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TCC-2021 Aincontinencia urinária

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FACULDADE UNINASSAU SÃO LUÍS
CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA
ELCIENE DOS SANTOS LIMA 
MARIA JOSÉ FERREIRA LOBATO SERRA
ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA GESTACIONAL: REVISÃO DE LITERATURA NARRATIVA 
SÃO LUÍS - MA
2021
ELCIENE DOS SANTOS LIMA 
MARIA JOSÉ FERREIRA LOBATO SERRA
ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA GESTACIONAL: REVISÃO DE LITERATURA NARRATIVA 
Artigo apresentado à disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, do Curso de Fisioterapia da Universidade UNINASSAU, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Fisioterapia.
Orientador (a): Prof.ª Ma Tatiane Gonçalves Arouca de Almeida.
SÃO LUÍS - MA
2021
ELCIENE DOS SANTOS LIMA 
MARIA JOSÉ FERREIRA LOBATO SERRA
ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA GESTACIONAL: REVISÃO DE LITERATURA NARRATIVA 
Artigo apresentado à disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, do Curso de Fisioterapia da Faculdade UNINASSAU, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Fisioterapia.
Orientador (a): Prof.ª Ma Tatiane Gonçalves Arouca de Almeida.
Aprovado em: 	/	/
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________
Prof. Orientador(a). 
Faculdade Uni Nassau
_____________________________________
Coordenação 
Faculdade Uni Nassau
RESUMO
Designa-se que a incontinência urinária (IU) é a perda involuntária de urina, passando a ser considerada um problema comum de saúde pública, tendo em conta uma maior prevalência no sexo feminino. Podendo surgir em qualquer período da vida, porém com uma maior manifestação em mulheres na fase gestacional. A fase do período gestacional transporta consigo diversas alterações que envolvem as características anatômicas e fisiológica do trato urinário. A partir disso, a intervenção fisioterapêutica tem se destacado de grande importância na prevenção e tratamento da IU durante e após o período gestacional, pois, disponibiliza-se de diferentes recursos como a cinesioterapia, eletroestimulação, biofeedback e cones vaginais. Portanto, o objetivo do presente estudo é descrever a importância da fisioterapia, como medida preventiva e tratamento na incontinência urinária por durante o terceiro trimestre no período gestacional. Foram utilizados como fonte de pesquisa Google Acadêmico, SciELO (Scientific Eletronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Medical Literatura Analysis and Retrieval System Online /MEDLINE, Physiotherapy Evidence Database (PEDro). Mediante os resultados obtitidos,as técnicas mais efetivas são a cinesioterapia, eletroestimulação, biofeedback e cones vaginais associados a terapias manuais.
Palavras-chaves: Incontinência urinária, Gestantes, Prevenção, Tratamento fisioterapêutico.
ABSTRACT
It is designated that urinary incontinence is the involuntary loss of urine, which is now considered a common public health problem, taking into account a higher prevalence in females. It can appear at any time in life, but with a greater manifestation in women in the gestational phase. The phase of the gestational period carries with it several alterations that involve the anatomical and physiological characteristics of the urinary tract. From this, physical therapy intervention has been highlighted of great importance in the prevention and treatment of UI during and after the gestational period, as it offers different resources such as kinesiotherapy, electrical stimulation, biofeedback and vaginal cones. Therefore, the aim of this study is to describe the importance of physical therapy as a preventive measure and treatment in urinary incontinence during the third trimester of pregnancy. Google Scholar, SciELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS ( Latin American and Caribbean Health Sciences Literature), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online /MEDLINE, Physiotherapy Evidence Database (PEDro). Based on the results obtained, the most effective techniques are kinesiotherapy, electrostimulation, biofeedback and vaginal cones associated with manual therapies.
Keywords: Urinary incontinence, Pregnant women, Prevention, Physiotherapeutic treatmento.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Incontinência urinária de esforço.............................................................................13
Figura 2 – Cones vaginais........................................................................................................17
Figura 3- Aparelho biofeedback eletromiográfico....................................................................18
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 –Analítica para amostragem dos 8 estudos selecionados para os resultados e discussões. ................................................................................................................................19
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
 
AP Assoalho Pélvico 
IU Sociedade Internacional de Continência
IUE Incontinência Urinária de Esforço 
IUM Incontinência Urinária Mista 
IUU Incontinência Urinária de Urgência 
 ICS International Continence Society 
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO...........................................................................................................08
2	REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................09
2.1.1	Algumas mudanças fisiológicas no período gestacional................................................09
2.1.1.2 Assoalho Pélvico...........................................................................................................11
2.1.2	Incontinência urinária....................................................................................................12
2.1.2.1	Fisiopatologia da Incontinência Urinária.......................................................................14
2.1.3	Fatores de risco para incontinência urinária .................................................................15	
2.1.3.15 Tratamento .................................................................................................................16		
2.1.4 Técnicas fisioterapêuticas que atuam no tratamento da incontinência urinária ............16	
3	MATERIAIS E MÉTODOS.......................................................................................18
4	RESULTADOS ...........................................................................................................19
 5 DISCUSSÃO	...............................................................................................................21
6	CONCLUSÃO.............................................................................................................23
REFERÊNCIAS......................................................................................................................
1. INTRODUÇÃO 
De acordo com a Sociedade Internacional de Continência,a Incontinência Urinária (IU) é um sintoma caracterizado pela perda involuntária da urina, atingindo em sua maioria mulheres, acarretando prejuízos a qualidade de vida, gerando problemas sociais e de higiene (ROCHA et al., 2017).
A IU está relacionada a várias modificações no corpo de uma mulher gestante, sendo a IUE a mais comum durante a gravidez, e essa prevalência é maior no último trimestre, tendo como efeito a pressão do útero sobre a bexiga (DETOFFOL; SCHNEIDER, 2001). 
Segundo Rocha (2017), a IU não é por si só um risco a vida dos que ela atinge, mas afeta todo o âmbito psicossocial desse indivíduo, prejudicando diretamente sua qualidade de vida e até higiene, sendo que, somada ao fato de que nem sempre é reconhecida como um prejuízo, acaba por não ser tratada.
Sua prevalência durante a gravidez varia entre 32-64% e a incidência pode ser subestimada, visto que muitas mulheres não procuram tratamento por vezes julgarem ser um sintoma normal da gestação, o que acaba impactando negativamentena qualidade de vida (SACOMORI et al., 2013). 
Melo et al., (2012),classifica IU em três momentos principais: (1) a Incontinência Urinária de Esforço (IUE), quando ocorre perda de urina durante algum esforço que aumente a pressão intra-abdominal, como tosse, espirro ou exercícios físicos; (2) a urge-incontinência ou Incontinência Urinária de Urgência(IUU), caracterizada pela perca de urina seguida por forte sensação de urgência em urinar; e a Incontinência Urinária Mista (IUM), quando há queixa de perca de urina associada à urgência e também a esforços
O presente estudo partiu da seguinte problemática :mostrar respectivas abordagens, técnicas e recursos fisioterapêuticos que visa prevenir e tratar a incontinência urinária. Para isso, o objetivo da presente pesquisa consiste em descrever a importância da fisioterapia, como medida preventiva e tratamento na incontinência urinária durante o terceiro trimestre no período gestacional.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1.1 Algumas mudanças fisiológicas no período gestacional
A gestação é um dos períodos de maior mudança no desenvolvimento individual da mulher, representa uma transição, que faz parte do processo normal de desenvolvimento envolvendo mudança de identidade e nova definição de papéis. Durante a gestação, a mulher vive um período de diversas transformações tanto do aspecto biológico, quanto do psíquico sendo que estas repercussões variam bastante de gestante para gestante, idade gestacional e também de gestação para gestação (SILVA et al., 2015).
Diante disso, o primeiro trimestre da gestação é marcado por bastante enjoo, vontade frequente de urinar, aumento da sensibilidade mamária, apesar que o feto seja pequeno e frágil nesse começo. No segundo trimestre, a gestante percebe os movimentos fetais, aumento do volume da circulação sanguínea, aparecimento da linha nigra e aumento do apetite (VALENCIANO; RODRIGUES, 2015).
Dentre essas alterações destaca-se as modificações fisiológicas no sistema endócrino, com a liberação de hormônios oriundas ao período gestacional e a presença do feto causando um aumento gradativo do volume uterino e abdominal. Salienta-se ainda, que a gestante cursará com ganho de peso corporal, além do peso fetal, e este processo promove uma sobrecarga nas estruturas do Assoalho Pélvico (AP) enfraquecendo a musculatura desta região e predispondo à incontinência urinária. As disfunções urinárias neste período podem prorrogar para o pós parto. (CAMACHO et al., 2010).
Também se nota o aumento da massa corporal, que acaba sobrecarregando a coluna vertebral, alterações na deambulação com a marcha anserina caracterizada por passos curtos e oscilantes, e na diminuição do equilíbrio. Por isso o organismo realiza adaptações biomecânicas para o alinhamento corporal, observadas quando o crescimento abdominal e das mamas deslocam o centro de gravidade para frente, tem o aumento da lordose cervical, anteriorização da cabeça e anteversão da pelve (BURG, 2016). 
As mudanças nas mamas são oriundas do efeito dos níveis séricos da progesterona, prolactina e estrogênio. Pela influência do estrogênio no primeiro trimestre existe o crescimento e a proliferação ductal e mesmo em menor grau tem o crescimento alvéolo - lobular. Junto com a expansão do tecido glandular existe a invasão do tecido adiposo, aumentando a vascularização e o fluxo sanguíneo (HOLANDA et al., 2016). 
Para evitar e diminuir essa complicação, a IU, torna-se imprescindível realizar medidas preventivas. No entanto, sabe-se que o treinamento dos MAP diminui a prevalência de incontinência urinária após o parto, sendo recomendado para prevenir o aparecimento dos sintomas urinários após o parto e proporcionar melhor qualidade de vida às mulheres (FERREIRA et al., 2011). 
Com o aumento do volume abdominal distende as fibras da pele fazendo com que inicie o aparecimento de estrias, diástase, mudança no padrão respiratório, desativação da musculatura, desconforto para andar, sentar-se, deitar-se, aparecimento de dores lombares e predisposição sexual. Essas mudanças, se não tratadas, podem interferir na qualidade de vida da gestante (PERUZZI & BATISTA, 2018).
Devido a compensação do aumento dos seios, útero gravídico e do peso do bebê, sendo que metade desse peso se concentra na área abdominal, anterior à linha de gravidade, a gestante terá alterações posturais (CESTÁRI et al., 2017). No terceiro nota-se que essas mudanças posturais são evidentes, consequente a condição apontada anteriormente, somada a protusão de ombros, rotação interna dos membros superiores anteriorização da cabeça, aumento da lordose cervical e lordose lombar, ante versão pélvica, sobrecarga de peso nos pés e hiperextensão dos joelhos (VALENCIANO; RODRIGUES,2015). Estas alterações levam algias posturais, dificuldade respiratória, edema entre outros (SILVA et al., 2015).
A prevalência de IU aumenta com a idade gestacional e é tipicamente pior no terceiro trimestre, devido a IU estar relacionada às alterações mecânicas, como efeito da pressão do útero gravídico sobre a bexiga e a diminuição significativa da capacidade vesical (SCARPA et al., 2008; WIJMA et al., 2008; SHARMA et al., 2008; FRITEL et al., 2010; LIANG et al., 2012).
Tendo em vista todas essas modificações sofridas pelo corpo da mulher, denota a importância de cuidados especiais para preservar e melhorar a saúde e qualidade de vida das gestantes. Durante a gestação os hormônios gravídicos estimular os melancólicos, que faz surgir manchas escuras acastanhadas na face, conhecida como cloasma, e em outras partes do corpo (SOUZA et al., 2019). 
A gravidez pode ser considerada então como uma fase marcada por um estado de tensão, devido à expectativa das grandes mudanças que estão e continuarão a acontecer (CAMACHO et al., 2010). É certo que no período gestacional a mulher tenha ganho de peso, além do peso fetal, esse processo faz com que promova uma sobrecarga nas estruturas do Assoalho Pélvico (AP), fazendo com que ocorra um enfraquecimento da musculatura dessa região. Isso faz com que a mulher apresente disfunções urinárias nesse período podendo prorrogar para o pós parto. 
Durante o período gestacional, a mulher passa por diversas mudanças. No sistema endócrino, com a liberação de hormônios devido a presença do feto, causando um aumento gradativo do volume uterino e abdominal. Ganho de peso na região abdominal gera uma sobrecarga ao assoalho pélvico, podendo desenvolver patologias como a incontinência urinária.
Devido a compensação do aumento dos seios, útero gravídico e do peso do bebê, sendo que metade desse peso se concentra na área abdominal, anterior à linha de gravidade (CESTÁRI et al., 2017).
Essas alterações levam algias posturais, dificuldade respiratória, taquicardia, edema entre outros. A fisioterapia durante a gestação é de grande importância para melhorar a circulação postura, aliviar dores musculares e desconfortos favorecendo para uma qualidade de vida (SILVA et al; 2018).
Devido a compensação do aumento dos seios, útero gravídico e do peso do bebê, sendo que metade desse peso se concentra na área abdominal, anterior à linha de gravidade (CESTÁRI et al., 2017).
2.1.1.2 Assoalho pélvico
O assoalho pélvico é caracterizado por um conjunto de músculos, ligamentos e fáscias; sendo eles: diafragma pélvico composto pelo musculo levantador do ânus e o isquiococcígeo e urogenital composto por músculos transversos superficial e profundo do períneo, bulbocavernoso, isquiocavernoso e esfíncteres anal e uretral externo; fáscia endopélvica (SANTOS, 2015).
É dividido também em três compartimentos: o posterior com o reto, o anterior com bexiga e uretra, o médio com a vagina. O músculo bulboesponjoso realiza a ereção do clitóris, contração da vagina, bem como a remoção da secreção das glândulas mucosas durante o ato sexual. Os músculos isquioscavernoso e bulbocavernoso tem a função de promover a contração voluntaria e auxiliar na excitação e orgasmo (NAGAMINE; DANTAS; SILVA, 2021).
A ação do assoalho pelvico, hormônios estrogênio e relaxina, temuma função no metabolismo do tecido conjuntivo durante a gestação, induzindo o remodelamento do colágeno e favorece para o aumento da distensibilidade dos tecidos que fazem parte do canal do parto, para uma maior flexibilidade de todas as articulações, em especial a sínfise púbica e articulação sacro-ilíaca (PETRICELLI, 2013).
Portanto,é considerado o diafragma da região inferior, pelo fato da sua ligação sinérgica e biomecânico com a musculatura respiratória, desse modo quando há a contração do diafragma respiratório existe um aumento gerando tensão e peso sobre o períneo, que acaba por provocar uma contração da musculatura de suporte. Para que ocorra a estabilidade pélvica é feito através dos ligamentos que unem as partes ósseas e faz suportar os mais variados tipos de força que agem sobre ela (KURY, 2019).
2.1.1.2 Incontinência Urinária
É de conhecimento geral que a incontinência urinária (IU) é uma disfunção frequente nas mulheres, destaca-se que um dos fatores causadores deste quadro é a falta de conhecimento e controle da musculatura do assoalho pélvico. A prevalência da IU em mulheres grávidas é variável, de 0,7 a 35%, podendo afetar até 50% das mulheres em alguma fase das suas vidas (VALETON, et al., 2011).
Embora não há uma redução no tempo de vida, a incontinência urinária interfere de maneira significativa no bem-estar e na qualidade de vida da mulher acometida, que além do comprometimento físico, a IU pode acarretar alterações psicossociais importantes resultando em mudança de comportamento, impedindo sua autonomia e diminuindo sua autoestima. (ROCHA F.E. T, 2010; MELO, et al., 2012).
Sabe-se que existem três tipos de IU, que consistem em: Incontinência urinária por esforço (IUE), a incontinência urinária de urgência (IUU) e a incontinência urinária mista (IUM). Os fatores de risco advindos dela são diversos, sendo eles: obesidade, fatores genéticos, gravidez, raça, fraqueza do assoalho pélvico, lacerações do períneo, parto vaginal, doenças que comprimem a bexiga, entre outros. (DE SANTINI 2019).
A incontinência urinária mista (IUM) é uma situação resultante da combinação da incontinência urinária de esforço associada com a de urgência. Já a IUT é comum em pacientes que não percebem desejo miccional. Os pacientes requerem uso de absorventes e é frequentemente acompanhada por retenção crônica de urina. A IUC a uma perda urinária de forma constante, e a IUP Paciente possui vontade de urinar, mas apenas consegue eliminar gotas de urina (GLISOI e G IRELLI, 2011; CÂNDIDO et al., 2017). Segundo a International Continence Society (ICS), a IU de esforço é caracterizada pela perda involuntariamente de urina durante a qualquer tipo de esforço.
Figura 1: Incontinência urinária de esforço
Fonte:amulhereoperineo.wordpress.com
Exercícios físicos que exige grande impacto, esforço que faz uso da musculatura intra-abdominal como tosse e espirro ou atividades que aumentam a pressão intra-abdominal são fatores contribuintes para a ocorrência dessa mesma. Essa disfunção ocorre devido a uma deficiência no suporte vesical e uretral que é feito pelos músculos do assoalho pélvico e/ou por uma fraqueza ou lesão do esfíncter uretral (OLIVEIRA e GARCIA, 2011).
Durante a gestação a IUE é o tipo mais comum entre as mulheres brasileiras, sua etiologia é causada por alterações de pressão no fechamento da uretra, que podem ocorrer por alterações da mobilidade e posição do colo da uretra e vesical ou por disfunção esfíncteriana. Ocorre com mais frequência essas alterações em mulheres que obtiveram partos vaginais. (RIOS, GOMES, 2010; VIANA et al., 2012).
Dessa forma, com as alterações que ocorrem durante a gestação, podemos observar mudanças no sistema urinário, no tamanho e peso dos rins, o que acaba sobrecarregando o assoalho pélvico, e isso determina o elevado índice de IU nas gestantes (DE-TOFFOL; SCHNEIDER, 2017).
2.1.2 .1 Fisiopatologia da Incontinência Urinaria
A IU pode acometer qualquer pessoa, independente de idade e gênero, entretanto, na mulher, o desenvolvimento dessa morbidade está fortemente relacionado a gravidez, já que durante este período há diversas alterações no organismo feminino, tais como, aumento das dimensões renais, dilatação pielo ureteral, bexiga intra-abdominal, hipertrofia muscular vesical, aumento do útero, dentre outros, perturbando o nível psicológico, ocupacional, doméstico, físico e sexual (RIBAS et al., 2019).
Polden e Mantle (2000) afirmam que as mudanças gestacionais são o resultado direto da interação de quatro fatores: mudanças hormonais mediadas no colágeno e no músculo involuntário; aumento do volume total de sangue e assim para útero e rins; o crescimento do feto resultando na consequente ampliação e deslocamento do útero; e por fim o aumento do peso corporal e as mudanças adaptáveis no centro de gravidade e postura. 
A fisiopatologia da IU na gestação e puerpério é multifatorial e envolve a gravidez em si, mudanças hormonais, alterações no ângulo uretrovesical, danos anatômicos após o parto e forças dinâmicas envolvendo os tecidos muscular e conjuntivo,no Brasil a prevalência em idade jovem é mais alta em mulheres do que em homens decorrentes das causas anatômicas. A IU durante a gestação e após o parto tem sido amplamente estudada, pois na gestação pelo menos 50% das mulheres apresentam episódios de perda de urina, com grande variação nas taxas apontadas em diferentes estudos (QUADROS et al., 2015; RIESCO et al., 2014) 
A fisiopatologia da IU se origina por formas qualificadas de abordagens terapêuticas conhecidas como conservadoras ou não, o que dependerá de qual será o mecanismo envolvido na gênese da perda urinária (HERRMANN V, et al., 2013).
 Casos de pacientes com incontinência urinária desencadeiam fatores psicos sociais de maior relevância em sua influência. Quando acometido as disfunções do Assoalho Pélvico (AP), buscam entendimento sobre as circunstâncias que não trazem perigo a vida inteiramente, masque irão acarretam morbidade (CAMILLATO ES, 2012), sendo elas limitações físicas, sociais, ocupacionais e/ou sexuais.
2.1.3 Fatores de risco para incontinência urinária
Existem alguns fatores que estão diretamente relacionados com a perda da função esfincteriana e que propiciam o surgimento da IU. Esses fatores são indícios da fragilidade da musculatura do assoalho pélvico, decorrentes do processo de envelhecimento, pela redução da elasticidade e da contratilidade da bexiga, bem como alterações associadas à paridade, a cirurgias ginecológicas e a traumas pélvicos. (CARVALHO, et al. 2014).
A perda urinária na gestação ocorre devido a modificações na pressão e no volume da bexiga consequente ao aumento do tamanho do útero, associada à diminuição da força e da função da musculatura do Assoalho Pélvico (AP). Essa musculatura tem a função de sustentar o útero, a bexiga e o reto, além de resistir aos aumentos da pressão abdominal e atuar nas funções esfincterianas e sexuais. (SIMÃO; 2010). A IU que resulta em um ou mais episódios semanais de perda urinária, acomete cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo, 10% a 55% das mulheres apresentam IU alguma vez na vida e 20% a 67% na gestação (ASSIS, 2010).
 Devido a isso, a IU atualmente é considerada um problema de saúde pública por ser uma doença multifatorial que ocasiona transtornos físicos, psíquicos, sociais, pressionais, sexuais e econômicos, os quais interferem na qualidade de vida (QV) dos indivíduos incontinentes. (BERLEZI, et al. 2011, MOCCELLIN, RETT, DRIUSSO 2014).
As mulheres incontinentes apresentam repercussões psicológicas como: aflição, incapacidades, perda da autoestima, vergonha dos episódios de perda de urina em locais públicos, medo que as pessoas sintam o odor da urina e de perder o emprego. Por isso, muitas delas mudam os seus hábitos diários para remediar sua incontinência, o que dificulta o diagnóstico da doença, pois sentem vergonha de relatar esse fato aos profissionais da saúde, familiares e amigos. (CARVALHO, et.al,2014).
2.1.3.1 Tratamento 
Existe um crescenteinteresse acerca da eficácia das medidas de prevenção e tratamento da IU realizadas durante a gestação. A incontinência urinária pode ser tratada através de procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos. O tratamento não cirúrgico da incontinência urinária utiliza-se de técnicas como a cinesioterapia, biofedback, eletroestimulação, e cones vaginal, que são recursos que também podem estar prevenindo a IU durante o período gestacional. 
Determina-se que o tratamento conservador desempenha função muito importante para a reabilitação do indivíduo, através de técnicas de reeducação perineal, tornando o paciente continente, e melhorando sua qualidade de vida. (BATISTA et al., 2019). 
De acordo com Moreira (2019), o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico é um grande aliado na prevenção da IU no período gestacional. O treinamento muscular através de contrações voluntarias do assoalho pélvico durante a gravidez desempenha a função não apenas preventiva, mas também de tratamento da IU desenvolvida durante a gravidez. 
O tratamento de primeira opção é o treinamento da musculatura do assoalho pélvico, pois, é um dos métodos mais seguro e eficaz, o qual promove melhora do tônus muscular dando suporte as estruturas do períneo por meio de contrações de seus músculos de forma voluntarias. No entanto, a contração é percebida quando a atividade muscular causa um movimento de compressão e elevação do assoalho pélvico (BERLEZI et al., 2013).
2.1.4 Técnicas fisioterapêuticas que atuam no tratamento da incontinência urinária
A fisioterapia durante a gestação é de suma importância para melhorar a circulação sanguínea, estimula a boa postura, reduz o estresse cardiovascular, aliviar as dores musculares e desconfortos intestinais, diminuir o edema e câimbras, com intuito de favorecer o aumento da qualidade de vida no pós-parto (SILVA et al., 2018).
Os exercícios mais aplicados para a prevenção e tratamento da incontinência foram criados pelo Doutor Arnold Kegel e introduzidos na década de 40, tais exercícios consistem em contrações controladas e sistematizadas dos músculos do assoalho pélvico, que permitem o aumento da capacidade de contração reflexa voluntária dos grupos musculares. São utilizados para fortalecimento da musculatura pélvica, podendo ter a inclusão de programas de atividade física que incluem exercícios proprioceptivos e específicos para a musculatura pélvica (MORENO, 2009). 
Para Valério et al. (2013), a cinesioterapia é um dos recursos fisioterapêuticos que proporcionam grandes resultados, sendo considerada uma ferramenta- chave, pois tem como objetivo principal exercitar a musculatura do AP com enfoque no fortalecimento da mesma. Pode ser empregada em várias posições, em decúbito dorsal, ventral na posição ortostática ou sentada, com os membros inferiores em extensão ou flexão, com o avançar do tratamento a cinesioterapia pode ser associada a exercícios resistidos. (BERQUÓ et al., 2009).
As repetições, tipo de contração, capacidade de progressão, tempo de intervalo e carga deve ser estabelecida, e a correta contração deve ser confirmada antes do programa de treinamento, já que muitas mulheres não sabem contrair e relaxar corretamente os músculos do assoalho pélvico (OLIVEIRA; GARCIA, 2011). 
Figura 2: Cones vaginais
Fonte: http://emilenesilva.com.br/cones-vaginais
O tratamento com cones vaginais é um procedimento para completar o desenvolvimento dos resultados obtidos nos exercícios de ascensão da musculatura do assoalho pélvico, pois é recurso com um grau de dificuldade baixo e o valor não é elevado. Neste sentindo, a intervenção cirúrgica está se tornando inadequado para alguns casos, mas a cinesioterapia com auxílio de um fisioterapeuta é cada vez mais utilizada, pois tem resultados positivos na IU. 
Em 1985, Plevnik recomendou o uso, devido os mesmos retratarem uma maneira simples e pratica de identificar e fortalecer essa musculatura. O objetivo é que os cones hajam estimulando o recrutamento das fibras, que são conhecidas como tipo I (contração lenta) e tipo II (contração rápida), o qual favorece a propriocepção da musculatura pélvica e impulsionando o aumento da força muscular, por isso quando um cone é introduzido no intróito vaginal, os MAP são contraídos para evitar que ele escape (CAMILLATO et al., 2012; SILVA, 2017).
O aparelho biofeedback realiza e monitora eventos fisiológicos, onde a paciente não é capaz de distinguir por si só. Quando utilizado em paciente com IU, o objetivo é que haja novamente o reconhecimento daquela musculatura que está meio que esquecida, que é envolvida no relaxamento e na contração uretral e da musculatura indiretamente envolvida na prática da micção (abdome, nádegas e coxas). (SILVA, 2017).
Figura 3: Aparelho biofeedback eletromiográfic
Fonte: https://shopfisio.com.br
O equipamento pode ser manométrico. Isso significa que é composto por uma sonda vaginal, que tem contato direto com a parede vaginal da paciente, possibilitando a obtenção de informação sobre a pressão no interior da sonda vaginal. Também se tem o eletromiográfico, possuidor de um sensor de eletromiografia de superfície, eletrodo terra e monitor de vídeo, que quando conectado ao músculo, possibilita a amplificação da resposta fisiológica, convertendo-a em informações visuais e artísticas (BARALHO, 2018).
3 MATERIAIS E MÉTODOS
O presente estudo caracteriza-se por uma revisão de literatura do tipo narrativa, para a realização deste estudo foram realizadas buscas por artigos e periódicos já publicados, disponíveis em bancos de dados indexados utilizados idiomas português e inglês, optando por textos na íntegra de trabalhos que apresentassem temas compatíveis com o objetivo desta revisão. 
Foram utilizados como fonte de pesquisa Google Acadêmico, SciELO (Scientific Eletronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online /MEDLINE, Physiotherapy Evidence Database (PEDro). 
Critérios de inclusão: artigos que tratavam Incontinência Urinária no terceiro semestre gestacional, artigos que trouxessem abordagens sobre a fisioterapia na gestação, alterações musculoesqueléticas e fisiológicas na gestação, bem como o fortalecimento do assoalho pélvico ;Prevenção e Tratamento Fisioterapêutico na Incontinência Urinária; exercícios de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico durante o período gestacional, artigos publicados entre os anos de 2010 a 2021, em quaisquer idiomas, nas bases de dados citadas acima. 
Critério de exclusão: relatos de casos, capítulos de livros, teses, artigos e dissertações sem disponibilidade do texto completo, tendo como descritores: Incontinência urinária, Gestantes, Prevenção, Tratamento fisioterapêutico.
4 RESULTADOS 
No total, foram selecionados11 (onze) artigos de acordo com o objetivo desta pesquisa. Foram selecionados artigos a partir dos descritores pesquisados: Incontinência urinária, Gestantes, Prevenção, Tratamento fisioterapêutico. Abaixo, na (tabela 1) estão descritos dados que apresentam informações objetivas para sintetizar as principais propriedades metodológicas e conclusivas deste estudo, incluindo nessa revisão que foram alocados na seguinte categoria: autor/ano; título; tipo de estudo; objetivo; resultado caracterizando os estudos analisados que abordam o tema.
Tabela 1: Caracterização dos artigos selecionados
	AUTOR / ANO
	TITULO
	TIPO DE ESTUDO
	OBJETIVO
	RESULTADO
	VALETON, et al., 2011
	Avaliação da incontinência urinária na gestação e no pós-parto no programa maternal de curitiba: um estudo prospectivo
	Revisão sistemática
	Verificar a importância dos métodos de tratamentos fisioterapêuticos para as gestantes com incontinência urinária.
	Há diferentes métodos fisioterapêuticos para o tratamento da incontinência urinária em mulheres grávidas, porém os que utilizam fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico foi o mais utilizado.
	Mocellin, Rett e Driusso, Jun 2014
	Incontinência urinária na gestação: implicações na qualidadede Vida
	Revisão integrativa
	Comparar a qualidade de vida de gestantes com e sem perda urinaria, identificando os principais fatores que interferem negativamente na qualidade de vida durante essa fase de vida da mulher.
	A maioria das gestantes relatou que a perda se manteve igual ao início durante toda a gestação. As principais circunstâncias que desencadearam a perda foram tosse, espirro e risada, e principal forma da perda foi em jato. 
	Valério et al. (2013)
	Abordagem fisioterapêutica na prevenção e
tratamento da incontinência urinária durante e após
a gestação
	Revisão integrativa
	Mostrar os principais recursos fisioterapêuticos na prevenção e tratamento da incontinência urinária durante e após a gestação.
	As técnicas mais efetivas são a cinesioterapia, eletroestimulação, biofeedback e cones vaginais associados a terapias manuais.
	ROCHA, J. et al. (2017)
	Avaliação da Incontinência Urinária na Gravidez e no Pós-Parto
	Estudo Observacional
	Identificar e avaliar a prevalência e fatores de risco para incontinência urinária durante o terceiro trimestre da gravidez e três meses após o parto.
	A multiparidade e a ocorrência de incontinência urinária na gravidez surgem como possíveis fatores de risco no aparecimento da incontinência urinária
	DE-TOFFOL; SCHNEIDER, 2017).
	Fatores associados à incontinência urinária em gestantes usuárias do sistema único de saúde no município de Araranguá/SC
	Estudo transversal do tipo analítico descritivo
	Analisar os fatores associados à incontinência urinária em gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde no município de Araranguá/SC
	A maior incidência de incontinência urinária em gestantes ocorre no terceiro trimestre gestacional. Os principais fatores associados à IU nesta população são a multiparidade, o sobrepeso antes da gestação, a cirurgia pélvica e o tipo de parto na gestação anterior
	De Assis, 2015
	Efetividade de um manual de exercícios domiciliares na promoção da continência urinária durante a gestação:
	Ensaio clínico aleatorizado pragmático
	Avaliar a efetividade de um manual de orientação de exercícios domiciliares (MOED) para o assoalho pélvico (AP) na promoção da continência urinária em gestantes primigestas.
	A utilização de um MOED é eficaz na promoção da continência urinária e no aumento da FMP em gestantes primigestas, independentemente de supervisão permanente.
	Santini (2019),
	Prevalência e fatores associados à ocorrência de incontinência urinária na gestação
	Estudo transversal 
	Identificar e quantificar fatores associados à IU gestacional. 
	Foram avaliadas as situações mais comuns para a perda urinária entre as mulheres classificadas como incontinentes
	Moreira,2019
	Prevenção da Incontinência Urinária Durante a Gestação e no Período Pós Parto
	Revisão narrativa a
	Verificar a incidência de incontinência urinária (IU) durante a gestação e no pós-parto, bem como se o treinamento da musculatura do assoalho pélvico (MAP) contribui para a prevenção dessas intercorrências
	O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise da importância das
intervenções de treinamento para a musculatura do assoalho pélvico, afim de prevenir um
quadro de incontinência urinária, principalmente no período da gestação e no pós-parto.
	SACOMORI, 
Cinara et al.,
(2018
	Prevalência e 
variáveis 
associadas à 
incontinência 
urinária no 
terceiro 
trimestre 
gestacional
	Estudo 
Transversal
	Descrever a 
prevalência de 
incontinência 
urinária (IU) no 
terceiro 
trimestre 
gestacional e 
verificar quais 
variáveis estão 
associadas à 
IU nesse 
período.
	Observou-se uma 
prevalência de IU no 
terceiro trimestre 
gestacional de 59,5% 
(n=144), e as 
variáveis associadas 
a tal condição nesse 
período foram: idade, 
mínimo de gestação, 
estado marital, 
constipação antes da 
gestação, bronquite 
crônica.
	PACHECO et al., (2019)
	PREVALÊNCIA E VARIÁVEIS ASSOCIADAS À INCONTINÊNC IA URINÁRIA NA GESTAÇÃO
	Estudo 
Transversal
	identificar a 
prevalência de 
IU nos 
trimestres 
gestacionais e 
seus fatores 
associados
	As variáveis associadas ao escape urinário foram idade materna, Índice de Massa Corporal (IMC) com sobrepeso/obesidade, idade gestacional, multiparidade, tabagismo, constipação intestinal e parto vaginal.
	AGATELI, Patrícia; MENANI, Tainá Cristina; MENDONÇA, Cíntia Sabino Lavorato (2019)
	Incidência da 
incontinência 
urinária na 
gestação e 
puerpério 
imediato e sua 
correlação com 
o tipo de parto 
e número de 
filhos.
	Estudo Transversal
	Analisar a incidência da incontinência urinária na gestação e puerpério imediato das pacientes atendidas pelo setor de fisioterapia obstétrica do UniSALESIAN O de AraçatubaSP e sua correlação com o tipo de parto e número de filhos
	A incidência da IU foi 
prevalente em 
pacientes submetidas 
há cesariana com 
poucos filhos, uma 
hipótese plausível 
seria a coleta 
insatisfatória dos 
dados o que 
culminou com os 
resultados 
encontrados.
5 DISCUSSÃO 
Mediante a abordagem nos argumentos científicos apresentados nesse estudo, constatou-se que a prevalência de incontinência urinária é muito frequente em gestantes, o que está relacionado com o período gestacional com o qual ela se encontra e o número de paridade.
A IU representa um importante problema de saúde pública, atingindo milhões de pessoas no mundo, e vários fatores de risco estão envolvidos em seu determinismo. Magajewski, Beckhauser , Grott (2013), através de um estudo transversal com 144 primigestas internadas no Hospital Nossa Senhora da Conceição – Tubarão/SC no ano de 2012,afirmam que essa disfunção representa um problema importante de saúde pública e é determinado por inúmeros fatores de risco, em que durante a gestação, é um período de transformações fisiológicas e mecânicas, pode-se evidenciar as alterações do sistema urinário.
No estudo de ROCHA et al., (2017), evidenciou que a Incontinência Urinária (IU) é um sintoma caracterizado pela perda involuntária da urina, atingindo em sua maioria mulheres, acarretando prejuízos a qualidade de vida, gerando problemas sociais e de higiene. No entanto, a IU representa um importante problema de saúde pública, atingindo milhões de pessoas no mundo, e vários fatores de risco estão envolvidos em seu determinismo. A gravidez é um período de transformações anatômicas e fisiológicas e dentre as mudanças orgânicas pode-se enfatizar as alterações do sistema urinário.
De Assis considera que a prevalência da IU aumenta durante a gestação e que as multíparas são mais acometidas, principalmente se apresentarem mais idade. Antes e durante a gravidez a incontinência associou-se com paridade, idade e IMC (índice de massa corpórea), sendo que paridade teve a menor força de associação com a incontinência. As alterações posturais da gravidez e as alterações biomecânicas advindas da gestação são um quadro favorável para a instalação da IUE. 
Moccellin, Rett, Driusso (2014), por meio de uma revisão integrativa sugerem que mais do que o tipo de parto a gestação também está associada significativamente às alterações no AP, levando a limitações funcionais e a prevalência dos sintomas da IU. Relatam ainda que dentre as gestantes com perda urinária a maior proporção foi das secundigestas de parto vaginal anterior, entretanto há evidências de que também ocorreram esses sintomas em primigestas sendo em menor proporção. Segundo estes autores, mulheres que possuem mais de 35 anos têm risco maior de desenvolverem disfunções do assoalho pélvico, em decorrência do envelhecimento fisiológico.
Considerando que apesar da incontinência urinaria ser um problema significativo no puerpério, poucos estudos são evidenciados para investigação quanto aos fatores de risco para o desenvolvimento da Incontinência urinaria, Moreira (2019), complementou através de uma revisão narrativa, acerca da incidência da incontinência urinária durante o período gestacional e no pós-parto, levando em consideração, a intervenção com treinamento da musculatura do assoalho pélvico prevenindo a incontinência urinaria, além de outros distúrbiosque podem apresentar no assoalho pélvico devido o período gestacional. 
Diante do exposto Glisoi, nov. (2011), através de uma revisão narrativa ressaltou a Importância da fisioterapia na conscientização e aprendizagem da contração da musculatura do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária, dessa forma pode avaliar a eficácia da fisioterapia na conscientização e aprendizagem da contração da musculatura do assoalho pélvico em mulheres com IU. O assoalho pélvico na gestação é uma das estruturas mais importantes, por conta que durante o decorrer de toda a gestação os músculos, fáscias e ligamentos são ficando relaxados, pela ação do hormônio relaxina, isso pode influenciar na fraqueza da musculatura dessa região. 
Santini (2019), onde foram avaliadas as situações mais comuns para a perda urinária entre as mulheres classificadas como incontinentes, essas medidas incluem a construção de equipes multiprofissionais que de forma interdisciplinar trabalharam para criação de uma oferta de saúde pautada no cuidado, na humanização e no tratamento coletivo e integral.
Entretanto, vale salientar a importância da intervenção fisioterapêutica através da execução de exercícios que envolva a musculatura pélvica durante a gravidez, que influencia na geração de força no puerpério, prevenindo e reabilitando a incontinência urinária. Devido a isso, constata-se que fisioterapia além de ter resultado como a conscientização da musculatura do assoalho pélvico, aumento de força, melhora da coordenação e do tônus da região, acaba por prevenir uma serie de complicações (FREITAS et al., 2020).
FREITAS et al., (2020), observaram através de suas pesquisas e estudos a importância da intervenção fisioterapêutica precoce através da execução de exercícios que envolvesse a musculatura pélvica durante a gravidez, que influencia na geração de força no puerpério, prevenindo e reabilitando a incontinência urinária. A fisioterapia na saúde da mulher está cada vez mais ganhando seu destaque, tanto na prevenção e no tratamento para redução da força do assoalho pélvico. 
Campos e Pertille (2017), esclarecem que a fisioterapia é importante para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico na gestação, pelo fato que durante a gestação há uma fraqueza dessa musculatura pelo aumento do útero e pelo os hormônios que relaxam a musculatura e o prepara para o parto, influenciando no aparecimento de incontinência urinária, então seu fortalecimento é crucial durante a gestação para sustentação dos órgãos pélvicos e continência urinaria junto com a fecal.
Com a pesquisa foi evidenciado que o treinamento da musculatura do assoalho pélvico, de maneira eficiente, para fortalecer os músculos desse assoalho, que é importante durante a gestação para sustentação das vísceras e útero, evitar lesões no assoalho pélvico e facilitar a recuperação no pós-parto um fator predominante nos estudos foi que força do assoalho pélvico é crucial para qualidade do parto
6 CONCLUSÃO
O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise que as técnicas fisioterapêuticas visam à melhoria da qualidade de vida da gestante, propondo um conhecimento mais amplo sobre a atuação da fisioterapia na incontinência urinária, ressaltando os cuidados dos problemas relacionados ao assoalho pélvico durante o período gestacional da importância das intervenções de treinamento para a musculatura do assoalho pélvico, afim de prevenir um quadro de incontinência urinária, principalmente no período gestacional do terceiro semestre. 
Diante disso, o presente estudo partiu da seguinte problemática :mostrar respectivas abordagens, técnicas e recursos fisioterapêuticos que visa prevenir e tratar a incontinência urinária, apresentou como objetivo geral descrever a importância da fisioterapia, como medida preventiva e tratamento na incontinência urinária durante o terceiro trimestre no período gestacional. 
 Conclui-se que as práticas dos exercícios fisioterápicos para reeducação e fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico se tornam essenciais , podendo ser aplicado sozinho ou em conjunto com técnicas de o biofeedback, e a terapia com cones compondo um programa completo de tratamento e reabilitação. 
O fortalecimento do assoalho pélvico nesse período gestacional torna-se bastante necessário e importante para fortalecer a região, favorecer o parto normal, prevenir disfunções pélvicas na gestação e no pós parto, melhorando assim a qualidade de vida das gestantes. Sabe-se que é a fisioterapia em gestantes e seus benefícios são pouco conhecidos, o que evidencia a necessidade de educação em saúde durante o pré-natal, sendo que o fisioterapeuta deve estar presente, como também durante o parto e no pós-parto.
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VIRTUOSO Aneisa Franck; MENEZES Enaiane Cristina; MAZO Giovana Zarpellon. Fatores de risco para incontinência urinária em mulheres idosas praticantes de exercícios físicos. Rev Bras Ginecol Obstet. 2015; 37(2).
ANEXO
 
2

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