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Massa específica ou densidade absoluta (µ) Sejam m1, m2, ..., mn as massas de porções de uma substância pura em uma mesma temperatura e submetida à mesma pressão. Sendo V1, V2, ..., Vn os respectivos volumes, podemos verificar que: Por definição, a constante m é a massa específica ou densidade absoluta da substância. Do exposto, concluímos que: Em pressão e temperatura constantes, uma substância pura tem massa específica (m) constante e calculada pela divisão da massa considerada (m) pelo volume correspondente (V): Densidade do corpo (d) Por definição, a densidade de um corpo (d) é o quociente de sua massa (m) pelo volume delimitado por sua superfície externa (V_{ext} ) Densidade relativa Por definição, chama-se densidade de uma substância A relativa a outra B o quociente das respectivas massas específicas das substâncias A e B quando à mesma temperatura e pressão: . Se os volumes das substâncias consideradas forem iguais (VA = VB = V), teremos: Observe que a densidade relativa, por ser definida pelo quociente de grandezas medidas nas mesmas unidades, é uma quantidade adicional. Pressão É a grandeza escalar que corresponde à razão entre a resultante perpendicular (normal) das forças e sua área de atuação. Por definição, a pressão média (pm) que F exerce na superfície φ é obtida dividindo-se o módulo da componente normal de F em relação a f (Fn) pela correspondente área A: Teorema de Stevin Consideremos um líquido de massa específica μ, em equilíbrio no recipiente da figura. Os pontos A e B do líquido estão situados a uma distância hA e hB, respectivamente, da superfície do líquido. Pode-se mostrar que: Obs¹: Se o ponto B estiver na superfície do líquido, a pressão exercida pelo ar é a pressão atmosférica P0, e a equação acima toma a forma PA = P0 + μg∆h, onde ∆h é a altura (desnível) entre a superfície e o ponto A. Obs²: A pressão atmosférica suporta uma coluna de 10 m de água. Isso quer dizer que uma pessoa a 20 m de profundidade tem uma pressão de aproximadamente 3 atm (1 atm do ar e 2 atm pela água). Princípio de Pascal “A diferença de pressão entre dois pontos de um fluido homogêneo em equilíbrio é constante, dependendo apenas do desnível entre esses pontos. Logo, se produzirmos uma variação de pressão num ponto de um fluido em equilíbrio, essa variação se transmite a todo o fluido" ou seja, todos os pontos do fluido sofrem a mesma variação de pressão. Uma aplicação prática é a prensa hidráulica. Assim, se F1 e F2 são as magnitudes das forças sobre os pistões de áreas A1 e A2, respectivamente, temos:
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