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EO - Ciências da Natureza_VOLUME4

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a) Fitoplâncton.
b) Zooplâncton.
c) Moluscos.
d) Crustáceos.
e) Peixes. 
E.O. UERJ 
EXAME DE QUALIFICAÇÃO
1. (UERJ) Em 1977, cientistas a bordo do submarino de 
pesquisa “Alvin” foram os primeiros a identificar, no oce-
ano Pacífico, comunidades abissais vivendo em profundi-
dades superiores a 2,5 km, formadas por grande número 
de seres, alguns, inclusive, de grande porte. Essas comu-
nidades se desenvolvem em torno de fontes termais sub-
mersas, constituídas por fendas da crosta terrestre que 
liberam gases, onde a água do mar penetra e é aquecida.
A formação de matéria orgânica que mantém essas co-
munidades está associada ao processo de: 
a) fotossíntese realizada por algas
b) quimiossíntese de bactérias autotróficas
c) síntese abiótica com uso de energia térmica
d) sedimentação de excretas de seres da superfície
2. (UERJ) A maioria dos seres autotróficos capta a ener-
gia da radiação luminosa que recebe. No entanto, seus 
pigmentos fotossintetizantes são capazes de absorver 
essa radiação, com eficiência, apenas para determina-
das frequências.
O gráfico a seguir mostra o espectro de absorção de 
luz desses pigmentos, encontrados em um determinado 
fitoplâncton.
Uma mesma quantidade desse fitoplâncton foi adicio-
nada a cada um de quatro recipientes, contendo meio 
de crescimento adequado.
Durante determinado tempo, os recipientes foram man-
tidos sob temperatura constante e iluminados com a 
mesma quantidade de energia. Foram usados, porém, 
comprimentos de onda diferentes, como mostra a tabela.
ta
xa
 d
e 
ab
so
rç
ão
 d
e 
ra
di
aç
ão
comprimento de onda (nm)
0
300 350400450 500550 600 650 700750 800
Número do recipiente
Comprimento de 
onda usado (nm)
1 700
2 650
3 500
4 400
Ao final do experimento, o número de células em cada 
um dos recipientes foi contado.
A maior e a menor quantidade de células foram encon-
tradas, respectivamente, nos recipientes de números: 
a) 1 e 4
b) 2 e 3
c) 2 e 4
d) 3 e 1
3. (UERJ) Em plantas carnívoras, a folha não é utilizada 
apenas para realização de fotossíntese, mas também 
para alimentação, através da captura de insetos. Como 
as plantas com muitas adaptações para o carnivorismo 
apresentam um gasto energético extra em estruturas 
como glândulas e pelos, suas folhas são, em geral, me-
nos eficientes fotossinteticamente.
Considere três tipos de plantas:
• não-carnívoras;
• carnívoras pouco modificadas para tal função;
• carnívoras altamente modificadas para tal função.
Com o objetivo de estudar a adaptação para esse 
modo de alimentação, os três tipos foram colocados 
em quatro meios experimentais diferentes. Observe a 
tabela:
Meio 
Experimental
Quantidade de 
sais minerais
Condição de 
iluminação
W Alta Baixa
X Baixa Baixa
Y Alta Alta
Z Baixa Alta
As plantas carnívoras altamente modificadas tiveram 
melhor adaptação, sobretudo, no seguinte meio expe-
rimental: 
a) W
b) X
c) Y
d) Z
4. (UERJ) Em um experimento, os tubos I, II, III e IV, cujas 
aberturas estão totalmente vedadas, são iluminados 
por luzes de mesma potência, durante o mesmo in-
tervalo de tempo, mas com cores diferentes. Além da 
mesma solução aquosa, cada tubo possui os seguintes 
conteúdos:
99
A solução aquosa presente nos quatro tubos tem, ini-
cialmente, cor vermelha. Observe, na escala abaixo, a 
relação entre a cor da solução e a concentração de dió-
xido de carbono no tubo.
Os tubos I e III são iluminados por luz amarela, e os 
tubos II e IV por luz azul. Admita que a espécie de alga 
utilizada no experimento apresente um único pigmen-
to fotossintetizante. O gráfico a seguir relaciona a taxa 
de fotossíntese desse pigmento em função dos compri-
mentos de onda da luz.
Após o experimento, o tubo no qual a cor da solução se 
modificou mais rapidamente de vermelha para roxa é o 
representado pelo seguinte número: 
a) I
b) II
c) III
d) IV
E.O. UERJ 
EXAME DISCURSIVO
1. (UERJ) O gráfico abaixo mostra a taxa de fotossíntese 
de uma mesma planta em função da temperatura e sob 
a concentração atmosférica de 0,05% de CO2. As curvas 
correspondem aos resultados sob duas diferentes con-
dições ambientais: dias nublados e dias ensolarados.
Cite o fator responsável pelas diferenças nas taxas de 
fotossíntese representadas nas duas curvas. Em seguida, 
identifique o processo biológico que promove a queda 
dessas taxas em temperaturas acima de 40°C.
Indique, ainda, o que deveria ocorrer com a taxa de 
fotossíntese em torno de 35°C, em cada uma das cur-
vas, se a concentração de CO2 no ar fosse duplicada e 
justifique sua resposta. 
2. (UERJ) Em uma experiência, mediram-se, em presença 
do ar atmosférico, o consumo e a produção de oxigênio 
de uma planta em função da luminosidade a que estava 
submetida.
A curva do gráfico abaixo indica os resultados da me-
dição:
Identifique os dois pontos da curva que representam 
condições para o crescimento dessa planta a partir do 
acúmulo de reservas energéticas. Justifique sua resposta. 
3. (UERJ) As plantas apresentam diferentes tipos de me-
tabolismo fotossintético, de acordo com o ambiente em 
que se desenvolvem. Para estudar essas diferenças, três 
espécies vegetais, A, B e C, foram submetidas a condi-
ções experimentais controladas, nas quais mediu-se a 
assimilação de CO2 pelas folhas em função da variação 
de temperatura.
100
 
A partir da análise do gráfico, indique a curva corres-
pondente à planta com metabolismo ácido das crassu-
láceas – CAM. Justifique sua resposta.
Aponte a principal vantagem do metabolismo CAM e cite 
uma característica morfológica típica das crassuláceas. 
E.O. OBJETIVAS 
(UNESP, FUVEST, UNICAMP E UNIFESP)
1. (Unicamp) O crescimento das plantas é afetado pelo 
balanço entre a fotossíntese e a respiração. O padrão de 
resposta desses dois importantes processos fisiológicos 
em função da temperatura é apresentado nos gráficos 
abaixo, relativos a duas espécies de plantas.
Sobre as espécies X e Y, é correto afirmar: 
a) A espécie Y não apresenta ganho líquido de car-
bono a 15°C.
b) As duas espécies têm perda líquida de carbono a 45°C.
c) A espécie Y crescerá menos do que a espécie X a 25°C.
d) As duas espécies têm ganho líquido de carbono a 45°C.
2. (Unesp) Um pequeno agricultor construiu em sua pro-
priedade uma estufa para cultivar alfaces pelo sistema 
de hidroponia, no qual as raízes são banhadas por uma 
solução aerada e com os nutrientes necessários ao de-
senvolvimento das plantas.
Para obter plantas maiores e de crescimento mais rá-
pido, o agricultor achou que poderia aumentar a efi-
ciência fotossintética das plantas e para isso instalou 
em sua estufa equipamentos capazes de controlar a 
umidade e as concentrações de CO2 e de O2 na atmos-
fera ambiente, além de equipamentos para controlar a 
luminosidade e a temperatura.
É correto afirmar que o equipamento para controle da:
a) umidade relativa do ar é bastante útil, pois, em ambien-
te mais úmido, os estômatos permanecerão fechados por 
mais tempo, aumentando a eficiência fotossintética.
b) temperatura é dispensável, pois, independentemente 
da temperatura ambiente, quanto maior a intensidade 
luminosa maior a eficiência fotossintética.
c) concentração de CO2 é bastante útil, pois um aumento na 
concentração desse gás pode, até certo limite, aumentar a 
eficiência fotossintética.
d) luminosidade é dispensável, pois, independentemente 
da intensidade luminosa, quanto maior a temperatura 
ambiente maior a eficiência fotossintética.
e) concentração de O2 é bastante útil, pois quanto maior 
a concentração desse gás na atmosfera ambiente maior 
a eficiência fotossintética.
3. (Unesp) No dia 16 de fevereiro de 2013 terminou o 
horário brasileiro de verão. À meia-noite, os relógios fo-
ram atrasados em uma hora.
Considerando a intensidade da luz solar e os períodos 
de claro e escuro no intervalo de 24 horas, é correto 
afirmar que, para as plantas do jardim de uma casa na 
cidade de São Paulo, 
a) ao longo dos 3 meses seguintes, os períodos com 
luz se tornaram progressivamente mais longos, o que 
implicou
em maior eficiência fotossintética e cresci-
mento dessas plantas.
b) ao longo dos 4 meses seguintes, os períodos com 
luz se tornaram progressivamente mais curtos, o que 
contribuiu para perda de eficiência fotossintética e 
menor produção de matéria orgânica.
101
c) já no dia 17 de fevereiro, a noite foi mais curta que 
o dia e, portanto, essas plantas teriam respirado por 
um menor número de horas e realizado fotossíntese 
por um maior número de horas que no dia anterior.
d) ao longo dos 12 meses seguintes, os períodos cla-
ros, durante os quais as plantas fazem fotossíntese, se 
equivalerão aos períodos escuros, durante os quais as 
plantas respiram, e ao final de um ano essas plantas 
terão atingido seu ponto de compensação fótica.
e) já no dia 17 de fevereiro, a noite foi mais longa que 
o dia e, portanto, essas plantas teriam respirado por 
um maior número de horas e realizado fotossíntese 
por um menor número de horas que no dia anterior.
4. (Unesp) Um vaso com uma planta de folhas verdes 
foi colocado sobre uma mesa, no centro de um quarto 
totalmente vedado, de modo a impedir a entrada da luz 
externa, e ali permaneceu por 24 horas.
Durante as 12 primeiras horas (período I), a planta foi 
iluminada com luz verde, de comprimento de onda na 
faixa de 500 a 550 nm. Nas 12 horas seguintes (período 
II), a planta foi iluminada com luz laranja-avermelhada, 
de comprimento de onda na faixa de 650 a 700 nm.
Considerando a incidência da luz sobre a planta e a taxa 
fotossintética, é correto afirmar que, aos olhos de um 
observador não daltônico que estivesse no quarto, as 
folhas da planta se apresentariam:
a) de cor verde no período I e enegrecidas no período 
II, e a taxa de fotossíntese seria maior no período II e 
reduzida ou nula no período I.
b) enegrecidas no período I e de cor vermelha no perí-
odo II, e a taxa de fotossíntese seria maior no período 
I e reduzida ou nula no período II.
c) enegrecidas no período I e enegrecidas no período 
II, e em ambos os períodos a planta não realizaria 
fotossíntese, mas apenas respiração.
d) de cor verde no período I e de cor vermelha no 
período II, e a taxa de fotossíntese seria maior no pe-
ríodo I do que no período II.
e) de cor verde no período I e de cor verde no período 
II, e a taxa de fotossíntese seria a mesma em ambos 
os períodos.
5. (Unesp) No quadro negro, a professora anotou duas 
equações químicas que representam dois importantes 
processos biológicos, e pediu aos alunos que fizessem 
algumas afirmações sobre elas.
Equações:
I. 12 H2O + 6CO2 C6H12O6 + 6O2 + 6H2O
II. C6H12O6 + 6O2 6H2O + 6CO2
Pedro afirmou que, na equação I, o oxigênio do gás car-
bônico será liberado para a atmosfera na forma de O2.
João afirmou que a equação I está errada, pois o pro-
cesso em questão não forma água.
Mariana afirmou que o processo representado pela equa-
ção II ocorre nos seres autótrofos e nos heterótrofos.
Felipe afirmou que o processo representado pela equa-
ção I ocorre apenas em um dos cinco reinos: Plantae.
Patrícia afirmou que o processo representado pela 
equação II fornece, à maioria dos organismos, a energia 
necessária para suas atividades metabólicas.
Pode-se dizer que:
a) todos os alunos erraram em suas afirmações.
b) todos os alunos fizeram afirmações corretas.
c) apenas as meninas fizeram afirmações corretas.
d) apenas os meninos fizeram afirmações corretas.
e) apenas dois meninos e uma menina fizeram afir-
mações corretas.
6. (Unesp) Suponha a seguinte situação hipotética:
Em pleno mês de dezembro, um botânico está em um 
barco no oceano Atlântico, exatamente no ponto que 
corresponde à intersecção de duas linhas imaginárias: a 
linha do equador e o meridiano de Greenwich. Na figu-
ra, a seta indica esse ponto.
No barco, há dois vasos contendo duas plantas da mes-
ma espécie, que foram cultivadas em condições idênti-
cas. Uma delas foi cultivada no litoral do Pará e, a outra, 
no litoral do Gabão, ambos os locais cortados pela linha 
do equador. Suponha que as duas plantas apresentam 
a mesma eficiência fotossintética e que, partindo do 
ponto de intersecção das linhas, o botânico possa se 
deslocar ao longo da linha do equador ou do meridiano 
de Greenwich.
Com relação à eficiência fotossintética das plantas após 
o deslocamento em relação àquela do ponto de origem, 
e considerando apenas a variação da incidência dos 
raios solares, é correto afirmar que:
a) a eficiência fotossintética de ambas as plantas não 
irá se alterar se o botânico navegar para maiores lati-
tudes, em qualquer sentido.
b) a planta do Pará apresentará maior eficiência 
fotossintética se o botânico navegar para maiores 
longitudes, em sentido leste, mas a planta do Gabão 
apresentará eficiência fotossintética diminuída.
c) a planta do Pará apresentará maior eficiência fo-
tossintética se o botânico navegar para maiores lon-
gitudes, em sentido oeste, mas a planta do Gabão 
apresentará eficiência fotossintética diminuída.
d) ambas as plantas manterão, aproximadamente, a 
mesma eficiência fotossintética se o botânico nave-
gar para maiores longitudes, tanto em sentido leste 
quanto para oeste.
102
e) ambas as plantas terão a eficiência fotossintética 
aumentada se o botânico navegar para maiores lati-
tudes ao norte, mas terão a eficiência fotossintética 
diminuída se navegar para o sul.
7. (Unesp 2017) Em uma matéria sobre o papel das 
plantas na redução da concentração atmosférica dos 
gases do efeito estufa, consta a seguinte informação:
O vegetal “arranca” o carbono, que é o C do CO2, para 
usar de matéria-prima para o seu tronco, e devolve para 
a atmosfera o O2, ou seja, oxigênio.
(SUPERINTERESSANTE, MAIO DE 2016. ADAPTADO.)
Tal informação refere-se à 
a) respiração celular e está correta, uma vez que, nas 
mitocôndrias, o carbono do CO2 é disponibilizado 
para a síntese de tecidos vegetais e o O2 é devolvido 
para a atmosfera.
b) fotossíntese e está correta, uma vez que, através 
desse processo, a planta utiliza o carbono na síntese 
de seus tecidos, devolvendo para a atmosfera o oxi-
gênio do CO2.
c) fotossíntese e está incorreta, uma vez que o car-
bono do CO2 é utilizado na síntese de carboidratos 
que serão consumidos na respiração celular, mas não 
como matéria-prima do tronco.
d) fotossíntese e está incorreta, uma vez que o oxi-
gênio liberado para atmosfera provém da reação de 
decomposição da água, e não do CO2 que a planta 
capta da atmosfera.
e) respiração celular e está incorreta, uma vez que o 
O2 liberado para atmosfera tem origem na quebra de 
carboidratos na glicólise, da qual também resulta o 
carbono que irá compor os tecidos vegetais.
8. (Unesp) Quatro espécies de micro-organismos unice-
lulares foram isoladas em laboratório. Para determinar 
como esses seres vivos obtinham energia, cada espécie 
foi inserida em um tubo de ensaio transparente conten-
do água e açúcares como fonte de alimento. Os tubos 
foram rotulados em 1, 2, 3 e 4, e submetidos ao forne-
cimento ou não de recursos como gás oxigênio (O2) e 
luz. Após certo tempo, verificou-se a sobrevivência ou a 
morte desses organismos nessas condições.
Recurso Tubo
O2 luz 1 2 3 4
sim sim
sim não
não sim
não não
sobreviveram
morreram
Os resultados permitem concluir corretamente que os 
micro-organismos presentes nos tubos 1, 2, 3 e 4, são, 
respectivamente, 
a) anaeróbios obrigatórios, aeróbios, anaeróbios fa-
cultativos e fotossintetizantes.
b) aeróbios, fotossintetizantes, anaeróbios obrigató-
rios e anaeróbios facultativos.
c) anaeróbios facultativos, fotossintetizantes, aeró-
bios e anaeróbios obrigatórios.
d) anaeróbios facultativos, aeróbios, fotossintetizan-
tes e anaeróbios obrigatórios.
e) anaeróbios obrigatórios, anaeróbios facultativos, 
aeróbios e fotossintetizantes.
9. (Unesp) Em 2014, os dois equinócios do ano foram 
em 20 de março e 23 de setembro. O primeiro solstício 
foi em 21 de junho e o segundo será em 21 de dezem-
bro. Na data do solstício de verão no hemisfério norte, 
é solstício de inverno no hemisfério sul, e na data do
equinócio de primavera no hemisfério norte, é equinó-
cio de outono no hemisfério sul. A figura representa es-
ses eventos astronômicos:
Considere duas plantas de mesma espécie e porte, man-
tidas sob iluminação natural e condições ideais de irri-
gação, uma delas no hemisfério norte, sobre o Trópico 
de Câncer, e a outra em mesma latitude e altitude, mas 
no hemisfério sul, sobre o trópico de Capricórnio. 
Considerando os períodos de claro e escuro nos dias 
referentes aos equinócios e solstícios, é correto afirmar 
que: 
a) no solstício de verão no hemisfério norte, a planta 
nesse hemisfério passará mais horas fazendo fotos-
síntese que respirando.
b) no solstício de verão no hemisfério sul, a planta 
nesse hemisfério passará mais horas fazendo fotos-
síntese que a planta no hemisfério norte.
c) no equinócio de primavera, as plantas passarão 
maior número de horas fazendo fotossíntese que 
quando no equinócio de outono.
d) no equinócio, as plantas passarão 24 horas fazen-
do fotossíntese e respirando, concomitantemente, en-
quanto no solstício passarão mais horas respirando 
que em atividade fotossintética.
e) no equinócio, cada uma das plantas passará 12 
horas fazendo fotossíntese e 12 horas respirando.
10. (Fuvest) Considerando os grandes grupos de orga-
nismos vivos no planeta - bactérias, protistas, fungos, 
animais e plantas -, em quantos deles existem seres clo-
rofilados e fotossintetizantes? 
a) um.
b) dois.
103
c) três.
d) quatro.
e) cinco.
11. (Fuvest) Nos ambientes aquáticos, a fotossíntese é 
realizada principalmente por 
a) algas e bactérias.
b) algas e plantas.
c) algas e fungos.
d) bactérias e fungos.
e) fungos e plantas.
12. (Unifesp) O jornal “Folha de S. Paulo” (28.07.2004) 
noticiou que o aumento do dióxido de carbono (CO2) 
atmosférico pode induzir árvores da Amazônia a cres-
cerem mais rapidamente. O aumento do CO2 é global 
e, no entanto, o fenômeno é verificado na Amazônia e 
não nas florestas temperadas da Europa. Para explicar 
tal fenômeno, quatro afirmações foram feitas.
I. O aumento do CO2 promove aquecimento, porém blo-
queia parte dos raios solares que chegam ao solo. Esse 
bloqueio, associado às noites mais longas, faz com que 
as florestas temperadas sejam menos eficientes na fo-
tossíntese.
II. As florestas temperadas estão sujeitas a um inver-
no mais longo e, portanto, a menor quantidade de luz. 
Como as plantas fazem fotossíntese de dia e respiram 
à noite, a taxa de respiração é maior que a de fotos-
síntese.
III. A maior quantidade de CO2 disponível, associada 
às altas temperaturas presentes na Amazônia, permite 
uma elevação da taxa fotossintética, o que promove 
maior crescimento das plantas.
IV. As temperaturas mais baixas, a menor biomassa por 
área e a menor incidência de luz nas florestas tempera-
das fazem com que, ali, o fenômeno seja menos eviden-
te que na Amazônia.
Entre as quatro afirmações apresentadas, estão corre-
tas somente 
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
E.O. DISSERTATIVAS 
(UNESP, FUVEST, UNICAMP E UNIFESP)
1. (Fuvest) A tabela traz os comprimentos de onda no 
espectro de radiação eletromagnética, na faixa da luz 
visível, associados ao espectro de cores mais frequen-
temente percebidas pelos olhos humanos. O gráfico 
representa a intensidade de absorção de luz pelas clo-
rofilas a e b, os tipos mais frequentes nos vegetais ter-
restres.
Comprimento de onda (nm) Cor
380 – 450 Violeta
450 – 490 Azul
490 – 520 Ciano
520 – 570 Verde
570 – 590 Amarelo
590 – 620 Alaranjado
620 – 740 Vermelho
ta
xa
 d
e 
ab
so
rç
ão
 d
e 
ra
di
aç
ão
comprimento de onda (nm)
0
300 350400450 500550 600 650 700750 800
Responda às questões abaixo, com base nas informa-
ções fornecidas na tabela e no gráfico.
a) Em um experimento, dois vasos com plantas de 
crescimento rápido e da mesma espécie foram sub-
metidos às seguintes condições:
vaso 1: exposição à luz solar;
vaso 2: exposição à luz verde.
A temperatura e a disponibilidade hídrica foram as 
mesmas para os dois vasos. Depois, de algumas sema-
nas, verificou-se que o crescimento das plantas diferiu 
entre os vasos. Qual a razão dessa diferença?
b) Por que as pessoas, com visão normal para cores, 
enxergam como verdes, as folhas da maioria das 
plantas? 
2. (Unesp) Em um experimento, um pesquisador plantou 
uma semente de manjericão em um vaso com terra. An-
tes do experimento, o peso da semente foi anotado, as-
sim como foi registrado o peso do vaso com a terra seca 
que nele havia. Ao longo das semanas seguintes, o vaso 
foi irrigado, tomando-se o cuidado para que a água ape-
nas mantivesse a terra úmida e não fosse perdida pelas 
bordas ou pelo fundo do vaso. O vaso foi mantido em 
local coberto, bem arejado e com iluminação natural. A 
semente germinou e deu origem a um viçoso arbusto de 
manjericão, com muitos ramos e folhas e com cerca de 
30 cm de altura. As figuras mostram sementes de man-
jericão e a planta já crescida no vaso, como a do expe-
rimento.
104
Ao final do experimento, o arbusto foi retirado do vaso 
com todas as suas raízes desprendidas da terra. Tanto 
o arbusto quanto o vaso com a terra foram desseca-
dos (ou seja, toda a água foi retirada) e, em seguida, 
pesados.
Com relação ao vaso com terra dessecada, ao final do 
experimento ele estava mais leve, mais pesado, ou tinha 
aproximadamente o mesmo peso do vaso com terra 
dessecada do início do experimento? E com relação ao 
arbusto dessecado, ele estava mais leve, mais pesado, 
ou tinha aproximadamente o mesmo peso da semente 
do início do experimento? Justifique suas respostas. 
3. (Fuvest) A figura abaixo mostra um equipamento que 
coleta gases produzidos por plantas aquáticas. Nele, 
são colocados ramos que ficam submersos em líquido; 
uma válvula controla a saída dos gases.
a) Que gás(gases) é(são) coletado(s) de um equipa-
mento como esse, quando a planta é mantida sob 
mesma temperatura e sob intensidade luminosa:
a1) inferior ao ponto de compensação fótico?
a2) superior ao ponto de compensação fótico?
b) Dois equipamentos, preparados com a mesma 
quantidade de planta e o mesmo volume de líquido, 
foram mantidos sob as mesmas condições de tempe-
ratura e de exposição à luz; apenas um fator diferiu 
entre as duas preparações.
Após duas horas, verificou-se que a quantidade de 
gases coletada de um dos equipamentos foi 20% 
maior do que a do outro. Qual fator, que variou entre 
as preparações, pode explicar essa diferença na quan-
tidade de gases coletada? 
4. (Fuvest) Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em verde novo
Em folha, em graça, em vida, em força, em luz
CAETANO VELOSO
Os versos de Caetano Veloso descrevem, poeticamen-
te, um processo biológico. Escolha, entre as equações 
abaixo (1, 2 ou 3), a que representa esse processo, em 
linguagem química. Justifique sua resposta, relacionan-
do o que dizem os versos com o que está indicado na 
equação escolhida.
(1) 6CO2 + 6H2O + Energia C6H12O6 + 6CO2
(2) C6H12O6 + 6CO2 6CO2 + 6H2O + Energia
(3) ADP + Pi + Energia ATP + H2O
5. (Unicamp 2017) As plantas crescem e se desenvolvem 
em ambientes com grande variação na disponibilidade 
de energia luminosa, apresentando importante aclima-
tação da fotossíntese e da respiração foliar. A figura 
abaixo representa a variação das trocas gasosas de 
duas espécies, A e B, em função do aumento da disponi-
bilidade de luz. Valores positivos indicam fotossíntese e 
valores negativos, respiração.
 
a) Qual espécie estaria mais apta a se desenvolver 
em ambientes de sub-bosque, onde a luz é um fator 
limitante e raramente excede 200 μmolm–2 s–1? Justi-
fique sua resposta. 
b) Além de modificações fisiológicas como as citadas 
nas trocas gasosas, cite outras duas características 
das folhas que tornariam as plantas aptas a se de-
senvolverem em ambientes sombreados. 
6. (Unesp) Em comemoração aos cinco séculos do des-
cobrimento do país, em 21 de setembro de 2000 foi 
inaugurado no Horto Florestal da cidade de São Paulo 
o Arboreto 500 anos. No local foram plantadas
500 mu-
das de 24 espécies de árvores nativas do Brasil.
Em 2008, aos 8 anos, a área possuía exemplares com al-
tura de até 26 metros, como o mutambo e o ingá. Nesse 
ano, os organizadores do Arboreto 500 anos resolveram 
calcular o sequestro de CO2 pelas árvores plantadas. Para 
isso, calcularam o volume dos troncos, ramos, raízes e 
densidade da madeira das árvores do local.
Estimaram que, em oito anos, o Arboreto absorveu 60 
toneladas de CO2.
Contudo, os pesquisadores acreditam que este núme-
ro esteja subestimado, pois, ao longo dos oito anos de 
crescimento das árvores, o total de carbono seques-
trado teria sido maior que aquele presente quando do 
cálculo do volume dos troncos, ramos e raízes. Outro 
importante fator deveria ter sido considerado.
105
Que processo fisiológico permitiu às árvores o acúmu-
lo de 60 toneladas de carbono e que fator deveria ter 
sido considerado no cômputo do total de carbono se-
questrado pelas árvores do Arboreto ao longo dos oito 
anos? Justifique suas respostas. 
7. (Fuvest) No gráfico abaixo, a curva mostra a porcen-
tagem do gás oxigênio (O2) na atmosfera terrestre, ao 
longo do tempo, em relação ao nível atual. Nessa curva, 
os pontos I, II, III e IV representam o surgimento de gru-
pos de seres vivos:
I. Eucariontes unicelulares
II. Organismos multicelulares
III. Cordados
IV. Angiospermas
 
a) Que grupos de seres vivos, surgidos depois do pon-
to II e antes do ponto IV da curva, contribuíram para 
o aumento do O2 atmosférico?
b) Depois de que ponto assinalado na curva surgiu o 
cloroplasto?
c) Que tipos de respiração apresentam os animais que 
surgiram a partir do ponto III da curva? 
GABARITO
E.O. Aprendizagem
1. B 2. C 3. E 4. B 5. B
6. C 7. A 8. A 9. D 10. B
E.O. Fixação
1. A 2. B 3. B 4. B 5. C
6. A 7. B 8. B 9. B
E.O. Complementar
1. D 2. D 3. D 4. B 5. A
E.O Dissertativo
1. 
a) A fase fotoquímica produz NADPH, ATP e oxigênio.
b) A energia produzida na fase fotoquímica na forma 
de ATP e NADPH é utlizada na produção da glicose 
durante a etapa química.
2. A água é elemento essencial para a sobrevivência de qual-
quer organismo vivo. No caso das plantas, ela é responsável 
pelo alongamento das células para a divisão celular, trans-
piração e realização da fotossíntese (produção de matéria 
orgânica)
3. 
a) Saco 1.
b) Estômatos.
c) Folha II.
d) Amido.
e) Fotossíntese. 
4. O sistema A libera oxigênio radioativo e o sistema B produz 
açúcar radioativo.
No primeiro sistema a planta realiza a quebra da água mar-
cada com oxigênio radioativo enquanto no segundo a planta 
utiliza o dióxido de carbono marcado com o oxigênio radioa-
tivo na fase final da fotossíntese.
5. 
a) Os seres vivos citados que podem realizar respira-
ção e fotossíntese simultaneamente são os musgos e 
as algas pardas.
b) As organelas que participam da respiração são as 
mitocôndrias e da fotossíntese são os cloroplastos. As 
substâncias trocadas nas mitocôndrias são glicose e 
oxigênio por gás carbônico, água e ATP (energia), en-
quanto que nos cloroplastos são gás carbônico, água 
e luz por glicose e oxigênio. 
6. 
a) A interação ecológica desarmônica é a predação 
ou predatismo, pois a planta carnívora (predadora) 
se alimenta de seres vivos de espécies diferentes, no 
caso os insetos (presas).
b) O Nitrogênio é imprescindível, porque as bases ni-
trogenadas que formam os nucleotídeos do material 
genético apresentam nitrogênio em sua composição. 
O fósforo é fundamental na fotossíntese, para a forma-
ção de ATP (adenosina trifosfato), através da ligação de 
fosfato inorgânico e ADP (adenosina difosfato). 
7. 
a) O tecido que conduz esta seiva é o xilema. O me-
ristema secundário que o origina é o câmbio vascular.
106
b) As folhas da árvore bordo tendem a mudar de cor e 
a cair, pois sofrem o processo de senescência, no outo-
no, diminuindo os processos metabólicos de fotossín-
tese, juntamente com a seca fisiológica, que diminui a 
absorção de água pelas raízes, para diminuição na pro-
dução de energia pela planta em temperaturas muito 
baixas. A retirada da seiva bruta, conduzida pelo xile-
ma, diminui o transporte de água e nutrientes do solo 
até as folhas, diminuindo ou cessando a fotossíntese e, 
consequentemente, causando a morte da planta. 
8. 
a) As moléculas de oxigênio produzidas durante a fotossín-
tese são originadas a partir da quebra (fotólise) da água.
b) Quando maior for a captação de CO2 da atmosfera, 
maior será a taxa de fotossíntese, a abertura estomática 
e a transpiração das folhas. Consequentemente, a perda 
de água pelas folhas será compensada pela subida da 
seiva mineral absorvida do solo pelas raízes e conduzida 
pelos vasos lenhosos do xilema. 
E.O. Enem
1. C 2. D 3. B 4. D 5. E
6. A
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. B 2. C 3. B 4. B
E.O. UERJ 
Exame Discursivo
1. No experimento citado a luz atua como fator limitante, 
a curva que apresenta maiores taxas de fotossíntese repre-
senta os dias ensolarados enquanto a com menor taxa de 
forossintese representa os dias nublados. Em temperaturas 
superiores a 40 ºC a taxa de fotossíntese começa a diminuir, 
pois as enzimas envolvidas no processo começam a sofrer-
desnaturação tpermica.
Já na faixa dos 35 ºC, o gráfico de insolação máxima (curva 
superior) terá um aumento da taxa fotossintética como conse-
qüência do aumento da quantidade de dióxido de carbono. Já 
a curva inferior não sofreria aumento na taxa fotossintética, 
pois a luz já age como fator limitante.
2. Pontos D e E.
A planta só pode crescer e acumular reservas quando sua 
intensidade de fotossíntese, medida pela produção de O2, su-
pera o gasto de suas reservas, indicado pelo consumo de O2. 
Os pontos onde há acumulo de matéria orgânica são os pon-
tos D e E, pois neles a taxa de fotossíntese (produção de ma-
téria orgânica) é maior do que a de respiração (consumo de 
matéria orgânica).
3. Curva C.
Essa espécie abre seus estômatos durante a noite, portanto a as-
similação de gás carbônico ocorre em temperaturas mais baixas.
Maior economia de água para a planta.
Uma das respostas:
• folhas reduzidas
• epiderme espessa
• camada de cutícula espessa
• caule fotossintético (cladódio)
• presença de parênquima aquífero
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C 2. C 3. B 4. A 5. C
6. D 7. D 8. E 9. B 10. C
11. A 12. E
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. 
a) A planta do vaso I consegue crescer normalmen-
te,pois absorve os comprimentos de onda azul e ver-
melho, tornando a fotossíntese mais eficiente. Já a 
planta do vaso II não cresce, pois a planta reflete a 
radiação verde. Dessa forma sua fotossíntese passa a 
ser insuficiente para seu crescimento.
b) pessoas com a visão normal enxergam as folhas 
como sendo verde pois este é o comprimento de onda 
que as folhas refletem.
2. Durante o seu crescimento a planta retira do solo apenas 
alguns minerais que necessita desta forma o vaso com ter-
ra dessecada apresenta um peso muito parecido com o que 
tinha no inicio do experimento. Já o arbusto de manjericão 
apresenta um peso maior do que o das sementes, pois ao 
longo do seu desenvolvimento acumulou matéria orgânica 
que foi produzida através da fotossíntese.
3. 
a) a1 – Abaixo do ponto de compensação fótico a 
taxa de respiração é maior do que a de fotossíntese, 
desta forma o gás que será capturado em maior volu-
me será o dióxido de carbono
a2 – Acima do ponto de compensação fótico a taxa de 
fotossíntese é maior do que a de respiração, desta forma 
o gás que será capturado em maior volume é o oxigênio
b) CO2 – O acréscimo de CO2 em uma das prepara-
ções aumenta a taxa de fotossíntese, causando maior 
liberação do gás oxigênio.
O fator limitante no experimento é o dióxido de car-
bono, que quando aumentado causa um aumento na 
taxa de fotossíntese e consequentemente umaumen-
to na quantidade de oxigênio liberado.
4. Os versos “luz do sol/ que a folha traga e traduz/ em verde 
novo” se referem à fotossíntese
relaciona com a equação (1) 
6CO2 + 6H2O + Energia C6H12O6 + O2
107
5. 
a) A espécie B. Observa-se pelo gráfico que essa es-
pécie apresenta menor ponto de compensação fótico 
em relação à espécie A.
b) Plantas adaptadas a se desenvolverem em am-
bientes sombreados apresentam o limbo mais longo, 
maior quantidade de cloroplastos e de clorofila, facili-
tando a captação e a utilização da energia luminosa.
6. O acúmulo de carbono nas árvores ocorreu através da fi-
xação desse elemento na forma de compostos orgânicos pela 
fotossíntese realizada pelas plantas. No cômputo geral, deve-
ria ser considerado o carbono desprendido durante a respira-
ção celular, bem como a sua quantidade presente nas folhas, 
flores, frutos e sementes produzidas pelas árvores ao longo 
do intervalo de tempo considerado.
7. 
a) Organismos multicelulares fotossintetizantes como 
algas, briófitas, pteridófitas e gimnospermas.
b) O cloroplasto surgiu após o ponto I. A organela apa-
rece no citoplasma das células de algas e das plantas.
c) Os cordados são animais que realizam a respiração 
aeróbica dos tipos branquial, cutânea e pulmonar.
108
 GENÉTICA: PRIMEIRA LEI DE MENDELAULAS 
29 E 30
E.O. APRENDIZAGEM
1. (UEMG) Considere, a seguir, a recorrência de uma he-
redopatia.
De acordo com o heredograma e outros conhecimentos 
sobre o assunto, é CORRETO afirmar que:
a) normalidade ocorre na ausência do gene dominante.
b) casais afetados têm somente filhos afetados. 
c) indivíduo normal não pode ter filhos afetados. 
d) qualquer homozigose torna o indivíduo normal. 
2. (CEFET-MG) O heredograma mostra a ocorrência da 
fibrose cística em uma determinada família. Essa doen-
ça, de caráter autossômico, caracteriza-se por afecção 
pulmonar crônica, insuficiência pancreática exócrina e 
aumento da concentração de cloreto no suor.
Analisando-se essa história familiar, é correto afirmar 
que a probabilidade do indivíduo IV.2 ser portador do 
gene da fibrose cística é: 
a) 1/4.
b) 1/3.
c) 1/2.
d) 2/3.
e) 3/4.
3. (CEFET-MG) Nas células do corpo humano encontram-
-se genes deletérios (causadores de doenças) que, por 
serem recessivos, podem não estar se manifestando.
DISPONÍVEL EM: <HTTP://WWW.BIOMANIA.COM.BR/BIO/CONTEUDO.
ASP?COD=1224>. ACESSO EM: 09 DE ABRIL DE 2013
A ocorrência de doenças causadas por tais genes será 
encontrada com maior frequência em:
a) grupos de indivíduos miscigenados.
b) progênie derivada de heterozigotos.
c) descendentes de endocruzamentos.
d) filhos de indivíduos homozigotos dominantes.
e) populações com pequena capacidade reprodutiva. 
4. (PUC-RJ) O albinismo é uma condição recessiva carac-
terizada pela total ausência de pigmentação (melanina) 
na pele, nos olhos e no cabelo. Na figura, um casal (A e 
B) planeja ter um filho (C).
Sabendo que B (mãe) é albina e A (pai) tem irmãos albi-
nos, a probabilidade de A ser portador do alelo para o 
albinismo e de C ser albino é, respectivamente: 
a) 1/4 e 1/8
b) 2/3 e 1/3
c) 1/4 e 1/2
d) 1/3 e 1/6
e) 1/2 e 1/2
5. (FGV) O heredograma traz informações a respeito da 
hereditariedade de uma determinada característica fe-
notípica, indivíduos escuros, condicionada por um par 
de alelos.
Admitindo que o indivíduo II4 seja homozigoto, a pro-
babilidade de nascimento de uma menina, também ho-
mozigota e afetada por tal característica, a partir do 
casamento entre II3 e II4, é 
a) 3/4.
b) 1/2.
c) 1/4.
d) 1/8.
e) zero.
COMPETÊNCIA: 4 HABILIDADE: 13
109
6. (UFTM) Considere o resultado obtido em um estudo 
realizado com 28 pares de gêmeos. Dentro de cada par, 
um era ávido corredor de longa distância e o outro um 
sedentário “de carteirinha”.
(...) Por seis semanas, parte dos gêmeos foi submetida 
a uma dieta gordurosa e a outra a uma de baixa calo-
ria. Depois, os papéis se inverteram. Ao final, o sangue 
de todos os voluntários foi recolhido e testado. O re-
sultado mostrou que, se um dos gêmeos comia comida 
gordurosa e o mau colesterol não subia, com o outro 
ocorria o mesmo, mesmo que este último não praticas-
se nenhuma atividade física. E vice-versa.
(CIÊNCIA HOJE, AGOSTO DE 2005.)
A partir da leitura e análise desses resultados, pode-se 
afirmar que:
a) o fator ambiental é muito mais significativo que 
o fator genético na regulação do “mau colesterol”.
b) a influência genética é tão mais forte que não é 
necessária a prática de exercícios físicos para a saúde 
do coração.
c) é impossível definir se foram gêmeos dizigóticos ou 
univitelinos que participaram da pesquisa.
d) o resultado obtido só foi possível porque somente 
gêmeos idênticos participaram da referida pesquisa.
e) o projeto genoma humano não oferece nenhum 
avanço na identificação dos genes que regulam a 
produção do “mau colesterol”.
7. (PUC-SP) Uma determinada doença humana segue o 
padrão de herança autossômica, com os seguintes ge-
nótipos e fenótipos:
AA – determina indivíduos normais.
AA1 – determina uma forma branda da doença.
A1A1 – determina uma forma grave da doença.
Sabendo-se que os indivíduos com genótipo A1A1 mor-
rem durante a embriogênese, qual a probabilidade do 
nascimento de uma criança de fenótipo normal a partir 
de um casal heterozigótico para a doença? 
a) 1/2
b) 1/3
c) 1/4
d) 2/3
e) 3/4
8. (UFJF) O heredograma abaixo mostra a incidência de 
uma doença genética em uma família.
Após análise desse heredograma, é correto afirmar: 
a) A herança é ligada ao cromossomo X dominante, 
pois existe pelo menos um membro afetado em cada 
geração.
b) A herança é autossômica recessiva, pois mulheres 
e homens afetados são heterozigotos para a doença.
c) A herança é ligada ao cromossomo X dominante, e 
as mulheres têm 50% de chance de transmitir o gene 
defeituoso para seus filhos.
d) A herança é autossômica dominante, pois mulhe-
res e homens afetados podem ter filhos afetados em 
igual proporção.
e) A herança é ligada ao cromossomo X dominante, 
pois a doença se manifesta somente em homens e 
mulheres heterozigotos.
9. (UFU) O albinismo é condicionado por um alelo reces-
sivo a. Um casal normal heterozigoto para o albinismo 
quer saber, aproximadamente, qual a probabilidade de, 
se tiverem 5 filhos, serem os dois primeiros filhos albi-
nos, o terceiro normal heterozigoto e os dois últimos 
normais homozigotos. 
a) 0,2%
b) 1%
c) 31%
d) 62%
10. (UECE) Gregor Mendel propôs explicações sobre re-
gras que definem como as características hereditárias 
são herdadas. É correto afirmar que 
a) a lei da segregação dos fatores ou primeira lei foi 
formulada depois que Mendel observou o desapare-
cimento do caráter recessivo em F1 e seu reapareci-
mento em F2 na proporção de 1 dominante para 3 
recessivos.
b) de acordo com a lei da segregação independen-
te ou segunda lei de Mendel os fatores para duas 
ou mais características segregam-se no híbrido, ou 
seja, alelos de genes diferentes segregam da mesma 
maneira.
c) a ervilha foi escolhida como material de estudo 
porque é de fácil cultivo, possui ciclo de vida curto, 
produz descendência fértil e pela facilidade para re-
alizar polinização artificial e identificar as variedades 
por características distintas.
d) ao estudar 3 características, simultaneamente, 
Mendel obteve uma distribuição dos tipos de fenóti-
pos em F2 na proporção de 27 : 9 : 9 : 9 : 3 : 3 : 3 :1 
e concluiu que as leis que propôs eram válidas para 
até 2 características.
110
E.O. FIXAÇÃO
1. (Cefet-MG) Analise o seguinte gráfico.
A presença de genomas maiores,mas relativamente 
com menos genes funcionais, representa uma vanta-
gem adaptativa pelo fato de reduzir a:
a) variabilidade genética.
b) ocorrência de transcrições.
c) complexidade do material genético. 
d) vulnerabilidade às mutações deletérias. 
e) frequência dos mecanismos de evolução. 
2. (Fatec) O conhecido “teste do pezinho”, cuja obri-
gatoriedade para todo o território brasileiro consta no 
Estatuto da Criança e do Adolescente, é realizado com 
uma gota de sangue retirada do pé dos recém-nascidos. 
Esse procedimento permite detectar os portadores da 
fenilcetonúria, doença
genética recessiva.
As pessoas com essa anomalia são incapazes de pro-
duzir uma enzima que atua na transformação do ami-
noácido fenilalanina, no aminoácido tirosina. Sem essa 
conversão a fenilalanina acumula-se no sangue e é con-
vertida em substância tóxica, que provoca lesões no sis-
tema nervoso, principalmente na infância, culminando 
com o retardo mental do portador.
Considerando o nascimento de uma menina fenilce-
tonúrica, filha de pais saudáveis, que não apresentam 
essa doença, é correto afirmar que:
a) a probabilidade do casal citado no enunciado ter 
um segundo descendente do sexo masculino e nor-
mal para fenilcetonúria é 3/4.
b) a análise das características do casal descrito e de 
sua filha permite concluir que a fenilcetonúria é uma 
doença recessiva ligada ao cromossomo sexual X.
c) a alimentação com quantidade reduzida em feni-
lalanina, a partir do primeiro mês de vida dessa crian-
ça, pode evitar significativamente o retardo mental.
d) o tratamento através de vacinas específicas deverá 
ser feito logo no primeiro mês de vida dessa criança a 
fim de garantir a total imunidade contra essa doença.
e) a criança terá vida saudável, pois as enzimas produzidas 
pela mãe e transferidas pela placenta atuarão constante-
mente na transformação de fenilalanina em tirosina.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
A partir da tabela que contém os resultados da autoga-
mia de um parental heterozigoto e dos indivíduos obti-
dos em F1, responda as questões. Admita que o número 
de descendentes originados em cada cruzamento seja 
estatisticamente igual.
Auto-
gamia de 
parental 
hetero-
zigoto
F1
Resultados 
e auto-
gamias
% de
ho-
mozigose 
em F1
F2
Resultados das 
autogamias 
de F1
% de 
ho-
mozigose 
em F2
Aa x Aa
1. AA x AA
2. Aa x Aa
3. Aa x Aa
4. aa x aa
50
1. AA AA 
AA AA
2. AA Aa Aa aa
3. AA Aa Aa aa
4. aa aa aa aa
75
3. (FGV) Cruzamentos autogâmicos sucessivos corres-
pondem a um método de melhoramento genético pois 
proporcionam, dentro da população selecionada, a:
a) variabilidade de características heterozigotas.
b) heterogeneidade de características homozigotas e 
heterozigotas.
c) homogeneidade de características heterozigotas.
d) fixação de características homozigotas dominantes 
ou recessivas.
e) uniformidade de características homozigotas e he-
terozigotas.
4. (UFMG) Em aconselhamentos genéticos, um dos re-
cursos utilizados é a elaboração de heredogramas, 
como este:
É INCORRETO afirmar que a análise de heredogramas 
pode:
a) determinar o provável padrão de herança de uma 
doença.
b) ilustrar as relações entre os membros de uma família.
c) prever a frequência de uma doença genética em 
uma população.
d) relatar, de maneira simplificada, histórias familiares.
5. (FATEC) Observe o heredograma a seguir que repre-
senta indivíduos albinos (afetados) e com pigmentação 
normal (normais).
111
Hélio e Maria vão se casar.
A chance de que o casal tenha uma filha albina, consi-
derando que Maria é filha de pais heterozigotos, é:
a) zero
b) 1 ___ 12 .
c) 1 __ 8 .
d) 1 __ 6 .
e) 1 __ 4 .
6. (UEPG) Uma característica de herança genética na 
espécie humana é a sensibilidade ao PTC, sigla da subs-
tância fenil-tiocarbamida. Algumas pessoas são capa-
zes de sentir um sabor amargo em soluções diluídas 
de PTC, enquanto outras são incapazes de sentir sabor 
algum. Esses traços têm herança monogênica simples, 
sendo o alelo condicionante da sensibilidade ao PTC (P) 
dominante sobre o alelo condicionante da insensibili-
dade (p). 
Com relação a esta herança genética humana, assinale 
o que for correto. 
01) Casais heterozigóticos quanto a este gene (Pp) têm 
a possibilidade de gerar a seguinte combinação genotí-
pica em seus descendentes: 1/2 PP e 1/2 pp. 
02) Casais homozigotos recessivos sempre geram des-
cendentes capazes de sentir o gosto amargo do PTC. 
04) Casais homozigotos dominantes para este gene 
têm a possibilidade de gerar apenas descendentes 
capazes de sentir o gosto amargo do PTC. 
08) Um descendente incapaz de sentir o gosto amar-
go do PTC herda um alelo recessivo do pai (p) e outro 
da mãe (p). 
7. (UECE) As doenças ligadas à genética são muitas e 
variadas, e algumas dessas patologias aparentam não 
ter muita importância, uma vez que não são quantitati-
vamente significantes, como é o caso da polidactilia. Há 
uma variação muito grande em sua expressão, desde 
a presença de um dedo extra, completamente desen-
volvido, até a de uma simples saliência carnosa. Distin-
guem-se dois tipos de polidactilia: a pós–axial, do lado 
cubital da mão ou do lado peroneal do pé, e a pré–axial, 
do lado radial da mão ou tibial do pé. 
(HTTP://FISIOUNEC2015.BLOGSPOT.COM.BR/2011/05/POLIDACTILIA.HTML). 
No que concerne à polidactilia, é CORRETO afirmar que 
a) se trata de uma hereditariedade autossômica do-
minante, onde somente um sexo é afetado. 
b) se trata de uma hereditariedade autossômica domi-
nante, que se manifesta em heterozigóticos e afeta tanto 
indivíduos do sexo masculino quanto do sexo feminino. 
c) os indivíduos do sexo feminino a transmitem em maior 
proporção do que os indivíduos do sexo masculino. 
d) os filhos normais de um indivíduo com polidactilia 
terão, por sua vez, todos os seus filhos saudáveis. 
8. (UEM) Em algumas variedades de bovinos a ausência 
de chifres é produzida por um gene dominante C. Um 
touro sem chifres é cruzado com três vacas. Com a vaca 
1, com chifres, produziu um bezerro sem chifres; com a 
vaca 2, com chifres, produziu um bezerro com chifres; 
e com a vaca 3, sem chifres, produziu um bezerro com 
chifres. Com base nestes dados e em conhecimentos de 
Genética, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). 
01) O genótipo do touro é Cc.
02) O genótipo da vaca 1 é Cc.
04) O genótipo da vaca 2 é cc.
08) O genótipo da vaca 3 é CC.
16) O bezerro com chifres produzido com a vaca 2 
tem o mesmo genótipo que o bezerro com chifres 
produzido com a vaca 3.
9. (G1 – IFBA) As pessoas com albinismo, infelizmen-
te, sofrem muito preconceito. A reportagem intitulada 
“Violência e preconceito: a perseguição aos albinos na 
África do Sul” relata a situação enfrentada por estas 
pessoas e suas famílias, como podemos observar na 
fala da mãe de um menino albino, moradores da região: 
“Eu posso lidar com os problemas de pele, de visão e 
até de preconceito, apesar de machucar. Mas me apavo-
ro em pensar que meus filhos são alvos de caçadores”. 
A representante do Departamento de Educação Básica 
da África do Sul garante que o governo já está tentando 
reverter essa realidade através de um programa social.
DISPONÍVEL EM: HTTP://OPERAMUNDI.UOL.COM.BR/CONTEUDO/NOTICIAS/29322/
VIOLENCIA+E+PRECONCEITO+A+ 
PERSEGUICAO+AOS+ALBINOS+NA+AFRICA+DO+SUL.
SHTML. ACESSO EM 09.09.2015.
Sobre a doença albinismo, considere as afirmativas.
I. A consaguinidade, ou seja, o cruzamento entre indiví-
duos aparentados, pode aumentar a probabilidade de o 
filho deste casal possuir o albinismo.
II. O albinismo é uma característica geneticamente de-
terminada com padrão de herança autossômico recessi-
vo, ou seja, para portar a doença, a pessoa deve herdar 
dois alelos com mutação, um do pai e outro da mãe.
III. O albinismo é uma condição cuja causa é uma mu-
tação genética que resulta em pouca ou nenhuma pro-
dução de colágeno, que é o pigmento produzido pelas 
células chamadas de melanócitos encontradas na pele 
e nos olhos.
Dentre as afirmações relativas ao albinismo, assinale: 
a) se somente I estiver correta.
b) se somente I e II estiverem corretas.
c) se somente I e III estiverem corretas.
d) se somente II e III estiverem corretas.
e) se I, II e III estiverem corretas.
E.O. COMPLEMENTAR
1. (UESC) O trabalho de Mendel não encontrou, em sua 
época, um único cientista que o compreendesse a pon-
to de nele descobrir uma das maiores obras de toda a 
ciência. Parece certo que o ambiente científico não esta-
va preparado para receber a grande conquista. Mendel 
112
constitui, por isso, um dos mais belos (e tristes) exemplos 
de homem que andou
à frente de seu tempo, conhecen-
do fatos e elaborando leis que a sua época ainda não 
podia compreender. Além disso, era um gênio que não 
tinha condições de se tornar um figurão da ciência: era 
sacerdote, tinha publicado um único trabalho bom e era 
professor substituto de escola secundária. 
FREIRE-MAIA, NEWTON. GREGOR MENDEL: VIDA E 
OBRA. SÃO PAULO: T. A. QUEIROZ, 1995.
Considerando-se o trabalho desenvolvido por Mendel a 
partir dos cruzamentos com espécimes de ervilhas-de-
-cheiro (Pisum sativum) e a pouca repercussão obtida 
entre os cientistas da época, é possível afirmar: 
a) Um dos conceitos utilizado por Mendel na elabora-
ção da 1ª Lei antecipava o conhecimento sobre meio-
se como um processo reducional de divisão celular.
b) A utilização de conceitos lamarckistas, em seus ex-
perimentos, é o principal motivo que impediu a com-
preensão do trabalho mendeliano pela comunidade 
científica da época.
c) A precisão dos resultados obtidos por Mendel foi 
consequência do conhecimento prévio obtido por ele 
sobre a importância do DNA como molécula respon-
sável pela hereditariedade.
d) A falta de reconhecimento do trabalho de Mendel, 
à sua época, foi devido às dificuldades impostas pe-
los cientistas fixistas em não aceitarem concepções 
evolucionistas como a transmissão de características 
genéticas ao longo das gerações.
e) O cruzamento da geração parental resultava em 
uma descendência com proporção genotípica de 3:1 
como consequência da segregação independente dos 
fatores mendelianos.
2. (PUC-PR) A amiotrofia muscular espinhal (AME) é 
uma doença incurável que compromete uma região da 
medula denominada corno anterior. Nessa região, há 
neurônios que ligam músculos ao sistema nervoso cen-
tral. Os portadores dessa doença perdem os movimen-
tos do pescoço para baixo, afetando também múscu-
los respiratórios. O infográfico abaixo foi publicado no 
jornal Folha de São Paulo e fala sobre os componentes 
genéticos de um dos tipos de AME:
Com base no infográfico e em seus conhecimentos, as-
sinale a alternativa INCORRETA. 
a) Pais afetados pela AME tipo 1 só podem ter filhos 
afetados.
b) Indivíduos heterozigotos não possuem a doença.
c) A AME tipo 1 é uma doença autossômica recessiva.
d) A AME tipo 1 não é uma doença ligada ao sexo.
e) Um casal de heterozigotos tem 25% de chance de 
ter uma menina afetada pela doença.
3. (FMP) No ano de 2013, a atriz Angelina Jolie cho-
cou o mundo ao anunciar que havia feito uma dupla 
mastectomia preventiva, por possuir mutação no gene 
BRCA1. O gene BRCA1 codifica uma proteína supresso-
ra de tumores, que impede a proliferação anormal de 
células e facilita a morte de células defeituosas. Assim, 
pessoas com mutações nesse gene têm 85% de chance 
de desenvolver, principalmente, câncer de mama ou de 
ovário, sendo esses muito agressivos. Essa mutação tem 
característica autossômica dominante, porém homens 
com essa mutação têm bem menos chance de desen-
volver câncer de mama.
A figura a seguir ilustra o heredograma de uma família 
hipotética que possui tal mutação, sendo os indivíduos 
acometidos de câncer marcados em preto, e os porta-
dores, em cinza. Os indivíduos brancos até a segunda 
geração foram testados geneticamente e não possuem 
a mutação.
Considere que os indivíduos da terceira geração do he-
redograma se recusam a fazer o teste, e ainda não têm 
idade para ter manifestado a doença, se for o caso. 
As chances de as mulheres I, II e III terem a mutação são 
de, respectivamente, 
a) 100%, 25% e 50%
b) 50%, 100% e 50%
c) 50%, 0% e 50%
d) 50%, 0% e 25%
e) 0%, 50% e 75%
4. (UFRGS) O estudo de gêmeos é utilizado para a aná-
lise de características genéticas humanas. Gêmeos mo-
nozigóticos, exceto por raras mutações somáticas, são 
geneticamente idênticos. Os gêmeos dizigóticos, por 
outro lado, têm, em média, 50% de seus alelos em co-
mum. 
O quadro abaixo apresenta a concordância obtida para 
gêmeos mono e dizigóticos em um estudo relacionado 
a três diferentes características. 
113
Característica
Concordância 
em monozigóticos
Concordância 
em dizigóticos
Cor dos olhos 100% 40%
Tuberculose 5% 5%
Pressão alta 70% 40%
ADAPTADO DE: PIERCE, B.A. (CD.) GENÉTICA UM ENFOQUE 
CONCEITUAL. RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2004. 
Com base no quadro acima e em seus conhecimentos 
de genética, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as 
afirmações abaixo. 
( ) A cor dos olhos parece ter influência ambiental, uma 
vez que a concordância em gêmeos dizigóticos é baixa. 
( ) A tuberculose não tem influência genética, já que 
apresenta o mesmo baixo grau de concordância nos 
dois tipos de gêmeos. 
( ) A pressão alta parece ser influenciada tanto por fa-
tores genéticos, quanto por fatores ambientais. 
( ) A cor dos olhos e a pressão alta apresentam o 
mesmo grau de influência ambiental, uma vez que 
compartilham uma concordância de 40% entre os 
gêmeos dizigóticos. 
A sequência CORRETA de preenchimento dos parênte-
ses, de cima para baixo, é:
a) V – V – F – V.
b) V – F – V – F.
c) F – F – V – V.
d) V – F – F – V.
e) F – V – V – F.
5. (UFRGS) Em rabanetes, um único par de alelos de um 
gene controla a forma da raiz. Três formas são obser-
vadas: oval, redonda e longa. Cruzamentos entre estes 
três tipos apresentam os seguintes resultados: 
P F1
Redondo x Oval Oval e Redondo (1:1)
Redondo x Longo Oval
Oval x Longo Oval e Longo (1:1)
Redondo x Redondo Redondo
Longo x Longo Longo
Qual a proporção de progênie esperada do cruzamento 
oval x oval? 
a) 3 ovais : 1 longo
b) 1 redondo : 1 longo
c) 1 oval : 2 redondos : 1 longo
d) 3 redondos : 1 longo
e) 1 redondo : 2 ovais : 1 longo
E.O. DISSERTATIVO
1. (UFMG) A classe dos felinos – em que se incluem o 
gato doméstico, a jaguatirica, a onça e o leão – abriga 
espécies de diversos tamanhos e hábitos. O gato do-
méstico é usado como modelo em pesquisas que aju-
dam no estudo da biologia de felinos selvagens.
a) Dois criadores de gatos possuem, em seus gatis, 
animais com pelos curtos e com pelos longos, mas a 
demanda por estes últimos cresceu. Assim, ambos os 
criadores deram início a estratégias de cruzamento 
com a intenção de aumentar o número de gatos com 
pelos longos nas ninhadas. Analise estes heredogra-
mas, em que estão representados os cruzamentos nos 
dois gatis:
Com base nas informações contidas nesses heredogra-
mas e em outros conhecimentos sobre o assunto, formu-
le uma hipótese para explicar por que o criador do gatil 
II obteve maior proporção de filhotes de pelos longos.
b) A caça de animais para o comércio de peles ajudou 
a colocar a jaguatirica (Leopardus pardalis) na lista de 
espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção. 
Cite um fator, além da caça, que contribui para a ex-
tinção dessa espécie. Justifique sua resposta.
c) Analise estes dois gráficos, em que estão repre-
sentados os hábitos alimentares da jaguatirica e do 
lobo-guará.
 
Atenção: Os dados representados nesses dois gráficos 
foram obtidos nos mesmos ambientes e períodos. Com 
base nos dados contidos nesses gráficos e em outros 
conhecimentos sobre o assunto, indique, assinalando 
com um X a resposta apropriada, se você concorda, ou 
não, com as duas afirmativas – I e II – abaixo. Justifique 
cada uma de suas respostas.
Afirmativa I:
A relação ecológica existente entre a jaguatirica e o lo-
bo-guará é de competição.
( ) Concordo.
( ) Não concordo.
Afirmativa II:
A seca favorece hábitos onívoros em ambas as espécies.
( ) Concordo.
( ) Não concordo. 
114
2. (UFJF) É sabido que indivíduos homozigotos recessi-
vos para alelos mutados do gene codificador da enzima 
hexosaminidase desenvolvem uma doença conhecida 
como Tay-Sachs, e morrem antes do quarto ano de vida. 
Nos indivíduos afetados, há mínima atividade da enzi-
ma hexosaminidase e, na sua ausência, o lipídeo GM(2) 
gangliosídio aumenta anormalmente no corpo humano, 
afetando particularmente as células nervosas do cé-
rebro. Os indivíduos heterozigotos expressam 50% de 
atividade dessa enzima, comparados aos indivíduos
ho-
mozigotos para os alelos não mutados.
a) Qual é o mecanismo de herança dessa doença? 
Justifique.
b) Se uma mulher normal com relação à atividade da 
enzima hexosaminidase casa-se com um homem que 
apresenta 50% da atividade dessa enzima, qual seria 
a probabilidade de o casal ter um filho homem e que 
apresente a doença?
c) Considerando que os indivíduos homozigotos re-
cessivos morrem nos primeiros anos de vida, não 
chegando à idade reprodutiva, cite um fator evolutivo 
que explica a manutenção do alelo mutado na popu-
lação e justifique sua resposta. 
3. (Ufrj) O heredograma a seguir mostra a herança de 
uma doença autossômica recessiva hereditária. Essa 
doença é muito rara na população à qual pertence esta 
família. Os indivíduos que entraram na família pelo ca-
samento (II 1 e II 5) são normais e homozigotos. A linha 
horizontal dupla representa casamentos entre primos. 
Os indivíduos 6 e 7 marcados da geração IV apresentam 
a doença, os demais são fenotipicamente normais.
Usando a notação A1 para o gene normal e A2 para 
o gene causador da doença, identifique os indivíduos 
cujos genótipos podem ser determinados com certeza 
e determine os genótipos desses indivíduos.
4. (UEMA) O albinismo, caracterizado pela ausência do 
pigmento melanina, é uma característica mendeliana, 
determinada por um par de alelos recessivos. Analise as 
duas situações abaixo, responda às perguntas e justifi-
que cada uma das respostas. 
a) Um homem heterozigoto para o albinismo é casa-
do com uma mulher albina. Quais os genótipos e os 
respectivos fenótipos de seus prováveis filhos?
b) Se esse mesmo homem casar com uma mulher 
heterozigota, qual a probabilidade de nascer uma 
criança albina? 
5. (UNICID – Medicina) Certa espécie de planta pode 
produzir flores vermelhas ou brancas, determinadas por 
um par de alelos autossômicos.
Após a realização de alguns cruzamentos dessas plan-
tas, obteve-se descendentes conforme a tabela a seguir.
Cruzamentos
Descendentes (%)
Flores 
vermelhas
Flores 
brancas
1
Plantas de flores vermelhas foram au-
tofecundadas
100 0
2
Plantas de flores brancas foram auto-
fecundadas
0 100
3
Plantas de flores vermelhas foram cru-
zadas com plantas de flores brancas
100 0
4
Plantas de flores vermelhas foram cru-
zadas com plantas de flores brancas
50 50
a) De acordo com os resultados obtidos, qual cor das 
flores é determinada por um gene dominante? Justi-
fique sua resposta.
b) Suponha que plantas resultantes do cruzamento 3 
fossem autofecundadas. Quais seriam as proporções 
fenotípicas esperadas? Esquematize seu raciocínio. 
E.O. ENEM
1. A identificação da estrutura do DNA foi fundamental 
para compreender seu papel na continuidade da vida. 
Na década de 1950, um estudo pioneiro determinou a 
proporção das bases nitrogenadas que compõem molé-
culas de DNA de várias espécies.
Exemplos de 
materiais
analisados
BASES NITROGENADAS
Adenina Guanina Citosina Timina
Espermatozoide 
humano
30,7% 19,3% 18,8% 31,2%
Fígado humano 30,4% 19,5% 19,9% 30,2%
Medula óssea 
de rato
28,6% 21,4% 21,5% 28,5%
Espermatozoide de
ouriço-do-mar
32,8% 17,7% 18,4% 32,1%
Plântulas de trigo 27,9% 21,8% 22,7% 27,6%
Bactéria E. coli 26,1% 24,8% 23,9% 25,1%
A comparação das proporções permitiu concluir que 
ocorre emparelhamento entre as bases nitrogenadas e 
que elas formam:
a) pares de mesmo tipo em todas as espécies, eviden-
ciando a universalidade da estrutura do DNA.
b) pares diferentes de acordo com a espécie conside-
rada, o que garante a diversidade da vida.
c) pares diferentes em diferentes células de uma es-
pécie, como resultado da diferenciação celular.
115
d) pares específicos apenas nos gametas, pois essas cé-
lulas são responsáveis pela perpetuação das espécies.
e) pares específicos somente nas bactérias, pois esses 
organismos são formados por uma única célula.
2. Em 1999, a geneticista Emma Whitelaw desenvolveu 
um experimento no qual ratas prenhes foram submeti-
das a uma dieta rica em vitamina B12, ácido fólico e soja. 
Os filhotes dessas ratas, apesar de possuírem o gene para 
obesidade, não expressaram essa doença na fase adulta. 
A autora concluiu que a alimentação da mãe, durante a 
gestação, silenciou o gene da obesidade. Dez anos de-
pois, as geneticistas Eva Jablonka e Gal Raz listaram 100 
casos comprovados de traços adquiridos e transmitidos 
entre gerações de organismos, sustentando, assim, a epi-
genética, que estuda as mudanças na atividade dos ge-
nes que não envolvem alterações na sequência do DNA.
A REABILITAÇÃO DO HEREGE. ÉPOCA, Nº 610, 2010 (ADAPTADO).
Alguns cânceres esporádicos representam exemplos de 
alteração epigenética, pois são ocasionados por: 
a) aneuploidia do cromossomo sexual X.
b) polipoidia dos cromossomos autossômicos.
c) mutação em genes autossômicos com expressão 
dominante.
d) substituição no gene da cadeia beta da hemoglobina.
e) inativação de genes por meio de modificações das 
bases nitrogenadas.
3. Mendel cruzou plantas puras de ervilha com flores 
vermelhas e plantas puras com flores brancas, e obser-
vou que todos os descendentes tinham flores vermelhas. 
Nesse caso, Mendel chamou a cor vermelha de dominan-
te e a cor branca de recessiva. A explicação oferecida 
por ele para esses resultados era a de que as plantas de 
flores vermelhas da geração inicial (P) possuíam dois fa-
tores dominantes iguais para essa característica (VV), e 
as plantas de flores brancas possuíam dois fatores reces-
sivos iguais (vv). Todos os descendentes desse cruzamen-
to, a primeira geração de filhos (F1), tinham um fator de 
cada progenitor e eram Vv, combinação que assegura a 
cor vermelha nas flores.
Tomando-se um grupo de plantas cujas flores são verme-
lhas, como distinguir aquelas que são VV das que são Vv? 
a) Cruzando-as entre si, é possível identificar as plan-
tas que têm o fator v na sua composição pela análise 
de características exteriores dos gametas masculinos, 
os grãos de pólen.
b) Cruzando-as com plantas recessivas, de flores 
brancas. As plantas VV produzirão apenas descen-
dentes de flores vermelhas, enquanto as plantas Vv 
podem produzir descendentes de flores brancas.
c) Cruzando-as com plantas de flores vermelhas da 
geração P. Os cruzamentos com plantas Vv produzirão 
descendentes de flores brancas.
d) Cruzando-as entre si, é possível que surjam plantas 
de flores brancas. As plantas Vv cruzadas com outras 
Vv produzirão apenas descendentes vermelhas, por-
tanto as demais serão VV.
e) Cruzando-as com plantas recessivas e analisando 
as características do ambiente onde se dão os cruza-
mentos, é possível identificar aquelas que possuem 
apenas fatores V.
4. Anemia Falciforme é uma das doenças hereditárias 
mais prevalentes no Brasil, sobretudo nas regiões que 
receberam maciços contingentes de escravos africanos. 
É uma alteração genética, caracterizada por um tipo 
de hemoglobina mutante designada por hemoglobina 
S. Indivíduos com essa doença apresentam eritrócitos 
com formato de foice, daí o seu nome. Se uma pessoa 
recebe um gene do pai e outro da mãe para produzir 
a hemoglobina S ela nasce com um par de genes SS e 
assim terá a Anemia Falciforme. Se receber de um dos 
pais o gene para hemoblobina S e do outro o gene para 
hemoglobina A ela não terá doença, apenas o Traço Fal-
ciforme (AS), e não precisará de tratamento especializa-
do. Entretanto, deverá saber que se vier a ter filhos com 
uma pessoa que também herdou o traço, eles poderão 
desenvolver a doença.
DISPONÍVEL EM: HTTP://WWW.OPAS.ORG.BR. ACESSO 
EM: 02 MAI. 2009 (ADAPTADO).
Dois casais, ambos membros heterozigotos do tipo AS 
para o gene da hemoglobina, querem ter um filho cada. 
Dado que um casal é composto por pessoas negras e o 
outro por pessoas brancas, a probabilidade de ambos 
os casais terem filhos (um para cada casal) com Anemia 
Falciforme é igual a:
a) 5,05%.
b) 6,25%.
c) 10,25%.
d) 18,05%.
e) 25,00%.
E.O. UERJ 
EXAME DE QUALIFICAÇÃO
1. (UERJ) Analisando-se a genealogia das famílias Alfa 
e Beta, observa-se que na família Alfa
apenas a mãe 
tem cabelos azuis, enquanto na família Beta todos têm 
cabelos dessa cor.
Admita que a característica cabelo azul siga os princí-
pios descritos por Mendel para transmissão dos genes.
Com base nas genealogias apresentadas, a herança ge-
nética para cor azul do cabelo é classificada como: 
116
a) holândrica
b) pleiotróica
c) mitocondrial
d) autonômica
2. (Uerj) Em algumas raças de gado bovino, o cruzamen-
to de indivíduos de pelagem totalmente vermelha com 
outros de pelagem totalmente branca produz sempre 
indivíduos malhados, com pelagem de manchas verme-
lhas e brancas.
Admita um grupo de indivíduos malhados, cruzados 
apenas entre si, que gerou uma prole de 20 indivíduos 
de coloração totalmente vermelha, 40 indivíduos com 
pelagem malhada e 20 indivíduos com coloração intei-
ramente branca.
O resultado desse cruzamento é exemplo do seguinte 
fenômeno genético: 
a) epistasia
b) pleiotropia
c) dominância
d) codominância
3. (UERJ) A doença de von Willebrand, que atinge cerca 
de 3% da população mundial, tem causa hereditária, de 
natureza autossômica dominante. Essa doença se carac-
teriza pela diminuição ou disfunção da proteína conhe-
cida como fator von Willebrand, o que provoca quadros 
de hemorragia.
O esquema abaixo mostra o heredograma de uma famí-
lia que registra alguns casos dessa doença.
 
Admita que os indivíduos 3 e 4 casem com pessoas que 
não apresentam a doença de Von Willebrand.
As probabilidades percentuais de que seus filhos apre-
sentem a doença são, respectivamente, de: 
a) 50 e 0
b) 25 e 25
c) 70 e 30
d) 100 e 50
E.O. UERJ 
EXAME DISCURSIVO
1. (UERJ) Considere o cruzamento de um bode sem chi-
fres com três cabras. Em cada cruzamento, foi gerado 
apenas um filhote. Observe os dados na tabela:
Cabra
Presença de chifres
na cabra no filhote
1 sim não
2 sim sim
3 não sim
Admita que a ausência de chifres em caprinos seja uma 
característica monogênica dominante.
Utilizando as letras A e a para representar os genes 
envolvidos, determine os genótipos do bode e das três 
cabras. 
2. (UERJ) Um par de alelos regula a cor dos pelos nos por-
quinhos da Índia: o alelo dominante B produz a pelagem 
de cor preta e seu alelo recessivo b produz a pelagem 
de cor branca. Para determinar quantos tipos de game-
tas são produzidos por um desses animais, cujo genótipo 
homozigoto dominante tem o mesmo fenótipo do indi-
víduo heterozigoto, é necessário um cruzamento-teste.
Admita que os descendentes da primeira geração do 
cruzamento-teste de uma fêmea com pelagem pre-
ta apresentem tanto pelagem preta quanto pelagem 
branca.
Descreva o cruzamento-teste realizado e determine o 
genótipo da fêmea e os genótipos dos descendentes. 
E.O. OBJETIVAS 
(UNESP, FUVEST, UNICAMP E UNIFESP)
1. (Unicamp) Em uma espécie de planta, o caráter cor 
da flor tem codominância e herança mendeliana. O fe-
nótipo vermelho é homozigoto dominante, enquanto 
a cor branca é característica do homozigoto recessivo. 
Considerando o esquema abaixo, é correto afirmar que:
a) os fenótipos de II e III são iguais.
b) o fenótipo de X é vermelho.
c) os fenótipos de IX e X são os mesmos dos pais. 
d) o fenótipo de IV é vermelho.
2. (Fuvest) Para que a célula possa transportar, para seu 
interior, o colesterol da circulação sanguínea, é neces-
sária a presença de uma determinada proteína em sua 
membrana. Existem mutações no gene responsável pela 
síntese dessa proteína que impedem a sua produção. 
Quando um homem ou uma mulher possui uma dessas 
117
mutações, mesmo tendo também um alelo normal, apre-
senta hipercolesterolemia, ou seja, aumento do nível de 
colesterol no sangue. 
A hipercolesterolemia devida a essa mutação tem, por-
tanto, herança:
a) autossômica dominante.
b) autossômica recessiva. 
c) ligada ao X dominante. 
d) ligada ao X recessiva. 
e) autossômica codominante. 
3. (Fuvest) Numa espécie de planta, a cor das flores é 
determinada por um par de alelos. Plantas de flores 
vermelhas cruzadas com plantas de flores brancas pro-
duzem plantas de flores cor-de-rosa.
Do cruzamento entre plantas de flores cor-de-rosa, re-
sultam plantas com flores:
a) das três cores, em igual proporção.
b) das três cores, prevalecendo as cor-de-rosa.
c) das três cores, prevalecendo as vermelhas.
d) somente cor-de-rosa.
e) somente vermelhas e brancas, em igual proporção.
4. (Unifesp) Uma planta A e outra B, com ervilhas amare-
las e de genótipos desconhecidos, foram cruzadas com 
plantas C que produzem ervilhas verdes. O cruzamento 
A × C originou 100% de plantas com ervilhas amarelas 
e o cruzamento B × C originou 50% de plantas com er-
vilhas amarelas e 50% verdes. Os genótipos das plantas 
A, B e C são, respectivamente, 
a) Vv, vv, VV.
b) VV, vv, Vv.
c) VV, Vv, vv.
d) vv, VV, Vv.
e) vv, Vv, VV.
5. (Unicamp) A cidade de Monte Santo, na Bahia, que 
entrou para a história por ter sido acampamento para 
as tropas do governo que lutaram na guerra de Canu-
dos, tem sido palco de outras batalhas: a identificação, 
o tratamento e a prevenção de doenças raras como 
hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, osteogênese 
imperfeita, síndrome de Treacher Collins e mucopolissa-
caridose tipo 6.
(ADAPTADO DE CARLOS FIORAVANTE, “O CAMINHO DE PEDRAS DAS DOENÇAS 
RARAS”. REVISTA PESQUISA FAPESP, SÃO PAULO, 222, AGOSTO 2014.)
A incidência em grandes proporções das doenças cita-
das acima pode ter sido favorecida por fatores 
a) migratórios, relacionados à miscigenação da po-
pulação.
b) ambientais, por contaminações do solo e da água.
c) genéticos, pela alta frequência de casamentos en-
tre parentes.
d) comportamentais, relacionados a atividades físicas 
extenuantes decorrentes da guerra.
6. (Fuvest) 
 
No heredograma acima, a menina II – 1 tem uma do-
ença determinada pela homozigose quanto a um alelo 
mutante de gene localizado num autossomo.
A probabilidade de que seu irmão II – 2, clinicamente 
normal, possua esse alelo mutante é 
a) 0 
b) 1/4 
c) 1/3 
d) 1/2 
e) 2/3 
7. (Unesp) Fátima tem uma má formação de útero, o 
que a impede de ter uma gestação normal. Em razão 
disso, procurou por uma clínica de reprodução assisti-
da, na qual foi submetida a tratamento hormonal para 
estimular a ovulação. Vários óvulos foram colhidos e 
fertilizados in vitro com os espermatozoides de seu 
marido. Dois zigotos se formaram e foram implantados, 
cada um deles, no útero de duas mulheres diferentes 
(“barrigas de aluguel”). Terminadas as gestações, duas 
meninas nasceram no mesmo dia.
Com relação ao parentesco biológico e ao compartilha-
mento de material genético entre elas, é correto afir-
mar que as meninas são 
a) irmãs biológicas por parte de pai e por parte de 
mãe, pois compartilham com cada um deles 50% de 
seu material genético e compartilham entre si, em 
média, 50% de material genético.
b) gêmeas idênticas, uma vez que são filhas da mesma 
mãe biológica e do mesmo pai e compartilham com 
cada um deles 50% de seu material genético, mas 
compartilham entre si 100% do material genético.
c) gêmeas fraternas, não idênticas, uma vez que foram 
formadas a partir de diferentes gametas e, portanto, 
embora compartilhem com seus pais biológicos 50% 
de seu material genético, não compartilham material 
genético entre si.
d) irmãs biológicas apenas por parte de pai, doador 
dos espermatozoides, com o qual compartilham 50% 
de seu material genético, sendo os outros 50% com-
partilhados com as respectivas mães que as gestaram.
e) irmãs biológicas por parte de pai e por parte de 
mãe, embora compartilhem entre si mais material ge-
nético herdado do pai que aquele herdado da mãe 
biológica, uma vez que o DNA mitocondrial foi herda-
do das respectivas mães que as gestaram.
8. (Fuvest) A forma do lobo da orelha, solto ou preso, é 
determinada geneticamente por um par de alelos. 
118
 
O heredograma mostra que a característica lobo da ore-
lha solto NÃO pode ter herança 
a) autossômica recessiva, porque o casal I-1 e I-2 tem 
um filho e uma filha com lobos das orelhas soltos.
b) autossômica recessiva,
porque o casal II-4 e II-5 tem 
uma filha e dois filhos com lobos das orelhas presos.
c) autossômica dominante, porque o casal II-4 e II-5 tem 
uma filha e dois filhos com lobos das orelhas presos.
d) ligada ao X recessiva, porque o casal II-1 e II-2 tem 
uma filha com lobo da orelha preso.
e) ligada ao X dominante, porque o casal II-4 e II-5 tem 
dois filhos homens com lobos das orelhas presos.
E.O. DISSERTATIVAS 
(UNESP, FUVEST, UNICAMP E UNIFESP)
1. (Fuvest) No heredograma abaixo estão representa-
das pessoas que têm uma doença genética muito rara, 
cuja herança é dominante. A doença é causada por mu-
tação em um gene localizado no cromossomo 6. Essa 
mutação, entretanto, só se manifesta, causando a doen-
ça, em 80% das pessoas heterozigóticas.
a) Usando os algarismos romanos e arábicos corres-
pondentes, identifique as pessoas que são certamen-
te heterozigóticas quanto a essa mutação. Justifique 
sua resposta.
b) Qual é a probabilidade de uma criança, que II-5 
venha a ter, apresentar a doença? Justifique sua res-
posta. 
2. (Unesp) Observe as cenas do filme A perigosa ideia 
de Charles Darwin.
Neste trecho do filme, Darwin, desolado com a doença 
de sua filha Annie, desabafa com o médico:
“—É minha culpa! Casamentos entre primos-irmãos 
sempre produzem filhos fracos.” 
Na sequência, Darwin e sua esposa Emma choram a 
morte prematura de Annie. Darwin e Emma eram pri-
mos-irmãos: a mãe de Darwin era irmã do pai de Emma.
Explique por que os filhos de primos-irmãos têm maior 
probabilidade de vir a ter uma doença genética que não 
se manifestou em seus pais ou avós.
Supondo que a mãe de Darwin e o pai de Emma fossem 
heterozigotos para uma doença determinada por alelo 
autossômico recessivo, e que o pai de Darwin e a mãe 
de Emma fossem homozigotos dominantes, determine 
a probabilidade de o primeiro filho de Darwin e Emma 
ter a doença. 
3. (Fuvest) A fenilcetonúria é uma doença que tem he-
rança autossômica recessiva. Considere a prole de um 
casal de heterozigóticos quanto à mutação que causa 
a doença. 
a) Qual é a probabilidade de o genótipo da primeira 
criança ser igual ao de seus genitores? 
b) Qual é a probabilidade de as duas primeiras crian-
ças apresentarem fenilcetonúria? 
c) Se as duas primeiras crianças forem meninos que 
têm a doença, qual é a probabilidade de uma terceira 
criança ser uma menina saudável? 
d) Se a primeira criança for clinicamente normal, qual 
é a probabilidade de ela não possuir a mutação que 
causa a fenilcetonúria?
4. (Unesp) Nova esperança contra a anemia falciforme
A anemia falciforme é uma doença genética na qual a 
hemoglobina A, que é produzida pelo organismo após o 
nascimento, tem sua estrutura alterada, comprometen-
do sua função no transporte de oxigênio.
A cura só é possível por meio do transplante de medula 
óssea, um procedimento pouco realizado devido à difi-
culdade de encontrar doadores compatíveis.
A esperança vem da Faculdade de Ciências Farma-
cêuticas da UNESP de Araraquara, onde um grupo de 
pesquisadores está desenvolvendo um novo medica-
mento que aumenta a taxa de hemoglobina fetal na 
corrente sanguínea. A hemoglobina fetal não tem sua 
estrutura alterada, e poderia suprir as necessidades 
do paciente no transporte de oxigênio, contudo só é 
produzida em abundância pelo organismo na idade 
fetal. O novo medicamento induz sua produção pelo 
organismo, sem os efeitos colaterais de outros medi-
camentos já existentes.
(JORNAL DA UNESP, ABRIL DE 2010. ADAPTADO.)
119
A reportagem foi lida em sala de aula, e dois alunos, 
Marcos e Paulo, deram suas interpretações.
Segundo Marcos, o novo medicamento, além de promo-
ver a cura do paciente, permitirá que as pessoas porta-
doras de anemia falciforme tenham filhos normais, ou 
seja, a doença, até então transmitida hereditariamente, 
deixará de sê-lo.
Paulo discordou de Marcos e afirmou que a única pos-
sibilidade de cura continua sendo o transplante de me-
dula óssea, situação na qual o indivíduo que recebeu o 
transplante, além de se apresentar curado, não corre o 
risco de ter filhos portadores da anemia.
Qual interpretação está errada, a de Marcos, a de Paulo, 
ambas, ou ambas as interpretações estão corretas? Jus-
tifique sua resposta. 
5. (Fuvest) Há doenças hereditárias que são causadas 
por mutações no DNA mitocondrial.
a) O risco de ocorrerem meninas e meninos afetados por 
essas doenças é igual na prole de mulheres afetadas e 
na prole de homens afetados? Justifique sua resposta.
b) Uma mutação no DNA mitocondrial pode estar 
presente nos espermatozoides dos afetados? Justifi-
que sua resposta. 
6. (Fuvest 2017) Uma determinada malformação óssea 
de mãos e pés tem herança autossômica dominante. 
Entretanto, o alelo mutante que causa essa alteração 
óssea não se manifesta em 30% das pessoas heterozi-
góticas, que, portanto, não apresentam os defeitos de 
mãos e pés.
Considere um casal em que a mulher é heterozigótica e 
apresenta essa alteração óssea, e o homem é homozigó-
tico quanto ao alelo normal.
a) Que genótipos podem ter as crianças clinicamente 
normais desse casal? Justifique sua resposta.
b) Qual é a probabilidade de que uma criança que 
esse casal venha a ter não apresente as alterações de 
mãos e pés? Justifique sua resposta. 
GABARITO
E.O. Aprendizagem
1. A 2. D 3. C 4. B 5. C
6. D 7. B 8. D 9. A 10. C
E.O. Fixação
1. D 2. C 3. D 4. C 5. B
6. 04 + 08 = 12 7. B 8. 01 + 04 + 16 = 21
9. B
E.O. Complementar
1. A 2. E 3. C 4. E 5. E
E.O. Dissertativo
1. 
a) Através da análise dos heredograma é possível per-
ceber que o gene responsável pela pelagem longa é 
dominantes. Dessa forma, podemos dizer que os gatos 
cruzados no gatil II era homozigotos dominantes, ge-
rando filhotes com o fenótipo parental.
Alelos: c – pelo curto; C – pelo longo.
Pais: CC CC
Filhos: 100% CC (pelo longo)
b) Além da caça, a destruição do habitat natural da 
jaguatirica colabora para o processo de extinção do 
animal, uma vez que ele passa a não ter onde viver, 
caçar e reproduzir.
c) Afirmativa I – Concordo.
A jaguatirica e o lobo-guará competem na caça de 
mamíferos nas épocas de seca.
Afirmativa II – Não concordo
A estação chuvosa favorece apenas o hábito onívoro 
do lobo guará. A jaguatirica se beneficia dos períodos 
de seca.
2. 
a) A doença apresenta dominância incompleta, uma 
vez que indivíduos heterozigóticos, quando compara-
dos com indivíduos homozigoticos demoninate e re-
cessivo, apresentam nível intermediário da atividade 
enzimática.
b)A probabilidade deste casal ter um filho que mani-
feste a doença é zero.
c) O alelo se mantém presente mesmo com as adap-
tações evolutivas pois os processos de mutação per-
mitem seu reaparecimento em indivíduos heterozi-
góticos que transmitem o gene mutado para os seus 
descendentes. 
3. É possível determinar o genótipo dos indivíduos II-1 
(A1A!), II-2 (A1A2), II-4 (A1A2), II-5 (A1A1), III-3 (A1A2), III-
4 (A1A2), IV-6 (A2A2) e IV-7 (A2A2)
4. 
a) Cruzando um homem heterozigoto para o albinis-
mo (Aa) com uma mulher albina (aa) tem-se:
H/M A a
a Aa aa
a Aa aa
Genótipos e fenótipos: 50% Aa (não albinos) e 50% 
aa (albinos).
b) Cruzando o mesmo homem (Aa) com uma mulher 
heterozigota (Aa), tem-se:
H/M A a
a AA Aa
a Aa aa
A probabilidade de nascer uma criança albina (aa) é 
de 25%.
120
5. 
a) De acordo com o cruzamento 3, o gene dominan-
te é V, determinando flores vermelhas, com 100% de 
genótipos Vv. 
b) A autofecundação dos descendentes do cruzamen-
to 3 (Vv × Vv), originou 75% de plantas com flores 
vermelhas (VV, Vv, Vv) e 25% de flores brancas (vv), 
indicada abaixo.
GAMETAS/FLORES V v
V VV Vv
v Vv vv
E.O.Enem
1. A 2. E 3. B 4. B
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. D 2. D 3. A
E.O. UERJ 
Exame Discursivo
1. Alelos: a (chifres) e A (sem chifres)
macho sem chifres: Aa
cabra 1 com chifres: aa
cabra 2 com chifres: aa
cabra 3 sem chifres: Aa 
2. Em um cruzamento teste, cruza-se a fêmea que quere-
mos saber o genótipo com um macho homozigoto recessivo. 
Como os filhotes

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