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Meninges: Estrutura e Função

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MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 
ANATOMIA MARLANA – AULA 04 
 
MENINGES 
Envoltórios do sistema nervoso 
central. 
Membranas conjuntivas fibrosas. 
DURA-MÁTER
CALOTA CRANIANA
 
DURA-MÁTER
ARACNÓIDE-MÁTER
PIA-MÁTER
GRANULAÇÕES ARACNÓIDEAS SEIO VENOSO
VENTRÍCULOS LATERAIS
 
� Dura-máter: formada por dois folhetos. É a 
primeira meninge. 
• É colada no periósteo do osso. 
• É a mais externa e espessa. 
• Responsável pela sensibilidade 
intracraniana. 
• Formada por tecido conjuntivo muito 
rico em fibras colágenas, contendo 
vasos e nervos. 
• A principal artéria que irriga a dura-
máter é a artéria meníngea média. 
• Em alguns lugares os folhetos se 
afastam, por onde passa o seio venoso 
da dura-máter, por exemplo. 
• O seio da dura-máter é chamado assim 
devido à camada mais externa ser de 
folheto da própria dura-máter. É 
revestido por endotélio. 
 
OBS1: a dura-máter do cérebro se 
diferencia da dura-máter espinal por 
ser formada por dois folhetos, externo 
e interno, dos quais apenas o interno 
continua na dura-máter espinal. 
 
OBS2: o periósteo não tem 
capacidade osteogênica, o que 
dificulta a consolidaçãp de fraturas do 
crânio e torna impossível a 
regeneração de perdas ósseas na 
abóbada espinal. 
 
• Pregas (divisórias) da dura-máter: 
o Foice do cérebro: está 
exatamente no meio dos 
hemisférios, os separando. 
o Tentório (tenda) do cerebelo: 
está sobre o cerebelo. Projeta-
se para diante como um septo 
transversal entre os lobos 
occipitais e o cerebelo. 
o Foice do cerebelo: acomoda os 
hemisférios cerebelares. Está 
abaixo da tenda do cerebelo. 
Pequeno septo vertical 
mediano. 
o Diafragma da sela: protege a 
glândula hipófise que ta dentro 
dessa sela. 
o Cavidade trigemial: protege um 
gânglio grande (gânglio de um 
nervo). 
 
 
 
Infundíbulo: prende a hipófise na sela 
turca. A hipófise se liga ao hipotálamo. 
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TENDA DO CEREBELO
FOICE DO CÉREBRO
DIAFRAGMA DA SELA
 
� Aracnóide-máter: recebe esse nome 
devido ás trabéculas aracnóides, que se 
parecem com uma teia de aranha. É a 
segunda meninge. 
• Possuem só capilares. 
• Granulações aracnóideas: são 
projeções da aracnóide para dentro 
dos seios venoso. Serve para que o 
líquor entre em contato com o sangue 
venoso, para assim ser renovado e 
reabsorvido. 
• OBS1: se não absorver o líquor, gera 
compressão no sistema nervoso. Com 
isso há aumento da pressão craniana. 
Então o cerebelo é empurrado para o 
forame magno, comprimindo o bulbo 
e matando a pessoa por insuficiência 
respiratória. 
 
Espaço sub-aracnóideo
Granulações aracnóideas
 
 
� Pia-máter: está colada ao tecido nervoso. É 
a terceira meninge e é a mais interna. 
• Sua porção mais profunda recebe 
numerosos prolongamentos de 
astrócitos do tecido nervoso, 
constituindo assim a membrana 
pio-glial. 
• A pia-máter acompanha os vasos 
que penetram no tecido nervoso a 
partir do espaço subaracnóideo, 
formando a parede externa dos 
espaços perivasculares. Nestes 
espaços existem prolongamentos 
do espaço subaracnóideo contendo 
líquor, que fara a proteção dos 
vasos, amortecendo os efeitos da 
pulsação das artérias ou picos de 
pressão sobre o tecido 
circunvizinho. 
 
� O cérebro formado pregas para acomodar 
e organizar melhor as estruturas do 
encéfalo. Também é dividido em 4 
ventrículos. 
 
 SEIOS DA DURA-MÁTER 
� O sangue proveniente das veias do 
encéfalo e do bulbo ocular é drenado para 
os seios da dura-máter e destes vai para as 
veias jugulares internas. 
 
� SEIOS DA ABÓDADA: 
• Seio sagital superior/longitudinal: 
situa-se na borda superior e 
acompanha a foice do cérebro em 
toda sua extensão. 
• Seio sagital inferior: ocupa 2/3 
posteriores da borda inferior da parte 
livre da foice do cérebro. 
• Seio transverso: origina-se da 
confluência dos seios. 
• Seio occipital: origina-se perto do 
forame magno e localiza-se em cada 
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lado da borda posterior da foice do 
cérebro. 
• Seio reto: situado na junção da foice 
do cérebro com a tenda do cerebelo. 
 
� SEIOS DA BASE: 
• Seio cavernoso: localiza-se onde fica a 
sela túrcica. 
• Seio intercavernoso: unem os seios 
cavernosos envolvendo a hipófise. 
• Seio esfenoparietal: percorre a face 
interior da pequena asa do esfenóide e 
desemboca no seio cavernoso. 
• Seio petroso superior: está em cada 
um dos lados, ao longo da inserção da 
tenda do cerebelo, na porção petrosa 
do osso temporal. 
• Seio petroso inferior: percorre o sulco 
petroso inferior entre o seio cavernoso 
e o forame jugular. 
 
 
OBS1: a confluência dos seios é onde 
dois seios tranversos se juntam com o 
seio reto, com o seio sagital superior e 
com o seio occipital. 
 
OBS2: o seio transverso abandonará o 
crânio, formando o seio sigmóide, ou 
seja, com forma de S. Esse seio 
sigmóide passará pelo forame jugular 
e mudará de nome, virando veia 
jugular interna. Sendo assim, a veia 
jugular interna é a continuação do seio 
sigmóide, que por sua vez é 
continuação do seio transverso. 
 
OBS3: as veias diplóicas circulam no 
interior do osso esponjoso da díploe. 
Essas veias possuem comunicação com 
as veias subcutâneas e com os seios 
venosos. 
 
OBS4: a veia jugular externa drena os 
tecidos moles da cabeça, enquanto a 
jugular interna drena o encéfalo 
através dos seios. 
 
MENINGES
DURA-MÁTER
ARACNÓIDE-
MATER
PIA-MÁTER
 
MENINGES DA MEDULA 
� Ligamento denticulado: prega da pia-máter 
que separa a raiz dorsal da raiz ventral 
(tudo que está posterior ao ligamento 
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denticulado é raiz dorsal e o que está 
anterior é raiz ventral). 
 
ESPAÇOS ENTRE AS MENINGES 
1. OSSO: crânio ou coluna vertebral. É o mais 
externo. 
2. EPIDURAL/PERIDURAL: é um espaço virtual 
no crânio e real na medula. Está ao redor 
da dura-máter. 
3. DURA-MÁTER: está colado ao osso. 
Quando há sangramento comprime o 
tecido nervoso. 
4. SUB-DURAL: espaço virtual no cérebro. 
Possui um líquido para evitar que as 
meninges se colem, ou seja, separa as 
meninges. 
5. ARACNÓIDE. 
6. SUB-ARACNÓIDEO: é um espaço real que 
possui o líquido cerebroespinal/ líquor/ 
líquido cefalorraquidiano. (Suas dilatações 
chamam-se cisternas, a principal é a 
magna). 
7. PIA-MÁTER. 
8. TECIDO NERVOSO: encéfalo ou medula 
espinhal. É o mais interno. 
 
 
 Espaço sub-
 
LÍQUOR/ LÍQUIDO CEREBROESPINAL
� O líquor é produzido pelo plexo corióide 
que está presente no ventrículo.
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denticulado é raiz dorsal e o que está 
OSSO: crânio ou coluna vertebral. É o mais 
EPIDURAL/PERIDURAL: é um espaço virtual 
no crânio e real na medula. Está ao redor 
MÁTER: está colado ao osso. 
Quando há sangramento comprime o 
espaço virtual no cérebro. 
Possui um líquido para evitar que as 
meninges se colem, ou seja, separa as 
ARACNÓIDEO: é um espaço real que 
possui o líquido cerebroespinal/ líquor/ 
(Suas dilatações 
isternas, a principal é a 
TECIDO NERVOSO: encéfalo ou medula 
 
-aracnóide 
LÍQUOR/ LÍQUIDO CEREBROESPINAL 
pelo plexo corióide 
presente no ventrículo. 
 
� Esse líquor circula pelo espaço sub
aracnóide. 
 
� Possui função de proteção mecânica e 
biológica. 
 
� Esse líquor é reabsorvido pelas 
granulações aracnóides.
 
� É um filtrado do plasma sanguíneo.
 
� Importante para excreção de produtos 
tóxicos produzidos pelo metabolismo das 
células do tecido nervoso
 
� Esse líquido tem função de proteger o 
tecido nervoso que está envolvido por uma 
estrutura óssea, preenchendo o espaço 
´´oco`` entre as meninges.
 
VENTRÍCULOS
VENTRÍCULO LATERAL
III VENTRÍCULO
AQUEDUTO CEREBRAL
IV VENTRÍCULO
 
 
VENTRÍCULOS� São revestidos por células ependimárias. 
Existem invaginações dos vasos das 
meninges revestidos por essas células 
ependimárias, formando o plexo corióde 
no interior dos ventrículos.
1. Ventrículos laterais (no telencéfalo).
Esse líquor circula pelo espaço sub-
Possui função de proteção mecânica e 
Esse líquor é reabsorvido pelas 
granulações aracnóides. 
É um filtrado do plasma sanguíneo. 
Importante para excreção de produtos 
tóxicos produzidos pelo metabolismo das 
células do tecido nervoso. 
Esse líquido tem função de proteger o 
tecido nervoso que está envolvido por uma 
estrutura óssea, preenchendo o espaço 
´´oco`` entre as meninges. 
AQUEDUTO CEREBRAL
IV VENTRÍCULO
FORAME 
INTERVENTRICULAR
São revestidos por células ependimárias. 
Existem invaginações dos vasos das 
meninges revestidos por essas células 
ependimárias, formando o plexo corióde 
no interior dos ventrículos. 
Ventrículos laterais (no telencéfalo). 
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2. Forame interventricular: conecta os 
ventrículos laterais com o ventrículo III. 
3. III ventrículo: está no meio do diencéfalo. 
4. Aqueduto cerebral: canal que conecta o 
ventrículo III ao IV. Está no mesencéfalo. 
5. Ventrículo IV: está entre o tronco e o 
cerebelo (está entre a ponte a parte aberta 
do bulbo). 
 
VASCULARIZAÇÃO 
� A artéria carótida comum se diferencia em: 
• A. carótida externa. 
• A. carótida interna (é a principal. Se 
vier do lado esquerdo vem 
diretamente da aorta e se vier do lado 
direito, vem indiretamente, já que se 
origina da artéria braquiocefálica). 
� O sangue arterial que chega dentro do 
crânio para irrigar o encéfalo ele vem por 
duas vias ou pela carótida interna ou pelas 
artérias vertebrais. 
� A artéria carótida interna chega pelo canal 
carótido e as artérias vertebrais entram 
pelo grande forâme na base do crânio 
(forâme magno) é justamente onde tem a 
transição da medula pro bulbo. 
 
� As artérias vertebrais direitas e esquerda se 
fundem para constituir um tronco único, a 
artéria basilar. Essa artéria se conecta 
com a carótida interna formando o círculo 
arterial do cérebro ou polígono de Willis. 
 
� A. carótida interna (sistema carotídeo): 
anterior. 
A. Vertebrais (sistema vertebro-basilar): 
posterior. 
 
� A artéria carótida interna e as artérias 
vertebrais são responsáveis por irrigar o 
encéfalo. Essas artérias chegam a esse 
local devido a sua inserção no forame 
magno (forame magno é a transição da 
medula para o bulbo. 
 
� Anastomose: comunicação entre vasos 
sanguíneos para determinar o suprimento 
bem vago da estrutura nervosa. 
 
 
SISTEMAS CAROTÍDEO E 
VERTEBRO-BASILAR
a. Cerebral média
a. Cerebral anterior
a. Cerebral posterior
a. Comunicante 
anterior
a. Comunicante 
posterior
a. Carótida 
interna
a. basilar
a. vertebrais
 
CÍRCULO ARTERIAL DO 
ENCÉFALO
 
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ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA
ACM
 
ARTÉRIAS CEREBRAIS ANTERIOR E POSTERIOR
ACA
ACP
 
 
 
 
DRENAGEM VENOSA 
� A principal veia que realiza a drenagem é a 
veia jugular interna. 
DRENAGEM VENOSA DO ENCÉFALO
VEIAS SUPERFICIAIS VEIAS PROFUNDAS
SEIOS VENOSOS DA DURAMÁTER
VEIA JUGULAR INTERNA
 
DURAMATER
ART. MENÍNGEA 
MÉDIA
SEIO VENOSO DA 
DURAMATER
 
PIAMATER
VASOS CORTICAIS
 
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SEIO SIGMÓIDE
SEIO TRANSVERSO
SEIO RETO
SEIO LONGITUDINAL 
SUPERIOR
SEIO 
LONGITUDINAL 
INFERIOR
SEIOS VENOSOS DA
DURA MATER
 
 
FORAME JUGULAR 
� É o local em que o seio sigmóide se desenvolve, 
por onde passa a veia jugular interna. 
SEIO SIGMÓIDE
SEIO TRANSVERSO
SEIO RETO
CONFLUÊNCIA DOS SEIOS
DRENAGEM VENOSA
VEIA JUGULAR INTERNA
VEIA JUGULAR EXTERNA
 
 SEIOS = VEIA. 
O seio tem como característica 
marcante a membrana externa de 
dura-máter revestindo. Isso é uma 
diferenciação em relação as veias.

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