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Sistema urinário anatomia, embriologia e histologia

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Sistema urinário
Anatomia:
Rins:
Tem formato oval, retroperitoneais na parede posterior do abdome, localizados um de cada lado da coluna vertebral, no nível das vértebras T XII A L III, e sua parte superior está em contato direto com a glândula suprarrenal(separada por um septo fascial fraco) e profunda as costelas XI e XII.
Na margem medial côncava do rim tem uma fenda vertical, o hilo renal, que é a entrada de um espaço no rim, o seio renal, espaço que entram e saem vasos, nervos e ureteres
Os rins e seus vasos são revestidos por uma cápsula adiposa, possuem uma segunda camada denominada fáscia renal, que protege o rim de lesão e impede que infecções renais se disseminem, (que envia feixes de colágeno para a camada adiposa pararrenal) dividida em membranácea e condensada (continua com os ureteres). Mais externamente está a camada adiposa pararrenal que consiste na gordura extraperitoneal da região lombar. Tudo isso confere ao rim uma maior estabilidade de posição que é alterada apenas com a respiração( 2 a 3 cm em direção vertical) e mudança de decúbito.
 
Coloração marrom-avermelhada e medem cerca de 10cm de comprimento, 5cm de largura e 2,5cm de espessura 
Relações anatômicas:
1. Superiormente, tem relação com diafragma, que os separa das cavidades pleurais e do 12º par de costelas
1. Inferiormente, as faces posteriores do rim tem relação com os músculos psoas maior medialmente e quadrado do lombo
1. Posteriormente, estão os nervos e vasos subcostais e nervo ílio-hipogástrico e ilioinguinal
1. Anteriormente, fígado, colo ascendente e duodeno e ao rim esquerdo estão o colo descendente, jejuno, baço, pâncreas e estômago 
A pelve renal é a expansão afunilada e achatada da extremidade superio do ureter. O ápice de pelve renal é continuo com o ureter. Recebe dois ou três cálices maiores, e cada um deles se divide em dois ou tres cálices menores. Cada cálice menor é entalhado por uma papila renal, o ápice da pirâmide renal, de onde a urina é excretada.
Irrigação e drenagem:
Artérias renais:
1. Se formam na altura da vértebra LI e LII
1. Arteria renal direita: mais longa, passa posteriormente a VCI.
1. No hilo se dividem em 5 sementares: anterior, anterior superior, anterior posterior, inferior e posterior
1. Quando entram no rim, são chamadas intelobares e passam entre as pirâmides com direção a base, fazendo uma curvatura entre o córtex e a medula, sendo chamadas de artérias arqueadas. A partir daí elas emitem os segmentos interlobulares que vão em direção a capsula e nesse percurso dão origem as arteríolas aferentes que formam os capilares glomerulares
1. Esses, por sua vez, desembocam nos capilares eferentes que são origem a uma nova rede de capilares, os peritubulares que circunda os túbulos dos néfrons. Sendo que nos néfrons corticais eles se encontram apenas circundando os túbulos uriníferos e nos justamedulares eles acompanham as alças de Henle, formando os vasos retos (que de tempo em tempo ascende, formando um vaso em forma de “U”).
Artérias renais artéria interlobar arterias interlobulares artérias arqueadas segmentos interlobulares arteríolas aferentes ( formam os capilares glomerulares) capilares eferentes capilares periambulares (circundam tubulos dos néfrons) 
Veias renais:
1. Veia renais direita e esquerda(maior)
1. Ficam anteriores as artérias renais direita e esquerda
1. Drenam para VCI
1. Veia gonadal direita da direto para cava e a esquerda vai para renal
Inervação:
Plexo nervoso renal e são formados por fibras simpáticas e parassimpáticas
1. Suprido por fibras dos nervos esplâncnicos abdominopélvicos
Ureteres:
Ductos musculares(25 a 30cm de comprimento) com lúmens estreitos que conduzem urina dos rins para bexiga
Porção abdominal:
Aderem ao peritônio parietal e tem trajeto peritoneal
Tem três constrições : (possíveis locais de obstrução por cálculos)
1. Na junção dos ureteres e pelves renais
1. Onde os ureteres cruzam a margem da abertura superior da pelve
1. Durante sua passagem através da parede da bexiga urinária
Irrigação e drenagem:
1. Ramos arteriais para parte abdominal do ureter artérias renais e menos constantes das artérias testiculares ou ováricas, podendo receber também auxílio de ramos da aorta abdominal e ilíaca comum
1. Dividem-se em ramos ascendentes e descendente, formando uma anastomose longitudinal na parede do ureter
Drenagem venosa: veias renais e gonadais
Porção pélvica:
Se inicia quando o ureter cruza a margem superior da pelve na artéria ilíaca comum, entrando na pelve menor.
Ela segue lateralmente na pelve (entre o peritônio e as artérias ilíacas internas), na altura da espinha isquiática (acima do músculo levantador do ânus) eles se curvam para entrarem na bexiga. Sendo cruzado inferiormente pelo plexo venoso vesical
Ao penetrarem obliquamente nas paredes musculares da bexiga, formam uma válvula unidirecional, que impede o refluxo da urina com a contração da parede muscular e com o enchimento do órgão
Além disso, as contrações da musculatura vesical atuam como esfíncter, impedindo o refluxo de urina para os ureteres quando a bexiga urinária se contrai, o que aumenta a pressão interna durante a micção.
A urina é transportada pelos ureteres por meio de contrações peristálticas, sendo levadas algumas gotas a intervalos de 12 a 20 segundos
Irrigação e drenagem:
Irrigação: Ramos uretéricos das ilíacas internas, comuns e ováricas
Drenagem venosa : paralela a irrigação, levando a mesma nomenclatura 
Inervação:
Plexos autônomos adjacentes( renais, aórticos, hipogástricos superiores e inferiores) 
As fibras aferentes (de dor) dos ureteres seguem as fibras simpáticas em sentido retrógrado para chegarem aos gânglios sensitivos de nervos espinais e aos segmentos T10–L2 ou L3 da medula espinal
Bexiga urinária:
Víscera oca com fortes paredes musculares, caracterizada por sua distensibilidade
Reservatório temporário de urina e varia em tamanho, formato, posição e relações de acordo com seu conteúdo e com o estado das vísceras adjacentes.
Quando vazia, está localizada na pelve menor, parcialmente superior e parcialmente inferior ao peritônio, apoiada sobre o púbis e a sínfise púbica, separada desses ossos pelo espaço retropúbico( de Retzius) virtual. Quando cheia, entra na pelve maior 
Fica inferior ao peritônio, apoiada sobre a púbis e a sínfise púbica anteriormente sobre a próstata( homens) ou parede anterior da vagina(mulheres) posteriormente
Está relativamente livre no tecido adiposo subcutâneo extraperitonial, exceto pelo se colo que é fixado pelos ligamentos laterais vesicais e arco tendíneo da fáscia da pelve sobretudo seu componente anterior, o ligamento puboprostático em homens e o ligamento pubovesical em mulheres
Em lactentes e crianças pequenas, a bexiga está no abdome mesmo quando vazia, mas aos 6 anos ela migra para pelve maior e na puberdade para pelve menor
Quando vazia ela possui formato tetraédrico, dessa forma, seu ápice aponta para a sínfise púbica, o fundo é oposto ao ápice com a parede um pouco convexa, corpo está entre o ápice e o fundo e o colo
Os óstios dos ureteres se abrem na bexiga e são circundados por alças do músculo detrusor que se contraem quando a bexiga se contrai para evitar o refluxo urinário.
Irrigação arterial e drenagem venosa:
Irrigação: Artérias ilíacas internas artérias vesicais superiores e inferiores( sendo essas substituídas pelas artérias vaginais nas mulheres)
As artérias obturatória e glútea inferior também enviam pequenos ramos para a bexiga urinária
Drenagem: drenada pelo plexo venoso vesical, que desemboca na veias ilíacas internas 
Inervação:
Fibras simpáticas do níveis torácico inferior e lombar superior da medula até os plexos vesicais(pélvicos), principalmente dos plexos e nervos hipogástricos.
Fibras parassimpáticas dos níveis sacral da medula são conduzidos pelos nervos esplâncnicos pélvicos e pelo plexo hipogástrico inferior. Elas são motoras para o músculo detrusor e inibitórias para o musculo esfíncter interno da uretra na bexiga urinaria masculina (quando a ejaculação é realizada esse esfíncteré fechado)
Fibras sensitivas da maior parte da bexiga são viscerais
Uretra:
Feminina:
Tem 4cm de comprimento e 6mm de diâmetro, se estendendo desde o óstio interno da uretra na bexiga até o óstio externo da uretra que está localizado no vestíbulo da vagina(fenda entre os lábios menores) anterior ao óstio da vagina.
Possui glândulas na sua parte superior de cada lado, as glândulas uretrais. que tem um ducto parauretral comum, que se abre perto do óstio externo da uretra.
Irrigação e drenagem:
artéria pudenda interna e vaginal e as veias seguem as artérias
Inervação:
Tem origem no plexo vesical e nervo pudendo, sendo que suas fibras aferentes viscerais e somáticas partem dos gânglios sensitivos de S2-S4. Semelhante ao masculino, mas não tem plexo prostático e musculo esfíncter interno da uretra
Masculina:
Tem 18 a 22cm de comprimento, que conduz urina do óstio interno da uretra na bexiga urinária até o óstio externo da uretra, localizado na extremidade da glande no pênis.
Dividida em três partes: uretra prostática, membranácea e esponjosa:
Comparações entre as uretras:
	
	Uretra prostática
	Uretra membranácea
	Uretra esponjosa
	comprimento
	3cm
	2cm
	15cm
	
	Óstio interno da uretra para o ápice da próstata
	Ápice da próstata até a membrana do períneo
	Bulbo do pênis até a glande
	Principais características anatômicas 
	Crista uretral(crista da linha média); Seios prostáticos (local de abertura dos ductos prostáticos)
	Envolvida por músculo estriado; Glândulas bulbouretrais ficam posterolateralmente 
	
	
	Utrículo prostático(saco de fundo cego na crista ureteral; remanescente do ducto fetal que forma o útero, no sexo feminino)
	Sínfise púbica fica anteriormente, fixando-se por ligamentos pubouretrais
	
	
	Ducto ejaculatório(abre-se em cada lado do utrículo)
	
	
	Suprimento sanguíneo
	Artérias vesical inferior e retal
	Artérias vesical inferior e retal
	Artéria pudenda interna via artérias dorsais do pênis
	Drenagem venosa 
	Veias de mesmos nomes e plexo venoso prostático
	Veias de mesmos nomes e plexo venoso prostático
	Plexo venoso prostático e veias pudendas internas
	Suprimento nervoso
	Nervo pudendo(S2-S4) e plexo prostático
	Nervo pudendo(S2-S4) e plexo prostático
	Nervo pudendo(S2-S4) e plexo prostático
Também é via de saída do sêmen(espermatozoides e secreções glandulares)
Sendo que o diâmetro e o comprimento da porção intramural ou pré prostática da uretra varia de acordo com o grau de enchimento da bexiga urinaria
Irrigação e drenagem:
Ramos prostáticos das artérias vesicais inferiores e retais médias. As veias das duas partes proximais da uretra drenam para o plexo venoso prostático 
Inervação:
Plexo prostático (fibras simpáticas, parassimpáticas e aferentes viscerais mistas)
Embriologia:
Inicia-se com a formação do sistema urogenital: sistema urinário e genital
Inclui todos os órgãos envolvidos na reprodução e formação e eliminação de urina
Se desenvolve a partir do mesênquima intermediário (tecido conjuntivo embrionário primitivo formado por células mesenquimais), derivado da parede dorsal do corpo do embrião
1. Responsável por formar os rins, genitália interna e seus ductos
O sistema urinário tem origem do cordão nefrogênico, parte da crista urogeninal, que se forma de cada lado da aorta dorsal quando o embrião se desdobra no plano horizontal e perde sua conexão com os somitos.
O sistema urinário é formado pelos rins, ureteres, bexiga e uretra
Desenvolvimento dos rins e ureteres:
Três conjuntos consecutivos de rins desenvolvem-se nos embriões:
Pronefros, é rudimentar
1. Estruturas transitórias, bilaterais, que aparecem no início da quarta semana
1. São representados por alguns agrupamentos celulares e estruturas tubulares na região do pescoço em desenvolvimento
1. Os ductos pronéfricos seguem caudamelnte e abrem-se na cloaca( alantoide e intestino primitivo posterior se esvazia)
1. Logo degeneram-se, mas as partes maiores dos ductos persistem e são usadas pelo segundo grupo de rins
Mesonefros, funciona brevemente no início do período fetal
1. Órgão excretores grandes e alongados, aparecem no final da 4ª semana, caudais aos pronefros
1. Funcionam como rins provisórios por aproximadamente 4 semanas até o desenvolvimento e funcionamento dos rins permanentes 
1. São glomérulos(10 a 50/rim) e túbulos mesonéfricos , que se abrem nos ductos mesonéfricos bilaterais, que originalmente eram os ductos pronéfricos e que se abrem na coacla
1. Se degeneram no final da 12ª semana, mas o túbulos mesonéfricos ductos eferentes dos testículos
Metanefros, forma os rins permanentemente 
1. Primórdios dos rins permanentes, começam a se desenvolver na 5ª semana e tornam-se funcionais aproximadamente 4 semanas depois.
1. Formação da urina continua durante toda vida fetal, e é excretada dentro da cavidade amniótica, formando um dos componentes do líquido amniótico
1. Os rins se desenvolvem de duas fontes:
1. Broto uretérico(divertículo metanéfrico): divertículo(protuberância) do ducto mesonéfrico próximo a entrada deste na cloaca.
1. Pedúnculo do broto uretérico ureter
1. Parte cranial do broto sofre ramificações repetidas, resultando na diferenciação do broto nos túbulos coletores
1. As 4 primeiras gerações de túbulos aumentam e ficam confluentes para formar os cálices maiores
1. As 4 segundas gerações coalescem para formar os cálices menores
1. O final de cada túbulo arqueado induz aglomerados de células mesenquimais, no blastema metanefrogênico, a formarem pequenas vesículas metanéfricas, que se alonga e tornam-se os túbulos metanéfricos 
2. Blastema metanefrogênico (massa metanéfrica de mesênquima): deriva da parte caudal do cordão nefrogênico, à medida que o broto uretérico se alonga, ele penetra o blastema
1. Células do mesênquima metanéfrico células da capa de mesênquima, que passam pela transição mesenquimal para epitelial e desenvolvem-se na maior parte do epitélio do néfron
1. Extremidades proximais dos túbulos são invaginadas pelos glomérulos
1. Túbulo túbulos contorcidos distais e proximal 
1. Alça de Henle, junto com os glomérulos e a cápsula glomerular formam o néfron
1. O túbulo urinífero é formado de duas partes embriologicamente diferentes: néfron( derivado do blastema metanéfrico)e túbulo coletor( derivado do broto uretérico)
A formação dos néfrons está completa ao nascimento, e cada rim tem entre 200 mil e 2mi de néfrons e não há formação de novos durante a vida
Os rins fetais são subdivididos em lobos, que desaparece normalmente no 1º ano de vida, à medida que os néfrons crescem e desenvolvem. O aumento do tamanho do rim após nascimento, é resultado do alongamento dos túbulos proximais contorcidos e aumento do tecido intersticial
Embora a filtração glomerular comece aproximadamente na 9a semana fetal, a maturação funcional dos rins e as taxas crescentes de filtração ocorrem após o nascimento
1. A ramificação do broto uretérico depende da indução pelo mesênquima metanéfrico
1. A diferenciação dos néfrons depende da indução pelos túbulos coletores
1. O broto uretérico e o blastema metanefrogênico interagem e induzem um ao outro, um processo conhecido como indução recíproca, para formar os rins permanentes
Mudança posicionais dos rins:
Inicialmente, os primórdios do rins permanentes estão próximos da pelve, ventrais ao sacro e à medida que a pelve e o abdome crescem, os rins deslocam-se para o abdome(sobem) se distanciam e ficam na posição adulta no início do período fetal
Essa subida resulta do crescimento do corpo do embrião, caudal aos rins
O hilo de cada rim está ventral no início e ao deslocamento gira medialmente quase 90º. Na 9ª semana, os hilos são direcionados anteromedialmente
No fim, os rins ficam retroperitoneais e entram em contato com as suprarrenais 
Mudança do suprimento sanguíneo dos rins:
Durante as mudanças de posição dos rins, eles recebem sangue dos vasos próximos. Inicialmente, as artérias renais são ramos da artérias ilíacas comuns. Posteriormente, os rins recebem suprimento da extremidade distal da parte abdominal da aorta (aorta abdominal).O rim fica fixo quando em contato com as glândulas suprarrenais na 9ª semana, recebem ramos da aorta abdominal, que são as artérias renais permanentes. A direita é mais longa e está em posição mais superior 
Anomalias congênitas dos rins e ureteres:
Agenesia renal:
Unilateral:
1. ausência renal unilateral ocorre em aproximadamente 1 em cada mil recém-nascidos
1. homens são mais afetados que mulheres, o rim esquerdo normalmente é o ausente
1. a unilateral normalmente não causa sintomas e não é descoberta na infância, porque o outro rim em geral sofre hipertrofia compensatória e desempenha a função do rim ausente
Bilateral:
1. associada ao oligoidrâmnio, condição que se desenvolve porque pouca ou nenhuma urina é excretada na cavidade amniótica.
1. Ocorre aproximadamente 1 em cada 3 mil nascimentos e é incompatível com a vida pós-natal( morrem por hipoplasia pulmonar, que causa insuficiência respiratória)
1. 20% dos casos de síndrome de potter são causados por agenesia renal bilateral
1. Lactentes com aparência facial característica: olhos amplamente separados e tem dobras palpebronasais(pregas epicânticas), orelhas baixas, nariz largo e achatado, queixo recuado e há anomalia dos membros e respiratórios 
A agenesia renal resulta quando os brotos uretéricos não se desenvolvem ou os primórdios(pedículos dos botões) dos ureteres degeneram, quando os brotos não penetram o blastema metanefrogênico, ocorre falha no desenvolvimento dos rins porque os néfrons são induzidos a se desenvolver pelos túbulos coletores a partir do blastema. 
A agenesia renal provavelmente tem causa multifatorial. Há evidências clínicas de que a involução completa dos rins policísticos (muitos cistos) no útero pode levar à agenesia renal, com o ureter com fim cego do mesmo lado.
Má rotação do rim:
Se o rim não girar, o hilo fica voltado anteriormente, mantendo a posição embrionário
Se o hilo ficasse voltado posteriormente, a rotação prosseguiria. Se ele ficasse lateralmente, ocorre rotação lateral em vez de medial.
A rotação anormal dos rins(má rotação) está associada aos rins ectópicos
Rins ectópicos:
Um ou ambos os rins podem estar em posição anormal. A maioria dos rins ectópicos estão na pelve, mas alguns ficam na parte inferior do abdome
Os rins pélvicos e outras formas de mal posicionamento resultam da falha na ascensão do rim, estão próximos um do outro e geralmente se unem para formar o rim discoide(panqueca).
Os rins ectópicos recebem o suprimento de vasos sanguíneos próximos  (artéria ilíaca interna ou externa e/ou parte abdominal da aorta)
Ectopia renal cruzada: quando o rim cruza para o outro lado( 90% estão unidos)
Rim fusionado unilateral: tipo incomum, os rins em desenvolvimento unem-se após deixar a pelve, um deles alcança posição normal, levando consigo o outro rim.
Rim em ferradura:
Defeito de fusão renal mais comum. Em 0,2% da população, os polos dos rins estão fusionados, geralmente são os inferiores que se unem
Tem forma de U, geralmente fica na região púbica, anterior as vertebras lombares inferiores. Em 60% dos casos, o rim é ferradura é encontrado abaixo do nível da artéria mesentérica inferior ou pelve
Geralmente é assintomática porque seu sistema coletos se desenvolve normalmente e os ureteres entram na bexiga
Se o fluxo urinário for impedido, podem aparecer sinais e sintomas de obstrução (cálculos urinários, hidronefrose) e/ou infecção. Aproximadamente 7% das pessoas com síndrome de Turner têm rins em ferradura
Duplicação do sistema urinário:
 A duplicação da parte abdominal do ureter e da pelve renal são comuns. Esses defeitos resultam da divisão anormal do broto uretérico.
A divisão incompleta resulta no rim dividido com ureter bífido. A divisão incompleta resulta no rim duplo com ureter bífido ou ureteres separados.
O rim supranumerário com o seu próprio ureter, o que é raro, resulta provavelmente da formação de dois brotos uretéricos 
Ureter ectópico:
Não entra na bexiga urinária.
No homem, o ureter ectópico abrirá no colo da bexiga ou na parte prostática da uretra. Também pode entrar no ducto deferente, utrículo prostático ou na glândula seminal
Nas mulheres, o ureter ectópico pode abrir no colo da bexiga ou na uretra, na vagina ou vestíbulo da vagina
A incontinência é a queixa comum resultante do ureter ectópico porque a urina que flui do óstio do ureter não entra na bexiga, em vez disso ela flui continuamente da uretra, nos homens e da uretra ou vagina, nas mulheres
Causa: quando o ureter não é incorporado ao trígono entre as aberturas do ureteres na parte posterior da bexiga, ele é levado caudamelnte com o ducto mesonéfrico e é incorporado na parte média da porção pélvica da parte vesical do seio urogenital
Doenças renais císticas:
Doença renal policística autossômica dominante(DRPAD):
1. Mais comum de todas as doenças renais císticas hereditárias
1. Mais comum é a mutação PKD-1 e PKD-2, que codificam policistina 1 e 2. Elas atuam como mecanorreceptores nos cílios primários do rim, detectando fluxo de urina nos túbulo.
1. Achados clássicos na DRPAD são os cistos envolvendo <5% dos néfrons, que podem aumentar ou reduzir a função renal
Doença renal policística autossômica recessiva:
1. 1 em 20 mil nascidos vivos, diagnosticada ao nascimento ou no útero por US, ambos os rins têm vários pequenos cistos, que resultam em insuficiência renal
1. A morte pode ocorrer logo após o nascimento, com 25% dos casos associados a hipoplasia pulmonar
1. Mais de 80% dos lactentes sobrevivem além de 1 ano por diálise pós-natal e transplante renal
1. Maioria dos casos é mutação do gene PKHD1, que resulta no rim policístico e fibrose hepática congênita
Doença renal displásica multicística:
1. Resulta de dismorfologia, desenvolvimento anormal do sistema renal.
1. Desfecho para as crianças normalmente é bom, porque a doença é unilateral em 75% dos casos 
1. Menos cistos do que na D.renal policística autossômica dominante e recessiva, e eles variam de tamanho, de alguns mm a muitos cm, no mesmo rim.
1. São dilatações amplas de partes dos néfrons, que eram para ser contínuos, particularmente as alças dos néfrons(de Henle)
Desenvolvimento da bexiga urinária:
O seio urogenital é dividido em três partes:
1. Parte vesical: forma a maior parte da bexiga urinaria e é continua à alantoide
1. Parte pélvica: se torna a uretra no colo da bexiga, parte prostática da uretra nos homens e toda uretra nas mulheres
1. Parte fálica: cresce em direção ao tubérculo genital(primórdio do pênis ou do clitóris)
A bexiga desenvolve-se principalmente da parte vesical do seio urogenital
Todo epitélio da bexiga deriva do endoderma da parte vesical do seio urogenital ou parte ventral da cloaca e as outras camadas de sua parede desenvolvem-se do mesênquima esplâncnico adjacente
Inicialmente, a bexiga é continua com o alantoide(membrana fetal desenvolvida do intestino primitivo posterior), que logo se contrai e torna-se um cordão fibroso espesso, o úraco, que se estende do ápice da bexiga até o umbigo. Nos adultos, o úraco se transforma o ligamento umbilical mediano
À medida que a bexiga aumenta, as partes distais dos ductos mesonéfricos são incorporadas á sua parede dorsal, esse ductos contribuem para formação de tecido conjuntivo no trígono da bexiga. Como esses ductos são absorvidos, os ureteres abrem-se separadamente na bexiga urinária
Os óstios dos ureteres se movem superolateralmente e entram obliquamente pela base da bexiga à medida que os rins sobem. Nos homens, os óstios dos ductos movem-se juntos e entram na parte prostática da uretra à medida que as extremidades caudais dos ductos ejaculatórios se desenvolvem e nas mulheres, as extremidades distais dos ductos mesonéfricos degeneram-se
Nos lactentes e crianças, a bexiga, mesmo vazia, está no abdome. Ela começa a entrar na pelve maior aproximadamente aos 6 anos de idade. No entanto, só na puberdade ela entra na pelve menor e vira um órgão pélvico
Nos adultos, o ápice da bexiga é contínuo ao ligamento umbilical mediano, que se estende posteriormente ao longo da superfície posterior da parede anteriordo abdome
Defeitos congênitos do úraco:
Nos lactentes, o remanescente do lúmen do úraco pode persistir na parte inferior do úraco. Em aproximadamente 50% dos casos, o lúmen é contínuo à cavidade da bexiga. 
O revestimento epitelial do úraco pode dar origem a cistos uracais, que geralmente não são detectados, a menos que os cistos se tornem infectados e maiores.
A extremidade inferior patente do úraco pode dilatar-se para formar o seio uracal que se abre na bexiga.
O lúmen da parte superior do úraco também pode permanecer patente e formar o seio uracal, que se abre no umbigo. Raramente, todo úraco permanece patente e forma a fístula uracal, que permite que a urina escape do óstio umbilical
Megacisto congênito:
Megalocistite é a bexiga urinaria patologicamente grande, pode resultar de distúrbio congênito do broto uretérico, que pode dilatar a pelve renal. Pode resultar de válvulas uretrais posteriores
Muitos lactentes com megacistite sofrem de insuficiência renal no início da infância
Extrofia da bexiga:
Ocorre 1 em cada 30 mil a 50 mil nascimentos. A extrofia(eversão) da bexiga geralmente ocorre nos homens.
A exposição e a protusão da superfície da mucosa da parede posterior da bexiga caracterizam esse efeito. O trígono da bexiga e os óstios dos ureteres são expostos e a urina escoa intermitentemente da bexiga exteriorizada.
É causada pelo fechamento mediano incompleto da parte inferior da parede. O defeito envolve tanto a parede abdominal quanto a parede anterior da bexiga urinária, que resulta da falha na migração do mesoderma entre o ectoderma e o endoderma da parede abdominal. Como resultado, não existe a parte inferior dos músculos retos e os músculos obliquo externo e interno e transverso do abdome são deficientes
Nenhum músculo ou tecido conjuntivo se forma na parede abdominal sobre a bexiga urinária. A ruptura da membrana cloacal resulta em ampla comunicação entre o exterior e a túnica mucosa da bexiga.
A ruptura da membrana cloacal resulta em comunicação entre o exterior e a túnica mucosa da bexiga, resulta na extrofia da cloaca, levando a exposição da parede posterior da bexiga e do intestino primitivo posterior
Desenvolvimento da uretra:
O epitélio da maior parte da uretra masculina e feminina deriva do endoderma do seio urogenital. 
A parte distal da uretra na glande do pênis deriva de um cordão sólido de células ectodérmicas, que cresce interiormente a partir da ponta da glande e junta-se ao restante da parte esponjosa da uretra. Assim, o epitélio da parte terminal da uretra deriva do ectoderma superficial.
O tecido conjuntivo e o músculo liso da uretra em ambos os sexos derivam do mesênquima esplâncnico.
Histologia:
Rim:
Formato de feijão, com uma borda convexa e outra côncava, na qual tem o hilo, onde entram e saem os vasos sanguíneo, entram nervos e sai o ureter e tem tecido adiposo
Porção central é delimitada pelas medula renal, denominada seio renal, que é ocupado pelos cálices maiores e menores. Eles fazem parte da parede de um tubo com formato de funil chamado pélvis renal, do qual se origina o ureter.
Estrutura geral do rim:
Envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, e seu parênquima é formado pela zona cortical e zona medular
A zona medular é formada por 10 a 18 pirâmides medulares, cujos vértices fazem saliência nos cálices renais menores e as bases estão voltadas para o córtex. Da base da pirâmide, saem os raios medulares, grupos de túbulos que penetram a cortical. As regiões da pirâmide que fazem saliência nos cálices são as papilas renais, que tem 10 a 25 orifícios, formando a área crivosa.
Lobulação do rim:
O rim é dividido em lobos, e cada um é formado por uma pirâmide renal, pelo segmento de córtex que recobre sua base e por uma faixa de parênquima cortical ao lado da pirâmide 
Em cada rim, há tantos lobos quanto pirâmides. Os lobos não têm bordas bem definidas, pois não são bem delimitados por tecido conjuntivo.
Um lóbulo renal é formado por um raio medular e pelo tecido conjuntivo cortical que fica ao redor, sendo delimitado pelas artérias interlobulares. Do mesmo modo que os lobos, os lóbulos não têm limites observáveis em cortes histológicos
Parênquima renal:
túbulo urinífero do rim é o conjunto formado por dois componentes funcionais e embriologicamente distintos, o néfron e o túbulo coletor. Em cada rim há cerca de 600 a 800 mil néfrons, cada um é formado por:
1. Uma parte dilatada, o corpúsculo renal ou de Malpighi
1. Por uma sequência de túbulos: túbulo contorcido proximal, partes delgada e espessa da alça de Henle e o túbulo contorcido distal
1. O túbulo coletor conecta o túbulo contorcido distal aos segmentos corticais ou medulares dos ductos coletores.
Cada túbulo urinífero é revestido por uma lâmina basal, a qual é envolvida pelo escasso tecido conjuntivo do interior do rim que forma o componente denominado interstício renal
Corpúsculos renais e filtração do sangue:
O corpúsculo renal tem cerca de 200mm de diâmetro e é formada por um tufo de capilares, o glomérulo renal, que é envolvido pela cápsula de Bowman, formada por 2 folhetos: interno(visceral) em torno dos capilares glomerulares e externo(parietal) que reveste internamente o corpúsculo renal
Entre os dois folhetos da cápsula de Bowman, existe o espaço capsular(espaço de Bowman), que recebe o líquido filtrado através da parede dos capilares e do folheto visceral da cápsula de Bowman.
Cada corpúsculo renal tem dois polos: polo vascular, pelo qual penetra a arteríola aferente e sai a arteríola eferente, e o polo urinário, no qual tem início o túbulo contorcido proximal.
Ao penetrar no corpúsculo renal, a arteríola aferente divide-se em vários capilares, que tem formato de alças. Além disso, há conexão direta entre o vaso aferente e eferente, pelas quais o sangue pode circular sem passas pelas alças do glomérulo.
Nos capilares glomerulares circula sangue arterial, cuja pressão hidrostática é regulada pela arteríola eferente, que tem maior quantidade de músculo liso em sua parede do que a aferente
Folheto externo ou parietal da cápsula de Bowman: formado por um epitélio simples pavimentoso, que se apoia na lâmina basal em uma fina camada de fibras reticulares
Folheto interno ou visceral: modifica-se no desenvolvimento embrionário, tem os podócitos e um corpo celular, de onde partem prolongamento primários que dão origem aos prolongamentos secundários. Eles têm actina, mobilidade e se apoiam sobre a lâmina basal(por várias proteínas, como as integrinas) dos capilares glomerulares. Seus prolongamentos envolvem capilar, e o contato com a lâmina basal é feito pelos prolongamentos secundários.
Os capilares glomerulares são fenestrados, sem diafragmas nos poros das células endoteliais. Há uma lâmina basal entre as células endoteliais e os podócitos, que é espessa pela fusão das membranas basais do endotélio e dos podócitos, sendo um componente importante da barreira de filtração glomerular
A lâmina basal glomerular humana normal varia de 215 a 430 nm de espessura e tem três camadas:
1. Lâmina rara interna, que aparece clara nas micrografias eletrônicas, próximo as células endoteliais
1. Lâmina densa, mais elétron densa. É um feltro de colágeno tipo IV e laminina(formam um filtro de macromoléculas barreira física) em uma matriz que contém proteoglicanos eletricamente negativos (aniônicos), que retem moléculas carregadas positivamente.
1. Lâmina rara externa, também clara, na externamente ao lúmen do capilar e em contato com os prolongamentos dos podócitos 
As lâminas raras têm fibronectina, que estabelece ligação com as células
Somando-se o fluxo sanguíneo nos dois rins (1l sangue/minuto), verifica-se que a cada 4 a 5 minutos, passa por eles a totalidade do sangue circulante do corpo.
Pressão hidrostática dos glomérulos (45mmHg) – [pressão osmótica dos coloides do plasma(20mmHg) + pressão líquido na cápsula de Bowman(10mmHg)] = força de filtração(15mmHg) , que forma o filtrado glomerular
O filtrado glomerular tem concentrações de cloreto, glicose, ureia e fosfato semelhantes às do plasma sanguíneo,mas quase não tem proteínas, pois as macromoléculas não atravessam a barreira de filtração glomerular. As moléculas maiores que conseguem atravessar a barreira de filtração têm peso em torno de 70kDa.
Células mesangiais:
Além das células endoteliais e dos podócitos, os glomérulos têm as células mesangiais internas, mergulhadas em matriz mesangial. Há locais no glomérulo em que a lâmina basal não envolve toda circunferência de um só capilar, formando uma membrana comum a duas ou mais alças capilares, é nesse espaço entre os capilares que estão as células mesangiais, que podem estar também na parede dos capilares glomerulares, entre as células endoteliais e a lâmina basal.
São contrateis e tem receptores para angiotensina II, que ao ser ativados reduzem o fluxo sanguíneo glomerular
Tem receptores para fator natriurético atrial(produzido pelas células musculares do átrio), que é um vasodilatador e relaxa as células mesangiais, aumentando o volume de sangue que passa pelos capilares e a área para filtração
Funções:
1. Garantir suporte estrutural ao glomérulo
1. Sintetizar a matriz extracelular
1. Fagocitar e digerir substâncias normais e patológicas retidas pela barreira de filtração
1. Produzir moléculas biologicamente ativas, como prostaglandinas e endotelinas( causam contração da musculatura lisa das arteríolas aferentes e eferentes do glomérulo)
Túbulo contorcido proximal:
No polo urinário do corpúsculo renal, o folheto parietal da cápsula de Bowman se continua com o epitélio cuboide ou colunar baixo do túbulo contorcido proximal 
Células largas, em cada corte transversal de um túbulo proximal aparecem três a quatro núcleos esféricos 
Lúmen amplo e circundado por muitos capilares sanguíneos. Tem citoplasma acidófilo, especialmente em seu polo basal, por ter muitas mitocôndrias alongadas presentes nessa região
Ter muitas mitocôndrias e aumento da parte basal da membrana celular são características das células que transportam íon. A bomba de sódio (Na+/K+/ATPase) fica na porção basolateral da membrana plasmática e é responsável pelo transporte de íons para interstício renal.
Superfície apical das células dos túbulos proximais tem grande quantidade de microvilos, que forma a orla em escova, que tem grande atividade de endocitose de material presente no lúmen dos túbulos. São reabsorvidas pelas células dos túbulos macromoléculas que atravessam a barreira de filtração glomerular, principalmente proteínas com massa molecular abaixo de 70kDa.
No túbulo contorcido proximal inicia-se o processo de reabsorção do filtrado glomerular e excreção de substâncias no lúmen tubular
1. Reabsorve toda glicose e os aminoácidos do filtrado glomerular
1. mais de 70% da água( depende das aquaporinas)
1. Bicarbonato e cloreto de sódio, além de íons cálcio e fosfato
Glicose + aminoácidos + íons transporte por proteínas transportaras e transporte ativo, sendo que a água acompanha passivamente essas substâncias
Todas essas substâncias são transportadas através das células dos túbulos e colocadas no interstício renal (o tecido conjuntivo situado entre os componentes dos néfrons), de onde passam para a circulação sanguínea.
Quando a quantidade de glicose no filtrado excede a capacidade de reabsorção dos túbulos proximais, a urina fica mais abundante e contém glicose 
Alça de Henle:
Estrutura em forma de U, formada por um segmento delgado e dois espessos.
Muito parecida com o túbulo contorcido distal. Na parte mais externa da medula(próximo da região cortical), o segmento espesso descende da alça de Henle tem diâmetro externo de 60 μm, estreita-se para um diâmetro de 12 μm e se transforma na parte descendente delgada da alça.
Lúmen amplo, formada por epitélio simples pavimentoso 
Participa da retenção de água, cria um gradiente de hipertonacidade no interstício medular, que influencia a concentração da urina à medida que ela passa pelos ductos coletores
Segmento delgado:
1. Completamente permeável a água
Parte espessa:
1. Impermeável
1. O cloreto de sódio é transportado ativamente para fora da alça, para estabelecer o gradiente medular já mencionado e que é necessário para concentrar a urina 
A osmolaridade do interstício renal nas extremidades das pirâmides(medula renal) é aproximadamente 4 vezes maior do que a do sangue
Néfrons justamedulares: 1/7 dos néfrons 
Túbulo contorcido distal:
Epitélio cúbico simples
Diferença entre TCP e TCD: 
1. Células cúbicas TCD são mais estreitas 
1. Mais núcleos no TCD
1. Celulas do TCD não tem orla em escova e menos acidófilas, pois tem menos mitocôndrias
Função:
1. Troca iônica, desde que haja quantidade suficiente de aldosterona
1. Absorção de Na+ e excreção de K+ que influencia sais e H2O
1. Secreta H+ e amônia pra urina(equilíbrio ácido base)
Mácula densa:
Segmento de TCD que se aproxima do corpúsculo renal do mesmo néfron
Suas células tornam-se cilíndricas, altas e com núcleos alongados e muito próximo um dos outros
Segmento modificado é a mácula densa
Sensível ao conteúdo iônico e ao volume de água ao fluido tubular, produzindo moléculas que promovem liberação de renina na circulação
Ductos coletores:
Ductos coletores mais delgados são revestidos por epitélio cúbico
À medida que se aproxima das papilas, suas células ficam muito altas, até ficarem cilíndricas e aumentam diâmetro do túbulo
Células pobre em organelas
Interstício renal:
Espaço entre os componentes do néfron e vasos sanguíneos e linfáticos
Escasso no córtex, aumentando na medula
Pouco tc, com fibroblastos, algumas fibras colágenas e principalmente na medula, uma substância hidratada e rica em proteoglicanos
Interstício na medula: tem células intersticiais , que tem gotículas lipídicas no citoplasma e participam na produção de prostaglandinas e prostaciclinas
Interstício do córtex: produzem 85% da eritropoetinas do organismo, um hormônio glicoproteico que estimula a produção de eritrócitos 
OBS: os 15% restantes da eritropoetina é sintetizada pelo fígado
Bexiga e vias urinárias:
Bexiga:
Os cálices, a pélvis, o ureter e a bexiga têm a mesma estrutura básica, embora suas paredes se tornem gradualmente mais espessas na direção da bexiga
Mucosa: Epitélio de transição e por uma lâmina própria de tecido conjuntivo, que varia do frouxo ao denso
Em torno da mucosa há feixes de tecido muscular liso
As células mais superficiais do epitélio de transição são responsáveis pela barreira osmótica entre a urina e os fluidos teciduais
Quando a bexiga se esvazia, a membrana se dobra nas regiões delgadas, e as placas espessas se invaginam e se enrolam, formando vesículas fusiformes intracitoplasmáticas, que ficam próximo a superfície celular.
Quando a bexiga enche, a parede distende, as vesículas se transformam em placas que se inserem na membrana, aumentando a superfície das células.
Essa membrana plasmática especial é sintetizada no complexo de Golgi e tem uma composição química peculiar: os cerebrosídeos constituem o principal componente da fração dos lipídios polares
Muscular: A muscular é composta de três camadas não muito definidas de músculo liso: longitudinal interna, circular média e longitudinal externa. O revestimento circular de músculo forma o esfíncter interno no colo da bexiga
Camada adventícia: As vias urinárias são envolvidas externamente por uma membrana adventícia, exceto a parte superior da bexiga, que é coberta por um folheto peritoneal.
Ureter:
Lúmen estrelado revestido por epitélio de transição
Lâmina própria: tecido conjuntivo fibroelástico
Camada muscular: formada por camadas longitudinais internas e circulares externas de músculo liso e a sua porção mais próxima da bexiga apresenta uma terceira camada mais externa de músculo liso. A muscular é envolvida por uma adventícia fibroelástica
Uretra:
Masculina:
Dividida em três segmentos: 
1. porção prostática que tem epitélio de transição
1. porção membranácea que tem epitélio estratificado ou pseudoestratificado colunar. Tem o esfíncter externo da uretra
1. porção esponjosa que tem epitélio estratificado esponjoso continuo com o da pele do pênis
Na lâmina própria tambémtem as glândulas de Littré, que lubrificam por toda a uretra, mas predominam na uretra peniana
Algumas dessas glândulas têm suas porções secretoras diretamente ligadas ao epitélio de revestimento da uretra, enquanto outras contêm duetos excretores.
Feminina:
Difere da masculina por estar dividida apenas em porção proximal que possui um epitélio de transição e porção distal que possui epitélio estratificado pavimentoso.

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