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CONTABILIDADE ANBIENTAL

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1
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
CONTABILIDADE 
AMBIENTAL
MÓDULO 11
2
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
Sumário
APRESENTAÇÃO ............................................................. 3
PARTE 1 – CONTEXTUALIZAÇÃO ................................... 5
CONCEITOS IMPORTANTES .................................... 7
Sustentabilidade Empresarial ............................... 18
BENEFÍCIOS DA GESTÃO SUSTENTÁVEL ................ 22
TENDÊNCIAS DE SUSTENTABILIDADE PARA OS 
PEQUENOS NEGÓCIOS ........................................... 22
RESUMO ......................................................................... 30
EXERCÍCIO 1 ................................................................... 32
PARTE 2 – CONTABILIDADE AMBIENTAL ....................... 33
NBC T 15 – Informações de Natureza Social e 
Ambiental ...................................................................... 39
O Capital Natural ........................................................... 45
VALORAÇÃO DO CAPITAL NATURAL .............................. 51
CONCLUSÃO .................................................................. 59
REFERÊNCIAS ................................................................ 62
3
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
APRESENTAÇÃO
Por muito tempo, a sustentabilidade era vista 
como algo dispendioso e distante do dia a dia 
das empresas. Ou era considerada como algo 
restrito para aqueles negócios que já nasciam 
“verdes”.
Atualmente, já se sabe que a sustentabilidade 
deve fazer parte do mundo empresarial e é cada 
vez mais relevante para a economia global. 
São exemplos dessa relevância econômica: a 
adoção pelas empresas do ESG – Environmental, 
Social and Governance (ambiental, social e 
governança) para medir práticas ambientais, 
sociais e de governança das empresas; e do 
Sistema de Gestão Ambiental – SGA, que, de 
acordo com a ISO 14.001, inclui a estrutura 
organizacional, o planejamento empresarial e 
seus desdobramentos, para o desenvolvimento, 
a implantação, a revisão, o alcance e a 
manutenção da política ambiental. 
4
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
Os pequenos negócios também estão 
percebendo que os padrões de produção e 
consumo atuais são insustentáveis. Além da 
exigência, cada vez maior, dos clientes por 
produtos e serviços eco-friendly. Ao mesmo 
tempo, entendem que, para se manterem 
competitivos, terão que integrar, cada vez mais, 
componentes da sustentabilidade às suas 
estratégias comerciais e ao seu planejamento 
de longo prazo.
Neste módulo, vamos nos aprofundar nos 
aspectos da sustentabilidade no ambiente 
empresarial e seu potencial agregador na 
contabilidade. 
5
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
UNIDADE 1 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
6
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
Nesta primeira parte, vamos contextualizar e 
exemplificar a sustentabilidade empresarial 
para que o participante compreenda os 
aspectos básicos do tema e a relação entre 
os ganhos ambientais e econômicos, tendo o 
empresário como protagonista da situação.
Uma gestão sustentável, expressa em uma 
política ambiental, é o marco inicial para que as 
empresas integrem aspectos socioambientais 
às suas operações. 
7
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
A partir dos conceitos aprendidos, os 
profissionais da contabilidade terão 
informações para atuar como consultores 
dos pequenos negócios na identificação 
de como unir a estratégia de negócio à de 
desenvolvimento sustentável e identificar se as 
empresas estão em processo de estruturação e 
incorporação de novas práticas sustentáveis em 
seus processos e produtos.
Além disso, ao conhecer mais sobre a 
sustentabilidade, os profissionais da 
contabilidade poderão repensar seus 
processos, incorporando soluções que se 
preocupam com os aspectos ambientais e 
sociais de seus negócios.
Conceitos importantes
O conceito de desenvolvimento sustentável 
é relativamente recente. Iniciou seu processo 
8
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
de popularização em 1987, quando a ONU 
publicou um relatório inovador: Nosso Futuro 
Comum. Desde então, o tema só ganha 
importância e visibilidade.
 
Nesse relatório, a ONU define desenvolvimento 
sustentável como aquele que “[...] satisfaz 
as necessidades atuais sem comprometer a 
habilidade das futuras gerações de atender 
suas próprias necessidades”. 
9
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
A partir de 1987, a discussão sobre o tema tem 
ganhado cada vez mais adeptos, reverberando 
também no mundo empresarial. Empresas dos 
mais variados segmentos estão preocupadas 
em atingir e demonstrar um desempenho 
socioambiental correto, controlando os 
impactos de suas atividades, de seus produtos 
ou serviços. 
Nesse contexto, surge outro conceito 
fundamental: o de gestão sustentável, que pode 
ser definido como a atividade de administrar o 
uso de recursos naturais, por meio de medidas 
econômicas, investimentos, ações institucionais 
e procedimentos jurídicos, com a finalidade de 
manter ou recuperar a qualidade dos recursos e 
o desenvolvimento social. 
Ressalta-se que as empresas ainda buscam a 
maturidade no assunto e, muitas vezes, suas 
práticas sustentáveis podem ser classificadas 
como superficiais ou meramente publicitárias. 
10
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
Uma gestão sustentável adequada, expressa 
em uma política ambiental, é o marco inicial 
para que as empresas integrem os aspectos 
socioambientais às suas operações. As 
ferramentas para assegurar essa gestão 
incluem, entre outras, o Sistema de Gestão 
Ambiental – SGA e as auditorias ambientais.
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
A implantação de um SGA, estabelecido 
pela ISO 14.001, é, geralmente, um processo 
voluntário. Apesar do nome de sistema, o SGA 
funciona como um conjunto de procedimentos 
para gerir uma empresa visando avaliar 
e controlar os impactos ambientais das 
atividades empresariais. 
O SGA pode ser implantado em qualquer 
atividade econômica, independentemente do 
porte ou setor de atuação. Para tanto, devem 
ser considerados os seguintes passos:
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
13
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
Aqueles que implantarem o SGA podem se 
interessar pela certificação ISO 14.001, que é 
um diferencial de mercado.
Por fim, outro conceito, ainda mais recente (foi 
citado pela primeira vez em 2005) relacionado 
ao tema é o ESG – Environmental, Social and 
Governance, usado para medir as práticas 
ambientais, sociais e de governança de uma 
empresa. 
De acordo com o Nubank, o “ESG pode ser 
usado para dizer quanto um negócio busca 
formas de minimizar seus impactos no 
meio ambiente, construir um mundo mais 
justo e responsável para as pessoas em seu 
entorno e manter os melhores processos de 
administração. Além disso, o ESG também pode 
ser usado para investimentos com critérios de 
sustentabilidade. Em vez de analisar apenas 
índices financeiros, por exemplo, investidores 
também observam fatores ambientais, sociais e 
14
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
de governança de uma companhia”.
Ou seja, o ESG está se tornando um diferencial 
para investimentos nas empresas, o que 
reforça a relevância da sustentabilidade para a 
economia mundial.
15
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
OS OBJETIVOS DE 
DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL
Em setembro de 2015, a ONU e representantes 
de diversos países adotaram a Agenda 2030 
para o desenvolvimento sustentável, que inclui 
os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – 
ODS. 
A nova Agenda de Desenvolvimento propõe 
uma ação mundial coordenada entre os 
governos, as empresas, a academia e a 
sociedade civil para alcançar os 17 ODS e suas 
169 metas, de forma a erradicar a pobreza e 
promover vida digna para todos, dentro dos 
limites do planeta.
As empresas são parceiras essenciais para 
o alcance dos ODS assumidos no Brasil. 
16
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
No infográfico seguinte, são apresentadas 
sugestões de ações para os pequenos negócios.
17
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
18
MÓDULO11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
SUSTENTABILIDADE 
EMPRESARIAL
De acordo com Centro Empresarial Brasileiro 
para o Desenvolvimento Sustentável – CEBDS, 
“sustentabilidade empresarial é o conjunto de 
ações adotadas pelas empresas com o objetivo 
de atuar de maneira consciente. Aliando 
sempre o respeito ao ambiente e à sociedade 
em que está inserida”.
19
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
A sustentabilidade empresarial é tratada como 
um importante fator de decisão estratégica, 
pois o desenvolvimento sustentável não se 
preocupa somente com o presente. Objetiva 
criar um futuro em que toda a cadeia 
de produção de uma empresa (até seus 
consumidores) continue a atuar da melhor 
maneira possível.
Além da grande importância ambiental, 
a sustentabilidade empresarial permite 
à empresa se posicionar positivamente 
perante seu público consumidor. No entanto, 
como visto anteriormente, há ainda um 
contingente de empresas que não consegue 
sair da superficialidade das ações. Por isso, é 
fundamental ter ferramentas que possibilitem 
a mensuração real da sustentabilidade nas 
empresas.
Podemos citar como exemplos de ferramentas: 
20
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
 🔷 FVTool (Financial Valuation Tool for Sus-
tainability Investments) – é uma ferra-
menta de avaliação financeira, gratuita, 
projetada pela IFC (International Finan-
ce Corporation) para ajudar as empre-
sas de diversos setores a calcular seu 
retorno financeiro em investimentos de 
sustentabilidade, obtendo melhor ava-
liação e mitigando riscos ambientais e 
sociais; 
 🔷 Seat (sigla de “Caixa de Ferramenta para 
Avaliação Socioeconômica”) – conside-
rada por diversas vezes a melhor ferra-
menta de mensuração de impacto social 
do mundo. Foi desenvolvida pela Anglo 
American e projetada para facilitar a 
realização de benchmarks, bem como 
aperfeiçoar a gestão dos impactos gera-
dos pela operação das empresas; 
 🔷 InVEST (Integrated Valuation of Ecosys-
tem Services and Tradeoffs) – conjunto 
de modelos de software gratuitos e de 
código aberto usados para mapear e va-
21
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
lorizar os bens e serviços da natureza. 
Desenvolvida pela Natural Capital Pro-
ject, a ferramenta possibilita avaliar os 
compromissos quantificáveis e as ações 
propostas, identificando áreas nas quais 
o investimento em capital natural pode 
melhorar o desenvolvimento e a conser-
vação do meio ambiente;
22
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
BENEFÍCIOS DA GESTÃO 
SUSTENTÁVEL
Erroneamente aceitamos o discurso que ser 
sustentável é difícil e caro, mas, na prática, 
observamos que o custo da inércia é maior que 
o da ação com vistas à sustentabilidade.
Acredite, é possível cuidar da sustentabilidade 
da empresa e dos ganhos econômicos ao 
mesmo tempo. Esse aspecto econômico pode 
ser um grande chamariz para mudanças. São 
diversos os benefícios das práticas sustentáveis 
para as empresas, tais como:
23
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
 🔷 ampliar a margem de lucro; 
 🔷 aumentar o valor das empresas e de 
seus produtos; 
 🔷 melhorar a imagem perante a socieda-
de; 
 🔷 estar em conformidade com a legisla-
ção; 
 🔷 prevenir impactos significativos ao meio 
ambiente e, assim, assegurar a longevi-
dade do negócio; 
 🔷 gerenciar as atividades potencialmente 
poluidoras; 
 🔷 buscar a melhoria contínua dos proces-
sos; 
 🔷 reduzir custos, já que o consumo de 
água, de energia e de matéria-prima 
será mais consciente;
24
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
 🔷 fortalecer e fidelizar a marca e o produ-
to; 
 🔷 ganhar em tributação com as possibili-
dades de isenções fiscais; 
 🔷 aumentar a produtividade pelo maior 
empenho e motivação dos funcionários; 
 🔷 obter retorno publicitário com a divul-
gação das práticas sustentáveis; 
 🔷 estabelecer contratos com o setor pú-
blico, que tende a selecionar empresas 
socialmente responsáveis e ecologica-
mente corretas; 
 🔷 estabelecer contratos com grandes em-
presas que necessitam alinhar sua ca-
deia produtiva com os novos valores.
25
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
Destaca-se que, ao reduzir seus custos, as 
empresas elevam a competitividade, pois 
podem praticar preços menores. Além 
disso, conquistam novos consumidores pela 
demonstração de responsabilidade social e 
ambiental.
TENDÊNCIAS DE 
SUSTENTABILIDADE PARA OS 
PEQUENOS NEGÓCIOS
O Sebrae, ao longo dos últimos 
anos, mapeou seis tendências 
de sustentabilidade para os 
pequenos negócios:
Em outras palavras, compliance envolve 
práticas para detectar e tratar qualquer i
26
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
empreendedorismo com propósito: 
desenvolver seu próprio negócio tem se 
tornado não só uma alternativa para a 
realização de um propósito pessoal ou a 
solução de preocupações relacionadas a 
desafios socioambientais, mas também 
uma saída para profissionais que, 
desestimulados pelas burocracias do 
mundo corporativo, optam por criar suas 
empresas e conduzi-las de acordo com 
seus valores e suas crenças;
diversidade como vantagem 
competitiva: as chamadas “minorias”, 
que por muito tempo não foram 
percebidas como público consumidor em 
potencial, começam a ver seus interesses 
contemplados em linhas de produtos 
e serviços das grandes empresas. No 
entanto, elas mesmas vêm buscando 
satisfazer suas necessidades e demandas, 
ao apostar no empreendedorismo como 
27
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
forma de expressão na sociedade e também 
como fonte de geração de renda com maior 
possibilidade de crescimento, uma vez que 
negros, mulheres, Pessoas com Deficiência 
(PCDs), Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, 
Transexuais e Transgêneros (LGBT) e outros 
grupos ainda enfrentam sérias restrições 
para ingressar – e se desenvolver – no 
mercado;
inovação e tecnologia em favor de 
negócios mais sustentáveis: diante da 
iminente escassez de recursos apontada por 
cientistas e pesquisadores internacionais, 
principalmente em razão das alterações no 
clima, a inovação torna-se peça-chave para 
o desenvolvimento de produtos, serviços 
e tecnologias digitais menos impactantes 
ao meio ambiente e à sociedade. Trata-se 
de um desafio complexo para as grandes 
empresas, em razão do ritmo com que 
costumam responder a mudanças e de 
28
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
um campo amplo de possibilidades de novos 
negócios para empreendedores, por sua 
agilidade e capacidade criativa;
economia colaborativa como fonte 
de crescimento: em um mundo cada 
vez mais conectado, com pessoas mais 
informadas, atentas ao que ocorre no seu 
bairro e no planeta, cheias de vontade 
de criar novas soluções e contribuir 
com a sociedade, as empresas precisam 
se reinventar para corresponder às 
demandas. Quando tudo está interligado, 
a colaboração se torna a chave para elevar 
negócios a patamares de sucesso;
economia circular como 
oportunidade de negócio: o planeta 
começa a mostrar sinais de que não 
suportará por muitos anos o modelo 
tradicional de produção do sistema 
capitalista. A sociedade compra e descarta 
29
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
produtos em uma velocidade desenfreada, e 
o meio ambiente vem cobrando seu preço. É 
o momento de repensar modelos lineares e 
adotar uma lógica mais responsável, ligada à 
economia circular;
cidades sustentáveis, ambientes 
para o empreendedorismo: 
o desafio de solucionar questões 
socioambientais para tornar os espaços 
urbanos mais sustentáveis, como a 
manutenção da qualidade do ar e a 
garantia dos direitos dos cidadãos, 
envolve não só governos e a sociedade 
civil, mas também as empresas – 
especialmente pequenos negócios 
–, que podem oferecer produtos e 
serviços específicos para a realidade 
local.
Quer saber mais sobre cada uma dessas tendências, confira o material 
disponível em: 
http://sustentabilidade.sebrae.com.br/Sustentabilidade/Para%20sua%20
empresa/Publica%C3%A7%C3%B5es/Sebrae%20-%20Estudos%20de%20
Tend%C3%AAncias%202a%20edi%C3%A7%C3%A3o.pdf
30
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
COMPLIANCE 
RESUMO31
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
Nessa parte, foi possível conhecer conceitos 
fundamentais para a sustentabilidade 
e entender melhor os 17 Objetivos de 
Desenvolvimento Sustentável propostos pela 
ONU e sua relação com as empresas.
Além disso, foi possível refletir sobre as 
vantagens da aplicação de uma gestão voltada 
para a sustentabilidade e a relação entre os 
ganhos ambientais e econômicos.
Por fim, foi possível perceber que unir a 
estratégia de negócio com a estratégia 
de desenvolvimento sustentável permite 
alcançar e manter uma vantagem competitiva. 
Ações sustentáveis visam diminuir custos de 
produção, aumentar a produtividade, além de 
minimizar impactos ambientais negativos e 
significativos.
e eles estejam em conformidade com a lei.
32
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
EXERCÍCIO 1
Faça uma autoavaliação sobre a 
sustentabilidade empresarial aplicada em seu 
escritório de contabilidade. 
ATIVIDADE SIM NÃO
Conhece os impactos negativos ocasionados por seu 
escritório de contabilidade?
O escritório de contabilidade possui uma política ambiental 
formal?
O escritório de contabilidade possui alguma ferramenta de 
comunicação sobre sua política ambiental com os clientes, 
funcionários e fornecedores?
Entre os indicadores de desempenho do escritório 
de contabilidade, há algum que meça as práticas de 
sustentabilidade?
Saberia dizer quais clientes têm a sustentabilidade como 
premissa no negócio?
Conseguiria identificar as práticas sustentáveis já aplicadas 
nas empresas dos clientes?
33
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
UNIDADE 2 – 
CONTABILIDADE 
AMBIENTAL
34
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
A contabilidade ambiental, antes tida como 
uma área pouco conhecida das ciências 
contábeis, está sendo cada vez mais requisitada 
pelo mercado. Questões sobre como conciliar 
o crescimento econômico e a conservação 
do meio ambiente são pautas das discussões 
empresariais e tidas como um diferencial 
competitivo.
Trata-se de um ramo da contabilidade em 
que são registrados e controlados os dados 
correspondentes às ações da empresa que 
impactam positiva ou negativamente o meio 
ambiente. Os dados levantados funcionam 
como um registro do patrimônio ambiental e 
apontam monetariamente benefícios, prejuízos 
e resultados da exploração do meio ambiente.
O objetivo é conseguir medir e esclarecer 
quanto a empresa causa de impactos ao 
meio ambiente, seja na geração de resíduos, 
35
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
consumo de bens naturais como água e energia, 
desperdício de matéria- prima, ou contribui 
para o desmatamento, além de demonstrar a 
forma como ela age para minimizar impactos 
negativos ao meio ambiente. E, assim, 
determinar qual será o resultado financeiro 
desses impactos.
Esses dados ajudam na tomada de decisões, 
no direcionamento de investimentos e na 
elaboração de políticas ambientais, além de 
36
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
evitar que a empresa seja alvo de penalizações 
ou enfrente problemas com a legislação. E, 
em alguns casos, relatórios dessa natureza 
são exigência para o mercado em que 
determinadas empresas atuam. Assim, tem-se 
como principais componentes da contabilidade 
ambiental:
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
37
• despesas ambientais – gastos gerais 
que tenham relação com o meio am-
biente e que não estejam relacionados 
especificamente com o processo produ-
tivo da entidade; 
• custos ambientais – relacionados dire-
ta ou indiretamente com a minimização 
de impacto ou preservação do meio am-
biente, tais como tratamento de poluen-
tes e resíduos, recuperação de áreas 
contaminadas, entre outros; 
• perdas ambientais – gastos sem uma 
contrapartida em benefício da empre-
sa, ou seja, gastos utilizados para cobrir 
acidentes ou questões imprevistas rela-
cionadas ao meio ambiente; 
• receitas ambientais – ligadas à pres-
tação de serviços ou à eliminação de 
desperdícios envolvidos com a área de 
gestão ambiental, bem como venda de 
produtos reciclados ou minimização de 
38
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
consumo de água, energia ou matéria-
-prima; 
• ativos ambientais – representados por 
bens (equipamentos, pesquisas, apri-
moramentos) e direitos que possuam 
capacidade de geração de benefício fu-
turo e que estão ligados à preservação 
ambiental; 
• passivos ambientais – obrigação da 
empresa referente aos prejuízos e danos 
ambientais causados por sua atividade. 
39
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
NBC T 15 – INFORMAÇÕES 
DE NATUREZA SOCIAL E 
AMBIENTAL
Os profissionais da contabilidade interessados 
em oferecer serviços na área da contabilidade 
ambiental precisam observar o disposto na 
Norma Brasileira de Contabilidade – NBC T 15 – 
Informações de Natureza Social e Ambiental. 
A referida norma “estabelece procedimentos 
para evidenciação de informações de 
natureza social e ambiental, com o objetivo 
de demonstrar à sociedade a participação e 
a responsabilidade social da entidade”. Ela 
contempla informações relacionadas à: geração 
e distribuição de riqueza, recursos humanos, 
interação com o ambiente externo e com o 
meio ambiente. No texto da NBC T 15, é possível 
compreender o detalhamento de cada um 
desses itens. 
40
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
Em resumo, a Contabilidade Ambiental segue 
algumas etapas básicas:
registro contábil das atividades que 
causem ou tenham potencial de 
causar impactos negativos no meio 
ambiente. É necessário que essas 
atividades possam ser medidas de 
forma monetária;
registro contábil das ações que são 
ou serão realizadas para mitigar os 
impactos negativos gerados;
definição dos custos, ativos e 
passivos ambientais;
41
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
registro, em notas informativas, 
dos critérios adotados para avaliar 
os estoques ambientais e os 
respectivos valores;
produção do relatório integrado 
que reúne as informações 
financeiras, ambientais, sociais 
e de governança. A International 
Integrated Reporting Council – 
IIRC criou estruturas de relatórios 
integrados que podem ser 
utilizados como modelos. Além 
disso, o Conselho Federal de 
Contabilidade aprovou uma norma 
que trata sobre a correlação à 
estrutura conceitual básica do 
Relatório Integrado, que é a CTG 
09.
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
Em outras palavras, a contabilidade ambiental 
registra a relação que as empresas têm com o 
meio ambiente no que tange ao patrimônio, ao 
faturamento e à lucratividade.
SAIBA MAIS!
A Natura é uma multinacional brasileira que 
atua na produção de cosméticos e está sendo 
cada vez mais reconhecida por suas iniciativas 
em prol da sustentabilidade. 
A empresa, por meio da Contabilidade 
Ambiental, conseguiu identificar e entender os 
impactos que cada umas das etapas produtivas 
exerciam no meio ambiente e nos caixas da 
companhia. Foram contabilizados o uso e a 
poluição da água, a emissão de gases do efeito 
estufa, a geração de resíduos sólidos, a emissão 
de poluentes no ar e o uso da terra. Os impactos 
foram mensurados a partir de cálculos com 
mais de 18 mil coeficientes. 42
Como resultado, foi identificado que a cadeia 
da Natura, que compreende a extração de 
matérias-primas, a fabricação e o transporte 
dos produtos e o descarte das embalagens, 
exerceu, em 2013, um impacto ambiental 
de aproximadamente R$ 132 milhões. Além 
disso, a contabilidade ambiental registrou 
R$ 77 milhões de saldo positivo proveniente 
dos projetos de compensação ambiental da 
empresa, como o Programa Carbono Neutro.
O maior impacto na cadeia produtiva da Natura 
se dá pelas emissões de gases do efeito estufa 
(59%). Em seguida vêm a poluição atmosférica 
(14%), a poluição da água (11%), o uso da terra 
(8%) e o consumo de água (7%).
Outra etapa avaliada foi a de uso dos produtos 
da Natura, que está atrelada ao comportamento 
do consumidor. Apenas essa etapa representa 
um impacto de R$ 455 milhões, mais que 
o triplo das etapas diretamente ligadas a 
produção da empresa. Isso porque, como a 
grande maioriados produtos da Natura são 
43
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
44
MÓDULO 11
CONTABILIDADE AMBIENTAL
utilizados durante o banho, o impacto do uso 
de água direta e indiretamente (também é 
computado que a principal matriz energética do 
Brasil usa a água como matéria-prima) é muito 
significativo. 
Ao avaliar também o impacto do 
comportamento do consumidor em sua cadeia, 
a Natura contempla uma visão sistêmica de sua 
atuação na sociedade brasileira. 
Fontes: https://www.jornalcontabil.com.br/
contabilidade-ambiental-tudo-sobre-essa-
vertente-contabil/ e http://www.naturacampus.
com.br/cs/naturacampus/post/2016-08/natura-
contabilidade-ambiental
Vídeo: Qual o Impacto Ambiental dos Produtos 
que Você Consome? https://www.youtube.com/
watch?v=0WQcDgmmq_0
https://www.jornalcontabil.com.br/contabilidade-ambiental-tudo-sobre-essa-vertente-contabil/
https://www.jornalcontabil.com.br/contabilidade-ambiental-tudo-sobre-essa-vertente-contabil/
https://www.jornalcontabil.com.br/contabilidade-ambiental-tudo-sobre-essa-vertente-contabil/
http://www.naturacampus.com.br/cs/naturacampus/post/2016-08/natura-contabilidade-ambiental
http://www.naturacampus.com.br/cs/naturacampus/post/2016-08/natura-contabilidade-ambiental
http://www.naturacampus.com.br/cs/naturacampus/post/2016-08/natura-contabilidade-ambiental
https://www.youtube.com/watch?v=0WQcDgmmq_0
https://www.youtube.com/watch?v=0WQcDgmmq_0
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CONTABILIDADE AMBIENTAL
O CAPITAL NATURAL
Há inúmeros métodos que podem ser utilizados 
para caracterizar a relação do meio ambiente 
com os processos produtivos econômicos, tais 
como o já visto Sistema de Gestão Ambiental 
– SGA e a ISO 14.001. Independentemente do 
método adotado, a literatura prevê que ele 
deve considerar “o rigor contábil nos registros, 
desde a identificação física dos recursos 
utilizados nos sistemas de produção, os 
métodos de quantificação, a escrituração dos 
livros e registros auxiliares para elaboração das 
demonstrações financeiras”. 
 
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Seguindo essa linha de pensamento, além 
do passivo ambiental gerado, as empresas 
precisam reconhecer os seus ativos naturais. 
Assim, no contexto da contabilidade ambiental, 
o conceito de capital natural ganhou peso nos 
últimos anos e tem ajudado a integração dos 
recursos naturais no processo de avaliação 
de investimentos e operações das empresas, 
envolvendo setores que tradicionalmente não 
tinham essa preocupação.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, 
capital natural pode ser definido como o 
“estoque ou reserva provida pela natureza 
que produz valor para as pessoas (economia e 
bem-estar), incluindo ecossistemas, espécies, 
água doce, minerais, ar, oceanos e processos 
naturais. Esse valor pode estar sendo produzido 
no presente ou constituir uma reserva para o 
futuro”.
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A ideia por trás do conceito é deixar de 
considerar os recursos naturais como ativos 
gratuitos e fazer uma espécie de valoração/
precificação deles, tratando-os como capital, 
da mesma maneira como tratamos os recursos 
econômicos.
Para tanto, foi fundamental desenvolver uma 
metodologia que provasse o impacto da má 
gestão de bens naturais no capital da empresa, 
sem diminuir a importância de seu aspecto 
ecológico.
Um grupo de renomadas instituições 
internacionais, reunidas em uma coalizão 
– Natural Capital Coalition, trabalhou na 
elaboração do Protocolo de Capital Natural. 
Essa iniciativa tem o objetivo de facilitar que 
as empresas identifiquem, meçam e valorem o 
“capital natural”.
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O Protocolo de Capital Natural auxilia as 
empresas, por meio de um documento 
padronizado, a possuir uma referência 
confiável, bem como a produzir os próprios 
relatórios. Os registros consideram pontos 
importantes para a inserção do Capital Natural 
como parte da lógica produtiva da empresa.
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As etapas do Protocolo são:
1. Why ou “POR QUE” - é importante 
elaborar um relatório de forma 
proposital. Sendo assim, perguntar: 
“Por que é preciso uma avaliação de 
capital natural?
2. What ou “O QUE” - entender 
a avaliação de capital natural e 
descobrir conceitos como relações 
de risco, dependência, impactos 
e oportunidades, a partir de suas 
análises;
3. How ou “COMO” - momento 
da aplicação prática do protocolo, 
mensurando e avaliando 
financeiramente os conceitos definidos 
na etapa “what”, tais como riscos, 
impactos e oportunidades;
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4. What next ou “O QUE VEM DEPOIS” 
- elaboração do Plano de Ação com 
base nas informações adquiridas no 
processo e com o objetivo de inserir 
o capital natural na produção da 
empresa.
Tanto o protocolo na íntegra quanto os 
guias segmentados podem ser baixados 
gratuitamente no site da Natural Capital 
Coalition 
(http://naturalcapitalcoalition.org).
 
http://naturalcapitalcoalition.org
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VALORAÇÃO DO CAPITAL 
NATURAL
 A valoração do capital natural é um 
instrumento que tenta estimar um valor 
econômico ou precificar os bens e serviços 
prestados pela natureza. Para tal, é necessário 
estipular um valor econômico plausível. Isso 
é feito por meio da relação entre o que o 
ambiente é capaz de prover e o valor de outros 
bens e serviços já existentes na economia.
Podem ser classificados dois tipos de valores 
atribuídos aos serviços ecossistêmicos: valor de 
uso (direto, indireto, opção) e valor de não uso. 
A soma deles corresponde ao valor econômico 
dos recursos naturais.
O valor de uso pode ter três aspectos:
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1. uso direto;
2. uso indireto;
3. por opção (reconhecer que um 
serviço existe, sabendo que, se houver 
necessidade futuro necessitar, ele 
estará disponível).
O valor de não uso refere-se ao não 
aproveitamento dos recursos naturais, de modo 
a preservá-los.
Existem diversas metodologias para 
valoração ambiental, uma vez que devem ser 
considerados os diversos objetos de estudo e 
suas análises específicas.
De acordo com a Ecycle, para uma 
quantificação monetária, por exemplo, existem 
os seguintes métodos:
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 🔷 valoração contingente - por meio de 
questionários, as pessoas dão um valor 
de quanto estariam dispostas a pagar 
ou compensar por um bem ou serviço 
do capital natural; 
 🔷 Preços hedônicos - é a valoração pelos 
fatores ambientais que influenciam no 
preço de mercado (por exemplo, uma 
casa localizada em um bairro arboriza-
do ou vizinha a um parque/praça); 
 🔷 Custos de viagem - é o valor gasto para 
visitar um local para apreciar a nature-
za, tais como tempo, taxa de entrada 
etc; 
 🔷 Dose resposta - trata a qualidade am-
biental como um fator de produção. Mu-
danças na qualidade do capital natural 
utilizado afetam os níveis de produção 
e, consequentemente, o preço dos pro-
dutos; 
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CONTABILIDADE AMBIENTAL
 🔷 Mercado de bens substitutos - estimar o 
preço pela substituição por outro exis-
tente no mercado; 
 🔷 Custo evitado - infere um valor ao recur-
so ambiental pelos impactos evitados 
ao mantê-lo; 
 🔷 Custo de controle - gastos necessários 
para manter a qualidade dos recursos 
naturais (por exemplo, uma estação de 
tratamento de água); 
 🔷 Custo de reposição - custo da reparação 
do dano causado; 
 🔷 Custo de oportunidade - custo social e 
econômico pela preservação do recurso 
ambiental.
Apesar de ser um instrumento interessante 
que pode provocar mudanças significativas 
na forma de enxergar o meio ambiente, há 
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CONTABILIDADE AMBIENTAL
fortes críticas sobre o processo de valoração do 
capital natural. 
O principal argumento reside no fato de atribuir 
um valor monetário aos recursos naturais. 
“Quando os bens naturais são valorados 
em dinheiro, é possível fazer operações de 
compensação ambiental em que uma área 
natural ou recursos naturais destruídos 
podem ser compensados por outrasáreas e 
recursos” (Ecycle). Dessa maneira, a valoração 
representaria uma troca injusta de um bem 
natural por um bem material que por vezes atua 
como o vilão do meio ambiente: o dinheiro.
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RESUMO
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Nesta unidade, tratamos da contabilidade 
ambiental – conceito, possibilidades, 
diferenciais, vantagens, desafios, aplicabilidade 
e suas particularidades e importância.
Ressaltamos a importância de uma 
contabilidade preparada e responsável por 
questões ambientais, mensurando e servindo 
como parâmetro essencial para a tomada de 
decisão de uma empresa. Destacamos que o 
caminho da sustentabilidade é reto, ético e 
transparente!
Tendo em vista a importância da contabilidade 
ambiental nesse caminho, apontamos os 
diversos benefícios operacionais, estratégicos e 
financeiros.
Para ajudar na compreensão das possíveis 
práticas exigidas, descrevemos o capital natural 
e suas formas de valoração, e exemplificamos 
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algumas ferramentas de mensuração.
Apresentamos motivações para implantação da 
contabilidade ambiental e instigamos um novo 
olhar sobre a atividade/serviço prestado pelo 
contador, com o objetivo de impulsionar a ação 
e criar um diferencial para os clientes.
Finalizamos lembrando que um bom 
escritório pode ajudar o cliente a aumentar o 
faturamento, diminuir os custos operacionais e/
ou minimizar os impactos ambientais e lucrar 
com isto.
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CONCLUSÃO
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O módulo XI CONTABILIDADE AMBIENTAL 
apresentou uma forma simples e prática de 
desmistificar e aproximar a questão ambiental 
da atividade empresarial.
Iniciamos o conteúdo apresentando aspectos 
básicos da sustentabilidade e vantagens 
de uma gestão ambiental em relação aos 
ganhos ambientais e econômicos, que 
unem a estratégia de negócio à estratégia de 
desenvolvimento sustentável, com vistas a 
alcançar vantagem competitiva.
A partir da exposição, ressaltamos a 
importância de se mensurar a sustentabilidade 
nas empresas, no intuito de sensibilizar e 
facilitar a priorização das ações. Concluímos 
com a apresentação da contabilidade 
ambiental, um ramo ainda pouco explorado das 
ciências contábeis.
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Certos de que o módulo CONTABILIDADE 
AMBIENTAL propiciou sensibilização 
nas questões ambientais e incitou a 
responsabilidade dos profissionais da 
contabilidade, torcemos pela proatividade e 
por grandes resultados!
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