Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 LÍNGUA PORTUGUESA GRAMÁTICA PROF. ROMEU AGOSTINHO SANTOMAURO 1. Nas frases abaixo as palavras grifadas são conjunções: “Penso, logo existo.” “O exame era difícil, pois nem sequer havía- mos estudado.” a) adversativa e conclusiva. b) conclusiva e explicativa. c) aditiva e explicativa. d) conclusiva e adversativa. Resolução: Chama-se conjunção a palavra que liga palavras ou orações. No caso, temos as conjunções: logo (conclusiva) e pois (explicativa). Alternativa “B” 2. No texto: “Um se encarregava de comprar ca- marões.” A oração destacada é subordinada substan- tiva: a) completiva nominal. b) objetiva direta. c) subjetiva. d) objetiva indireta. Resolução: Oração subordinada substantiva é aquela que pode ser substituída pelas palavras isto, isso, aquilo, aquele, aquela. É exatamente o que ocorre com a oração desta- cada: Um se encarregava DISTO (de + ISTO). Preste atenção! Quando o “isto” vem com preposi- ção e após verbo, temos oração subordinada substan- tiva objetiva indireta. Alternativa “D” 3. Assinale a oração sem sujeito: a) Anoitecia e tinham acabado de jantar. b) Ficamos um bocado sem falar. c) Pôs-se a calcular os homicídios. d) Reputavam-no o maior delator do quartel. Resolução: Oração sem sujeito é aquela que traz verbo im- pessoal, isto é, Verbo que indica fenômeno da nature- za (Amanhecer, anoitecer, chover, nevar, gear, garoar, ventar, trovejar e outros), e fica sempre no singular. Repare que, na alternativa “A”, temos um período com duas orações: “Anoitecia e tinham acabado de jantar”. A primei- ra, por trazer verbo impessoal (anoitecia), não apre- senta sujeito. Perceba que nas demais alternativas não ocorrem verbos impessoais. Alternativa “A” 4. “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo heroico o brado retumbante...” O sujeito desta afirmação com que se inicia o Hino Nacional é: a) indeterminado. b) “um povo heroico”. c) “as margens plácidas do Ipiranga”. d) “o brado retumbante”. Resolução: Aqui, o candidato não pode, desde logo, afirmar que o sujeito é indeterminado, baseando-se simples- mente no fato de o verbo encontrar-se na terceira pes- soa do plural. Não! Deve lembrar-se de que o sujeito não tem lugar fixo na oração. Não se coloca, pois, necessariamente no início do pensamento oracional. Assim, perguntando-se ao verbo: “quem é que ou- viu o brado retumbante?” tem-se a resposta: “as mar- gens plácidas do Ipiranga ouviram” Tudo fica mais claro se, agora, colocarmos o texto em ordem direta (Suj. + Verbo + complementos e ad- juntos) Compare: As margens plácidas do Ipiranga ouvi- ram o brado retumbante de um povo heroico. Alternativa “C” 5. Quanto aos artigos grifados da oração abaixo: Certa vez, passando por uma praça, encon- trei um menino chorando. A praça estava deserta e o menino, sozinho, as mãos e os cabelos sujos de terra. a) ambos são indefinidos. b) o primeiro é indefinido e o segundo é defi- nido. c) ambos são definidos. d) o primeiro é definido e o segundo inde- finido. Resolução: Denominam-se artigos as palavras o, a, os, as, um, uma, uns, umas, quando acompanham substantivo. O 2 primeiro grupo determina o substantivo; denominam- se, por isso, definidos. O segundo grupo indetermina o substantivo. São, pois, os indefinidos. Aqui, temos: “uma praça”, “os cabelos” Assim, o artigo uma não define, não determina claramente a que praça o autor se refere. Perceba que a possibilidade de se colocar, após a expressão “uma praça, a palavra “qualquer”, reforçando ainda mais o caráter de indeter- minação”. Compare: “uma praça”(qualquer). Já, no caso, da expressão “os cabelos” não há tal possibilidade. Para lembrar: “o, a, os, as”, quando acompanham substantivo, classificam-se SEMPRE como artigos defi- nidos. Alternativa “B” 6. Assinale a alternativa que corresponde ao número 974: a) nongentésimo, septingentésimo quarto. b) nonagésimo setingentésimo quarto. c) nongentésimo, septagésimo quarto. d) nongentésimo, septuagésimo quarto. Resolução: Alguns numerais, quando usados como ordinais, têm mais de uma forma de leitura. É o caso de 600: seiscentésimo ou sexcentésimo 900: nongentésimo ou noningentésimo Assim, 974 lê-se: nongentésimo septuagésimo quarto. Para lembrar: o numeral 80, quando usado como ordinal, Lê-se octogésimo e não “octagésimo”, como se costuma ouvir. Aproveitando: diga ele foi levado ao trigésimo sé- timo DP. Não diga: Ele foi levado ao trinta e sete DP. Alternativa: “D” 7. Assinale a alternativa que tenha uma conjun- ção subordinativa condicional: a) Passarei no exame, desde que a prova esteja fácil. b) As coisas não são como dizem. c) O tambor soa porque é oco. d) Não podem ver um cachorro na rua sem que o persigam. Resolução: Em: Passarei no exame, desde que a prova seja fácil; a conjunção desde que representa conjunção su- bordinativa condicional, explicita a noção de condição. Observação: As conjunções nem sempre têm valor fixo. Aqui a conjunção “desde que” classificou-se como condicional. Contudo, em: “Não vou ao Rio, desde que me formei!”; a mesma conjunção tem valor temporal. Nota: Lembre-se de que a conjunção se diz subor- dinativa. Subordinada é a oração encabeçada por con- junção subordinativa. Alternativa: “A” 8. Assinale a alternativa cuja frase tenha prepo- sição: a) A casa desabou, mas a criança escapou. b) Fora intimado a comparecer perante o juiz. c) Muitos remédios agem beneficamente. d) O médico estuda medicina. Resolução: A palavra “A” pode ser classificada como artigo, preposição. É artigo quando acompanha substantivo, para determiná-lo, identificá-lo: “a criança”. Como preposi- ção a palavra “A” não se presta a isso. Lembrete: Sempre que você puder substituir “A” por “UMA”, esse “A” será artigo. Ex.: Comprei a casa / Comprei uma casa. Caso contrário, será preposição. Se substituível por “isto” ou “aquela”, será pronome pes- soal ou demonstrativo, respectivamente. Compare: Amamos a Deus./ Amamos “uma” Deus. Compare: Encontrei-a no jardim./ Encontrei isto no jardim. Compare: A do meio é minha./ Aquela do meio é minha. Alternativa: “D” 9. Assinale a alternativa em que a preposição exprime uma relação de companhia: a) Falou sobre política. b) Viajarei durante as férias. c) Feriu com a espada. d) Jantei com ele. Resolução: As preposições podem expressar várias relações. Destacando-se as relações de: Lugar: Venho de Paris. Assunto: Falou sobre Política. Tempo: Viajarei durante as férias. Instrumento: Feriu-se com a espada. 3 Companhia: Jantei com ele. Alternativa: “D” 10. Assinale a alternativa em que todas as pala- vras estão acentuadas corretamente: a) urubú, você, rubríca, açaí. b) xérox, voce, rubrica, café. c) baú, voce, também, rubrica. d) açaí, você, também, rubrica. Resolução: “Açaí”: deve-se acentuar o “i” tônico (forte), ante- cedido do vogal, que forme sílaba sozinho, com ou sem “S” ( a-ça-í). No mesmo caso, temos: saí (sa-í), saída (sa- -í-da), egoísta (e-go-ís-ta) “você”: deve-se acentuar graficamente a oxítona terminada em “E”. No mesmo caso, temos: café, jacaré, Pererê. Também: acentua-se graficamente também a oxítona terminada em “EM” “ENS”. Igualmente para al- guém, parabéns, neném. “rubrica” (pronuncia-se ruBRIca): trata-se paroxí- tona não acentuada graficamente. Não se acentuam paroxítonas terminadas em: a, e, o; em ou ens (cama- da, parede, copo, nuvem, nuvens). Alternativa: “D” 11. Assinale a frase em que o emprego da crase está correto: a) Estávamos cara à cara com o marginal. b) Perseguimo-los à pé. c) Estou pronto à atirar. d) À medida que chegaram, foram presos. Resolução: De maneira geral, o fenômeno da fusão da prepo- sição A + o artigo A (Crase) só pode ocorrer diante de palavras femininas que admitem o artigo A. Desse modo, não ocorre crase diante de palavras masculinas, de verbos, de palavras repetidas. Portanto, sem acento de crase: cara a cara, a pé, a atirar. As ex- pressões:à medida que, à proporção que (conjunções) sempre devem trazer o acento de crase. Lembrete: Crase é o nome do fenômeno de fusão de A + A, que é indicado na escrita pelo acento grave (`) colocado sobre o A. Não é, pois, o nome do acento gráfico que pode ser chamado de acento de crase, mas não simplesmente de CRASE. Alternativa: “D” 12. Assinale a frase correta quanto à concordân- cia verbal: a) O homicida e os cúmplices fugiram b) O homicida e os cúmplices fugiu. c) A vizinhança corriam assustada. d) Um bando de beatas gritavam desesperada. Resolução: O verbo deve concordar com o sujeito. Se o sujeito é Simples (um só núcleo) – verbo no singular. Tratando- se de sujeito Composto (mais de um núcleo) – verbo no plural Assim, O homicida e os cúmplices FUGIRAM. Quando o núcleo do sujeito é representado por um coletivo acompanhado de especificador (no plural), o verbo pode ficar no singular, concordando com o cole- tivo ou ir para o plural, concordando com o especifica- dor. Assim, um bando de beatas gritava (ou gritavam). Alternativa: “A” NOTA: Na questão em foco, tomou-se a alter- nativa “D” como incorreta, uma vez que o predi- cativo do sujeito deve ser desesperado ou deses- peradas, nunca “desesperada” como consta. Isso impossibilita considerar a alternativa “D” como correta. Parece que se procurou alterar o predicati- vo, para salvar a questão, já que a concordância do verbo no plural também é correta. Mais coerente seria que fosse simplesmente pedida a alternativa gramaticalmente correta. 13. Assinale a frase incorreta, quanto à concor- dância nominal: a) Ele mesmo foi registrar a ocorrência. b) Tinha desengonçadas a perna e o braço. c) Era dotado de força e agilidade extraor- dinárias. d) Tinha desengonçadas as pernas e os braços. Resolução: Denomina-se Concordância Nominal aquela que se estabelece entre o adjetivo (nome das características do ser) e o substantivo (nome do ser), com base no se- guinte princípio: o adjetivo deve concordar com subs- tantivo em gênero e número. Assim temos: livro novo; canetas novas. Alternativa: “B” 14. Assinale a alternativa incorreta quanto à divi- são silábica: a) cá-rie, mis-té-rio, ex-ce-ção. b) cá-rie, mis-té-ri-o, ex-ce-ção. c) téc-ni-ca, núp-cias, sub-me-ter. d) pneu-má-ti-co, psi-co-lo-gi-a, pers-pi-caz. Resolução: Quanto aos encontros: ea, eo, ia, ie, io, oa, ua, eu, uo (quando finais), devemos observar o seguinte: se a palavra contiver acento gráfico, consideram-se diton- 4 gos crescentes; portanto, inseparáveis: mis-té-rio, cá- -rie, núp-cias. Se a palavra não trouxer acento gráfico, tais en- contros correspondem a hiatos; portanto, separáveis: psi-co-lo-gi-a. Regra: a consoante inicial não seguida de vogal, vai para a sílaba seguinte: pneu-má-ti-co, psi-co-lo- gi-a. REGRA: No interior da palavra, a consoante não seguida de vogal, fica na sílaba anterior, ainda que essa sílaba termine por consoante. Assim: ex-ce-ção; téc-ni-ca; núp-cias; sub-me-ter; pers-pi-caz. Alternativa: “B” 15. Assinale a alternativa em que todas as pala- vras são proparoxítonas: a) repórter, médico, tecnológico. b) pêssego, tecnólogo, urubu. c) repórter, alguém, também. d) análogo, médico, pêssego. Resolução: Denomina-se proparoxítona a palavra que tem como sílaba tônica (forte) exatamente a antepenúl- tima. Regra: todas as proparoxítonas devem trazer acento gráfico. Obs. Para se determinar a sílaba tônica (forte), pronuncie a palavra em voz alta e pausadamente, marcando bem a sílabas. Assim: a-ná-lo-go; mé-di-co; pês-se-go. Alternativa: “D” 16. Escrevem-se com X os vocábulos seguintes, exceto: a) fi...a (cartão para anotações). b) co...o (manco). c) me...er. d) ca...umba. Resolução: Com x: coxo, mexer, caxumba. Com ch: ficha Alternativa: “A” 17. Assinale a alternativa em que todas as pala- vras estão corretas quanto à acentuação grá- fica: (adaptada ao Novo Acordo Ortográfico) a) tranquilo, virus, forceps, hífen. b) tranqüilo, vírus, forceps, hífen. c) tranquilo, vírus, fórceps, hifens. d) tranqüilo, virus, fórceps, hifens. Resolução: Segundo o Novo Acordo Ortográfico, o trema foi extinto. Assim, “tranquilo” não deve trazer mais o trema. Não se acentuam paroxítonas terminadas em: a(as), e(es), o(os), em(ens). Assim, vírus, fórceps (ambas com acento gráfico, pois trazem as terminações acima). Já, hifens sem acento gráfico, uma vez que traz a terminação ens que impede seja acentuado grafica- mente. Alternativa: “C” Nota: A questão é tecnicamente imprecisa, pois considera o trema como acento gráfico. Isso não é cor- reto uma vez que o trema não é acento, mas notação léxica autônoma, que não se confunde com as finalida- des a que se destinam os acentos gráficos. 18. Quanto ao emprego da crase, assinale a alter- nativa incorreta: a) O paciente estava à beira da morte. b) O fumo é prejudicial à saúde. c) O PM, que trabalha, à noite, tem mais des- gaste físico. d) Os marinheiros foram à terra para descansar. Resolução: Artifício: Substitui-se a palavra feminina por outra masculina, ocorrendo “ao”, marca-se o “a” com o acen- to de crase. “à beira da morte”, trocando-se “beira” por “lado”, tem-se ao lado da... “o fumo é prejudicial à saúde”, trocando-se “saú- de” por “organismo”, tem-se ao organismo”. “à noite”, trocando-se “noite” por “meio-dia”, tem- se ao meio-dia. Já, a palavra “terra”, não admite acento de crase, quando usada no sentido de chão firme em oposição a bordo. Portanto, aqui não é aplicável o artifício an- terior. Alternativa: “D” 19. Assinale a alternativa em que o uso da vírgu- la está correto: a) Cheguei, vi, observei, e não gostei. b) Minha casa tem quatro dormitórios, dois banheiros, três salas e bom quintal. c) Brasília capital, da República, foi fundada em 1960. d) O político, era muito respeitado, ou, antes, muito temido. Resolução: Facultativamente, emprega-se vírgula antes da conjunção “e” quando o sujeito da sua oração é dife- rente do sujeito da oração anterior: “A noite veio, e a baronesa vestiu-se.” Obrigatoriamente, é empregada 5 quando a conjunção vem repetida, constituindo figu- ra denominada polissíndeto: “E corre, e grita, e cai, e morre!”. Apenas nesses casos use vírgula antes da conjun- ção “e”. Muito cuidado, pois! Não se separa por vírgula o adjunto adnominal do substantivo a que se refere: “Brasília, capital da República,” (e não capital, da República) Não se deve separar o sujeito do verbo. “O políti- co era muito respeitado...” (e não “O político, era muito respeitado”). Expressões explicativas ou retificadoras (por exem- plo, isto é, ou melhor, ou ainda) devem vir isoladas por vírgula. “... muito respeitado, ou ainda, muito respei- tado.” Emprega-se a vírgula para separar termos coorde- nados que estejam exercendo a mesma função sintá- tica. “..tem quatro dormitórios, dois banheiros, três sa- las...’” (Repare que todos os termos grifados exercem a mesma função: objeto direto, pois completam o verbo Ter). Alternativa: “B” 20. Estão corretamente flexionados os substanti- vos abaixo, menos: a) cidadões. b) sacristães. c) anãos. d) vilãos. Resolução: Existem substantivos terminados em ão que admi- tem mais de uma forma válida de plural. Assim: vilão (vilões, vilãos), anão (anões, anãos), sacristão (sacris- tães, sacristãos). Já, o substantivo cidadão admite apenas a forma cidadãos. Alternativa: “A” 21. Em “O encarregado do IPM decidiu favoravel- mente ao indiciado”, o termo grifado funcio- na como: a) objeto indireto. b) complemento nominal. c) objeto direto. d) adjunto adnominal. Resolução: Denomina-se complemento nominal a expressão preposicionada que completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo) ou advérbio. Artifício para se reconhecer o complemento nomi- nal: Toda expressão preposicionada que se liga a adje- tivo ou a advérbio é sempre complemento nominal (“... decidiu favoravelmente ao indiciado.”). Observe que (a expressão “ao indiciado” está ligada ao advérbio “fa-voravelmente”); Denomina-se objeto o termo que completa ver- bo transitivo, mediante preposição exigida pelo verbo (objeto indireto: “Todos precisam de amor.”) ou sem ela (objeto direto: “ela comprou cadernos”) Adjunto Adnominal é o termo de valor adjetivo que caracteriza o núcleo substantivo de uma função sintática, sem completá-lo: ”Era uma noite de estrelas” (= estrelada). Repare que a expressão ”de estrelas” ape- nas acrescenta uma informação sobre “noite”. Alternativa: “B” 22. Assinale alternativa em que a oração esteja no período composto: a) Só a gente sobrou. b) Além da bolsa semanal, as crianças têm ali- mentação. c) A caça fugiu ou morreu queimada. d) Na língua africana iorubá, axé significa força mágica. Resolução: Período composto é aquele que reúne duas ou mais orações cujos verbos podem estar expressos ou subentendidos. Com verbos expressos: “A caça fugiu ou morreu queimada”. Com um dos verbos subentendido: “Nordônio anda como tartaruga”. (... como “tartaruga anda”) Alternativa: “C” 23. Qual das alternativas não apresenta homô- nimo: a) livro. b) hábil. c) maia. d) canto. Resolução: Palavras homônimas são aquela que escrevemos ou pronunciamos do mesmo modo. Podem ser: Perfeitas: mesma grafia e mesma escrita; “livro” (verbo, substantivo: “Sempre me livro dos perigos.” / “comprei um livro”); “maia” (nome de um povo e designativo do indivíduo pertencente a esse povo: “O povo maia detinha grande sabedoria.” / “Era apenas mais um maia.”); “canto” (verbo, substantivo: “Can- to também modinhas antigas.” / Fiquei num canto da sala...” Alternativa: “B” 6 24. Assinale a alternativa correta quanto à acen- tuação gráfica. (Adaptada ao Novo Acordo Ortográfico) a) móvel, ceu, reporter, órgão. b) parabéns, egoísta, magoo, alguém. c) biceps, vício, táxi, virus. d) ideia, ímã, urubú, sutíl. Resolução: Acentuam-se as paroxítonas não terminadas em: a(as), e(es), o(os), em,(ens). Portanto, devem ser acentuadas graficamente: móvel, repórter, órgão, bíceps, vício, táxi, vírus, ímã. Não se acentuam graficamente oxítonas termina- das em “u”: urubu. “Acentuam-se “os ditongos abertos: “éi, éu, ói”, quando finais seguidos ou não de ‘s”: véu; quando no interior da palavra, não são acentuados;” “ideia” (em- bora a pronúncia aberta permaneça). Acentuam-se as oxítonas terminadas em “em(ens): alguém, parabéns e também as terminadas em: “a(as), e(es), o(os)” “Sutil” é oxítona cuja sílaba tônica é til. Acentua-se o “i” tônico em hiato com a vogal ante- rior, formando sílaba sozinho ou com “S”: egoísta. Alternativa: “B” 25. Assinale a alternativa que preencha correta- mente as lacunas do texto: “Chegar cedo ...... repartição. Lá ...... de estar outra vez o Horácio, conversando ...... uma das portas com Clementino”! a) à – há – a. b) à – há – à. c) a – há – a. d) à – a – a. Resolução: Substituindo-se a palavra repartição por depar- tamento, temos: “Chegar cedo ao departamento. A ocorrência de ao determina o acento de crase. A locu- ção “há de + infinitivo” tem o verbo haver como auxi- liar, denotando certeza subjetiva da realização do fato. Não se usa acento de crase diante da palavra “uma”, a menos que indique hora, Alternativa: “A” 26. Assinale a alternativa em que nem todas as palavras estão corretas quanto à acentuação gráfica: (adaptada ao Novo Acordo Ortográ- fico) a) arcaísmo, mês, frequência, incluí-lo. b) hífens, túneis, órgão, sentí-lo. c) elétrons, atrás, para (verbo), trocá-lo. d) íris, alguém, sanguíneo, vendê-lo. Resolução: Não se acentuam paroxítonas terminadas em “ens” (hifens). Alternativa: “B” 27. Assinale a única alternativa que completa corretamente a frase: “Pedira a ________ dos advogados, pois que- ria estar bem ________ no negócio.” a) intercessão – assessorada. b) intercessão – acessorado. c) intersecção – accessorado. d) intersseção – acessorado. Resolução: Verbos que possuem “Ed” no radical originam substantivos que são grafados com “SS”: interceder = intercessão. Grafa-se assessor, portanto assessorado. Alternativa: “A” 28. Assinale a única alternativa que preenche as lacunas corretamente: “O ...... aluno foi ...... na prova de inglês, ...... não sabe. Se você o ......, é bom avisá-lo.” a) mal – mau – mas – ver. b) mal – mal – mais – ver. c) mau – mau – mais – vir. d) mau – mal – mas – vir. Resolução: Cabe “mau” onde couber “bom”; cabe “mal” onde não couber “bom” “Mas” (conjunção coordenativa) pode ser subs- tituída por “porém”: “mas não sabe...” (porém não sabe...) Para se obter o futuro do subjuntivo de quaisquer verbos, toma-se a terceira pessoa do plural (eles) do pretérito perfeito do indicativo do verbo que se quer conjugar, retira-se a terminação “AM”, obtendo-se as- sim a primeira e a terceira pessoas do futuro do sub- juntivo. Preste atenção: verbo Ver (eles viram), retiran- do-se a terminação “am”, obtém-se VIR: “Se você o vir...” Vejamos, agora o verbo Vir = eles vieram (- am) = vier. Portanto, se você vier amanhã, iremos ao teatro. Alternativa: “D” 29. Assinale a única alternativa que preenche as lacunas corretamente: “Quando o ........, diga-lhe que ........ que ........ a 7 aparecer.” a) ver – convém – continui. b) vir – convém –continue. c) vir – convém – continui. d) ver – convém – continue. Resolução: Quanto ao verbo Ver, observe o comentário na questão anterior (Ver = eles viram (- am) = vir). “Quan- do o vir...” O verbo convir é derivado do verbo vir e por ele deve ser conjugado. Lembrando-se sempre de que a terceira pessoa do singular grafa-se com acento agu- do; a terceira do plural, com acento circunflexo. Tal atitude não convém a ela. Tais atitudes não convêm a ela. Os verbos terminados em “uar” trazem “e” no pre- sente do subjuntivo: “que continue a aparecer”. Alternativa: “B” 30. Assinale a alternativa correta quanto à con- cordância verbal: a) Mariângela e Maria Isabel levou dois meses para produzir o livro. b) Mais de um deputado se manifestou a favor do projeto. c) Os Estados Unidos já está estudando a con- cessão de uma ajuda de urgência ao Haiti. d) Haviam jardins, haviam manhãs naquele tempo... Resolução: O sujeito composto leva o verbo para o plural: “Mariângela e Maria Isabel levaram dois meses...” sujeito composto. Sujeito representado por nome próprio plural acompanhado de artigo leva o verbo para o plural: ”Os Estados Unidos já estão estudando...” O verbo haver, quando empregado no sentido existencial, comporta-se como verbo impessoal; sem sujeito, pois. Por isso, nesse caso, deve ficar na terceira pessoa do singular: “Havia jardins, havia manhãs na- quele tempo...” Sujeito representado pela expressão “mais de um”: o verbo permanece no singular: “Mais de um de- putado se manifestou a favor do projeto.” Alternativa: “B” 31. Assinale a alternativa correta quanto à con- cordância verbal: a) Nas galerias subterrâneas do presídio, ha- viam 30 presos. b) Faz sete anos, poderiam fazer sete séculos ou sete minutos... c) Quando Deus ou o diabo me livrar da sua presença! d) Ouvem-se gemidos e gritos lancinantes. Resolução: Como já se mencionou no comentário anterior, o verbo haver, quando usado para indicar existência, deve permanecer no singular: “... havia 30 presos.” Também o verbo fazer se comporta como impes- soal (sem sujeito) quando usado para indicar decurso de tempo; devendo, por isso, permanecer na terceira pessoa do singular; transmitindo, também nesse caso, a impessoalidade para o eventual verbo auxiliar que o acompanhe. Assim, observe: “Faz sete anos, poderia fazer sete séculos, sete minutos...” Na voz passiva sintética, aquela formada com au- xílio do pronome apassivador SE, o verbo deve concor- dar com o sujeito paciente, que normalmente está pos- posto ao pronome apassivador: “Ouvem-se gemidos e gritos...” Para verificar a validade dessa regra, reverter a oração para a correspondente passiva analítica, aque- la formadapela locução (ser + particípio): “Gemidos e gritos são ouvidos...” Observe que, na reversão, o verbo ser vai para o plural, concordando com o sujeito gemidos e gritos. No mesmo caso: Vendem-se casas. (Casas são vendidas). No caso de o sujeito composto trazer os núcleos unidos por “OU”, podendo a ideia por ele expressa se referir ou puder referir-se a todos os núcleos do sujeito, o verbo irá para o plural: “Quando Deus ou o diabo me livrarem da sua presença!” Alternativa: “D” 32. Assinale a alternativa correta quanto à con- cordância nominal: a) Tinha desengonçados o braço e as pernas. b) Tinha desengonçado o braço e a perna. c) Tinha desengonçadas a perna e os braços. d) Tinha desengonçadas os braços e as pernas. Resolução: O adjetivo (na função de adjunto adnominal), quando anteposto aos substantivos deve concordar com o mais próximo: “tinha desengonçado o braço e as pernas”. Alternativa: “B” 33. Assinale a única alternativa em que o uso da crase está incorreto: a) Você acha que isso vale a pena. b) Ele leva repetidamente a mão a cabeça. 8 c) Dirigiu-se grosseiramente à pobre viúva. d) Nunca deverias ter ido a Lisboa. Resolução: Para que ocorra crase necessária se faz a fusão da preposição “A” (exigida pelo termo antecedente) com o artigo feminino “A” (admitido pela palavra feminina seguinte), resultando a pronúncia de um único “A” que, em razão disso, deve ser grafado com acento grave (“à”). Para se verificar a existência ou não da menciona- da fusão (a + a), pode-se empregar este artifício didá- tico: “substitui-se a palavra feminina por outra corres- pondente masculina, ocorrendo “AO”, teremos “à”. Assim, aplicando-se o artifício na alternativa “b” Leva repetidamente a mão ao (peito), percebemos que ocorre “ao”. Portanto, “... as mãos à cabeça.” Obs.: Quando se trata de nome geográfico femi- nino, deve-se substituir o verbo por outro que admita preposição diferente de “A”, combinando-se a preposi- ção com o artigo, teremos “à”. Caso contrário, não se assinalará “à”. Assim, por exemplo, “Fui à Bahia” = (Gosto da Bahia). “Fui a Lisboa” = (Gosto de Lisboa.). Alternativa: ”B” 34. Assinale a alternativa correta quanto à con- cordância nominal: a) Juliana parece meia esquisita. b) Havia bastantes questões. c) Já andamos por longe terras. d) Estou quites com o Serviço Militar. Resolução: A palavra “meio” não se flexiona quando significa um pouco, um tanto, mais ou menos. Nesse caso, fun- ciona como advérbio, modificando adjetivo. Daí; Julia- na parece meio cansada. A palavra “bastante”, quan- do substituível por muito(as), é variável. Assim, “Havia muitas questões. Portanto, “Havia bastantes questões”. A palavra “longe” admite plural, quando acompanha substantivo. Nesse caso, significa distante. Assim, te- mos: “Já andamos por longes (distantes) terras”. A pala- vra “quite” deve concordar com o nome a que se refere. Assim, temos: Eu estou quite com o Serviço Militar. Nós estamos quites com o Serviço Militar. Alternativa: “B” 34. Assinale a alternativa correta quanto à colo- cação pronominal: a) Aconteceu-me uma coisa realmente extra- ordinária. b) Não iludamo-nos, o jogo está feito. c) Tudo dava-me impaciência. d) Diria-se que os amigos tinham prazer em lhe abrir a bolsa. Resolução: Nunca se deve iniciar período com pronome oblí- quo átono: Aconteceu-me e não: ...me aconteceu... As palavras: NÃO e TUDO, quando antes do verbo, atraem o pronome oblíquo átono (próclise obrigató- ria): “Não nos iludamos.“ “Tudo me dava impaciência”. Não se coloca pronome oblíquo depois de forma verbal (ênclise)l no futuro do presente ou no futuro do pretéri- to. Nesse caso, coloca-se o pronome no interior da for- ma verbal (mesóclise): “Dir-se-ia que os amigos..” Alternativa: “A” 35. Assinale a alternativa correta quanto à colo- cação pronominal: a) Se levantou de um pulo. b) Repetir-se-á, assim, o que neste ano já acon- teceu com tantos outros feriados. c) Me dê esse canivete, meu irmão. d) O Senhor Brito, na sua ternura, teria-me abraçado se não fossem os embrulhos. Resolução: Nunca se deve iniciar período com pronome oblí- quo átono: Levantou-se de um pulo e não: Se levantou de um pulo. Dê-me esse canivete. E não: Me dê... Não se coloca pronome oblíquo depois de forma verbal (ênclise)l no futuro do presente ou no futuro do pretérito (teria-me). Nesse caso, coloca-se o prono- me no interior da forma verbal (mesóclise): “Ter-se-ia”, “Repetir-se-á, assim...” , Alternativa: “B” 36. Assinale a alternativa em que há erro de con- cordância verbal: a) “Faz sete anos, poderia fazer sete séculos ou sete minutos”. b) Naquelas paragens só existem arbustos minguados. c) Choveram telegramas de congratulações. d) Nas galerias do presídio deviam haver trinta presos. Resolução: A Concordância Verbal tem como princípio funda- mental: “O VERBO DEVE CONCORDAR COM O SUJEITO DA ORAÇÂO!”. Contudo, há casos em que a oração não apresen- ta sujeito. Trata-se de oração sem sujeito, que ocor- re quando o verbo dessa oração é impessoal. Isto é, quando o fato emanado desse verbo não pode ser atri- buído a nenhum sujeito. 9 (Nas orações sem sujeito, o verbo deve ficar sem- pre na terceira pessoa do singular, indicando de clima, decurso de tempo); Os principais verbos que funcio- nam em orações sem sujeito são: Fazer (na indicação de tempo). Exemplos: “Faz sete anos, poderia fazer sete séculos...” Haver (existencial ou temporal). Exemplo: Havia trinta palmeiras lá. Observe que o verbo impessoal transmite a impes- soalidade ao outro verbo que o acompanha (poderia fazer sete séculos). O mesmo ocorre com o verbo haver no sentido existencial: “... devia haver trinta presos.”. Observação: É muito comum confundir-se o verbo haver (existencial) com o verbo existir, quando se quer indicar existência. Contudo, basta lembrar que o verbo existir é sempre pessoal, isto é, sempre apresenta sujei- to e, por isso, concorda com esse sujeito. Exemplo: Na- quelas paisagens só existem arbustos minguados. (sujeito) Com mais razão ainda, consideram-se impesso- ais aqueles verbos que indicam fenômenos da nature- za: chover, garoar, nevar, ventar, trovejar, relampejar, relampaguear. Tais verbos devem ser empregados na terceira pessoa do singular. Contudo, se empregamos esses verbos em sentido figurado, passam eles a admi- tir sujeito; passando, então a concordar com esse sujei- to: “Choveram telegramas de congratulações”. (sujeito) Alternativa: “C” 37. Assinale a alternativa que completa correta- mente as lacunas: No último ........... da orquestra sinfônica, hou- ve .......... entre os convidados, apesar de ser uma festa .......... . a) conserto – flagrantes descriminações – be- neficente. b) concerto – fragrantes discriminações – be- neficiente. c) conserto – flagrantes descriminações – be- neficiente. d) concerto – flagrantes discriminações – be- neficente. Resolução: Compare concerto (reunião musical) / conserto (reparo); flagrante (no ato) / fragrante (perfumado); discriminação (separação) / descriminação (excluir o caráter de crime) Diga e escreva sempre: beneficente. Alternativa: ”D” 38. Assinale a frase correta quanto à regência verbal: a) A peça que assistimos foi muito boa. b) Guimarães Rosa é o escritor que mais aprecio. c) Esse foi um ponto que todos se esqueceram. d) Estes são os livros que precisamos. Resolução: O pronome relativo (“que”, nesta questão) sempre se submete à regência do verbo ou do nome presente na oração por ele introduzida. Assim, temos: a) A peça a que assistimos foi muito boa. (o verbo assistir pede preposição ‘a’) b) Guimarães Rosa é o escritor que mais aprecio. (o verbo apreciar não pede preposição) c) Esse foi um ponto de que todos se esqueceram (o verbo esquecer-se pede preposição “de”) d) Estes são os livros de queprecisamos. (o verbo precisar pede preposição “de”) Alternativa: “B” 39. Assinale a única alternativa em que a oração foi estruturada com um período composto: a) É agradável a vida nos campos. b) Ela e ele encontram-se depois do almoço. c) Ficou provado que tudo era mentira. d) Essa fortuna a tive eu. Resolução: Período Composto é aquele de que participa mais de uma oração. De modo geral, pode-se dizer que o número de orações, corresponde ao número de verbos: “Tantos verbos tantas orações”. “Ficou provado que tudo era mentira.” Temos, nes- se período, duas orações, cada qual com o seu verbo correspondente: Ficou provado / que tudo era mentira. Alternativa: “C” 40. No período: “É necessário que tenhamos con- fiança no Policial Comunitário.”, a oração gri- fada é: a) subordinada substantiva objetiva direta. b) subordinada substantiva subjetiva. c) subordinada substantiva predicativa. d) subordinada adjetiva restritiva. Resolução: A oração subordinada substantiva subjetiva é aquela que funciona como sujeito da oração princi- pal. Oração subordinada substantiva é a que pode ser substituída por isto, funcionando com sujeito sempre que vem após oração principal com a seguinte estru- tura: verbo de ligação nome (substantivo ou adjetivo) Observe: “É necessário (OP) = VL (É) + NOME (Ne- 10 cessário) que tenhamos = ISTO. Portanto, substantiva. Alternativa: “B” 41. Assinale a alternativa que completa correta- mente as lacunas: Era para ........ falar ........ ontem, mas não ........ localizei em parte alguma. a) mim – consigo – o. b) mim – contigo – te. c) eu – com ele – lhe. d) eu – com ele – o. Resolução: Pronome oblíquo tônico não pode funcionar como sujeito de um verbo no infinitivo. Compare-se: É preci- so mim falar a verdade./ É preciso eu falar a verdade. Portanto, “era para eu falar...” O pronome contigo é usado quando se fala com a pessoa. Ex.: Zé, o chefe quer falar contigo. (Estou falando com a pessoa.) Já, o pronome “consigo” só pode ser usado re- flexivamente e em relação a sujeito de terceira pessoa (consigo = com ele). Ex.: O vento trouxe consigo as tempestades. Portanto, “era para eu falar com ele...” O verbo encontrar é VTD. Exige, pois, o emprego do pronome oblíquo O, que sempre funciona como objeto direto “Era para eu falar com ele, mas não o encontrei em parte alguma”. Alternativa: “D” 42. Em qual das alternativas o uso do acento in- dicativo da crase está correto: a) Apresentei-me à VSa no ano passado. b) Estou apto à fazer o Teste de Aptidão Física. c) O Cb. PM Eliseu assumiu a viatura M-17171 e disse que a mesma estava cheirando à molho de tomate. d) O Sd. PM Chagas chegou às 7h15min. Resolução: Por não ocorrer crase (fusão de a + a), não se deve grafar à diante de: pronome de tratamento: “Apre- sentei-me a Vossa Senhoria no ano passado”; verbo: “Estou apto a fazer o teste... ”; palavra masculina: “...cheirando a molho de tomate.”. Na indicação de horas, sempre ocorre crase; portanto sempre se deve grafar à (às): “... chegou às 7h15min...” Observação: Não ocorrerá crase, se a indica- ção de hora vier antecedida de preposição diferen- te de a. EX.: Estou aqui desde as 7h de ontem. Alternativa: “D” 43. Assinale a alternativa onde a pontuação está incorreta: a) Meu amigo lança fora, alegremente, o jornal que está lendo. b) O rapaz, órfão de pai e mãe, saiu pelo mundo. c) Nós alunos do Colegial, solicitamos ao di- retor permissão para utilizarmos a quadra neste final de semana. d) Após a partida de futebol, fomos à bibliote- ca da escola. Resolução: Emprega-se vírgula para isolar o aposto: “Nós, alu- nos do CFAP, solicitamos...” Alternativa: “C” 44. Assinale a alternativa que completa correta- mente o período abaixo: “A inscrição já estava ...... apagada, mas mes- mo assim, lia-se, perfeitamente, a seguinte frase: Cerveja é ...... para a saúde.” a) meio – boa. b) meio – bom. c) meia – boa. d) meia – bom. Resolução: A palavra “meio” é invariável, quando significa “um pouco”, “um tanto”, “mais ou menos”: “A inscrição já estava meio apagada...” A expressão “é bom” deve permanecer invariável, quando o substantivo a que se refere não vem acom- panhado de determinante: “Cerveja é bom para a saú- de.” Compare: A cerveja é boa. (Repare a presença do artigo “a” determinando o substantivo cerveja). Alternativa: “B” 45. Aponte a alternativa que preenche o período corretamente: “Os livros ........ 100 páginas, mas elas não ........ sempre com os mesmos números.” a) contém – vêm. b) contêm – vêm. c) contém – vêem. d) contêm – vem. Resolução: O verbo conter (derivado do verbo ter), na forma 11 da terceira pessoa do plural, deve sempre trazer acento circunflexo: “Os livros contêm 100 páginas...” Já, na terceira pessoa do singular, traz sempre acento agudo: “O livro contém...” O verbo “vir”, na terceira pessoa do plural, deve sempre trazer acento circunflexo: “mas elas não vêm sempre...” Alternativa: ”B” 46. Considere as seguintes frases: 1. João informou-o de que chegaram os li- vros. 2. João informou-lhe que chegaram os li- vros. 3. João informou-o que chegaram os livros. 4. João informou-lhe de que chegaram os li- vros. Podemos dizer, a respeito da regência do ver- bo informar, que as frases: a) 2 e 4 estão corretas. b) 2 e 3 estão corretas. c) 1 e 3 estão corretas. d) 1 e 2 estão corretas. Resolução: O verbo informar constrói-se como VTDI. Com OD (pessoa ou coisa) e com OI (pessoa ou coisa). Assim, pode-se falar ou escrever: “João informou-o de que chegaram os livros.” (OD: o – pessoa); (OI: de que chegaram os livros – coisa). “João informou-lhe que chegaram os livros.” (OD: lhe – pessoa); (OD: que chegaram os livros – coisa). Deve-se observar sempre que o verbo infor- mar não se constrói com dois objetos do mesmo tipo. Portanto é incorreto dizer ou escrever assim: “João informou-o que chegaram os livros.” (dois objetos diretos) “João informou-lhe de que chegaram os li- vros.” (dois objetos indiretos) Alternativa: “D” 47. Complete o enunciado com a opção correta: “Os Alunos Sargentos entrarão em forma da- qui”___ cinco minutos ___ dois meses cum- prem este mesmo horário. a) a – há. b) há – há. c) a – a. d) há – a. Resolução: Emprega-se o verbo haver, na forma “há”, para indicar tempo decorrido (passado): “... há dois meses cumprem este mesmo horário.” Em contraponto, emprega-se a preposição “a” para indicar futuro: “... entrarão em forma daqui a cin- co minutos.” Alternativa: “A” 48. Observe os termos destacados: “Alugam-se vagas”. “Precisa-se de sargentos”. “O soldado corajoso machucou-se.” Eles exercem, respectivamente, a função sin- tática de: a) Objeto direto – objeto direto – objeto direto. b) Sujeito – sujeito – sujeito. c) Sujeito – objeto indireto – objeto direto. d) Sujeito – objeto indireto – sujeito. Resolução: Em “Alugam-se vagas.”, o termo “vagas” exerce a função de sujeito (Vagas são alugadas.). O termo “de sargentos”, em “Precisa-se de sargentos”, completa o verbo precisar, funcionando, pois, como objeto indi- reto. O pronome reflexivo “se”, em “O soldado corajoso machucou-se,” completa o verbo machucar (VTD), fun- cionando como objeto direto. Alternativa: “C” 49. Assinale a alternativa correta: “A equipe do Tático Móvel conseguiu um ........ raro: ......... uma valiosa coleção de peles .......... em um tanque”. a) fragrante – aprendeu – emersas. b) fragrante – apreendeu – imersas. c) flagrante – apreendeu – imersas. d) flagrante – aprendeu – emersas. Resolução: Observem-se as distinções: Flagrante (no ato); fragrante (perfumado); Apreendeu (tomou para si); aprendeu (tomou co- nhecimento); Imersas (mergulhadas); emersas (que estão à tona). Assim, de acordo com o proposto pela questão, temos: “A equipe do Tático Móvel conseguiu um flagran- te raro: apreendeu uma valiosa coleção de peles imer- sas em um tanque.” Alternativa: “C” 12 50. Assinale a alternativa que completa correta- menteas frases: (Conforme o Novo Acordo Ortográfico) I. Cada qual faz como melhor lhe ________. II. O que ________ estes frascos? III. Neste momento os teóricos ________ os conceitos. IV. Eles ________ a casa do necessário. a) convém – contêm – reveem – proveem. b) convém – contém – revêem – provém. c) convêm – contém – revêem – provêem. d) convêm – contêm – revêem – provêem. Resolução: O verbo convir é derivado do verbo vir; por isso deve trazer acento agudo na terceira pessoa do singu- lar do presente do indicativo, em obediência à regra de acentuação das oxítonas cuja terminação é “em”/ ”ens”. “Cada qual faz como melhor lhe convém.” O verbo conter é derivado do verbo ter; por isso deve trazer acento circunflexo na terceira pessoa do plural do presente do indicativo: “O que contêm estes frascos?” (Observe-se que o termo “estes frascos” exer- ce a função de sujeito, o que se percebe respondendo: “estes frascos contêm doces!” Daí, a concordância do verbo no plural). O verbo rever é derivado do verbo ver (re + ver): “... os teóricos reveem...” Observe-se que a terceira pessoa do plural do pre- sente do indicativo deve ser grafada reveem (sem acen- to circunflexo, conforme o Novo Acordo Ortográfico). O verbo prover caracteriza-se por seguir o verbo ver no presente do indicativo e nas formas dele deriva- das. Assim, temos: Eles veem / “Eles proveem...” Alternativa: “A” 51. Indique a alternativa incorreta quanto ao em- prego da crase: a) O carro estacionou à distância de dez me- tros da esquina. b) O que foi que Maria cochichou à sua patroa? c) Quem estaria batendo à porta a estas horas? d) Ninguém atendeu a campainha. Resolução: O verbo atender, no sentido de “prestar atenção”, ”tomar em consideração”, constrói-se com a preposi- ção “a”. Constrói-se, pois, com objeto indireto o qual, tendo como núcleo uma palavra feminina que admita artigo “a”, ocorrerá necessariamente a fusão de a + a, sendo obrigatório o uso do acento de crase: “Ninguém atendeu à campainha.” Lembrete: Substituindo-se campainha por pe- dido: Ninguém atendeu ao pedido (ocorrendo ao, ocorre à). Alternativa: “D” 52. (CFS III - 1998) Indique a alternativa mais cor- reta quanto à pontuação: a) Os populares, enfurecidos, exigiam provi- dências, os policiais porém, acalmaram os ânimos. b) Os populares, enfurecidos, exigiam provi- dências; os policiais, porém, acalmaram os ânimos. c) Os populares enfurecidos exigiam provi- dências: os policiais porém, acalmaram os ânimos. d) Os populares, enfurecidos, exigiam provi- dências, os policiais, porém, acalmaram os ânimos. Resolução: É comum fazer-se a intercalação de termos em orações. Quando isso ocorre, emprega-se vírgula: “Os populares, enfurecidos, exigiam...” (intercalou-se o pre- dicativo entre o sujeito e o predicado). É igualmente comum pospor-se a conjunção po- rém ao verbo da oração por ela introduzida: “os poli- ciais, porém, acalmaram os ânimos.” Emprega-se ponto-e-vírgula para separar orações que possuem termos intercalados ou conjunções pos- postas: “Os populares, enfurecidos, exigiam pro- vidências; os policiais, porém, acalmaram os âni- mos”. Alternativa: “B” 53. (CFS III - 1998) (adaptada): Nas frases que se- guem, complete o espaço em branco com A ou O, conforme o gênero do substantivo apli- cado: I. desta vez ____ eclipse da Lua será apenas parcial. II. Uma gorjeta! E o empregado lhe conseguiu ____ champanha. III. ____ sentinela sofria nas mãos do Capitão. IV. Apesar da ameaça, não explodiram ____ dinamite. a) o – o – A – a. b) a – a – O – o. c) o – o – O – o. d) a – a – A – a. Resolução: Observe gênero correto das palavras: Masculinos: eclipse, champanha (vinho produzido 13 na região de Champagne, na França). Femininos: sen- tinela; dinamite. Alternativa: “A” 54. Assinale a alternativa correta quanto à regên- cia verbal: a) Informei-o que a temperatura aumentaria durante o dia. b) Não me simpatizo com pessoas desonestas. c) Alguns, insistentemente, desobedecem as leis de trânsito. d) Prefiro isto àquilo. Resolução: O verbo informar constrói-se como transitivo dire- to e indireto; exigindo, pois, dois objetos: um direto e um indireto: “informei-o de que a temperatura”... OD OI O verbo simpatizar não se constrói com pronome pessoal oblíquo. O verbo desobedecer emprega-se como VTI com a preposição “a” (o mesmo ocorre com o verbo obedecer) Assim, “... desobedecem às leis de trânsito”. O verbo preferir constrói-se como VTDI: Prefiro isto àquilo. Alternativa: “D” 55. Quanto à concordância nominal, assinale a alternativa errada: a) A secretária estava meio distraída. b) É preciso mais um pouco de energia. c) Quanto menas gente, menos barulho. d) Vossa Senhoria tem sido atencioso e gentil. Resolução: A “palavra “meio”, quando significa “um pouco”, “um tanto,” “mais ou menos” nunca pode variar”. Nes- ses casos, funciona como advérbio, referindo-se a adje- tivo ou advérbio: A secretária esta meio distraída. Expressões do tipo: É preciso (= é necessário), é bom, é proibido, é permitido, é obrigatório, ficam no masculino (invariáveis), quando não há determinante (artigo, numeral, pronome femininos): É preciso mais um pouco de energia. Não existe a forma “menas”. Deve-se dizer e escre- ver sempre “MENOS”. Quanto MENOS gente, menos barulho. Denomina-se concordância irregular (silepse) aquela que se estabelece não com a palavra que está escrita, mas com o que se tem em mente. Ocorre si- lepse, por exemplo, quando se usa pronome de trata- mento: Vossa Senhoria tem sido atencioso e gentil. No caso houve a concordância do adjetivo atencioso (masculino) não com a palavra “senhoria” (feminina), mas com o sexo da pessoa com quem se fala, indican- do tratar-se de um homem. Absolutamente correto, portanto. Alternativa: “C” 56. Há um erro de colocação pronominal em: (Obedeceu-se, aqui, à acentuação gráfica do Novo Acordo Ortográfico) a) Recusei a ideia que apresentaram-me. b) Quando a cumprimentaram, ela desmaiou. c) Sempre a quis como namorada. d) Todos me disseram o mesmo. Resolução: Denomina-se próclise a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo. Ocorre, obrigatoriamente, próclise (por atração) sempre que antes do verbo houver: pronome relati- vo: Recusei a ideia que me apresentaram; a palavra quando (advérbio ou conjunção): Quando a cumpri- mentaram desmaiou; advérbio: Sempre a quis como namorada; pronome indefinido: Todos me disseram o mesmo. Alternativa: “A” 57. Na frase: “A sua técnica consiste essencial- mente em sugerir as coisas mais tremendas de maneira mais cândida”, qual a alternativa que corresponde ao sinônimo correto da pa- lavra destacada”? a) leal. b) ingênua. c) arrevesada. d) esquisita. Resolução: “Cândida” tem por sinônimo “ingênuo”. Alternativa: “B” 58. Assinale a alternativa em que o termo som- bra tem o mesmo sentido presente no trecho abaixo: “Que a sombra do escritor me perdoe”: a) A sombra da alegria não lhe ocultava a pre- ocupação. b) Sentiu invadi-lo a sombra do passado. c) Recebeu-me de boa sombra, fazendo as honras da casa. d) Das profundezas desse Reino, sobe a som- bra ao meu encalço. Resolução: (trata-se de interpretação de texto) 14 Alternativa: “B” 59. Assinale a alternativa cujas palavras estão grafadas corretamente: “A ............ de aumento da inflação provoca uma grande ........ nas pessoas e as deixa ........ quanto ao rumo.” a) espectativa, tenção, exitantes. b) expectativa, tensão, hesitantes. c) expectativa, tenção, hezitantes. d) espectativa, tenção, exitantes. Resolução: Observem-se os significados: Expectativa: “esperança fundada em promessa, di- reito ou probabilidade.” Tensão: “excitação, enervamento. Tenção: intento, propósito, desígnio. Hesitantes: indecisos. (Nota: Não existe a pala- vra “espectativa”) Alternativa: “B” 60. Assinale a alternativaque completa correta- mente o período: “........ anos que não ........ vejo e só daqui ........ mês poderei .................” a) Fazem – a – há – abraçá-la. b) Fazem – lhe – a – te abraçar. c) Faz – a – a – abraçá-la. d) Faz – lhe – há – abraçá-la. Resolução: O verbo Fazer, (indicando decurso de tempo) é im- pessoal; devendo, pois, ficar na terceira pessoa do sin- gular. Exemplos: “Faz anos que...” O verbo Ver é transitivo direto; por isso pede como seu complemento (objeto) o pronome oblíquo átono “a”: “... não a vejo...” Emprega-se a preposição “a” para indicar futuro: “e só daqui a mês...” O verbo Abraçar, significando ter nos braços, é transitivo direto, por isso pede o pronome oblíquo “a” como objeto direto: “poderei abraçá-la” Obs.: O pronome “a” assume a forma “la”, quan- do ligado a forma verbal terminada em r, s ou z. No caso, “poderei abraçar + a” / poderei abraçá-la. Alternativa: “C” 61. “Policiais, eu lhes peço um minuto de aten- ção.” Assinale a alternativa que corresponde ao termo da oração grifado: a) vocativo. b) aposto. c) sujeito. d) predicativo do sujeito. Resolução: O vocativo presta-se para fazer um chamamento (Fala-se com). Já o aposto presta-se a explicações. O vocativo, por não pertencer à estrutura lógica da ora- ção, pode surgir em qualquer ponto dela, pois serve apenas para fazer um chamamento. Pressupõe o uso da interjeição Ó!: “[ó!] Policiais, peço...” Observe a possibilidade de deslocação do vocati- vo, sem que haja prejuízo do entendimento da oração: Eu lhe peço, Policiais, um minuto de atenção. Alternativa: “A” 62. Marque a opção que todas as palavras estão acentuadas corretamente. a) hífens – rainha – raizes – juíz. b) hífen – juiz – memorândum – raízes. c) reféns – torax – sêu – contácto. d) papéis – memorandum – albuns – graudo. Resolução: Acentuam-se graficamente as paroxítonas que não terminam em: A (AS), E (ES), O (OS), EM (ENS). Assim, acentuam-se graficamente as paroxítonas: hífen, memorândum. Acentua-se graficamente o “I” tônico, depois de vogal, que esteja formando sílaba, sozinho, ou com “s”. Assim, acentua-se o “i” de Raízes (Ra-í-zes). Já, em juiz, o “ I” forma sílaba com z (ju-iz); não po- dendo, pois, receber acento gráfico. Alternativa: “B” 63. Assinale a alternativa errada quanto à con- cordância verbal: a) Eu, tu e ele ficaremos no gabinete. b) Precisa-se de reforços. c) Poderá fazer invernos menos rigorosos. d) Fazem dez anos que ingressei na corporação. Resolução: O sujeito composto, cujos núcleos são representa- dos por pessoas gramaticais diferentes, determina que o verbo concorde, no plural, com a pessoa que tem a preferência, obedecendo ao seguinte: a primeira pre- valece sobre as demais; a segunda, sobre a terceira. Assim, temos: “Eu, tu e ele ficaremos no quartel.” (= Nós) Junto a verbos transitivos indiretos, A palavra “se” funciona como índice de indeterminação do sujeito. Nesse caso, o verbo fica sempre na terceira pessoa do singular, e o sujeito da oração é classificado como inde- terminado. Assim, por exemplo, “Precisa-se de reforços”. 15 O verbo fazer se comporta como impessoal (sem sujeito) quando usado para indicar decurso de tempo ou condições climáticas; devendo, por isso, permane- cer na terceira pessoa do singular; transmitindo, tam- bém nesse caso, a impessoalidade para o eventual ver- bo auxiliar que o acompanhe. Assim, observe: “Poderá fazer invernos menos rigorosos.” “Faz dez anos que ingressei na corporação.” Alternativa: “D” 64. (CFS MUS I - 1998) Assinale a alternativa onde as palavras estão escritas corretamente: a) expontâneo – reinvidicar – mezanino – es- plendor. b) companhia – espectador – abscesso – enxo- val. c) reividicar – adolessente – enchoval – espon- tâneo. d) espectativa – jequitibá – giló – azeite. Resolução: Grafam-se corretamente: companhia, espectador (aquele que vê); abscesso, enxoval (depois de “en” usa- se “x”), espontâneo (com “s”), reivindicar, expectativa (esperança), jiló (com “j”). Alternativa: “B” 65. (CFS MUS I - 1998) Assinale a alternativa em que a regência verbal está incorreta: a) Eles aspiravam o ar puro da montanha. b) Prefiro ficar aqui do que sair com você. c) Chamou-o de capaz e corajoso. d) Chamavam-na louca e mentirosa. Resolução: Quando empregado no sentido de respirar, ins- pirar, verbo aspirar constrói-se com transitivo direto: “Eles aspiraram o ar puro da montanha.” O verbo preferir constrói-se com objeto direto e indireto, sendo este sempre regido pela preposição “a”; não admitindo nunca qualquer termo que denote comparação; “Prefiro ficar aqui a sair com você.” O verbo chamar (no sentido de apelidar, denomi- nar) constrói-se com objeto direto ou com objeto indi- reto, indiferentemente: “Chamou-o de capaz e corajo- so.” (objeto direto representado pelo pronome oblíquo o); “Chamavam-na louca e mentirosa.” (objeto direto representado pelo pronome oblíquo “a”, sob a forma na = n + a). O Predicativo do objeto, nesses casos pode vir acompanhado de preposição (realce), como no caso da alternativa “c”: Chamou- o de capaz...” Alternativa: “B” 66. (CFS MUS I - 1998) Analise e assinale a alter- nativa correta quanto ao termo destacado na frase abaixo: “A terra era povoada de selvagens”. a) Objeto Indireto. b) Complemento Nominal. c) Adjunto Adverbial. d) Agente da Passiva Resolução: O agente da passiva (termo que representa o ser responsável por praticar a ação na voz passiva) vem sempre introduzido por preposição. A proposição mais usada é a proposição por; ou- tras preposições, contudo, podem ser usadas. É o caso da oração: “A terra era povoada de selvagens.” Verifica-se que a preposição de pode ser substitu- ída pela preposição por, sem prejuízo para o entendi- mento: A terra era povoada por selvagens. Lembremos sempre que o agente da passiva cor- responde ao sujeito da oração ativa. Confirma-se isso, transformando-se a oração passiva em ativa: “Selvagens povoavam a terra.” Sujeito Alternativa: “D” 67. (CFS MUS I - 1998) Assinale a alternativa cor- reta: “Minha _________ musical está _______ por culpa não sei de _____” a) pesquisa, atrasada, quê. b) pesquiza, atrasada, quê. c) pesquiza, atrazada, que. d) pesquisa, atrasada, que. Resolução: Grafam-se corretamente: pesquisa (com “s”); atra- sada (de atrás); quê (sempre acentuado graficamente, quando em final de linha). Alternativa: “A” 68. (CFS MUS I - 1998) Em “Anoitece mais cedo no inverno”, o sujeito da oração é: a) Simples. b) Oculto. c) Indeterminado. d) Inexistente. Resolução: Verbos que indicam fenômeno da natureza (ama- nhecer, entardecer, anoitecer), são impessoais, não possuem sujeito: “Anoitece mais cedo no inverno.” As- 16 sim, orações que trazem tais verbos: não apresentam sujeito. Diz-se, então, que se trata de uma oração sem sujeito, ou caso de sujeito inexistente. Alternativa: “D” 69. (CFS MUS I - 1998) Assinale a alternativa cor- reta em que a frase corresponde com o senti- do indicado: (questão adaptada) a) Ele está com a cara machucada. – conotação. b) “Deus me fez um cara desdentado e feio”. – denotação. c) A cidade do Natal volta a ficar movimenta- da como um formigueiro. – denotação. d) No caminho de casa pisei no formigueiro, causando-me alguns ferimentos nos pés. – conotação. Resolução: Entende-se por conotação a interpretação subjeti- va do real significado de uma palavra. Diz respeito ao sentido metafórico que se dá a palavra: “A cidade de Natal volta a ficar movimentada como um formigueiro.” Por denotação entende-se a exata representação mental evocada por uma palavra. É, por assim dizer, a palavra tomada em seu sentido natural, sem influência de interpretação subjetiva alguma. Alternativa: “B” 70. (CFS MUS I - 1998) Assinale a alternativa in- correta quanto à pontuação: a) Nós músicos, amamos a natureza. b) Escapamos, isto é, fugimos. c) Os estudos, porém, foram encerrados. d) Ao músico, deu-lhe Deus a sensibilidade para amar obem. Resolução: É comum fazer-se a intercalação de expressões ex- plicativas, retificadoras e mesmo de termos numa ora- ção. Quando isso ocorre, emprega-se vírgula: “Escapamos, Isto é, fugimos.” (intercalou-se a ex- pressão “isto é”). É igualmente comum intercalar-se a conjunção “porém” entre os termos da oração por ela introduzida: “Os estudos, porém, foram encerados. ”(Porém os estudos foram encerrados). O aposto explicativo deve vir isolado por vírgula: “Nós, músicos, amamos a natureza.” Aposto Alternativa: “A” 71. (CFS MUS I - 1998) Indique a alternativa cor- reta. a) Se houvessem tarefas a executar, deveriam existir mais elementos na equipe de trabalho. b) Se houvesse tarefas a executar, deveria exis- tir mais elementos na equipe de trabalho. c) Se houvesse tarefas a executar, deveriam existir mais elementos na equipe de trabalho. d) Se houvessem tarefas a executar, deveriam existirem mais elementos na equipe de tra- balho. Resolução: Um dos principais verbos que funcionam em ora- ções sem sujeito é o verbo Haver (no sentido existen- cial ou temporal). Exemplo: Havia trinta palmeiras lá. É muito comum confundir-se o verbo haver (exis- tencial) com o verbo existir, quando se quer indicar existência. Contudo, basta lembrar que o verbo existir é sempre pessoal, isto é, sempre apresenta sujeito e, por isso, concorda com esse sujeito, obrigando, inclusive, o eventual auxiliar a concordar com esse sujeito. Já, o verbo haver (usado no sentido existencial) não possui sujeito. É impessoal, pois. Deve, por isso, ser usado apenas na terceira pessoa do singular. E, como todo verbo im- pessoal, transmite a impessoalidade para o eventual auxiliar que, em razão disso, deve permanecer na ter- ceira pessoa do singular: Deve haver palmeiras lá. Observe os respectivos empregos, conforme o enunciado da questão: “Se houvesse tarefas a executar, deveriam existir mais elementos...”. Sujeito Alternativa: “C” 72. (CFS MUS I - 1998) Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase abaixo: “É tal a simplicidade ______ se reveste a reda- ção desse documento, que ele não comporta as formalidades inerentes ______ demais.” a) que – os. b) de que – aos. c) com que – para os. d) em que – dos. Resolução: O pronome relativo submete-se à regência do ver- bo de sua oração. O mesmo ocorre com o complemen- to de um adjetivo. “É tal a simplicidade de que se reveste a redação desse documento.”. Observe-se que o verbo revestir-se exige a preposição “de” (aquilo que se reveste, reveste- se de alguma coisa”). Trata-se aqui de regência verbal. 17 O adjetivo “inerentes” exige complemento regido pela preposição “a”: “...formalidades inerentes aos de- mais.” (aquilo que é inerente, é inerente a algo). Trata- se aqui de regência nominal. Alternativa: “B” 73. (CFS MUS I - 1998) Assinale a alternativa in- correta quanto ao gênero das palavras: a) A ordenança teve seu salário diminuído. b) O lança-perfume foi proibido no carnaval. c) Apesar da ameaça, não explodiram o dina- mite. d) O eclipse da Lua era esperado com muito interesse. Resolução: Alguns substantivos costumam oferecer dificulda- de quanto à determinação do gênero a que pertencem. Assim, é sempre conveniente lembrar: O lança-perfume, o eclipse: a dinamite, a orde- nança. Alternativa: “C” 74. (CFS MUS I - 1998) Assinale a alternativa em que a frase está correta: a) Precisei bem a hora e o minuto do crime. b) Ele visava atingir o posto de comando. c) Ele se informou caso ontem à noite. d) Obedeça os sinais de trânsito: todos se be- neficiarão com isso. Resolução: O foco da questão é regência Verbal. Assim, temos: O verbo visar (no sentido de almejar) é transitivo indireto, pede OI regido pela preposição “a”, mesmo quando esse objeto indireto está sob forma oracional: “Ele visava a atingir o posto de comando.” O verbo informar constrói-se com objeto direto (pessoa ou coisa) e objeto indireto (pessoa ou coisa); lembrando-se sempre de que esse verbo não admite dois objetos da mesma natureza. Deve-se sempre em- pregá-lo com dois objetos diferentes: “Ele se informou do caso ontem à noite.” OD OI O verbo obedecer é transitivo indireto, pede objeto indireto regido pela preposição “a”, obrigatoriamente: “Obedeça aos sinais de transito...” OI O verbo precisar pode ser usado em duas acep- ções: Precisar (= necessitar) – VTI – pede objeto indireto regido pela preposição “de”: Ele precisa de dinheiro. Precisar (= indicar com precisão, com certeza) – VTD – pede objeto direto: “Precisei bem a hora e o minuto do crime.” OD Alternativa: “A” 75. (CFS MUS I - 1998) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das frases abaixo: I. Enviei dois ofícios ____ Vossa Senhoria. II. Dirigiam-se ____ casa das máquinas. III. A entrada é vedada ____ toda pessoa es- tranha, I. V. A carreira ____ qual aspiro é almejada por muitos. a) à – à – a – a. b) a – à – à – a. c) a – à – a – à. d) à – a – a – à. Resolução: Não se emprega acento de crase diante de: Pronome de tratamento: “Enviei dois ofícios a Vos- sa Senhoria” Pronome indefinido: “A entrada é vedada a toda pessoa estranha.” Emprega-se o acento de crase diante da palavra casa, quando acompanhada de modificador: “Dirigi- ram-se à casa das máquinas.” (modificador) Diante do pronome relativo a qual, emprega-se o acento de crase, sempre que, ao substituir-se antece- dente feminino por uma palavra masculina, obtiver-se “ao”: A carreira à qual aspiro é almejada por muitos”. (o cargo ao qual aspiro). Alternativa: “C” 76. (CFS MUS I - 1998) Em que alternativa o verbo “informar” não está corretamente empregado: a) Vimos por esta informar-lhe de que já envia- mos as mercadorias solicitadas. b) Vimos por esta informá-lo de que já envia- mos as mercadorias solicitadas. c) Vimos por esta informar-lhe que já envia- mos as mercadorias solicitadas. d) Vimos por esta informá-lo sobre o envio das mercadorias solicitadas. Resolução: O verbo informar constrói-se com objeto direto (pessoa ou coisa) e objeto indireto (pessoa ou coisa); 18 lembrando-se sempre de que esse verbo não admite dois objetos da mesma natureza, isto é, dois objetos direitos ou dois objetos indiretos: Vimos por esta informar-lhe de que já... OI OI Observe o emprego correto: Vimos por esta informar-lhe que já enviamos... Vimos por esta informá-lo de que já enviamos... Alternativa: “A” 77. Assinale a alternativa em que o numeral te- nha sido empregado incorretamente: a) O artigo vinte e cinco deste código foi revo- gado. b) Este terremoto ocorreu no século dez antes de Cristo. c) Ainda não li o capítulo sétimo desta obra. d) Seu depoimento foi transcrito na página duzentos e vinte e dois. Resolução: Na designação de reis, imperadores, papas, sécu- los e capítulos, empregam-se os numerais da seguinte forma: empregam-se os ordinais até décimo; de onze em diante, empregam-se os cardinais. Assim: “Este ter- remoto ocorreu no século décimo antes de Cristo.” Na designação de artigos de lei, empregam-se os ordinais até nono. De dez em diante, empregam-se os cardinais. Assim: “O artigo vinte e cinco deste código foi revogado.” Na enumeração de páginas, folhas, casas, empre- gam-se os cardinais, concordando sempre com a pa- lavra “número” que fica subentendida: “... transcrito na página duzentos e vinte e um.” Observação: Caso o numeral anteceda o substan- tivo, será empregado a ordinal: o sexto século, o trigé- simo capítulo. Alternativa: “C” 78. Emrelação à sinonímia, assinale a alternativa correta: a) Fenecer / morrer. b) Bom / mau. c) Viver / morrer. d) Mal / bem. Resolução: Alternativa: “A” 79. Assinale a alternativa em que a regência ver- bal está incorreta: (questão igual a 65) a) Eles aspiravam ao ar puro da montanha. b) Prefiro ficar aqui do que sair com você. c) Chamou-o de capaz e corajoso. d) Chamavam-na louca e mentirosa. Resolução: Quando empregado no sentido de respirar, ins- pirar, verbo aspirar constrói-se com transitivo direto: “Eles aspiraram o ar puro da montanha.” O verbo preferir constrói-se com objeto direto e indireto, sendo este sempre regido pela preposição “a”; não admitindo nunca qualquer termo que denote comparação; “Prefiro ficar aqui a sair com você.” O verbo chamar (no sentido de apelidar, denomi- nar) constrói-se com objeto direto ou com objeto indi- reto, indiferentemente: “Chamou-o de capaz e corajo- so.” (objeto direto representado pelo pronome oblíquo o); “Chamavam-na louca e mentirosa.” (objeto direto representado pelo pronome oblíquo a, sob a forma na = n + a). O Predicativo do objeto, nesses casos pode vir acompanhado de preposição (realce), como no caso da alternativa c: Chamou- o de capaz... Alternativa: “B” 80. Assinale a alternativa correta: “Minha ______ musical está ______ por culpa não sei de ______.” (questão igual a 67) a) pesquisa, atrasada, quê. b) pesquiza, atrasada, quê. c) pesquiza, atrazada, que. d) pesquisa, atrasada, que. Resolução: Grafam-se corretamente: pesquisa (com “s”); atra- sada (de atrás); quê (sempre acentuado graficamente, quando em final de linha). Alternativa: “A” 81. Das alternativas abaixo assinale a que está totalmente correta: a) insensatez, magresa, belesa, grandeza. b) insensatez, magreza, belesa, grandesa. c) insensates, magresa, beleza, grandeza. d) insensatez, magreza, beleza, grandeza. Resolução: Substantivos derivados de adjetivos devem ser grafados com “Z”. Assim, temos: insensatez (de insensato); magreza (de magro); Beleza (de belo); grandeza (de grande). Observe-se que, nesse caso, os substantivos são sempre abstratos. Alternativa: “D” 82. Complete corretamente a frase abaixo: 19 “Em virtude do ______ de visitantes, não ha- via local para o ______ dos ______”. a) excesso, descanço, excursionistas. b) escesso, descanço, escurcionistas. c) excesso, descanso, excursionistas. d) escesso, descanso, excursionistas. Resolução: Regra prática: grafam-se com “SS” substantivos que “lembram” verbos em cujo radical encontramos “ed”. Assim: excesso (de exceder). Devem manter o “s” os substantivos derivados cujos primitivos já contêm essa letra. Daí, excursionista (de excursão). Também mantêm o “s” os substantivos derivados (regressivos) de verbos que já tragam essa letra. Assim; descanso (de descansar) Alternativa: “C” 83. (CPC-1999) “Se você não arrumar o fogão da cantina da companhia, além de não poder cozinhar as batatas, há o perigo próximo de uma explosão.” As palavras sublinhadas po- dem ser substituídas por: (são essas palavras sublinhadas?) a) consertar, coser, eminente. b) concertar, coser, eminente. c) consertar, cozer, iminente. d) consertar, cozer, eminente. Resolução: Denominam-se homônimas as palavras que pos- suem grafia ou pronúncia igual. Assim: consertar (reparar) / concertar (fazer acor- do); cozer (cozinhar) / coser (costurar). Denominam-se parônimas palavras que têm pronúncia e grafia pareci- das. Daí, eminente (ilustre) / iminente (prestes a acon- tecer). Alternativa: “C” 84. Assinale a alternativa correta quanto à acen- tuação gráfica: (Questão já adaptada ao Novo Acordo Ortográfico) (questão igual a 24) a) móvel, ceu, reporter, órgão. b) parabéns, egoísta, magoo, alguém. c) biceps, vício, táxi, virus. d) ideia, sutil, urubú, crânio. Resolução: Acentuam-se graficamente as oxítonas termina- das em: “em/ens”: alguém, parabéns. Acentua-se gra- ficamente o “I” tônico, depois de vogal, que esteja for- mando sílaba, sozinho, ou com “s”. Assim, acentua-se o “I” de egoísta (e-go-ís-ta). Segundo o Novo Acordo Ortográfico, não mais se acentua graficamente o grupo “oo” final. Daí, “magoo” (sem acento gráfico). Alternativa: “B” 85. Assinale a alternativa correta quanto à con- cordância nominal: (questão igual a 34) a) Juliana parece meia esquisita. b) Estou quites com Serviço Militar. c) Já andamos por longe terras. d) Havia bastantes questões. Resolução: A palavra “meio” é invariável, quando significa “um pouco”, “mais ou menos”, “um tanto”. Assim: “Julia- na parece meio esquisita”. Neste caso “meio” é advér- bio, pois modifica o adjetivo “esquisita”. “Quite” (= quitado) deve concordar com o prono- me ou substantivo a que se refere. Assim: (eu) “estou quite com o Serviço Militar.” “Bastante” deve flexionar-se, quando significa: “muitos / muitas”: “Havia bastantes questões.” (bastantes = muitas). A palavra “longe” flexiona-se, quando usada na acepção de “distante”, “longínqua”. Daí, “Já andamos por longes terras”. Alternativa: “D” 86. Assinale a alternativa correta quanto à colo- cação pronominal: (questão igual a 35) a) Se levantou de um pulo. b) Repetir-se-á, assim, o que neste ano já acon- teceu com tantos outros feriados. c) Me dê esse canivete, meu irmão. d) O senhor Brito, na sua ternura, teria-me abraçado se não fossem os embrulhos. Resolução: Nunca se deve iniciar período com pronome oblí- quo átono: Levantou-se de um pulo e não: Se levantou de um pulo. Dê-me esse canivete. E não: Me dê... Não se coloca pronome oblíquo depois de forma verbal (ênclise)l no futuro do presente ou no futuro do pretérito (teria-me). Nesse caso, coloca-se o prono- me no interior da forma verbal (mesóclise): “Ter-se-ia”, “Repetir-se-á, assim...”. Alternativa: “B” 87. Assinale a alternativa correta quanto ao uso da crase: a) Não me refiro à moça da direita, mas à da esquerda. b) Tome o remédio gota à gota. c) Ele geralmente vai à festas. 20 d) Começou a chover bem cedo hoje. Resolução: Não se deve empregar o acento de crase diante de: Verbo: “Começou a chover.” Palavras repetidas: “Tome o remédio gota a gota.” “A” seguido de palavra no plural: “Ele geralmente vai a festas.” “O verbo referir-se constrói-se com a preposição “a”. Constrói-se, pois, com objeto indireto o qual, tendo como núcleo uma palavra feminina que admita artigo “a”, ocorrerá necessariamente a fusão de a + a, sendo obrigatório o uso do acento de crase: “Não me refiro à moça da direita.” Explicação prática: Substituindo-se moça por ra- paz: Não me refiro ao rapaz. (ocorre ao, logo ocorre à). Continuando, emprega-se acento de crase sobre o “A” (= aquela) em função sintática regida de prepo- sição: “Não me refiro à moça da direita, mas à da es- querda. Explicando: Mas [me refiro] àquela da esquerda. Objeto Indireto Alternativa: “A” 88. Assinale a alternativa correta quanto à grafia: a) Ele quiz analizar o trabalho que eu realisei. b) Ele quiz analisar o trabalho que eu realizei. c) Ele quis analisar o trabalho que eu realizei. d) Ele quis analizar o trabalho que eu realisei. Resolução: O verbo Querer não apresenta a letra “z” em ne- nhuma de suas formas. Logo, “Ele quis.” Grafa-se corretamente “analisar” (de análise): “Ele quis analisar...” Emprega-se “izar”, quando a palavra da qual se origina o verbo não traz a letra “s”. Assim: realizar (de real). Logo, “... que eu realizei.” Alternativa: “C” 89. Assinale a alternativa em que as vírgulas es- tão colocadas corretamente: a) O amor, por exemplo é, um sacerdócio. b) O amor, por exemplo é um sacerdócio. c) O amor, por exemplo, é um sacerdócio. d) O amor por exemplo, é um, sacerdócio. Resolução: Numa oração, é comum fazer-se a intercalação de expressões explicativas. Para tanto, emprega-se vírgu- la, isolando tais expressões, caso venham no interior dessa oração. Assim: “O amor, por exemplo, éum sa- cerdócio”. Alternativa: “C” 90. Assinale a frase gramaticalmente correta: a) Há menos pessoas hoje. b) Cristina viajou a três semanas. c) Os Atletas apresentavam se afim de inicia- rem a corrida. d) Falta muitas viaturas no Batalhão. Resolução: Não existe a palavra “menas”. Use sempre “me- nos”: “Há menos pessoas...” Emprega-se o verbo haver, na forma “há”, para indicar tempo decorrido (passado): “Cristina viajou há três semanas.” Emprega-se a preposição “a” para indicar futuro: Viajarei daqui a três semanas. Grafa-se corretamente: a fim de: “Os atletas se apresentaram a fim de...” É regra fundamental a concordância do verbo com o sujeito da oração, mesmo que o verbo venha an- teposto: “Faltam muitas viaturas no batalhão”. Sujeito Observe-se que o verbo Faltar é intransitivo e não transitivo direto. Alternativa: “A” 91. Assinale a alternativa incorreta quanto ao gê- nero das palavras: (questão igual a 73) a) A ordenança teve seu salário diminuído. b) O lança-perfume foi proibido. c) Apesar da ameaça, não explodiram o dina- mite. d) O eclipse da Lua era esperado com muito interesse. Resolução: Alguns substantivos costumam oferecer dificulda- de quanto à determinação do gênero a que pertencem. Assim, é sempre conveniente lembrar: O lança-perfume, o eclipse: a dinamite, a orde- nança. Alternativa: “C” 92. Assinale a alternativa que apresenta oração subordinada adverbial comparativa: a) O Sd PM Zeca escreve tão bem quanto lê. b) A reunião não foi votada porque não havia quorum no pelotão. c) Embora estivesse com dores, participou do 21 campeonato no Batalhão. d) À proporção que o tempo passa, nós me- lhoramos nosso trabalho comunitário. Resolução: A correlação “tão... quanto” em “O Sd PM Zeca escreve tão bem quanto lê”, já torna perceptível noção de comparação. Alternativa: “A” 93. Assinale a alternativa que apresenta o nume- ral classificado como ordinal: a) Um terço dos Policiais Militares do Batalhão são atletas. b) Trabalhamos o dobro para conseguir bons resultados. c) A viatura do Soldado PM Zezé foi a primeira a chegar na ocorrência. d) Um policial é pouco, dois é suficiente, mas três é demais para atender àquela situação. Resolução: Observe: “um terço” (numeral fracionário); “do- bro” (numeral multiplicativo); “um”, “dois”, “três” (numerais cardinais); “primeira” (numeral ordinal). Alternativa: “C” 94. Na frase: “Há sempre uma maneira mais con- fortável de dar um pulinho ao Banespa”. A pa- lavra grifada em um sentido: (está correta a palavra grifada?) a) denotação. b) conotação. c) parônimo. d) sinônimo. Resolução: Conotação refere-se ao sentido figurado que po- dem adquirir as palavras por força de uma interpreta- ção com forte carga subjetiva. Assim: “Há sempre uma maneira mais confortável de dar um pulinho ao Ba- nespa”. Alternativa: “B” 95. Assinale a frase da grafia correta (adaptada): a) O médico foi ao encontro do enfermeiro e quis saber o porquê de seu atraso. b) O médico foi ao encontro do enfermeiro e quis saber o porque de seu atrazo. c) O médico foi de encontro ao enfermeiro e quis saber o porquê de seu atrazo. d) O médico foi de encontro ao enfermeiro e quis saber o porque de seu atraso. Resolução: Observe o significado: ir de encontro a (= chocar- se contra, abalroar); ir ao encontro de (seguir em dire- ção a, caminhar até). O verbo Querer não traz a letra “z” em nenhuma de suas formas. Deve-se grafar porquê (ligadamente e com acen- to circunflexo), sempre que acompanhado de artigo. (o porquê = o motivo). Trata-se aqui de substantivo. “Atraso” (derivado regressivo de atrasar) Compare: atraso < atrasar < atrás. Assim: O médico foi ao encontro do enfermeiro e quis saber o porquê de seu atraso. Alternativa: “A” 96. Assinale a alternativa que apresente palavras na seguinte ordem: oxítona, paroxítona, pro- paroxítona e formando hiato: a) rapé, órgão, célebre, baú. b) urubu, admissão, imitável, pau. c) ônibus, fortuito, mínimo, látex. d) pneu, ótimo, rápido, item. Resolução: Observe: Rapé (oxítona); órgão (paroxítona); céle- bre (proparoxítona). Baú (hiato). Alternativa: “A” 97. Na frase: “Ficaram chocados com a notícia”. Classificamos o sujeito como: a) simples. b) oculto. c) composto. d) indeterminado. Resolução: Uma das formas de se indeterminar o sujeito é co- locar-se o verbo na terceira pessoa do plural, sem refe- rência a qualquer palavra que possa ser interpretada como sujeito. Assim: “Ficaram chocados com a notícia.” Alternativa: “D” 98. Foi obrigado ___ embarcar no trem que saía ___ onze horas, mas mostrou seu desconten- tamento ___ todos. a) a, as, à. b) à, as, à. c) a, às, a. d) a, às, à. Resolução: Não se emprega o acento de crase diante de verbo: 22 “... obrigado a embarcar...”; Igualmente diante de pronome indefinido toda(s) / todo(s): “... mostrou a todos...” Na indicação de horas, sempre ocorre crase; por- tanto sempre se deve grafar à(às): “...que saía às onze horas.” (Lembrete:... saía ao meio-dia.”) Observação: Não ocorrerá crase, se a indicação de hora vier antecedida de preposição diferente de A: Es- tou aqui desde as 7h de ontem. Alternativa: “C” 99. Assinale a única alternativa que preenche as lacunas corretamente: (questão igual a 28) “O ....... aluno foi ....... na prova de inglês, ....... não sabe; se você o ........ é bom avisá-lo”. a) mal, mau, mas, ver. b) mal, mal, mais, ver. c) mau, mau, mais, vir. d) mau, mal, mas, vir. Resolução: Cabe “mau” onde couber “bom”; cabe “mal” onde não couber “bom”. “Mas” (conjunção coordenativa) pode ser subs- tituída por “porém”: “mas não sabe...” (porém não sabe...) Para obter- se o futuro do subjuntivo de quaisquer verbos, toma-se a terceira pessoa do plural (eles) do pretérito perfeito do indicativo do verbo que se quer conjugar, retira-se a terminação “AM”, obtendo-se as- sim a primeira e a terceira pessoas do futuro do subjun- tivo. Preste atenção: verbo Ver (eles viram), retirando-se a terminação “am”, obtém-se VIR: “Se você o vir...” Vejamos, agora o verbo Vir = eles vieram (- am) = vier. Portanto, se você vier amanhã, iremos ao teatro. Alternativa: “D” 100. “Albert Einstein, um dos maiores gênios da humanidade, revolucionou o campo científi- co com sua teoria da relatividade.” O trecho sublinhado da frase acima é: a) vocativo. b) aposto. c) adjunto adnominal. d) oração coordenada assindética. Resolução: Aposto é o termo (acessório) que, na oração, fun- ciona para explicar, resumir, enumerar, especificar. O mais comum é o aposto explicativo que deve vir sem- pre isolado por pausa (geralmente, vírgula): ”Einstein, um dos maiores gênios da humanidade, revolucio- nou...” (Aposto Explicativo). Alternativa: “B” 101. Assinale com um X a alternativa em que todas as palavras estão acentuadas corretamente: a) alguém, também, rúbrica, ítem. b) parabéns, armazém, café, enfase. c) você, talvêz, através, até. d) rubrica, também, café, caju. Resolução: Rubrica (não trazem acento gráfico as paroxítonas terminadas em “A”) Também (acentuam-se graficamente as oxítonas terminadas em “EM”) Café (acentuam-se graficamente as oxítonas ter- minadas em “E”) Caju (oxítonas terminadas em “U” não devem ser acentuadas) Alternativa: “D” 102. Quanto à concordância do artigo com o Subs- tantivo, assinale a alternativa correta: a) A grama está seca. b) A champanha é doce. c) A grama do ouro sobe o preço diariamente. d) O cal é virgem. Resolução: “Grama” (planta): substantivo feminino “Grama” (unidade de peso): substantivo masculino “Champanha” (vinho da região de “Champagne” na França): Substantivo masculino. “Cal” (tinta): substantivo feminino. Alternativa: “A” 103. Em “A Deus agradeci minha aprovação”, os termos grifados são respectivamente: a) sujeito e objeto direto. b) objeto indireto e objeto direto. c) vocativo e sujeito. d) aposto e predicativo do sujeito. Resolução: O verbo agradecer
Compartilhar