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História da saúde pública no Brasil Brasil Colônia 1500-1822 1543 Santa casa de Misericórdia de Santos Inexistência de um sistema de saúde formalmente estruturado, as ações eram de caráter autoritário centradas em interesse econômico agroexportador. Mistificação da saúde centrada em aspectos religiosos. As doenças eram vistas como castigos de Deus e a cura das doenças que eram relacionadas a fé e ao plano espiritual, assim Padres Jesuítas e Pajés tinham papel importante como "curandeiros". Ademais essas pessoas também foram significativas para saúde no Brasil colônia de Portugal por terem os primeiros, mais estudos em relação as pessoas da época e os segundos por ter amplo conhecimento de plantas e ervas locais benéficas ao tratamento de enfermidades. Os primeiros locais de internação e tratamento de forma gratuita eram chamados de "Santa Casa de Misericórdia" e aos poucos foram se espalhando pelos centros urbanos no Brasil" Percebe-se a influência da religião Cristã por meio da criação desses centros de caridade, que ainda existem até hoje. Também foram surgindo "Boticas", como eram conhecidas as farmácias da época. Um marco importante foi a chegada da família Real e sua corte em 1808, que suscitou o desenvolvimento dos centros urbanos e instigou a criação de escolas de ensino médico. Criação da primeira Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia- em 1808 no RJ Brasil Império 1882-1889 As cidades foram se desenvolvendo, as condições eram precárias, a carência sanitária era preocupante, assim Dom Pedro II lançou campanhas de saúde pública a fim de conter endemias como febre amarela, varíola, peste bubônica - doenças ocasionadas principalmente pela falta de higiene. Através de um pouco mais de desenvolvimento científico, com recursos que possibilitaram a descoberta de microrganismos houve a superação da Teoria da Unicausalidade, que acreditava na existência e apenas uma causa para o aparecimento da doença. Essa mudança de paradigmas permitiu um novo olhar para o combate às enfermidades Criação do primeiro lazarento, local de isolamento de escravos e pessoas portadoras de moléstias epidêmicas 1810 Criação do DNS 1919 1907 Cruz Vermelha chega ao Brasil, entidade filantrópica de utilidade pública internacional Brasil República- República Velha (1889 - 1930 ), Era Vargas (1930-1964) e Ditadura Militar (1964-1985) Com a libertação dos escravos houve esforços para atrair imigrantes para o país, com isso mudança sanitárias eram feitas nas cidades portuárias mas isso não foi suficiente para impedir as endemias de Varíola, gripe espanhola, cólera, hanseníase, peste bubônica que acometeram a população da época. A saúde pública virou problema de Estado e Oswaldo Cruz, nomeado diretor do departamento Federal de São Paulo em 1903, adotou medidas de desinfecção e vacinação compulsórias. Tais medidas não soaram bem para a população que viam as medidas com maus olhos. Dessa forma eclodiu da Revolta da Vacina, isso porque a higienização dos ambientes eram utilizados para desocupação de moradias urbanas aliada a desinformação da população. O jornal Gazeta de Notícias destaca na primeira página o caos no Rio de Janeiro dominado pela gripe espanhola em 1918. Imagem: Acervo Biblioteca Nacional. Revolta da Vacina 1904 1923 Marco inicial de um projeto de saúde pública previdenciário CAPS Criação do Ministério da educação e da saúde (MESP) 1930 Fusão das IAPS para criação do INPS 1966 Criação do Instituto Nacional de Assistência médica e previdência social (INAMPS) e posterior restruturação 1977 1981 Plano CONASP após a Conferência de Alta Malta e a importância da atenção primária 1940 I Comissão. Nacional da saúde Em 1919 houve a criação do DNS – DEPARTAMENTO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA. E em 1920 a restruturação do departamento por intermédio do médico sanitarista Carlos Chagas. O país avançou no movimento, mudando paradigmas apontado a necessidade de uma "educação sanitária". Esse é o que vem ser chamado Modelo Sanitarista Campanhista. Também a introdução de laboratórios e a fabricação organizada de produtos profiláticos O país vem se industrializando, porém com ausência de garantias trabalhistas. Na luta por melhores condições de labor há a criação da Lei Eloi Chaves em 1923, que representa o marco inicial da previdência social no país, com a criação da CAPS: Caixas de Aposentadoria e Pensão, programa para proteção na velhice e doença. No Governo de Getúlio Vargas, em 1933 houve a alteração do CAPs para IAPs, (Institutos de Aposentadoria e Pensão), organizado por categoria profissional contanto além da participação do empregado e do empregador, também da União. Ainda em seu mandato houve a promulgação da Constituição de 1924 garantindo assistência médica e licença a gestante. Depois, em 1943 houve a promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho, norma que determinava benefícios à saúde aos trabalhadores. Em 1953 houve a criação do Ministério da saúde. A saúde pública no Brasil ficou ainda mais limitada de durante a Ditadura Militar em 1964. Em 1966 houve a fusão dos IAPS que resultou no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Em 1970 houve a Conferência Nacional de Saúde que culminou na Conferência Nacional de Recursos Humanos. Antes RH limitava-se apenas ao medico e profissionais do nível superior, com a III Conf passou a incluir profissionais de nível médio, reordenação de assistências, descentralização, servidores recrutados localmente e dava treinamento (problema com a falta de mão de obra qualificada). Em 1977 houve a criação do Instituto Nacional de Assistência médica e previdência social (INAMPS). Houve um movimento como intuito de dividir as atribuições do órgão em previdencia, assistência social e médica. Destarte criou-se o Sistema Nacional de Previdência (SIMPAS), Instituto de Administração da Previdência e Assistência Social(IAPAS) e o INPS Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social(INAMPS). Cabe destacar que a assistência médica previdenciária era restrita aqueles que exerciam atividade remunerada e seus dependentes deixando de fora uma gama de pessoas vulneráveis. Além do mais essa assistência se prestava procedimentos hospitalares. Diante do debilitante quadro da saúde brasileira, em 1970 surge o Movimento da Reforma Sanitária Brasileira MRSB formado por técnicos e intelectuais, que culminou na realização da 8º Conferência Nacional de Saúde em 1986. Em 1981 houve a Instituição do Plano CONASP (Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária) que representou o marco inicial da atenção primária após debates proferidos pela Conferência de Malta em 1978. 1990 Regulamentação do SUS através da Lei orgânica 1.808/90 “promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes" 1988 Criação do SUS 8ª Conferência Nacional da Saúde e a primeira a permitir a participação da sociedade 1986 República Contemporânea (1986-) Criação da PNEPS “estratégia do sistema único de saúde para formação e desenvolvimento de trabalhadores para o setor. Equipes multiprofissionais 2004 Elaboração do documento: PNI- Sistema de informação do SUS 1989 2007 Estabeleceu as diretrizes nacionais para o saneamento básico
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