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Memorex-OAB-2022

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3 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE 
 
 
ÉTICA ......................................................................................................................................... 4 
FILOSOFIA DO DIREITO ............................................................................................... 11 
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 13 
DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 19 
DIREITO INTERNACIONAL .......................................................................................... 20 
DIREITO TRIBUTÁRIO ................................................................................................... 21 
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 24 
DIREITO AMBIENTAL ..................................................................................................... 30 
DIREITO CIVIL ................................................................................................................... 31 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE .................................................. 37 
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ............................................................... 38 
PROCESSO CIVIL .............................................................................................................. 40 
DIREITO EMPRESARIAL ................................................................................................ 50 
DIREITO PENAL ................................................................................................................. 52 
PROCESSO PENAL ............................................................................................................. 61 
DIREITO DO TRABALHO ............................................................................................... 66 
PROCESSO DO TRABALHO ........................................................................................... 72 
 
 
 
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4 
ÉTICA 
DICA 01 
NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO 
ART. 3-A e parágrafo único DO EAOAB, inserido pela Lei nº 14.039 de 2020. 
Considerado notória especialização, profissionais ou sociedades de advogados, que 
desempenham estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, 
entre outras atividades que permita concluir que o trabalho prestado por tal profissional é 
indiscutivelmente mais adequado àquela prestação de serviço. 
Esse tipo de prestação é considerado técnico e singular, o que facilita a contratação 
direta pela administração pública (Dispensando possível licitação). 
DICA 02 
DA INVIOLABILIDADE DO ESCRITÓRIO DO ADVOGADO 
De acordo com o Art. 7, inciso II EAOAB, o local de trabalho do advogado é inviolável, 
tanto quanto todo seu instrumento de trabalho relativos à advocacia: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 03 
DAS PRERROGATIVAS DO ADVOGADO: EXAME, VISTAS E RETIRADA DOS AUTOS 
PROCESSUAIS 
 Fundamento legal: Artigo 7º, XIII, XIV, XV e XVI do EAOAB 
 Exame dos autos: Examinar os autos em qualquer órgão ou instituição 
responsável por conduzir a investigação, mesmo sem procuração, podendo copiar e 
fazer anotações. 
 Obs.: Salvo nos casos de segredo de justiça, é dispensável o exame dos autos 
sem procuração. 
 Vistas dos autos: ter vista dos processos judiciais ou administrativos de 
qualquer natureza, ou retirá-los pelos prazos legais. 
 Retirar autos findos: retirar autos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de 10 
dias. 
 Assunto cobrado pelo Exame de Ordem com certa periodicidade. 
 
ARQUIVOS E 
DADOS 
 
CORRESPONDÊNCIAS 
 
COMUNICAÇÕES 
TELEFÔNICAS, ELETRONICA E 
TELEMÁTICA 
É INVIOLÁVEL 
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5 
DICA 04 
DO INGRESSO LIVRE DO ADVOGADO 
 Fundamento legal: Art. 7º, VI, VII, VIII, X, XI e XX EAOAB 
 O advogado poderá ter acesso, sem restrições, aos seguintes locais, serviços ou 
situações: 
 Todos os lugares onde ele exerça a advocacia. 
 Ex.: salas de sessão de julgamento e dependências de audiências, cartórios, 
secretarias, ofícios de justiça, serviços notariais, delegacias, qualquer edifício ou 
recinto que funcione outro serviço público onde o advogado possa colher prova ou 
informações. (Outros exemplos, alíneas “a,b,c,d” do inciso VI do art. 7º EAOAB). 
 Independente de licença, o advogado poderá permanecer em pé ou sentado, ou 
até mesmo se retirar dos locais mencionados anteriormente. inciso VII do art. 7º 
eoab. 
 Ter acesso aos magistrados, independente de horário marcado. Art. 7º EAOAB, 
inciso VIII. 
 Uso da palavra “pela ordem”, mediante intervenção sumária (intervenção 
imediata, antes da conclusão do pleito), para esclarecer qualquer dúvida ou erro 
em relação aos fatos. art. 7º EAOAB, inciso X. 
 Em casos de atraso de autoridade para ato judicial acima de 30 minutos, e 
desde que o mesmo não esteja no recinto, poderá o advogado, por meio ata, 
retirar-se do local. art. 7º EAOAB, inciso XX 
DICA 05 
DA COMUNICAÇÃO COM O CLIENTE 
O advogado é livre para comunicar-se com seus clientes, sendo pessoalmente e em 
ambiente reservado. 
 O advogado também poderá se comunicar, mesmo sem procuração, quando seus 
clientes estiverem: 
 Presos; 
 Detidos; 
 Recolhidos em ambientes civis ou militares. 
Ainda que estes estejam incomunicáveis. 
DICA 06 
DA PRESENÇA DO REPRESENTANTE OAB 
 Fundamento legal: Art. 7º, IV e XXI, §3º EAOAB 
 Será direito do advogado a presença do representante da OAB, quando:Advogado for preso em flagrante, 
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 por motivo ligado a advocacia, 
 em caso de crime inafiançável. 
 Na falta do representante nos casos acima, torna-se nulo o ato. 
Sendo os demais casos, necessário apenas a comunicação expressa à Seccional da 
OAB. 
DICA 07 
DO DESAGRAVO PÚBLICO 
 Fundamento legal: Art. 7º, XVII; XXI § 5º, e Arts. 18 e 19 RGEAOAB. 
 O desagravo acontece quando o advogado é ofendido em razão da sua profissão 
ou no exercício dela. 
 É um ato formal que objetiva mostrar repúdio a ofensas contra a classe dos 
advogados. 
 Cabe ao Conselho competente promover o desagravo, independente da 
responsabilidade criminal do infrator. 
 O desagravo público poderá ser de ofício, a pedido do próprio advogado ou de qualquer 
pessoa. 
 Como defesa da classe de advogados, o desagravo público, independe da 
concordância do ofendido. 
 Obs.: a competência ao desagravo será do Conselho Federal, quando este for 
dirigido ao Conselheiro Federal ou Presidente do Conselho Seccional. 
DICA 08 
ADVOGADO COMO TESTEMUNHA. ASSISTÊNCIA AOS CLIENTES. 
 Fundamento legal: Art. 7º, XIX, XXI. 
 É livre ao advogado o depor como testemunha em processo em que foi ou esteja 
como procurador; ainda que tenha conhecimento dos fatos. 
 
 Mesmo autorizado, ou solicitado, o advogado também é livre para depor ou não 
como testemunha. 
O advogado também poderá prestar assistência aos seus clientes investigados, durante o 
procedimento, apresentando razões e quesitos. 
 Obs.: Caso não seja respeitada a assistência do advogado ao cliente, todo o 
procedimento e suas provas poderão ser nulas. 
 
DICA 09 
DAS INSTALAÇÕES AO ADVOGADO 
 É direito do advogado ter instalações condignas para exercer sua profissão em: 
 Fóruns, 
 Tribunais, 
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7 
 Juizados, 
 Delegacias de polícia, 
 Presídios, 
 Salas especiais permanentes. 
Cabem ao Poder Judiciário e ao Poder Executivo a garantia deste direito. 
DICA 10 
DOS DIREITOS DA ADVOGADA 
 Fundamento legal: Art. 7º-A EAOAB 
Prerrogativas conferidas à mulher advogada por meio da Lei nº 13.363/2016. 
Quadro dos direitos: 
Gestante Lactante Adotante A que der à luz 
 
 
 ------------------- 
Acesso a creche, 
onde houver, ou a 
local adequado ao 
atendimento das 
necessidades do 
bebê. 
120 dias/período 
de amamentação. 
Acesso a creche, 
onde houver, ou a 
local 
adequado ao 
atendimento das 
necessidades do 
bebê. 
120 dias/período 
de amamentação. 
Acesso a creche, 
onde houver, ou a local 
adequado ao 
atendimento das 
necessidades do bebê. 
120 dias/período de 
amamentação. 
Entrada em 
tribunais sem ser 
submetida a 
detector de 
metal e 
aparelho raio x. 
Período da 
gravidez. 
 
 
------------------- 
 
 
------------------- 
 
 
 
 
------------------- 
 
 
Reserva de vaga 
em garagens dos 
foros. 
Período da 
gravidez. 
 
------------------- 
 
------------------- 
 
------------------- 
 
 
 
 
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8 
Gestante Lactante Adotante A que der à luz 
Preferência na 
ordem das 
sustentações 
orais e 
audiências, 
mediante 
comprovação. 
Por 120 
dias/período de 
amamentação. 
Preferência na 
ordem das 
sustentações 
orais e 
audiências, 
mediante 
comprovação. 
Por 120 
dias/período de 
amamentação. 
Preferência na 
ordem das 
sustentações 
orais e 
audiências, 
mediante 
comprovação. 
Por 120 
dias/período de 
amamentação. 
Preferência na 
ordem das 
sustentações 
orais e 
audiências, 
mediante 
comprovação. 
Por 120 
dias/período de 
amamentação. 
 
 
------------------- 
 
 
------------------- 
Suspensão de 
prazos 
processuais, 
quando for a única 
patrona da causa, 
com notificação do 
cliente. 
Por 30 dias. 
Suspensão de 
prazos 
processuais, 
quando 
for a única 
patrona da causa, 
com notificação do 
cliente. 
Por 30 dias. 
 Atenção! Tema novo e de alta incidência nas provas. 
DICA 11 
DA IDONEIDADE MORAL – SÚMULAS RELEVANTES 
 O Conselho Federal, por intermédio do conselho pleno, editou as seguintes súmulas a 
respeito da idoneidade e inscrição nos quadros da OAB: 
SÚMULA 09/2019 
Abordou sobre a violência contra as mulheres; que configura ato inidôneo aquele 
que a praticar, independente de instancia criminal, cabendo ao Conselho Seccional a 
análise do caso. 
SÚMULA 10/2019 
Versou sobre atos de violência contra crianças e adolescentes, idosos e pessoas 
com deficiência física ou mental, o que também torna o bacharel inidôneo para 
inscrição nos quadros da OAB, dependendo da análise do Conselho. 
SÚMULA 11/2019 
Também preceitua que a prática de violência física, sexual, psicológica, material e 
moral contra pessoa LGBTIQI+ configura fator apto a demonstrar a ausência de 
idoneidade moral para a inscrição de bacharel em direito na OAB, cabendo análise do 
Conselho em caso concreto. 
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DICA 12 
INSCRIÇÃO PRINCIPAL E SUPLEMENTAR 
 O advogado pode exercer sua profissão em todo território nacional, com liberdade, 
tendo sua inscrição: 
 
 
 
 
 
 
 
 Considera-se habitualidade o advogado que exceder sua intervenção judicial em 
cinco causas por ano. 
DICA 13 
DO CANCELAMENTO E LICENCIAMENTO DA INSCRIÇÃO 
CANCELAMENTO – Art. 11 EAOAB LICENCIAMENTO – Art. 12 EAOAB 
Requerimento do profissional. Requerimento do profissional, por motivo 
justificado. 
Sofrer penalidade de EXCLUSÃO. Exercício TEMPORÁRIO de atividade 
Incompatível. 
 Ex.: Cargo eletivo de Prefeito do 
Município. 
 
Falecimento do advogado. 
 
Sofrer doença mental considerada 
CURÁVEL. 
Exercício de atividade INCOMPATÍVEL. 
Atividade DEFINITIVA. 
 Ex.: Aprovação em concurso para 
Magistratura. 
 
 
--- 
Perda dos requisitos para a inscrição. --- 
 
 A inscrição do advogado, uma vez cancelada, não será restaurada com 
numeração anterior, cabendo então nova inscrição, e, para isso, será preciso verificar e 
preencher os requisitos presentes no Art. 8 do EAOAB. 
Inscrição suplementar: Será feita nos 
CONSELHOS SECCIONAIS em que exercer a 
profissão com HABITUALIDADE (Art. 10, 
§2º). 
Inscrição do 
Advogado 
Inscrição principal: Realizada no 
CONSELHO SECCIONAL em cujo território 
pretende estabelecer DOMICILIO 
PROFISSIONAL (Art. 10 EAOAB). 
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10 
DICA 14 
DO JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO 
 
 Exceção de alta incidência na OAB. 
 
De acordo com o art. 791 da CLT, empregado e empregador podem postular 
diretamente, sem advogado, perante a Justiça do Trabalho, o que caracteriza o “Jus 
Postulandi”. 
 
A limitação se dá nas varas do trabalho e tribunais regionais, quando competência 
originária. 
 SÚMULA 425 TST 
O jus postulandi, não alcança: Ação rescisória, MS, Ação Cautelar e recursos referentes 
ao TST. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11 
FILOSOFIA DO DIREITO 
DICA 15 
NORBERTOBOBBIO - ANTINOMIAS 
 Antinomias: A antinomia representa fenômeno comum que espelha o conflito entre 
duas normas, dois princípios, entre uma norma e um princípio geral de direito em sua 
aplicação prática a um caso particular. É o fenômeno situado dentro da estrutura do 
sistema jurídico que só a terapêutica jurídica pode suprimir a contradição. Para Bobbio, 
identificam-se as antinomias em três situações: 
 Contrariedade: uma norma ordena a fazer algo e outra proíbe; 
 Contraditoriedade: uma norma ordena fazer e outra permite não fazer; 
 Contraditoriedade: uma norma proíbe fazer e outra permite fazer. 
“A situação de normas incompatíveis entre si é uma das dificuldades frente as quais se 
encontram os juristas de todos os tempos, tendo esta situação uma denominação própria: 
Antinomia. Assim, em considerando o ordenamento jurídico uma unidade sistêmica, o 
Direito não tolera antinomias.” – Norberto Bobbio 
 Critérios: 
 Critério Hierárquico: Norma constitucional prevalece sobre Lei complementar e lei 
ordinária. 
 Critério cronológico: Lei posterior prevalece sobre lei anterior. Lex posterior derogat 
legi priori. 
 Critério da especialidade: Lei especial prevalece sobre lei geral. 
Como isto pode cair na prova? 
Questão simulada: 
A antinomia é uma situação na qual são colocadas em existência duas normas, das 
quais uma obriga e a outra proíbe, ou uma obriga e a outra permite, ou uma proíbe e 
a outra permite o mesmo comportamento. Um jurista que abordou muito este assunto 
foi: 
a) Miguel Reale 
b) Joaquim Barbosa 
c) Norberto Bobbio 
d) Santo Agostinho 
Resposta: Letra C 
 
DICA 16 
JUSNATURALISMO 
 Totalmente oposto ao positivismo jurídico (ou seja, o direito devidamente positivado 
em lei), sendo o jusnaturalismo é defensor do direito natural. O jusnaturalismo tem 
como fontes a razão e a moral. Para os jusnaturalistas, a lei que esteja em sentido 
contrário ao direito natural não é direito. 
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12 
 Fontes do direito natural: Na Grécia, a razão era uma das fontes do direito natural, 
sendo assim as leis não poderiam ser diferentes da razão, mas sim em sentido 
convergente à razão. Já na Europa medieval, a vontade de Deus era também vista 
com uma fonte de direito natural. E mais: Agostinho de Hipona (também chamado de 
Santo Agostinho) dizia que a vontade de Deus era igual à razão. 
Como isto poderia cair na minha prova? 
Questão simulada: 
“uma lei injusta simplesmente não é lei”. Agostinho de Hipona 
Santo Agostinho, também conhecido como Agostinho de Hipona, era um ferrenho 
defensor do direito natural, que tem como uma de suas bases a razão. Na sua visão, a 
vontade de Deus era alinhada à razão. Diante de tais informações, podemos dizer que 
ele era um defensor do: 
a) Ideal revolucionário contra pensamentos teológicos; 
b) Jusnaturalismo; 
c) Juspositivismo; 
d) Capitalismo de base. 
Resposta: Letra B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA 17 
PAPEL DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
Uma constituição é o conjunto de normas jurídicas que ocupa o topo da hierarquia do 
direito de um Estado, e que pode ou não ser codificada como um documento escrito. 
Limitando o alcance do próprio governo, a maioria das constituições garante certos 
direitos para as pessoas. A Constituição Federal de 1988, nossa Constituição Cidadã, 
assegura diversas garantias constitucionais, com o objetivo de dar maior efetividade 
aos direitos fundamentais, permitindo assim a participação do Poder Judiciário sempre que 
houver lesão ou ameaça de lesão a direitos. 
DICA 18 
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES - ESTABILIDADE 
 Quanto à estabilidade as constituições podem ser: 
 Rígidas: constituições que exigem, para sua alteração, um processo legis mais árduo 
do que o processo de alteração das normas não constitucionais. 
 Flexíveis: o processo de alteração é idêntico às normas não constitucionais. Não há 
hierarquia entre as leis. 
 Semirrígidas/Semiflexíveis: algumas matérias tem alteração mais difícil, outras nem 
tanto. 
 Fixas: podem ser alteradas por poder igual ao que a criou, poder constituinte 
originário. 
 Transitoriamente flexíveis: por um tempo serão suscetíveis de reforma e depois 
passam a ser rígidas. 
 Imutáveis: inalteráveis, verdadeira relíquia. 
A constituição brasileira atual pode ser classificada como rígida em relação a sua 
mutabilidade, uma vez que o processo de alteração é mais rigoroso do que o processo 
de elaboração das leis ordinárias, em consonância com princípio da supremacia da 
Constituição. 
CF/88 → Estabilidade → Rígida 
 
DICA 19 
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES - FORMA 
 Quanto à forma as constituições são classificadas como: 
 Escrita: É constituição consistente num código, num documento único sistematizado. É 
o sistema usual no continente europeu e, consequentemente, em toda a América Latina. 
 Costumeira\não escrita\consuetudinária: É a constituição consistente em normas 
esparsas, não aglutinadas em um texto solene, centrada nos usos e costumes, na prática 
política e judicial. Seu grande exemplo é a constituição inglesa que não tem um 
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14 
documento escrito, um código. Ao contrário o seu direito constitucional decorre da 
identificação dos chamados direitos imemoriais do povo inglês. O sistema parlamentarista, 
que é o grande modelo para todo o mundo civilizado, não está estruturado em qualquer 
norma escrita. 
Quanto à Forma a Constituição Federal de 1988 é escrita. Constituição escrita é 
aquela sistematizada em um único documento constitucional escrito. 
CF/88 → Forma → Escrita 
 
DICA 20 
CONSTITUIÇÃO - EXTENSÃO 
 A classificação de uma constituição quanto à extensão: 
 Sintéticas: Preveem somente princípios e normas gerais, organizando e limitando o 
poder do Estado apenas com diretrizes gerais, mínimas, firmando princípios, não detalhes. 
É concisa, breve, sucinta, também chamada de Constituição Federal negativa. 
 Analíticas: Abrangem todos os assuntos que entende relevantes. São amplas, 
extensas, prolixas, detalhas, como a nossa Constituição de 1988, por exemplo. 
Quanto à Extensão a Origem a Constituição Federal é analítica, pois examina e 
regulamenta todos os assuntos que entende relevantes. Contém normas materialmente 
constitucionais e normas formalmente constitucionais. Por essa razão, é extensa e prolixa. 
CF/88 → Extensão →Analítica 
DICA 21 
CONSTITUIÇÃO - FINALIDADE 
 Constituição Garantia: Limita-se a fixar os direitos e garantias. É uma carta 
declaratória. 
 Constituição Dirigente: Além de fixar direitos e garantias, fixa metas estatais, fixa 
uma direção para o Estado. 
Quanto à Finalidade a Constituição Federal de 1988 é dirigente, pois além de criar 
limites para a atuação do Estado com a previsão de direitos e garantias fundamentais, cria 
direitos, garantias e metas para o Governo. Dirige programas institucionais para o Estado, 
preocupa-se não só com o presente, mas também com o futuro, buscando condicionar os 
órgãos estatais à satisfação de objetivos predefinidos. O termo “dirigente” significa que a 
Constituição “dirige” a atuação futura do Estado, por meio da previsão de metas. E 
caracteriza-se pela presença de normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de 
princípios programáticos. 
CF/88 → Finalidade → Dirigente 
 
 
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DICA 22 
CONSTITUIÇÃO - CLASSIFICAÇÃO 
 Vale relembrar como a nossa Constituição Federal pode ser classificada hoje: 
 Quanto ao conteúdo: Materiais e formais. 
 Quanto à forma: Escritas e não escritas. 
 Quanto ao modo de elaboração: Dogmática e histórica. 
 Quanto a origem: Promulgadas e outorgadas 
 Quanto a estabilidade: Rígidas, super-rígidas, semirrígidas e flexíveis. 
 Quanto a extensão: Analítica e sintética. 
 Vamos utilizar um mnemônico para melhor fixação! 
A CF/88 é classificada como uma PEDRAF: 
P Promulgada 
E Escrita 
D Dogmática 
R Rígida 
A Analítica 
F Formal 
Questão, OAB 2020: 
A Constituição de determinado país veiculou os seguintes artigos: 
Art. X. As normas desta Constituição poderão ser alteradas mediante processo legislativo 
próprio, com a aprovação da maioria qualificada de três quintos dos membros das 
respectivas Casas Legislativas, em dois turnos de votação, exceto as normas 
constitucionais que não versarem sobre a estrutura do Estado ou sobre os direitos e 
garantias fundamentais, que poderão ser alteradas por intermédio de lei 
infraconstitucional. 
Art. Y. A presente Constituição, concebida diretamente pelo Exmo. Sr. Presidente da 
República, deverá ser submetida à consulta popular, por meio de plebiscito, visando à sua 
aprovação definitiva. 
Art. Z. A ordem econômica será fundada na livre iniciativa e na valorização do trabalho 
humano, devendo seguir os princípios reitores da democracia liberal e da social 
democracia, bem como o respeito aos direitos fundamentais de primeira dimensão 
(direitos civis e políticos) e de segunda dimensão (direitos sociais, econômicos, culturais e 
trabalhistas). 
Com base no fragmento acima, é certo afirmar que a classificação da Constituição do 
referido país seria 
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(a) semirrígida, promulgada, heterodoxa. 
(b) flexível, outorgada, compromissória. 
(c) rígida, bonapartista e ortodoxa. 
(d) semiflexível, cesarista e compromissória. 
Resposta: Letra D 
Comentário: 
Art. X. - Trata-se de uma constituição semiflexível, uma vez que possui normas que 
podem ser modificadas com procedimento próprio e outras que podem ser modificadas 
por lei infraconstitucionais. 
Art. Y. - Trata-se de uma constituição cesarista, pois é elaborada unilateralmente e posta 
posteriormente a consulta popular. 
Art. Z. – trata-se de uma constituição compromissória, uma vez que traça os objetivos a 
serem perseguidos pelo Estado. 
DICA 23 
CONSTITUIÇÃO - OUTRAS CARACTERÍSTICAS DA CF 
 Outras características da Constituição Federal de 1988, são: 
 Quanto à correspondência com a realidade: Normativa. 
 Quanto à finalidade: Constituição-dirigente. 
 Quanto ao conteúdo ideológico: Constituição Social. 
 Quanto ao local da decretação: Auto constituição/Autônoma. 
 Quanto ao sistema: Constituição Principiológica ou Aberta. 
 Quanto à ideologia: Eclética / Pragmática / Heterodoxa. 
ordenamento jurídico. 
DICA 24 
CONSTITUIÇÃO - PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS 
Os princípios constitucionais são aqueles que guardam os valores fundamentais da 
ordem jurídica e servem como limite de atuação para o agente público. São 
nos princípios constitucionais que se condensa bens e valores considerados fundamentos 
de validade de todo sistema jurídico. Vejamos o que diz texto constitucional: 
 “Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem 
como fundamentos: 
 A soberania; 
 A cidadania; 
 A dignidade da pessoa humana; 
 Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
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 O pluralismo político.” 
O Texto constitucional também traz no parágrafo único que, todo o poder emana do povo, 
que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta 
Constituição. 
DICA 25 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS - PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOAL 
HUMANA 
Esse princípio traduz a ideia do ser humano como alguém irrepetível e único, razão 
pela qual não pode ser tomado como meio para o atingimento dos objetivos do Estado, 
mas como um fim em si mesmo. Do ponto de vista jurídico, o conteúdo da dignidade da 
pessoa se relaciona com os direitos fundamentais. Nesse sentido, somente terá a 
dignidade preservada aquele sujeito que seja titular dos direitos relativos à vida, à 
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, sem qualquer discriminação. 
A dignidade é a base de todos os direitos constitucionais, sejam individuais ou coletivos, 
de participação política ou dos trabalhadores. 
ATENÇÃO! 
O Princípio da dignidade da pessoa humana se aplica a todos os brasileiros, 
mas também aos estrangeiros no País. 
 
DICA 26 
PODER CONSTITUINTE: EVOLUÇÃO DO PODER CONSTITUINTE 
 Versão clássica: Poder Constituinte na modalidade originária é um poder de fato 
(não jurídico), criador de uma nova ordem jurídica por meio da elaboração de uma nova 
constituição. Seu titular é a nação. 
 Versão moderna: Titular é o povo, seu exercício é realizado pelas Assembleias 
Constituintes, incorporando instrumentos de decisão popular como o plebiscito e o 
referendo. 
 Versão contemporânea: Também denominado de patriotismo constitucional, traz 
a ideia de autonomia. O ato fundador da Constituição de um Estado passa a ser tomado 
como um “processo de aprendizado social capaz de se corrigir si mesmo”. 
DICA 27 
TEORIAS DO PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO 
 Teoria jusnaturalista – o poder constituinte é um poder de direito, anterior e 
superior ao direito posto. Tem-se a ideia de um Direito Natural. 
 Teoria positivista – o poder constituinte é um poder de fato, funda a si próprio. 
Trata- se de uma ruptura não jurídica, rompendo cm a lei máxima e se impondo como 
uma força social ou político social. 
 Teoria da natureza híbrida – o poder constituinte é visto a partir de duas 
perspectivas: como ruptura, é um poder de fato, mas na elaboração, é um poder de 
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direito. Ocorre, na verdade, uma ruptura jurídico-política que visa romper com a ordem 
anterior e constituir uma nova ordem. 
DICA 28 
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO 
 Características: 
 Inicial; 
 Autônomo; 
 Permanente; 
 Incondicionado; 
 Ilimitado. 
Para a doutrina mais adequada, o Poder Constituinte Originário não pode ser 
compreendido como absoluto, sendo limitado por aspectos espaciais, culturais e pelos 
direitos humanos (direitos suprapositivos). 
DICA 29 
PODER CONSTITUINTE DERIVADOR REFORMADOR 
 Natureza Jurídica: poder jurídico. 
Por definição é limitado e condicionado pelo Poder Constituinte Originário. 
Reforma é gênero e possui duas espécies: revisão e emenda. 
Revisão Constitucional Emenda Constitucional 
Reforma global do texto (art. 3º, ADCT) 
Realizada após 5 anos da promulgação da 
CF/88, em sessão unicameral (Congresso 
Nacional), com quórum de maioria absoluta 
para aprovação das emendas de revisão. 
Ocorreu em 1994, aprovando 6 emendas. 
Alteração do texto da CF/88 (art. 60, CF) 
 Legitimidade: Presidente da 
República; um terço da Câmara dos 
Deputados ou do Senado federal; mais 
da metade das Assembleias Legislativas 
da federação, com votação de maioria 
simples em cada uma delas. 
 Forma: Discutida em cada uma das 
casas do Congresso Nacional, em dois 
turnos com três quintos dos votos dos 
membros. 
 Limites Materiais: não pode serobjeto de EC a forma federativa de 
Estado; o voto direito, secreto, universal 
e periódico; a separação dos Poderes e 
os direitos e garantias individuais. 
 
 
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DIREITOS HUMANOS 
DICA 30 
CONCEITO DE DIREITOS HUMANOS 
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), “os direitos humanos são direitos 
inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, 
nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição”. 
Para André Ramos, “consiste na qualidade intrínseca e distintiva de cada ser 
humano, que o protege contra todo tratamento degradante e discriminação odiosa, bem 
como assegura condições matérias mínimas de sobrevivência. Consiste em atributo que 
todo indivíduo possui, inerente à sua condição humana”. 
 Não importa à vontade ou especificidade do indivíduo. 
 Proteção desde a concepção, durante toda a vida e inclusive no pós-morte. 
DICA 31 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS 
 Historicidade: frutos de momentos históricos. 
 Universalidade: para todas as pessoas, sem distinção. 
 Relatividade: podem sofrer limitação quando confrontados com outros direitos. 
 Exceção: Vedação à tortura e à escravidão. 
 Essencialidade: essencial à dignidade da pessoa humana. 
 Irrenunciabilidade: são irrenunciáveis. 
 Imprescritibilidade: não se extinguem pelo decurso do tempo. 
 Inviolabilidade: insuscetíveis de violação. 
 Inexauribilidade: possibilidade de surgirem novos direitos humanos. 
 Vedação ao retrocesso: não admitem o regresso, a diminuição dos meios de 
proteção. 
 Inalienabilidade: não possuem conteúdo econômico-patrimonial, portanto não são 
intransferíveis, inegociáveis e indisponíveis. 
 
 
 
Principal distinção: Direitos Humanos x Direitos Fundamentais 
Direitos Humanos: direitos universalmente aceito pelo plano internacional. 
Direitos Fundamentais: direitos positivados na ordem interna dos Estados (na 
Constituição). 
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DIREITO INTERNACIONAL 
DICA 32 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE O DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 
O Direito Internacional Público é um conjunto de preceitos que regem as relações 
internacionais. 
 São regidos por princípios, a saber: soberania, autonomia (não ingerência), respeito 
aos direitos humanos, interdição do uso da força e cooperação internacional. 
Os sujeitos do Direito Internacional para a doutrina clássica são apenas os Estados 
(países) e Organizações Internacionais, para a doutrina contemporânea, são 
considerados sujeitos também, os indivíduos. 
SUJEITOS DO DIREITO INTERNACIONAL 
Doutrina clássica Doutrina contemporânea 
 Estados (países); 
 Organizações Internacionais. 
 Estados (países); 
 Organizações Internacionais; e 
 Indivíduos 
DICA 33 
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL 
Servem para a solução de casos concretos. 
 O art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, estabelece como fonte para a 
resolução de controvérsias que lhe forem submetidos: 
 Convenções internacionais, gerais e especiais; 
 Costume internacional; 
 Princípios gerais de direito; 
 Decisões judiciárias; e 
 Doutrina. 
 Fique atento! 
O rol é exemplificativo/não taxativo, podemos incluir no rol os atos unilaterais e a 
analogia. 
 Não há hierarquia entre as fontes. 
 
 
 
 
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DIREITO TRIBUTÁRIO 
DICA 34 
EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 Conceituando a anistia: É hipótese de perdão legal à infração tributária. Dessa 
forma, o ente prevê em lei causa que impede o lançamento do crédito tributário referente 
à penalidade pecuniária anteriormente aplicada. 
 É VEDADA a concessão de anistia a: 
 Fato tipificado como crime ou contração; 
 Fatos praticados com dolo, fraude ou simulação; 
 Fato decorrente de conluio doloso entre pessoas físicas ou jurídicas. ATENÇÃO: nessa 
hipótese a lei do ente tributante pode permitir a concessão de anistia. 
CUIDADO 
A isenção também é uma hipótese de exclusão do crédito tributária. Porém, na 
isenção há causa legal que impede o lançamento do crédito tributário referente ao 
tributo e não à penalidade pecuniária, como ocorre na anistia. 
DICA 35 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
A obrigação tributária principal: consiste sempre em uma obrigação de dar dinheiro, 
prestação pecuniária, traduzindo-se no dever de pagar o tributo ou a multa (juros, 
correção, etc.) quando ocorrido fato gerador previsto em lei específica. 
Art.113 § 1º CTN A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por 
objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o 
crédito dela decorrente. 
 Estão sujeitas a reserva legal absoluta, dependendo de lei em sentido estrito que 
defina seus aspectos. 
Art. 150 CR/88. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado 
à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou aumentar tributo 
sem lei que o estabeleça; Art. 97 CTN. Somente a lei pode estabelecer: V - a cominação 
de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras 
infrações nela definidas. 
 OBS.: a multa não é tributo, mas a obrigação de pagar multa possui natureza 
tributária. 
DICA 36 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
A obrigação de pagar a multa é uma obrigação principal! 
Legislador fez a opção por enquadrar a multa como obrigação principal para submetê-la 
ao mesmo regime de cobrança que os tributos. A multa tem como fato gerador a 
ocorrência de ato ilícito (ato contrário à legislação tributária), gerando dever de pagar 
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essa prestação pecuniária, podendo ser tanto um descumprimento de obrigação 
instrumental, quanto um descumprimento de obrigação de pagar tributo. 
CUIDADO 
Aplicação da multa deve observar critérios como a proporcionalidade /culpabilidade/ 
pessoalidade. 
DICA 37 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
As obrigações acessórias podem estar dispostas em toda a legislação tributária, que 
compreende: lei, tratados internacionais, decretos e normas complementares (atos 
administrativos com conteúdo normativo). 
Art.113 § 2º CTN A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por 
objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da 
arrecadação ou da fiscalização dos tributos. 
Art. 96. CTN A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as 
convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que 
versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. 
Fique atento! 
Diferente das obrigações principais: devem estar previstas em lei em sentido estrito. 
DICA 38 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
O não cumprimento de uma obrigação acessória converte-se em obrigação 
principal, consistente na multa. 
Art. 113 § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-
se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. 
Mas a aplicação de multa pelo descumprimento de obrigação acessória depende de 
previsão legal específica, exigida expressamente pelo art. 97, V, do CTN. 
 Ex.: sempre que possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados de 
acordo com a capacidade econômica do contribuinte. Pagamento do imposto deve 
expressar sua capacidade econômica. Porém, há pessoas que fraudam/erramisso na hora 
de comunicar suas expressões de riqueza. É facultado, a administração tributária 
(administração pública no exercício das funções de constituição, fiscalização e arrecadação 
de tributos – secretaria da receita federal) identificar os patrimônios, rendimentos e 
atividades econômicas do contribuinte. A secretaria da receita federal identifica essas 
manifestações de riqueza por meio das obrigações acessórias. 
 
 
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DICA 39 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 Autonomia entre obrigação principal e acessória: no Direito Civil, aplica-se o 
princípio da gravitação jurídica, que dispõe que o acessório sempre segue o principal. No 
Direito Tributário, as obrigações acessórias e principais são autônomas. Exemplo 
de hipóteses em que: 
 Há só obrigação principal: IPTU: você só paga, não presta informação, etc. 
 Há só obrigação acessória: casos de isenção e imunidade (excluem a obrigação 
principal, mantendo-se a acessória). 
DICA 40 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
O elemento material da obrigação tributária principal refere-se à descrição material do 
que vem a ser a hipótese de incidência, ou seja, descrição do que pode ocorrer ou não, 
observando o previsto na Constituição. 
Somente a lei cria incidência (define o que é fato gerador), dessa forma, mesmo que a 
Constituição autorize que determinada situação enseje cobrança de tributo, assim só o 
será, caso o contribuinte tenha descrito aquela hipótese de incidência em lei. 
Art. 114 CTN. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como 
necessária e suficiente à sua ocorrência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO ADMINISTRATIVO 
DICA 41 
PRINCÍPIOS QUE REGEM O REGIME JURÍDICO 
SUPREMACIA DO 
INTERESSE 
PÚBLICO 
O interesse público prevalece em 
detrimento dos interesses particular, por 
exemplo, a desapropriação. 
INDISPONIBILIDADE DO 
INTERESSE PÚBLICO 
Voltado à atuação do administrador, posto 
que este deve exercer suas funções sempre 
buscando garantir o interesse público, não 
devendo desistir dos feitos ou dispor de 
suas prerrogativas. 
 
DICA 42 
PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS 
 Estão previstos no caput do artigo 37, são eles: 
 L egalidade 
 I mpessoalidade 
 M oralidade “L I M P E” 
 P ublicidade 
 E ficiência 
 Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja: 
 Direta (União, Estados, Distrito Federal e Munícipios); ou 
 Indireta (autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista e empresa 
pública) dos três Poderes (Judiciário, Executivo e Legislativo). 
DICA 43 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
Impõe aos agentes públicos o dever de atuar de forma honesta. Sua atuação dever 
pautar-se pelos princípios da boa-fé e probidade. 
A ação popular, prevista no artigo 5º, inciso LXXIII, é instrumento de controle da 
moralidade administrativa. 
Caso o agente público não atue com a probidade prevista, o parágrafo 4º, do artigo 37, 
prevê que os atos de improbidade acarretarão em suspensão dos direitos políticos; 
perda da função pública; indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário. 
DICA 44 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
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Trata-se do dever de transparência na atuação pública. 
 Possui dupla acepção: 
 Requisito de eficácia dos atos administrativos; 
 Transparência da atuação administrativa, de forma a possibilitar o controle pelos 
administrados. 
O princípio da publicidade não é absoluto, encontra limites no direito à inviolabilidade da 
intimidade e da vida privada; e as informações indispensáveis à segurança do Estado e da 
Sociedade. 
DICA 45 
CENTRALIZAÇÃO, DESCONCENTRAÇÃO, CONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO 
Na administração direta, os entes praticam as atividades através de órgãos, de forma 
centralizada, desconcentrada, concentrada e descentralizada. 
 Centralização: Na centralização a pessoa política (União, Estados, DF ou Municípios) 
pratica suas atividades por meio de seus órgãos, realizado diretamente a atividade 
administrativa, sem interferência de outra entidade. 
 Desconcentração: Na desconcentração há uma distribuição interna de competência, 
dentro da mesma pessoa jurídica. 
Há o controle hierárquico, pois os órgãos de menor hierarquia ficam subordinados aos 
seus superiores. 
 Concentração: A concentração ocorre quando um único órgão desempenha todas as 
funções do ente político, sem divisão com órgãos menores. 
 Descentralização: A atividade é prestada por pessoa diversa. O Estado resolve 
repassar a atividade para outra pessoa executar em seu lugar. 
 Ex.: concessão, permissão ou autorização para execução de um serviço público para 
empresas particulares, através de contratos, precedidos de licitação. 
DICA 46 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - DOS ÓRGÃOS - CLASSIFICAÇÃO 
Quanto à posição estatal - cai bastante nas provas - os órgãos podem ser: 
independentes, autônomos, superiores e subalternos. 
 
 
 
 
 
 
 
Os órgãos podem ser: 
- Independentes 
- Autônomos 
- Superiores 
- Subalternos 
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DICA 47 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - DOS ÓRGÃOS - CLASSIFICAÇÃO 
Quanto à posição estatal, os órgãos podem ser: simples ou compostos. 
 
 
 
 Simples: constituídos por apenas um centro de competência 
 Compostos: em sua estrutura, reúnem outros órgãos menores, com função idêntica ou 
funções auxiliares. 
DICA 48 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - CARACTERÍSTICAS DOS ÓRGÃOS 
 
 
 
 
 Os órgãos não possuem: 
 Personalidade jurídica: Quem terá capacidade jurídica para responder pelos atos 
praticados pelos órgãos será a pessoa jurídica que realizou a desconcentração. 
 Patrimônio próprio: Todo o patrimônio utilizado pelo órgão é da pessoa jurídica a 
qual ele pertence. 
 Capacidade processual: Como regra, os órgãos não possuem capacidade processual, 
de modo que não podem figurar em qualquer dos polos (autor/réu) de uma demanda 
processual. No entanto, os órgãos independentes e os autônomos têm capacidade 
processual para tutelar as suas prerrogativas institucionais. 
DICA 49 
DIFERENÇAS: EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
DIFERENÇAS 
Empresa Pública Sociedade de Economia Mista 
Pessoas jurídicas de direito privado. Pessoas jurídicas de direito privado. 
Criadas mediante autorização legal Criadas mediante autorização legal 
Capital exclusivamente público Capital público e privado (o poder 
público detém a maioria do capital 
votante). 
Quanto à posição 
estatal, os órgãos 
podem ser: 
Órgãos não possuem 
- Personalidade jurídica 
- Patrimônio próprio 
- Capacidade processual 
- Simples 
- Compostos 
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27 
Prestação de serviço público ou exploração 
de atividade econômica. 
Prestação de serviço público ou 
exploração de atividade econômica. 
Qualquer forma de organização empresarial Sob a forma de sociedade anônima 
Foro Federal (apenas empresa pública 
federal) 
Foro comum 
 
Questão, OAB 2018. 
No ano corrente, a União decidiu criar uma nova empresa pública, para a realização de 
atividades de relevante interesse econômico. Para tanto, fez editar a respectivalei 
autorizativa e promoveu a inscrição dos respectivos atos constitutivos no registro 
competente. Após a devida estruturação, tal entidade administrativa está em vias de 
iniciar suas atividades. 
Acerca dessa situação hipotética, na qualidade de advogado(a), assinale a afirmativa 
correta. 
(a) A participação de outras pessoas de direito público interno, na constituição do capital 
social da entidade administrativa, é permitida, desde que a maioria do capital votante 
permaneça em propriedade da União. 
(b) A União não poderia ter promovido a inscrição dos atos constitutivos no registro 
competente, na medida em que a criação de tal entidade administrativa decorre 
diretamente da lei. 
(c) A entidade administrativa em análise constitui uma pessoa jurídica de direito público, 
que não poderá contar com privilégios fiscais e trabalhistas. 
(d) Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços para a entidade 
administrativa, em regra, não precisam ser precedidos de licitação. 
Resposta: Letra A 
Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, 
com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é 
integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios. 
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da 
União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da 
empresa pública, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem 
como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios. 
DICA 50 
TERCEIRO SETOR: ENTIDADES PARAESTATAIS 
 1º Setor: Administração Direta e Indireta. 
 2º Setor: Particulares em colaboração. Ex.: Concessionários de serviço público. 
 3º Setor: Entidades Paraestatais. Ex.: Organizações Sociais e OSCIP. 
 
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 Conceito de entidades paraestatais: 
São pessoas jurídicas privadas que não integram a estrutura da administração direta 
ou indireta, mas colaboram com o Estado no desempenho de atividades de interesse 
público, mas não exclusivas de Estado, de natureza não lucrativa. Integram o chamado 
Terceiro Setor. 
 Espécies de entes do terceiro setor: 
 Entidades do serviço social autônomo; 
 Organizações sociais (OS); 
 Organizações da sociedade civil de interesse público (OSIP); 
 Entidades de apoio. 
DICA 51 
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) E ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE 
INTERESSE PÚBLICO (OSCIPS) 
 
OS OSCIPS 
A qualificação é ato discricionário A qualificação é ato vinculado 
Celebra contrato de gestão - (pode 
repasse recursos/bens, isenção fiscal, 
empréstimo de servidores). 
Celebra termo de parceria - (permite 
repasse recursos, prevê metas, prazos, 
direitos e obrigações). 
Há dispensa de licitação se contratar com 
poder público 
Não há dispensa de licitação se contratar 
com o poder público 
Fique atento! 
 O.S - Contrato de Gestão (ato discricionário); 
 O.S.C.I.P - Termo de Parceria (ato vinculado); 
 O.S.C - Termo de Cooperação/Fomento - Lei 13.019/14. 
Questão OAB,2017: 
A Associação Delta se dedica à promoção do voluntariado e foi qualificada como 
Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos – OSCIP, após o que formalizou termo 
de parceria com a União, por meio do qual recebeu recursos que aplicou integralmente na 
realização de suas atividades, inclusive na aquisição de um imóvel, que passou a ser a 
sede da entidade. Com base nessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta. 
(a) A Associação não poderia ter sido qualificada como OSCIP, considerando que o seu 
objeto é a promoção do voluntariado. 
(b) A qualificação como OSCIP é ato discricionário da Administração Pública, que poderia 
indeferi-lo, mesmo que preenchidos os requisitos legais. 
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(c) A qualificação como OSCIP não autoriza o recebimento de recursos financeiros por 
meio de termo de parceria, mas somente mediante contrato de gestão. 
(d) A Associação não tem liberdade para alienar livremente os bens adquiridos com 
recursos públicos provenientes de termo de parceria. 
Resposta: Letra D 
Comentário: A assertiva A está incorreta, conforme previsão do art. 3º, inciso VII, da Lei 
nº 9.790/99. Art. 3º A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o 
princípio da universalização dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das 
Organizações, somente será conferido às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins 
lucrativos, cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes finalidades: (...) 
VII - promoção do voluntariado; 
A assertiva B está incorreta, conforme previsão do art. 1º, §2º, da Lei nº 9.790/99. Art. 
1º, § 2o A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao cumprimento 
dos requisitos instituídos por esta Lei. 
A assertiva C está incorreta, conforme previsão do art. 9º da Lei nº 9.790/99. Art. 9º Fica 
instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento passível de ser firmado 
entre o Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de 
Interesse Público destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o 
fomento e a execução das atividades de interesse público previstas no art. 3o desta Lei. 
 Lembrando: 
Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos – OSCIP → termo de parceria; 
Organização social – OS → contrato de gestão 
A assertiva D está incorreta, conforme previsão do art. 15º da Lei nº 9.790/99. Art. 15. 
Caso a organização adquira bem imóvel com recursos provenientes da celebração do 
Termo de Parceria, este será gravado com cláusula de inalienabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO AMBIENTAL 
DICA 52 
DA RESPONSABILIDADE DOS CAUSADORES DE DANOS AMBIENTAL 
Conforme expressamente previsto na Constituição, as condutas e atividades 
consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou 
jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de 
reparar os danos causados. 
 Portanto, a ocorrência de danos ao meio ambiente acarreta tríplice responsabilidade: 
 Responsabilidade Civil. 
 Responsabilidade Penal. 
 Responsabilidade Administrativa. 
 A responsabilidade civil é objetiva, não sendo necessário analisar culpa/dolo do 
autor, bastando para a punição a comprovação do nexo de causalidade entre a conduta e 
o dano. 
DICA 53 
DO PATRIMÔNIO NACIONAL 
 São considerados patrimônio nacional: 
 A Floresta Amazônica brasileira. 
 A Mata Atlântica. 
 A Serra do Mar. 
 O Pantanal Mato Grossense. 
 A Zona Costeira. 
A utilização destes biomas será feita na forma da lei, dentro de condições que assegurem 
a preservação do meio ambiente, inclusive quanto aos recursos naturais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO CIVIL 
DICA 54 
LINDB: REVOGAÇÃO DAS NORMAS 
 Após cumprida a vacatio legis e entrando em vigor, a lei continuará vigendo até que 
venha outra e, expressa ou tacitamente, a revogue (princípio da continuidade das 
normas). A revogação de uma lei, no sistema brasileiro, só é admitida por outra lei 
que a revogue (art. 2º LINDB). 
 Pegadinha deprova: 
A revogação é gênero, da qual ab-rogação e derrogação são espécies. 
a) ab-rogação: revogação total da lei. 
b) derrogação: revogação parcial da lei. 
DICA 55 
PESSOA NATURAL 
 De acordo com o art. 1º do CC, toda pessoa é capaz de direitos e deveres na vida 
civil. 
A capacidade civil pode ser dividida de três formas: capacidade de fato, capacidade de 
direito e capacidade plena. 
CAPACIDADE DE 
FATO/EXERCÍCIO 
CAPACIDADE DE 
DIREITO/GOZO 
CAPACIDADE PLENA 
 Capacidade para exercer 
direitos na órbita civil; 
 Nem todas as pessoas 
naturais possuem 
(incapazes do art. 3º e 4º, 
CC); 
 Adquire-se com a 
maioridade civil ou 
emancipação. 
 Capacidade para ser 
sujeito de direitos e 
deveres na ordem civil; 
 Toda pessoa natural 
possui; 
 Termina com a morte. 
Legitimação: capacidade 
especial para determinado 
ato ou negócio jurídico; 
Legitimidade: 
capacidade processual; 
Personalidade: soma 
dos caracteres ou aptidões 
da pessoa. 
DICA 56 
INCAPACIDADES 
ABSOLUTAMENTE INCAPAZES RELATIVAMENTE INCAPAZES 
Apenas os menores de 16 anos. 
Não existem maiores de idade que 
sejam absolutamente incapazes. 
(art. 3º CC) 
 Maiores de 16 anos e menores de 
18 anos; 
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tóxicos; 
 Pessoas que, por causa transitória 
ou definitiva, não puderem expressar 
vontade; 
 Pródigos. (art. 4º, CC) 
 OBS.: Os absolutamente incapazes devem ser representados enquanto os 
relativamente incapazes devem ser assistidos. 
DICA 57 
O TRATAMENTO JURÍDICO DO NASCITURO 
Nascituro é aquele que já está concebido, no ventre materno, mas ainda não nasceu. É 
aquele que ainda está no corpo da genitora. 
Devido à imprecisão do art. 2º do CC ao estabelecer a natureza jurídica do nascituro, 
foram arquitetadas três teorias sobre o tema: natalista, condicionalista e 
concepcionista. 
TEORIAS SOBRE A NATUREZA JURÍDICA DO NASCITURO 
Teoria Natalista: defende que a personalidade jurídica se inicia com o 
nascimento com vida, seria uma interpretação literal do art. 2º do CC. 
Teoria Condicionalista: defende que a personalidade jurídica do nascituro está 
condicionada ao nascimento com vida. Ou seja, há uma condição pendente para 
sua personalidade jurídica, que é o nascimento com vida. 
Teoria Concepcionista: entende que o nascituro já titulariza desde a concepção 
os direitos da personalidade. No entanto, os direitos patrimoniais estão 
condicionados ao nascimento com vida (teoria que prevalece no STJ). 
 OBS: Nascer com vida significa o funcionamento do aparelho cardiorrespiratório do 
recém-nascido, e isso se verifica por meio de um exame denominado docimasia 
hidrostática de galeno. 
DICA 58 
DIREITOS DA PERSONALIDADE 
 Os direitos da personalidade são aqueles inerentes à pessoa humana e a sua dignidade. 
Via de regra são intransmissíveis, irrenunciáveis e indisponíveis (art. 11, CC). Entretanto, 
podem sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. 
SÚMULA 227 do STJ 
A pessoa jurídica tem direitos da personalidade por equiparação legal e, em razão 
disso, pode sofrer dano moral (posicionamento do STJ). 
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 A súmula 227, do STJ, poderá ser questão de prova. 
DICA 59 
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO 
ASSOCIAÇÕES Conjunto de pessoas. 
SOCIEDADES Em regra, é o conjunto de pessoas, salvo a 
sociedade limitada unipessoal. 
FUNDAÇÕES Conjunto de bens. 
ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS Conjunto de pessoas. 
PARTIDOS POLÍTICOS Conjunto de pessoas 
EIRELIs Pessoas jurídicas formadas por uma só pessoa. 
 TOME NOTA: 
A pessoa jurídica de direito privado tem existência a partir dos atos constitutivos no 
respectivo registro. 
DICA 60 
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
Em regra, a pessoa jurídica não se confunde com seus sócios, associados, 
instituidores ou administradores. Contudo, em casos de abusos praticados por 
membros das pessoas jurídicas existe a possibilidade de quebrar essa autonomia por meio 
da desconsideração da personalidade jurídica. 
 TOME NOTA: 
 Existem duas modalidades de desconsideração: 
 Desconsideração direta ou regular: os bens dos sócios ou administradores 
respondem por dívidas da pessoa jurídica. 
 Desconsideração inversa ou invertida: os bens da pessoa jurídica respondem por 
dívidas dos sócios ou administradores. 
DICA 61 
BENFEITORIAS 
 As benfeitorias são obras realizadas pelo homem na estrutura de uma coisa. Isto é, são 
acréscimos e melhoramentos realizados no principal (art. 96 e 97 do CC). 
QUESTÃO DE PROVA: 
 As benfeitorias podem ser classificadas como: 
 Necessárias – acréscimos que são indispensáveis para a manutenção ou 
conservação do bem. 
 Úteis – acréscimos que facilitam ou melhoram o uso do bem. 
 Voluptuárias – empreendidas por mero deleite, com o fito, tão somente, de 
embelezar o bem. 
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DICA 62 
ATO JURÍDICO 
 É toda manifestação de vontade que está de acordo com o ordenamento jurídico. É 
composto pelo elemento volitivo (manifestação de vontade humana) e pela licitude. 
 O ato jurídico é subdividido em: 
 Atos ilícitos – são aqueles atos contrários ao ordenamento jurídico, ocasionando o 
fenômeno da responsabilidade civil; 
 Atos lícitos – são aqueles praticados em conformidade com o ordenamento jurídico 
civilista. Estes atos podem ser: (a) ato jurídico em sentido estrito: é aquele que a 
vontade humana está direcionada para o ato em si, e suas consequências já 
estão previstas na lei. 
 Ex.: o reconhecimento de paternidade; (b) negócio jurídico: é aquele que a vontade 
humana está direcionada para as consequências de determinado ato, dentre as 
permitidas pela lei. 
 Ex.: os contratos e o testamento. 
DICA 63 
NEGÓCIO JURÍDICO 
REQUISITOS DE VALIDADE DO 
NEGÓCIO JURÍDICO 
REQUISITOS DE EFICÁCIA DO 
NEGÓCIO JURÍDICO 
Partes capazes; Condição: condiciona a eficácia do 
negócio jurídico a evento futuro e 
incerto; 
Vontade livre; Termo: relaciona a eficácia do negócio 
jurídico a evento futuro e certo; 
Objeto lícito, possível e 
determinável; 
Encargo: é um ônus introduzido em um 
ato de liberalidade. 
Forma prescrita ou não defesa em lei. 
 OBS: Caso haja algum vício nos requisitos de validade, o negócio jurídico será 
inválido. 
DICA 64 
REQUISITOS DE EFICÁCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO 
CONDIÇÃO 
SUSPENSIVA 
TERMO INICIAL ENCARGO 
Evento futuro e incerto. Evento futuro e certo Ônus e liberalidade. 
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Suspende a aquisição e o 
exercício do direito. 
Apenas suspende o 
exercício do direito. 
Não suspende a 
aquisição e nem o 
exercício do direito. 
Não há direito adquirido. Há direito adquirido. Há direito adquirido. 
 Ex.: João irá ganhar um 
carro de Pedro quando for 
aprovado no vestibular. 
 Ex.: Joana dará à Lúcia 
um carro no Natal desse 
ano. 
 Ex.: Pedro doa sua 
casa para Joaquim para 
que ele construa uma 
creche. 
 
 
DICA 65 
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA 
PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA 
Extingue a pretensão. Extingue o direito. 
Pode ser reconhecida de ofício pelo juiz. Pode ser reconhecida de ofício pelo 
juiz. 
É renunciável, desde que não cause 
prejuízos a terceiros e depois da 
prescrição se consumar. 
É irrenunciável. 
Existe a previsão de suspensão, 
interrupção e impedimento do prazo.Em regra, não há suspensão, 
interrupção e impedimento do prazo. 
Os prazos são exclusivamente em anos 
(arts. 205 e 206, CC). 
Os prazos podem ser em dias, 
meses ou ano e dia. 
 OBS.: Não corre os prazos da prescrição e da decadência contra os 
ABSOLUTAMENTE incapazes. 
DICA 66 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
 A Responsabilidade Civil é definida como toda ação ou omissão que causa a violação 
de uma norma, seja ela legal ou contratual. 
 No Direito Civil, a regra é a Responsabilidade Civil subjetiva. 
 
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36 
DIREITO CIVIL 
REGRA: Responsabilidade Civil SUBJETIVA, necessitando da comprovação de 
dolo ou culpa, arts. 186 e 927 do CC. 
DICA 67 
CAUSAS EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE CIVIL 
 As excludentes da responsabilidade civil podem ser classificadas do seguinte 
modo: 
 Excludente da causalidade: fato da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e a 
força maior; 
 Excludentes da imputabilidade: menoridade e alienação mental do agente; 
 Excludentes da ilicitude: cumprimento do dever legal; exercício regular do direito; 
estado de necessidade; legítima defesa; anuência da vítima e cláusula de não indenizar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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37 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
DICA 68 
DISTINÇÃO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE 
O legislador adotou o critério cronológico para realizar a distinção, conforme previsão 
do art. 2º, da Lei n. 8.069/1990. 
CRIANÇA: até 12 anos, incompletos. É aplicada medida de proteção e não possuem 
caráter sancionatório. 
ADOLESCENTE: de 12 aos 18 anos incompletos. É aplicada medida socioeducativa, 
possuem caráter sancionatório e finalidade pedagógica. 
 Aplica-se excepcionalmente o Estatuto da criança e do adolescente às pessoas entre 
18 e 21 anos de idade, são os casos de adoção e apuração de ato infracional/cumprindo 
medida socioeducativa. 
DICA 69 
PRINCÍPIOS 
 Princípio da Dignidade da Pessoa Humana: refere-se ao mínimo existencial da 
pessoa, possui previsão no art. 1º, III da CF, servindo de fundamento para outros 
princípios. 
 Princípio da Proteção Integral à Criança e ao Adolescente: A criança e o 
adolescente são considerados mais frágeis, assim, o legislador assegurou direitos e 
privilégios em detrimento das demais pessoas. Protege desde a concepção, o pré-natal, 
passando pelo nascimento até a maioridade civil. Previsto no art. 6º da CF e art. 3º do 
ECA. 
 Princípio da Prioridade Absoluta: É um metaprincípio, pois a criança e o 
adolescente são assegurados a prioridade integral, em todas as áreas e em prioridade 
com as demais pessoas. Previsto no art. 3º, I da Convenção sobre Direitos da Criança e 
do adolescente; art. 227 da CF e art. 4º do ECA. 
 Derivam do princípio da prioridade absoluta: o Princípio da Condição da Criança e 
do Adolescente (estabelece que são sujeitos de direitos); Princípio da Responsabilidade 
Primária e Solidária do Poder Público; Princípio da Privacidade (respeito a intimidade, 
imagem e reserva da vida privada); Princípio da Responsabilidade Parental; Princípio da 
Oitiva Obrigatória e Participação (pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos 
menores); Princípio da Oitiva Obrigatória e Participação. 
 Princípio da Excepcionalidade: restringir-se-á a liberdade da criança e do 
adolescente somente em último caso, conforme art. 227, § 3º, V, da CF. 
 
 
 
 
 
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38 
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 
DICA 70 
CONSUMIDOR 
 Mas, afinal, o que a lei considera como consumidor? O CDC traz a seguinte 
previsão: 
 
 
 
O conceito acima previsto na lei, que é o conceito stricto sensu ou standard, traz então a 
possibilidade de ser considerado consumidor tanto a pessoa física, como a pessoa jurídica, 
e revela de extrema importância atentar para o conceito geral de destinatário 
final. Somente os destinatários finais, de acordo com a legislação, é que serão 
considerados consumidores. 
 A doutrina, por sua vez, traz a seguinte interpretação sobre quem seria o destinatário 
final: 
Teoria Maximalista – consumidor seria qualquer pessoa física ou jurídica que retira 
do mercado de consumo um bem ou serviço. Para essa teoria, não importa se o 
bem/serviço adquirido servirá para atendimento pessoal ou profissional, como no caso 
em que uma indústria adquire matéria-prima (também chamado insumo) para produzir 
um bem e o revende. 
Teoria Finalista ou Subjetiva – consumidor seria aquele que retira o bem ou serviço 
para necessidades próprias, é o destinatário fático e econômico, isto é, exclui do 
conceito de consumidor a figura do consumidor intermediário, que adquiriria o produto 
apenas como insumo. 
Teoria Mitigada/temperada/atenuada – STJ tem aplicado essa teoria, como se 
fosse uma intermediária entre a teoria maximalista e teoria finalista, pois aceita que a 
pessoa jurídica também seja considerada como consumidora, caso o bem que adquira 
seja fora de sua área de atuação, devendo haver a comprovação da 
vulnerabilidade da pessoa jurídica no caso concreto. 
 Ex.: empresa que adquire obra de arte apenas para enfeitar a sala de recepções, mas 
cujo objeto social seja a comercialização de veículos. 
DICA 71 
JURISPRUDÊNCIAS ATUALIZADAS SOBRE CONCEITO DE CONSUMIDOR: 
APLICAÇÃO DO CDC 
Em maio de 2021, o STJ aplicou, mais uma vez a teoria mitigada do conceito de 
consumidor para considerar o adquirente de unidade imobiliária, mesmo não sendo o 
destinatário final do bem, entendendo que o referido adquirente, ainda que tenha 
comprado o imóvel apenas para investimento, como estava de boa-fé e não se tratava de 
especialista em investimentos imobiliários, estava presente a vulnerabilidade e, portanto, 
foi considerado consumidor. (STJ, 4ª T. AgInt no AREsp 1786252/RJ, Min. Antonio Carlos 
Ferreira). 
 Outras situações em que a jurisprudência entende pela aplicação do CDC: 
Art. 2°. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza 
produto ou serviço como destinatário final. 
 
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Jurisprudência em teses, STJ, ed.n.74, Tema 12: As normas do CDC são aplicáveis aos 
contratos do Sistema Financeiro de Habitação - SFH, desde que não vinculados ao 
Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS e posteriores à entrada em vigor 
da Lei n. 8.078/90. 
 Súmulas aplicáveis quanto ao reconhecimento de relação de consumo: 
Súmula 608, STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano 
de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão. 
Súmula 563, STJ: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas 
de previdência complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados 
com entidades fechadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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40 
PROCESSO CIVIL 
DICA 72 
TEORIAS DA AÇÃO 
CIVILISTA (Imanentista) - Friedrich Carl von Savigny: direito de ação sem 
autonomia. A ação como mera extensão do direito material. 
CONCRETA - Adolf Wach: direito de ação passa a ser visto de forma 
autônoma/desvinculada do direito material. Todavia, para exercer o direito de ação, 
seria necessário queessa fosse julgada procedente. A ação somente se concretizaria 
pela procedência do pedido. 
ABSTRATA - Heinrich Degenkolb e Alexander Plósz: o direito de ação continua sendo 
autônomo, mas torna-se um direito abstrato, ou seja, independe se o pedido é 
julgado procedente ou não. 
ECLÉTICA - Enrico Tulio Liebman: adotada pelo CPC/15. o direito de ação 
continua sendo autônomo e abstrato. Além disso, porém, o direito de ação fica 
condicionado às chamadas condições da ação (interesse e legitimidade). 
 Ex.: Como exemplos temos os arts. 17 e 485 do CPC: 
Art. 17 - Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. 
Art. 485 - O juiz não resolverá o mérito quando: [...] VI – verificar ausência de 
legitimidade ou de interesse processual (O autor exerce mero direito de petição haja 
vista que há carência de ação). 
ASSERÇÃO - O direito de ação continua sendo autônomo e abstrato. Essa teoria 
também exige as condições da ação (interesse e legitimidade). Todavia, a análise da 
presença das condições é feita tão somente com base nas assertivas do autor na 
petição inicial. Após a dilação probatória, entendendo o juiz pela ausência das 
condições da ação, acarretará no julgamento de mérito. 
 Ex.: haverá o reconhecimento da improcedência do pedido, com fulcro na 
ilegitimidade da parte. 
 A teoria da asserção é adotada pelo STJ, motivo pelo qual é muito cobrada nas 
provas. 
DICA 73 
DOS ELEMENTOS DA AÇÃO 
Os elementos são a verdadeira marca da ação, a partir deles é que se poderá analisar a 
existência de ações idênticas, distintas ou semelhantes. 
ATENÇÃO!! 
Não confundir os elementos da ação com as condições da ação (interesse 
processual e legitimidade ad causam). 
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41 
 São elementos da ação: 
Partes: que são todos os sujeitos que participam do processo. 
Causa de Pedir: essa por sua vez se subdivide em causa de pedir próxima que são os 
fundamentos jurídicos e causa de pedir remota que são os fatos. 
Quanto a causa de pedir, o CPC adota a chamada teoria da substanciação, segundo a 
qual é necessário explicitar os fundamentos jurídicos e os fatos, ou seja, a causa de 
pedir próxima e remota. 
Pedido: em regra deve ser certo (expresso), salvo em alguns casos em que o pedido é 
implícito: juros, correção monetária, verbas de sucumbência (incluídos os honorários 
advocatícios) e prestações vincendas. O pedido também deve ser, em regra, 
determinado. Quando se fala em determinação do pedido, está-se falando em liquidez, 
ou seja, no aspecto quantitativo da petição. 
 Existem situações, entretanto, que se autoriza o pedido genérico: 
 ações universais: são as que se pleiteia uma universalidade de bens. 
 Ex.: pedido para que o réu entregue uma biblioteca, com todos os livros contidos 
nesta; 
 impossibilidade de se determinar as consequências do ato ou do fato: 
Ex.: ação que pleiteia perdas e danos por atropelamento, na qual não é possível 
quantificar inicialmente os lucros cessantes por estar a vítima hospitalizada. 
 a apuração do valor ou do objeto depende de ato a ser praticado pelo réu: 
Ex.: muito utilizado é a ação de exigir contas. Somente sendo possível definir o valor 
que o autor faz jus após a prestação de contas do réu. 
DICA 74 
DA CUMULAÇÃO DE PEDIDOS 
O CPC traz a possibilidade de cumulação de pedidos contra um mesmo réu, ainda que não 
haja conexão entre esses pedidos, não precisando os pedidos decorrerem de um 
mesmo fato. 
Cumulação própria: possibilidade de o autor obter procedência simultânea de dois ou 
mais pedidos. 
Cumulação própria simples: pedidos independentes. Juiz pode conceder, qualquer 
deles ou ambos. 
 Ex.: danos materiais cumulados com danos morais. 
Cumulação própria sucessiva: o segundo pedido só pode ser analisado se procedente 
o primeiro. 
 Ex.: investigação de paternidade cumulada com alimentos. Neste caso, os alimentos 
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somente serão analisados se resolvida a questão da paternidade. 
Cumulação imprópria: não há possibilidade de procedência simultânea de dois ou 
mais pedidos. Na verdade, não há propriamente uma cumulação uma vez que o autor 
não deseja os dois pedidos. 
Cumulação imprópria subsidiária: juiz conhece o segundo pedido após não conhecer 
o primeiro. 
Ex.: pede-se a anulação do casamento, subsidiariamente (se não der) pede o divórcio. 
Cumulação imprópria alternativa: autor formula mais de um pedido para que o juiz 
acolha qualquer deles. É como se o autor dissesse que tanto faz qual o juiz acolher, 
sem que exista uma ordem de preferência. 
DICA 75 
DO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO 
 Possui previsão constitucional no art. 5º, LV da CF. 
 O CPC, também trouxe tal princípio em seu art. 7º, afirmando que cabe ao juiz zelar 
pelo efetivo contraditório. Esse contraditório efetivo (também chamado de dinâmico), 
é diferente do chamado contraditório estático e se firma em três pilares: 
Direito de ação e reação/bilateralidade de audiência: é a ideia clássica deste 
princípio, sendo basicamente o direito de dizer e desdizer. 
Poder de influência: não basta a ação e reação, as partes devem ter o poder de 
influenciar o ato decisório. 
Proibição de decisão surpresa: juiz não pode surpreender as partes com as 
chamadas decisões de terceira via, ou seja, juiz não pode decidir com fundamento 
sobre o qual não tenha dado às partes oportunidade de manifestação, mesmo se 
tratando de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. É a previsão do art. 10 do CPC. 
A regra é que o contraditório seja antecipado, conforme previsão do art. 9º do CPC. 
 Entretanto, o próprio dispositivo legal traz situações que excepcionam esta regra: 
 tutela provisória de urgência; 
 às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311; 
 à decisão prevista no art. 701. (ação monitória) 
 Contraditório inútil: ocorre quando a decisão é proferida sem a oitiva da parte, mas 
é favorável a ela. 
 Contraditório eventual: exercido em outro processo. 
 Ex.: Embargos à execução, na qual a defesa da execução se dá em ação própria para 
exercício do seu contraditório. 
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DICA 76 
DO PRINCÍPIO DA BOA-FÉ 
Quando se trata da boa-fé, importa ao direito processual a chamada boa-fé objetiva, 
que é aquela que não analisa a intenção do sujeito. 
 ATENÇÃO! 
A verificação da violação à boa-fé objetiva dispensa a comprovação do 
animus do sujeito processual. (En. 1, CJF). 
 VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM: a boa-fé impede a adoção de 
comportamentos contraditórios. Não podendo a parte no curso do processo adotar um 
comportamento que indica certa postura e, posteriormente, um comportamento 
contraditório. 
 Ex.: expresso no CPC é o art. 1000, que prevê que a parte que aceitar expressa ou 
tacitamente a decisão não poderá recorrer. 
 DUTY TO MITIGATE THE LOSS: esse princípio é um dever, fundado na boa-fé, de 
mitigação pelo credor de seus próprios prejuízos. Deve o credor, diante do 
inadimplemento do devedor, adotar medidas razoáveis para diminuir suas perdas. 
 Enunciado 169, CJF: O princípio da boa-fé objetiva deve levar o credor a 
evitar o agravamento do próprio prejuízo. 
DICA 77 
DA REPRESENTAÇÃO EM JUÍZO DAS PESSOAS JURÍDICAS E FORMAIS 
As pessoas jurídicas e formais possuem capacidade de ser parte desde que devidamente 
representadas, sejam elas sujeitos ativos ou passivos da ação. 
 O art. 75 do CPC traz essa representação: 
A União: pela Advocacia Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado.

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