Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PÓS EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO - 12 O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO SERVIDOR PÚBLICO Prof. Dener Ângelo Dalbem Bilatto 05/2021 Na dúvida, melhor anotar! Professor – Dener Angelo Dalbem Bilatto denerangelo@yahoo.com.br @denerangelo A previdência do SERVIDOR PÚBLICO Regime Próprio de Previdência Social Regras que disciplinam a matéria previdenciária dos servidores públicos titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Cenário atual do mercado de trabalho • Reforma previdenciária – EC 103/2019 • Poucos profissionais especializados no assunto • Erros de concessão – casos revisionais • Assessorias • Falta de legislação nacional que regulamenta a matéria, motivos de controvérsia • Diversificação de regras para acesso aos benefícios EC 103/2019 Referências Bibliográficas Manual Prático das Aposentadorias do Servidor Público – Bruno Sá Freire Martins e Theodoro Vicente Agostinho Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos – Marcelo Barroso de Lima Brito Referências Bibliográficas A Nova Previdência dos Servidores Públicos – Bruno Sá Freire Martins Manual Dos Servidores Públicos. Administrativo E Previdenciário - Marcelo Barroso de Lima Brito A Seguridade Social – art. 194 da CF A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Sistema Previdenciário Brasileiro Sistema Previdenciário Brasileiro RGPS (art. 201, CF) RPPS (art. 40, CF) Complementar (art. 202, CF) Militar (arts. 42 e 142, CF) Evolução Histórica do RPPS “O termo servidor vem da relação entre servo e o soberano feudal, caracterizada pela dependência em troca de proteção” (CAMPOS, Marcelo Barroso Lima Brito de. Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos, 5ª Edição, Curitiba, Juruá, 2014) Províncias – relação de proteção Brasil Império Evolução Histórica do RPPS Aposentadoria por Invalidez Art. 75 – “A aposentadoria só poderá ser dada aos funcionários públicos em caso de invalidez no serviço da Nação.” Brasil Império CF 1891 Evolução Histórica do RPPS Aposentadoria por Invalidez / Compulsória por Idade • Regras de aposentadoria e composição dos proventos (art. 170) • Aposentadoria dos parlamentares (art. 33, §3º) • Aposentadoria dos juízes (art. 64, “a” e 104, § 5º) Brasil Império CF 1891 CF 1934 Evolução Histórica do RPPS Aposentadoria por Invalidez / Compulsória por Idade Até então a Constituição nada dispôs acerca de PENSÃO POR MORTE 1938 – Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Federais (IPASE) – Decreto 288, de 23/02/1938 Brasil Império CF 1891 CF 1934 CF 1937 Evolução Histórica do RPPS Embora ainda trate apenas de aposentadoria por invalidez e compulsória (art. 191) em seu §1º passou a dispor: “Será aposentado, se requerer, o funcionário que contar com 35 anos de serviço” CF 1946 Evolução Histórica do RPPS CF 1946 • Contagem de tempo de serviço público (Federal, Estadual e Municipal) (art. 192) • Reajuste na forma da paridade (art. 193) Evolução Histórica do RPPS Redação dada pela EC 01/1969 Aposentadoria: • Invalidez • Compulsória por Idade • Voluntária por Tempo CF 1946 CF 1967 Evolução Histórica do RPPS Redação dada pela EC 18/1981 • a aposentadoria para o professor após 30 anos e, para a professora, após 25 anos de efetivo exercício em funções de magistério, com salário integral CF 1946 CF 1967 Evolução Histórica do RPPS RPPS sem contribuição obrigatória e sem exigência de viabilidade financeira e atuarial - Requisito para aposentadoria: tempo de serviço - Cálculo do provento pela última remuneração - Correção do provento pela paridade - Pensão de 100% sem redutor CF 1988CF 1946 CF 1967 Evolução Histórica do RPPS Preocupação com a fonte de custeio dos benefícios de aposentadorias e pensões – aplicação efetiva da contribuição só a partir da EC nº 20/1998 Art. 40 “§ 6.º As aposentadorias e pensões dos servidores públicos federais serão custeadas com recursos provenientes da União e das contribuições dos servidores, na forma da lei.” CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 03/1993 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40%C2%A76 Evolução Histórica do RPPS RPPS com contribuição e viabilidade financeira e atuarial obrigatórias - Requisitos para aposentadoria: tempo de contribuição, idade mínima, no serviço público e no cargo CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 20 – 15/12/1998 Evolução Histórica do RPPS - Cálculo do provento pela última remuneração, ficando a ela limitado - Inserção de regra de transição (art. 8º da EC nº 20/1998) CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 20 – 15/12/1998 Evolução Histórica do RPPS - Cálculo do provento pela média, ficando limitado à última remuneração (Regulamentada Lei 10.887/2004) - Correção do provento para manter o valor real CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 41 – 31/12/2003 Evolução Histórica do RPPS - Contribuição dos aposentados e pensionistas - Discutida em Ação Direta de Inconstitucionalidade 3105 e 3128 (contribuição previdenciária dos inativos e pensionistas) - Inserção de regras de transição (arts. 2º e 6º da EC nº 41/2003) - Pensão de 100%, com redutor CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 41 – 31/12/2003 Evolução Histórica do RPPS - Ampliou a possibilidade de aposentadoria especial, mediante lei complementar: - Deficiência (Lei Complementar 142/2013) - Risco (Lei Complementar 51/1985 – 144/2014) - e Condições Especiais (Súmula 33 STF) CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 47 – 05/07/2005 Evolução Histórica do RPPS - Isenção da contribuição previdenciária para os aposentados/pensionistas portadores de doença incapacitante até duas vezes o teto do RGPS (§ 21, art. 40 CF) - Inserção de regra de transição (art. 3º da EC nº 47/2005) CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 47 – 05/07/2005 Evolução Histórica do RPPS - Alteração na EC nº 41/2003 amplia a paridade para os aposentados por invalidez que ingressaram no serviço público (cargo efetivo) anterior a 31/12/2003 - Possibilidade de revisão NOTA TÉCNICA Nº 02/2012/CGNAL/DRPSP/SPPS/MPS CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 70 – 29/03/2012 Evolução Histórica do RPPS - Aposentadoria compulsória aos 75 anos Lei Complementar 152 de 04/12/2015 CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 88 – 08/05/2015 Evolução Histórica do RPPS - Total reformulação do artigo 40, da CF - Novos requisitos para os benefícios do RGPS e RPPS - Vedação de acumulo de benefícios - Alteração da contribuição previdenciária CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 103 – 12/11/2019 REGRAS PERMANENTES – REGRAS TRANSITÓRIAS – REGRAS DE TRANSIÇÃO E ainda... PEC 133 - PARALELA Evolução Histórica do RPPS - Benefício custeado pelo tesouro - prêmio - Cobrança de contribuição previdenciária obrigatória a partir da EC 20/98 / EC 01/93 – para os servidores da União Evolução Histórica do RPPS - EC 41/2003 – Fim da Integralidade e Paridade, exceto para regra de transição - RPPS que apresentam déficit atuarial – criados com a responsabilidade de pagamento de benefícios já concedidos pelo Tesouro RPPS Hoje – Quantidade de RPPS por UF 3.441 – VINCULADAS AO RGPS 2.127 – VINCULADAS AO RPPS FONTE: https://serprodrive.serpro.gov.br/s/AMZWdrFMHcRcHxk - 2019 UF RPPS RGPS TOTAL RPPS RGPS AC 1 21 22 4,5% 95,5% AL 73 29 102 71,6% 28,4% AM 26 36 62 41,9% 58,1% AP 3 13 16 18,8% 81,3% BA 37 380 417 8,9% 91,1% CE 64 120 184 34,8% 65,2% DF 0 0 ES 34 44 78 43,6% 56,4% GO 170 76 246 69,1% 30,9% MA 46 171 217 21,2% 78,8% MG 221 632 853 25,9% 74,1% MS 51 28 79 64,6% 35,4% MT 106 35 141 75,2% 24,8% PA 29 115 144 20,1% 79,9% PB 70 153 223 31,4% 68,6% PE 148 36 184 80,4% 19,6% PI 70 154 224 31,3% 68,8% PR 178 221 399 44,6% 55,4% RJ 79 13 92 85,9% 14,1% RN 39 128 167 23,4% 76,6% RO 29 23 52 55,8% 44,2% RR 1 14 15 6,7% 93,3% RS 331 166 497 66,6% 33,4%SC 69 226 295 23,4% 76,6% SE 3 72 75 4,0% 96,0% SP 220 425 645 34,1% 65,9% TO 29 110 139 20,9% 79,1% Total Geral 2.127 3.441 5.568 38,8% 61,2% https://serprodrive.serpro.gov.br/s/AMZWdrFMHcRcHxk RPPS Hoje – Quantidade de Segurados - 2019 4.597.708 – SERVIDORES ATIVOS 2.576.022 – SERVIDORES INATIVOS 576.853 – PENSIONISTAS FONTE: SRPPS/SPREV/MF - CADPREV (Extração em 30/04/2018), IBGE (Censo, 2010) Estado de São Paulo Ativos Inativos Pensionistas 504.065 320.173 129.903 Características do RPPS EXCLUSIVO - Servidor titular de cargo efetivo (art. 40 CF) Estável no serviço público (ADCT 19) Diferença entre EFETIVO X ESTÁVEL Estável no Serviço Público Ato das Disposições Constitucionais Transitórias Art. 19. Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37 da Constituição, são considerados estáveis no serviço público. Estável no Serviço Público – vinculação ao RPPS Orientação Normativa 02/2009 Art. 12 – São filiados a RPPS, desde que expressamente regidos pelo estatuto dos servidores do ente federativo, o servidor estável, abrangido pelo art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e o admitido até 05 de outubro de 1988, que não tenha cumprido, naquela data, o tempo previsto para aquisição da estabilidade no serviço público Estável no Serviço Público – vinculação ao RPPS Decisões Judiciais Contrárias Diferença entre servidor ocupante de cargo efetivo e que após estágio probatório adquire a estabilidade X servidor apenas estável Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1 Estável no Serviço Público – vinculação ao RPPS REGIME PREVIDENCIÁRIO. Servidor de autarquia em processo seletivo, contratado pelo regime da CLT. Estabilidade excepcional, conferida pelo art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que não converte a situação do autor para o regime estatutário. Regime previdenciário próprio dos servidores públicos que é exclusivo dos titulares de cargo efetivo. Constituição Federal, art.s 148, §1º e 40, “caput”. Situação não contemplada pela Lei Complementar n. 1010/2007, que criou o regime próprio de previdência dos servidores públicos, admitidos por meio de concurso público, cujas atribuições, deveres e responsabilidades específicos estejam definidos em estatutos ou normas estatutárias. Demanda improcedente. Recurso não provido. (TJSP. Apel. Cível n. 0010990-20.2012.8.26.0361. Rel. Des. Edson Ferreira. Dje 05.11.2013.) Estável no Serviço Público – vinculação ao RPPS RECURSO INOMINADO. MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVES. APOSENTADORIA. DIREITO À COMPLEMENTAÇÃO. REGIME CELETISTA. IMPOSSOBILIDADE. SERVIDORA NÃO EFETIVA. A parte autora, ora recorrente, é servidora pública do Município de Bento Gonçalves desde 17/03/1980, regida pelo regime celetista. A Lei Municipal 74/2004, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Municipais, preconiza, em seu artigo 196, parágrafo 7º, que, aos servidores ocupantes de empregos públicos, será aplicado o regime geral de previdência. O parágrafo 2º do referido artigo estabelece que, para fins de cálculos de proventos de aposentadoria, serão considerados como base os valores da remuneração do cargo efetivo do servidor. (...) Estável no Serviço Público – vinculação ao RPPS Tal dispositivo aplica-se aos servidores efetivos, o que não ocorre no caso em apreço, haja vista que a parte autora não se enquadra como servidora efetiva. Ainda que fundamente seu pedido no fato de, por força do artigo 19 da ADCT, ser estável, uma vez desempenhar as funções há mais de cinco anos, anteriores à promulgação da Constituição Federal de 1988, tal disposição é clara no sentido de considerar o servidor estável no serviço público. O Egrégio Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do RE nº 167635/PA, possui entendimento no sentido de que o dispositivo da ADCT... supracitado visa garantir a estabilização do servidor, desde que preenchidos determinados requisitos, não garantindo, contudo, o provimento no cargo efetivo correspondente. (...) Estável no Serviço Público – vinculação ao RPPS Para que ocorra a efetivação, necessária aprovação em concurso público e, logicamente, nomeação. Portanto, à parte autora não assiste o direito à complementação dos valores pleiteados, uma vez não preenchidos os requisitos estabelecidos. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO INOMINADO DESPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71007783822, Segunda Turma Recursal da Fazenda Pública, Turmas Recursais, Relator: Rosane Ramos de Oliveira Michels, Julgado em 26/09/2018).(TJ-RS - Recurso Cível: 71007783822 RS, Relator: Rosane Ramos de Oliveira Michels, Data de Julgamento: 26/09/2018, Segunda Turma Recursal da Fazenda Pública, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 04/10/2018) Estável no Serviço Público – vinculação ao RPPS ADIn – 4.876 – STF Ação direta de inconstitucionalidade. Artigo 7º da Lei Complementar nº 100/2007 do Estado de Minas Gerais. Norma que tornou titulares de cargos efetivos servidores que ingressaram na administração pública sem concurso público, englobando servidores admitidos antes e depois da Constituição de 1988. Ofensa ao art. 37, inciso II, da Constituição Federal, e ao art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Modulação dos efeitos. Procedência parcial. Estável no Serviço Público – vinculação ao RPPS ADI – 4.876 – STF 1. Desde a Constituição de 1988, por força do seu art. 37, inciso II, a investidura em cargo ou emprego público depende da prévia aprovação em concurso público. As exceções a essa regra estão taxativamente previstas na Constituição. Tratando-se, no entanto, de cargo efetivo, a aprovação em concurso público se impõe. Estável no Serviço Público – vinculação ao RPPS ADI – 4.876 – STF 2. O art. 19 do Atos das Disposições Constitucionais Transitórias tornou estáveis os servidores que estavam em exercício há pelo menos cinco anos na data da promulgação da Constituição de 1988. A estabilidade conferida por essa norma não implica a chamada efetividade, que depende de concurso público, nem com ela se confunde. Tal dispositivo é de observância obrigatória pelos estados. Precedentes: ADI nº 289/CE, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Tribunal Pleno, DJ de 16/3/07; RE nº 199.293/SP, Relator o Ministro Marco Aurélio , Tribunal Pleno, DJ de 6/8/04; ADI nº 243/RN-MC, Relator o Ministro Maurício Corrêa, Tribunal Pleno, DJ de 24/8/01; RE nº 167635/PA, Relator o Ministro Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ de 7/2/97 (...) Estável no Serviço Público – vinculação ao RPPS Prof. Theodoro e Bruno (Manual Prático das Aposentadorias do Servidor Público) concluem: “(...) Os Entes Federados que possuem previsão legal de que os estabilizados são filiados ao Regime Próprio continuarão a tê-los na condição de segurados, salvo se existir decisão judicial em sentido contrário” Características do RPPS SOLIDÁRIO - Pacto entre as gerações - ativos e inativos - Contribuição previdenciária se estende aos inativos e pensionistas Características do RPPS FILIAÇÃO OBRIGATÓRIA - A partir da investidura no serviço público, com vínculo em cargo efetivo passa a ser segurado do sistema na PRÁTICA! Seu cliente é aprovado em um concurso público, sua nomeação foi publicada no jornal. Ocorre que ao se dirigirao Departamento responsável para assinar sua posse ele sofre um acidente fatal. A família te procura e pergunta: - Tem direito a pensão? - E quanto é? na PRÁTICA! Seu cliente é aprovado em um concurso público, sua nomeação foi publicada no jornal. Ocorre que ao se dirigir ao Departamento responsável para assinar sua posse ele sofre um acidente fatal. A família te procura e pergunta: - Tem direito a pensão? - E quanto é? na PRÁTICA! Em sua obra, prof. Marcelo Barroso (CAMPOS, Marcelo Barroso Lima Brito de. Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos, 5ª Edição, Curitiba, Juruá, 2014) questiona: “Qual o momento da filiação previdenciária do servidor titular de cargo efetivo: da nomeação, da posse ou do exercício?” na PRÁTICA! Constituição Federal – Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; Lei 8.112/90 – Art. 7º - A investidura em cargo público ocorrerá com a posse. VS Orientação Normativa 02/2009 – Art. 14 - A vinculação do servidor ao RPPS dar- se-á pelo exercício das atribuições do cargo de que é titular, nos limites da carga horária que a legislação local fixar. na PRÁTICA! Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello “não basta a nomeação para que se aperfeiçoe a relação entre o Estado e o nomeado. Cumpre que este tome posse, que é o ato de aceitação do cargo”. LOGO, como seu cliente faleceu antes de tomar posse de seu cargo efetivo, seus dependentes não terão direito ao benefício de pensão Características do RPPS CONTRIBUTIVO CF 88 - Art. 149 - § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1 Características do RPPS CONTRIBUTIVO CF 88 - Art. 149 - § 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões. (Vigência) Características do RPPS CONTRIBUTIVO CF 88 - Art. 149 - § 1º-A. Quando houver déficit atuarial, a contribuição ordinária dos aposentados e pensionistas poderá incidir sobre o valor dos proventos de aposentadoria e de pensões que supere o salário- mínimo. Características do RPPS CONTRIBUTIVO CF 88 - Art. 149 - § 1º-B. Demonstrada a insuficiência da medida prevista no § 1º-A para equacionar o déficit atuarial, é facultada a instituição de contribuição extraordinária, no âmbito da União, dos servidores públicos ativos, dos aposentados e dos pensionistas. § 1º-C. A contribuição extraordinária de que trata o § 1º-B deverá ser instituída simultaneamente com outras medidas para equacionamento do déficit e vigorará por período determinado, contado da data de sua instituição. Características do RPPS CONTRIBUTIVO Lei 9.717/98 – Art. 2º A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social a que estejam vinculados seus servidores não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuição. (Redação dada pela Lei nº 10.887, de 2004) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.887.htm#Art10 Características do RPPS CONTRIBUTIVO - Lei 9.717/98 - Recepcionada como Lei Complementar na EC 103/19 Art. 9º Até que entre em vigor lei complementar que discipline o § 22 do art. 40 da Constituição Federal, aplicam-se aos regimes próprios de previdência social o disposto na Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, e o disposto neste artigo. (...) § 4º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão estabelecer alíquota inferior à da contribuição dos servidores da União, exceto se demonstrado que o respectivo regime próprio de previdência social não possui déficit atuarial a ser equacionado, hipótese em que a alíquota não poderá ser inferior às alíquotas aplicáveis ao Regime Geral de Previdência Social http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art40%C2%A722 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9717.htm Características do RPPS CONTRIBUTIVO - Lei 9.717/98 - Recepcionada como Lei Complementar na EC 103/19 Art. 9º Até que entre em vigor lei complementar que discipline o § 22 do art. 40 da Constituição Federal, aplicam-se aos regimes próprios de previdência social o disposto na Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, e o disposto neste artigo. (...) § 4º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão estabelecer alíquota inferior à da contribuição dos servidores da União, exceto se demonstrado que o respectivo regime próprio de previdência social não possui déficit atuarial a ser equacionado, hipótese em que a alíquota não poderá ser inferior às alíquotas aplicáveis ao Regime Geral de Previdência Social §22, do Art. 40. Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei complementar federal estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de organização, de funcionamento e de responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre outros aspectos, sobre: I - requisitos para sua extinção e consequente migração para o Regime Geral de Previdência Social; II - modelo de arrecadação, de aplicação e de utilização dos recursos; III - fiscalização pela União e controle externo e social; IV - definição de equilíbrio financeiro e atuarial; V - condições para instituição do fundo com finalidade previdenciária de que trata o art. 249 e para vinculação a ele dos recursos provenientes de contribuições e dos bens, direitos e ativos de qualquer natureza; VI - mecanismos de equacionamento do deficit atuarial; VII - estruturação do órgão ou entidade gestora do regime, observados os princípios relacionados com governança, controle interno e transparência; VIII - condições e hipóteses para responsabilização daqueles que desempenhem atribuições relacionadas, direta ou indiretamente, com a gestão do regime; IX - condições para adesão a consórcio público; X - parâmetros para apuração da base de cálculo e definição de alíquota de contribuições ordinárias e extraordinárias. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art40%C2%A722 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9717.htm Características do RPPS CONTRIBUTIVO - Lei 9.717/98 - Recepcionada como Lei Complementar na EC 103/19 Art. 9º Até que entre em vigor lei complementar que discipline o § 22 do art. 40 da Constituição Federal, aplicam-se aos regimes próprios de previdência social o disposto na Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, e o disposto neste artigo. (...) § 4º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão estabelecer alíquota inferior à da contribuição dos servidores da União, exceto se demonstrado que o respectivo regime próprio de previdência social não possui déficit atuarial a ser equacionado, hipótese em que a alíquota não poderá ser inferior às alíquotas aplicáveis ao Regime Geral de Previdência Social http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art40%C2%A722 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9717.htm Características do RPPS FECHADO - Servidores de cargo efetivo daquele Ente Características do RPPS PRESERVAÇÃO DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL - Receitas suficientes para cobrir as despesas,fazendo com que o total de recursos seja satisfatório para os pagamentos a longo prazo EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL CF 88 Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1 EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL CF 88 Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL LEI 9.717/98 Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios: Dispõe sobre regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal e dá outras providências. EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL LEI 9.717/98 Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios: EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL PORTARIA 403/2008 Art. 2º Para os efeitos desta Portaria considera-se: Equilíbrio Financeiro: garantia de equivalência entre as receitas auferidas e as obrigações do RPPS em cada exercício financeiro Equilíbrio Atuarial: garantia de equivalência, a valor presente, entre o fluxo das receitas estimadas e das obrigações projetadas, apuradas atuarialmente, a longo prazo Dispõe sobre as normas aplicáveis às avaliações e reavaliações atuariais dos Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, define parâmetros para a segregação da massa e dá outras providências. EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL PORTARIA 403/2008 Art. 2º Para os efeitos desta Portaria considera-se: Equilíbrio Financeiro: garantia de equivalência entre as receitas auferidas e as obrigações do RPPS em cada exercício financeiro Equilíbrio Atuarial: garantia de equivalência, a valor presente, entre o fluxo das receitas estimadas e das obrigações projetadas, apuradas atuarialmente, a longo prazo EQUILÍBRIO FINANCEIRO Receita > Despesa EQUILÍBRIO ATUARIAL Tome Nota! Portaria 403/2008 Dispõe sobre as normas aplicáveis às avaliações atuariais dos regimes próprios de previdência social Base Cadastral Compensação Previdenciária Segregação de Massas O que é AVALIAÇÃO ATUARIAL? Um processo de identificação de compromissos da entidade e de seus participantes em relação ao que foi prometido em termos de benefícios e quais os recursos necessários para garanti-los Para tanto, são montados cenários, nos quais inúmeras variáveis são envolvidas. A avaliação, ao longo do tempo, pode se alterar - surgindo a necessidade de um acompanhamento contínuo por parte do atuário AVALIAÇÃO ATUARIAL AVALIAÇÃO ATUARIAL – Premissas Cadastro bem estruturado Escolha de hipóteses atuariais adequadas Obediência às hipóteses atuariais Obtenção da melhor rentabilidade Repasse integral das contribuições Buscar a compensação financeira - prevista no Cálculo Atuarial Concessão rigorosa dos benefícios AVALIAÇÃO ATUARIAL – Variáveis Mortalidade Incidência de Invalidez Estimativa de rotatividade Crescimento real de salários Reestruturação dos quadros de cargos e salários Política econômica do país Taxa de juros AVALIAÇÃO ATUARIAL – Resultados RPPS Superavitário: ATIVO > PASSIVO RPPS Equilibrado: ATIVO = PASSIVO RPPS Deficitário: ATIVO < PASSIVO https://cadprev.previdencia.gov.br/Cadprev/faces/pages/modulos/draa/consultarDemonstrativos.xhtml https://cadprev.previdencia.gov.br/Cadprev/faces/pages/modulos/draa/consultarDemonstrativos.xhtml AVALIAÇÃO ATUARIAL – Resultados Características do RPPS APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO QUE COUBER DAS NORMAS DO RGPS CF 88 Art. 40 - § 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40 Características do RPPS APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO QUE COUBER DAS NORMAS DO RGPS §12, art. 40, CF 88 – Além do disposto neste artigo, serão observados, em regime próprio de previdência social, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) Características do RPPS PAGAMENTO APENAS DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS Lei 9.717/98 Art. 1º - I - as contribuições e os recursos vinculados ao Fundo Previdenciário (...), somente poderão ser utilizadas para pagamento de benefícios previdenciários dos respectivos regimes, ressalvadas as despesas administrativas estabelecidas no art. 6º, inciso VIII, desta Lei, observado os limites de gastos estabelecidos em parâmetros gerais. Características do RPPS PAGAMENTO APENAS DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS CF 88 - Art. 167. São vedados: (...) XII - na forma estabelecida na lei complementar de que trata o § 22 do art. 40, a utilização de recursos de regime próprio de previdência social, incluídos os valores integrantes dos fundos previstos no art. 249, para a realização de despesas distintas do pagamento dos benefícios previdenciários do respectivo fundo vinculado àquele regime e das despesas necessárias à sua organização e ao seu funcionamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) Características do RPPS VEDAÇÃO DE BENEFÍCIOS DISTINTOS DO RGPS Lei 9.717/98 Art. 5º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal não poderão conceder benefícios distintos dos previstos no Regime Geral de Previdência Social, de que trata a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, salvo disposição em contrário da Constituição Federal. Bases Legais Constituição Federal – Artigo 40 – EC 20/98; 41/2003; 47/2005; 70/2012; 88/2015; 103/2019 Lei 9.717/1998 – organização e funcionamento Lei 9.796/1999 – compensação financeira Lei 10.887/2004 – cálculo da média Orientação Normativa 02/2009 – estabelece orientações gerais a serem observadas pelos RPPS Bases Legais – Onde Localizar?! http://www.previdencia.gov.br/regimes-proprios/legislacao-dos-rpps/ http://www.previdencia.gov.br/regimes-proprios/legislacao-dos-rpps/ Bases Legais – Onde Localizar?! LEIS ESTADUAIS E MUNICIPAIS QUE TRATAM SOBRE O REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO E PREVIDENCIÁRIO NOS RESPECTIVOS ÂMBITOS DE GOVERNO Segurados do RPPS - Servidor Público – ocupante de cargo efetivo ingresso por meio de concurso público (CF 88, art. 37, II) - Estáveis(ADCT 19) NÃO amparados pelo RPPS - Cargos, exclusivamente, em comissão - após EC 20/1998 - Contrato temporário (CF 88, art. 37, IX; Lei 8.745/93 - contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público) NÃO amparados pelo RPPS - Empregado público (CLT) - Ocupante de mandato eletivo não vinculado a RPPS (CF 88, art. 38, IV e V) - Servidor público sem RPPS (filiação obrigatória ao RGPS – art. 12 – Lei 8.213/91 ) NÃO amparados pelo RPPS Lei 8.213/91 – Art. 12. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem como o das respectivas autarquias e fundações, são excluídos do Regime Geral de Previdência Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime próprio de previdência social. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) § 1o Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão segurados obrigatórios em relação a essas atividades. (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) http://www.planalto.gov.br/cciVil_03/LEIS/L9876.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/cciVil_03/LEIS/L9876.htm#art2 De olho no resumão... Servidor Público Estatutário Efetivo • Admitido por Concurso Público Comissão • Livre nomeação e exoneração titulares CARGO PÚBLICO Vinculado ao RPPS ou RGPS Vinculado ao RGPS – a partir de 16/12/1998 EC 20/98 De olho no resumão... Servidor Público Estatutário Efetivo • Admitido por Concurso Público Comissão • Livre nomeação e exoneração Contudo, excepcionalmente, desde que expressamente regidos pelo estatuto dos servidores do ente federativo, são considerados validamente filiados ao RPPS: o servidor estável, abrangido pelo art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT; e o servidor admitido até 5.10.1988, que não tenha cumprido, nesta data, o tempo previsto para aquisição de estabilidade no serviço público Estáveis De olho no resumão... Servidor Público Estatutário Efetivo • Admitido por Concurso Público Comissão • Livre nomeação e exoneração Se a investidura de servidor ex-celetista em cargo efetivo alcançar aquele cujo ingresso no serviço público ocorreu mediante concurso público, na forma do art. 37 da CF/1988, há o singular precedente da ADI 1.150/RS, em que o col. STF deu interpretação conforme à Constituição para admitir essa transposição decorrente da implantação do regime jurídico único o que implica a validade da filiação, em caráter definitivo ao RPPS. Estáveis De olho no resumão... Empregado Público Trabalhista CLT Emprego Público • Admitido por Concurso Público Ocupam Emprego Público Vinculado ao RGPS ATENÇÃO ART. 201, § 5º – CF 88 – REDAÇÃO DADA PELA EC 20/98 É VEDADA A FILIAÇÃO AO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL, NA QUALIDADE DE SEGURADO FACULTATIVO, DE PESSOA PARTICIPANTE DE REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA Acumulação de Cargos Públicos – Art. 37 CF XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Acumulação de Cargos Públicos – Art. 37 CF a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) - Muitos municípios permitem a carga suplementar (acabam dobrando a jornada) o que pode acarretar problemas na aposentadoria – a verba da “carga suplementar” não é incorporada Acumulação de Cargos Públicos – Art. 37 CF b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) - Cargo técnico – que exige nível médio profissionalizante - Cargo científico – que exige nível superior Acumulação de Cargos Públicos – Art. 37 CF c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001) - Formação na área da saúde Acumulação de Cargos Públicos – Consulta Acumulação de Proventos com Remuneração – Art. 37 CF § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art37%C2%A710 Desvinculação do Servidor - Óbito - Exoneração – a pedido - Demissão – em caráter punitivo Dependentes – Matéria alterada pela Lei 13.135/15 Servidores da União – art. 217, Lei 8.112/90 - I – o cônjuge - II – o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente - III – o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar Dependentes – Matéria alterada pela Lei 13.135/15 Servidores da União – art. 217, Lei 8.112/90 - IV – o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos: a) seja menor de 21 (vinte e um anos) b) seja inválido c) tenha deficiência grave; ou d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento Dependentes – Matéria alterada pela Lei 13.135/15 Servidores da União – art. 217, Lei 8.112/90 - V – a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e - VI – o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV. Dependentes – Matéria alterada pela Lei 13.135/15 Servidores da União – art. 217, Lei 8.112/90 - §3º - O enteado e menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do servidor e desde que comprovada dependência econômica, na forma estabelecida em regulamento. Duração do Benefício aos Dependentes – Matéria alterada pela Lei 13.135/15 a) o decurso de 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o servidor tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do servidor; Duração do Benefício aos Dependentes – Matéria alterada pela Lei 13.135/15 b) o decurso dos seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do pensionista na data de óbito do servidor, depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável: 1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; 5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; 6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. Nota Técnica nº 11/2015/CGNAL/DRPSP/SPPS As novas regras para concessão e manutenção do benefício de pensão por morte inseridas na Lei nº 8.213/1991 pela Lei nº 13.135/2015 podem e devem ser adotadas, mediante reprodução em lei local, para os servidores amparados pelos RPPS dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a exemplo do que se deu na Lei nº 8.112/1990, para o RPPS da União, (...) Nota Técnica nº 11/2015/CGNAL/DRPSP/SPPS (...) pois, além de evitar distorções, impedindo a concessão de benefícios em situações que não guardam conformidade com os objetivos da previdência social, também serão favoráveis à busca do equilíbrio financeiro atuarial dos RPPS, princípio estatuído no art. 1º da Lei nº 9.717/1998, no art. 69 da Lei de Responsabilidade Fiscal e no caput do art. 40 da Constituição Federal. Nota Técnica nº 11/2015/CGNAL/DRPSP/SPPS As medidas já adotadas no âmbito do RGPS edo RPPS da União têm o objetivo de corrigir inadequações do modelo anterior e propiciarão maior equidade aos regimes de previdência social, cujo financiamento vem sendo afetado pelas mudanças no perfil demográfico brasileiro, contribuindo para que sua sustentabilidade seja alcançada, (...) Nota Técnica nº 11/2015/CGNAL/DRPSP/SPPS Promovidas as adequações no RGPS e no RPPS da União, devem os demais entes federativos também buscar esse alinhamento em relação aos seus RPPS. Lei 13.846/2019 - Servidores da União Pensão por Morte será devida: (Servidores da União – art. 219 – Lei 8212/90) I - do óbito, quando requerida em até 180 dias após o óbito, para os filhos menores de 16 anos, ou em até 90 dias após o óbito, para os demais dependentes; II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso I; ou III - da decisão judicial, na hipótese de morte presumida. Lei 13.846/2019 - Servidores da União § 5º Na hipótese de o servidor falecido estar, na data de seu falecimento, obrigado por determinação judicial a pagar alimentos temporários a ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-companheira, a pensão por morte será devida pelo prazo remanescente na data do óbito, caso não incida outra hipótese de cancelamento anterior do benefício. Lei 13.846/2019 - Servidores da União § 6º O beneficiário que não atender à convocação de que trata o § 1º terá o benefício suspenso. Art. 222 § 1º A critério da administração, o beneficiário de pensão cuja preservação seja motivada por invalidez, por incapacidade ou por deficiência poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das referidas condições. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) Lei 13.846/2019 – Tome Nota! - Emissão da Certidão de Tempo de Contribuição - Compartilhamento de Informações entre Regimes – INSS acesso aos dados dos RPPSs - Os valores creditados indevidamente em razão de óbito, em favor de pessoa natural falecida, em instituições integrantes do sistema financeiro nacional, por pessoa jurídica de direito público interno, deverão ser restituídos Data de Ingresso no Serviço Público A data de ingresso no serviço público determina as regras de aposentadoria voluntária que podem ser requeridas pelo servidor, considerando a sucessão das Emendas à Constituição Federal que restringiram o direito às regras de transição 16/12/1998 31/12/2003 Data de Ingresso no Serviço Público Orientação Normativa SPS/MPS nº 02/2009 Art. 70. Na fixação da data de ingresso no serviço público, para fins de verificação do direito de opção pelas regras de que tratam os arts. 68 e 69, quando o servidor tiver ocupado, sem interrupção, sucessivos cargos na Administração Pública direta, autárquica e fundacional, em qualquer dos Entes Federativos, será considerada a data da investidura mais remota dentre as ininterruptas. Data de Ingresso no Serviço Público Na prática! Empregado público do Banco do Brasil desde 1990. Passou em um concurso público para exercer o cargo efetivo de Analista Superior no Estado de São Paulo. Demitiu-se do Banco do Brasil em 03/01/2004 no mesmo dia em que tomou posse no Estado de São Paulo. Agora esse servidor público é seu cliente! E quer se aposentar com paridade e integralidade! Qual a sua resposta? Data de Ingresso no Serviço Público Na prática! A mesma situação pode acontecer a um município que não possuía RPPS antes das Emendas Constitucionais que garantiam regras de transição com direito a paridade e integralidade. Vejamos a NOTA TÉCNICA Nº 03/2013/CGNAL/DRPSP/SPPS/MPS Data de Ingresso no Serviço Público Na prática! IV - DA INSTITUIÇÃO DO REGIME PRÓPRIO EM MOMENTO ULTERIOR ÀS REFORMAS PREVIDENCIÁRIAS DAS EMENDAS CONSTITUCIONAIS Nº 20, DE 1998, Nº 41, DE 2003, Nº 47, DE 2005 E Nº 70, DE 2012. LIMITAÇÃO DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO DAS RESPECTIVAS REGRAS CONSTITUCIONAIS Data de Ingresso no Serviço Público Na prática! Empregado Público Servidor Público - Emprego Público - CLT - Aposentadoria pelas regras do RGPS - Cargo Público - Estatuto - Aposentadoria pelas regras do RPPS Regras de transição aplicam apenas àqueles que estavam ocupando cargo público efetivo – sob o regime jurídico estatutário – vinculados ao RPPS Data de Ingresso no Serviço Público Na prática! Fundamenta ainda: EC 20/98 (art. 40, § 13) – Exclui os servidores celetistas, ocupantes de emprego público do RPPS §13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. §13 – Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1 Data de Ingresso no Serviço Público Na prática! Logo empregados públicos da Administração direta, autárquica ou fundacional não têm razão para nutrir qualquer expectativa de aposentação em regime previdenciário próprio, porque aquela reforma determinou a sua vinculação obrigatória ao Regime Geral – assim também as regras de transição - regras constitucionais de transição, não se destinam aos servidores que, nos marcos temporais dos dias 16.12.1998 estavam vinculados à Administração direta, autárquica ou fundacional do ente político por uma relação jurídica contratual (celetista), e não institucional. Data de Ingresso no Serviço Público Na prática! Irá se aposentar pelas regas do RPPS ou RGPS? Fará jus as regras de transição (EC 20/1998, 41/2003, 47/2005, 70/2012, 103/2019)? Data de Ingresso no Serviço Público Na prática! Aposentadoria2004//////////////////////////////////////////1990 Irá se aposentar pelas regas do RPPS ou RGPS? Fará jus as regras de transição (EC 20/1998, 41/2003, 47/2005, 70/2012, 103/2019)? RPPSRGPS – CLT EXISTIA A EXPECTATIVA DE DIREITO PARA APOSENTAR SOB AS REGRAS DO ART. 40? Data de Ingresso no Serviço Público Na prática! NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL EC 41/2003 - Art. 2º (...) é assegurado o direito de opção pela aposentadoria voluntária com proventos calculados de acordo com o art. 40, §§ 3º e 17, da Constituição Federal, àquele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administração Pública direta, autárquica e fundacional, até a data de publicação daquela Emenda, quando o servidor, cumulativamente: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40%C2%A717 Data de Ingresso no Serviço Público Na prática! NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL EC 41/2003 - Art. 6º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelo art. 2º desta Emenda, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda poderá aposentar-se com proventos integrais, (...) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40 Data de Ingresso no Serviço Público Na prática! NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL EC 70/2012 - Art. 6º-A. O servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda Constitucional e que tenha se aposentado ou venha a se aposentar por invalidez permanente, (...) Data de Ingresso no Serviço Público Na prática! NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL EC 47/2005 - Art. 3º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da ConstituiçãoFederal ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 2º e 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até 16 de dezembro de 1998 poderá aposentar-se (...) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art6 Data de Ingresso no Serviço Público Na prática! NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL EC 103/2019 - Art. 4º O servidor público federal que tenha ingressado no serviço público em cargo efetivo até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderá aposentarse voluntariamente quando preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos: Data de Ingresso no Serviço Público Na prática! NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL EC 103/2019 - Art. 20. O segurado ou o servidor público federal que se tenha filiado ao Regime Geral de Previdência Social ou ingressado no serviço público em cargo efetivo até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderá aposentar-se voluntariamente quando preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos: Data de Ingresso no Serviço Público Na prática! NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL EC 103/2019 - Art. 21. O segurado ou o servidor público federal que se tenha filiado ao Regime Geral de Previdência Social ou ingressado no serviço público em cargo efetivo até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional cujas atividades tenham sido exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação, (...) Data de Ingresso no Serviço Público Na prática! APELAÇÃO CÍVEL - DIREITO CONSTITUCIONAL - DIREITO ADMINISTRATIVO - SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL - EFETIVAÇÃO ANÔMALA - LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 100/07 - DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - ADI Nº 4.876/DF - APOSENTADORIA - MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE - NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS - REGRAS DE TRANSIÇÃO TRAZIDAS PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/03 - NÃO APLICAÇÃO AOS SERVIDORES EFETIVADOS PELA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 100/07. - O Excelso Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da ADI nº 4.876/DF, declarou a inconstitucionalidade do art. 7º da Lei Complementar Estadual nº 100/07, que instituiu a denominada efetivação anômala. (...) - As regras de transição trazidas pela Emenda Constitucional nº 41/03 não são aplicáveis aos servidores efetivados pela Lei Complementar Estadual nº 100/07: primeiro, porque não ingressaram no serviço público de forma regular, mediante prévia aprovação em concurso público; segundo, porque, ainda que incidentes as ditas regras, o ingresso regular em cargo público efetivo deveria ter ocorrido até a data da publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1.998, o que não ocorreu, vez que a dita efetivação anômala apenas se deu com a edição da Lei Complementar Estadual nº 100, de 05 de novembro de 2.007, restando extrapolado o referido marco temporal limítrofe. (TJMG - Apelação Cível 1.0000.19.091156- 0/001, Relator(a): Des.(a) Ana Paula Caixeta , 4ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 05/09/0019, publicação da súmula em 06/09/2019) Data de Implemento do Direito Note-se: não basta completar um ou outro dos requisitos da regra, sendo necessário atender satisfatoriamente a todos O direito adquirido fica assegurado uma vez reunidos todos os requisitos, independente de ter havido requerimento formal até a data da revogação Data de Implemento do Direito Artigo 3º da EC nº 20/98 É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer tempo, aos servidores públicos e aos segurados do regime geral de previdência social, bem como aos seus dependentes, que, até a data da publicação desta Emenda, tenham cumprido os requisitos para a obtenção destes benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente. Tempo no Serviço Público Tempo de exercício de cargo, emprego ou função pública, ainda que descontínuo, na administração direta e indireta (autárquica e fundacional). Não tem relação direta com a data de ingresso no serviço público, pois aquela deve considerar o ingresso em cargo mais remoto entre os ininterruptos, e este permite computar todos os vínculos públicos, mesmo com interrupção. Tempo no Serviço Público Artigo 2º, VIII da ON do SPS/MPS nº 02/2009 Tempo de efetivo exercício no serviço público: o tempo de exercício de cargo, função ou emprego público, ainda que descontínuo, na Administração direta, indireta, autárquica, ou fundacional de qualquer dos entes federativos Tempo na Carreira Sucessão de cargos efetivos, estruturados em níveis e graus segundo sua natureza, complexidade e grau de responsabilidade, de acordo com a lei de cada Ente Federativo. Por vezes, não estando o cargo inserido em carreira, esse requisito deve ser cumprido no último cargo efetivo. Sucessão de cargos – somente no mesmo Ente e no mesmo Poder Tempo na Carreira Artigo 2º, VII da ON do SPS/MPS nº 02/2009 Sucessão de cargos efetivos, estruturados em níveis e graus segundo sua natureza, complexidade e o grau de responsabilidade, de acordo com o plano definido por lei de cada ente federativo Tempo na Carreira Artigo 71, da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009 Art. 71. O tempo de carreira exigido para concessão dos benefícios previstos nos arts. 68 e 69 deverá ser cumprido no mesmo ente federativo e no mesmo poder. § 1º Na hipótese de o cargo em que se der a aposentadoria não estar inserido em plano de carreira, o requisito previsto no inciso IV do art. 68 e no inciso III do art. 69 deverá ser cumprido no último cargo efetivo. Tempo na Carreira Artigo 71, da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009 § 2º Será também considerado como tempo de carreira o tempo cumprido em emprego, função ou cargo de natureza não efetiva até 16 de dezembro de 1998. Tempo na Carreira RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA COM PROVENTOS INTEGRAIS. REQUISITO DO INCISO IV DO ART. 6º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003. NÃO CUMPRIMENTO.1 - A teor do art. 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003, que trouxe uma regra de transição de aposentadoria voluntária para aqueles servidores que já estavam no serviço público na data de sua publicação, foram estipulados como requisitos cumulativos para o recebimento de aposentadoria com proventos integrais, além da idade e o tempo de contribuição, o cumprimento de vinte anos de efetivo exercício no serviço público, dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria. 2 - Considera-se como tempo de carreira tão só aquele prestado nos cargos de mesmas atribuições, ainda que em classes distintas, não podendo ser considerado todo o período de exercício no serviço público, o qual corresponde, na verdade, ao requisito do inciso III da norma constitucional. 3 - Recurso ordinário improvido. (RMS 28228 RS 2008/0252556-5, Orgão Julgador T5 - QUINTA TURMA, Publicação DJe 16/04/2012, Julgamento 28 de Fevereiro de 2012, Relator Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE) Tempo no Cargo Tempo no cargo efetivo em que irá se aposentar o servidor, e deverá ser cumprido integralmente no cargo efetivo titulado na data imediatamente anterior à da concessão do benefício Tempo no Cargo Artigo 2º, VI da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009 Cargo efetivo: o conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades específicas definidas em estatutos dos entes federativos cometidas a um servidor aprovado por meio de concurso público de provas ou de provas e títulos Tempo no Cargo Artigo 73, da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009 Paraefeito do cumprimento dos requisitos de concessão das aposentadorias previstas nos art. 58, 59, 67, 68 e 69, o tempo de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria deverá ser cumprido no cargo efetivo do qual o servidor seja titular na data imediatamente anterior à da concessão do benefício Tempo de Serviço / Contribuição Portaria MPS nº 154/2008 - Disciplina procedimentos sobre a emissão de certidão de tempo de contribuição pelos regimes próprios de previdência social Lei nº 13.846, de 18/06/2019 – Conversão da MP 871/2019 Tempo de Serviço / Contribuição Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91 V - é vedada a emissão de Certidão de Tempo de Contribuição - CTC com o registro exclusivo de tempo de serviço, sem a comprovação de contribuição efetiva, exceto para o segurado empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e, a partir de 1º de abril de 2003, para o contribuinte individual que presta serviço a empresa obrigada a arrecadar a contribuição a seu cargo, observado o disposto no § 5º do art. 4º da Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003; Tempo de Serviço / Contribuição Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91 Parágrafo único. O disposto no inciso V do caput deste artigo não se aplica ao tempo de serviço anterior à edição da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, que tenha sido equiparado por lei a tempo de contribuição. Tempo de Serviço / Contribuição Artigo 4º, da EC 20/98 Art. 4º - Observado o disposto no art. 40, § 10, da Constituição Federal, o tempo de serviço considerado pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprido até que a lei discipline a matéria, será contado como tempo de contribuição. Tempo de Serviço / Contribuição Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91 VI - a CTC somente poderá ser emitida por regime próprio de previdência social para ex-servidor; Tempo de Serviço / Contribuição Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91 VII - é vedada a contagem recíproca de tempo de contribuição do RGPS por regime próprio de previdência social sem a emissão da CTC correspondente, ainda que o tempo de contribuição referente ao RGPS tenha sido prestado pelo servidor público ao próprio ente instituidor; Tempo de Serviço / Contribuição Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91 VIII - é vedada a desaverbação de tempo em regime próprio de previdência social quando o tempo averbado tenha gerado a concessão de vantagens remuneratórias ao servidor público em atividade; e Tempo de Serviço / Contribuição Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91 IX – para fins de elegibilidade às aposentadorias especiais referidas no § 4º do art. 40 e no § 1º do art. 201 da Constituição Federal, os períodos reconhecidos pelo regime previdenciário de origem como de tempo especial, sem conversão em tempo comum, deverão estar incluídos nos períodos de contribuição compreendidos na CTC, e discriminados, de data a data. Tempo de Serviço / Contribuição Art. 436. A CTC emitida a partir de 16 de maio de 2008, data da publicação da Portaria MPS nº 154, de 15 de maio de 2008, norma que disciplina procedimentos sobre a emissão de CTC pelos RPPS, somente poderá ser aceita para fins de contagem recíproca, desde que emitida na forma do Anexo XXX. http://www-inss.prevnet/downloads/dirben/Normas_2010/in45anexos/ANEXO30.pdf EMISSÃO CTC RPPS – IN 77 Tempo de Serviço / Contribuição Parágrafo único. A certidão de que trata o caput, será acompanhada de relação dos valores das remunerações a partir da competência julho de 1994, por competência, que serão utilizados para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria, conforme modelo constante no Anexo XXXI. EMISSÃO CTC RPPS – IN 77 Tempo de Serviço / Contribuição Modelo CTC - RPPS Tempo de Serviço / Contribuição Modelo CTC - RPPS Tempo de Serviço / Contribuição Modelo CTC - RPPS Tempo de Serviço / Contribuição Modelo CTC - RPPS Tempo de Serviço / Contribuição Art. 15. Poderá haver revisão da CTC pelo ente federativo emissor, inclusive para fracionamento de períodos, desde que previamente devolvida a certidão original. Parágrafo único. Observado o disposto no art. 9º, será admitida revisão da CTC para fracionamento de períodos somente quando a certidão comprovadamente não tiver sido utilizada para fins de aposentadoria no RGPS ou para fins de averbação ou de aposentadoria em outro RPPS, ou ainda, uma vez averbado o tempo, este não tiver sido utilizado para obtenção de qualquer direito ou vantagem no RPPS. REVISÃO CTC EMITIDA PELO RPPS – PORTARIA 154/2008 Tempo de Serviço / Contribuição Art. 16. Para possibilitar a revisão da CTC, o interessado deverá apresentar: I - requerimento escrito de cancelamento da certidão, no qual esclarecerá o fim e a razão do pedido; II - a certidão original, anexa ao requerimento; e III - declaração emitida pelo regime previdenciário a que se destinava a certidão contendo informações sobre a utilização, ou não, dos períodos lavrados na certidão e, em caso afirmativo, para que fins foram utilizados. REVISÃO CTC EMITIDA PELO RPPS – PORTARIA 154/2008 Tempo de Serviço / Contribuição Art. 20. Para revisão da CTC que tenha sido utilizada no RGPS ou em outro RPPS, aplica-se o prazo decadencial estabelecido para esse fim na forma da legislação do ente federativo, salvo comprovada má-fé. Parágrafo único. No caso de ausência de lei do ente federativo que estabeleça prazo decadencial para revisão da CTC, aplica-se o prazo decadencial de dez anos, contados da data de emissão da certidão, salvo comprovada má-fé, conforme estabelece no âmbito do RGPS a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. REVISÃO CTC EMITIDA PELO RPPS – PORTARIA 154/2008 Tempo de Serviço / Contribuição § 1º Para a expedição da CTC, não será exigido que o segurado se desvincule de suas atividades abrangidas pelo RGPS. § 2º Para os fins deste artigo, é vedada: I - conversão de tempo de contribuição exercido em atividade sujeita a condições especiais, nos termos dos arts. 66 e 70 do RPS; II - conversão do tempo de contribuição do segurado na condição de pessoa com deficiência, reconhecida na forma da Lei Complementar nº 142, de 2013; e III - a contagem de qualquer tempo de serviço fictício. EMISSÃO CTC INSS – ART. 433 – IN 77 Tempo de Serviço / Contribuição § 3º Caso o segurado seja aposentado pelo RGPS, será permitida a emissão de CTC somente para períodos de contribuição posteriores à data do início da aposentadoria concedida no RGPS, ainda que haja comprovação de tempo anterior não incluído no benefício. EMISSÃO CTC INSS – ART. 433 – IN 77 Tempo de Serviço / Contribuição § 4º Para efeito de contagem recíproca, o período em que o segurado contribuinte individual e o facultativo tiverem contribuído com base na alíquota reduzida de 5% (cinco por cento) ou 11% (onze por cento), na forma do § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, ou recebido salário maternidade nestas condições, só será computado se forem complementadas as contribuições para o percentual de 20% (vinte por cento). EMISSÃO CTC INSS – ART. 433 – IN 77 Tempo de Serviço / Contribuição § 5º Será permitida a emissão de Certidão de Tempo de Contribuição - CTC para fins da contagem recíproca ao segurado com deficiência que tenha reconhecido, em avaliação médica e funcional realizada por perícia própria do INSS, grau de deficiência leve, moderada ou grave. EMISSÃO CTC INSS – ART. 433 – IN 77 Tempo de Serviço / Contribuição § 6º A CTC deverá conter a indicação dos períodos de tempo de contribuição ao RGPS na condição de segurado com deficiência e os respectivos graus, não sendo admitida a conversão do tempo de contribuição exercido pelo segurado com deficiência em tempo de contribuição. EMISSÃO CTC INSS – ART. 433 – IN 77 Tempo de Serviço / Contribuição A CTC relativa ao militar, tanto o integrante da Força Armada quanto omilitar dos Estados e do Distrito Federal, por ter regras constitucionais previdenciárias diferenciadas do servidor titular de cargo efetivo, não se submete às normas definidas na Portaria MPS nº 154, de 15 de maio de 2008. EMISSÃO CTC INSS – ART. 437 – IN 77 Tempo de Serviço / Contribuição (...) § 1º Para efeito do disposto no caput, a pedido do interessado, a CTC poderá ser emitida para períodos fracionados, o qual deverá indicar os períodos que deseja aproveitar no órgão de vinculação, observando que o fracionamento poderá corresponder à totalidade do vínculo empregatício ou apenas parte dele. § 2º Entende-se por período a ser aproveitado, o tempo de contribuição indicado pelo interessado para utilização junto ao RPPS ao qual estiver vinculado. § 3º Poderá ser impressa uma nova via da CTC, sempre que solicitado pelo interessado ou órgão de destino com a devida justificativa, sem necessidade de apresentação de qualquer documento de comprovação do tempo já certificado, presumindo-se a validade das informações nela contidas. EMISSÃO CTC INSS – ART. 439 – IN 77 Tempo de Serviço / Contribuição Art. 447. No caso de emissão de CTC com conversão de tempo de serviço exercido em atividade sujeita a condições especiais, observar-se-á: I - as certidões emitidas no período de 14 de maio de 1992 a 26 de março de 1997, na vigência do Parecer MPS/CJ nº 27, de 18 de maio de 1992, com conversão de período de atividade especial, continuam válidas; e II - ressalvadas as hipóteses previstas nos §§ 1º e 2º deste artigo, não será emitida CTC com conversão de tempo de serviço exercido em atividade sujeita a condições especiais, nos termos dos arts. 66 e 70 do RPS, em tempo de contribuição comum, bem como a contagem de qualquer tempo de serviço fictício, conforme o Parecer MPAS/CJ nº 846, de 26 de março de 1997 e o art. 125 do RPS. EMISSÃO CTC INSS – ART. 447 – IN 77 Tempo de Serviço / Contribuição § 1º Será permitida, por força do Parecer MPS/CJ nº 46, de 16 de maio de 2006, a emissão de CTC com conversão de período trabalhado exercido sob condições especiais no serviço público federal, referente ao contrato que teve o regime de previdência alterado de RGPS para RPPS. § 2º Aplicam-se as orientações contidas no Parecer MPS/CJ nº 46, de 2006, extensivamente aos servidores públicos municipais, estaduais e distritais, considerando-se instituído o Regime Próprio destes servidores a partir da vigência da lei que institui o RPPS em cada ente federativo correspondente, cabendo a emissão da CTC ser realizada pelas APS. § 3º Excluindo-se a hipótese de atividade exercida em condições especiais previstas nos §§ 1º e 2º deste artigo, é vedada a contagem de tempo de contribuição fictício, entendendo-se como tal todo aquele considerado em lei anterior como tempo de serviço, público ou privado, computado para fins de concessão de aposentadoria sem que haja, por parte do servidor ou segurado, cumulativamente, a prestação de serviço e a correspondente contribuição social. EMISSÃO CTC INSS – ART. 447 – IN 77 Tempo de Serviço / Contribuição Tem direito à averbação do tempo de serviço público federal prestado até 11-12-90, em condições perigosas ou insalubres, com o acréscimo decorrente da transformação em tempo de serviço comum, o servidor que se encontrava sob a égide do regime celetista quando da implantação do Regime Jurídico Único Parecer MPS/CJ nº 46, de 16 de maio de 2006 Tempo de Serviço / Contribuição Art. 448. Observado o disposto no art. 447, quando for solicitada CTC com conversão do tempo de serviço prestado em condições perigosas ou insalubres, o servidor deverá providenciar a análise do mérito da atividade cujo reconhecimento é pretendido como atividade especial e deixar registrado no processo se o enquadramento seria devido ou não, ainda que a CTC não seja emitida com a conversão na forma do inciso I do art. 96 da Lei nº 8.213, de 1991. Art. 449. Observado o disposto no inciso I, do § 2º e o § 5º, ambos do art. 433, para fins da avaliação da deficiência e seu grau, o segurado será submetido à avaliação médica e social. EMISSÃO CTC INSS – ART. 448 – IN 77 http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1991/8213.htm Tempo de Serviço / Contribuição SÚMULA 66 - TNU O servidor público ex-celetista que trabalhava sob condições especiais antes de migrar para o regime estatutário tem direito adquirido à conversão do tempo de atividade especial em tempo comum com o devido acréscimo legal, para efeito de contagem recíproca no regime previdenciário próprio dos servidores públicos. SÚMULA 66 - TNU Tempo de Serviço / Contribuição EMENTA DIREITO ADMINISTRATIVO. CONTAGEM ESPECIAL DO TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS. PERÍODO ANTERIOR À INSTITUIÇÃO DO REGIME JURÍDICO ÚNICO. DIREITO ADQUIRIDO. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. RATIFICAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA FIRMADA POR ESTA SUPREMA CORTE PELO PLENÁRIO VIRTUAL. POSSIBILIDADE. ART. 325 DO RISTF. CONSONÂNCIA DA DECISÃO RECORRIDA COM A JURISPRUDÊNCIA CRISTALIZADA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO MERECE TRÂNSITO. AGRAVO MANEJADO SOB A VIGÊNCIA DO CPC/1973. 1. O entendimento da Corte de origem, nos moldes do assinalado na decisão agravada, não diverge da jurisprudência firmada no Supremo Tribunal Federal. O tempo de serviço prestado por servidor público ex-celetista, em período anterior à instituição do regime jurídico único, uma vez comprovadas as condições insalubres, periculosas ou penosas, constituiu direito adquirido para todos os efeitos. 2. Possibilidade de reafirmação de jurisprudência dominante desta Suprema Corte em repercussão geral pelo Plenário Virtual. Precedentes. 3. As razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada. 4. Agravo regimental conhecido e não provido. RE 612.358 – Repercussão Geral – STF – Tema 293 Tempo de Serviço / Contribuição EMISSÃO CTC INSS – MEU.INSS Tempo de Serviço / Contribuição Art. 452. A CTC que não tiver sido utilizada para fins de averbação no RPPS ou, uma vez averbada, o tempo certificado, comprovadamente não tiver sido utilizado para obtenção de aposentadoria ou vantagem no RPPS, será revista, a qualquer tempo, a pedido do interessado, inclusive para incluir novos períodos ou para fracionamento, mediante a apresentação dos seguintes documentos: REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – IN 77 Tempo de Serviço / Contribuição I - solicitação do cancelamento da certidão emitida; II - certidão original; e III - declaração emitida pelo órgão de lotação do interessado, contendo informações sobre a utilização ou não dos períodos certificados pelo INSS, e para quais fins foram utilizados. REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – IN 77 Tempo de Serviço / Contribuição § 3º Os períodos de trabalho constantes na CTC, serão analisados de acordo com as regras vigentes na data do pedido, para alteração, manutenção ou exclusão, e consequente cobrança das contribuições devidas, se for o caso. § 4º Mesmo que o tempo certificado em CTC emitida pelo RGPS já tenha sido utilizado para fins de vantagens no RPPS, a Certidão poderá ser revista para inclusão de períodos de trabalho posteriores ou anteriores à sua emissão, desde que não alterada a destinação do tempo originariamente certificado. (Incluído pela IN INSS/PRES nº 85, de 18/02/2016) REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – IN 77 Tempo de Serviço / Contribuição Art. 453. Caberá revisão da CTC de ofício, observado o prazo decadencial, em caso de erro material e desde que tal revisão não importe em dar à certidão destinação diversa da que lhe foi dada originariamente, mediante informação do ente federativo quanto à possibilidade ou não da devolução da original, e na impossibilidade, será adotado o procedimento contido no § 2º do art. 452. REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – IN 77 Tempo de Serviço / Contribuição Tempo de Serviço / Contribuição Última Remuneração Considerada base de cálculo em determinadasregras de aposentadoria e pensão, é constituída pelo valor do vencimento básico fixado em lei e das demais vantagens funcionais de caráter permanentes, fixadas em lei. Última Remuneração Artigo 2º, IX da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009 IX - remuneração do cargo efetivo: o valor constituído pelos vencimentos e pelas vantagens pecuniárias permanentes do respectivo cargo, estabelecidas em lei de cada ente, acrescido dos adicionais de caráter individual e das vantagens pessoais permanentes. Média Média aritmética simples das maiores remunerações ou subsídios, utilizados como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência. Média O valor inicial do provento, calculado pela média, por ocasião de sua concessão, não poderá exceder a remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu aposentadoria, conforme definição do inciso IX do art. 2º, da Lei 10.887/2004. Média Artigo 61, da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009 Art. 61. No cálculo dos proventos das aposentadorias referidas nos art. 56, 57, 58, 59, 60 e 67, concedidas a partir de 20 de fevereiro de 2004, será considerada a média aritmética simples das maiores remunerações ou subsídios, utilizados como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência. Média Artigo 1º, da Lei 10.887/04 Art. 1º No cálculo dos proventos de aposentadoria dos servidores titulares de cargo efetivo de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, previsto no § 3º do art. 40 da Constituição Federal e no art. 2º da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003, ... Média Artigo 1º, da Lei 10.887/04 ... será considerada a média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência. Paridade Critério de correção de proventos e pensões. Assegura que estes “serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da lei”. Paridade Art. 7º, da EC nº 41/2003 Art. 7º Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, os proventos de aposentadoria dos servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pensões dos seus dependentes pagos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, em fruição na data de publicação desta Emenda, bem como os proventos de aposentadoria dos servidores e as pensões dos dependentes abrangidos pelo art. 3º desta Emenda, (...) Paridade Art. 7º, da EC nº 41/2003 (...) serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da lei. Manutenção do Valor Real Critério de correção de proventos e pensões. Assegura “o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. Art. 15 da Lei Federal nº 10.887/2004, prevê tal reajuste na mesma data e índice do RGPS. Manutenção do Valor Real O Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu medida cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 4.582, que o artigo 15, da Lei 10.887/2004, não se aplica aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, mas apenas à União Manutenção do Valor Real Art. 40, Parágrafo 8º, da CF, redação da EC nº 41/2003 § 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1 Manutenção do Valor Real Art. 83, da ON 02/2009 Art. 83. A partir de janeiro de 2008, os benefícios de aposentadoria de que tratam os arts. 56, 57, 58, 59, 60 e 67 e de pensão previstas no art. 66, concedidos a partir de 20 de fevereiro de 2004, devem ser reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, nas mesmas datas e índices utilizados para fins de reajustes dos benefícios do RGPS, excetuadas as pensões derivadas dos proventos de servidores falecidos que tenham se aposentado em conformidade com o art. 69. Manutenção do Valor Real Art. 83, da ON 02/2009 § 1º No período de junho de 2004 a dezembro de 2007, aplica-se, aos benefícios de que trata o caput, o reajustamento de acordo com a variação do índice oficial de abrangência nacional adotado pelo ente federativo nas mesmas datas em que se deram os reajustes dos benefícios do RGPS Manutenção do Valor Real Art. 83, da ON 02/2009 § 2º Na ausência de adoção expressa, pelo ente, no período de junho de 2004 a dezembro de 2007, do índice oficial de reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, aplicam-se os mesmos índices utilizados nos reajustes dos benefícios do RGPS Manutenção do Valor Real Art. 83, da ON 02/2009 § 3º No primeiro reajustamento dos benefícios, o índice será aplicado de forma proporcional entre a data da concessão e a data do reajustamento Benefícios - RPPS - APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO (Art. 40, III, “a”, CF) - APOSENTADORIA POR IDADE (Art. 40, III, “b”, CF) - APOSENTADORIA POR INVALIDEZ (Art. 40, §1º, I CF / Artigo 6º A, da EC nº 41/2003, com redação dada pela EC nº 70/2012) - APOSENTADORIA COMPULSÓRIA (Art. 40, II, da CF/88 – Redação dada pela EC 88/2015 – Lei 152, de 04/12/2015) Benefícios - RPPS - APOSENTADORIA ESPECIAL (Art. 40, § 4º, I, II e III, CF) - Deficiente (Lei Complementar 142/2013) - Atividades de risco (Lei Complementar 51/1985 – 144/2014) - Condições especiais que prejudiquem a saúde (Súmula 33 STF) - PENSÃO POR MORTE (Art. 40, §7º, CF) Benefícios - RPPS DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL DATA LIMITE DO INGRESSO NO SERVIÇO PÚBLICO DATA LIMITE PARA IMPLEMENTO DO DIREITO BASE DE CÁLCULO DO PROVENTO CORREÇÃO DO PROVENTO Abono de Permanência art. 40, da CF (atual) não há não há média manutenção do valor real § 19, art. 40 art. 2º da EC nº 41/2003 16/12/1998 não há média manutenção do valor real § 5º, do art. 2º, EC nº 41/2003 art. 6º da EC 41/2003 31/12/2003 não há última remuneração paridade não art. 3º da EC 47/2005 16/12/1998 não há última remuneração paridade não APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO (Art. 40, III, “a”, CF) PROVENTOS INTEGRAIS HOMEM QUADRO GERAL MULHER QUADRO GERAL 10 anos no serviço público 05 anos no cargo 60 anos de idade 35 anos de contribuição 10 anos no serviço público 05 anos no cargo 55 anos de idade 30 anos de contribuição HOMEM QUADRO MAGISTÉRIO MULHER QUADRO MAGISTÉRIO 10 anos no serviço público 05 anos no cargo 55 anos de idade 30 anos de contribuição
Compartilhar