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Anatomia | Camyla Duarte 1 Meninges Conceito Membranas de tecido conjuntivo Possui 3 lâminas para a proteção do encéfalo, recobre e fornece vascularização Estão presentes tanto no encéfalo quanto na medula espinal Dura- mater (paquimeninge) É a mais rígida, ricamente vascularizada e inervada. Formada por dois folhetos (interno e externo), em algumas regiões os dois folhetos se separam formando dobras. Dobras: o Foice do cérebro – divide o cérebro em dois hemisférios o Tenda do cerebelo – cobre o cerebelo por cima o Foice do cerebelo – adentra o cerebelo e o separa em dois hemisférios, é uma invaginação da tenda Seios Cavidade da dura-mater onde abriga sangue rico em gás carbônico, localizados entre os folhetos. Sua função é drenar o sangue venoso vindo das veias do encéfalo e do bulbo ocular e envia-lo para as veias jugulares internas. o Seio transverso o Seio sigmoide o Seio cavernoso Leptomeninge: conjunto da aracnoide e da pia-mater Aracnoide-mater É capaz de emitir projeções que lembram teia de aranha criando espaços (espaço subaracnoide) abrigados pelo licor (líquido cefalorraquidiano) Avascular Situada entre a dura-mater e a pia-mater Comunica-se com os ventrículos Trabéculas aracnoideas Espaço Subaracnoide Abriga o licor e encontra-se no encéfalo e na medula espinal, sendo uma via direta de comunicação entre a medula e o encéfalo. Granulaçoes aracnoideas Projeçoes do espaço subaracnoide reponsaveis pela reabsorção do licor Pia-mater É a mais delicada e fina das meninges Funções o Proteção o Suspensão do neuroeixo (SNC)- manutenção das estruturas neurais nos seus devidos lugares o Nutrição Sistema ventricular Plexo coroide Células ependimarias Produção de LCR Ventrículos Lateral frontal (corno anterior) Posterior (corno occipital) Temporal (corno inferior) Anatomia | Camyla Duarte 2 IV Ventrículo Encontra-se na área da ponte Forame de magendi: por onde sai o licor produzido nos ventrículos para o espaço subaracnoide. Localizado pela seta na figura abaixo Plexo coroide: lugar onde o licor é produzido Anencefalia: não tem o desenvolvimento das estruturas neurais e o fechamento do tubo neural. É incompatível com a vida Mielomeningocele: perda de inervação da cintura para baixo devido ao não fechamento inferior do tubo neural (parte caudal) A medula espinal termina no nível da vertebral L1 A coleta do licor deve ser feita após a vertebral L1, na calda equina, região das raízes ne Drenagem Venosa É realizada por dois sistemas de veias: o Sistema venoso superficial o Grupo cerebral superior (seio sagital superior) o Veia anasastomotica superior (Trolard) o Grupo cerebral médio (seio cavernoso) o Grupo cerebral inferior (seios cavernoso e transverso) conectado com um grupo médio (veia anastomotica inferior ou de Labbé) Sistema venoso profundo diversas veias que drenam para duas tributarias principais: Veia crebral interna, veia basila (de Rosenthal), ambas se unem para formar a veia cerebral magna (De Galeno), que drena para o seio reto A abobada craniana é formada pela prolongação do frontal e dos parietais Maciço frontal: região que abriga a boca Na base do crânio encontram-se cavidades destinadas a passagem de nervos, vasos e do neuro-eixo São as cavidades anterior, media e posterior Anatomia | Camyla Duarte 3 Seio da abobada Drenagem Sagital superior Recebe sangue de uma veia na cavidade nasal, corre para tras e gradativamente aumenta o calibre quando o sangue é drenado das veias do encéfalo e da dura- mater Seio sagital inferior + veia cerebral magna = seio reto Seio reto +seio sagital superior + seio occipital = confluência dos seios Confluência dos seios -> seios transversos -> seios sigmoides -> veias jugulares internas confluência dos seios Seios Occipital Localizado acima do cerebelo Seios da base Seios petrosos superiores Seios petrosos inferiores Irrigação O encéfalo é irrigado pelas artérias carótidas internas e vertebrais Na base do crânio, vao se formar O encéfalo depende do suprimento sanguíneo de : 2 carótidas internas (sistema carotídeo anterior) 2 artérias vertebrais (sistema vertebro-basilar ou posterior) A artéria carótida interna (ACI) origina-se da artéria carótida comum (bifurcação na altura da cartilagem tireóidea) A ACI pode ser dividida em 4 porções: cervical, petrosa, cavernosa e cerebral. Entra no crânio pelo canal carotídeo (porção petrosa do osso temporal) e sua porção cavernosa tem um trajeto tortuoso característico, denominado sifão carotídeo. Já as artérias vertebras originam-se da porção proximal das artérias subclávias, sendo seu primeiro ramo de cada lado. Ascendem no pescoço passando pelos forames transversos das vertebras cervicais e entram no crânio pelo forame magno Anatomia | Camyla Duarte 4 Artérias vertebrais Artéria basilar Formada por uma anastomose das arterias vertebrais Artérias carótidas internas
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