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RESUMO NEUROANATOMIA

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RESUMO 
NEUROANATOMIA 
 
TRONCO ENCEFÁLICO 
Vista antero-inferior 
• Bulbo – extensão encefálica da medula 
espinal 
• Sulcos e fissuras continuam presentes 
• Região anterior – fissura mediana anterior 
• Ao lado da fissura – pirâmide (restrita pelo 
sulco lateral anterior (pré olivar) 
• Ao lado do sulco lateral – 12° par de nervo 
craniano (hipoglosso) 
• Atrás do nervo hipoglosso – oliva 
• Atrás da oliva – nervos (11° acessório / 10° 
vago / 9° glossofaríngeo) 
• Sulco bulbo pontinho – separa bulbo da 
ponte 
• Desse sulco emergem 3 pares de nervos – 
(central – nervo abducente 6° / no meio – 7° 
par / lateral – vestíbulo-coclear 8° 
• Depressão na ponte – passa a artéria basilar 
(sulco basilar) 
Lateralmente na ponte emerge o 5° nervo craniano 
(trigêmeo) – marco anatômico para determinar 
onde começa o pedúnculo cerebelar médio 
No final da ponte e inicio do mesencéfalo (duas 
“perninhas” – pedúnculo cerebral 
Fossa interpeduncular – “buraco” entre os dois 
pedúnculos cerebrais 
Substância perfurada – na fossa, abaixo dos 
corpos mamilares 
Nervo oculomotor se encontra embaixo da fossa 
(3° par) 
Lateralmente se encontra o 4° par – nervo troclear 
Na fissura mediana anterior existe a – decussação 
das pirâmides – onde as fibras cruzam 
VISTA POSTERO LATERAL 
• No meio – sulco mediano posterior 
• Do lado do septo – sulco lateral posterior 
(pós olivar) 
• Ao lado do mediano – septo intermédio 
posterior (delimita os fascículos grácil e 
cuneiforme) 
• Núcleo grácil/cuneiforme – conjunto de 
neurônios localizados superiormente que 
formam tubérculos a partir dos fascículos 
 
• Superior ao bulbo – assoalho do quarto 
ventrículo (parte do bulbo e da ponte) 
Assoalho é dividido em: região bulbar; porção 
aberta do bulbo e região dorsal da ponte 
No assoalho estão presentes o núcleo do nervo 
hipoglosso (trigono do nervo hipoglosso) na região 
superior e o trigono do nervo vago na região 
inferior 
Obex – ponta embaixo do trigono do nervo vago 
Área postrema – ao lado do trigono do nervo vago 
Lateralmente à área postrema – abertura lateral do 
4° ventrículo 
Do lado do trígono do nervo hipoglosso – fóvea 
inferior 
Riscos superiormente as aberturas laterais – estrias 
medulares 
Sulco mediano do assoalho do 4° ventrículo – no 
meio do assoalho 
Lateral à ele – sulco limitante 
Esses dois sulcos vão delimitar a eminência lateral 
(possui uma protuberância denominada colículo 
facial) 
Área vestibular – lateral ao sulco limitante 
Fóvea superior- depressão entre sulco limitante e 
área vestibular 
Pedúnculo cerebelar superior – liga o bulbo ao 
mesencéfalo 
Véu medular superior – região superior da ponte 
4° par nervo troclear – acima do véu medular 
superior 
Acima do 4° nervo – região dos pedúnculos 
cerebrais 
Na região dos pedúnculos 
• “bolinhas” de cima: colículos superiores 
• “bolinhas” de baixo: colículos inferiores 
Juntos – corpos quadrigêmeos 
Braços dos colículos – saem dos corpos 
quadrigêmeos 
O tronco encefálico conta com 
1. Nervos cranianos 
2. Núcleos próprios do tronco encefálico 
3. Formação reticular 
4. Tratos e fascículos 
BULBO 
Núcleos próprios do bulbo 
Formam tubérculo grácil; cuneiforme e complexo 
olivar 
Grácil e cuneiforme são formados pelos 
respectivos núcleos 
 
Fibras arqueadas internas – cruzamento de fibras 
dos núcleos grácil e cuneiforme 
Quando esses axônios ascendem formam o 
lemnisco medial 
Núcleo cuneiforme acessório 
“bolinha” dentro do núcleo cuneiforme; recebe a 
mesma informação que o núcleo mas direciona 
para o cerebelo por meio do pedúnculo cerebelar, 
ao invés do tálamo 
c
 
Complexo olivar inferior (3 núcleos) 
1. Núcleo olivar principal 
2. Núcleo olivar acessório medial 
3. Núcleo olivar acessório dorsal 
 
Córtex cerebral, medula espinal e núcleo rubro  
informações para o complexo olivar inferior  
cerebelo 
Comunicação entre complexo olivar inferior e 
cerebelo: pedúnculo cerebelar inferior 
PONTE 
Núcleos próprios da ponte 
Núcleos pontinhos – recebem informações do 
córtex cerebral  cerebelo contralateral por meio 
de fibras transversais da ponte (função de 
coordenação de movimentos)  comparar e 
corrigir movimento enviado pelo córtex 
Complexo olivar superior – via auditiva (núcleo) 
 
MESENCÉFALO 
Núcleos próprios do mesencéfalo 
Núcleo rubro – medial na fossa interpeduncular  
sistema motor 
Córtex cerebral + cerebelo (núcleos cerebelares)  
núcleos rubros  medula espinal (coordenação) 
 
Substância negra – entre núcleo rubro e pedúnculo 
cerebral; subdivida em parte compacta e reticulada 
 
Tem a ver com doença de Parkinson (perde 
conexão da parte compacta com um dos núcleos da 
base (estriado) 
Núcleos da base (planejamento de movimento 
somático) + núcleos da rafe (formação reticular)  
substância negra  núcleos da base; tálamo e 
regiões tegmentares 
Núcleos do colículo superior e inferior (inferior – 
audição / superior – via espinotectal) 
 
Córtex cerebral + núcleos do TE + retina + medula 
espinal  núcleos do colículo superior  reflexos 
visuomotores (movimento ocular vertical) 
Substância cinzenta perioquedutal – relacionada ao 
sistema superior de controle da dor 
 
SUBSTÂNCIA BRANCA – BULBO 
Transversais 
• Fibras arqueadas internas (cruzamento 
grácil e cuneiforme) e externas (do 
cuneiforme acessório) 
Longitudinais ascendentes 
• Fascículos grácil e cuneiforme 
• Lemnisco medial 
• Trato espino-talâmico anterior / lateral 
• Trato espinocerebelar anterior / posterior 
• Pedúnculo cerebelar inferior 
SUBSTÂNCIA BRANCA – PONTE 
Transversais 
• Pontinhas e pedúnculo cerebelar médio 
Longitudinais ascendentes 
• Lemnisco lateral 
• Lemnisco medial 
• Lemnisco trigeminal 
SUBSTÂNCIA BRANCA – MESENCÉFALO 
Transversais 
• Pedúnculo superior 
• Comissura do colículo inferior 
Longitudinais ascendentes 
• Lemnisco lateral 
• Lemnisco medial 
• Lemnisco trigeminal 
• Braço do colículo superior / inferior 
 
NERVOS CRANIANOS 
1° par – télencéfalo / 2° par – diencéfalo / restante 
– tronco 
Numeração: de cima pra baixo, depois de medial 
para lateral 
1° - nervo olfatório  sensitivo especial (olfato); 
origem aparente – bulbo 
2° - nervo óptico  sensitivo especial (sentidos), 
visão (informação luminosa da retina); origem – 
quiasma óptico / canal óptico 
3° - nervo oculomotor  motor somático 
(músculos oculares – oblíquo inferior/reto 
superior/reto inferior/reto medial); componente 
motor visceral (inerva músculos constritores de 
pupila e ciliares – acomodação); motor misto; 
origem – sulco medial do pedúnculo 
cerebral/fissura orbital superior 
4° - nervo troclear  motor somático (músculos 
oculares – oblíquo superior); origem – véu medular 
superior/fissura orbital superior 
5° - nervo trigêmeo  motor somático (músculos 
da mastigação – masseter, temporal e pterigoides); 
sensitivo somático (inerva a face – ramo oftálmico, 
maxilar e mandibular); nervo misto 
6° - nervo abducente  motor somático (músculos 
oculares – reto lateral) 
7° - nervo facial (junto ao intermédio)  
componente visceral (inerva língua – sensibilidade 
e glândulas salivares – secreção); nervo misto; 
componente motor (músculos faciais – da 
expressão/mimica); componente visceral motor 
(glândulas salivares); componente sensitivo 
(gustação 2/3 anteriores da língua) 
8° - nervo vestibulococlear  sensitivo 
(propriocepção da cabeça e relacionado a audição) 
9° nervo glossofaríngeo  nervo misto; parte 
motora (deglutição/controle de secreção de 
glândulas salivares – parótida); parte sensitiva 
somática (faringe, gustação 1/3 posterior da língua) 
10° nervo vago  nervo misto, traz aferencias de 
órgãos e vísceras e controla eles, principalmente 
cardiorespiratóiro e digestório; sensitivo vegetativo 
(mesmos sistemas) 
11° nervo acessório  motor (movimento da 
cabeça, músculos do pescoço – 
trapézio/esternocleidomastoideo) 
12° nervo hipoglosso  motor (músculos da língua 
4 nervos cranianos possuem funçãosensitiva 
somática – trigêmeo/vago/fácil – levados ao 
núcleo sensitivo do trigêmeo 
Nervo trigêmeo dividido em: 
1. V1 – oftálmica (fissura orbital superior) 
2. V2 – maxilar (forame redondo) 
3. V3 – mandibular (forame oval) 
 
Axônio no tronco encefálico  corpo celular no 
gânglio trigeminal  informações repassadas para 
o núcleo sensitivo do trigêmeo  neurônios de 2° 
ordem  cruza linha média e sobe pelo lemnisco 
medial (trigeminal)  tálamo  neurônio de 3° 
ordem  córtex 
 
Núcleo sensitivo do trigêmeo subdividido em 
espinal/principal/mesencefálico 
Espinal – bulbo (dor e temperatura – sobe com o 
trato espinotalâmico lateral) 
 
 
Principal – ponte (tato e pressão – sobe com o 
lemnisco medial) 
 
 
Mesencefálico – mesencéfalo (propriocepção – 
sobe com o trato espinotalâmico) *neurônios de 1° 
e 2° ordem estão no núcleo 
 
SISTEMA SOMESTÉSICO – VIAS 
CRANIANAS 
Facial (VII) – sensibilidade cutânea de parte do 
ouvido interno 
Glossofaríngeo (IX) – sensibilidade geral da 
faringe; 1/3 posterior da língua 
Vago (X) – sensibilidade geral da faringe, laringe, 
esôfago, membrana do tímpano, meato auditivo 
externo e parte da concha do ouvido externo 
NEURALGIA DO TRIGÊMEO 
Forte dor (latejante/queimação/choque elétrico), de 
curta duração, com severidade e frequência 
variáveis 
Afecção com mecanismos fisiopatológicos 
discutíveis 
• Compressão intracraniana do nervo 
trigêmeo por vasos periféricos, geralmente 
artérias 
• Infecções viróticas, lesões tumorais, 
escleroses múltiplas, aneurismas e 
comprometimento pós-extração dentária 
Tratamento medicamentoso, cirúrgico e 
conservador 
 
FORMAÇÃO RETICULAR 
Recebe e manda informações; composta de núcleos 
e tratos de ligação entre os núcleos 
Se espalha ao longo de todo o tronco encefálico 
(bulbar/pontina/mesencefálica) 
 
Se conecta em mão dupla com córtex cerebral, 
tálamo, cerebelo, hipotálamo, medula espinal e 
núcleos de nervos cranianos 
 
Dividida em três regiões 
1. Área lateral – integração sensorial e cortical 
2. Área medial – manutenção de funções 
vitais e atenção 
3. Área media/mediana – dor, modulação da 
dor, atividade motora somática e níveis de 
consciência 
 
Pode ser classificada também em regiões 
1. Magno celular – 2/3 mediais da formação 
2. Parvo celular – 1/3 mais lateral 
Noradrenalina/serotonina/dopamina – 
neurotransmissores mais utilizados 
Núcleos da formação são centros produtores 
importantes: 
• Núcleos da rafe (serotonina) – parte 
média/mediana; espalhados pelo tronco 
todo 
• Locus ceruleus (noradrenalina) – parte 
média/mediana; na ponte 
• Área tegmental ventral (dopamina) – 
sistema dopamínico; formação reticular do 
mesencéfalo 
• Substância cinzenta periaquedutal 
(noradrenalina/GABA) 
 
Funções da formação reticular 
- regulação da ativação da atividade cortical e do 
ciclo sono-vigília 
 
Núcleos específicos do mesencéfalo formam a 
formação reticular ativadora ascendente 
(FRAA/SARA) 
Neurônios da formação reticular mesencefálica 
recebem estímulos diversos (todas as aferências 
podem acionar esse sistema de ativação)  manda 
informação para o tálamo – núcleos intralaminares 
-  informação é espalhada  ativação elétrica 
cortical  leva ao estado de vigília 
A formação mesencefálica também manda 
informação para o núcleo supraquiasmático do 
hipotálamo (relógio biológico)  pode ativar p que 
o indivíduo fique em estado de vigília 
 
Instalação do período de sono – núcleos da 
rafe/locus ceruleus e habênulas 
Participação da glândula pineal + melatonina – 
“conversa” diretamente com núcleo 
supraquiasmático/retina/gânglios simpáticos 
cervicais) 
Noite  estruturas 
diencefálicas/hipotalâmicas/melatonina  
acionam mecanismo de sono  núcleos da rafe se 
relacionam com a FRAA para inibí-la  diminui 
ativação do córtex cerebral  núcleos da rafe 
sinalizam que córtex deve mudar padrão de 
ativação e entrar no de sono por meio do uso de 
serotonina 
1° - sono NÃO REM com 4 estágios 
(sonolência/relaxamento e queda na 
temperatura/sono profundo/sono reparador) 
Fase intermediária entre esses 4 estágios: sono 
REM 
Locus ceruleus age no sentido de acordar  libera 
noradrenalina e faz o córtex cerebral entrar em sono 
REM  continua se repetindo até o relógio 
biológico incentivar a formação reticular a 
despertar e ser ativada 
Hipotálamo  núcleos da rafe pararem e 
estimulação da formação reticular, diminuindo 
liberação de serotonina 
NEUROTRANSMISSORES 
Sistemas de prjeção difusa dos neurônios 
monoaminérgicos da FR 
Neurônios dopaminérgicos – área tegmental 
ventral (sistema de recompensa/sistema 
mesolimbico dopaminérgico); substância negra 
(planejamento motor/fibras nigroestriatais) 
Neurônios serotolinérgicos – núcleos da rafe 
(modulação do controle 
afetivo/digestório/termorregulação/sexual/tônus 
muscular ) e ativação cortical durante a vigília 
Neurônios noradrenérgicos – regulação da atenção 
seletiva, vigília, memória e aprendizagem; controle 
do humor e ansiedade 
Neurônios colinérgicos – núcleo pedúnculopontino 
(sono REM e atonia muscular); núcleo basal de 
Meynert (região prosencefálica basal – doença de 
Alzheimer) 
MOTRICIDADE NEURO-ENDÓCRINA 
Controle da motricidade somática 
• Ação sobre a medula espinal de vias 
motoras descendentes 
• Trato reticuloespinal pontinho 
• Trato reticuloespinar bulbar 
 
Córtex cerebral (regiões motoras) + cerebelo  
formação reticular pontinha/bulbar  medula 
espinal coluna anterior  músculos axiais e 
apendiculares proximais 
Controle do sistema nervoso autônomo 
Eferências – hipotálamo e sistema límbico 
Aferências – medula espinal via tratos 
reticuloespinais com alvo nos neurônios pré 
ganglionares vegetativos (coluna intermédia) 
- sistema importante na manifestação visceral dos 
estados emocionais 
Controle neuroendócrino 
Relação com hipotálamo – centro regulador do 
sistema endócrino via sistema hipotálamo-
hipofisário 
Relação com o sistema límbico via hipotálamo 
Formação reticular  hipotálamo  glândula 
hipófise  várias glândulas e alvos 
CONTROLE DA DOR 
As aferências tem grande importância na redução 
da intensidade da percepção sensitiva e é 
importante mecanismo relacionado à atenção 
seletiva 
FORMAÇÃO RETICULAR DO TRONCO 
ENCEFÁLICO 
Substância cinzenta periaquedutal (mesencéfalo) e 
núcleo magno da rafe (bulbo) – mais importantes 
no controle descendente da dor 
Ascendente 
 
 
A substância P é um neurotransmissor importante 
liberado na sinapse entre o 1° e 2° neurônios na 
substância gelatinosa da medula espinal 
Descendente 
 
 
 
Esse é o controle superior/descendente da dor 
Fibra delta – informação da dor aguda (muita 
informação) 
Fibra C – dor mais amena 
Forma mais rápida de inibir a dor: 
 
 
 
 
 
Integração de reflexos – centro respiratório 
 
Quanto maior distensão as áreas permitirem, mais 
lentamente respiramos 
Área da ritmicidade – padrão de inspiração e 
expiração 
 
Principalmente na carótida e aorta existem 
quimiorreceptores que captam pressão de O2 e 
CO2  informam pelo 9° nervo glossofaríngeo e 
10° nervo vago (formam o núcleos do trato 
solitário)  informação é repassada para o centro 
respiratório 
*vago ainda leva informações sobre o pulmão 
A partir do centro bulbar  medula espinal 
cervical (controla diafragma/músculos acessórios 
do pescoço); medula torácica (músculos 
intercostais); toraco-lombar (músculos 
abdominais)  são controlados centro respiratório 
bulbar 
Reações emocionais e vontade própria podem 
alterar a respiração, com um limite, não possuem 
controle sobre o centro respiratório completo 
Local de percepção do Ph; CO2 dentro do próprio 
sistema nervoso (quimiorreceptores centrais) 
O2; CO2 e Ph do sangue para o centro respiratório 
 aórtico pelo vago e carótido pelo glossofaríngeo 
(quimiorreceptores periféricos) 
Barorreceptores (receptores mecânicos): trazem 
informações sobre grau de distensão alveolar  
nariz pelo trigêmeo; pulmõespelo vago; 
gastrointestinal pelo vago 
Parte emocional  hipotálamo 
(medo/ansiedade/dor)  centro respiratório 
Córtex cerebral  controle voluntário da 
respiração (cantar/falar rápido) 
Tudo converge para o centro respiratório  age na 
medula espinal  leva informações para controlar 
a musculatura pelos tratos descendentes 
• Nervo frênico – (C3-C5) – função 
diafragmática 
• Nervos intercostais – (T1-T11) – músculos 
intercostais 
• Nervos abdominais – (T6-L1) – músculos 
abdominais 
• Nervos acessórios – (C1-C3) – músculos 
acessórios 
 
Centro vasomotor – vasoconstrição e 
vasodilatação sobre artérias e coração a partir do 
SNA; se da pela ação do nervo vago sobre a 
estrutura cardíaca e do sist.. simpático e 
parassimpático sobre vasos sanguíneos e estrutura 
cardíaca 
Controle do diâmetro das artérias e ações venosas 
– retorno venoso – atinge o debito cardíaco 
(importantes para o controle cardiovascular; 
mantem estabilidade na PA) 
 
Barorreceptores (receptores de pressão do sangue 
sobre a parede dos vasos)  vasos sanguíneos 
(+aórticos e carotídeos)  informações para o 
núcleo do trato solitário por meio do nervo 
glossofaríngeo (carotídeos) e nervo vago (aórticos) 
centro cardiovascular do bulbo  controle 
automático da PA (pelo nervo vago sobre a 
estrutura cardíaca e nervos medulares da coluna 
intermédia da medula espinal que controlam o 
retorno venoso e diâmetro das artérias) 
 
influencia emocional – em estados emocionais 
agudos com mudança na PA o hipotálamo 
influencia nesse centro diretamente 
 
PA = FC +RESISTÊNCIA VASCULAR 
PERIFÉRICA 
DIENCÉFALO 
 
“pontinha” de trás é o epitálamo (é a glândula 
pineal, mas falando em região é epitálamo) 
Diencéfalo é formado por 
1. Tálamo 
2. Hipotálamo 
3. Epitálamo 
4. Subtalamo 
 
Subtálamo fica lateralmente ao hipotálamo então 
só pode ser visto em corte frontal 
 
 
Subtálamo 
Sistema motor 
Conjunto de núcleos que trabalha junto aos núcleos 
da base na fase do planejamento motor 
Epitálamo 
Estrutura particular 
Neural = glândula pineal secreta o hormônio 
melatonina 
Sincronização de ciclos endógenos 
Hipotálamo 
Muitas funções (controle do SNA; comportamento 
alimentar; sexual; endógeno – regulação de T°) 
Tálamo 
Centro intermediário entre estruturas sub-corticais 
e córtex cerebral 
Subdividido em grupamentos nucleares cada um 
com sua função especifica 
(motor/visão/audição/sensibilidade) 
 
SINDROME DE DEJERINY-
ROUSSY/TALAMICA 
 
Ponto da isquemia pega conjunto de núcleos 
laterais; incomum em joves; funções afetadas 
dependem do local do tálamo afetado 
Causas – após derrame talâmico; AVE que causa 
danos 
Sinais e sintomas – leve hemiplegia; 
hemianestesia superficial; hemitaxia leve e 
astereognosia; dores do lado hemiplégico e 
movimentos córeo-atetósticos; dor e 
hipersensibilidade a estímulos durante a 
recuperação; ausência de sensibilidade e 
formigamento do lado oposto do hemisfério; 
disestesia; alodinia 
Tratamento – medicamentos e terapias de 
estimulação 
 
Aderência intertalâmica – conjunto de axônios que 
cruza de um tálamo para o outro interligando as 
estruturas 
O tálamo é um conjunto de núcleos (substância 
cinzenta) – meio intermediário entre os centros 
subcorticais e o córtex cerebral 
 
 
 
Preto – região anterior – emocional 
(comportamento emocional e memória de curto 
prazo) 
Azul claro – região lateral – senstivio somestésico 
e motor (interlocução entre núcleos da base e córtex 
cerebral) 
Vermelho – região posterior – visão (corpo 
geniculado lateral) e audição (corpo geniculado 
medial) 
Amarelo próximo ao cinza – região medial – 
núcleos intralaminares (ativação cortical 
FRAA/SARA) 
Amarelo mais para o meio – região mediana – 
controle vegetativo (formação reticular) – 
desenvolvidos em vertebrados inferiores; 
estabelece relações com o hipotálamo 
Parte cinza – lâmina medular interna 
AFERÊNCIAS/EFERÊNCIAS E FUNÇÕES 
Tálamo anterior 
 
Corpos mamilares – regiões do hipotálamo que 
fazem parte do sistema límbico; tem a ver com 
memória emocional e antecipação de pensamentos 
Tálamo posterior 
 
Braço do colículo inferior – axônios que saem do 
colículo e chegam no corpo geniculado medial 
O componente coclear do nervo vestibulococlear 
(8° par) desencadeia o processo da via auditiva 
As duas margens do sulco calcarino  área visual 
primaria 
Nervo óptico desencadeia o processo da via visual 
Tálamo lateral 
Sistema motor/motricidade/sensibilidade 
 
Tálamo medial 
 
ACIDENTES ANATÔMICOS E ASPECTOS 
MACROSCÓPICOS – DIENCÉFALO 
Dentro do hipotálamo  quiasma óptico (parte da 
vida do nervo óptico) 
 
 
Comissura anterior e posterior são fibras (axônios) 
inter-hemisferiais assim como o corpo caloso, 
levando informações de um lado para o outro 
 
 
HIPOTÁLAMO 
Dividido em 
• 1 - Anterior – supraóptico 
• 2 - Médio – tuberal 
• 3 - Posterior – mamilar 
 
Fórnix entra e ganha porção mais interna, passando 
no meio do hipotálamo; a partir dele é delimitada a 
porção medial e lateral do hipotálamo 
 
 
 
Ligação tanto com núcleos de nervos cranianos 
quanto com a formação reticular 
Ação do hipotálamo sobre o SNA 
Função – manutenção da constância do meio 
interno; controle do SNA 
 
 
 
As vias parassimpáticas se originam 
predominantemente do cérebro 
Em certos momentos, o simpático prevalece sobre 
a ação do parassimpático 
Eferências pré-ganglionares simpáticas 
Origem – coluna intermédiolateral torácico-lombar 
Contribuem com praticamente todos os nervos 
periféricos 
 
Ramo comunicante branco leva a informação até o 
neurônio pós-ganglionar 
Neurotransmissores das sinapses do SNA  
acetilcolina (ACh) é liberado na sinapse ganglionar 
Na sinapse entre o neurônio pós-ganglionar e o 
órgão efetor pode ser ACh no parassimpático e 
noradrenalina no simpático 
 
Hipotálamo  anterior  SNA parassimpático 
Hipotálamo  posterior  SNA simpático 
Hipotálamo é o principal centro de controle 
visceral 
Regulado em partes pelo córtex cerebral, como as 
reações viscerais involuntárias 
• Rubor em resposta a estimulo 
conscientemente embarassador 
• Vasoconstrição e palidez em resposta ao 
medo 
• Respostas vegetativas a situações sexuais 
Intimamente relacionado com a experiência e 
expressão emocional 
 
Comportamento motivado – executado em resposta 
a uma motivação elementar/vital (comp. 
Alimentar/ingestão de água/micção/defecação) 
Alguns comportamentos motivados são funções do 
hipotálamo (sexual/controle da T°) 
Hipotálamo  anterior (núcleo anterior)  centro 
da perda de calor 
Hipotálamo  posterior (núcleo posterior)  
centro da conservação de calor 
 
Hipotálamo  posterior (influencia nas fibras da 
FRAA – mantém estado de vigília)  
vigília/reforça a FRAA/SARA 
Lesões da região posterior podem gerar estado de 
sono 
Hipotálamo  núcleo ventromedial  centro da 
saciedade 
Hipotálamo  área hipotalâmica lateral  centro 
da fome 
Latência entre início da alimentação e ativação de 
transmissores que informam a chegada do alimento 
ao estômago  receptores informam aferências 
vegetativas  informação para parar de comer 
(saciedade) 
Transtornos alimentares – anorexia 
nervosa/bulimia 
 
Comportamento sexual 
• Feminino – núcleo ventromedial 
(hipotálamo medial) 
• Masculino – área pré-óptica 
Relação com a hipófise 
Hipófise anterior – sistema porta hitalâmico 
hipofisário 
 
Hipófise posterior – neurossecreção 
 
 
Epitálamo 
• Glândula pineal 
• Comissura posterior 
• Núcleos habenulares 
• Estrias medulares do tálamo 
Formação endócrina (glândula pineal) – produz 
hormônio melatonina; participação na sinalização 
do ciclo claro-escuro; ação antigonadotrópica e de 
regulação dos ritmos circadianos 
Formação não endócrina – núcleos e comissura 
das habenulas, estria medular e comissura 
posterior; parte do sistema límbico 
Habênulas tem influência no sistema 
serotoninérgico e noradrenérgico – ligada a 
processosfisiopatológicos vinculados com a 
depressão/doença de Parkinson 
GLÂNDULA PINEAL – ação da luz 
 
Redução da melatonina – puberdade precoce 
 
 
 
Sincronização interna do ciclo claro-escuro  ação 
reversa da melatonina sob o núcleo 
supraquiasmático do hipotálamo (relógio 
biológico) 
Ação sobre as gônadas – melatonina em relação à 
determinação da puberdade 
CÓRTEX CEREBRAL 
Definição – fina camada de substância cinzenta 
localizada na superfície do cérebro (também no 
córtex cerebelar) 
Componentes – neurônios/células 
neurogliais/fibras (axônios) 
Divididos em 6 camadas 
1. Molecular 
2. Granular externa 
3. Piramidal externa 
4. Granular interna 
5. Piramidal interna (ganglionar) 
6. Fusiforme (multiforme) 
 
Classificação estrutural 
Divisão de Brodmann em tipos de célula 
52 áreas designadas por números (considera a 
citoarquitetura) 
 
Classificação funcional 
Áreas de projeção 
• Áreas primarias – sensitivas e motoras 
Áreas de associação 
• Áreas secundárias ou unimodais – 
sensitivas e motoras 
• Áreas terciarias ou supramodais 
 
 
S1 – área somestésica primária 
S2 – área somestésica secundária 
 
V1 – área visual primária (um pouco do lado 
dorsal) 
 
V2 – área visual secundária (áreas de Brodmann 
– 18 a 21) 
 
A1 – área auditiva primária 
 
 
A2 – área auditiva secundária – fica por cima da 
A1 
 
Área gustativa e área vestibular 
 
Área olfatória – uncus e região anterior do giro 
para-hipocampal 
 
*área pré-frontal não engloba o giro do cíngulo 
Divisão do pré-frontal em: orbital/medial/dorsal 
Dependendo da estrutura lesada dentro do pré-
frontal as sequelas são completamente diferentes 
 
 
Disfunções assimétricas do córtex cerebral – área 
terciária na região temporo-parietal (parieto 
temporal) – giro angular/temporal superior 
No hemisfério esquerdo dessa região corresponde 
a uma área de linguagem – área de wernicke – 
compreensão da linguagem 
 
Na foto estão regiões importantes para o sistema 
límbico (+ área pré-frontal) 
 
Regiões importantes no contexto da linguagem – 
disfunções assimétricas dos hemisférios cerebrais – 
região opercular e triangular do giro frontal 
inferior no hemisfério esquerdo – área de broca 
 
Fibras inter-hemisféricas (corpo 
caloso/comissura anterior/comissura posterior) 
– comunicação de um hemisfério com o outro 
ÁREAS TERCIÁRIAS 
1) Funcional – área pré-frontal 
Área não motora do lobo frontal 
 Estrutural – áreas 9,10 e 12 de 
Brodmann 
Função: auto-conhecimento; funções 
executivas 
(decisão/planejamento/prospecção/monitor
amento do comportamento/atenção) 
 
2) Funcional – área temporo-parietal 
(parieto-temporal) 
Anatômica – giros angular e 
supramarginal 
Região inferior do lobo parietal e posterior 
do lobo temporal 
Estrutural – áreas 39 e 40 de Brodmann 
Função - Integra estímulos das regiões 
somestésica; auditiva e visual (linguagem – 
interpretação; hemisfério esquerdo - 
percepção espacial extra-corporal; 
hemisfério direito - esquema corporal) 
Lesão – síndrome da negligência 
 
 
3) Funcional – áreas límbicas 
Memória/comportamento emocional 
Territórios amplos (formam um anel em 
torno do tálamo/processos motivacionais 
primários/manifestação emocional – 
ativação motora somática e visceral) 
 
CÓRTEX CEREBRAL 
Conexões do sistema límbico 
• Conexões intrínsecas 
• Circuito de Papez – fluxo preferencial de 
informações 
Funções:

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