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RPPS - 05_2021

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PÓS EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO - 12
O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA 
SOCIAL DO SERVIDOR PÚBLICO
Prof. Dener Ângelo Dalbem Bilatto
05/2021
Na dúvida, melhor anotar!
Professor – Dener Angelo Dalbem Bilatto
denerangelo@yahoo.com.br
@denerangelo
A previdência do SERVIDOR PÚBLICO
Regime Próprio de Previdência Social
Regras que disciplinam a matéria previdenciária
dos servidores públicos titulares de cargos efetivos
da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal.
Cenário atual do mercado de trabalho
• Reforma previdenciária – EC 103/2019
• Poucos profissionais especializados no assunto
• Erros de concessão – casos revisionais
• Assessorias
• Falta de legislação nacional que regulamenta a matéria, motivos de
controvérsia
• Diversificação de regras para acesso aos benefícios EC 103/2019
Referências Bibliográficas 
 Manual Prático das Aposentadorias do
Servidor Público – Bruno Sá Freire
Martins e Theodoro Vicente Agostinho
 Regime Próprio de Previdência Social
dos Servidores Públicos – Marcelo
Barroso de Lima Brito
Referências Bibliográficas 
 A Nova Previdência dos Servidores
Públicos – Bruno Sá Freire Martins
 Manual Dos Servidores Públicos.
Administrativo E Previdenciário -
Marcelo Barroso de Lima Brito
A Seguridade Social – art. 194 da CF
A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa
dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à
saúde, à previdência e à assistência social.
Sistema Previdenciário Brasileiro
Sistema Previdenciário Brasileiro
RGPS 
(art. 201, 
CF)
RPPS 
(art. 40, CF)
Complementar 
(art. 202, CF)
Militar 
(arts. 42 e 
142, CF)
Evolução Histórica do RPPS
“O termo servidor vem da relação entre servo e o soberano feudal, caracterizada
pela dependência em troca de proteção” (CAMPOS, Marcelo Barroso Lima Brito
de. Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos, 5ª Edição,
Curitiba, Juruá, 2014)
Províncias – relação de proteção
Brasil Império
Evolução Histórica do RPPS
Aposentadoria por Invalidez
Art. 75 – “A aposentadoria só poderá ser dada aos
funcionários públicos em caso de invalidez no serviço da
Nação.”
Brasil Império CF 1891
Evolução Histórica do RPPS
Aposentadoria por Invalidez / Compulsória por Idade
• Regras de aposentadoria e composição dos proventos (art. 170)
• Aposentadoria dos parlamentares (art. 33, §3º)
• Aposentadoria dos juízes (art. 64, “a” e 104, § 5º)
Brasil Império CF 1891 CF 1934
Evolução Histórica do RPPS
Aposentadoria por Invalidez / Compulsória por Idade
Até então a Constituição nada dispôs acerca de PENSÃO POR
MORTE
1938 – Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores
Federais (IPASE) – Decreto 288, de 23/02/1938
Brasil Império CF 1891 CF 1934 CF 1937
Evolução Histórica do RPPS
Embora ainda trate apenas de aposentadoria por invalidez e
compulsória (art. 191) em seu §1º passou a dispor:
“Será aposentado, se requerer, o funcionário que contar com 35
anos de serviço”
CF 1946
Evolução Histórica do RPPS
CF 1946
• Contagem de tempo de serviço público (Federal, Estadual e Municipal)
(art. 192)
• Reajuste na forma da paridade (art. 193)
Evolução Histórica do RPPS
Redação dada pela EC 01/1969
Aposentadoria:
• Invalidez
• Compulsória por Idade
• Voluntária por Tempo
CF 1946 CF 1967
Evolução Histórica do RPPS
Redação dada pela EC 18/1981
• a aposentadoria para o professor após 30 anos e, para
a professora, após 25 anos de efetivo exercício em
funções de magistério, com salário integral
CF 1946 CF 1967
Evolução Histórica do RPPS
RPPS sem contribuição obrigatória e sem exigência de viabilidade financeira e atuarial
- Requisito para aposentadoria: tempo de serviço
- Cálculo do provento pela última remuneração
- Correção do provento pela paridade
- Pensão de 100% sem redutor
CF 1988CF 1946 CF 1967
Evolução Histórica do RPPS
Preocupação com a fonte de custeio dos benefícios de aposentadorias e pensões
– aplicação efetiva da contribuição só a partir da EC nº 20/1998
Art. 40 “§ 6.º As aposentadorias e pensões dos servidores públicos federais
serão custeadas com recursos provenientes da União e das contribuições dos
servidores, na forma da lei.”
CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 03/1993
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40%C2%A76
Evolução Histórica do RPPS
RPPS com contribuição e viabilidade financeira e
atuarial obrigatórias
- Requisitos para aposentadoria: tempo de
contribuição, idade mínima, no serviço público e no
cargo
CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 20 – 15/12/1998
Evolução Histórica do RPPS
- Cálculo do provento pela última remuneração, ficando a ela limitado
- Inserção de regra de transição (art. 8º da EC nº 20/1998)
CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 20 – 15/12/1998
Evolução Histórica do RPPS
- Cálculo do provento pela média, ficando limitado à última remuneração
(Regulamentada Lei 10.887/2004)
- Correção do provento para manter o valor real
CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 41 – 31/12/2003
Evolução Histórica do RPPS
- Contribuição dos aposentados e pensionistas - Discutida em Ação Direta de
Inconstitucionalidade 3105 e 3128 (contribuição previdenciária dos inativos
e pensionistas)
- Inserção de regras de transição (arts. 2º e 6º da EC nº 41/2003)
- Pensão de 100%, com redutor
CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 41 – 31/12/2003
Evolução Histórica do RPPS
- Ampliou a possibilidade de aposentadoria especial, mediante lei
complementar:
- Deficiência (Lei Complementar 142/2013)
- Risco (Lei Complementar 51/1985 – 144/2014)
- e Condições Especiais (Súmula 33 STF)
CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 47 – 05/07/2005
Evolução Histórica do RPPS
- Isenção da contribuição previdenciária para os aposentados/pensionistas
portadores de doença incapacitante até duas vezes o teto do RGPS (§ 21, art.
40 CF)
- Inserção de regra de transição (art. 3º da EC nº 47/2005)
CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 47 – 05/07/2005
Evolução Histórica do RPPS
- Alteração na EC nº 41/2003 amplia a paridade para os aposentados por
invalidez que ingressaram no serviço público (cargo efetivo) anterior a
31/12/2003
- Possibilidade de revisão
NOTA TÉCNICA Nº 02/2012/CGNAL/DRPSP/SPPS/MPS
CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 70 – 29/03/2012
Evolução Histórica do RPPS
- Aposentadoria compulsória aos 75 anos
Lei Complementar 152 de 04/12/2015
CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 88 – 08/05/2015
Evolução Histórica do RPPS
- Total reformulação do artigo 40, da CF
- Novos requisitos para os benefícios do RGPS e RPPS
- Vedação de acumulo de benefícios
- Alteração da contribuição previdenciária
CF 1988 EMENDA CONSTITUCIONAL 103 – 12/11/2019
REGRAS PERMANENTES – REGRAS TRANSITÓRIAS – REGRAS DE TRANSIÇÃO
E ainda...
PEC 133 - PARALELA
Evolução Histórica do RPPS
- Benefício custeado pelo tesouro - prêmio
- Cobrança de contribuição previdenciária obrigatória a partir da EC
20/98 / EC 01/93 – para os servidores da União
Evolução Histórica do RPPS
- EC 41/2003 – Fim da Integralidade e Paridade, exceto para regra de
transição
- RPPS que apresentam déficit atuarial – criados com a
responsabilidade de pagamento de benefícios já concedidos pelo
Tesouro
RPPS Hoje – Quantidade de RPPS por UF
3.441 – VINCULADAS AO RGPS
2.127 – VINCULADAS AO RPPS
FONTE: https://serprodrive.serpro.gov.br/s/AMZWdrFMHcRcHxk - 2019
UF RPPS RGPS TOTAL RPPS RGPS 
AC 1 21 22 4,5% 95,5%
AL 73 29 102 71,6% 28,4%
AM 26 36 62 41,9% 58,1%
AP 3 13 16 18,8% 81,3%
BA 37 380 417 8,9% 91,1%
CE 64 120 184 34,8% 65,2%
DF 0 0
ES 34 44 78 43,6% 56,4%
GO 170 76 246 69,1% 30,9%
MA 46 171 217 21,2% 78,8%
MG 221 632 853 25,9% 74,1%
MS 51 28 79 64,6% 35,4%
MT 106 35 141 75,2% 24,8%
PA 29 115 144 20,1% 79,9%
PB 70 153 223 31,4% 68,6%
PE 148 36 184 80,4% 19,6%
PI 70 154 224 31,3% 68,8%
PR 178 221 399 44,6% 55,4%
RJ 79 13 92 85,9% 14,1%
RN 39 128 167 23,4% 76,6%
RO 29 23 52 55,8% 44,2%
RR 1 14 15 6,7% 93,3%
RS 331 166 497 66,6% 33,4%SC 69 226 295 23,4% 76,6%
SE 3 72 75 4,0% 96,0%
SP 220 425 645 34,1% 65,9%
TO 29 110 139 20,9% 79,1%
Total Geral 2.127 3.441 5.568 38,8% 61,2%
https://serprodrive.serpro.gov.br/s/AMZWdrFMHcRcHxk
RPPS Hoje – Quantidade de Segurados - 2019
4.597.708 – SERVIDORES ATIVOS
2.576.022 – SERVIDORES INATIVOS
576.853 – PENSIONISTAS
FONTE: SRPPS/SPREV/MF - CADPREV (Extração em 30/04/2018), IBGE (Censo, 2010)
Estado de São Paulo
Ativos Inativos Pensionistas
504.065 320.173 129.903
Características do RPPS
EXCLUSIVO
- Servidor titular de cargo efetivo (art. 40 CF)
Estável no serviço público (ADCT 19)
Diferença entre EFETIVO X ESTÁVEL
Estável no Serviço Público
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
Art. 19. Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das
fundações públicas, em exercício na data da promulgação da
Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não
tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37 da Constituição,
são considerados estáveis no serviço público.
Estável no Serviço Público – vinculação ao 
RPPS
Orientação Normativa 02/2009
Art. 12 – São filiados a RPPS, desde que expressamente regidos pelo
estatuto dos servidores do ente federativo, o servidor estável,
abrangido pelo art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias, e o admitido até 05 de outubro de 1988, que não tenha
cumprido, naquela data, o tempo previsto para aquisição da
estabilidade no serviço público
Estável no Serviço Público – vinculação ao 
RPPS
Decisões Judiciais Contrárias
Diferença entre servidor ocupante de cargo efetivo e que após estágio probatório
adquire a estabilidade X servidor apenas estável
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de
previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente
público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que
preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
Estável no Serviço Público – vinculação ao 
RPPS
REGIME PREVIDENCIÁRIO. Servidor de autarquia em processo seletivo,
contratado pelo regime da CLT. Estabilidade excepcional, conferida pelo art.
19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que não converte a
situação do autor para o regime estatutário. Regime previdenciário próprio
dos servidores públicos que é exclusivo dos titulares de cargo efetivo.
Constituição Federal, art.s 148, §1º e 40, “caput”. Situação não contemplada
pela Lei Complementar n. 1010/2007, que criou o regime próprio de
previdência dos servidores públicos, admitidos por meio de concurso
público, cujas atribuições, deveres e responsabilidades específicos estejam
definidos em estatutos ou normas estatutárias. Demanda improcedente.
Recurso não provido. (TJSP. Apel. Cível n. 0010990-20.2012.8.26.0361. Rel.
Des. Edson Ferreira. Dje 05.11.2013.)
Estável no Serviço Público – vinculação ao 
RPPS
RECURSO INOMINADO. MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVES.
APOSENTADORIA. DIREITO À COMPLEMENTAÇÃO. REGIME CELETISTA.
IMPOSSOBILIDADE. SERVIDORA NÃO EFETIVA. A parte autora, ora
recorrente, é servidora pública do Município de Bento Gonçalves desde
17/03/1980, regida pelo regime celetista. A Lei Municipal 74/2004, que
dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Municipais,
preconiza, em seu artigo 196, parágrafo 7º, que, aos servidores
ocupantes de empregos públicos, será aplicado o regime geral de
previdência. O parágrafo 2º do referido artigo estabelece que, para fins
de cálculos de proventos de aposentadoria, serão considerados como
base os valores da remuneração do cargo efetivo do servidor. (...)
Estável no Serviço Público – vinculação ao 
RPPS
Tal dispositivo aplica-se aos servidores efetivos, o que não ocorre no caso em
apreço, haja vista que a parte autora não se enquadra como servidora efetiva.
Ainda que fundamente seu pedido no fato de, por força do artigo 19
da ADCT, ser estável, uma vez desempenhar as funções há mais de
cinco anos, anteriores à promulgação da Constituição Federal de 1988,
tal disposição é clara no sentido de considerar o servidor estável no
serviço público. O Egrégio Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do
RE nº 167635/PA, possui entendimento no sentido de que o dispositivo da ADCT...
supracitado visa garantir a estabilização do servidor, desde que preenchidos
determinados requisitos, não garantindo, contudo, o provimento no cargo
efetivo correspondente. (...)
Estável no Serviço Público – vinculação ao 
RPPS
Para que ocorra a efetivação, necessária aprovação em concurso
público e, logicamente, nomeação. Portanto, à parte autora não
assiste o direito à complementação dos valores pleiteados, uma vez
não preenchidos os requisitos estabelecidos. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO INOMINADO DESPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71007783822,
Segunda Turma Recursal da Fazenda Pública, Turmas Recursais, Relator:
Rosane Ramos de Oliveira Michels, Julgado em 26/09/2018).(TJ-RS -
Recurso Cível: 71007783822 RS, Relator: Rosane Ramos de Oliveira
Michels, Data de Julgamento: 26/09/2018, Segunda Turma Recursal da
Fazenda Pública, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
04/10/2018)
Estável no Serviço Público – vinculação ao 
RPPS
ADIn – 4.876 – STF
Ação direta de inconstitucionalidade. Artigo 7º da Lei Complementar nº
100/2007 do Estado de Minas Gerais. Norma que tornou titulares de
cargos efetivos servidores que ingressaram na administração pública
sem concurso público, englobando servidores admitidos antes e
depois da Constituição de 1988. Ofensa ao art. 37, inciso II, da
Constituição Federal, e ao art. 19 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias. Modulação dos efeitos. Procedência
parcial.
Estável no Serviço Público – vinculação ao 
RPPS
ADI – 4.876 – STF
1. Desde a Constituição de 1988, por força do seu art. 37, inciso II, a
investidura em cargo ou emprego público depende da prévia
aprovação em concurso público. As exceções a essa regra estão
taxativamente previstas na Constituição. Tratando-se, no entanto, de
cargo efetivo, a aprovação em concurso público se impõe.
Estável no Serviço Público – vinculação ao 
RPPS
ADI – 4.876 – STF
2. O art. 19 do Atos das Disposições Constitucionais Transitórias tornou
estáveis os servidores que estavam em exercício há pelo menos cinco anos
na data da promulgação da Constituição de 1988. A estabilidade conferida
por essa norma não implica a chamada efetividade, que depende de
concurso público, nem com ela se confunde. Tal dispositivo é de observância
obrigatória pelos estados. Precedentes: ADI nº 289/CE, Relator o Ministro
Sepúlveda Pertence, Tribunal Pleno, DJ de 16/3/07; RE nº 199.293/SP,
Relator o Ministro Marco Aurélio , Tribunal Pleno, DJ de 6/8/04; ADI nº
243/RN-MC, Relator o Ministro Maurício Corrêa, Tribunal Pleno, DJ de
24/8/01; RE nº 167635/PA, Relator o Ministro Maurício Corrêa, Segunda
Turma, DJ de 7/2/97 (...)
Estável no Serviço Público – vinculação ao 
RPPS
Prof. Theodoro e Bruno (Manual Prático das Aposentadorias do
Servidor Público) concluem:
“(...) Os Entes Federados que possuem previsão legal de que os
estabilizados são filiados ao Regime Próprio continuarão a tê-los na
condição de segurados, salvo se existir decisão judicial em sentido
contrário”
Características do RPPS
SOLIDÁRIO
- Pacto entre as gerações - ativos e
inativos
- Contribuição previdenciária se
estende aos inativos e pensionistas
Características do RPPS
FILIAÇÃO OBRIGATÓRIA
- A partir da investidura no serviço público,
com vínculo em cargo efetivo passa a ser
segurado do sistema
na PRÁTICA!
Seu cliente é aprovado em um concurso público, sua nomeação foi
publicada no jornal. Ocorre que ao se dirigirao Departamento
responsável para assinar sua posse ele sofre um acidente fatal. A família
te procura e pergunta:
- Tem direito a pensão?
- E quanto é?
na PRÁTICA!
Seu cliente é aprovado em um concurso público, sua nomeação foi
publicada no jornal. Ocorre que ao se dirigir ao Departamento
responsável para assinar sua posse ele sofre um acidente fatal. A família
te procura e pergunta:
- Tem direito a pensão?
- E quanto é?
na PRÁTICA!
Em sua obra, prof. Marcelo Barroso (CAMPOS, Marcelo Barroso Lima
Brito de. Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores
Públicos, 5ª Edição, Curitiba, Juruá, 2014) questiona:
“Qual o momento da filiação previdenciária do servidor titular de cargo
efetivo: da nomeação, da posse ou do exercício?”
na PRÁTICA!
Constituição Federal – Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público
depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo
com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
Lei 8.112/90 – Art. 7º - A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.
VS
Orientação Normativa 02/2009 – Art. 14 - A vinculação do servidor ao RPPS dar-
se-á pelo exercício das atribuições do cargo de que é titular, nos limites da carga horária que a
legislação local fixar.
na PRÁTICA!
Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello “não basta a nomeação para
que se aperfeiçoe a relação entre o Estado e o nomeado. Cumpre que
este tome posse, que é o ato de aceitação do cargo”.
LOGO, como seu cliente faleceu antes de tomar posse de seu cargo
efetivo, seus dependentes não terão direito ao benefício de pensão
Características do RPPS
CONTRIBUTIVO
CF 88 - Art. 149 - § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus
servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime
previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será
inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos
efetivos da União. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 41, 19.12.2003)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
Características do RPPS
CONTRIBUTIVO
CF 88 - Art. 149 - § 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
instituirão, por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio de
previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos
pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor
da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões.
(Vigência)
Características do RPPS
CONTRIBUTIVO
CF 88 - Art. 149 - § 1º-A. Quando houver déficit atuarial, a contribuição
ordinária dos aposentados e pensionistas poderá incidir sobre o valor
dos proventos de aposentadoria e de pensões que supere o salário-
mínimo.
Características do RPPS
CONTRIBUTIVO
CF 88 - Art. 149 - § 1º-B. Demonstrada a insuficiência da medida prevista no § 1º-A
para equacionar o déficit atuarial, é facultada a instituição de contribuição
extraordinária, no âmbito da União, dos servidores públicos ativos, dos aposentados
e dos pensionistas.
§ 1º-C. A contribuição extraordinária de que trata o § 1º-B deverá ser instituída
simultaneamente com outras medidas para equacionamento do déficit e vigorará
por período determinado, contado da data de sua instituição.
Características do RPPS
CONTRIBUTIVO
Lei 9.717/98 – Art. 2º A contribuição da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, aos
regimes próprios de previdência social a que estejam vinculados seus
servidores não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor
ativo, nem superior ao dobro desta contribuição. (Redação dada pela Lei nº
10.887, de 2004)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.887.htm#Art10
Características do RPPS
CONTRIBUTIVO
- Lei 9.717/98 - Recepcionada como Lei Complementar na EC 103/19
Art. 9º Até que entre em vigor lei complementar que discipline o § 22 do art. 40 da
Constituição Federal, aplicam-se aos regimes próprios de previdência social o disposto
na Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, e o disposto neste artigo.
(...)
§ 4º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão estabelecer alíquota
inferior à da contribuição dos servidores da União, exceto se demonstrado que o
respectivo regime próprio de previdência social não possui déficit atuarial a ser
equacionado, hipótese em que a alíquota não poderá ser inferior às alíquotas aplicáveis
ao Regime Geral de Previdência Social
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art40%C2%A722
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9717.htm
Características do RPPS
CONTRIBUTIVO
- Lei 9.717/98 - Recepcionada como Lei Complementar na EC 103/19
Art. 9º Até que entre em vigor lei complementar que discipline o § 22 do art. 40 da
Constituição Federal, aplicam-se aos regimes próprios de previdência social o disposto
na Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, e o disposto neste artigo.
(...)
§ 4º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão estabelecer alíquota
inferior à da contribuição dos servidores da União, exceto se demonstrado que o
respectivo regime próprio de previdência social não possui déficit atuarial a ser
equacionado, hipótese em que a alíquota não poderá ser inferior às alíquotas aplicáveis
ao Regime Geral de Previdência Social
§22, do Art. 40. Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei complementar
federal estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de organização, de funcionamento e de
responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre outros aspectos, sobre:
I - requisitos para sua extinção e consequente migração para o Regime Geral de Previdência Social;
II - modelo de arrecadação, de aplicação e de utilização dos recursos;
III - fiscalização pela União e controle externo e social;
IV - definição de equilíbrio financeiro e atuarial;
V - condições para instituição do fundo com finalidade previdenciária de que trata o art. 249 e para
vinculação a ele dos recursos provenientes de contribuições e dos bens, direitos e ativos de qualquer
natureza;
VI - mecanismos de equacionamento do deficit atuarial;
VII - estruturação do órgão ou entidade gestora do regime, observados os princípios relacionados com
governança, controle interno e transparência;
VIII - condições e hipóteses para responsabilização daqueles que desempenhem atribuições relacionadas,
direta ou indiretamente, com a gestão do regime;
IX - condições para adesão a consórcio público;
X - parâmetros para apuração da base de cálculo e definição de alíquota de contribuições ordinárias e
extraordinárias.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art40%C2%A722
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9717.htm
Características do RPPS
CONTRIBUTIVO
- Lei 9.717/98 - Recepcionada como Lei Complementar na EC 103/19
Art. 9º Até que entre em vigor lei complementar que discipline o § 22 do art. 40 da
Constituição Federal, aplicam-se aos regimes próprios de previdência social o disposto
na Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, e o disposto neste artigo.
(...)
§ 4º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão estabelecer alíquota
inferior à da contribuição dos servidores da União, exceto se demonstrado que o
respectivo regime próprio de previdência social não possui déficit atuarial a ser
equacionado, hipótese em que a alíquota não poderá ser inferior às alíquotas aplicáveis
ao Regime Geral de Previdência Social
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art40%C2%A722
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9717.htm
Características do RPPS
FECHADO
- Servidores de cargo efetivo daquele Ente
Características do RPPS
PRESERVAÇÃO DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL
- Receitas suficientes para cobrir as despesas,fazendo com que o total
de recursos seja satisfatório para os pagamentos a longo prazo
EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL 
CF 88
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias
e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter
contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente
público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto
neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL 
CF 88
Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares
de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante
contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de
aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o
equilíbrio financeiro e atuarial.
EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL 
LEI 9.717/98
Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores
públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados,
baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a
garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes
critérios:
Dispõe sobre regras gerais para a organização e
o funcionamento dos regimes próprios de
previdência social dos servidores públicos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, dos militares dos Estados e do
Distrito Federal e dá outras providências.
EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL 
LEI 9.717/98
Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores
públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados,
baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a
garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes
critérios:
EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL 
PORTARIA 403/2008
Art. 2º Para os efeitos desta Portaria considera-se:
Equilíbrio Financeiro: garantia de equivalência entre as receitas
auferidas e as obrigações do RPPS em cada exercício financeiro
Equilíbrio Atuarial: garantia de equivalência, a valor presente, entre o
fluxo das receitas estimadas e das obrigações projetadas, apuradas
atuarialmente, a longo prazo
Dispõe sobre as normas aplicáveis às avaliações e
reavaliações atuariais dos Regimes Próprios de
Previdência Social - RPPS da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, define parâmetros
para a segregação da massa e dá outras providências.
EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL 
PORTARIA 403/2008
Art. 2º Para os efeitos desta Portaria considera-se:
Equilíbrio Financeiro: garantia de equivalência entre as receitas
auferidas e as obrigações do RPPS em cada exercício financeiro
Equilíbrio Atuarial: garantia de equivalência, a valor presente, entre o
fluxo das receitas estimadas e das obrigações projetadas, apuradas
atuarialmente, a longo prazo
EQUILÍBRIO FINANCEIRO
Receita > Despesa
EQUILÍBRIO ATUARIAL
Tome Nota! Portaria 403/2008
Dispõe sobre as normas aplicáveis às avaliações atuariais dos regimes
próprios de previdência social
 Base Cadastral
 Compensação Previdenciária
 Segregação de Massas
O que é AVALIAÇÃO ATUARIAL?
Um processo de identificação de compromissos da entidade e de seus
participantes em relação ao que foi prometido em termos de benefícios
e quais os recursos necessários para garanti-los
Para tanto, são montados cenários, nos quais inúmeras variáveis são
envolvidas. A avaliação, ao longo do tempo, pode se alterar - surgindo a
necessidade de um acompanhamento contínuo por parte do atuário
AVALIAÇÃO ATUARIAL
AVALIAÇÃO ATUARIAL – Premissas
 Cadastro bem estruturado
 Escolha de hipóteses atuariais adequadas
 Obediência às hipóteses atuariais
 Obtenção da melhor rentabilidade
 Repasse integral das contribuições
 Buscar a compensação financeira - prevista no Cálculo Atuarial
 Concessão rigorosa dos benefícios
AVALIAÇÃO ATUARIAL – Variáveis
 Mortalidade
 Incidência de Invalidez
 Estimativa de rotatividade
 Crescimento real de salários
 Reestruturação dos quadros de cargos e salários
 Política econômica do país
 Taxa de juros
AVALIAÇÃO ATUARIAL – Resultados
RPPS Superavitário:
ATIVO > PASSIVO
RPPS Equilibrado:
ATIVO = PASSIVO
RPPS Deficitário:
ATIVO < PASSIVO
https://cadprev.previdencia.gov.br/Cadprev/faces/pages/modulos/draa/consultarDemonstrativos.xhtml
https://cadprev.previdencia.gov.br/Cadprev/faces/pages/modulos/draa/consultarDemonstrativos.xhtml
AVALIAÇÃO ATUARIAL – Resultados
Características do RPPS
APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO QUE COUBER DAS NORMAS DO RGPS
CF 88 Art. 40 - § 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de
previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo
observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o
regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 20, de 15/12/98)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
Características do RPPS
APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO QUE COUBER DAS NORMAS DO RGPS
§12, art. 40, CF 88 – Além do disposto neste artigo, serão observados,
em regime próprio de previdência social, no que couber, os requisitos e
critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
Características do RPPS
PAGAMENTO APENAS DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
Lei 9.717/98 Art. 1º - I - as contribuições e os recursos vinculados ao Fundo
Previdenciário (...), somente poderão ser utilizadas para pagamento de
benefícios previdenciários dos respectivos regimes, ressalvadas as
despesas administrativas estabelecidas no art. 6º, inciso VIII, desta Lei,
observado os limites de gastos estabelecidos em parâmetros gerais.
Características do RPPS
PAGAMENTO APENAS DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
CF 88 - Art. 167. São vedados:
(...)
XII - na forma estabelecida na lei complementar de que trata o § 22 do art. 40, a utilização de recursos
de regime próprio de previdência social, incluídos os valores integrantes dos fundos previstos no art.
249, para a realização de despesas distintas do pagamento dos benefícios previdenciários do respectivo
fundo vinculado àquele regime e das despesas necessárias à sua organização e ao seu funcionamento;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
Características do RPPS
VEDAÇÃO DE BENEFÍCIOS DISTINTOS DO RGPS
Lei 9.717/98 Art. 5º Os regimes próprios de previdência social dos
servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal não
poderão conceder benefícios distintos dos previstos no Regime Geral
de Previdência Social, de que trata a Lei nº 8.213, de 24 de julho de
1991, salvo disposição em contrário da Constituição Federal.
Bases Legais
Constituição Federal – Artigo 40 – EC 20/98; 41/2003; 47/2005; 70/2012;
88/2015; 103/2019
Lei 9.717/1998 – organização e funcionamento
Lei 9.796/1999 – compensação financeira
Lei 10.887/2004 – cálculo da média
Orientação Normativa 02/2009 – estabelece orientações gerais a serem
observadas pelos RPPS
Bases Legais – Onde Localizar?!
http://www.previdencia.gov.br/regimes-proprios/legislacao-dos-rpps/
http://www.previdencia.gov.br/regimes-proprios/legislacao-dos-rpps/
Bases Legais – Onde Localizar?!
LEIS ESTADUAIS E MUNICIPAIS QUE TRATAM SOBRE O REGIME
JURÍDICO ADMINISTRATIVO E PREVIDENCIÁRIO NOS RESPECTIVOS
ÂMBITOS DE GOVERNO
Segurados do RPPS
- Servidor Público – ocupante de cargo efetivo ingresso por meio de
concurso público (CF 88, art. 37, II)
- Estáveis(ADCT 19)
NÃO amparados pelo RPPS
- Cargos, exclusivamente, em comissão - após EC 20/1998
- Contrato temporário (CF 88, art. 37, IX; Lei 8.745/93 - contratação por
tempo determinado para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público)
NÃO amparados pelo RPPS
- Empregado público (CLT)
- Ocupante de mandato eletivo não vinculado a RPPS (CF 88, art. 38, IV
e V)
- Servidor público sem RPPS (filiação obrigatória ao RGPS – art. 12 – Lei
8.213/91 )
NÃO amparados pelo RPPS
Lei 8.213/91 – Art. 12. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar
da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem como o
das respectivas autarquias e fundações, são excluídos do Regime Geral de
Previdência Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por
regime próprio de previdência social. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de
26.11.99)
§ 1o Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente,
uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social,
tornar-se-ão segurados obrigatórios em relação a essas
atividades. (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
http://www.planalto.gov.br/cciVil_03/LEIS/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/cciVil_03/LEIS/L9876.htm#art2
De olho no resumão...
Servidor 
Público
Estatutário
Efetivo
• Admitido por 
Concurso Público
Comissão
• Livre nomeação e 
exoneração
titulares CARGO 
PÚBLICO
Vinculado ao 
RPPS ou RGPS
Vinculado ao 
RGPS – a partir de 
16/12/1998 EC 20/98
De olho no resumão...
Servidor 
Público
Estatutário
Efetivo
• Admitido por 
Concurso Público
Comissão
• Livre nomeação e 
exoneração
Contudo, excepcionalmente, desde que
expressamente regidos pelo estatuto dos
servidores do ente federativo, são considerados
validamente filiados ao RPPS: o servidor estável,
abrangido pelo art. 19 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias – ADCT; e o servidor
admitido até 5.10.1988, que não tenha cumprido,
nesta data, o tempo previsto para aquisição de
estabilidade no serviço público
Estáveis
De olho no resumão...
Servidor 
Público
Estatutário
Efetivo
• Admitido por 
Concurso Público
Comissão
• Livre nomeação e 
exoneração
Se a investidura de servidor ex-celetista em cargo efetivo
alcançar aquele cujo ingresso no serviço público ocorreu
mediante concurso público, na forma do art. 37 da
CF/1988, há o singular precedente da ADI 1.150/RS, em
que o col. STF deu interpretação conforme à Constituição
para admitir essa transposição decorrente da implantação
do regime jurídico único o que implica a validade da
filiação, em caráter definitivo ao RPPS.
Estáveis
De olho no resumão...
Empregado 
Público
Trabalhista
CLT
Emprego Público
• Admitido por 
Concurso Público
Ocupam Emprego 
Público
Vinculado ao 
RGPS
ATENÇÃO
ART. 201, § 5º – CF 88 – REDAÇÃO DADA PELA EC 20/98
É VEDADA A FILIAÇÃO AO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL, NA
QUALIDADE DE SEGURADO FACULTATIVO, DE PESSOA PARTICIPANTE
DE REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA
Acumulação de Cargos Públicos – Art. 37 CF
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto,
quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer
caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)
Acumulação de Cargos Públicos – Art. 37 CF
a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
- Muitos municípios permitem a carga suplementar (acabam dobrando
a jornada) o que pode acarretar problemas na aposentadoria – a verba
da “carga suplementar” não é incorporada
Acumulação de Cargos Públicos – Art. 37 CF
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
- Cargo técnico – que exige nível médio profissionalizante
- Cargo científico – que exige nível superior
Acumulação de Cargos Públicos – Art. 37 CF
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde,
com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 34, de 2001)
- Formação na área da saúde
Acumulação de Cargos Públicos – Consulta
Acumulação de Proventos com
Remuneração – Art. 37 CF
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de
aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142
com a remuneração de cargo, emprego ou função pública,
ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição,
os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de
livre nomeação e exoneração. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art37%C2%A710
Desvinculação do Servidor
- Óbito
- Exoneração – a pedido
- Demissão – em caráter punitivo
Dependentes – Matéria alterada pela Lei
13.135/15
Servidores da União – art. 217, Lei 8.112/90
- I – o cônjuge
- II – o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com
percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente
- III – o companheiro ou companheira que comprove união estável
como entidade familiar
Dependentes – Matéria alterada pela Lei
13.135/15
Servidores da União – art. 217, Lei 8.112/90
- IV – o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes
requisitos:
a) seja menor de 21 (vinte e um anos)
b) seja inválido
c) tenha deficiência grave; ou
d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento
Dependentes – Matéria alterada pela Lei
13.135/15
Servidores da União – art. 217, Lei 8.112/90
- V – a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do
servidor; e
- VI – o irmão de qualquer condição que comprove dependência
econômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos no inciso
IV.
Dependentes – Matéria alterada pela Lei
13.135/15
Servidores da União – art. 217, Lei 8.112/90
- §3º - O enteado e menor tutelado equiparam-se a filho mediante
declaração do servidor e desde que comprovada dependência
econômica, na forma estabelecida em regulamento.
Duração do Benefício aos Dependentes –
Matéria alterada pela Lei 13.135/15
a) o decurso de 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o servidor
tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou
a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes
do óbito do servidor;
Duração do Benefício aos Dependentes –
Matéria alterada pela Lei 13.135/15
b) o decurso dos seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do pensionista na data de óbito do
servidor, depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do
casamento ou da união estável:
1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade;
2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade;
3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade;
4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade;
6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.
Nota Técnica nº
11/2015/CGNAL/DRPSP/SPPS
As novas regras para concessão e manutenção do benefício de pensão
por morte inseridas na Lei nº 8.213/1991 pela Lei nº 13.135/2015
podem e devem ser adotadas, mediante reprodução em lei local, para
os servidores amparados pelos RPPS dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, a exemplo do que se deu na Lei nº 8.112/1990, para o
RPPS da União, (...)
Nota Técnica nº
11/2015/CGNAL/DRPSP/SPPS
(...) pois, além de evitar distorções, impedindo a concessão de
benefícios em situações que não guardam conformidade com os
objetivos da previdência social, também serão favoráveis à busca do
equilíbrio financeiro atuarial dos RPPS, princípio estatuído no art. 1º da
Lei nº 9.717/1998, no art. 69 da Lei de Responsabilidade Fiscal e no
caput do art. 40 da Constituição Federal.
Nota Técnica nº
11/2015/CGNAL/DRPSP/SPPS
As medidas já adotadas no âmbito do RGPS edo RPPS da União têm o
objetivo de corrigir inadequações do modelo anterior e propiciarão
maior equidade aos regimes de previdência social, cujo financiamento
vem sendo afetado pelas mudanças no perfil demográfico brasileiro,
contribuindo para que sua sustentabilidade seja alcançada, (...)
Nota Técnica nº
11/2015/CGNAL/DRPSP/SPPS
Promovidas as adequações no RGPS e no RPPS da União, devem os
demais entes federativos também buscar esse alinhamento em
relação aos seus RPPS.
Lei 13.846/2019 - Servidores da União
Pensão por Morte será devida: (Servidores da União – art. 219 – Lei
8212/90)
I - do óbito, quando requerida em até 180 dias após o óbito, para os
filhos menores de 16 anos, ou em até 90 dias após o óbito, para os
demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso
I; ou
III - da decisão judicial, na hipótese de morte presumida.
Lei 13.846/2019 - Servidores da União
§ 5º Na hipótese de o servidor falecido estar, na data de seu
falecimento, obrigado por determinação judicial a pagar alimentos
temporários a ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-companheira, a
pensão por morte será devida pelo prazo remanescente na data do
óbito, caso não incida outra hipótese de cancelamento anterior do
benefício.
Lei 13.846/2019 - Servidores da União
§ 6º O beneficiário que não atender à convocação de que trata o § 1º
terá o benefício suspenso.
Art. 222
§ 1º A critério da administração, o beneficiário de pensão cuja
preservação seja motivada por invalidez, por incapacidade ou por
deficiência poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação
das referidas condições. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
Lei 13.846/2019 – Tome Nota!
- Emissão da Certidão de Tempo de Contribuição
- Compartilhamento de Informações entre Regimes – INSS acesso aos
dados dos RPPSs
- Os valores creditados indevidamente em razão de óbito, em favor de
pessoa natural falecida, em instituições integrantes do sistema
financeiro nacional, por pessoa jurídica de direito público interno,
deverão ser restituídos
Data de Ingresso no Serviço Público
A data de ingresso no serviço público determina as regras de
aposentadoria voluntária que podem ser requeridas pelo servidor,
considerando a sucessão das Emendas à Constituição Federal que
restringiram o direito às regras de transição
16/12/1998
31/12/2003
Data de Ingresso no Serviço Público 
Orientação Normativa SPS/MPS nº 02/2009
Art. 70. Na fixação da data de ingresso no serviço público, para fins de
verificação do direito de opção pelas regras de que tratam os arts. 68 e
69, quando o servidor tiver ocupado, sem interrupção, sucessivos
cargos na Administração Pública direta, autárquica e fundacional, em
qualquer dos Entes Federativos, será considerada a data da
investidura mais remota dentre as ininterruptas.
Data de Ingresso no Serviço Público 
Na prática!
Empregado público do Banco do Brasil desde 1990. Passou em um concurso
público para exercer o cargo efetivo de Analista Superior no Estado de São
Paulo. Demitiu-se do Banco do Brasil em 03/01/2004 no mesmo dia em que
tomou posse no Estado de São Paulo. Agora esse servidor público é seu
cliente! E quer se aposentar com paridade e integralidade!
Qual a sua resposta?
Data de Ingresso no Serviço Público 
Na prática!
A mesma situação pode acontecer a um município que não possuía
RPPS antes das Emendas Constitucionais que garantiam regras de
transição com direito a paridade e integralidade.
Vejamos a NOTA TÉCNICA Nº 03/2013/CGNAL/DRPSP/SPPS/MPS
Data de Ingresso no Serviço Público 
Na prática!
IV - DA INSTITUIÇÃO DO REGIME PRÓPRIO EM MOMENTO ULTERIOR ÀS
REFORMAS PREVIDENCIÁRIAS DAS EMENDAS CONSTITUCIONAIS Nº 20,
DE 1998, Nº 41, DE 2003, Nº 47, DE 2005 E Nº 70, DE 2012. LIMITAÇÃO
DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO DAS RESPECTIVAS REGRAS
CONSTITUCIONAIS
Data de Ingresso no Serviço Público 
Na prática!
Empregado 
Público
Servidor Público
- Emprego Público
- CLT
- Aposentadoria pelas
regras do RGPS
- Cargo Público
- Estatuto
- Aposentadoria pelas 
regras do RPPS
Regras de transição aplicam apenas àqueles que 
estavam ocupando cargo público efetivo – sob o 
regime jurídico estatutário – vinculados ao RPPS
Data de Ingresso no Serviço Público 
Na prática!
Fundamenta ainda:
EC 20/98 (art. 40, § 13) – Exclui os servidores celetistas, ocupantes de emprego público do
RPPS
§13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de
previdência social.
§13 – Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado
em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo,
ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
Data de Ingresso no Serviço Público 
Na prática!
Logo
empregados públicos da Administração direta, autárquica ou fundacional
não têm razão para nutrir qualquer expectativa de aposentação em regime
previdenciário próprio, porque aquela reforma determinou a sua
vinculação obrigatória ao Regime Geral – assim também as regras de
transição - regras constitucionais de transição, não se destinam aos
servidores que, nos marcos temporais dos dias 16.12.1998 estavam
vinculados à Administração direta, autárquica ou fundacional do ente
político por uma relação jurídica contratual (celetista), e não institucional.
Data de Ingresso no Serviço Público 
Na prática!
Irá se aposentar pelas regas do RPPS ou RGPS?
Fará jus as regras de transição (EC 20/1998, 41/2003, 47/2005, 70/2012,
103/2019)?
Data de Ingresso no Serviço Público 
Na prática!
Aposentadoria2004//////////////////////////////////////////1990
Irá se aposentar pelas regas do RPPS ou RGPS?
Fará jus as regras de transição (EC 20/1998, 41/2003, 47/2005, 70/2012,
103/2019)?
RPPSRGPS – CLT
EXISTIA A EXPECTATIVA DE 
DIREITO PARA APOSENTAR 
SOB AS REGRAS DO ART. 40?
Data de Ingresso no Serviço Público 
Na prática!
NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EC 41/2003 - Art. 2º (...) é assegurado o direito de opção pela aposentadoria
voluntária com proventos calculados de acordo com o art. 40, §§ 3º e 17, da
Constituição Federal, àquele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo
na Administração Pública direta, autárquica e fundacional, até a data de publicação
daquela Emenda, quando o servidor, cumulativamente:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40%C2%A717
Data de Ingresso no Serviço Público 
Na prática!
NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EC 41/2003 - Art. 6º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas
estabelecidas pelo art. 40 da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas
pelo art. 2º desta Emenda, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no
serviço público até a data de publicação desta Emenda poderá aposentar-se com
proventos integrais, (...)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40
Data de Ingresso no Serviço Público 
Na prática!
NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EC 70/2012 - Art. 6º-A. O servidor da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que
tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta
Emenda Constitucional e que tenha se aposentado ou venha a se
aposentar por invalidez permanente, (...)
Data de Ingresso no Serviço Público 
Na prática!
NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EC 47/2005 - Art. 3º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria
pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da ConstituiçãoFederal ou pelas
regras estabelecidas pelos arts. 2º e 6º da Emenda Constitucional nº 41,
de 2003, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha
ingressado no serviço público até 16 de dezembro de 1998 poderá
aposentar-se (...)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art6
Data de Ingresso no Serviço Público 
Na prática!
NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EC 103/2019 - Art. 4º O servidor público federal que tenha ingressado
no serviço público em cargo efetivo até a data de entrada em vigor
desta Emenda Constitucional poderá aposentarse voluntariamente
quando preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:
Data de Ingresso no Serviço Público 
Na prática!
NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EC 103/2019 - Art. 20. O segurado ou o servidor público federal que se
tenha filiado ao Regime Geral de Previdência Social ou ingressado no
serviço público em cargo efetivo até a data de entrada em vigor desta
Emenda Constitucional poderá aposentar-se voluntariamente quando
preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:
Data de Ingresso no Serviço Público 
Na prática!
NOTA TÉCNICA Nº 03/2013 x CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EC 103/2019 - Art. 21. O segurado ou o servidor público federal que se
tenha filiado ao Regime Geral de Previdência Social ou ingressado no
serviço público em cargo efetivo até a data de entrada em vigor desta
Emenda Constitucional cujas atividades tenham sido exercidas com
efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à
saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por
categoria profissional ou ocupação, (...)
Data de Ingresso no Serviço Público 
Na prática!
APELAÇÃO CÍVEL - DIREITO CONSTITUCIONAL - DIREITO ADMINISTRATIVO - SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL - EFETIVAÇÃO
ANÔMALA - LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 100/07 - DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE PELO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL - ADI Nº 4.876/DF - APOSENTADORIA - MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE -
NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS - REGRAS DE TRANSIÇÃO TRAZIDAS PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/03 -
NÃO APLICAÇÃO AOS SERVIDORES EFETIVADOS PELA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 100/07.
- O Excelso Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da ADI nº 4.876/DF, declarou a inconstitucionalidade do art. 7º da
Lei Complementar Estadual nº 100/07, que instituiu a denominada efetivação anômala.
(...)
- As regras de transição trazidas pela Emenda Constitucional nº 41/03 não são aplicáveis aos servidores efetivados pela Lei
Complementar Estadual nº 100/07: primeiro, porque não ingressaram no serviço público de forma regular, mediante prévia
aprovação em concurso público; segundo, porque, ainda que incidentes as ditas regras, o ingresso regular em cargo público
efetivo deveria ter ocorrido até a data da publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1.998, o que não
ocorreu, vez que a dita efetivação anômala apenas se deu com a edição da Lei Complementar Estadual nº 100, de 05 de
novembro de 2.007, restando extrapolado o referido marco temporal limítrofe. (TJMG - Apelação Cível 1.0000.19.091156-
0/001, Relator(a): Des.(a) Ana Paula Caixeta , 4ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 05/09/0019, publicação da súmula em
06/09/2019)
Data de Implemento do Direito
Note-se: não basta completar um ou outro dos requisitos da regra,
sendo necessário atender satisfatoriamente a todos
O direito adquirido fica assegurado uma vez reunidos todos os
requisitos, independente de ter havido requerimento formal até a data
da revogação
Data de Implemento do Direito
Artigo 3º da EC nº 20/98
É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer
tempo, aos servidores públicos e aos segurados do regime geral de
previdência social, bem como aos seus dependentes, que, até a data da
publicação desta Emenda, tenham cumprido os requisitos para a
obtenção destes benefícios, com base nos critérios da legislação então
vigente.
Tempo no Serviço Público
Tempo de exercício de cargo, emprego ou função pública, ainda que
descontínuo, na administração direta e indireta (autárquica e
fundacional).
Não tem relação direta com a data de ingresso no serviço público, pois
aquela deve considerar o ingresso em cargo mais remoto entre os
ininterruptos, e este permite computar todos os vínculos públicos,
mesmo com interrupção.
Tempo no Serviço Público
Artigo 2º, VIII da ON do SPS/MPS nº 02/2009
Tempo de efetivo exercício no serviço público: o tempo de exercício de
cargo, função ou emprego público, ainda que descontínuo, na
Administração direta, indireta, autárquica, ou fundacional de qualquer
dos entes federativos
Tempo na Carreira
Sucessão de cargos efetivos, estruturados em níveis e graus segundo
sua natureza, complexidade e grau de responsabilidade, de acordo com
a lei de cada Ente Federativo. Por vezes, não estando o cargo inserido
em carreira, esse requisito deve ser cumprido no último cargo efetivo.
Sucessão de cargos – somente no mesmo Ente e no mesmo Poder
Tempo na Carreira
Artigo 2º, VII da ON do SPS/MPS nº 02/2009
Sucessão de cargos efetivos, estruturados em níveis e graus segundo 
sua natureza, complexidade e o grau de responsabilidade, de acordo 
com o plano definido por lei de cada ente federativo
Tempo na Carreira
Artigo 71, da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009
Art. 71. O tempo de carreira exigido para concessão dos benefícios
previstos nos arts. 68 e 69 deverá ser cumprido no mesmo ente
federativo e no mesmo poder.
§ 1º Na hipótese de o cargo em que se der a aposentadoria não estar
inserido em plano de carreira, o requisito previsto no inciso IV do art.
68 e no inciso III do art. 69 deverá ser cumprido no último cargo
efetivo.
Tempo na Carreira
Artigo 71, da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009
§ 2º Será também considerado como tempo de carreira o tempo
cumprido em emprego, função ou cargo de natureza não efetiva até 16
de dezembro de 1998.
Tempo na Carreira
RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA COM PROVENTOS
INTEGRAIS. REQUISITO DO INCISO IV DO ART. 6º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003. NÃO
CUMPRIMENTO.1 - A teor do art. 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003, que trouxe uma regra de transição de
aposentadoria voluntária para aqueles servidores que já estavam no serviço público na data de sua publicação,
foram estipulados como requisitos cumulativos para o recebimento de aposentadoria com proventos integrais,
além da idade e o tempo de contribuição, o cumprimento de vinte anos de efetivo exercício no serviço público,
dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria. 2 - Considera-se
como tempo de carreira tão só aquele prestado nos cargos de mesmas atribuições, ainda que em classes
distintas, não podendo ser considerado todo o período de exercício no serviço público, o qual corresponde, na
verdade, ao requisito do inciso III da norma constitucional. 3 - Recurso ordinário improvido. (RMS 28228 RS
2008/0252556-5, Orgão Julgador T5 - QUINTA TURMA, Publicação DJe 16/04/2012, Julgamento 28 de Fevereiro de
2012, Relator Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE)
Tempo no Cargo
Tempo no cargo efetivo em que irá se aposentar o servidor, e deverá ser
cumprido integralmente no cargo efetivo titulado na data
imediatamente anterior à da concessão do benefício
Tempo no Cargo
Artigo 2º, VI da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009
Cargo efetivo: o conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades
específicas definidas em estatutos dos entes federativos cometidas a
um servidor aprovado por meio de concurso público de provas ou de
provas e títulos
Tempo no Cargo
Artigo 73, da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009
Paraefeito do cumprimento dos requisitos de concessão das
aposentadorias previstas nos art. 58, 59, 67, 68 e 69, o tempo de
efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria deverá ser
cumprido no cargo efetivo do qual o servidor seja titular na data
imediatamente anterior à da concessão do benefício
Tempo de Serviço / Contribuição
Portaria MPS nº 154/2008 - Disciplina procedimentos sobre a emissão
de certidão de tempo de contribuição pelos regimes próprios de
previdência social
Lei nº 13.846, de 18/06/2019 – Conversão da MP 871/2019
Tempo de Serviço / Contribuição
Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91
V - é vedada a emissão de Certidão de Tempo de Contribuição - CTC com o
registro exclusivo de tempo de serviço, sem a comprovação de
contribuição efetiva, exceto para o segurado empregado, empregado
doméstico, trabalhador avulso e, a partir de 1º de abril de 2003, para o
contribuinte individual que presta serviço a empresa obrigada a arrecadar a
contribuição a seu cargo, observado o disposto no § 5º do art. 4º da Lei nº
10.666, de 8 de maio de 2003;
Tempo de Serviço / Contribuição
Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91
Parágrafo único. O disposto no inciso V do caput deste artigo não se
aplica ao tempo de serviço anterior à edição da Emenda
Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, que tenha sido
equiparado por lei a tempo de contribuição.
Tempo de Serviço / Contribuição
Artigo 4º, da EC 20/98
Art. 4º - Observado o disposto no art. 40, § 10, da Constituição
Federal, o tempo de serviço considerado pela legislação vigente para
efeito de aposentadoria, cumprido até que a lei discipline a matéria,
será contado como tempo de contribuição.
Tempo de Serviço / Contribuição
Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91
VI - a CTC somente poderá ser emitida por regime próprio de
previdência social para ex-servidor;
Tempo de Serviço / Contribuição
Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91
VII - é vedada a contagem recíproca de tempo de contribuição do RGPS
por regime próprio de previdência social sem a emissão da CTC
correspondente, ainda que o tempo de contribuição referente ao RGPS
tenha sido prestado pelo servidor público ao próprio ente instituidor;
Tempo de Serviço / Contribuição
Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91
VIII - é vedada a desaverbação de tempo em regime próprio de
previdência social quando o tempo averbado tenha gerado a
concessão de vantagens remuneratórias ao servidor público em
atividade; e
Tempo de Serviço / Contribuição
Lei 13.846 – altera o artigo 96 da Lei Federal 8.213/91
IX – para fins de elegibilidade às aposentadorias especiais referidas no
§ 4º do art. 40 e no § 1º do art. 201 da Constituição Federal, os
períodos reconhecidos pelo regime previdenciário de origem como de
tempo especial, sem conversão em tempo comum, deverão estar
incluídos nos períodos de contribuição compreendidos na CTC, e
discriminados, de data a data.
Tempo de Serviço / Contribuição
Art. 436. A CTC emitida a partir de 16 de maio de 2008, data da
publicação da Portaria MPS nº 154, de 15 de maio de 2008,
norma que disciplina procedimentos sobre a emissão de
CTC pelos RPPS, somente poderá ser aceita para fins de
contagem recíproca, desde que emitida na forma do Anexo XXX.
http://www-inss.prevnet/downloads/dirben/Normas_2010/in45anexos/ANEXO30.pdf
EMISSÃO CTC RPPS – IN 77
Tempo de Serviço / Contribuição
Parágrafo único. A certidão de que trata o caput, será
acompanhada de relação dos valores das remunerações a
partir da competência julho de 1994, por competência, que
serão utilizados para fins de cálculo dos proventos da
aposentadoria, conforme modelo constante no Anexo XXXI.
EMISSÃO CTC RPPS – IN 77
Tempo de Serviço / Contribuição
Modelo CTC - RPPS
Tempo de Serviço / Contribuição
Modelo CTC - RPPS
Tempo de Serviço / Contribuição
Modelo CTC - RPPS
Tempo de Serviço / Contribuição
Modelo CTC - RPPS
Tempo de Serviço / Contribuição
Art. 15. Poderá haver revisão da CTC pelo ente federativo emissor, inclusive para
fracionamento de períodos, desde que previamente devolvida a certidão original.
Parágrafo único. Observado o disposto no art. 9º, será admitida revisão da CTC para
fracionamento de períodos somente quando a certidão comprovadamente não tiver
sido utilizada para fins de aposentadoria no RGPS ou para fins de averbação ou de
aposentadoria em outro RPPS, ou ainda, uma vez averbado o tempo, este não tiver sido
utilizado para obtenção de qualquer direito ou vantagem no RPPS.
REVISÃO CTC EMITIDA PELO RPPS – PORTARIA 154/2008
Tempo de Serviço / Contribuição
Art. 16. Para possibilitar a revisão da CTC, o interessado deverá apresentar:
I - requerimento escrito de cancelamento da certidão, no qual esclarecerá o fim e a
razão do pedido;
II - a certidão original, anexa ao requerimento; e
III - declaração emitida pelo regime previdenciário a que se destinava a certidão
contendo informações sobre a utilização, ou não, dos períodos lavrados na certidão e,
em caso afirmativo, para que fins foram utilizados.
REVISÃO CTC EMITIDA PELO RPPS – PORTARIA 154/2008
Tempo de Serviço / Contribuição
Art. 20. Para revisão da CTC que tenha sido utilizada no RGPS ou em outro RPPS,
aplica-se o prazo decadencial estabelecido para esse fim na forma da legislação do
ente federativo, salvo comprovada má-fé.
Parágrafo único. No caso de ausência de lei do ente federativo que estabeleça
prazo decadencial para revisão da CTC, aplica-se o prazo decadencial de dez
anos, contados da data de emissão da certidão, salvo comprovada má-fé,
conforme estabelece no âmbito do RGPS a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.
REVISÃO CTC EMITIDA PELO RPPS – PORTARIA 154/2008
Tempo de Serviço / Contribuição
§ 1º Para a expedição da CTC, não será exigido que o segurado se desvincule de suas
atividades abrangidas pelo RGPS.
§ 2º Para os fins deste artigo, é vedada:
I - conversão de tempo de contribuição exercido em atividade sujeita a condições
especiais, nos termos dos arts. 66 e 70 do RPS;
II - conversão do tempo de contribuição do segurado na condição de pessoa com
deficiência, reconhecida na forma da Lei Complementar nº 142, de 2013; e III - a
contagem de qualquer tempo de serviço fictício.
EMISSÃO CTC INSS – ART. 433 – IN 77
Tempo de Serviço / Contribuição
§ 3º Caso o segurado seja aposentado pelo RGPS, será permitida a emissão de CTC
somente para períodos de contribuição posteriores à data do início da
aposentadoria concedida no RGPS, ainda que haja comprovação de tempo
anterior não incluído no benefício.
EMISSÃO CTC INSS – ART. 433 – IN 77
Tempo de Serviço / Contribuição
§ 4º Para efeito de contagem recíproca, o período em que o segurado contribuinte
individual e o facultativo tiverem contribuído com base na alíquota reduzida de
5% (cinco por cento) ou 11% (onze por cento), na forma do § 2º do art. 21 da Lei
nº 8.212, de 24 de julho de 1991, ou recebido salário maternidade nestas
condições, só será computado se forem complementadas as contribuições para o
percentual de 20% (vinte por cento).
EMISSÃO CTC INSS – ART. 433 – IN 77
Tempo de Serviço / Contribuição
§ 5º Será permitida a emissão de Certidão de Tempo de Contribuição - CTC para
fins da contagem recíproca ao segurado com deficiência que tenha reconhecido,
em avaliação médica e funcional realizada por perícia própria do INSS, grau de
deficiência leve, moderada ou grave.
EMISSÃO CTC INSS – ART. 433 – IN 77
Tempo de Serviço / Contribuição
§ 6º A CTC deverá conter a indicação dos períodos de tempo de contribuição ao
RGPS na condição de segurado com deficiência e os respectivos graus, não sendo
admitida a conversão do tempo de contribuição exercido pelo segurado com
deficiência em tempo de contribuição.
EMISSÃO CTC INSS – ART. 433 – IN 77
Tempo de Serviço / Contribuição
A CTC relativa ao militar, tanto o integrante da Força Armada quanto omilitar dos
Estados e do Distrito Federal, por ter regras constitucionais previdenciárias
diferenciadas do servidor titular de cargo efetivo, não se submete às normas
definidas na Portaria MPS nº 154, de 15 de maio de 2008.
EMISSÃO CTC INSS – ART. 437 – IN 77
Tempo de Serviço / Contribuição
(...) § 1º Para efeito do disposto no caput, a pedido do interessado, a CTC poderá ser emitida para
períodos fracionados, o qual deverá indicar os períodos que deseja aproveitar no órgão de vinculação,
observando que o fracionamento poderá corresponder à totalidade do vínculo empregatício ou
apenas parte dele.
§ 2º Entende-se por período a ser aproveitado, o tempo de contribuição indicado pelo interessado para
utilização junto ao RPPS ao qual estiver vinculado.
§ 3º Poderá ser impressa uma nova via da CTC, sempre que solicitado pelo interessado ou órgão de
destino com a devida justificativa, sem necessidade de apresentação de qualquer documento de
comprovação do tempo já certificado, presumindo-se a validade das informações nela contidas.
EMISSÃO CTC INSS – ART. 439 – IN 77
Tempo de Serviço / Contribuição
Art. 447. No caso de emissão de CTC com conversão de tempo de serviço exercido em atividade sujeita a
condições especiais, observar-se-á:
I - as certidões emitidas no período de 14 de maio de 1992 a 26 de março de 1997, na vigência do
Parecer MPS/CJ nº 27, de 18 de maio de 1992, com conversão de período de atividade especial,
continuam válidas; e
II - ressalvadas as hipóteses previstas nos §§ 1º e 2º deste artigo, não será emitida CTC com conversão de
tempo de serviço exercido em atividade sujeita a condições especiais, nos termos dos arts. 66 e 70 do
RPS, em tempo de contribuição comum, bem como a contagem de qualquer tempo de serviço fictício,
conforme o Parecer MPAS/CJ nº 846, de 26 de março de 1997 e o art. 125 do RPS.
EMISSÃO CTC INSS – ART. 447 – IN 77
Tempo de Serviço / Contribuição
§ 1º Será permitida, por força do Parecer MPS/CJ nº 46, de 16 de maio de 2006, a emissão de CTC com
conversão de período trabalhado exercido sob condições especiais no serviço público federal, referente
ao contrato que teve o regime de previdência alterado de RGPS para RPPS.
§ 2º Aplicam-se as orientações contidas no Parecer MPS/CJ nº 46, de 2006, extensivamente aos
servidores públicos municipais, estaduais e distritais, considerando-se instituído o Regime Próprio
destes servidores a partir da vigência da lei que institui o RPPS em cada ente federativo
correspondente, cabendo a emissão da CTC ser realizada pelas APS.
§ 3º Excluindo-se a hipótese de atividade exercida em condições especiais previstas nos §§ 1º e 2º deste
artigo, é vedada a contagem de tempo de contribuição fictício, entendendo-se como tal todo aquele
considerado em lei anterior como tempo de serviço, público ou privado, computado para fins de
concessão de aposentadoria sem que haja, por parte do servidor ou segurado, cumulativamente, a
prestação de serviço e a correspondente contribuição social.
EMISSÃO CTC INSS – ART. 447 – IN 77
Tempo de Serviço / Contribuição
Tem direito à averbação do tempo de serviço público federal
prestado até 11-12-90, em condições perigosas ou insalubres,
com o acréscimo decorrente da transformação em tempo de
serviço comum, o servidor que se encontrava sob a égide do
regime celetista quando da implantação do Regime Jurídico
Único
Parecer MPS/CJ nº 46, de 16 de maio de 2006
Tempo de Serviço / Contribuição
Art. 448. Observado o disposto no art. 447, quando for solicitada CTC com
conversão do tempo de serviço prestado em condições perigosas ou insalubres, o
servidor deverá providenciar a análise do mérito da atividade cujo
reconhecimento é pretendido como atividade especial e deixar registrado
no processo se o enquadramento seria devido ou não, ainda que a CTC não
seja emitida com a conversão na forma do inciso I do art. 96 da Lei nº 8.213, de
1991.
Art. 449. Observado o disposto no inciso I, do § 2º e o § 5º, ambos do art. 433,
para fins da avaliação da deficiência e seu grau, o segurado será submetido à
avaliação médica e social.
EMISSÃO CTC INSS – ART. 448 – IN 77
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1991/8213.htm
Tempo de Serviço / Contribuição
SÚMULA 66 - TNU
O servidor público ex-celetista que trabalhava sob condições
especiais antes de migrar para o regime estatutário tem
direito adquirido à conversão do tempo de atividade especial
em tempo comum com o devido acréscimo legal, para efeito
de contagem recíproca no regime previdenciário próprio dos
servidores públicos.
SÚMULA 66 - TNU
Tempo de Serviço / Contribuição
EMENTA DIREITO ADMINISTRATIVO. CONTAGEM ESPECIAL DO TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO EM CONDIÇÕES
ESPECIAIS. PERÍODO ANTERIOR À INSTITUIÇÃO DO REGIME JURÍDICO ÚNICO. DIREITO ADQUIRIDO. EXISTÊNCIA DE
REPERCUSSÃO GERAL. RATIFICAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA FIRMADA POR ESTA SUPREMA CORTE PELO PLENÁRIO
VIRTUAL. POSSIBILIDADE. ART. 325 DO RISTF. CONSONÂNCIA DA DECISÃO RECORRIDA COM A JURISPRUDÊNCIA
CRISTALIZADA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO MERECE TRÂNSITO. AGRAVO
MANEJADO SOB A VIGÊNCIA DO CPC/1973. 1. O entendimento da Corte de origem, nos moldes do assinalado na
decisão agravada, não diverge da jurisprudência firmada no Supremo Tribunal Federal. O tempo de serviço prestado
por servidor público ex-celetista, em período anterior à instituição do regime jurídico único, uma vez comprovadas as
condições insalubres, periculosas ou penosas, constituiu direito adquirido para todos os efeitos. 2. Possibilidade de
reafirmação de jurisprudência dominante desta Suprema Corte em repercussão geral pelo Plenário Virtual.
Precedentes. 3. As razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a
decisão agravada. 4. Agravo regimental conhecido e não provido.
RE 612.358 – Repercussão Geral – STF – Tema 293
Tempo de Serviço / Contribuição
EMISSÃO CTC INSS – MEU.INSS
Tempo de Serviço / Contribuição
Art. 452. A CTC que não tiver sido utilizada para fins de
averbação no RPPS ou, uma vez averbada, o tempo
certificado, comprovadamente não tiver sido utilizado para
obtenção de aposentadoria ou vantagem no RPPS, será
revista, a qualquer tempo, a pedido do interessado, inclusive
para incluir novos períodos ou para fracionamento, mediante
a apresentação dos seguintes documentos:
REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – IN 77
Tempo de Serviço / Contribuição
I - solicitação do cancelamento da certidão emitida;
II - certidão original; e
III - declaração emitida pelo órgão de lotação do interessado,
contendo informações sobre a utilização ou não dos períodos
certificados pelo INSS, e para quais fins foram utilizados.
REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – IN 77
Tempo de Serviço / Contribuição
§ 3º Os períodos de trabalho constantes na CTC, serão analisados de acordo com
as regras vigentes na data do pedido, para alteração, manutenção ou exclusão, e
consequente cobrança das contribuições devidas, se for o caso.
§ 4º Mesmo que o tempo certificado em CTC emitida pelo RGPS já tenha
sido utilizado para fins de vantagens no RPPS, a Certidão poderá ser revista
para inclusão de períodos de trabalho posteriores ou anteriores à sua emissão,
desde que não alterada a destinação do tempo originariamente certificado.
(Incluído pela IN INSS/PRES nº 85, de 18/02/2016)
REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – IN 77
Tempo de Serviço / Contribuição
Art. 453. Caberá revisão da CTC de ofício, observado o prazo decadencial,
em caso de erro material e desde que tal revisão não importe em dar à
certidão destinação diversa da que lhe foi dada originariamente, mediante
informação do ente federativo quanto à possibilidade ou não da devolução
da original, e na impossibilidade, será adotado o procedimento contido no §
2º do art. 452.
REVISÃO CTC EMITIDA PELO INSS – IN 77
Tempo de Serviço / Contribuição
Tempo de Serviço / Contribuição
Última Remuneração
Considerada base de cálculo em determinadasregras de aposentadoria
e pensão, é constituída pelo valor do vencimento básico fixado em lei e
das demais vantagens funcionais de caráter permanentes, fixadas em
lei.
Última Remuneração
Artigo 2º, IX da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009
IX - remuneração do cargo efetivo: o valor constituído pelos
vencimentos e pelas vantagens pecuniárias permanentes do respectivo
cargo, estabelecidas em lei de cada ente, acrescido dos adicionais de
caráter individual e das vantagens pessoais permanentes.
Média
Média aritmética simples das maiores remunerações ou subsídios,
utilizados como base para as contribuições do servidor aos regimes de
previdência a que esteve vinculado, correspondentes a oitenta por
cento de todo o período contributivo desde a competência julho de
1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela
competência.
Média
O valor inicial do provento, calculado pela média, por ocasião de sua
concessão, não poderá exceder a remuneração do respectivo servidor
no cargo efetivo em que se deu aposentadoria, conforme definição do
inciso IX do art. 2º, da Lei 10.887/2004.
Média
Artigo 61, da Orientação Normativa do SPS/MPS nº 02/2009
Art. 61. No cálculo dos proventos das aposentadorias referidas nos art.
56, 57, 58, 59, 60 e 67, concedidas a partir de 20 de fevereiro de 2004,
será considerada a média aritmética simples das maiores
remunerações ou subsídios, utilizados como base para as contribuições
do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado,
correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo
desde a competência julho de 1994 ou desde a do início da
contribuição, se posterior àquela competência.
Média
Artigo 1º, da Lei 10.887/04
Art. 1º No cálculo dos proventos de aposentadoria dos servidores
titulares de cargo efetivo de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias
e fundações, previsto no § 3º do art. 40 da Constituição Federal e
no art. 2º da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de
2003, ...
Média
Artigo 1º, da Lei 10.887/04
... será considerada a média aritmética simples das maiores
remunerações, utilizadas como base para as contribuições do servidor
aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a
80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo desde a
competência julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se
posterior àquela competência.
Paridade
Critério de correção de proventos e pensões. Assegura que estes “serão
revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a
remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos
aposentados e aos pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens
posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando
decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que
se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da
pensão, na forma da lei”.
Paridade
Art. 7º, da EC nº 41/2003
Art. 7º Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, os
proventos de aposentadoria dos servidores públicos titulares de cargo
efetivo e as pensões dos seus dependentes pagos pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, incluídas suas autarquias e fundações,
em fruição na data de publicação desta Emenda, bem como os
proventos de aposentadoria dos servidores e as pensões dos
dependentes abrangidos pelo art. 3º desta Emenda, (...)
Paridade
Art. 7º, da EC nº 41/2003
(...) serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre
que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo
também estendidos aos aposentados e pensionistas quaisquer
benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores
em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou
reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou
que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da lei.
Manutenção do Valor Real
Critério de correção de proventos e pensões. Assegura “o
reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter
permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei.
Art. 15 da Lei Federal nº 10.887/2004, prevê tal reajuste na mesma
data e índice do RGPS.
Manutenção do Valor Real
O Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu medida cautelar na Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 4.582, que o artigo 15, da Lei
10.887/2004, não se aplica aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios, mas apenas à União
Manutenção do Valor Real
Art. 40, Parágrafo 8º, da CF, redação da EC nº 41/2003
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes,
em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos
em lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
Manutenção do Valor Real
Art. 83, da ON 02/2009
Art. 83. A partir de janeiro de 2008, os benefícios de aposentadoria de
que tratam os arts. 56, 57, 58, 59, 60 e 67 e de pensão previstas no art.
66, concedidos a partir de 20 de fevereiro de 2004, devem ser
reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real,
nas mesmas datas e índices utilizados para fins de reajustes dos
benefícios do RGPS, excetuadas as pensões derivadas dos proventos de
servidores falecidos que tenham se aposentado em conformidade com
o art. 69.
Manutenção do Valor Real
Art. 83, da ON 02/2009
§ 1º No período de junho de 2004 a dezembro de 2007, aplica-se, aos
benefícios de que trata o caput, o reajustamento de acordo com a
variação do índice oficial de abrangência nacional adotado pelo ente
federativo nas mesmas datas em que se deram os reajustes dos
benefícios do RGPS
Manutenção do Valor Real
Art. 83, da ON 02/2009
§ 2º Na ausência de adoção expressa, pelo ente, no período de junho
de 2004 a dezembro de 2007, do índice oficial de reajustamento dos
benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real,
aplicam-se os mesmos índices utilizados nos reajustes dos benefícios
do RGPS
Manutenção do Valor Real
Art. 83, da ON 02/2009
§ 3º No primeiro reajustamento dos benefícios, o índice será aplicado
de forma proporcional entre a data da concessão e a data do
reajustamento
Benefícios - RPPS
- APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO (Art. 40, III, “a”, CF)
- APOSENTADORIA POR IDADE (Art. 40, III, “b”, CF)
- APOSENTADORIA POR INVALIDEZ (Art. 40, §1º, I CF / Artigo 6º A, da
EC nº 41/2003, com redação dada pela EC nº 70/2012)
- APOSENTADORIA COMPULSÓRIA (Art. 40, II, da CF/88 – Redação
dada pela EC 88/2015 – Lei 152, de 04/12/2015)
Benefícios - RPPS
- APOSENTADORIA ESPECIAL (Art. 40, § 4º, I, II e III, CF)
- Deficiente (Lei Complementar 142/2013)
- Atividades de risco (Lei Complementar 51/1985 – 144/2014)
- Condições especiais que prejudiquem a saúde (Súmula 33 STF)
- PENSÃO POR MORTE (Art. 40, §7º, CF)
Benefícios - RPPS
DISPOSITIVO
CONSTITUCIONAL
DATA LIMITE 
DO INGRESSO 
NO SERVIÇO 
PÚBLICO
DATA LIMITE PARA
IMPLEMENTO DO 
DIREITO
BASE DE CÁLCULO
DO PROVENTO
CORREÇÃO DO 
PROVENTO
Abono de 
Permanência
art. 40, da CF (atual) não há não há média
manutenção do 
valor real
§ 19, art. 40
art. 2º da EC nº 
41/2003
16/12/1998 não há média
manutenção do 
valor real
§ 5º, do art. 2º, 
EC nº 41/2003
art. 6º da EC 41/2003 31/12/2003 não há
última 
remuneração
paridade não
art. 3º da EC 47/2005 16/12/1998 não há
última 
remuneração
paridade não
APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO (Art. 
40, III, “a”, CF)
PROVENTOS INTEGRAIS
HOMEM QUADRO GERAL MULHER QUADRO GERAL
10 anos no serviço público
05 anos no cargo
60 anos de idade
35 anos de contribuição
10 anos no serviço público
05 anos no cargo
55 anos de idade
30 anos de contribuição
HOMEM QUADRO MAGISTÉRIO MULHER QUADRO MAGISTÉRIO
10 anos no serviço público
05 anos no cargo
55 anos de idade
30 anos de contribuição

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