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CEMITÉRIO DOS VIVOS - LIMA BARRETO INTRODUÇÃO À OBRA Dados Biográficos do Autor • Nasceu em 1881; • Origem Humilde – Pardo; • Pai tipógrafo – Mãe professora; • Mãe – tuberculose – morte 1887; • Escola Politécnica – preconceito; Única pessoa de cor da turma • Loucura e morte do pai – abandona o curso; • Jornalismo – Literatura; • Alcoolismo – Manicômios; • Morreu em 1922. Características do Autor • Precursor do Modernismo – Pré-modernista; • Linguagem jornalística e coloquial; (bastante criticada, por não ser algo comum na época) — Parnasianismo - linguagem culta, muito formal • Vida social e política da 1ª República; (recém-instaurada - 1889) • Subúrbio do RJ – personagens do povo; (visão positiva, diferente das obras existentes até o momento) • Traços autobiográficos; • Crítica: - o preconceito étnico; - o abandono dos subúrbios; - os pseudo intelectuais (aqueles que possuíam apenas um diploma, e não conhecimento); - a burocracia; - o jornalismo (notícias falsas); - o ufanismo (nacionalismo exagerado) ingênuo… Principais Obras • Recordações do Escrivão Isaías Caminha; • Vida e Morte de M. J. Gonzaga; • Triste Fim de Policarpo Quaresma; • Numa e Ninfa; • Clara dos Anjos; • Os Bruzundangas; • Cemitério dos vivos. Cemitério dos Vivos • Escola literária: Pré-modernismo; • Gênero: Romance – incompleto; ficcional. • Narrador em 1ª pessoa: Vicente Mascarenhas; • Espaço: Pensão e subúrbio - Rio de Janeiro; • Tempo: Início do século XX; • Personagens: Efigênia (esposa), D. Clementina (sogra), Boaventura (filho), André (sobrinho); • Divisão: 5 capítulos. Análise da Obra • Diário do Hospício e Cemitério dos Vivos são duas obras inconclusas, publicadas em 1956, 44 anos após a morte do autor. • A primeira parte, Diário do Hospício, manuscritos durante a sua segunda internação no Hospital Nacional dos Alienados. • A segunda parte, O cemitério dos vivos, é uma ficção, um romance feito a partir das observações e anotações feitas durante sua internação. • Os originais estão na Seção de Manuscritos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Capítulo I • Anos de formação de Vicente Mascarenhas; • A timidez, interesse por literatura, projetos e sonhos de ser um escritor reconhecido; • Casamento e sobre o seu único filho; • Arrogância da ciência e da pretensão doutoral dos brasileiros.
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