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Apostila - Bases Celulares dos Tecidos

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Bases Celulares 
dos Tecidos
Professor: Cid Moreira
Bases Celulares dos Tecidos
Funções da Água
1. Solvente Universal
1. Tamponante de substâncias
1. Constante dielétrica
1. Formação do coloide
1. Reações de hidrólise
1. Estabilização térmica
1. Equilíbrio Osmótico
Funções dos Sais
1. Regulador Osmótico
1. Tamponante 
1. Catalisador
1. Transporte de gases
1. Composição de moléculas
1. Contratilidade muscular
1. Coagulação Sanguínea
Carboidratos
1. Glicose (Polihidroxialdeído)
1. Galactose (Polihidroxialdeído)
1. Frutose (Polihidroxicetona)
1. Ribose
+importantes (não tem prop 1:2:1)
1. Maltose (2)
1. Amido (1400) – Amilose (250) e amilo pectina (1400)
1. Celulose (4000)
1. Glicogênio (30.000)
Ligações glicosídicas a1-4 (linear) e a1-6 (ramificação)
Funções dos Carboidratos
1. Fonte energética
1. Reserva energética
1. Composição de moléculas orgânicas funcionais
2. Glicocálix
2. Mucina
2. ATP
2. DNA/RNA
1. Lipídios: álcool+ácidos
1. Glicerídeos: um álcool de glicerol (trialcool) associado a 1, 2 ou 3 ácidos graxos
CONCEITOS
1. Teoria do mosaico fluido
1. Pressão Osmótica
1. Endosmose
1. Exosmose
1. Osmose
1. Pressão de Difusão
0. Difusão
1. Transporte passivo
1. Transporte Ativo
1. Permease
1. Bomba de Sódio e Potássio
1. Pinocitose
1. Fagocitose
1. Plasmólise e deplasmólise
1. Turgência e deturgência
1. Plasmoptise
Complexos Juncionais
1. Microvilosidades
1. ZO do glicocálix
1. Interdigitações (ZA)
1. Desmossomo e Hemidesmossomo (ZA)
1. Nexina (ZA)
Citoplasma (coloidal)
1. Ectoplasma: plasmagel (+denso)
1. Endoplasma: plasmasol (-denso)
1. Metabolismo
1. Tixotropismo
1. Pseudópode
Organelas não-membranosas
1. Microtúbulo (dímeros de tubulina)
1. Centríolos
1. Cílios e flagelos
1. Ribossomos
1. Microfilamento de actina
1. Microfilamento de miosina
1. Microfilamento intermediário
Organelas membranosas
1. Carioteca
1. Retículo endoplasmático liso (ou agranular) - lipídios
1. Retículo endoplasmático rugoso (ou granular) – síntese proteica
1. Complexo de Golgi 
3. Acrossomo
3. Vesículas secretoras constitutivas (constantes)
3. Vesículas secretoras reguladas (quando há sinal)
3. Vesículas citoplasmáticas (não são secretoras, formam organelas):
1. Lisossomos – digestão celular
4. Autofagia
4. Autólise ou apoptose
1. Peroxissomos 
1. Mitocôndria – respiração celular e produção de ATP
6. Glicólise
6. Ciclo de Krebs
6. Cadeia Respiratória
HISTOLOGIA
Tecido Epitelial
1. Lâmina basal
1. Membrana basal
1. Epitélio de transição
1. Epitélio pseudo-estratificado ciliado e mucoso
1. Epitélio Granular
1. Gl. Secretora Exócrina
1. Gl. Secretora Endócrina
6. Cordonal
6. Folicular
1. Gl. Mista ou anfíbrida
0. Tubulosa
0. Acinosa
1. Gl. Apócrina (produto + parte do citoplasma)
1. Mamárias
1. Gl. Merócrina (só o produto)
2. Parótida (Serosa)
2. Submandibular (Seromucosa)
2. Sublingual (Mucoserosa)
1. Gl. Holócrina (produto + todas as células)
3. Sebáceas
Tecido Conjuntivo
Tipos
1. TCPD
1. TC Adiposo
1. TC Cartilaginoso
1. TC Ósseo
1. TC Hematopoético
Células
1. Fibrócitos
1. Condroblastos
1. Plasmócitos
1. Linfócitos
1. Eosinófilos
1. Neutrófilos
1. Macrófagos e basófilos
TCPD
1. Frouxo
1. Denso não-modelado
1. Denso modelado
TC Adiposo
1. Armazenamento de gordura e energia
1. Unilocular
1. Multilocular
TC Cartilaginoso
1. Hialina
1. Elástica
1. Fibrosa
Crescimento das cartilagens
1. Intersticial
1. Aposicional
1. Pericôndrio
TC Ósseo
Células
1. Osteócitos
1. Osteoclastos
1. Osteoblastos
Crescimento
1. Intramembranoso
1. Endocondral
Tipos
1. Tecido Ósseo Primário
1. Tecido Ósseo Secundário
1. Tecido Esponjoso
1. Tecido Compacto
Tecido Muscular
1. Lisos
1. Estriado Cardíaco
1. Estriado Esquelético
Tecido Nervoso
Células (Neuróglia ou Glia)
1. Oligodendrócitos
1. Astrócitos
1. Micróglia
Neurônio – tipos
1. Sensitivo ou aferente
1. Motor ou eferente
1. Associativo ou intermediário
1. Amieínicos
1. Mielínicos
1. Multipolar
1. Pseudo-Bipolar
1. Bipolar
Sistema de Vida Vegetativa (Involuntário)
1. Cérebro
1. Cerebelo
1. Bulbo
1. Ponte
1. Mesencéfalo
1. Diencéfalo
Sinapses
1. Neuromuscular
1. Neuroglandular
1. Neuroneurônica
Bases Celulares dos Tecidos
Citologia
· Célula: unidade morfofisiológica de todos os seres vivos
· Vírus: não é um ser vivo
	As células são compostas por membrana plasmática, citoplasma coloidal e ácidos nucleicos. 
· Procariontes: sem membrana envolvendo os ácidos nucleicos DNA e RNA (sem carioteca) – bactérias, cianobactérias (reino monera);
· Eucariontes: com membrana envolvendo os ácidos nucleicos DNA e RNA (com carioteca) – todos os outros reinos.
· Metabolismo: somatório de todas as reações químicas executadas por um ser vivo.
	A membrana celular foi definida a partir da teoria do Mosaico Fluido por Singer e Nicholson. A teoria postula que “a membrana plasmática é formada por uma dupla camada fosfolipídica descontínua, onde estão mergulhadas proteínas globulares”.
	A composição química das membranas oscila em torno de valores médios de 60% de proteínas e 40% de lipídios (fosfolipídios). Associados a estes componentes majoritários, identificam-se ainda glicídios, quase sempre em quantidades muito menores e associados às proteínas e aos lipídios, constituindo glicoproteínas e glicolipídios. Temos ainda o colesterol presente somente nos animais e protistas.
			 Fosfolipídeo		Hidrocarboneto	 Álcool
		
					 Aldeído		Ácido Carboxílico
Devido as proteínas, a membrana tem:
· Elasticidade (estica e encolhe);
· Resistência mecânica (suporta impactos);
· Baixa tensão superficial (ter baixa tensão superficial significa que ela permeabiliza a membrana – película).
Devido aos lipídeos, a membrana tem:
· Alta resistência elétrica;
· Alta permeabilidade de substâncias lipossolúveis.
Características importantes
· As proteínas constituintes da membrana são de tipo globular;
· Os lipídeos são moléculas longas anfipáticas;
· Moléculas anfipáticas são moléculas que apresentam uma face polar (hidrofílica) e uma outra face apolar (hidrofóbica);
· A membrana celular possui uma matriz fosfolipídica;
· A membrana é formada por fosfolipídios com 2 ácidos graxos;
· Forma um ângulo em uma de suas caudas em virtude de uma instauração no meio dos 20 hidrocarbonetos.
Proteínas
· Intrínsecas: voltada para dentro;
· Extrínsecas: voltada para fora;
· Transmembrana: no meio;
· Glicocálix: adesão e reconhecimento.
Transporte de membrana celular
TIPOS DE SOLUÇÕES
A água é uma molécula angular (104,5º), ou seja, expõe uma face polar. Assim ela se torna bipolar.
A água se encontra no estado líquido por causa da força de atração e repulsão que são equivalentes.
· Solvente+Soluto = Solução
· Dissolver é preencher os espaços intermoleculares;
· Coeficiente de solubilidade: é o quanto de soluto pode ser dissolvido no solvente.
· Soluto a mais na solução = saturado.
· Solução hipertônica: concentração de soluto maior (comparada a outra de igual volume);
· Solução hipotônica: concentração de soluto menor (comparada a outra de igual volume);
· Solução isotônica: concentração de soluto igual – equilíbrio (comparada a outra de igual volume).
Transporte de membrana celular
	A estrutura do mosaico fluido é uma contingência do comportamento anfipático do lipídio. Para não expor suas caudas apolares (hidrofóbicas) elas se organizam de forma que apenas suas cabeças polares (hidrofílicas) fiquem em contato com a água. Daí a formação da dupla camada. As moléculas lipídicas não estão ligadas umas às outras.
 
Até 45 Daltons
Até 100 daltonsAcima de 100 daltonsQualquer tamanho
					Bicamada lipídica
					 Sintética
· A permeabilidade da membrana deve-se à distância das cabeças das moléculas.
Transportes Passivos
· Osmose: passagem de solvente do lado hipotônico para o hipertônico.
· Se o citoplasma for hipertônico ocorrerá uma endosmose (para dentro da célula);
· O que gera a endosmose é a pressão osmótica;
· Se o citoplasmafor hipotônico ocorrerá uma exosmose (para fora da célula).
· Difusão: quando o soluto passa da solução hipertônica para ahipotônica (através de uma membrana permeável).
· PD = Pressão de Difusão: atrai o soluto. Soluções hipotônicas apresentam.
· Transporte Passivo: não gasta energia (tem que ter diferença de concentração);
· Transporte Ativo: gasta energia – ATP (não depende da diferença de concentração).
· Obs.: as proteínas intrínsecas e extrínsecas não participam deste processo;
· Assim, substâncias acima de 100 dalton, polares e com carga podem passar (de um meio hipotônico para um hipertônico;
· A energia (ATP) é maior que a pressão de difusão.
Permease
	Existe também na membrana de uma proteína denominada permease que executa um modelo de transporte independente da concentração do meio sem gasto de energia (transporte passivo).
Transporte passivo facilitado
						Permease
	
	Esta proteína apresenta a capacidade de se conectar com um soluto e transportá-lo para dentro ou para fora da célula a partir do movimento sintético da própria matriz fosfolipídica. Dessa maneira, o soluto também acompanha o movimento da proteína. Este modelo proteico possui um contorno molecular especial compatível com o contorno molecular do soluto. Assim, para cada soluto, teremos uma permease correspondente (especificidade funcional). Pode ser contra ou a favor do gradiente de concentração.
Transporte em Bloco (em quantidade)
	Muitas vezes as moléculas do soluto apresentam tamanho superior ao limite de transporte das proteínas transmembrana.
· Com gasto de energia
· Fagocitose
· Pinocitose
· Bomba de Sódio e Potássio
Fagocitose
	Quando se tratar de um sólido de grande volume, a célula usa o expediente da evaginação. Proteínas presentes no citoplasma (microfilamentos) empurram a membrana para fora (evaginação) que acaba por envolver a partícula, capturando-a. Forma-se assim uma vesícula que é agora puxada para o interior do citoplasma (fagossomo).
Pinocitose (com gasto de ATP)
	A pinocitose ocorre a partir da ação de proteínas intrínsecas globulares ligadas a proteínas fibrosas (microfilamentos proteicos) presentes no citoplasma, comandados pelo núcleo estes microfilamentos se retraem puxando a membrana e formando a invaginação. Com a invaginação o fluido é capturado e outros microfilamentos paralelos à superfície da membrana promovem um estrangulamento da invaginação fechando a entrada desta.
Bomba de Sódio e Potássio
	Nossa dieta apresenta diferentes sais, dentre eles encontramos alguns que possuem o Potássio (pequena quantidade) e outros à base de sódio (em grande quantidade). A membrana dos neurônios elegeu o sódio e o potássio como sendo os elementos necessario para gerar uma ddp e produzir corrente elétrica (impulso nervoso).
	A membrana se permite atravessar pelos íons sódio e potássio passivamente. Entretanto, a proteína carregadora (transporte ativo) exporta o sódioe importa o potássio. Como esses dois elementos ocorrem nanossa dieta com grandes diferenças de concentração, cria-se uma face externa que se mostra menos eletropositiva. Assim pelo princípio da proporcionalidade, dizemos que a face externa é positiva e a face interna negativa (na verdade, menos eletropositiva).
· Plasmólise: Quando uma célula sai de um meio isotônico para um meio hipertônico murcha (porque o meio hipertônico puxa sua água – exosmose);
· Deplasmólise: quando a célula volta para o meio isotônico e volta ao normal;
· Hemácia plasmolisada: crenação;
· Turgência: Quando a célula passa deum meio isotônico para um meio hipotônico incha (porque ela puxa a água do meio – endosmose);
· Deturgência: quando a célula volta para o meio isotônico e volta ao normal;
· Plasmoptise: quando a célula incha mais que seu limite se rompe;
· Hemácia turgida em plasmoptise: hemólise.
Complexos Juncionais
	Complexos juncionais são estruturas que juntam células umas às outras e as mantém unidas (cimento).
· Ex.: células epiteliais;
· Função: impermeabilização e proteção.
1. Microvilosidades: membrana projetada para fora buscando ampliar sua superfície e aumentando as trocas de subtancias como meio ambiente. Projeções digitiformes (em forma de dedos). Abundantes no intestino. Aumenta a superfície de absorção.
2. Zônula de oclusão do Glicocálix: zona de contato entre duas células a partir do glicocálix. Impede a passagem de substâncias. Retira espaços intercelulares.
3. Interdigitações: microvilosidades que se interdigitam/entrelação. Aumentam a zônula de adesão.
4. Desmossomo: mais importante de todos os complexos juncionais. Estrutura formada por proteinas firmemente ancoradas no interior da celula que atravessam a membrana fazendo uma amarração no espaço entre duas células. Esse espaço ainda recebe um cimentante (glicocálix) que acaba por aumentar o nível de adesão entre célula. Projetam proteínas (caderinas) extrínsecas para fora da célula. “Corda” (queratina). Amarradas pelo citoesqueleto das células.
5. Hemidesmossomo: metade de um desmossomo. Estruturas de conezão de células epiteliais à lamina basal (que contém colágeno – fibras da lâmina). Une a derme (tec. Epitelial) à epiderme (tec. Conjuntivo).
6. Nexina: estrutura de conexão intercelular que permite a passagem de substancias de uma célula à outra, além de aumentar a adesão.
Citoplasma Coloidal
· Coloide: solução onde micelas atraem moléculas de água formando a camada de solvatação.
· Ectoplasma – plasmagel: mais denso (administra a entrada de substâncias);
· Endoplasma – plasmasol: menos denso (permite a circulação de substâncias).
· Metabolismo: ocorre mais facilmente no plasmasol, pois é menos denso e lá ocorrem as reações químicas.
· Tixotropismo: capacidade que a célula tem de alterara densidade do coloide de acordo com sua necessidade.
· Pseudópode: projeção da fagocitose. Movimento ameboide deccorente da interação de proteínas e do tixotropismo.
Organelas não-membranosas
· Estrutura química: polímero composto por aminoácidos (proteínas);
· Fazem a célula funcionar;
· Base de sustentação fisiológica da célula.
1. Microtúbulos
· Estruturas tubulares formadas pela união de dímeros de tubulina, que são moléculas proteicas;
· Formam o citoesqueleto da célula;
· Em média, são usadas 13 moléculas de tubulina para formar o diâmetro do tubo;
· “Caminham” sobre o microtúbulo, pela atração  e 
· Podem aumentar (polimerização) ou diminuir (despolimerização);
· Sustentam a célula;
· Gira e orienta o movimento da dineína e cinesina (serve de trilho para que tais proteínas carreguem substâncias (maiores que 24nm);
· Originam os centríolos.
2. Centríolos
· Cilíndro cujas paredes são formadas por 9 trios de microtúbulos periféricos unidos por dineína;
· Células têm 2 centríolos (90º);
· Citoplasma ao redor é bastante denso (centrosfera);
· Da centrosfera partem vários microtúbulos radiais (ésteres);
· Este conjunto é denominado centrossomo ou centro celular.
3. Microfilamentos de Miosina
· É mais grosso que a actina;
· Interage com actina em condições especiais;
· Contração muscular: actina e miosina se unem através do Ferro;
· Agem nas células, deformando-as.
4. Microfilamentos intermediários
· Dois ou mais microfilamentos torcidos;
· Exemplo: queratina (desmossomo), dineína e cinesina (microtúbulos);
· Função: amarrar;
· Exemplo no corpo: tendões, ligamentos periodônticos.
Organelas membranosas
· São decorrentes da invaginação da membrana feita por uma bactéria (mesossomo);
· Natureza química: fosfolipídica (em dupla camada);
· Quem puxa a invaginação: actina e miosina;
· São elas:
· Retículo endoplasmático liso (ou agranular)
· Retículo endoplasmático rugoso (ou granular)
· Carioteca (ou cariomembrana ou membrana nuclear)
· Complexo de Golgi (ou Sistema Golgiense)
· Lisossomos
· Peroxissomos
· Mitocôndria
Carioteca
· 1ª organela formada;
· Dupla camada fosfolipídica que envolve o ácido nucleico da célula;
· Anuli: poros da carioteca (passam por esses poros citoplasma carregando reagentes).
	A partir de invaginaçoes da membrana (proporcionada por actina e miosina) forma-se uma cavidade que inicialmente foi observada nas bactérias (mesossoma). Apartir dele, o DNA foi progressivamente envolvido por membrana até qie culminou com a formação da membrana nuclear (carioteca ou cariomembrana). A partir daí surgia a célula eucarionte. Agora, eucarionte, a célula continua formando novas invaginações que acabarão por formar as organelas membranosas citoplasmáticas.
Retículo Endoplasmático Liso (ou agranular)
	Com as invaginações, forma-se agora uma rede microscópica (retículo=redinha) que passa a percorrer todo o interior do citoplasma (endoplasmático).
Funções:
· Aumenta a área de absorção;
· Permite entrada e saída de substâncias (transporte interno com mais opções);
· Produção de lipídios;
· Produção de fosfolipídios da membrana;
· Processo de desintoxicação;
· Armazenamento de substâncias.
Produção de lipídios: álcool + ácido graxo. São unidos no REL. União feita por enzimas (ligação Ester).
Ex.: colesterol, hormônios esteroides (testosterona e estrogênio) e corticoides suprarrenais (cortisona).
Produção de fosfolipídeos da membrana: se auto constrói através das enzimas que ela mesma possui do lado de dentro (na região onde ocorre a invaginação).
Processo de desintoxicação
· Intoxicação: invaginação da membrana para uma substância tóxica/agressiva.
· Desintoxicar: tirar a agressividade da toxina.
· Quem faz isso é o Hepatócito (célula do fígado, que é o centro de desintoxicação do corpo).
· Funciona através de enzimas que adicionam hidroxila às substancias toxicas, tonando-as solúveis, ou seja, vai ser rapidamente metabolizada.
· As células hepáticas (várias em REL – abundante no fígado) desintoxicam o corpo através de enzimas que acrescentam hidroxila às toxinas, para elas se solubilizarem na água e serem metabolizadas/eliminadas. Tais enzimas ficam no REL.
Armazenamento de substâncias: vacúolos em células vegetais.
Transferência entre vesículas
	O retículo endoplasmático rugoso produz proteínas e o liso lipídios, que podem ser transferidos de um lado para outro da célula, através da dineína e cinesina em forma de brotos (ou vesículas) podendo ser armazenados no complexo de Golgi.
Retículo Endoplasmático Rugoso (ou granular)
· Apresenta RIBOSSOMOS atribuídos à sua superfície;
· Funções:
· Síntese proteica;
· Atua em conjunto com os 3 tipos de moléculas de RNA (transportador, mensageiro e ribossômico);
· Produz enzimas de exportação;
· Produz proteínas transmembranas;
· Produz enzimas e proteínas de uso interno.
Síntese Proteica: 
· Produção de uma proteína;
· RER junta os aminoácidos.
· Passo a passo da síntese:
· Núcleo – cópia da fórmula;
· Joga no citoplasma;
· RNA mensageiro (dineína e cinesina);
· RNA transportador (reconhece e encaminha para a síntese proteica);
· RNA ribossômico ou Ribossomo (forma-se a proteína por ligação peptídica);
· Complexo de Golgi (armazenamento).
Produz enzimas de exportação: (glicocálix, caderina) produzida e lançada para fora.
Produz enzimas e proteínas de uso interno: (dineína, cinesina, actina, miosina, etc.) Produzida para trabalhar dentro (importação).
Complexo de Golgi (ou Golgiense)
· Formado pela membrana;
· Vários sacos membranosos que saíram dos retículos (pilha de vesículas membranosas) – se fundem formando o Complexo de Golgi;
· Trazem proteínas e lipídios;
· Cada vesícula do Complexo de Golgi é chamada de Dictiossomos;
· Face CIS: face de entrada dos dictiossomos;
· Face TRANS face de saída dos dictiossomos.
· Funções:
· Armazena, empacota e transforma proteínas e lipídios;
· Une proteínas e lipídios (complexação de proteínas);
· Centro de armazenamento, transformação, empacotamento e remessa de substâncias;
· Secreção: quando a célula elimina substâncias úteis fora da célula;
· Síntese de glicoproteínas membranosas (glicocálix);
· Forma o acrossomo dos espermatozoides (hialuronidase);
· Origina lisossomos e peroxissomos;
· Forma o acrossomo.
Obs.: Os óvulos liberados pelo ovário são revestidos por uma película gelatinosa (coloidal) cuja função é proteger o óvulo de agressões bacterianas (mas também não deixa o espermatozoide entrar).
Obs.: nem toda vesícula que sai do complexo de Golgi é vesícula secretora. Muitas são organelas celulares que ficam no próprio citoplasma (lisossomo e peroxissomo).
· Vesículas secretoras constitutivas: produzida constantemente (compõe a célula). Ex.: HDL, LDL, saliva.
· Vesículas secretoras reguladas: produzidas quando há necessidade (sinal biológico). Ex.: suco gástrico, suco pancreático, glândulas mamárias.
· Vesículas citoplasmáticas: não são secretoras, formam organelas (lisossomo e peroxissomo).
Lisossomo (digestão celular)
	A nutrição celular ocorre a partir da membrana. Toda vez que se formar um fagossomo, vesículas saem do Complexo de Golgi, contendo enzimas digestivas (lisossomos). Estes lisossomos então são trazidos de encontro ao fagossomo se fundindo à ele (pois possuem membrana da mesma natureza química). A partir daí, se forma o vacúolo digestivo (ou lisossomo secundário).
	Assim, as enzimas digestivas lisossômicas degradam/digerem/quebram o alimento que estava no fagossomo, a ponto de eles passarem pelas proteínas transmembranas, caindo no citoplasma. Os resíduos desse processo que não interessarem à célula ou que forem tóxicos, ficam no interior da organela, que a partir desse instante passa a ser chamada de vacúolo excretor ou vacúolo de elasmocitose que é transportado até a membrana onde se funde à ela, jogando fora (excreção) estes resíduos.
Autofagia (célula se autodigere) – reciclagem de organelas. 
	Processo onde os lisossomos englobam organelas/partes celulares inúteis, dissolvendo-os e reaproveitando seus componentes constituintes.
Autólise ou Apoptose (autodestruição) – Ex.: girino.
	Células se autodestroem. Núcleo manda um comando ao Complexo de Golgi que libera vários lisossomos. Estes lisossomos “explodem” e soltam enzimas digestivas que digerem toda a célula. 
Comandos Apoptóticos: labilização (desestabilização – perde sua proteção, pois as enzimas lisossômicas são estáveis e tem uma proteção) enzimas digestivas liberadas.
Peroxissomo (água oxigenada)
	Os peroxissomos, além de conterem enzimas que degradam gorduras e aminoácidos, têm também grandes quantidades da enzima catalase (enzima que converte o peróxido de hidrogênio – H2O2 – altamente tóxico, em Oxigênio – O2 – e água – H2O).
	Além disso, eles oxidam ácido úrico, alguns aminoácidos, parte do metanol e etanol, sendo importante na desintoxicação. (Peroxissomo: abundante em células hepáticas).
	Para não ter peróxido de hidrogênio (H2O2), o Peroxissomo libera a catalase, decompondo a água oxigenada em água (H2O) e oxigênio (O2).
Mitocôndria 
· Energia: tudo aquilo que gera trabalho.
· Metabolismo: somatório de todas as reações químicas desempenhadas pelo corpo.
· Energia de Ativação: é uma quantidade de energia que o metabolismo usa para acontecer.
	O processo respiratório é na verdade um mecanismo de transformação energética. A fotossíntese é um processo onde gás carbono e água são usados para construir moléculas de glicose (C6H12O6). Cada ligação covalente da molécula de glicose se faz armazenando um pouco de energia. Dessa maneira, a glicose representa a fonte de energia fundamental para todos os seres vivos. A utilização dessa energia pelos seres vivos se faz aos poucos (uma vez que a energia armazenada é tanta que se fosse liberada de uma única vez, pegaríamos fogo). 
	A respiração inicialmente era dita anaeróbica (ou fermentação). Os seres mais primitivos que não tinham mitocôndrias degradam a glicose no seu citoplasma, liberando um pouco de energia, a qual era usada para adicionar um fósforo à molécula de ADP, formando o ATP.
	Dessa maneira, a energia passa a ficar retida nesta ligação. O nome desta reação é fosforilação oxidativa. Na fermentação (ou respiração anaeróbica), somente 2 ATP’s são produzidos. A energia de ativação vem da quebra da ligação covalente do 3º fósforo (P) do ATP.
Respiração Celular Anaeróbica (ou fermentação)
· Não ocorre a utilização do O2.
· Conjunto de reações químicas onde ocorre a liberação de energia a partir de umcombustível, para ser utilizada no trabalho celular.
· Ácido acético, ácido lático e álcool etílico.
· 2 ATP’s por glicose.
Num determinado momento, surgiu a mitocôndria Teoria Endossimbiótica
	“Cientistas postulam que nossas mitocôndrias tenham sido, no passado, bactérias aeróbicas que se abrigaram no citoplasma das células, passando a utilizar o ácido acético, formado pela fermentação para produzir ATP. A partir daí teria surgido a mitocôndria.”.
Respiração Aeróbica: processo de fosforilação oxidativa se intensificou:
1. Glicólise: glicose é quebrada em ácido pirúvico e o ácido pirúvico é quebrado em ácido acético (2 ATP’se 4 NADH2)
2. Ciclo do Ácido Cítrico (ou Ciclo de Krebs): no interior das mitocôndrias (na matriz mitocondrial). O rendimento é de 2 ATP’s, uma vez que cada ácido acético realiza um Ciclo de Krebs. (Cada ciclo: 1 ATP, 3 NADH2 e 1 FADH2 2 cliclos = 2 ATP’s, 6 NADH2 e 2 FADH2).
3. Cadeia Respiratória: esta etapa ocorre nas cristas mitocondriais e ela vai usar os NADH2 e os FADH2 que foram produzidos nas duas etapas anteriores. Tem-se 10 NADH2 e 2 FADH2 para serem usados. Cada NADH2 produz 3 ATP’s. E cada FADH2, libera energia para montar 2 ATP’s = (10.3)+(2.2)+ 30+4 = 34 ATP’s.
Observação
	O processo de oxidação libera H+ e elétrons. Para evitar a acidificação do meio, o NAD captura e reúne o H+ e o e- que a oxidação produziu, formando o NADH2. Durante a glicólise, são produzidos 4 NADH2. Cada Ciclo de Krebs, além de 1 ATP, produz também 3 NADH2 e 1 FADH2.
	Cada NADH2 oxidado produz 3 ATP’s. Como existem 10 NADH2, serão produzidos 30 ATP’s. Os dois FADH2 produzidos no Ciclo de Krebs também serão oxidados nas cristas mitocondriais. Só que cada FADH2 libera energia para montar 2 ATP’s = 38 ATP’s.
Histologia
O Estudo dos Tecidos
	As células, individualmente, executam diferentes funções. Entretanto, algumas desenvolvem atividades semelhantes. A partir daí, estas células se reconhecem e em conjunto, exercem funções que determinam a fisiologia do organismo.
· Tecido: conjunto de celular (iguais ou diferentes) que se reúnem, se reconhecem e passam a exercer de forma direta ou indireta uma específica tarefa no organismo.
· Células tecidos órgãos Sistemas Organismo
Classificação
· Epitelial
· Conjuntivo
· Conectivo (TCPD)
· Adiposo
· Cartilaginoso
· Ósseo
· Muscular
· Nervoso
Tecido Epitelial (revestimento e secreção)
	Durante o desenvolvimento embrionário as células se diferenciam e começam a se agrupar, formando os tecidos embrionários: ectoderme, mesoderme e endoderme.
	O tecido epitelial tem origem no ectoderme e na endoderme. A principal função dele é revestimento, ou seja, isolar os demais tecidos do meio ambiente. Além desta função protetora, o tecido epitelial faz a secreção celular. Assim, as células secretoras se reúnem formando as glândulas.
Tecido Epitelial de Revestimento
· Células:
· Pavimentosas (ou placoides): achatada, grande
· Cúbicas: 4 dimensões iguais
· Colunares (ou prismáticas): altura>largura
Pode haver uma ou mais camadas de células:
· 1 – Simples (uniestratificada ou pseudoestratificada);
· Várias células superpostas (pluriestratificada ou estratificada)
· Células justapostas, sem substância intercelular, unidas por complexos juncionais (desmossomos, microvilosidades, nexina – Zônulas de Adesão).
· Avascular (nutrido pelo tecido conjuntivo adjacente – vasos sanguíneos).
Porções (ou polos) celulares
· P. Basal: base. Se apoia em algum lugar (hemi-desmossomo – lâmina e membrana basal);
· P. Lateral: lado. Gônulas de oclusão, adesão e junções comunicantes (desmossomos e nexina);
· P. Apical: oposto da porção basal (microvilosidades).
Porção Basal e Lâmina Basal
	As células epiteliais da sua porção basal apresentam uma lâmina coloidal densa que atua permitindo a ancoragem dessas células ao tecido conjuntivo subjacente. É a denominada lâmina basal. Os hemi desmossomos se prendem a esta lâmina basal, dando início ao processo de ancoragem.
	Então, a lâmina basal separa e prende o epitélio ai tecido conjuntivo adjacente, permitindo, porém a passagem e diversas substâncias.
Membrana Basal
	Abaixo da lâmina basal está presente o tecido conjuntivo propriamente dito (TCPD). Este é rico também em fibras colágenas. Assim forma-se uma lâmina denominada lâmina reticular. A partir daí, fibras de ancoragem se prendem à lâmina reticular e à lâmina basal. Dessa maneira, o conjunto é formado: lâmina reticular + fibras de ancoragem + lâmina basal = membrana basal.
	A membrana basal é permeável, permitindo que ocorra osmose e difusão entre os tecidos vizinhos (epitelial e conjuntivo). Dessa maneira, os elementos necessários que estão nos vasos sanguíneos (nutrientes, H2O, O2) saem dos vasos sanguíneos, passam pela membrana basal, chegando ao tecido epitelial. Alguns modelos epiteliais podem apresentar na sua porção apical, cílios (para movimentar algo).
Ex.: espermatozoide em direção a ejaculação; óvulo em direção ao útero (tuba uterina).
Tecidos Estratificados
	Normalmente, em tecidos estratificados, as células vão mudando o seu formato na medida em que as camadas vão se sucedendo. Ocorre porque há uma mudança funcional nas camadas periféricas.
	Podemos encontrar tecidos epiteliais de revestimento pavimentosos onde as últimas camadas podem apresentar células mortas (tecido impermeável) e células vivas (mucosa oral – tecido permeável).
Epitélio de transição (estica e volta): Tecido que acompanha o formato do órgão onde se encontra. Ex.: bexiga, útero.
Epitélio pseudo-estratificado ciliado e mucoso (vias respiratórias)
· “Pseudo”: impressão de estratificação, porém é uniestratificado;
· Células caliciformes (secretoras): produzem lipoproteínas anfipáticas;
· Muco: protege as células que não têm células mortas para proteção;
· Função adesiva. Resíduos ficam grudados.
	O pseudo-estratificado ciliado é observado revestindo as vias respiratórias. O muco secretado pelas células caliciformes presentes nos tecidos, retém partículas que foram inaladas, evitando que elas cheguem aos alvéolos pulmonares. Os cílios também observados neste tecido têm a função de mover tais impurezas até a entrada da laringe, quando então será eliminada (escarro, tosse).
	No tecido epitelial, as células mais superficiais passam a produzir queratina, que se acumula na face interna da membrana, impermeabilizando-a. A partir daí, a célula morre passando a exercer impermeabilidade a todo tecido. Estas células são descamativas e são constantemente perdidas e repostas. A camada queratinizada não é observada no tecido mucoso, visto que este não pode ser impermeável.
Epitélio Glandular
	Durante o desenvolvimento embrionário, algumas células do tecido epitelial desenvolvem seu complexo de Golgi, passando a exercer secreção. Assim, muda sua função, deixando de ser célula secretora. Estas podem atuar isoladamente (células caliciformes) ou em conjunto (glândula).
Glândula Secretora Exócrina (para fora)
	Após a formação da estrutura tubulosa que invadiu o tecido conjuntivo, a camada mais profunda se diferencia passando a exercer atividade secretora. Forma-se então um tubo por onde a secreção produzida será eliminada para fora do corpo. A partir desse modelo, a glândula é classificada como exócrina (ex.: sudoríparas, lacrimal, mamária, sebácea, salivar).
Glândula Secretora Endócrina
	Alguns modelos glandulares, entretanto, perdem o ducto secretor. Dessa maneira, não há como a secreção ser jogada para fora. Nesses casos, a secreção é jogada no sangue e está glândula passa a ser denominada endócrina (ex.: tireoide).
	Existem dois modelos de glândula endócrina:
· Cordonal: onde os vasos sanguíneos que irão receber a secreção penetram no meio celular, entre as células justapostas.
· Folicular: onde os capilares sanguíneos ficam ao redor do maciço celular. A secreção é lançada numa cavidade no interior da glândula, onde fica armazenada (ex.: insulina, adrenalina).
Glândula Mista ou Anfíbrida
	Apresenta os dois modelos secretores (endócrina e exócrina). Ex.: estômago, pâncreas. Podem serclassificadas, quanto ao formato:
· Tubulosa: é aquela cuja as paredes do tubo possuem células secretoras;
· Acinosa: é aquela que a porção secretora forma ácinos, que são porções mais globosas, mais volumosas e com mais células secretoras.
Classificação das Glândulas pelo Modelo Secretor
· Glândulas Apócrinas
· Secreta o produto + parte do citoplasma;
· Ex.: Glândulas Mamárias.
· Glândulas Merócrinas
· Secreta o produto, sem perda material celular;
· O produto perde um pouco a qualidade;
· Ex.: Saliva:
· Parótida (serosa): líquida/fluida;
· Submandibular (seromucosa): tem coloide/plasmasol/pouco densa;
· Sublingual (mucosserosa): mais densa/plasmagel/mucosa.
· Glândulas Holócrinas
· Secreta o produto + todas as células;
· Ex.: glândulas sebáceas.
Tecidos Conjuntivos
Características Gerais
· Células separadas por uma substância amorfa (sem forma);
· Células de natureza coloidal;
· Ricamente percorrido por proteínas fibrosas;
· Originado do mesênquima (células indiferenciadas);
· Pode apresentar diferentes densidades e diferentes níveis de organização.
Tipos de Tecidos Conjuntivos
· TCPD
· Tecido conjuntivo adiposo
· Tecido conjuntivo cartilaginoso
· Tecido conjuntivo ósseo
· Tecido conjuntivo Hematopoiético
Células: Fibrócito, Condrócito, Macrófago (Monócito), Mastócito, Plasmócito (Linfócito), Adipócito e Leucócito (Linfócitos, Monócitos, Eosinófilo, Neutrófilo e Basófilo);
Fibras: Colágeno, Elastina e Fibras reticulares.
	Matriz Extracelular ou Intercelular
Substância Fundamental: glicosaminoglicanas, proteoglicanas e glicoproteínas multiadesivas (viscosa). Atuam como barreira de penetração bacteriana.
Funções:
· Preencher os espaços existentes entre os outros tecidos;
· Conectar os outros tecidos (por isso o nome “conjuntivo”).
Células do Tecido Conjuntivo
· Fibrócito: são células derivadas dos fibroblastos que, por sua vez é formada por diferenciação das células do mesênquima. Uma vez diferenciado o fibroblasto, tem início uma intensa atividade secretora com a produção de lipoproteínas polares hidrófilas (glicosaminoglicanas, proteoglicanas e glicoproteínas multiadesivas).
· Condroblasto: é uma variação do mesênquima com as mesmas características do fibroblasto, com a diferença que os condroblastos secretam uma matriz mais densa e suas fibras são organizadas. Condrócito: célula adulta das cartilagens.
· Plasmócito: célula conjuntiva derivada dos linfócitos, cuja função é produzir e secretar imunoglobulinas (anticorpos), substância de natureza quimioenzimática que atua inibindo, neutralizando microorganismos patogênicos. Realizam o processo de apoptose.
· Linfócitos: célula com diferentes tipos funcionais, produtor de células imunocompetentes (ativa outras células que trabalham no sistema imunológico – base do sistema imunológico).
· Neutrófilos: fagocitose de bactérias (defesa). Modulação da atividade dos mastócitos e de processos inflamatórios.
· Macrófago e Basófilo: libera moléculas farmacologicamente ativas. Secreção regulada (estímulo do eosinófilo).
· Célula Adiposa: armazena gordura, reserva energia, produção de calor (hipoderme).
· Fibra de Tropocolágeno: as fibras de tropocolágeno são filamentos intermediários que são polimerizados e unidos, formando feixes.
· Elastina: microfilamento em estrutura secundária (elasticidade).
· Observação:
· Neutralizar = opsonizar;
· Microorganismos patogênicos = que originam doenças;
· Inflamação: processo onde um grande volume de plasma sanguíneo abandona o vaso, encharcando o tecido.
· Infecção: processo onde microorganismos invadem o epitélio, provocando a destruição das células. Em contrapartida, células imunológicas fagocitárias migram para a região da invasão, dando início ao combate do patógeno. Dependendo da resistência do patógeno, pode-se formar um resíduo purulento (pus) que corresponde as células mortas do processo.
Fibras Reticulares
· Rede externa (fora da célula);
· Formadas por colágeno do tipo III;
· Finas e frouxamente arranjadas, permitindo movimentação.
Tipos de Tecidos Conjuntivos
TCPD:
· Frouxo
· Forma as fibras reticulares da derme;
· Pele móvel (todos os locais, menos na palma de mãos e pés);
· Colágeno do tipo III e fina – derme superficial.
· Denso não-modelado
· Mais firme (fibras de ancoragem);
· Suporta o frouxo (fica abaixo dele);
· Não tem orientação definida;
· Suporta tensões em qualquer direção;
· Encontrado na derme profunda;
· Colágeno do tipo I e III.
· Denso modelado
· Fibras organizadas e curtas;
· Colágeno do tipo I, III e XII;
· Oferece resistência e proteção aos demais tecidos;
· Orientados em feixes;
· Menos flexível e mais resistente à tensão que o TCPD frouxo;
· Forma os tendões.
			
			Camada Queratinizada
 (
Epitélio
TCPD Frouxo
TCPD Denso 
não-modelado
)						
						 Derme Superficial
		
						 Derme Profunda
Tecido Conjuntivo Cartilaginoso
· Função: sustentação dos tecidos moles;
· Rígido e flexível;
· Formado a partir de condroblastos;
· Reveste articulações e suporta tecidos moles;
· Não tem vasos sanguíneos, sendo nutridos pelos capilares do TCPD que o envolve, o pericôndrio (TCPD denso-modelado).
	O TCPD é largamente encontrado também revestindo diferentes estruturas e tecidos. Como por exemplo, pericárdio, pericôndrio.
	As cartilagens são formadas pelos condroblastos, formados pela diferenciação de fibroblastos. Estes últimos mudam seu modelo secretor formando uma matriz intercelular mais densa que constitui a cartilagem. Ao redor dessa estrutura, forma-se uma camada de fibroblastos que dão origem a uma cápsula de TCPD denso não-modelado que agora é denominado pericôndrio. Os condroblastos que irão compor essa cartilagem são continuadamente originados pela diferenciação de fibrócitos em condroplastos. Nesta camada periférica (pericôndrio) temos vasos sanguíneos.
	As cartilagens podem ser: Hialina, Elástica e Fibrosa.
Crescimento das Cartilagens
Deve-se a dois processos:
· Crescimento intersticial: por divisões mitóticas dos condroblastos do tecido.
· Crescimento aposicional: a partir de células presentes no pericôndrio (diferenciação).
· Durante o desenvolvimento embrionário, primeiro se forma o TCPD (tecido mole);
· No meio do TCPD, um grupo de células se diferencia: condroblastos;
· Células (condroblastos) se multiplicam (mitoses): crescimento intersticial.
· Inicia-se o período de secreção (eliminam a matriz intercelular amorfa e o ácido hialurônico);
· Dessa maneira, o crescimento da cartilagem se dá mais pelo aumento da substância intercelular do que pelo aumento do número de células;
· A partir dessa cartilagem inicial, células do TCPD denso não-modelado passam a recobrir toda a superfície dessa estrutura formando o pericôndrio;
· Aí começa o crescimento aposicional;
· A partir do pericôndrio, novas células cartilaginosas são produzidas e vão recobrindo a cartilagem;
· Estas produzem nova matriz, aumentando o tamanho da cartilagem;
· Camadas de cartilagem vão se superpondo às camadas que já existem.
Cartilagem Hialina
· Mais frequente;
· Esqueleto do embrião
· Durante o crescimento, nossos ossos longos, apesar da mineralização, apresentam discos cartilaginosos entre as epífises e diáfises;
· Comandado por hormônios adenohipofisários, o alongamento ósseo ocorre a partir deste disco. Ao atingir a maioridade, cessa a produção do hormônio, a cartilagem desaparece e o indivíduo para de crescer;
· Encontrada em: fossas nasais, traqueia, brônquios, superfícies articulares, extremidade ventral das costelas;
· Matriz intercelular composta por colágeno.
Pericôndrio
	Após a mineralização do esqueleto cartilaginoso embrionário, a cartilagem hialina é mantida nos pontos articulares dos ossos. Dada a sua natureza resistente e flexível, a cartilagem hialina recobre as regiões dos ossos em contato direto, evitando desgastes pelo atrito.
	Os espaços onde os condrócitos ficam inseridos na matriz chama-se condroplasto.
Cartilagem Elástica
· Encontrada no pavilhão auditivo, conduto auditivo externo, tuba auditiva, epiglote e laringe;
· Semelhante à hialina, porém, tem muita elastina;· Tem pericôndrio.
Cartilagem Fibrosa
· Tem as fibras mais organizadas;
· Tecido com características intermediárias entre o TCPD denso e a cartilagem hialina;
· Encontrado nos discos intervertebrais, tendões (inserção nos ossos), ligamentos e sínfise púbica;
· Não tem pericôndrio.
Tecido Conjuntivo Adiposo
· Surge da diferenciação do mesênquima;
· Apresenta as mesmas características gerais de todo tecido conjuntivo: colágeno, elastina e matiz intercelular;
· Ocorrência e função específicas;
· Substâncias armazenadas são basicamente ésteres (triglicerídeos);
· Funções:
· Reserva energética;
· Manutenção térmica (hipoderme);
· Modela a superfície da pele;
· Forma os coxins absorventes de choques térmicos.
· Célula: adipócito.
Célula mesenquimatosa Lipoblasto Lipoblasto adulto Adipócito 
											Multilocular
									Unilocular
Disposição dos Lipídeos (triglicerídeos)
Três são as fontes de triglicérides:
1. Trazidos pelos vasos sanguíneos, após a absorção no sistema digestivo (intestino), para o tecido adiposo como quilomícron (produzido no Complexo de Golgi), lipoproteínas ricas em triglicérides.
· Intestino Quilomícron sangue
		Absorve o lipídeo		joga no
· O processo de deposição é acelerado pela insulina, que estimula a penetração da glicose (aumento da permeabilidade da membrana);
· Insulina: produzida pelo sangue para retirar glicose do sangue. Estimula as células a absorverem glicose.
2. Trazidos pelos vasos sanguíneos do fígado sob a forma de lipoproteínas de pequeno peso molecular (VLDL).
3. Produzido pela própria célula adiposa a partir da glicose por ela absorvida.
	A glicose absorvida pelo estímulo da insulina no interior do adipócito, é degradada e remetabolizada formando glicerol e 3 ácidos graxos que, reunidos, formarão triglicerídeos que serão armazenados na vesícula de armazenamento.
	Por ação de glicocorticoides (hormônio da suprarrenal) e da adrenalina (hormônio do sistema nervoso autônomo), esta reação é revertida e os triglicérides são transformados em glicose, retornando ao sangue. Já a glicose armazenada nos músculos e no fígado, está sob a forma de glicogênio (polissacarídeo), cuja montagem também está ligada à ação da insulina.
	A degradação do glicogênio armazenado é feita pelo hormônio glucagon, também produzido pelo pâncreas.
Mobilização dos Lipídeos (triglicerídeos)
1. Terminações dos nervos do sistema simpático liberam o hormônio adrenalina (hormônio da emoção; sinalizador dos músculos).
2. A adrenalina estimula a produção de lípases no interior dos adipócitos.
3. A lípase degrada os triglicerídeos armazenados produzindo glicerol e ácidos graxos.
4. No capilar, os ácidos graxos são capturados pela albumina e músculos esqueléticos para reutilização como fonte de energia na falta de glicose; gera esteatose e distúrbios circulatórios.
5. O glicerol é encaminhado e metabolizado no fígado.
Tecido Adiposo Unilocular
· Grandes e com bolsas de lipídeo armazenado;
· Hipoderme (sob a derme) = panículo adiposo;
· Abundante no corpo;
· Muito vascularizado;
· Núcleo mais periférico, sendo a região citoplasmática ocupada pelas vesículas de reservas de triglicérides;
· Nos recém-nascidos é uniformemente distribuído e nos adultos sua distribuição está sob controle dos hormônios sexuais.
Tecido Adiposo Multilocular
· Pequenas vesículas cheias de lipídeos;
· Escasso no corpo;
· Mais presente nos recém-nascidos e em animais que hibernam;
· Mantém o bebê aquecido (evita o choque térmico);
· Reserva de energia para sobreviver aos primeiros dias de vida (não morre de fome nos 3 primeiros dias por conta desta reserva).
Tecido Conjuntivo Ósseo
O tecido ósseo é apenas um dos tecidos que compõem o osso. O osso em verdade, é formado por:
· Tecido ósseo
· TCPD denso não-modelado (periósteo e endósteo)
· Tecido conjuntivo cartilaginoso
· Tecido conjuntivo adiposo (medula óssea amarela)
· Tecido conjuntivo hematopoiético (medula óssea vermelha)
Funções
· Sustentação e proteção de áreas vitais (órgãos);
· Fonte de energia secundária (medula amarela);
· Reserva de sais minerais (fósforo e cálcio);
· Ponto de inserção de músculos;
· Aloja e protege a medula vermelha;
· Proporciona apoio aos músculos.
Tipos de células
· Osteócitos
· Osteoclastos
· Osteoblastos
· Tem também uma matriz mineralizada
Mecanismo de formação dos ossos
	Assim como os outros, derivam da diferenciação de células do mesênquima. O processo se dá de duas maneiras possíveis:
1. Crescimento intramembranoso
2. Crescimento endocondral
Crescimento intramembranoso
· Centro de ossificação primária (osteoide);
· Diferenciação do mesênquima em osteoblastos;
· Osteoblastos produzem e secretam matriz orgânica;
· Vasos sanguíneos transpassam essa matriz, fornecendo nutrientes aos osteoblastos;
· Osteoblastos são empurrados para a periferia;
· Alguns ficam retidos no meio da matriz, transformando-se em osteócitos;
· Osteócitos recebem pelos capilares sanguíneos, íons que são transformados em sais;
· Sais são secretados pelo osteócito, compondo a porção mineral do centro de ossificação;
· Centro de ossificação secundária
· Osteócitos continuam estabelecendo relações com os vasos sanguíneos por trabéculas ósseas (que mantém vivas e nutridas as células do tecido ósseo); cavidade = osteoplasto;
· Células do TCPD denso não-modelado são empurradas na periferia, passando a compor uma membrana periférica denominada periósteo;
· Surge uma cavidade na diáfise;
· Células do TCPD denso não-modelado chegam via vasos sanguíneos;
· É formada uma membrana interna chamada endósteo;
· Células se instalam nessa cavidade dando origem a um tecido adiposo que armazena lipídeos (medula óssea amarela);
· Nas epífises dos ossos longos e no miolo dos ossos curtos e chatos, ocorre uma invasão de células do mesênquima que se instalam, dando origem à medula óssea vermelha;
· Obs.: durante a ossificação, os osteoclastos perfuram/corroem partes internas da matriz mineralizada, formando trabéculas do osso esponjoso. Nessas cavidades, vindas pelos capilares, células hematogênicas se instalam passando a compor a medula óssea vermelha. Dessa maneira, a região medular de osso se transforma em órgão hematopoiético.
· Osteoclastos: célula formada a partir de um sistema fagocitário mononuclear. Ela é formada pela fusão de células, formando um silício multinucleado, cuja função é desfazer/desmontar a matriz óssea. Ele é responsável pela remodelação do osso.
Crescimento endocondral
· Ocorre sobre uma matriz cartilaginosa hialina pré-existente;
· Ao nascermos, nosso esqueleto é cartilaginoso. Na medida em que crescemos, passamos a substituir a peça cartilaginosa pela peça óssea;
· Diferenciação do mesênquima em monócitos;
· Monócitos presentes no sangue passam ao TCPD, transformando-se em macrófagos;
· No pericôndrio, os macrófagos invadem a matriz cartilaginosa, formando canais por onde vasos sanguíneos invadem a cartilagem;
· Na diáfise, a matriz cartilaginosa é desfeita;
· Tem início a fase de montagem da diáfise;
· Aqui, o pericôndrio já se modificou a periósteo;
· A partir dele, surgem células osteogênicas que passam a osteoblastos que vão construindo um revestimento ósseo na periferia da cartilagem;
· São formadas as paredes externas do osso (compacto);
· No interior da diáfise, forma-se o endósteo;
· Na epífise, a peça cartilaginosa é degenerada;
· No espaço invadido pelos vasos sanguíneos é formado um centro de ossificação primária pelos osteoblastos;
· A matriz mineral é depositada na região central com diversas trabéculas, onde irá se instalar a medula óssea vermelha (osso esponjoso);
· Obs.: na periferia da epífise, osso é compacto e acima da epífise, a cartilagem hialina não se desfaz. Nessa área de cartilagem hialina não há pericôndrio. Abaixo da medula vermelha e acima da amarela a cartilagem se mantém e permite o alongamento ósseo (disco epifisário).
Tipos de tecido ósseo
· Tecido Ósseo Primário
· Imaturo, não lamelar;
· Surge no desenvolvimento embrionário e na reparação de fraturas (temporário);
· É observadopróximo às suturas dos ossos do crânio, nos alvéolos dentários e em alguns pontos de inserção dos tendões.
· Tecido Ósseo Secundário
· Maduro, lamelar;
· Aparece em adultos, substituindo o tecido ósseo primário;
· Apresenta lamelas com poucas fibras colágenas e abundante matriz mineral.
· Tecido Esponjoso
· Rico em trabéculas intercomunicantes;
· Abrigam a medula óssea vermelha (hematógenas – produz sangue).
· Tecido Ósseo Compacto
· Sem cavidades visíveis;
· Observado revestindo a superfície externa dos ossos longos e curtos;
· Suporta pressão.
	A formação do osso esponjoso se dá pela perfuração da matriz mineral por osteoclastos. Essas cavidades se inserem os capilares promovendo a irrigação deste tecido esponjoso. Ali se instalam células hematógenas (oriundas do mesênquima), que ali chegaram pelos capilares. Nesses espaços elas se instalam compondo a medula vermelha. O osso compacto, diferentemente, é formado a partir de capilares oriundos do periósteo.
· Díploe (calota craniana);
· Canais de Volkmann (horizontais);
· Canais de Havers (verticais).
· Obs.: no osso compacto, existem lamelas, que são discos minerais que ficam em volta dos capilares (circularmente). Entre uma lamela e outra, se interpõem células osteócitas. Estas células vão construindo outras lamelas;
· Última camada: periósteo;
· Osteoplastos: cavidades entre uma célula e outra.
Mecanismo de Regeneração de Fraturas
· Fratura ocasionada;
· Proliferação do periósteo;
· Formação da cartilagem hialina;
· Atividade osteoclástica (remodelação);
· Atividade reparadora dos osteoblastos;
· Calo ósseo;
· Osso primário e tecido ósseo secundário neoformados;
· Fratura reparada;
	
	Quando há uma fratura, o osso é formado desde o começo. Ele volta à estaca zero. Após a fratura, imediatamente o periósteo (TCPD denso não-modelado) drena água, causando uma inflamação e um inchaço.
	Logo, forma-se uma cartilagem hialina em volta da fratura e os osteoclastos entram em atividade para remodelar o osso fraturado. Então, os osteoblastos iniciam sua atividade reparadora (centro de ossificação primária) para a reconstrução do tecido, formando um calo no local. Dessa maneira, o osso primário é neoformado, a partir da matriz secretada, o tecido ósseo secundário também se forma e a fratura é reparada.
Tecido Muscular
	Está relacionado a todos e quaisquer movimentos realizados pelo organismo. A tarefa de movimentação é decorrente de uma interação bioquímica da actina e da miosina contração (ou deformação).
Tipos de tecidos musculares
· Músculos lisos
· Músculos estriados esqueléticos
· Músculo estriado cardíaco
Músculos Lisos
· Morfologia celular fusiforme (esticado e afinado nas pontas);
· Uninuclear;
· Têm feixes de actina distribuídos pelo citoplasma de forma reticular ligados à proteínas globulares intrínsecas da membrana (corpos densos);
· Interações de actina e miosina reduzidas (por conta da baixa densidade);
· Contrações lentas, contínuas e involuntárias;
· Controlado pelo sistema nervoso autônomo (não pelo cérebro);
· As contrações são condicionadas a um estímulo neural;
· O telodendro de neurônios motores se conectam às fibras musculares;
· Contrações controladas pelo hipotálamo e outros órgãos do sistema nervoso a ele relacionados (mesencéfalo, tálamo, bulbo, cerebelo, medula raquiana);
· Poder sofrer hiperplasia (capacidade de produzir novas células) e hipertrofia (processo de aumento volumétrico celular, quando inflamado, por exemplo);
· São encontrados em: bexiga, útero, sistema digestivo, canais uretrais e deferentes, canal ejaculador, veias e artérias, bronquíolos, vasos sanguíneos, etc.
Mecanismo fisiológico da contração da musculatura lisa
1. Comando neural;
2. Abertura dos canais de Cálcio interdependentes;
3. Entrada de Cálcio;
4. Calmodulina ativada (enzima que determina a contração);
5. Ativação da miosinaquinase;
6. Fosforilação da cabeça da miosina (quebra ATP e libera energia);
7. Conexão com a actina, puxando-a;
8. Contração.
	Toda contração tem início a partir de um comando neural. O neurônio motor é responsável por ele. Ele se conecta com os músculos através da sinapse neuromuscular (comando do neurônio motor para contração). O ponto de conexão sináptico no músculo é chamado placa motora.
	A calmodulina une-se com um íon cálcio e ativa a enzima miosinaquinase. Essa fosforila a cabeça da miosina, que libera energia do ATP.
	Na face interna existem proteínas (corpos densos). A actina se conecta a estes corpos densos e forma uma trama que se distende em todas as direções (contração).
Relaxamento Muscular
	 Sem estímulo o cálcio sai, calmodulina se desativa, a miosinaquinase não é ativada, não há fosforilação da cabeça da miosina, conexão se desfaz e a fibra volta para o tamanho original (relaxa).
Músculo Estriado Cardíaco
· Formado por células mono ou binucleadas;
· Contração rápida, vigorosa, contínua (bulbo) e involuntária (SNC);
· Estrias transversais;
· Comandado pelo SNC;
· Discos intercalares:
· Complexos juncionais Impermeabilidade;
· Zônula de Adesão Distribuição homogênea de substâncias.
Músculo Estriado Esquelético
· Contração voluntária, vigorosa e rápida;
· Comandado pelo telencéfalo (cérebro);
· Fibras do tipo I (vermelha/lenta) e II (branca/rápida);
· Ligadas ao SNC (placas motoras ou junção mioneural);
· Longo;
	Inicialmente, na formação do embrião, os músculos formam fitas de fibras musculares (mioblasto ou sarcoblasto). Depois as pareces das fibras são perdidas e o núcleo é empurrado para a periferia (miofibrila) pela actina e miosina.
· Obs.: com o exercício físico, ocorre uma hipertrofia, ou seja, as fibras aumentam de tamanho (o número de fibras é o mesmo, não ocorre hiperplasia).
· Membrana do músculo: sarcolema;
· Citoplasma do músculo: sarcoplasma.
Fibras do tipo I – Vermelhas ou Lentas
· Atividades de intensidade moderada, longa duração e de resistência;
· Contração pequena e lenta;
· Aeróbica;
· Resistentes à fadiga;
· Muita mitocôndria (ATP).
Fadiga
	O músculo realiza as 3 etapas da respiração celular (glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiratória). Na glicólise são liberados ácidos (pirúvico, lático e acético). 
	Se houver produção de ácido acético, o ATP é produzido na mitocôndria (38). Se houver produção do ácido lático, a mitocôndria não o absorve, ficando na fibra muscular. Ele libera H+, fazendo com que o pH caia. Assim as interações de actina e miosina caem Fadiga (não contrai).
Fibras do tipo II – Brancas ou Rápidas
· Anaeróbicas;
· Intensidade elevada e de curta duração;
· Contração rápida;
· Tem pouca mitocôndria e pouco O2;
· Muito sujeitos à fadiga, devido à elevada produção de ácido lático;
· Miofibrilas mais grossas.
Sinapse Neuromuscular
	Quando um impulso chega à placa motora, vesículas contendo mediadores químicos extravasam seu conteúdo no citoplasma da miofibrila. Esta age sobre o retículo sarcoplasmático liso que libera os íons cálcio nele armazenados. O cálcio, no meio da actina e miosina dá início a reações bioquímicas que culminam com a contração.
O músculo tem 3 cápsulas conjuntivas de revestimento:
· Endomísio: reveste cada fibra muscular;
· Perimísio: reveste os feixes de fibras;
· Epimísio: reveste o músculo.
	As cápsulas atuam como lubrificantes no mecanismo de contração, reduzindo o atrito das miofibrilas. A unidade contrátil de uma miofibrila é denominada Sarcômero.
	Os limites de um sarcômero são definidos por uma proteína que se conecta à várias actinas formando a denominada linha Z.
	A contração de uma fibra estriada é definida como a aproximação das linhas Z, reduzindo o comprimento do sarcômero até a linha M.
· Linha Z: mais escura
· Linha M: do meio
· Banda H: mais clara
· Banda I: isotrópica
· Banda A: anisotrópica
Fisiologia da Contração
· Troponina, tropomiosina e actina
· Conectores de tropomiosina:
· TnI: cobre o sítio de Interação da actina com a miosina
· TnC: se conecta ao cátion Ca++
· TnT: se conecta à molécula de Tropomiosina
	Quando chega um comando neural à placa motora, mediadores químicos presentes no telodendro (parte finaldo neurônio) são lançados no citoplasma. Estes atuam no retículo sarcoplasmático fazendo-o liberar íons cálcio no interior do sarcômero. Esses íons conectam-se à troponina no setor TnC. Com isso, o microfilamento de actina gira o seu eixo, expondo o sítio ativo da actina (onde ocorre a conexão da actina e miosina). Após a conexão, outra enzima atepática faz a quebra do ATP, liberando energia. Esta energia age sobre o filamento intermediário de miosina, torcendo-o de forma angular.
	Assim a actina é puxada pela miosina. Como esta conexão aconteceu nas duas extremidades da miosina, as actinas são puxadas em direção à linha M, consequentemente, as linhas Z se aproximam e as bandas claras somem.
Tecido Nervoso
· Não se regenera;
· Composto pelos neurônios;
· Além dos neurônios, existem outras células que compõem o tecido nervoso denominadas em conjunto como Neuróglia.
· Na Neuróglia destacamos: Astrócitos, Oligodendrócitos, Micróglia e Células de Schwanns.
· Neurônios: unidade básica do SNC responsável pela produção e transferência de um impulso nervoso.
Neuróglia ou Glia
· Oligodendrócitos:
· Células de apoio funcional dos neurônios;
· Envolvem, protegem e sustentam os neurônios;
· Não produzem impulsos nervosos;
· Mantêm os pontos sinápticos estáveis.
· Células de Schwanns: 
· Proporcionam isolamento elétrico aos neurônios (bainha de mielina);
· Não produz impulsos nervosos.
· Astrócitos:
· Controlam a passagem de substâncias dos capilares para os neurônios.
· Micróglia:
· Atuam no sistema imunológico fagocitário;
· Fagocita “o que não serve”;
· “Limpa” o sistema nervoso.
Neurônio
· Percepção do ambiente externo;
· Resposta dos estímulos;
· Interpretação do meio ambiente;
· Regulamento da fisiologia a partir do meio (homeostase).
Tipos de Neurônios
1. Sensitivo ou aferente: percepção do que está ao redor;
2. Motor ou eferente: aciona o funcionamento do corpo;
3. Associativo ou intermediário: processa a informação do neurônio sensitivo e aciona o neurônio motor.
Fisiologia do Neurônio
	A atividade neural está ligada à membrana. Na membrana estão mergulhadas duas proteínas globulares: canal e carregadora.
	Os neurônios funcionam a partir de uma ddp, ou seja, produzido corrente elétrica. Esta ddpé formada a partir da bomba de Sódio e Potássio (Na e K+).
	Este processo ocorre em toda a superfície da membrana, assim dizemos que a face externa é eletropositiva (Na+) e a interna é eletronegativa (K+) Potencial de Repouso.
	Ele sempre se manterá assim até que ocorra um estímulo (som, luz, cheiro, tato). Se este estímulo atingir o limiar de excitabilidade do neurônio, a proteína carregadora para o transporte ativo e uma grande quantidade de sódio invade a célula pela proteína canal, provocando uma inversão de polaridade localizada Potencial de Ação.
	A partir daí,tem início o “efeito dominó”, ou seja, uma “onda” (impulso nervoso) progressiva de inversão de polaridade em toda a superfície do neurônio até chegar no telodendro (sempre nessa direção – dendrito – telodendro).
	
Tipos de Neurônios (funcionalmente)
· Neurônios Amielínicos: o impulso se propaga por toda a extensão da membrana. Observados na região do encéfalo e da medula nos neurônios associativos curtos (concentrados no córtex cerebral).
· Neurônios mielínicos: tem seus dendritos e seus axônios envoltos por células de Schwanns que apresentam entre elas um espaço denominado Estrangulamento de Ranvier. Quando o impulso chega na bainha, o potencial de ação passa a ocorrer somente nos estrangulamentos. Assim, o impulso é chamado saltatório e se propaga mais rapidamente que o amielínico. É observado em neurônios longos como os sensitivos e motores (em todo o corpo).
Tipos de Neurônios (quanto ao formato)
· Neurônio multipolar: apresentam vários dendritos com um axônio. Se o axônio for curto, não há bainha. Se for longo, há, pois os axônios saem do SNC em feixes (nervos). Se o feixe só tiver axônios, este é um nervo motor com neurônios eferentes.
· Neurônio Pseudo-bipolar (ou pseudo-unipolar): um dendrito longo envolto por células de Schwanns (com bainha) e um axônio curto que pode ter bainha. Este é sensitivo com neurônios aferentes. Também existem nervos mistos.
· Neurônio Bipolar: um dendrito e um axônio com o pericário no meio.
Para regular a atividade neural, o Sistema Nervoso é dividido:
Sistema de Vida Vegetativa
	Outros órgãos do SNC agem no sentido de fazer com que seu corpo funcione interdependentemente da sua vontade. Ele é responsável pela Homeostase (equilíbrio interno constante).
	Além do cérebro temos (no SNC): cerebelo, bulbo ou medula ablonga, ponte, mesencéfalo e diencéfalo. Este último se subdivide em tálamo e hipotálamo.
· Cérebro: centro de aprendizado;
· Cerebelo: equilíbrio do corpo e ajusta os movimentos de precisão;
· Bulbo: controle da contração cardíaca dos músculos respiratórios e do peristaltismo do sistema digestivo. Também atua nos reflexos;
· Ponte: passagem; fibras nervosas mineralizadas que ligam o córtex ao cerebelo;
· Mesencéfalo: coordena informações referentes ao estado de contração dos músculos e à postura do corpo;
· Diencéfalo: composto pelo tálamo (responsável pela recepção das mensagens sensoriais antes de atingirem o córtex) e pelo hipotálamo (principal centro integrador das atividade dos órgãos viscerais (homeostase) controlando a atividade endócrina e todos os mecanismos fisiológicos a ela relacionados.
Sinapses
	A região cortical do cérebro é o local onde se concentram os neurônios associativos (massa cinzenta). Na parte interna é a zona onde feixes de axônios e dendritos se concentram. Devido a isso, existe a bainha de mielina que determina a cor branca (massa branca). 
	Os neurônios corticais, para exercerem suas tarefas, necessitam de um mecanismo de comunicação denominado Sinapse.
Tipos de Sinapses
· Sinapse Neuromuscular: ocorre entre um neurônio e um músculo;
· Sinapse Neuroglandular: ocorre entre um neurônio e uma glândula;
· Sinapse Neuroneurônica: ocorre entre dois neurônios.
	Na sinapse neuroneurônica, o impulso nervoso é uma corrente elétrica que, ao chegar ao telodendro, tem que ser transformada em uma mensagem química, pois os neurônios são contíguos. Assim a informação do impulso é convertida em informação química no complexo de Golgi. Agora convertida numa estrutura química, é lançada através de vesículas para o outro neurônio que compõe a sinapse.

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