
emergentes 
Composição: número de espécies regionais, número de grupos funcionais e formas 
de vida, diversidade de espécies, número/densidade de espécies exóticas (invasoras 
ou não invasoras?), proporção de espécies zoocóricas, tardias,… 
Funcionamento: 
 
 
 
 
Grupos de indicadores para diferentes aspectos do sistema 
 
Estrutura: altura do dossel, número de estratos, cobertura do solo pelo dossel, 
densidade do subbosque, densidade de regenerantes, número de indivíduos 
emergentes 
Composição: número de espécies regionais, número de grupos funcionais e formas 
de vida, diversidade de espécies, número/densidade de espécies exóticas (invasoras 
ou não invasoras?), proporção de espécies zoocóricas, tardias,… 
Funcionamento: 
 
 
 
 
Grupos de indicadores para diferentes aspectos do sistema 
 
Estrutura: altura do dossel, número de estratos, cobertura do solo pelo dossel, 
densidade do subbosque, densidade de regenerantes, número de indivíduos 
emergentes 
Composição: número de espécies regionais, número de grupos funcionais e formas 
de vida, diversidade de espécies, número/densidade de espécies exóticas (invasoras 
ou não invasoras?), proporção de espécies zoocóricas, tardias,… 
Funcionamento: mortalidade, grau de herbivoria, indivíduos florescendo e 
frutificando, riqueza de regenerantes, polinizadores e dispersores de sementes, 
profundidade da serrapilheira (ciclagem de nutrientes) 
 
 
 
 
Grupos de indicadores para diferentes aspectos do sistema 
 
Estrutura: altura do dossel, número de estratos, cobertura do solo pelo dossel, 
densidade do subbosque, densidade de regenerantes, número de indivíduos 
emergentes 
Composição: número de espécies regionais, número de grupos funcionais e formas 
de vida, diversidade de espécies, número/densidade de espécies exóticas (invasoras 
ou não invasoras?), proporção de espécies zoocóricas, tardias,… 
Funcionamento: mortalidade, grau de herbivoria, indivíduos florescendo e 
frutificando, riqueza de regenerantes, polinizadores e dispersores de sementes, 
profundidade da serrapilheira (ciclagem de nutrientes) 
Serviços ecossistêmicos (provisão, regulação, suporte, culturais): controle da 
erosão, madeira, alimentos, polinização, controle de pragas, recarga de aquíferos,… 
 
 
 
 
Como medir em campo e como avaliar os resultados? 
 
Necessário usar todos os indicadores? 
O que é considerado um valor aceitável? 
Quantos locais / quantos hectares medir? 
 
Exigências variam de acordo com o responsável pelo projeto (órgão 
fiscalizador) 
Como avaliar os resultados? 
 
Extraído de Brancalion et al. 2012 avaliação e monitoramento de áreas em processo de restauração 
in Martins, S.V. Restauração ecológica de ecossistemas degradados – Editora UFV 
Extraído de Brancalion et al. 2012 avaliação e monitoramento de áreas em processo de restauração 
in Martins, S.V. Restauração ecológica de ecossistemas degradados – Editora UFV 
Extraído de Brancalion et al. 2012 avaliação e monitoramento de áreas em processo de restauração 
in Martins, S.V. Restauração ecológica de ecossistemas degradados – Editora UFV 
Extraído de Brancalion et al. 2012 avaliação e monitoramento de áreas em processo de restauração 
in Martins, S.V. Restauração ecológica de ecossistemas degradados – Editora UFV 
Como medir em campo e como avaliar os resultados? 
 
Áreas em processo de restauração para autorizações e licenças ambientais, 
reparação, compensação e mitigação de danos ambientais, recomposição de 
reservas legais e APPs (PRADAS e PRA) e/ou financiadascom recursos 
públicos 
Como medir em campo e como avaliar os resultados? 
 
Indicadores que devem ser medidos em cada fitofisionomia 
Áreas < 1ha: 5 parcelas 
Áreas >1ha: número de hectáres + 4 parcelas (máximo de 50 parcelas 
Extraído de Portaria CBRN 1/2015 
Como medir? Fisionomias florestais 
Parcelas de 100 m2 
Medir a projeção das copas sobre o solo, descontando as exóticas (verificar 
exceções) 
Extraído de Portaria CBRN 1/2015 
Como medir? Fisionomias florestais 
14,5 m = 58% 
Extraído de Portaria CBRN 1/2015 
Como medir? Fisionomias florestais 
No caso de indivíduos caducifólios, considerar a projeção dos galhos 
Extraído de Portaria CBRN 1/2015 
Como medir? Savanas e campos 
 
Medir a cobertura do solo por todas as espécies nativas 
25 m = 100% 
Extraído de Portaria CBRN 1/2015 
Como medir? Savanas e campos 
 
Medir a cobertura do solo pelas espécies nativas 
10,5 m = 42% 
Extraído de Portaria CBRN 1/2015 
Como medir? Densidade de regenerantes 
 
Contagem de indivíduos regenerantes nativos por ha 
- Altura ≥50cm 
- CAP <15cm 13 indivíduos /0,01 = 1300 
Extraído de Portaria CBRN 1/2015 
Como medir? Número de espécies nativas regenerantes 
 
Contagem de espécies nativas de regenerantes por ha 
- Altura ≥50cm 
- CAP <15cm 13 indivíduos /0,01 = 1300 
Extraído de Portaria CBRN 1/2015 
6 espécies 
Valores de referência 
Florestas Ombrófilas e Estacionais, Restinga Florestal, Mata ciliar em cerrado 
Extraído de Portaria CBRN 1/2015 
Valores de referência 
Florestas Ombrófilas e Estacionais, Restinga Florestal, Mata ciliar em cerrado 
Extraído de Portaria CBRN 1/2015 
Valores de referência 
Florestas Ombrófilas e Estacionais, Restinga Florestal, Mata ciliar em cerrado 
Extraído de Portaria CBRN 1/2015 
Valores de referência 
Cerradão ou Cerrado stricto sensu 
Extraído de Portaria CBRN 1/2015 
Valores de referência 
Extraído de Portaria CBRN 1/2015 
Recapitulando 
 
Para realização do monitoramento é importante ter indicadores que nos 
informem a situação no momento da avaliação e que permitam avaliar a 
evolução da área em processo de restauração 
 
Precisam considerar as fisionomias e os ecossistemas que estão sendo 
restaurados, o tempo de restauração e os objetivos a serem alcançados 
 
Permitem que os responsáveis pela avaliação acompanhem a qualidade 
e a evolução das ações  segurança para agências responsáveis, 
executores e contratantes 
 
Essenciais para identificar os problemas e adotar ações corretivas 
 
Monitoramento 
Mudanças de clima projetadas 
Impactos projetados 
Aumento da temperatura 
Aumento da chuva 
Redução da chuva 
Aumento de extremos de chuva 
Aumento de dias secos e risco 
de seca 
Redução de dias secos 
Mais ondas de calor 
Menos geadas 
 
Impactos na agropecuária 
 
Impactos na agricultura de 
subsistência e agro industria 
 
Perda de biodiversidade e 
ecossistemas naturais e serviços 
Ecossistêmicos 
 
Risco de aridização e desertificação 
e erosão 
 
Riscos na saúde e bem-estar 
humano 
 
Ecossistemas e cidades costeiras 
afetadas pela elevação do nível do 
Mar 
 
Conflitos sociais, migração e 
emprego 
 
Disponibilidade da água, qualidade 
e quantidade, e geração de energia 
hidroelétrica 
 
 
 
 
 
 
 
Monitoramento permite compreender e melhorar a capacidade de restauração 
de diferentes atributos dos ecossistemas 
 
Entender quando é possível retornar as condições desejadas 
 
 
É possível melhorar as condições de antes do distúrbio? 
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/1954428-meio-ambiente-ficara-
melhor-que-antes-da-tragedia-da-samarco-diz-vale.shtml 
OBRIGADA 
Contato: Débora Cristina Rother 
deborarother@gmail.com 
OBRIGADO 
Contato: Leandro Reverberi Tambosi 
l.tambosi@ufabc.edu.br 
mailto:deborarother@gmail.com
Como medir em campo? 
 
Entre 0,5 e 1 ha  criar 5 parcelas em campo 
Acima de 5 ha  5 parcelas + 1 por ha adicional 
Protocolo de monitoramento PACTO pela restauração da Mata 
Atlântica 
 
Divisão em Princípios, Critérios, Indicadores e Verificadores 
 
Princípios: componentes fundamentais dos projetos de resauração - 
Ecológicos, Sócioeconômicos e Gestão de Projetos 
 
Critérios: item de avaliação para julgar um princípio 
 
Indicador: variável usada para inferir a condição do critério 
 
Verificador: forma de verificar ou medir o indicador 
 
 
 
Protocolo de monitoramento PACTO pela restauração da Mata 
Atlântica 
 
Princípio Socioeconômico 
 
Critérios: trabalho/renda promovida pelo projeto, receitas e incentivos, fonte 
de recursos para execução, oportunidade de trabalho para comunidades 
locais, saúde ocupacional, segurança para execução das ações, relação com 
a comunidade 
 
 
 
Protocolo de monitoramento PACTO pela restauração da Mata 
Atlântica 
 
Princípio Socioeconômico 
 
Critérios: trabalho/renda promovida pelo projeto, receitas e incentivos, 
fonte de recursos para execução, oportunidade de trabalho para 
comunidades locais, saúde ocupacional, segurança para execução das 
ações, relação com a comunidade 
 
 
 
Protocolo de monitoramento PACTO pela restauração da Mata 
Atlântica 
 
Princípio Socioeconômico 
 
Critérios: trabalho/renda promovida pelo projeto, receitas e incentivos, 
fonte de recursos para execução, oportunidade de trabalho para 
comunidades locais, saúde ocupacional, segurança para execução das 
ações, relação com a comunidade 
 
 
 
Protocolo de monitoramento PACTO pela restauração da Mata 
Atlântica 
 
Princípio de Gestão 
 
Critérios: documentação do projeto, parceria com os proprietários rurais, 
capacidade técnica da equipe executora, programa de monitoramento, 
comunicação com os atores envolvidos, promove inovação tecnológica ou 
metodológica 
 
 
Protocolo de monitoramento PACTO pela restauração da Mata 
Atlântica 
 
Princípios de Gestão 
 
Critérios: documentação do projeto, parceria com os proprietários rurais, 
capacidade técnica da equipe executora, programa de monitoramento, 
comunicação com os atores envolvidos, promove inovação tecnológica ou 
metodológica 
 
 
Protocolo de monitoramento PACTO pela restauração da Mata 
Atlântica 
Princípio Ecológico 
Critérios divididos em duas fases 
Evitar gastos com monitoramento e identificar problemas no início 
 
 
Protocolo de monitoramento PACTO pela restauração da Mata 
Atlântica 
Princípio Ecológico 
Critérios divididos em duas fases 
 
 
Fase 1: Estruturação do dossel Fase 2: Trajetória Ecológica 
Princípio Ecológico: Fase 1 
 
 
 
Princípio Ecológico: Fase 1 
 
 
 
Princípio Ecológico: Fase 1 
 
 
 
Princípio Ecológico: Fase 2 
 
 
 
Princípio Ecológico: Fase 2

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