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Terapia antimicrobiana parte 1

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Terapia antimicrobiana 
O tratamento de doenças infecciosas pode ocorrer por meio 
de: 
• Cirurgia: quando há acumulo de pus ou o aporte 
circulatório é insuficiente (pode ser observado em 
abscessos no pé diabético); 
• Imunoterapia passiva: uso de anticorpos monoclonais; 
• Antimicrobianos: profilaxia curativa 
O desenvolvimento de resistência às intervenções 
farmacológicas antimicrobianas pode ser freado por meio de 
prescrição efetiva, para isso é preciso ter conhecimento dos 
princípios gerais e mecanismos da terapia antimicrobiana. 
Toxicidade seletiva 
É a inibição de vias ou alvos do patógeno em uma concentração do agente antimicrobiano que seja inferior às 
necessárias para afetar o hospedeiro. 
Tipos de alvos e mecanismo de ação na toxicidade seletiva: 
• Exclusivo: via exclusiva do patógeno. Ex: inibidores da síntese da parede celular bacteriana. 
• Seletivo: alvo é isoforma de proteína exclusiva do patógeno. Ex: inibidor da di-hidrofolato redutase 
(DHFR). 
• Comum: alvo é uma necessidade metabólica específica do patógeno. Ex: 5-fluoracila. 
 Índice terapêutico 
Medida da margem de segurança de um fármaco, é uma razão entre a dose tóxica e a dose terapêutica. Quanto 
mais seletivo o fármaco for para o patógeno maior é a margem de segurança. 
Mecanismo de Ação de Antibacterianos 
 
A eficácia microbiológica pode ter os seguintes efeitos: 
• Bactericida: eliminação da bactéria; 
• Bacteriostático: inibição da multiplicação bacteriana; 
Medidas por métodos microbiológicos: 
MBC- concentração bactericida mínima; MIC- concentração inibitória mínima; 
Drogas bactericidas tem MIC=MBC ou MBC até 4X maior do que o MIC. As drogas bacteriostáticas tem o 
MBC várias vezes maior do que o MIC. 
Outro parâmetro para ser avaliado na escolha do antimicrobiano são os fatores farmacodinâmicos (eliminação 
tempo dependente; Eliminação concentração dependente; Efeito pós-antibiótico) e farmacocinéticos 
(absorção, distribuição, metabolismo, excreção), que afetam o resultado final quanto a contagem bacteriana, 
mortalidade e melhora clínica. 
Após a administração de uma dose do antimicrobiano ele atinge uma concentração plasmática que não seja 
tóxica e que atinja uma concentração no local de ação que seja eficaz com a finalidade de exercer o efeito 
microbiológico. Para que a sensibilidade aconteça é importante que a MIC seja inferior a concentração 
plasmática do antimicrobiano não tóxica, a MIC então é uma medida da potência de um antimicrobiano. 
Entretanto, somente com a MIC não é possível obter um padrão de atividade antimicrobiana. 
No gráfico pode-se observar a concentração do antimicrobiano no soro, esse fármaco atinge uma concentração 
máxima, a medida que ele é metabolizado sua concentração sofre redução. 
Os parâmetros presentes no gráfico permitem a 
expressão de 3 razões, sendo elas: 
• ASC/MIC 
• Cmáx/MIC 
• Tempo/MIC: tempo em que a concentração 
plasmática permanece acima da MIC, entre as doses do 
fármaco. 
Esses 3 parâmetros apresentam a relação entre a farmacocinética e a farmacodinâmica do antimicrobiano, 
permitindo a relação entre a atividade do antimicrobiano e sua concentrações in vivo. 
A breakpoint é a determinação da concentração in vitro que é eficaz in vivo. 
Os antimicrobianos tempo-dependente visa o período de tempo em que a concentração sérica da droga excede 
a MIC para otimizar a duração da exposição, sendo importante avaliar a frequência de administração do 
fármaco para garantir a eficácia. 
Os antimicrobianos que são concentração dependentes que importa é a concentração máxima que é atingida 
acima da MIC, para esses fármacos o maior ponto de importância é a dose. Os antimicrobianos que são 
concentração dependentes apresentam os efeitos pós antibióticos que está relacionado com a manutenção da 
inibição do microrganismo mesmo quando o antimicrobiano atinge concentrações inferiores a MIC

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