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Anatomia | Camyla Duarte 1 Mecanismos homeostáticos Mecanismos comportamentais Funções Controle da motricidade – músculos esqueléticos Controle da motilidade – músculos lisos e cardíaco Classificação funcional SN motor SN sensorial SN associativo (depende da integridade da córtex cerebral) SN modulador (depende da integridade da córtex cerebral) SN psíquico Classificação funcional tradicional SN somático (vida de relação) o Característica funcional: atividade descontinua o Órgão efetor: músculos estriados esqueléticos SN neurovegetativo o Característica funcional: atividade continua o Órgão efetor: musculo cardíaco e musculo liso Classificação anatômica do SN Sistema nervoso central (neuroeixo) o Feixes de axônios de neurônios encontrados dentro do sistema nervoso central- tratos nervosos o Conjunto de corpos de neurônios: núcleo o Encontra-se anatomicamente localizado no interior de estruturas ósseas bastante resistentes (crânio, coluna vertebral) o Componentes: encéfalo (telencéfalo, diencéfalo, ) e medula espinhal (ate a cauda esquina) Sistema nervoso periférico o Feixes de axônios de neurônios encontrados na periferia – nervos o Componentes: nervos (cranianos, espinhais), gânglios (sensitivos, motores/autonômicos), terminações nervosas Verde: via centrípeta, aferente, neurônio pseudobipolar, sensitivo, somático, corpo celular na medula Roxo: via centrifuga, eferente, Sensitivo- eferente Motor- aferente Nervo misto: no mesmo feixe tem fibras de entrada e de saída Pares de nervos cranianos (12 pares) – ou saem do encéfalo e vao para a periferia ou saem da periferia e vao para o encéfalo I par de Nn. Cranianos: n. olfatório II par de Nn. Craniano: n. óptico III par de Nn. Craniano: n. oculomotor IV par de Nn. Craniano: n. troclear V par de Nn. Craniano: n. trigêmeo VI par de Nn. Craniano: n. abducente Anatomia | Camyla Duarte 2 VII par de Nn. Craniano: n. facial VIII par de Nn. Craniano: n. vestíbulo-coclear IX par de Nn. Craniano: n. glossoparingeo X par de Nn. Craniano: n. vago XI par de Nn. Craniano: n. acessório XII par de Nn. Craniano: n. hipoglosso Sistema Nervoso central (SNC) Componentes: encéfalo e medula espinal Meninges São envoltórios de proteção do SNC Encéfalo Estruturas para o processamento de informações. É o elemento mais bem desenvolvido do SNC O sulco central separa a área motora (lobo frontal) e a área sensorial (lobo parietal, temporal e occipital) Córtex cerebral Substância cinzenta: corpos celulares de neurônios Substância branca: axônios de neurônios – bainha de mielina Anatomia | Camyla Duarte 3 Giros e sulcos Telencéfalo: lobos Area de Wernice: está no lobo temporal e interpreta as informações auditivas e lidas Area de Broca: comanda a fala Lobo insular: Diencéfalo O diencéfalo esta envolvido pelo encéfalo Tálamo: conexões aferentes e eferentes com o córtex motor. Retransmite todas as informações ao córtex cerebral (relê neural) Hipotálamo: controla e integra as atividades do S.N. Autônomo e da hipófise. Temperatura, ingestão de alimento, reprodução, estresse etc. Circuito de papez Anatomia | Camyla Duarte 4 Ventrículos O teto dos cornos dos ventrículos é formado pelo corpo caloso (exceto corno inferior). Circulação do liquor Núcleos da Base Os Núcleos da Base são definidos como um conjunto de núcleos formados por substância cinzenta (corpos de neurônios) envoltos por substância branca (fibras axonais) dos hemisférios cerebrais. Eles são fundamentais para o controle do movimento corporal. Componentes o Nucleo caudado o Putamen o Globo palido o Claustrum o Accubens e paido ventral Corpo estriado: Caudado + Putame Obs: núcleo subtalâmico, substância negra e amígdala são incluídos (para alguns neurofisiologistas). O núcleo Subtalâmico de Luys e a Substância Negra que se encontra no Mesencéfalo, esta última é a região onde temos a produção do neurotransmissor chamado de Dopamina. Esses núcleos estão ligados ao controle de padrões complexos de movimentos, e auxiliam o córtex cerebral na execução de padrões motores subconscientes, promovem ajustes posturais e realizam movimentos sequenciais e simultâneos. Assim, os núcleos da base fazem parte do sistema motor acessório, pois não são os responsáveis por iniciar o movimento propriamente dito, essa função pertence ao córtex motor primário. No entanto, juntamente com o Cerebelo, possui importante função no ajuste fino dos movimentos motores. O núcleo caudado está anatomicamente relacionado com os ventrículos laterais e é subdividido em: o Cabeça – extremidade anterior dilatada o Corpo – Situado no assoalho da parte central do ventrículo lateral o Cauda – estende-se até a extremidade anterior do corno inferior do ventrículo lateral Existem evidências de que o claustro coordena as áreas corticais motoras, visuais e auditivas em ambos hemisférios, provavelmente com papel na atenção e organização de informações e de consciência. A cápsula interna é uma estrutura do cérebro composta de fibras com mielina , através das quais Anatomia | Camyla Duarte 5 passam as projeções nervosas que vão do córtex à medula e estruturas subcorticais e vice-versa. o Cápsula Interna: Axônios Mielinizados provenientes do córtex motor primário/ Giro pré-central O núcleo lentiforme, por sua vez, é dividido em putame e globo pálido, pela lâmina medular lateral. Medialmente, se relaciona com a cápsula interna, que o separa do núcleo caudado e tálamo. Lateralmente relaciona-se com o córtex da ínsula, do qual é separado pelo claustro e substância branca subcortical. O globo pálido é subdividido em parte interna e externa pela lâmina medular medial. O corpo amigdalóide (amígdala) é uma massa esferóide de substância cinzenta de cerca de 2 cm de diâmetro situada no pólo temporal do hemisfério cerebral, em relação com a cauda do núcleo caudado. Faz parte do sistema límbico e é um importante regulador do comportamento sexual e da agressividade O núcleo acumbens é uma massa de substância cinzenta situada na união entre o putâmen e a cabeça do núcleo caudado. Alguns autores o chamam de corpo estriado ventral Kernicterus: núcleos da base impregnados com bilirrubina Hemoglobinas se transformam em bilirrubina Ex: DHRN – mãe Rh- e filho Rh+ anticorpos da mãe destroem as hemácias do bebe extravasando hemoglobina que se transforma em bilirrubina. Anatomia | Camyla Duarte 6 Funções resumidas o Preparação de programas motores; o Execução automática de programas motores já aprendidos; o Amplitude e velocidade do movimento; o Sequenciamento; o Regulação do tônus e força muscular; o Núcleo accumbens – participa do sistema de recompensa, libera dopamina Tronco encefálico O tronco encefálico é uma área do sistema nervoso central estrategicamente localizada, estando entre a medula espinal e o telencéfalo. Ventralmente ao cerebelo. Inicia-se no nível dos colicúlos superiores. Recebe e envia informações motoras e sensitivas para o córtex e do córtex através de tractos. Núcleos com funções viscerais como respiração e pressão sanguínea. Possuí dez dos doze pares de núcleos dos nervos cranianos. Mesencéfalo O mesencéfalo é a região do tronco encefálico, localizada logo abaixo do diencéfalo. Podemos dividir o mesencéfalo em: o Tecto – região dorsal - constituído por 4 eminências (corpos quadrigêmeos) – colículos, os quais se comunicam com o tálamo. → Colículos superiores – via visual → Colículos inferiores – via auditiva o Pedúnculo cerebral – região ventral. O tegmento do mesencéfalo apresenta: o Formaçãoreticular o Substância cinzenta: núcleos dos nervos cranianos III e IV, núcleo rubro (motricidade somática) e substância negra o Substância branca: vias aferentes (ascendentes) Dorsalmente: Aqueduto mesocefálico Cóliculos (superiores (visão) e inferiores (audição)) Anatomia | Camyla Duarte 7 Base: A base do mesencéfalo é formada por fibras eferentes (descendentes) dos tratos: o Corticoespinal, corticonuclear e corticopontino. A substância negra do mesencéfalo apresenta neurônios, que produzem neuromelanina. Esta região atua no controle motor, conjuntamente com os núcleos da base (gânglios da base), córtex motor e cerebelo. Ponte Entre o bulbo e o mesencéfalo. Está ventralmente ao cerebelo. Repousa sobre a parte basilar do osso occipital e o dorso da sela túrcica do esfenoide. No sulco basilar repousa a artéria basilar. Fibras transversais organizadas em feixes formam estriações transversais que convergem para formar o pedúnculo cerebelar médio. Limite inferior: sulco bulbopontino Limite superior: sulco pontomesencefálico Emergem da ponte os nervos cranianos: V (trigêmeo), VI (abducente), VII (facial) e VIII (vestibulococlear). Lesões na ponte: Alteração de sensibilidade na face (nervo trigêmeo) Alterações na motricidade da musculatura da mastigação (n. Trigêmeo) e facial (n. Facial) Estrabismo convergente (n. Abducente, pois inerva o músculo reto lateral do olho) Tontura e alterações de equilíbrio (n. Vestibulococlear). Bulbo O bulbo é a região caudal do tronco encefálico, sendo inferior à ponte – limitado superiormente pelo sulco bulbopontino (sulco pontino inferior) e inferiormente pela medula espinal – altura do forâme magno. o Centro vasomotor o Centro respiratório o SARA (substância ativadora reticular ascentende) Principais estruturas Pirâmides bulbares – apresentam as fibras dos tratos corticoespinal lateral e anterior. As fibras destes tratos são essenciais ao controle da musculatura esquelética. As fibras do trato corticoespinal sofrem uma decusação no bulbo e invertem a lateralidade cortical. Fascículo grácil e cuneiforme Tubérculo grácil e cuneiforme - os fáscículos grácil e cuneiforme (assim como os tubérculos que os continuam) representam vias ascendentes que transmitem informações de propriocepção, tato epicrítico, sensibilidade vibratória e estereognosia. Anatomia | Camyla Duarte 8 Olivas – recebem as informações do córtex, medula e do núcleo rubro e enviam ao cerebelo. As vias olivocerebelares atuam na aprendizagem motora. Formação reticular bulbar: na formação reticular do bulbo encontramos os centros respiratório, vasomotor e do vômito. Os centros respiratório e vasomotor recebem aferências de quimioceptores e baroceptores, respectivamente. ** Lesões bulbares são extremamente graves e podem conduzir ao óbito. Dorsal Fascículo grácil e cuneiforme: vai de propriocepção consciente, tato epicrítico e sensibilidade vibratória Há uma decussasao na pirâmide- inversão de lado dos nervos na pirâmide do bulbo 90% dos neurônios que fazem o controle motor, após a decusassao fazem o trajeto lateralmente na região da medula espinal. Surgimento do trato cortico espinal lateral – conjunto de neurônios que vem do córtex que irá percorrer a medula lateralmente Hemisfério direito controle o lado esquerdo do corpo e vice-versa. Caminho da informação pelo neurônio: Córtex motor- capsula interna- núcleos da base- decusassao da pirâmide – medula espinal A formação reticular apresenta-se como centros contendo corpos celulares de neurônios (formando núcleos) e feixes de fibras nervosas, consituindo um emaranhado neural ou uma rede neural (retículo). Esta estrutura está localizada na medula cervical alta, bulbo, ponte, mesencéfalo e porção do tálamo. Anatomia | Camyla Duarte 9 Cerebelo Posterior ao tronco encefálico formando o teto do IV ventrículo. O assoalho do IV ventrículo é formado pela ponte. Separado do lobo occipital pela tenda do cerebelo (uma prega da dura-mater). Localizado Posteriormente ao tronco encefálico e inferiormente ao cérebro, protegido pela tenda (tentório) do cerebelo. Ligado ao mesencéfalo pelo pedúnculo cerebelar superior (predomínio de vias eferentes); Ligado à ponte pelo pedúnculo cerebelar médio (fibras aferentes); Ligado ao bulbo e à medulla pelo pedúnculo cerebelar inferior (vias aferentes e eferentes). Hemisférios cerebelares: o Lobo anterior o Lobo posterior o Fissura prima ou primária o Lobo Flóculo-nódulo Funções: o Coordenação motora o Tônus muscular o Movimentos aprendidos o Equilíbrio o Planejar, modular e regular a função motora, coordenando os movimentos, regulando o equilíbrio, o tônus muscular e mantendo a postura. Lesões no cerebelo leva a uma diminuição ou dificuldade na atividade motora, e não a uma paralisia, ou seja, perda do movimento. Medula Espinal Os seguimentos medulares: o 8 cervicais. o 12 torácicos. o 5 lombares. o 5 sacrais. o 1 coccígeo. Anatomia | Camyla Duarte 10 Divisão funcional do sistema nervoso Central: encéfalo, tronco encefálico, cerebelo, medula espinal Periférico: nervos, terminações nervosas, glanglios nervosos Via aferente (sensorial): informação que parte da periferia em direção ao SNC Via eferente (motora): informação que parte do SNC para a periferia Sistema Nervoso Somático (vida de relação): envolve processos mais voluntarios o Aferente (sensitivo) o Eferente (motor) Sistema Nervoso Visceral (vida vegetativa): inconsciente/ involuntária. Percepção das vísceras pela via aferente o Aferente (sensitivo) o Eferente (motor) - S. N. Autônomo → Simpático → Parassimpático Transmissão informação efetora para as vísceras. Sistema nervoso autônomo Parte eferente do sistema nervoso vegetativo. Divido em: o Simpático – Luta/Fuga o Parassimpático - Repouso Áreas de Brodman Area de broca- area motora da fala Area de wernicke- area compreensora da fala A epilepsia tem alteraçoes no lobulo temporal Fascículos Conjuntos de fibras brancas que estão subindo em direção ao encéfalo, levando informações da periferia Grácil- levando informação sensorial dos membros inferiores (até a altura do umbigo) ao encéfalo Cuneiforme- leva informação sensorial dos membros superiores (umbigo para cima) Sistema Nervoso Autônom o (SNA) SN simpático SN parassimp ático
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