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1 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL CONTABILIDADE AMBIENTAL MÓDULO 11 2 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL Sumário APRESENTAÇÃO ............................................................. 3 PARTE 1 – CONTEXTUALIZAÇÃO ................................... 5 CONCEITOS IMPORTANTES .................................... 7 Sustentabilidade Empresarial ............................... 18 BENEFÍCIOS DA GESTÃO SUSTENTÁVEL ................ 22 TENDÊNCIAS DE SUSTENTABILIDADE PARA OS PEQUENOS NEGÓCIOS ........................................... 22 RESUMO ......................................................................... 30 EXERCÍCIO 1 ................................................................... 32 PARTE 2 – CONTABILIDADE AMBIENTAL ....................... 33 NBC T 15 – Informações de Natureza Social e Ambiental ...................................................................... 39 O Capital Natural ........................................................... 45 VALORAÇÃO DO CAPITAL NATURAL .............................. 51 CONCLUSÃO .................................................................. 59 REFERÊNCIAS ................................................................ 62 3 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL APRESENTAÇÃO Por muito tempo, a sustentabilidade era vista como algo dispendioso e distante do dia a dia das empresas. Ou era considerada como algo restrito para aqueles negócios que já nasciam “verdes”. Atualmente, já se sabe que a sustentabilidade deve fazer parte do mundo empresarial e é cada vez mais relevante para a economia global. São exemplos dessa relevância econômica: a adoção pelas empresas do ESG – Environmental, Social and Governance (ambiental, social e governança) para medir práticas ambientais, sociais e de governança das empresas; e do Sistema de Gestão Ambiental – SGA, que, de acordo com a ISO 14.001, inclui a estrutura organizacional, o planejamento empresarial e seus desdobramentos, para o desenvolvimento, a implantação, a revisão, o alcance e a manutenção da política ambiental. 4 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL Os pequenos negócios também estão percebendo que os padrões de produção e consumo atuais são insustentáveis. Além da exigência, cada vez maior, dos clientes por produtos e serviços eco-friendly. Ao mesmo tempo, entendem que, para se manterem competitivos, terão que integrar, cada vez mais, componentes da sustentabilidade às suas estratégias comerciais e ao seu planejamento de longo prazo. Neste módulo, vamos nos aprofundar nos aspectos da sustentabilidade no ambiente empresarial e seu potencial agregador na contabilidade. 5 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL UNIDADE 1 CONTEXTUALIZAÇÃO 6 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL Nesta primeira parte, vamos contextualizar e exemplificar a sustentabilidade empresarial para que o participante compreenda os aspectos básicos do tema e a relação entre os ganhos ambientais e econômicos, tendo o empresário como protagonista da situação. Uma gestão sustentável, expressa em uma política ambiental, é o marco inicial para que as empresas integrem aspectos socioambientais às suas operações. 7 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL A partir dos conceitos aprendidos, os profissionais da contabilidade terão informações para atuar como consultores dos pequenos negócios na identificação de como unir a estratégia de negócio à de desenvolvimento sustentável e identificar se as empresas estão em processo de estruturação e incorporação de novas práticas sustentáveis em seus processos e produtos. Além disso, ao conhecer mais sobre a sustentabilidade, os profissionais da contabilidade poderão repensar seus processos, incorporando soluções que se preocupam com os aspectos ambientais e sociais de seus negócios. Conceitos importantes O conceito de desenvolvimento sustentável é relativamente recente. Iniciou seu processo 8 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL de popularização em 1987, quando a ONU publicou um relatório inovador: Nosso Futuro Comum. Desde então, o tema só ganha importância e visibilidade. Nesse relatório, a ONU define desenvolvimento sustentável como aquele que “[...] satisfaz as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades”. 9 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL A partir de 1987, a discussão sobre o tema tem ganhado cada vez mais adeptos, reverberando também no mundo empresarial. Empresas dos mais variados segmentos estão preocupadas em atingir e demonstrar um desempenho socioambiental correto, controlando os impactos de suas atividades, de seus produtos ou serviços. Nesse contexto, surge outro conceito fundamental: o de gestão sustentável, que pode ser definido como a atividade de administrar o uso de recursos naturais, por meio de medidas econômicas, investimentos, ações institucionais e procedimentos jurídicos, com a finalidade de manter ou recuperar a qualidade dos recursos e o desenvolvimento social. Ressalta-se que as empresas ainda buscam a maturidade no assunto e, muitas vezes, suas práticas sustentáveis podem ser classificadas como superficiais ou meramente publicitárias. 10 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL Uma gestão sustentável adequada, expressa em uma política ambiental, é o marco inicial para que as empresas integrem os aspectos socioambientais às suas operações. As ferramentas para assegurar essa gestão incluem, entre outras, o Sistema de Gestão Ambiental – SGA e as auditorias ambientais. MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL A implantação de um SGA, estabelecido pela ISO 14.001, é, geralmente, um processo voluntário. Apesar do nome de sistema, o SGA funciona como um conjunto de procedimentos para gerir uma empresa visando avaliar e controlar os impactos ambientais das atividades empresariais. O SGA pode ser implantado em qualquer atividade econômica, independentemente do porte ou setor de atuação. Para tanto, devem ser considerados os seguintes passos: MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL 13 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL Aqueles que implantarem o SGA podem se interessar pela certificação ISO 14.001, que é um diferencial de mercado. Por fim, outro conceito, ainda mais recente (foi citado pela primeira vez em 2005) relacionado ao tema é o ESG – Environmental, Social and Governance, usado para medir as práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa. De acordo com o Nubank, o “ESG pode ser usado para dizer quanto um negócio busca formas de minimizar seus impactos no meio ambiente, construir um mundo mais justo e responsável para as pessoas em seu entorno e manter os melhores processos de administração. Além disso, o ESG também pode ser usado para investimentos com critérios de sustentabilidade. Em vez de analisar apenas índices financeiros, por exemplo, investidores também observam fatores ambientais, sociais e 14 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL de governança de uma companhia”. Ou seja, o ESG está se tornando um diferencial para investimentos nas empresas, o que reforça a relevância da sustentabilidade para a economia mundial. 15 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Em setembro de 2015, a ONU e representantes de diversos países adotaram a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, que inclui os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS. A nova Agenda de Desenvolvimento propõe uma ação mundial coordenada entre os governos, as empresas, a academia e a sociedade civil para alcançar os 17 ODS e suas 169 metas, de forma a erradicar a pobreza e promover vida digna para todos, dentro dos limites do planeta. As empresas são parceiras essenciais para o alcance dos ODS assumidos no Brasil. 16 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL No infográfico seguinte, são apresentadas sugestões de ações para os pequenos negócios. 17 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL 18 MÓDULO11 CONTABILIDADE AMBIENTAL SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL De acordo com Centro Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável – CEBDS, “sustentabilidade empresarial é o conjunto de ações adotadas pelas empresas com o objetivo de atuar de maneira consciente. Aliando sempre o respeito ao ambiente e à sociedade em que está inserida”. 19 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL A sustentabilidade empresarial é tratada como um importante fator de decisão estratégica, pois o desenvolvimento sustentável não se preocupa somente com o presente. Objetiva criar um futuro em que toda a cadeia de produção de uma empresa (até seus consumidores) continue a atuar da melhor maneira possível. Além da grande importância ambiental, a sustentabilidade empresarial permite à empresa se posicionar positivamente perante seu público consumidor. No entanto, como visto anteriormente, há ainda um contingente de empresas que não consegue sair da superficialidade das ações. Por isso, é fundamental ter ferramentas que possibilitem a mensuração real da sustentabilidade nas empresas. Podemos citar como exemplos de ferramentas: 20 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL 🔷 FVTool (Financial Valuation Tool for Sus- tainability Investments) – é uma ferra- menta de avaliação financeira, gratuita, projetada pela IFC (International Finan- ce Corporation) para ajudar as empre- sas de diversos setores a calcular seu retorno financeiro em investimentos de sustentabilidade, obtendo melhor ava- liação e mitigando riscos ambientais e sociais; 🔷 Seat (sigla de “Caixa de Ferramenta para Avaliação Socioeconômica”) – conside- rada por diversas vezes a melhor ferra- menta de mensuração de impacto social do mundo. Foi desenvolvida pela Anglo American e projetada para facilitar a realização de benchmarks, bem como aperfeiçoar a gestão dos impactos gera- dos pela operação das empresas; 🔷 InVEST (Integrated Valuation of Ecosys- tem Services and Tradeoffs) – conjunto de modelos de software gratuitos e de código aberto usados para mapear e va- 21 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL lorizar os bens e serviços da natureza. Desenvolvida pela Natural Capital Pro- ject, a ferramenta possibilita avaliar os compromissos quantificáveis e as ações propostas, identificando áreas nas quais o investimento em capital natural pode melhorar o desenvolvimento e a conser- vação do meio ambiente; 22 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL BENEFÍCIOS DA GESTÃO SUSTENTÁVEL Erroneamente aceitamos o discurso que ser sustentável é difícil e caro, mas, na prática, observamos que o custo da inércia é maior que o da ação com vistas à sustentabilidade. Acredite, é possível cuidar da sustentabilidade da empresa e dos ganhos econômicos ao mesmo tempo. Esse aspecto econômico pode ser um grande chamariz para mudanças. São diversos os benefícios das práticas sustentáveis para as empresas, tais como: 23 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL 🔷 ampliar a margem de lucro; 🔷 aumentar o valor das empresas e de seus produtos; 🔷 melhorar a imagem perante a socieda- de; 🔷 estar em conformidade com a legisla- ção; 🔷 prevenir impactos significativos ao meio ambiente e, assim, assegurar a longevi- dade do negócio; 🔷 gerenciar as atividades potencialmente poluidoras; 🔷 buscar a melhoria contínua dos proces- sos; 🔷 reduzir custos, já que o consumo de água, de energia e de matéria-prima será mais consciente; 24 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL 🔷 fortalecer e fidelizar a marca e o produ- to; 🔷 ganhar em tributação com as possibili- dades de isenções fiscais; 🔷 aumentar a produtividade pelo maior empenho e motivação dos funcionários; 🔷 obter retorno publicitário com a divul- gação das práticas sustentáveis; 🔷 estabelecer contratos com o setor pú- blico, que tende a selecionar empresas socialmente responsáveis e ecologica- mente corretas; 🔷 estabelecer contratos com grandes em- presas que necessitam alinhar sua ca- deia produtiva com os novos valores. 25 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL Destaca-se que, ao reduzir seus custos, as empresas elevam a competitividade, pois podem praticar preços menores. Além disso, conquistam novos consumidores pela demonstração de responsabilidade social e ambiental. TENDÊNCIAS DE SUSTENTABILIDADE PARA OS PEQUENOS NEGÓCIOS O Sebrae, ao longo dos últimos anos, mapeou seis tendências de sustentabilidade para os pequenos negócios: Em outras palavras, compliance envolve práticas para detectar e tratar qualquer i 26 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL empreendedorismo com propósito: desenvolver seu próprio negócio tem se tornado não só uma alternativa para a realização de um propósito pessoal ou a solução de preocupações relacionadas a desafios socioambientais, mas também uma saída para profissionais que, desestimulados pelas burocracias do mundo corporativo, optam por criar suas empresas e conduzi-las de acordo com seus valores e suas crenças; diversidade como vantagem competitiva: as chamadas “minorias”, que por muito tempo não foram percebidas como público consumidor em potencial, começam a ver seus interesses contemplados em linhas de produtos e serviços das grandes empresas. No entanto, elas mesmas vêm buscando satisfazer suas necessidades e demandas, ao apostar no empreendedorismo como 27 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL forma de expressão na sociedade e também como fonte de geração de renda com maior possibilidade de crescimento, uma vez que negros, mulheres, Pessoas com Deficiência (PCDs), Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT) e outros grupos ainda enfrentam sérias restrições para ingressar – e se desenvolver – no mercado; inovação e tecnologia em favor de negócios mais sustentáveis: diante da iminente escassez de recursos apontada por cientistas e pesquisadores internacionais, principalmente em razão das alterações no clima, a inovação torna-se peça-chave para o desenvolvimento de produtos, serviços e tecnologias digitais menos impactantes ao meio ambiente e à sociedade. Trata-se de um desafio complexo para as grandes empresas, em razão do ritmo com que costumam responder a mudanças e de 28 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL um campo amplo de possibilidades de novos negócios para empreendedores, por sua agilidade e capacidade criativa; economia colaborativa como fonte de crescimento: em um mundo cada vez mais conectado, com pessoas mais informadas, atentas ao que ocorre no seu bairro e no planeta, cheias de vontade de criar novas soluções e contribuir com a sociedade, as empresas precisam se reinventar para corresponder às demandas. Quando tudo está interligado, a colaboração se torna a chave para elevar negócios a patamares de sucesso; economia circular como oportunidade de negócio: o planeta começa a mostrar sinais de que não suportará por muitos anos o modelo tradicional de produção do sistema capitalista. A sociedade compra e descarta 29 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL produtos em uma velocidade desenfreada, e o meio ambiente vem cobrando seu preço. É o momento de repensar modelos lineares e adotar uma lógica mais responsável, ligada à economia circular; cidades sustentáveis, ambientes para o empreendedorismo: o desafio de solucionar questões socioambientais para tornar os espaços urbanos mais sustentáveis, como a manutenção da qualidade do ar e a garantia dos direitos dos cidadãos, envolve não só governos e a sociedade civil, mas também as empresas – especialmente pequenos negócios –, que podem oferecer produtos e serviços específicos para a realidade local. Quer saber mais sobre cada uma dessas tendências, confira o material disponível em: http://sustentabilidade.sebrae.com.br/Sustentabilidade/Para%20sua%20 empresa/Publica%C3%A7%C3%B5es/Sebrae%20-%20Estudos%20de%20 Tend%C3%AAncias%202a%20edi%C3%A7%C3%A3o.pdf 30 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL COMPLIANCE RESUMO31 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL Nessa parte, foi possível conhecer conceitos fundamentais para a sustentabilidade e entender melhor os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU e sua relação com as empresas. Além disso, foi possível refletir sobre as vantagens da aplicação de uma gestão voltada para a sustentabilidade e a relação entre os ganhos ambientais e econômicos. Por fim, foi possível perceber que unir a estratégia de negócio com a estratégia de desenvolvimento sustentável permite alcançar e manter uma vantagem competitiva. Ações sustentáveis visam diminuir custos de produção, aumentar a produtividade, além de minimizar impactos ambientais negativos e significativos. e eles estejam em conformidade com a lei. 32 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL EXERCÍCIO 1 Faça uma autoavaliação sobre a sustentabilidade empresarial aplicada em seu escritório de contabilidade. ATIVIDADE SIM NÃO Conhece os impactos negativos ocasionados por seu escritório de contabilidade? O escritório de contabilidade possui uma política ambiental formal? O escritório de contabilidade possui alguma ferramenta de comunicação sobre sua política ambiental com os clientes, funcionários e fornecedores? Entre os indicadores de desempenho do escritório de contabilidade, há algum que meça as práticas de sustentabilidade? Saberia dizer quais clientes têm a sustentabilidade como premissa no negócio? Conseguiria identificar as práticas sustentáveis já aplicadas nas empresas dos clientes? 33 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL UNIDADE 2 – CONTABILIDADE AMBIENTAL 34 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL A contabilidade ambiental, antes tida como uma área pouco conhecida das ciências contábeis, está sendo cada vez mais requisitada pelo mercado. Questões sobre como conciliar o crescimento econômico e a conservação do meio ambiente são pautas das discussões empresariais e tidas como um diferencial competitivo. Trata-se de um ramo da contabilidade em que são registrados e controlados os dados correspondentes às ações da empresa que impactam positiva ou negativamente o meio ambiente. Os dados levantados funcionam como um registro do patrimônio ambiental e apontam monetariamente benefícios, prejuízos e resultados da exploração do meio ambiente. O objetivo é conseguir medir e esclarecer quanto a empresa causa de impactos ao meio ambiente, seja na geração de resíduos, 35 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL consumo de bens naturais como água e energia, desperdício de matéria- prima, ou contribui para o desmatamento, além de demonstrar a forma como ela age para minimizar impactos negativos ao meio ambiente. E, assim, determinar qual será o resultado financeiro desses impactos. Esses dados ajudam na tomada de decisões, no direcionamento de investimentos e na elaboração de políticas ambientais, além de 36 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL evitar que a empresa seja alvo de penalizações ou enfrente problemas com a legislação. E, em alguns casos, relatórios dessa natureza são exigência para o mercado em que determinadas empresas atuam. Assim, tem-se como principais componentes da contabilidade ambiental: MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL 37 • despesas ambientais – gastos gerais que tenham relação com o meio am- biente e que não estejam relacionados especificamente com o processo produ- tivo da entidade; • custos ambientais – relacionados dire- ta ou indiretamente com a minimização de impacto ou preservação do meio am- biente, tais como tratamento de poluen- tes e resíduos, recuperação de áreas contaminadas, entre outros; • perdas ambientais – gastos sem uma contrapartida em benefício da empre- sa, ou seja, gastos utilizados para cobrir acidentes ou questões imprevistas rela- cionadas ao meio ambiente; • receitas ambientais – ligadas à pres- tação de serviços ou à eliminação de desperdícios envolvidos com a área de gestão ambiental, bem como venda de produtos reciclados ou minimização de 38 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL consumo de água, energia ou matéria- -prima; • ativos ambientais – representados por bens (equipamentos, pesquisas, apri- moramentos) e direitos que possuam capacidade de geração de benefício fu- turo e que estão ligados à preservação ambiental; • passivos ambientais – obrigação da empresa referente aos prejuízos e danos ambientais causados por sua atividade. 39 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL NBC T 15 – INFORMAÇÕES DE NATUREZA SOCIAL E AMBIENTAL Os profissionais da contabilidade interessados em oferecer serviços na área da contabilidade ambiental precisam observar o disposto na Norma Brasileira de Contabilidade – NBC T 15 – Informações de Natureza Social e Ambiental. A referida norma “estabelece procedimentos para evidenciação de informações de natureza social e ambiental, com o objetivo de demonstrar à sociedade a participação e a responsabilidade social da entidade”. Ela contempla informações relacionadas à: geração e distribuição de riqueza, recursos humanos, interação com o ambiente externo e com o meio ambiente. No texto da NBC T 15, é possível compreender o detalhamento de cada um desses itens. 40 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL Em resumo, a Contabilidade Ambiental segue algumas etapas básicas: registro contábil das atividades que causem ou tenham potencial de causar impactos negativos no meio ambiente. É necessário que essas atividades possam ser medidas de forma monetária; registro contábil das ações que são ou serão realizadas para mitigar os impactos negativos gerados; definição dos custos, ativos e passivos ambientais; 41 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL registro, em notas informativas, dos critérios adotados para avaliar os estoques ambientais e os respectivos valores; produção do relatório integrado que reúne as informações financeiras, ambientais, sociais e de governança. A International Integrated Reporting Council – IIRC criou estruturas de relatórios integrados que podem ser utilizados como modelos. Além disso, o Conselho Federal de Contabilidade aprovou uma norma que trata sobre a correlação à estrutura conceitual básica do Relatório Integrado, que é a CTG 09. MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL Em outras palavras, a contabilidade ambiental registra a relação que as empresas têm com o meio ambiente no que tange ao patrimônio, ao faturamento e à lucratividade. SAIBA MAIS! A Natura é uma multinacional brasileira que atua na produção de cosméticos e está sendo cada vez mais reconhecida por suas iniciativas em prol da sustentabilidade. A empresa, por meio da Contabilidade Ambiental, conseguiu identificar e entender os impactos que cada umas das etapas produtivas exerciam no meio ambiente e nos caixas da companhia. Foram contabilizados o uso e a poluição da água, a emissão de gases do efeito estufa, a geração de resíduos sólidos, a emissão de poluentes no ar e o uso da terra. Os impactos foram mensurados a partir de cálculos com mais de 18 mil coeficientes. 42 Como resultado, foi identificado que a cadeia da Natura, que compreende a extração de matérias-primas, a fabricação e o transporte dos produtos e o descarte das embalagens, exerceu, em 2013, um impacto ambiental de aproximadamente R$ 132 milhões. Além disso, a contabilidade ambiental registrou R$ 77 milhões de saldo positivo proveniente dos projetos de compensação ambiental da empresa, como o Programa Carbono Neutro. O maior impacto na cadeia produtiva da Natura se dá pelas emissões de gases do efeito estufa (59%). Em seguida vêm a poluição atmosférica (14%), a poluição da água (11%), o uso da terra (8%) e o consumo de água (7%). Outra etapa avaliada foi a de uso dos produtos da Natura, que está atrelada ao comportamento do consumidor. Apenas essa etapa representa um impacto de R$ 455 milhões, mais que o triplo das etapas diretamente ligadas a produção da empresa. Isso porque, como a grande maioriados produtos da Natura são 43 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL 44 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL utilizados durante o banho, o impacto do uso de água direta e indiretamente (também é computado que a principal matriz energética do Brasil usa a água como matéria-prima) é muito significativo. Ao avaliar também o impacto do comportamento do consumidor em sua cadeia, a Natura contempla uma visão sistêmica de sua atuação na sociedade brasileira. Fontes: https://www.jornalcontabil.com.br/ contabilidade-ambiental-tudo-sobre-essa- vertente-contabil/ e http://www.naturacampus. com.br/cs/naturacampus/post/2016-08/natura- contabilidade-ambiental Vídeo: Qual o Impacto Ambiental dos Produtos que Você Consome? https://www.youtube.com/ watch?v=0WQcDgmmq_0 https://www.jornalcontabil.com.br/contabilidade-ambiental-tudo-sobre-essa-vertente-contabil/ https://www.jornalcontabil.com.br/contabilidade-ambiental-tudo-sobre-essa-vertente-contabil/ https://www.jornalcontabil.com.br/contabilidade-ambiental-tudo-sobre-essa-vertente-contabil/ http://www.naturacampus.com.br/cs/naturacampus/post/2016-08/natura-contabilidade-ambiental http://www.naturacampus.com.br/cs/naturacampus/post/2016-08/natura-contabilidade-ambiental http://www.naturacampus.com.br/cs/naturacampus/post/2016-08/natura-contabilidade-ambiental https://www.youtube.com/watch?v=0WQcDgmmq_0 https://www.youtube.com/watch?v=0WQcDgmmq_0 45 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL O CAPITAL NATURAL Há inúmeros métodos que podem ser utilizados para caracterizar a relação do meio ambiente com os processos produtivos econômicos, tais como o já visto Sistema de Gestão Ambiental – SGA e a ISO 14.001. Independentemente do método adotado, a literatura prevê que ele deve considerar “o rigor contábil nos registros, desde a identificação física dos recursos utilizados nos sistemas de produção, os métodos de quantificação, a escrituração dos livros e registros auxiliares para elaboração das demonstrações financeiras”. 46 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL Seguindo essa linha de pensamento, além do passivo ambiental gerado, as empresas precisam reconhecer os seus ativos naturais. Assim, no contexto da contabilidade ambiental, o conceito de capital natural ganhou peso nos últimos anos e tem ajudado a integração dos recursos naturais no processo de avaliação de investimentos e operações das empresas, envolvendo setores que tradicionalmente não tinham essa preocupação. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, capital natural pode ser definido como o “estoque ou reserva provida pela natureza que produz valor para as pessoas (economia e bem-estar), incluindo ecossistemas, espécies, água doce, minerais, ar, oceanos e processos naturais. Esse valor pode estar sendo produzido no presente ou constituir uma reserva para o futuro”. 47 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL A ideia por trás do conceito é deixar de considerar os recursos naturais como ativos gratuitos e fazer uma espécie de valoração/ precificação deles, tratando-os como capital, da mesma maneira como tratamos os recursos econômicos. Para tanto, foi fundamental desenvolver uma metodologia que provasse o impacto da má gestão de bens naturais no capital da empresa, sem diminuir a importância de seu aspecto ecológico. Um grupo de renomadas instituições internacionais, reunidas em uma coalizão – Natural Capital Coalition, trabalhou na elaboração do Protocolo de Capital Natural. Essa iniciativa tem o objetivo de facilitar que as empresas identifiquem, meçam e valorem o “capital natural”. 48 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL O Protocolo de Capital Natural auxilia as empresas, por meio de um documento padronizado, a possuir uma referência confiável, bem como a produzir os próprios relatórios. Os registros consideram pontos importantes para a inserção do Capital Natural como parte da lógica produtiva da empresa. 49 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL As etapas do Protocolo são: 1. Why ou “POR QUE” - é importante elaborar um relatório de forma proposital. Sendo assim, perguntar: “Por que é preciso uma avaliação de capital natural? 2. What ou “O QUE” - entender a avaliação de capital natural e descobrir conceitos como relações de risco, dependência, impactos e oportunidades, a partir de suas análises; 3. How ou “COMO” - momento da aplicação prática do protocolo, mensurando e avaliando financeiramente os conceitos definidos na etapa “what”, tais como riscos, impactos e oportunidades; 50 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL 4. What next ou “O QUE VEM DEPOIS” - elaboração do Plano de Ação com base nas informações adquiridas no processo e com o objetivo de inserir o capital natural na produção da empresa. Tanto o protocolo na íntegra quanto os guias segmentados podem ser baixados gratuitamente no site da Natural Capital Coalition (http://naturalcapitalcoalition.org). http://naturalcapitalcoalition.org 51 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL VALORAÇÃO DO CAPITAL NATURAL A valoração do capital natural é um instrumento que tenta estimar um valor econômico ou precificar os bens e serviços prestados pela natureza. Para tal, é necessário estipular um valor econômico plausível. Isso é feito por meio da relação entre o que o ambiente é capaz de prover e o valor de outros bens e serviços já existentes na economia. Podem ser classificados dois tipos de valores atribuídos aos serviços ecossistêmicos: valor de uso (direto, indireto, opção) e valor de não uso. A soma deles corresponde ao valor econômico dos recursos naturais. O valor de uso pode ter três aspectos: 52 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL 1. uso direto; 2. uso indireto; 3. por opção (reconhecer que um serviço existe, sabendo que, se houver necessidade futuro necessitar, ele estará disponível). O valor de não uso refere-se ao não aproveitamento dos recursos naturais, de modo a preservá-los. Existem diversas metodologias para valoração ambiental, uma vez que devem ser considerados os diversos objetos de estudo e suas análises específicas. De acordo com a Ecycle, para uma quantificação monetária, por exemplo, existem os seguintes métodos: 53 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL 🔷 valoração contingente - por meio de questionários, as pessoas dão um valor de quanto estariam dispostas a pagar ou compensar por um bem ou serviço do capital natural; 🔷 Preços hedônicos - é a valoração pelos fatores ambientais que influenciam no preço de mercado (por exemplo, uma casa localizada em um bairro arboriza- do ou vizinha a um parque/praça); 🔷 Custos de viagem - é o valor gasto para visitar um local para apreciar a nature- za, tais como tempo, taxa de entrada etc; 🔷 Dose resposta - trata a qualidade am- biental como um fator de produção. Mu- danças na qualidade do capital natural utilizado afetam os níveis de produção e, consequentemente, o preço dos pro- dutos; 54 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL 🔷 Mercado de bens substitutos - estimar o preço pela substituição por outro exis- tente no mercado; 🔷 Custo evitado - infere um valor ao recur- so ambiental pelos impactos evitados ao mantê-lo; 🔷 Custo de controle - gastos necessários para manter a qualidade dos recursos naturais (por exemplo, uma estação de tratamento de água); 🔷 Custo de reposição - custo da reparação do dano causado; 🔷 Custo de oportunidade - custo social e econômico pela preservação do recurso ambiental. Apesar de ser um instrumento interessante que pode provocar mudanças significativas na forma de enxergar o meio ambiente, há 55 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL fortes críticas sobre o processo de valoração do capital natural. O principal argumento reside no fato de atribuir um valor monetário aos recursos naturais. “Quando os bens naturais são valorados em dinheiro, é possível fazer operações de compensação ambiental em que uma área natural ou recursos naturais destruídos podem ser compensados por outrasáreas e recursos” (Ecycle). Dessa maneira, a valoração representaria uma troca injusta de um bem natural por um bem material que por vezes atua como o vilão do meio ambiente: o dinheiro. 56 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL RESUMO 57 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL Nesta unidade, tratamos da contabilidade ambiental – conceito, possibilidades, diferenciais, vantagens, desafios, aplicabilidade e suas particularidades e importância. Ressaltamos a importância de uma contabilidade preparada e responsável por questões ambientais, mensurando e servindo como parâmetro essencial para a tomada de decisão de uma empresa. Destacamos que o caminho da sustentabilidade é reto, ético e transparente! Tendo em vista a importância da contabilidade ambiental nesse caminho, apontamos os diversos benefícios operacionais, estratégicos e financeiros. Para ajudar na compreensão das possíveis práticas exigidas, descrevemos o capital natural e suas formas de valoração, e exemplificamos 58 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL algumas ferramentas de mensuração. Apresentamos motivações para implantação da contabilidade ambiental e instigamos um novo olhar sobre a atividade/serviço prestado pelo contador, com o objetivo de impulsionar a ação e criar um diferencial para os clientes. Finalizamos lembrando que um bom escritório pode ajudar o cliente a aumentar o faturamento, diminuir os custos operacionais e/ ou minimizar os impactos ambientais e lucrar com isto. 59 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL CONCLUSÃO 60 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL O módulo XI CONTABILIDADE AMBIENTAL apresentou uma forma simples e prática de desmistificar e aproximar a questão ambiental da atividade empresarial. Iniciamos o conteúdo apresentando aspectos básicos da sustentabilidade e vantagens de uma gestão ambiental em relação aos ganhos ambientais e econômicos, que unem a estratégia de negócio à estratégia de desenvolvimento sustentável, com vistas a alcançar vantagem competitiva. A partir da exposição, ressaltamos a importância de se mensurar a sustentabilidade nas empresas, no intuito de sensibilizar e facilitar a priorização das ações. Concluímos com a apresentação da contabilidade ambiental, um ramo ainda pouco explorado das ciências contábeis. 61 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL Certos de que o módulo CONTABILIDADE AMBIENTAL propiciou sensibilização nas questões ambientais e incitou a responsabilidade dos profissionais da contabilidade, torcemos pela proatividade e por grandes resultados! 62 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL REFERÊNCIAS 63 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNI- CAS. NBR 14004:2005 - Sistemas de gestão ambiental - Diretri- zes Gerais sobre Princípios, Sistemas e Técnicas de Apoio. Disponível em: https://bit.ly/33Q3E63 BERTOLINO, Marco Túlio. Estudo da complementa- ridade de sistemas de gestão ambiental e sistemas de gestão da análise de perigos e pontos críticos de controle. Dissertação de Mestrado. Blumenau: Uni- versidade Regional de Blumenau, 2005. BERTOLINO, Marco Túlio. Análise do Processo Pro- dutivo das Estratégias em Gestão Ambiental. Univer- sidade Regional de Blumenau. Blumenau: Centro de Ciências Tecnológicas Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, 2005. BRASIL, Leis. (1997). Conselho Nacional de Meio Am- biente. Resolução CONAMA nº. 237 de 19 de dezem- bro de 1997. Disponível em: https://bit.ly/2y48xg0 https://bit.ly/33Q3E63 https://bit.ly/2y48xg0 64 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL MATTOSINHO, C; PIONÓRIO, P. Aplicação da Produ- ção mais limpa na Construção Civil: uma proposta de minimização de resíduos na fonte. 2nd Interna- tional Workshop advances in clear production. Dis- ponível em: https://bit.ly/2QLymbs CALLENBACH, E. et alii. Gerenciamento Ecológico – Eco-Manangement – Guia do Instituto Elmwood de Auditoria Ecológica e Negócios Sustentáveis. São Paulo: Cultrix, 1993. CARVALHO, Alexandre Bruno Moreno de. Os benefí- cios da ecoeficácia. São Paulo: Revista Banas Ambiental, 2000. CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro para o De- senvolvimento Sustentável. Os desafios e vantagens da sustentabilidade empresarial aplicada. Disponí- vel em: https://bit.ly/2UBjIV1 Curso Básico de Gestão Ambiental. Brasília: Sebrae, 2004. 65 MÓDULO 11 CONTABILIDADE AMBIENTAL CONTA AZUL+ BLOG. Contabilidade Ambiental: tudo sobre essa tendência. Disponível em: https://conta- dores.contaazul.com/blog/contabilidade-ambiental CZAJA, Maurício Camargo. Implementação requer administração proativa. 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