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Histologia do aparelho reprodutor masculino

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Histologia
Sistema reprodutor
Histologia do aparelho reprodutor masculino
➣ Aparelho reprodutor masculino- atua na
formação contínua, nutrição e estocagem
temporária dos espermatozóides (gameta
masculino), e na liberação destes gametas no
interior do trato reprodutor feminino e na síntese e
secreção de hormônios sexuais masculinos
(andrógenos).
É constituído pelos: testículos, epidídimo, ductos
genitais, glândulas acessórias e pênis.
➣ Testículos- são órgãos pares localizados no
escroto, fora da cavidade abdominal, a
manutenção da temperatura é de 2 a 3ºC abaixo
da temperatura corporal o que é essencial para a
espermatogênese.
Os testículos produzem espermatozóides e o
hormônio sexual masculino, cada testículo é um
órgão oval contido em seu compartimento
separado no interior do saco escrotal, a descida
dos testículos ocorre por volta da 28ª semana.
Túnica vaginal- duplas camada de peritônio que
cobrem quase completamente cada testículo
(adquirida na cavidade abdominal durante sua
descida para dentro do saco escrotal) → camada
parietal, camada visceral e fluido seroso.
É envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo
denso modelado rico em fibras colágenas,
chamada de túnica albugínea.
Túnica vasculosa - (tecido conjuntivo
propriamente dito frouxo, vascularizado)
Cada testículo é dividido por septos incompletos
de tecido conjuntivo em lóbulos testiculares.
Cada lóbulo testicular apresenta cerca de 4
túbulos seminíferos.
A superfície posterior dos testículos está associada
com o epidídimo.
Cordão espermático- duto deferente, artéria
espermática, plexo venoso e plexo linfóide →
sustenta os testículos e epidídimo suspensos na
bolsa escrotal
Os túbulos seminíferos terminam na região
posterior do testículo, nos túbulos retos, que se
anastomosam formando a rede testicular.
Da rede testicular partem os ductos eferentes
que nem penetram no epidídimo.
Cada lóbulo testicular é ocupado por 4 a 5
túbulos seminíferos, que ficam imersos em tecido
conjuntivo frouxo com vasos sanguíneos e
linfáticos e células intersticiais de leydig que são
produtoras de testosterona.
Yana Sheila - Enfermagem (UFRJ) 3° período .
Histologia
Túbulos seminíferos- São revestidos por um
epitélio germinativo (seminífero), onde se
originam os espermatozóides. Tal epitélio
apresenta espessura de várias camadas de células,
de duas populações distintas:
1. Células de Sertoli - somáticas
2. Células espermatogênicas-
espermatogônias, espermatócitos e
espermátides.
As células apoiadas na lâmina basal são as células
de Sertoli
Células de Sertoli- são células cilíndricas que se
estendem da lâmina basal até o lúmen do túbulo
seminífero, as suas membranas plasmáticas, apical
e lateral, possuem perfil irregular → criptas que
alojam as células espermatogênicas em
desenvolvimento.
Com núcleo ovóide exibindo endentações e um
grande nucléolo evidente com heterocromatina
associada, citoplasma rico em REG, REL,
mitocôndrias, lisossomos, gotículas lipídicas e Golgi
desenvolvido, vimentina, actina e microtúbulos.
Domínio basolateral → junções de oclusão
Junções de oclusão basolateral: (1) dividem o
epitélio seminífero em um compartimento basal e
um compartimento adluminal, (2) são
componentes determinantes da barreira
hemato-testicular (proteção de fenômenos auto
imunológicos)
Sustentação física e nutricional das células da
linhagem espermatogênica em diferenciação
Eliminar por fagocitose o excesso de porções
celulares (corpos residuais)
Espermiação: facilitar a liberação de espermátides
maduras (actina)
Secreção de fluido rico em proteínas e íons para o
lúmen do túbulo seminífero
Respondem ao FSH → ABP (proteína de ligação
ao andrógenos)
Inibina e activina
Linhagem espermatogênica: mais abundante; elas
se dispõem de 4 a 8 camadas, sofrem divisões e
diferenciação em espermatozóides.
- Espermatogônias (A e B);
- Espermatócitos (primário, secundário);
- Espermátides.
Espermatogônia- células espermatogênicas
diplóides diretamente em contato com a lâmina
basal (compartimento basal) , estão abaixo das
junções de oclusão das células de Sertoli (fora da
barreira hemato-testicular)
- Espermatogônia tipo A- posição basal,
núcleo arredondado com cromatina
condensada e um vacúolo nuclear, mitose
→ tipo A e tipo B, se originam das células
tronco espermatogoniais (quiescentes →
resistentes a terapia antitumoral);
- Espermatogônia tipo B- não apresentam
vacúolo e cromatina dispersa com
nucléolo central, se dividem e originam os
espermatócitos primários, citoplasma
abundante;
Yana Sheila - Enfermagem (UFRJ) 3° período .
Histologia
Espermatócitos:
- Espermatócitos primários migram para
compartimento adluminal (acima junção
oclusiva) → primeira divisão meiótica
gerando espermatócitos secundários,
grandes células com cromatina em
grumos grosseiros;
- Espermatócitos secundários são difíceis
de encontrar pois logo sofrem meiose
originando espermátides.
Espermátides:
- Pequenas células com núcleo
arredondado intensamente corado;
- Localização compartimento adluminal,
mais próximas ao lúmen;
- Imersos em criptas das células de Sertoli;
- Sofrem o processo de espermiogênese,
onde se maturam em espermatozóides.
Espermiogênese:
- Desenvolvimento do flagelo a partir do
centríolo distal;
- Desenvolvimento do acrossomo: síntese
progressiva e armazenamento de enzimas
na vesícula acrossômica, necessária para
a fertilização, apresenta quatro fases:
Fase de golgi- enzimas hidrolíticas são
enviadas do aparelho de golgi para a
vesícula acrossômica, o par de centríolos
migram para o pólo oposto da vesícula
acrossômica
Fase de capuz: O saco acrossômico se
achata, forma um capuz que se prende
ao envoltório nuclear e inicia sua descida
ao longo do núcleo. O par de centríolo
alcançou o pólo oposto à vesícula
acrossômica, a espermátide gira e a
região acrossômica fica apontada para o
compartimento basal
Fase acrossômica: O acrossomo cobre o
terço superior do núcleo e continua a sua
descida. A manchete se desenvolve. O
centríolo distal dá origem ao axonema,
uma dupla de microtúbulos em um
arranjo concêntrico de 9+2. As
mitocôndrias migram ao longo do
axonema em desenvolvimento
Fase de maturação- A manchete,
consistindo de um anel perinuclear e de
microtúbulos fixados, se move em direção
caudal. As fibras densas externas
contendo queratina se desenvolvem e se
alinham ao longo do axonema. As
mitocôndrias circundam as fibras densas
externas, somente a região da peça
intermediária.
- Condensação nuclear: substituição das
histonas somáticas por protaminas (ricas
em lisina e arginina)
Estrutura dos espermatozóides maduros:
- Cabeça: núcleo haplóide e é coberta pelo
acrossoma (enzimas hidrolíticas
importantes para facilitar a penetração
do espermatozóide na corona radiata e
na zona pelúcida);
- Peça intermediária: contêm abundantes
mitocôndrias responsáveis pela produção
de ATP necessários ao funcionamento dos
flagelos;
- Cauda.
Yana Sheila - Enfermagem (UFRJ) 3° período .
Histologia
Células intersticiais de Leydig-
- Núcleo arredondado com cromatina
dispersa e um ou dois nucléolos;
- Citoplasma acidófilo com vacúolos
lipídicos;
- Ocupam região por entre os túbulos
seminíferos e são rodeadas por muitos
capilares;
- Secretam o hormônio sexual masculino
(testosterona);
- Atividade regulada pelo LH.
Condições patológicas que afetam a
espermatogênese:
- Criptorquidismo;
- Quimioterapia do Câncer;
- Caxumba (orquite aguda - inflamação
dos testículos);
- Torção do cordão espermático;
- Varicocele.
➣ Testículos - Ductos genitais
Um sistema de ductos genitais conduz os
espermatozóides e componentes fluidos do sêmen
para o meio exterior
1. Túbulo reto- liga o túbulo seminífero à
rede testicular;
2. Rede testicular- uma rede de espaços
contidos dentro do tecido conjuntivo do
mediastino;
3. Dúctulos eferentes- cerca de doze
dúctulos eferentes em espiral surgem da
rede testicular;
4. Epidídimo- os dúctulos eferentes se
tornam confluentes com um único ducto
epididimário contorcido em uma estrutura
compacta;
5. Ducto deferente- umduto de parede
espessa, continuo com o ducto
epididimário. Contrações peristálticas do
músculo liso da parede movem os
espermatozóides ao longo do ducto.
Os túbulos retos são revestidos por tecido
epitelial cúbico simples, apoiado em tecido
conjuntivo, suas células têm microvilosidades e um
único cílio.
Segue-se a rede testicular que é formada por
túbulos revestidos por um epitélio pavimentoso
simples ou cúbico simples.
Da rede testicular partem os ductos eferentes,
canais enovelados que conduzem os
espermatozóides a primeira porção do epidídimo
Apresentam um epitélio simples constituído por
células cúbicas ou cilíndricas, geralmente
ciliadas
Os cílios contribuem para o transporte dos
espermatozóides
Os ductos eferentes ligam a rede testicular ao
epidídimo, após perfurar a túnica albugínea
O epitélio do ducto eferente encontra-se
pregueado
Yana Sheila - Enfermagem (UFRJ) 3° período .
Histologia
Epitélio cilíndrico simples, células altas ciliadas e
células baixas não ciliadas
Também apresenta uma delgada camada de
músculo liso abaixo do epitélio e do conjuntivo
➣ Epidídimo- é um tubo altamente enovelado,
com 4 a 6 cm de comprimento e é local de
amadurecimento dos espermatozóides, que irão
adquirir um padrão de motilidade essencial para
fertilização
O epidídimo é formado por cabeça, corpo e cauda.
Encontramos os ductos ependimários, revestido por
epitélio pseudoestratificado cilíndrico com
longos estereocílios (mais espesso na cabeça)
Apresenta camadas musculares
O músculo liso aumenta a partir de uma camada
circular única na camada circular única na cabeça
até três camadas na cauda
O epidídimo apresenta três principais funções:
- Transporta espermatozóides;
- Armazena até o momento da ejaculação;
- Maturação dos espermatozóides.
Ducto (canal) deferente-
- É um tubo muscular, com cerca de 45 cm
de comprimento;
- Apresenta epitélio pseudoestratificado
cilíndrico com estereocílios;
- Lâmina própria delgada com fibras
elásticas;
- Mucosa com pregas longitudinais;
- Três camadas de músculo liso (contração
peristálticas durante a ejaculação):
- Longitudinal interna
- Circular média
- Longitudinal externa
- Adventícia- tecido conjuntivo fibroelástico;
- Sua porção terminal, a ampola, é
dilatada e se une a vesícula seminal para
formar o ducto ejaculator
-
Yana Sheila - Enfermagem (UFRJ) 3° período .
Histologia
➣ Glândulas genitais acessórias- vesículas
seminais, próstata e glândulas bulbouretrais,
produzem maior parte do líquido seminal
Vesículas seminais-
- Duas estruturas tubulares altamente
enoveladas;
- Apresentam três túnicas:
1. Cápsula de tecido conjuntivo
frouxo externamente (adventícia)
2. Túnica média de músculo
(circular interna e longitudinal
externa)
3. Mucosa pregueada- o epitélio
varia de simples cúbico a
pseudoestratificado cilíndrico,
suas células secretoras são altas
e têm aspecto esponjoso devido
seu conteúdo lipídico
- As células epiteliais apresentam um
aparelho de Golgi proeminente;
- As vesículas seminais secretam um líquido
alcalino viscoso, rico em proteínas,
frutose, prostaglandinas e outras
substâncias;
- A frutose é a maior fonte de energia para
os espermatozóides ejaculados;
- O líquido seminal contribui com cerca de
70-80% do ejaculado humano;
- O ducto excretor de cada vesícula seminal
se une ao canal deferente para formar o
ducto ejaculador
Yana Sheila - Enfermagem (UFRJ) 3° período .
Histologia
Próstata-
É a maior glândula acessória do aparelho
reprodutor msculino. Está localizada inferiormente
à bexiga, circunda a uretra proximal (prostática) e
também os ductos ejaculadores
É constituída por 30 a 50 glândulas
túbulo-alveolares que lançam seu conteúdo na
uretra prostática através de longos ductos
excretores
Cápsula composta de tecido conjuntivo denso não
modelado fibroelástico e células de músculo liso
Um denso estroma é contínuo com a cápsula
O parênquima da glândula é formado por
inúmeras porções secretoras caracterizadas como
alvéolos prostáticos (Glândula tubuloalveolares
ramificadas)
Três camadas:
1. Glândulas da mucosa;
2. Glândulas da submucosa;
3. Glândulas principais (mais externa)
Epitélio simples cúbico cilíndrico
Estroma fibroelástico com células de músculo liso
Concreções prostáticas (corpos amiláceos)
A próstata produz um líquido alcalino que
neutraliza o conteúdo vaginal ácido e liquefaz, o
sêmem (ácido cítrico, lipídios e enzimas
proteolíticas).
A próstata produz um líquido alcalino que
neutraliza o conteúdo vaginal ácido e liquefaz o
sêmem (ácido cítrico, lipídios e enzimas
proteolíticas).
Glândulas bulbouretrais-
Cada pequena glândula bulbouretral possui
delgada cápsula de tecido conjuntivo
São compostas por vários lóbulos, contendo
porções secretoras tubuloalveolares e um ducto
excretor principal, revestido por um epitélio
estratificado cilíndrico
A secreção contém abundante quantidade de
galactose
Descarrega seu conteúdo na uretra peniana
Essa secreção tem a função de lubrificação e
precede a emissão do sêmem ao longo da uretra
peniana.
Yana Sheila - Enfermagem (UFRJ) 3° período .
Histologia
Uretra-
A uretra masculina tem cerca de 20 cm de
comprimento e apresenta três segmentos: uretra
prostática, membranosa e peniana.
A uretra prostática, passa através da próstata
apresenta um epitélio de transição. Os ductos
prostáticos microscópicos e dois ductos
ejaculadores desembocam nela
Uretra membranosa é revestida por epitélio
estratificado cilíndrico, passa através do
diafragma
Também apresenta camadas de músculo liso e
estriado esquelético
➣ Pênis
Apresenta três massas cilíndricas de tecido erétil
- corpos cavernosos D e E e o corpo esponjoso,
atravessado pela uretra peniana
Os corpos cavernosos e o corpo esponjoso contém
espaços sanguíneos irregulares e comunicantes,
supridos por uma artéria e drenados por uma veia
Durante a ereção, o sangue arterial preenche os
espaços cavernosos, que aumentam e comprimem
as veias de drenagem
Revestido externamente por pele delgada e um
hipoderme frouxa
Os três cilindros são circundados por uma camada
de tecido conjuntivo frouxo denominada túnica
albugínea e contém seios venosos revestidos com
endotélio
Yana Sheila - Enfermagem (UFRJ) 3° período .

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