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Métodos de Análise e Técnicas de Coloração - Microbiologia

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Métodos de Análise e 
 Técnicas de Coloração 
 
 
A fresco 
As preparações não são coradas. 
 
KOH a 10% (Hidróxido de potássio) 
É usado pra dissolver materiais proteicos e identificar estruturas fúngicas que 
não são afetadas por soluções alcalinas fortes. Outros corantes podem ser 
adicionados como o lactofenol azul de algodão. 
1. Colocar uma pequena amostra do material no centro da lâmina 
2. Adicionar uma ou duas gotas de KOH 
3. Cobrir com uma lamínula e aguardar 30 minutos ou aquecer 
ligeiramente a lâmina para acelerar o clareamento 
 
Tinta da Índia ou Nanquim 
Principalmente utilizado para Colorações diferenciais detectar cryptococcus 
neoformans que estejam presentes em líquor. A nigrosina produz contraste. 
1. Colocar uma gota de nigrosina ou nanquim sobre uma lâmina de 
microscopia 
2. Misturar uma pequena porção de LCR à nigrosina (deve ser fina e de 
coloração marrom) 
 
3. Cobrir com uma lamínula e aguardar por 10 minutos para permitir a 
acomodação das estruturas 
4. Exames com objetivas de baixo e alto poder e com média a forte 
intensidade luminosa 
 
Coloração de Gram 
Identificação de bactérias Gram-negativas (Cor vermelha ou rosa) e Gram-
positivas (Cor roxa) 
 
1. Fixar esfregaço pelo calor 
2. Cobrir lâmina com Cristal Violeta – esperar 1 minuto e lavar em água 
corrente 
3. Cobrir a lâmina com Lugol 1% - esperar 1 minuto e lavar em água 
corrente 
4. Aplicar Álcool acetona - esperar 30 segundos e lavar em água corrente 
5. Cobrir com Fucsina ou Safranina - esperar 30 segundos, lavar em água 
corrente e depois secar com papel filme 
6. Observar ao microscópio óptico com objetiva de imersão em 100X 
 
Coloração de BAAR ou Ziehl – Neelsen 
Para bactérias que não se coram com Gram 
Bactérias álcool-ácido-resistentes 
Reagentes: Fucsina fenicada, álcool a 3% e azul de metileno ou verde 
malaquita 
Microbactérias coram-se de vermelho e outros elementos celulares coram-se 
com azul 
 
1. Fixar esfregaço pelo calor 
 
2. Cobrir lâmina com Fucsina fenicada – aquecer a parte inferior da 
lâmina até a emissão de vapores e lavar em água corrente 
3. Cobrir a lâmina com álcool ácido 1% - esperar 1 minuto e lavar em água 
corrente 
4. Cobrir com Azul de metileno - esperar 2 minutos e lavar em água 
corrente 
5. Esperar secar e observar ao microscópio óptico com objetiva de 
imersão em 100X 
 
Coloração de Loeffler ou Azul de metileno 
Corante simples que determina a morfologia das bactérias e auxilia na 
interpretação do teste de Quellung 
Identificação de Corynebacterium diphtheriae 
Auxilia na coloração de Gram, especialmente as negativas 
Revela a morfologia de bactérias e espiroquetas fusiformes, bem como detecta 
a presença de glóbulos brancos nas amostras fecais. 
Azul de metileno é um corante catiônico que confere cor azul às fracções 
polifosfáticas das células com carga negativa. 
Coloração excessiva pode reduzir o contraste entre os grânulos e o citoplasma 
ou entre as bactérias e o fundo 
1. Preparar lâmina com esfregaço e deixar secar ao ar 
2. Segurar o dosador na vertical e vire a ponta para o lado oposto ao seu 
3. Fixar amostra com fogo ou metanol 
4. Bater algumas vezes com o fundo sobre o tampo da mesa e inverter para 
efetuar a distribuição da gota da solução 
5. Cobrir lâmina com corante – esperar de 1 a 3 minutos para visualizar a 
coloração 
 
6. Lavar a lâmina com água corrente ou água destilada – esperar de 1 a 3 
minutos para visualizar a coloração 
 
Metenamina de prata 
É mais comum histologia do que em microbiologia. Utilizada para a detecção 
de elementos fúngicos nos tecidos. 
 
Coloração de azul de toluidina 
Utilizada primariamente para detecção de Pneumocystis em material 
respiratório. Os cistos são corados de azul-avermelhado a roxo-escuro em um 
fundo azul claro. 
A coloração de fundo é removida por um reagente de sulfatação. 
As células de levedura se coram e são difíceis de distinguir das células de 
Pneumocystis. 
Trofozoítos não coram. 
 
Coloração tricrômica 
Alternativa à coloração de hematoxilina férrica para protozoários. 
Protozoários apresentam um citoplasma que varia do verde-azulado ao roxo 
com núcleos vermelhos ou vermelho-arroxeados e corpos (corpúsculos) de 
inclusão; A coloração do fundo é verde. 
 
Coloração de Wright-Giemsa (ou somente Giemsa) 
 
Usada para detectar parasitas no sangue, corpos (corpúsculos) de inclusão 
virais e clamidiais; Borrelia, Toxoplasma, Pneumocystis e Rickettsia spp. 
Trata-se de uma coloração policromática que contém uma mistura de azul de 
metileno, azul B e eosina Y. 
A coloração de Giemsa combina o azul de metileno e a eosina. Íons eosina 
são carregados negativamente e coram os componentes básicos das células, 
do laranja à rosa, ao passo que os demais corantes coram as estruturas ácidas 
da célula em vários tons, que variam do azul ao roxo. 
Os trofozoítos de protozoários apresentam um núcleo vermelho e citoplasma 
azul-acinzentado 
Leveduras intracelulares 
Corpúsculos de inclusão são corados em azul 
Riquétsias, clamídias e Pneumocystis spp. coram em roxo. 
 
Coloração Auramina – Rodamina 
Os corantes fluorescentes Auramina e Rodamina são usados primarimanete e 
o Pergamanato de Potássio que inativa o corante primário não ligado. 
Oragnismos ficam verde-amarelados em fundo preto 
 
Coloração de Laranja de Acridina 
Usada para a detecção de bactérias e fungos. 
Em pH neutro, bactérias, fungos e o material celular coram de laranja-
avermelhado. 
 
Em pH ácido, bactérias e fungos permanecem laranja-avermelhados, enquanto 
o fundo assume cor amarelo-esverdeado. 
 
Coloração com calcoflúor branco 
Usada para detectar a presença de elementos fúngicos e Pneumocystis spp. 
O corante se liga à celulose e à quitina da parede celular. 
 
Coloração de hematoxilina férrica 
Usada para detecção e identificação de protozoários fecais. 
Ovos e larvas de helmintos retêm grande quantidade desse corante.

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