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RESUMO NEUROANATOMIA TRONCO ENCEFÁLICO Vista antero-inferior • Bulbo – extensão encefálica da medula espinal • Sulcos e fissuras continuam presentes • Região anterior – fissura mediana anterior • Ao lado da fissura – pirâmide (restrita pelo sulco lateral anterior (pré olivar) • Ao lado do sulco lateral – 12° par de nervo craniano (hipoglosso) • Atrás do nervo hipoglosso – oliva • Atrás da oliva – nervos (11° acessório / 10° vago / 9° glossofaríngeo) • Sulco bulbo pontinho – separa bulbo da ponte • Desse sulco emergem 3 pares de nervos – (central – nervo abducente 6° / no meio – 7° par / lateral – vestíbulo-coclear 8° • Depressão na ponte – passa a artéria basilar (sulco basilar) Lateralmente na ponte emerge o 5° nervo craniano (trigêmeo) – marco anatômico para determinar onde começa o pedúnculo cerebelar médio No final da ponte e inicio do mesencéfalo (duas “perninhas” – pedúnculo cerebral Fossa interpeduncular – “buraco” entre os dois pedúnculos cerebrais Substância perfurada – na fossa, abaixo dos corpos mamilares Nervo oculomotor se encontra embaixo da fossa (3° par) Lateralmente se encontra o 4° par – nervo troclear Na fissura mediana anterior existe a – decussação das pirâmides – onde as fibras cruzam VISTA POSTERO LATERAL • No meio – sulco mediano posterior • Do lado do septo – sulco lateral posterior (pós olivar) • Ao lado do mediano – septo intermédio posterior (delimita os fascículos grácil e cuneiforme) • Núcleo grácil/cuneiforme – conjunto de neurônios localizados superiormente que formam tubérculos a partir dos fascículos • Superior ao bulbo – assoalho do quarto ventrículo (parte do bulbo e da ponte) Assoalho é dividido em: região bulbar; porção aberta do bulbo e região dorsal da ponte No assoalho estão presentes o núcleo do nervo hipoglosso (trigono do nervo hipoglosso) na região superior e o trigono do nervo vago na região inferior Obex – ponta embaixo do trigono do nervo vago Área postrema – ao lado do trigono do nervo vago Lateralmente à área postrema – abertura lateral do 4° ventrículo Do lado do trígono do nervo hipoglosso – fóvea inferior Riscos superiormente as aberturas laterais – estrias medulares Sulco mediano do assoalho do 4° ventrículo – no meio do assoalho Lateral à ele – sulco limitante Esses dois sulcos vão delimitar a eminência lateral (possui uma protuberância denominada colículo facial) Área vestibular – lateral ao sulco limitante Fóvea superior- depressão entre sulco limitante e área vestibular Pedúnculo cerebelar superior – liga o bulbo ao mesencéfalo Véu medular superior – região superior da ponte 4° par nervo troclear – acima do véu medular superior Acima do 4° nervo – região dos pedúnculos cerebrais Na região dos pedúnculos • “bolinhas” de cima: colículos superiores • “bolinhas” de baixo: colículos inferiores Juntos – corpos quadrigêmeos Braços dos colículos – saem dos corpos quadrigêmeos O tronco encefálico conta com 1. Nervos cranianos 2. Núcleos próprios do tronco encefálico 3. Formação reticular 4. Tratos e fascículos BULBO Núcleos próprios do bulbo Formam tubérculo grácil; cuneiforme e complexo olivar Grácil e cuneiforme são formados pelos respectivos núcleos Fibras arqueadas internas – cruzamento de fibras dos núcleos grácil e cuneiforme Quando esses axônios ascendem formam o lemnisco medial Núcleo cuneiforme acessório “bolinha” dentro do núcleo cuneiforme; recebe a mesma informação que o núcleo mas direciona para o cerebelo por meio do pedúnculo cerebelar, ao invés do tálamo c Complexo olivar inferior (3 núcleos) 1. Núcleo olivar principal 2. Núcleo olivar acessório medial 3. Núcleo olivar acessório dorsal Córtex cerebral, medula espinal e núcleo rubro informações para o complexo olivar inferior cerebelo Comunicação entre complexo olivar inferior e cerebelo: pedúnculo cerebelar inferior PONTE Núcleos próprios da ponte Núcleos pontinhos – recebem informações do córtex cerebral cerebelo contralateral por meio de fibras transversais da ponte (função de coordenação de movimentos) comparar e corrigir movimento enviado pelo córtex Complexo olivar superior – via auditiva (núcleo) MESENCÉFALO Núcleos próprios do mesencéfalo Núcleo rubro – medial na fossa interpeduncular sistema motor Córtex cerebral + cerebelo (núcleos cerebelares) núcleos rubros medula espinal (coordenação) Substância negra – entre núcleo rubro e pedúnculo cerebral; subdivida em parte compacta e reticulada Tem a ver com doença de Parkinson (perde conexão da parte compacta com um dos núcleos da base (estriado) Núcleos da base (planejamento de movimento somático) + núcleos da rafe (formação reticular) substância negra núcleos da base; tálamo e regiões tegmentares Núcleos do colículo superior e inferior (inferior – audição / superior – via espinotectal) Córtex cerebral + núcleos do TE + retina + medula espinal núcleos do colículo superior reflexos visuomotores (movimento ocular vertical) Substância cinzenta perioquedutal – relacionada ao sistema superior de controle da dor SUBSTÂNCIA BRANCA – BULBO Transversais • Fibras arqueadas internas (cruzamento grácil e cuneiforme) e externas (do cuneiforme acessório) Longitudinais ascendentes • Fascículos grácil e cuneiforme • Lemnisco medial • Trato espino-talâmico anterior / lateral • Trato espinocerebelar anterior / posterior • Pedúnculo cerebelar inferior SUBSTÂNCIA BRANCA – PONTE Transversais • Pontinhas e pedúnculo cerebelar médio Longitudinais ascendentes • Lemnisco lateral • Lemnisco medial • Lemnisco trigeminal SUBSTÂNCIA BRANCA – MESENCÉFALO Transversais • Pedúnculo superior • Comissura do colículo inferior Longitudinais ascendentes • Lemnisco lateral • Lemnisco medial • Lemnisco trigeminal • Braço do colículo superior / inferior NERVOS CRANIANOS 1° par – télencéfalo / 2° par – diencéfalo / restante – tronco Numeração: de cima pra baixo, depois de medial para lateral 1° - nervo olfatório sensitivo especial (olfato); origem aparente – bulbo 2° - nervo óptico sensitivo especial (sentidos), visão (informação luminosa da retina); origem – quiasma óptico / canal óptico 3° - nervo oculomotor motor somático (músculos oculares – oblíquo inferior/reto superior/reto inferior/reto medial); componente motor visceral (inerva músculos constritores de pupila e ciliares – acomodação); motor misto; origem – sulco medial do pedúnculo cerebral/fissura orbital superior 4° - nervo troclear motor somático (músculos oculares – oblíquo superior); origem – véu medular superior/fissura orbital superior 5° - nervo trigêmeo motor somático (músculos da mastigação – masseter, temporal e pterigoides); sensitivo somático (inerva a face – ramo oftálmico, maxilar e mandibular); nervo misto 6° - nervo abducente motor somático (músculos oculares – reto lateral) 7° - nervo facial (junto ao intermédio) componente visceral (inerva língua – sensibilidade e glândulas salivares – secreção); nervo misto; componente motor (músculos faciais – da expressão/mimica); componente visceral motor (glândulas salivares); componente sensitivo (gustação 2/3 anteriores da língua) 8° - nervo vestibulococlear sensitivo (propriocepção da cabeça e relacionado a audição) 9° nervo glossofaríngeo nervo misto; parte motora (deglutição/controle de secreção de glândulas salivares – parótida); parte sensitiva somática (faringe, gustação 1/3 posterior da língua) 10° nervo vago nervo misto, traz aferencias de órgãos e vísceras e controla eles, principalmente cardiorespiratóiro e digestório; sensitivo vegetativo (mesmos sistemas) 11° nervo acessório motor (movimento da cabeça, músculos do pescoço – trapézio/esternocleidomastoideo) 12° nervo hipoglosso motor (músculos da língua 4 nervos cranianos possuem funçãosensitiva somática – trigêmeo/vago/fácil – levados ao núcleo sensitivo do trigêmeo Nervo trigêmeo dividido em: 1. V1 – oftálmica (fissura orbital superior) 2. V2 – maxilar (forame redondo) 3. V3 – mandibular (forame oval) Axônio no tronco encefálico corpo celular no gânglio trigeminal informações repassadas para o núcleo sensitivo do trigêmeo neurônios de 2° ordem cruza linha média e sobe pelo lemnisco medial (trigeminal) tálamo neurônio de 3° ordem córtex Núcleo sensitivo do trigêmeo subdividido em espinal/principal/mesencefálico Espinal – bulbo (dor e temperatura – sobe com o trato espinotalâmico lateral) Principal – ponte (tato e pressão – sobe com o lemnisco medial) Mesencefálico – mesencéfalo (propriocepção – sobe com o trato espinotalâmico) *neurônios de 1° e 2° ordem estão no núcleo SISTEMA SOMESTÉSICO – VIAS CRANIANAS Facial (VII) – sensibilidade cutânea de parte do ouvido interno Glossofaríngeo (IX) – sensibilidade geral da faringe; 1/3 posterior da língua Vago (X) – sensibilidade geral da faringe, laringe, esôfago, membrana do tímpano, meato auditivo externo e parte da concha do ouvido externo NEURALGIA DO TRIGÊMEO Forte dor (latejante/queimação/choque elétrico), de curta duração, com severidade e frequência variáveis Afecção com mecanismos fisiopatológicos discutíveis • Compressão intracraniana do nervo trigêmeo por vasos periféricos, geralmente artérias • Infecções viróticas, lesões tumorais, escleroses múltiplas, aneurismas e comprometimento pós-extração dentária Tratamento medicamentoso, cirúrgico e conservador FORMAÇÃO RETICULAR Recebe e manda informações; composta de núcleos e tratos de ligação entre os núcleos Se espalha ao longo de todo o tronco encefálico (bulbar/pontina/mesencefálica) Se conecta em mão dupla com córtex cerebral, tálamo, cerebelo, hipotálamo, medula espinal e núcleos de nervos cranianos Dividida em três regiões 1. Área lateral – integração sensorial e cortical 2. Área medial – manutenção de funções vitais e atenção 3. Área media/mediana – dor, modulação da dor, atividade motora somática e níveis de consciência Pode ser classificada também em regiões 1. Magno celular – 2/3 mediais da formação 2. Parvo celular – 1/3 mais lateral Noradrenalina/serotonina/dopamina – neurotransmissores mais utilizados Núcleos da formação são centros produtores importantes: • Núcleos da rafe (serotonina) – parte média/mediana; espalhados pelo tronco todo • Locus ceruleus (noradrenalina) – parte média/mediana; na ponte • Área tegmental ventral (dopamina) – sistema dopamínico; formação reticular do mesencéfalo • Substância cinzenta periaquedutal (noradrenalina/GABA) Funções da formação reticular - regulação da ativação da atividade cortical e do ciclo sono-vigília Núcleos específicos do mesencéfalo formam a formação reticular ativadora ascendente (FRAA/SARA) Neurônios da formação reticular mesencefálica recebem estímulos diversos (todas as aferências podem acionar esse sistema de ativação) manda informação para o tálamo – núcleos intralaminares - informação é espalhada ativação elétrica cortical leva ao estado de vigília A formação mesencefálica também manda informação para o núcleo supraquiasmático do hipotálamo (relógio biológico) pode ativar p que o indivíduo fique em estado de vigília Instalação do período de sono – núcleos da rafe/locus ceruleus e habênulas Participação da glândula pineal + melatonina – “conversa” diretamente com núcleo supraquiasmático/retina/gânglios simpáticos cervicais) Noite estruturas diencefálicas/hipotalâmicas/melatonina acionam mecanismo de sono núcleos da rafe se relacionam com a FRAA para inibí-la diminui ativação do córtex cerebral núcleos da rafe sinalizam que córtex deve mudar padrão de ativação e entrar no de sono por meio do uso de serotonina 1° - sono NÃO REM com 4 estágios (sonolência/relaxamento e queda na temperatura/sono profundo/sono reparador) Fase intermediária entre esses 4 estágios: sono REM Locus ceruleus age no sentido de acordar libera noradrenalina e faz o córtex cerebral entrar em sono REM continua se repetindo até o relógio biológico incentivar a formação reticular a despertar e ser ativada Hipotálamo núcleos da rafe pararem e estimulação da formação reticular, diminuindo liberação de serotonina NEUROTRANSMISSORES Sistemas de prjeção difusa dos neurônios monoaminérgicos da FR Neurônios dopaminérgicos – área tegmental ventral (sistema de recompensa/sistema mesolimbico dopaminérgico); substância negra (planejamento motor/fibras nigroestriatais) Neurônios serotolinérgicos – núcleos da rafe (modulação do controle afetivo/digestório/termorregulação/sexual/tônus muscular ) e ativação cortical durante a vigília Neurônios noradrenérgicos – regulação da atenção seletiva, vigília, memória e aprendizagem; controle do humor e ansiedade Neurônios colinérgicos – núcleo pedúnculopontino (sono REM e atonia muscular); núcleo basal de Meynert (região prosencefálica basal – doença de Alzheimer) MOTRICIDADE NEURO-ENDÓCRINA Controle da motricidade somática • Ação sobre a medula espinal de vias motoras descendentes • Trato reticuloespinal pontinho • Trato reticuloespinar bulbar Córtex cerebral (regiões motoras) + cerebelo formação reticular pontinha/bulbar medula espinal coluna anterior músculos axiais e apendiculares proximais Controle do sistema nervoso autônomo Eferências – hipotálamo e sistema límbico Aferências – medula espinal via tratos reticuloespinais com alvo nos neurônios pré ganglionares vegetativos (coluna intermédia) - sistema importante na manifestação visceral dos estados emocionais Controle neuroendócrino Relação com hipotálamo – centro regulador do sistema endócrino via sistema hipotálamo- hipofisário Relação com o sistema límbico via hipotálamo Formação reticular hipotálamo glândula hipófise várias glândulas e alvos CONTROLE DA DOR As aferências tem grande importância na redução da intensidade da percepção sensitiva e é importante mecanismo relacionado à atenção seletiva FORMAÇÃO RETICULAR DO TRONCO ENCEFÁLICO Substância cinzenta periaquedutal (mesencéfalo) e núcleo magno da rafe (bulbo) – mais importantes no controle descendente da dor Ascendente A substância P é um neurotransmissor importante liberado na sinapse entre o 1° e 2° neurônios na substância gelatinosa da medula espinal Descendente Esse é o controle superior/descendente da dor Fibra delta – informação da dor aguda (muita informação) Fibra C – dor mais amena Forma mais rápida de inibir a dor: Integração de reflexos – centro respiratório Quanto maior distensão as áreas permitirem, mais lentamente respiramos Área da ritmicidade – padrão de inspiração e expiração Principalmente na carótida e aorta existem quimiorreceptores que captam pressão de O2 e CO2 informam pelo 9° nervo glossofaríngeo e 10° nervo vago (formam o núcleos do trato solitário) informação é repassada para o centro respiratório *vago ainda leva informações sobre o pulmão A partir do centro bulbar medula espinal cervical (controla diafragma/músculos acessórios do pescoço); medula torácica (músculos intercostais); toraco-lombar (músculos abdominais) são controlados centro respiratório bulbar Reações emocionais e vontade própria podem alterar a respiração, com um limite, não possuem controle sobre o centro respiratório completo Local de percepção do Ph; CO2 dentro do próprio sistema nervoso (quimiorreceptores centrais) O2; CO2 e Ph do sangue para o centro respiratório aórtico pelo vago e carótido pelo glossofaríngeo (quimiorreceptores periféricos) Barorreceptores (receptores mecânicos): trazem informações sobre grau de distensão alveolar nariz pelo trigêmeo; pulmõespelo vago; gastrointestinal pelo vago Parte emocional hipotálamo (medo/ansiedade/dor) centro respiratório Córtex cerebral controle voluntário da respiração (cantar/falar rápido) Tudo converge para o centro respiratório age na medula espinal leva informações para controlar a musculatura pelos tratos descendentes • Nervo frênico – (C3-C5) – função diafragmática • Nervos intercostais – (T1-T11) – músculos intercostais • Nervos abdominais – (T6-L1) – músculos abdominais • Nervos acessórios – (C1-C3) – músculos acessórios Centro vasomotor – vasoconstrição e vasodilatação sobre artérias e coração a partir do SNA; se da pela ação do nervo vago sobre a estrutura cardíaca e do sist.. simpático e parassimpático sobre vasos sanguíneos e estrutura cardíaca Controle do diâmetro das artérias e ações venosas – retorno venoso – atinge o debito cardíaco (importantes para o controle cardiovascular; mantem estabilidade na PA) Barorreceptores (receptores de pressão do sangue sobre a parede dos vasos) vasos sanguíneos (+aórticos e carotídeos) informações para o núcleo do trato solitário por meio do nervo glossofaríngeo (carotídeos) e nervo vago (aórticos) centro cardiovascular do bulbo controle automático da PA (pelo nervo vago sobre a estrutura cardíaca e nervos medulares da coluna intermédia da medula espinal que controlam o retorno venoso e diâmetro das artérias) influencia emocional – em estados emocionais agudos com mudança na PA o hipotálamo influencia nesse centro diretamente PA = FC +RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA DIENCÉFALO “pontinha” de trás é o epitálamo (é a glândula pineal, mas falando em região é epitálamo) Diencéfalo é formado por 1. Tálamo 2. Hipotálamo 3. Epitálamo 4. Subtalamo Subtálamo fica lateralmente ao hipotálamo então só pode ser visto em corte frontal Subtálamo Sistema motor Conjunto de núcleos que trabalha junto aos núcleos da base na fase do planejamento motor Epitálamo Estrutura particular Neural = glândula pineal secreta o hormônio melatonina Sincronização de ciclos endógenos Hipotálamo Muitas funções (controle do SNA; comportamento alimentar; sexual; endógeno – regulação de T°) Tálamo Centro intermediário entre estruturas sub-corticais e córtex cerebral Subdividido em grupamentos nucleares cada um com sua função especifica (motor/visão/audição/sensibilidade) SINDROME DE DEJERINY- ROUSSY/TALAMICA Ponto da isquemia pega conjunto de núcleos laterais; incomum em joves; funções afetadas dependem do local do tálamo afetado Causas – após derrame talâmico; AVE que causa danos Sinais e sintomas – leve hemiplegia; hemianestesia superficial; hemitaxia leve e astereognosia; dores do lado hemiplégico e movimentos córeo-atetósticos; dor e hipersensibilidade a estímulos durante a recuperação; ausência de sensibilidade e formigamento do lado oposto do hemisfério; disestesia; alodinia Tratamento – medicamentos e terapias de estimulação Aderência intertalâmica – conjunto de axônios que cruza de um tálamo para o outro interligando as estruturas O tálamo é um conjunto de núcleos (substância cinzenta) – meio intermediário entre os centros subcorticais e o córtex cerebral Preto – região anterior – emocional (comportamento emocional e memória de curto prazo) Azul claro – região lateral – senstivio somestésico e motor (interlocução entre núcleos da base e córtex cerebral) Vermelho – região posterior – visão (corpo geniculado lateral) e audição (corpo geniculado medial) Amarelo próximo ao cinza – região medial – núcleos intralaminares (ativação cortical FRAA/SARA) Amarelo mais para o meio – região mediana – controle vegetativo (formação reticular) – desenvolvidos em vertebrados inferiores; estabelece relações com o hipotálamo Parte cinza – lâmina medular interna AFERÊNCIAS/EFERÊNCIAS E FUNÇÕES Tálamo anterior Corpos mamilares – regiões do hipotálamo que fazem parte do sistema límbico; tem a ver com memória emocional e antecipação de pensamentos Tálamo posterior Braço do colículo inferior – axônios que saem do colículo e chegam no corpo geniculado medial O componente coclear do nervo vestibulococlear (8° par) desencadeia o processo da via auditiva As duas margens do sulco calcarino área visual primaria Nervo óptico desencadeia o processo da via visual Tálamo lateral Sistema motor/motricidade/sensibilidade Tálamo medial ACIDENTES ANATÔMICOS E ASPECTOS MACROSCÓPICOS – DIENCÉFALO Dentro do hipotálamo quiasma óptico (parte da vida do nervo óptico) Comissura anterior e posterior são fibras (axônios) inter-hemisferiais assim como o corpo caloso, levando informações de um lado para o outro HIPOTÁLAMO Dividido em • 1 - Anterior – supraóptico • 2 - Médio – tuberal • 3 - Posterior – mamilar Fórnix entra e ganha porção mais interna, passando no meio do hipotálamo; a partir dele é delimitada a porção medial e lateral do hipotálamo Ligação tanto com núcleos de nervos cranianos quanto com a formação reticular Ação do hipotálamo sobre o SNA Função – manutenção da constância do meio interno; controle do SNA As vias parassimpáticas se originam predominantemente do cérebro Em certos momentos, o simpático prevalece sobre a ação do parassimpático Eferências pré-ganglionares simpáticas Origem – coluna intermédiolateral torácico-lombar Contribuem com praticamente todos os nervos periféricos Ramo comunicante branco leva a informação até o neurônio pós-ganglionar Neurotransmissores das sinapses do SNA acetilcolina (ACh) é liberado na sinapse ganglionar Na sinapse entre o neurônio pós-ganglionar e o órgão efetor pode ser ACh no parassimpático e noradrenalina no simpático Hipotálamo anterior SNA parassimpático Hipotálamo posterior SNA simpático Hipotálamo é o principal centro de controle visceral Regulado em partes pelo córtex cerebral, como as reações viscerais involuntárias • Rubor em resposta a estimulo conscientemente embarassador • Vasoconstrição e palidez em resposta ao medo • Respostas vegetativas a situações sexuais Intimamente relacionado com a experiência e expressão emocional Comportamento motivado – executado em resposta a uma motivação elementar/vital (comp. Alimentar/ingestão de água/micção/defecação) Alguns comportamentos motivados são funções do hipotálamo (sexual/controle da T°) Hipotálamo anterior (núcleo anterior) centro da perda de calor Hipotálamo posterior (núcleo posterior) centro da conservação de calor Hipotálamo posterior (influencia nas fibras da FRAA – mantém estado de vigília) vigília/reforça a FRAA/SARA Lesões da região posterior podem gerar estado de sono Hipotálamo núcleo ventromedial centro da saciedade Hipotálamo área hipotalâmica lateral centro da fome Latência entre início da alimentação e ativação de transmissores que informam a chegada do alimento ao estômago receptores informam aferências vegetativas informação para parar de comer (saciedade) Transtornos alimentares – anorexia nervosa/bulimia Comportamento sexual • Feminino – núcleo ventromedial (hipotálamo medial) • Masculino – área pré-óptica Relação com a hipófise Hipófise anterior – sistema porta hitalâmico hipofisário Hipófise posterior – neurossecreção Epitálamo • Glândula pineal • Comissura posterior • Núcleos habenulares • Estrias medulares do tálamo Formação endócrina (glândula pineal) – produz hormônio melatonina; participação na sinalização do ciclo claro-escuro; ação antigonadotrópica e de regulação dos ritmos circadianos Formação não endócrina – núcleos e comissura das habenulas, estria medular e comissura posterior; parte do sistema límbico Habênulas tem influência no sistema serotoninérgico e noradrenérgico – ligada a processosfisiopatológicos vinculados com a depressão/doença de Parkinson GLÂNDULA PINEAL – ação da luz Redução da melatonina – puberdade precoce Sincronização interna do ciclo claro-escuro ação reversa da melatonina sob o núcleo supraquiasmático do hipotálamo (relógio biológico) Ação sobre as gônadas – melatonina em relação à determinação da puberdade CÓRTEX CEREBRAL Definição – fina camada de substância cinzenta localizada na superfície do cérebro (também no córtex cerebelar) Componentes – neurônios/células neurogliais/fibras (axônios) Divididos em 6 camadas 1. Molecular 2. Granular externa 3. Piramidal externa 4. Granular interna 5. Piramidal interna (ganglionar) 6. Fusiforme (multiforme) Classificação estrutural Divisão de Brodmann em tipos de célula 52 áreas designadas por números (considera a citoarquitetura) Classificação funcional Áreas de projeção • Áreas primarias – sensitivas e motoras Áreas de associação • Áreas secundárias ou unimodais – sensitivas e motoras • Áreas terciarias ou supramodais S1 – área somestésica primária S2 – área somestésica secundária V1 – área visual primária (um pouco do lado dorsal) V2 – área visual secundária (áreas de Brodmann – 18 a 21) A1 – área auditiva primária A2 – área auditiva secundária – fica por cima da A1 Área gustativa e área vestibular Área olfatória – uncus e região anterior do giro para-hipocampal *área pré-frontal não engloba o giro do cíngulo Divisão do pré-frontal em: orbital/medial/dorsal Dependendo da estrutura lesada dentro do pré- frontal as sequelas são completamente diferentes Disfunções assimétricas do córtex cerebral – área terciária na região temporo-parietal (parieto temporal) – giro angular/temporal superior No hemisfério esquerdo dessa região corresponde a uma área de linguagem – área de wernicke – compreensão da linguagem Na foto estão regiões importantes para o sistema límbico (+ área pré-frontal) Regiões importantes no contexto da linguagem – disfunções assimétricas dos hemisférios cerebrais – região opercular e triangular do giro frontal inferior no hemisfério esquerdo – área de broca Fibras inter-hemisféricas (corpo caloso/comissura anterior/comissura posterior) – comunicação de um hemisfério com o outro ÁREAS TERCIÁRIAS 1) Funcional – área pré-frontal Área não motora do lobo frontal Estrutural – áreas 9,10 e 12 de Brodmann Função: auto-conhecimento; funções executivas (decisão/planejamento/prospecção/monitor amento do comportamento/atenção) 2) Funcional – área temporo-parietal (parieto-temporal) Anatômica – giros angular e supramarginal Região inferior do lobo parietal e posterior do lobo temporal Estrutural – áreas 39 e 40 de Brodmann Função - Integra estímulos das regiões somestésica; auditiva e visual (linguagem – interpretação; hemisfério esquerdo - percepção espacial extra-corporal; hemisfério direito - esquema corporal) Lesão – síndrome da negligência 3) Funcional – áreas límbicas Memória/comportamento emocional Territórios amplos (formam um anel em torno do tálamo/processos motivacionais primários/manifestação emocional – ativação motora somática e visceral) CÓRTEX CEREBRAL Conexões do sistema límbico • Conexões intrínsecas • Circuito de Papez – fluxo preferencial de informações Funções:
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