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SISTEMA URINÁRIO

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Maria Eduarda Galdino 
 
SISTEMA URINÁRIO 
ANATOMIA RENAL 
 
 
 
 
 
➢ Os 2 rins se situam na parede 
posterior do abdômen, fora da 
cavidade peritoneal 
(retroperitoneal); 
➢ Pesa cerca de 150g e tem o 
tamanho de uma mão fechada; 
➢ O lado medial de cada rim 
apresenta região indentada 
chamada hilo; 
➢ Pelo hilo passam a artéria e veia 
renais, vasos linfáticos, 
suprimento nervoso e o ureter 
(que leva a urina para a bexiga); 
➢ Se o rim for cortado de cima 
para baixo tem-se: 
• Córtex externo: 
 Maria Eduarda Galdino 
 
• Medula interna: é 
dividida em 8 a 10 
massas chamadas 
pirâmides renais; 
ORGANIZAÇÃO GERAL DO 
SISTEMA URINÁRIO 
O sistema urinário consiste em: rins, 
ureteres, bexiga urinária e uretra. 
Trajeto da água até sua excreção na 
urina: 
➢ A água e os solutos se deslocam 
do plasma para o interior dos 
néfrons; 
➢ Neles a composição do líquido é 
modificado passando a se 
chamar urina; 
➢ Deixa os rins e passa pelo ureter; 
➢ Chegando na bexiga urinária é 
armazenada até que um reflexo, 
chamado de micção, a contrai e 
elimina a urina através da uretra; 
➢ Nos homens a uretra se localiza 
no pênis e é mais longa; 
➢ Nas mulheres a uretra se localiza 
anterior as aberturas vaginais e 
anais, e é mais curta; 
 
FISIOLOGIA RENAL 
Os rins são responsáveis por: 
➢ Regulação do volume do 
líquido extracelular: quando o 
volume do líquido extracelular 
diminui, a pressão arterial 
também diminui; Os rins 
trabalham de uma maneira 
integrada com o sistema 
circulatório para assegurar que 
tanto a pressão arterial quanto a 
perfusão tecidual permaneçam 
em uma faixa aceitável; 
➢ Regulação da pressão arterial: 
os rins contribuem tanto na 
regulação a longo prazo (pela 
excreção de quantidades 
variáveis de água e sódio), como 
também para a regulação a curto 
prazo (pela secreção de 
hormônios e fatores ou 
substâncias vasoativas -renina-; 
➢ Regulação do balanço de água 
e dos eletrólitos: a entrada de 
água é controlada pelos hábitos 
de ingestão de sólidos e 
líquidos; A osmolaridade do 
corpo deve ficar na faixa de 
290mOsM; O sódio (Na+) é o 
principal íon envolvido, as 
concentrações de potássio (K+) 
e de cálcio (Ca2+) também são 
importantes na regulação; 
➢ Regulação homeostática do 
pH: contribuem junto com os 
pulmões e os tampões dos 
líquidos corporais para a 
regulação acidobásico, pela 
excreção de ácidos e regulação 
dos estoques dos tampões de 
tampões dos líquidos corporais; 
Os rins são a única forma de 
eliminar certos ácidos, como: 
ácido sulfúrico e fosfórico; 
➢ Excreção de resíduos: os rins 
são os meios primários para 
eliminação de produtos 
indesejáveis, esses produtos 
incluem: ureia (do metabolismo 
dos aminoácidos), creatinina 
(da creatina muscular), ácido 
úrico (dos ácidos nucleicos), 
produtos finais da degradação da 
hemoglobina (bilirrubina) e 
metabólitos de hormônios; 
Também eliminam a maioria das 
toxinas, tais como, pesticidas, 
 Maria Eduarda Galdino 
 
fármacos e aditivos 
alimentícios; 
➢ Regulação da produção de 
eritrócitos: os rins secretam a 
eritropoetina que estimula a 
produção de hemácias pelas 
células-tronco hematopoiéticas 
na medula óssea; 
➢ Regulação da produção da 
1,25 Di-hidroxivitamina D3: os 
rins produzem a forma ativa da 
vitamina D (calcitriol), a qual é 
essencial para a absorção de 
cálcio pelo trato gastrointestinal 
e pela deposição normal de 
cálcio nos ossos; 
➢ Gliconeogênese: durante jejum 
prolongado os rins sintetizam 
glicose a partir de aminoácidos e 
outros precursores. 
O NÉFRON 
➢ Uma secção transversal através 
de um rim mostra que o seu 
interior é dividido em duas 
camadas: um córtex externo e 
uma medula interna; 
➢ As camadas são formadas pelo 
arranjo organizado de túbulos 
microscópicos, chamados de 
néfrons; 
➢ Cerca de 80% dos néfrons de 
um rim estão presentes quase 
que completamente no interior 
do córtex (néfrons corticais), ao 
passo que os outros 20% – 
chamados de néfrons 
justamedulares – penetram no 
interior da medula; 
➢ O néfron é a unidade funcional 
do rim; 
 
 
 
➢ Cada rim contém cerca de 1 
milhão de néfrons; 
➢ O rim não pode regenerar-se, 
porém alterações adaptativas 
fazem ser possível viver com 
menor massa renal ou até 
mesmo com apenas um rim; 
 Maria Eduarda Galdino 
 
➢ Cada néfron contém: 
• Grupo de capilares 
glomerulares chamado 
de glomérulo, pelo qual 
grande quantidade de 
líquidos são filtrados; 
• Longo túbulo, no qual o 
líquido filtrado é 
convertido em urina; 
➢ O glomérulo contém rede de 
capilares glomerulares que se 
unifica, e se anastomosam e que, 
comparados com outros 
capilares tem pressão 
hidrostática alta; 
➢ Todo glomérulo é envolvido 
pela Cápsula de Bowman; 
➢ O líquido filtrado dos capilares 
glomerulares flui para o interior 
da cápsula de Bowman e daí 
para o túbulo proximal (que se 
situa na zona cortical renal); 
➢ A partir do túbulo proximal, flui 
para o interior da alça de Henle, 
que mergulha no interior da 
medula renal; 
➢ Cada alça de Henle, consistem 
em ramos descendentes e 
ascendentes; 
➢ As paredes do ramo descendente 
são denominadas: segmento 
delgado da alça de Henle; 
➢ As paredes do ramo ascendente 
são o segmento espesso do ramo 
ascendente; 
➢ No final do ramo ascendente 
espesso existe a mácula densa, 
um pequeno segmento com 
paredes de placas de células 
epiteliais especializadas; 
➢ Depois da mácula densa, o 
líquido entra no túbulo distal 
(no córtex renal); 
➢ E segue para o túbulo conector 
e túbulo coletor cortical, que 
levam ao ducto coletor 
cortical; 
➢ As partes iniciais de 8 a 10 
ductos coletores se unem para 
formar o único ducto coletor 
maior que segue para a medula e 
forma o ducto coletor medular; 
➢ Os ductos se unem para formar 
ductos cada vez maiores e se 
esvaziam na pelve renal, pelas 
extremidades das papilas 
renais; 
➢ Em cada rim, existem cerca de 
250 grandes ductos coletores e 
cada um coletam urina de 
aproximadamente 4000 néfrons. 
 
 
FILTRAÇÃO 
➢ Filtração é o movimento de 
líquido do plasma para a cápsula 
de Bowman, é o primeiro passo 
para a formação da urina; 
➢ Gera um filtrado, cuja 
composição é igual à do plasma 
menos a maioria das proteínas 
plasmáticas; 
 Maria Eduarda Galdino 
 
➢ Apenas 1/5 do plasma que flui 
ao longo dos rins é filtrado para 
dentro dos néfrons; 
➢ Essa porcentagem que é filtrada 
para dentro do túbulo é 
denominada fração de 
filtração; 
➢ A filtração ocorre no corpúsculo 
renal = a rede de capilares 
glomerulares envolta pela 
cápsula de Bowman; 
➢ O corpúsculo renal possui 3 
barreiras de filtração: 
• O endotélio capilar 
(capilares fenestrados); 
• A lâmina basal (camada 
acelular de matriz 
extracelular, constituída 
de glicoproteínas); 
• O epitélio da cápsula de 
Bowman (formada pelos 
podócitos); 
 
 
➢ A taxa de filtração glomerular 
(TFG) é influenciada por 2 
fatores: a pressão de3 filtração 
resultante e o coeficiente de 
filtração; 
➢ A TFG média é de 125ml/min 
ou 180 L/dia 
 
REABSORÇÃO 
➢ A cada dia 180L são filtrados 
dos capilares glomerulares para 
dentro dos túbulos renais, 
todavia, apenas cerca de 1,5L é 
excretado na urina; 
➢ Mais de 99% do líquido que 
entra nos túbulos é reabsorvidopara o sangue; 
➢ A maior parte dessa 
reabsorção ocorre no túbulo 
proximal; 
 Maria Eduarda Galdino 
 
➢ Uma quantidade menor é 
reabsorvida nos segmentos 
distais do néfron; 
➢ A reabsorção pode ser ativa ou 
passiva; 
 
➢ Sendo a reabsorção de água e 
solutos (Na+) do lúmen tubular 
para o líquido extracelular 
através de transporte ATIVO; 
➢ A reabsorção de ureia ocorre 
através de transporte PASSIVO; 
➢ A endocitose de algumas 
proteínas plasmáticas é um 
método importante pelo qual 
peptídeos sinalizadores podem 
ser removidos da circulação; 
SECREÇÃO 
➢ É a transferência de moléculas 
do líquido extracelular para o 
lúmen do néfron; 
➢ Depende de sistemas de 
transporte de membrana; 
➢ A secreção de K+ e H+ pelo 
néfron distal é importante para a 
regulação da homeostasia desses 
íons; 
➢ Além desses, muitos compostos 
orgânicos são secretados, 
incluindo os xenobióticos; 
➢ É um processo ATIVO; 
 
 
EXCREÇÃO 
➢ A produção da urina é o 
resultado de todos os processos 
que ocorrem no rim; 
➢ Excreção = filtração – 
reabsorção + secreção; 
➢ A depuração é a forma não 
invasiva de medir a Taxa de 
Filtração Glomerular; 
 
SISTEMA RENINA-
ANGIOTENSINA-
ALDOSTERONA 
➢ A aldosterona é um hormônio 
esteroide sintetizado no córtex 
da glândula suprarrenal; 
➢ Ela controla o equilíbrio do 
sódio aumentando a reabsorção 
de Na+ e a promovendo a 
secreção de K+; 
➢ O sítio primário da ação da 
aldosterona é o último terço do 
túbulo distal e a porção do 
ducto coletor que percorre o 
córtex do rim (ducto coletor 
cortical); 
 Maria Eduarda Galdino 
 
➢ O alvo primário da aldosterona 
são as células principais 
(células P), encontradas no 
epitélio do néfron distal; 
 
 
José aldo SOCA potássio e hidrogênio 
em troca de Na+ (aldosterona) 
 
EMBRIOLOGIA RENAL 
➢ O rim se desenvolve a partir de 
duas origens: 
• mesoderma metanéfrico, 
que fornece as unidades 
excretórias; 
• broto ureteral, que dá 
origem ao sistema 
coletor; 
➢ Formam-se três sistemas renais 
que se sobrepõem levemente em 
uma sequência craniocaudal 
durante a vida intrauterina nos 
seres humanos: 
• Pronefro = não é 
funcional; 
• Mesonefro = funciona 
sobre um curto tempo 
durante o período fetal; 
• Metanefro = origina os 
rins permanentes; 
➢ O metanefro aparece na 5ª 
semana, suas unidades 
excretórias se desenvolvem a 
partir do mesoderma 
metanéfrico; 
➢ O desenvolvimento dos ductos 
coletores dos rins surge a partir 
do broto ureteral; 
➢ O broto penetra o tecido 
metanéfrico; 
➢ Subsequentemente, o broto se 
dilata, formando a pelve renal 
primitiva, e se divide nas 
porções cranial e caudal, os 
futuros cálices maiores; 
➢ Cada cálice forma novos brotos 
que penetram o tecido 
metanéfrico, e continuam a se 
dividir até que formem 12 ou 
mais túbulos; 
 
➢ Cada túbulo coletor recém-
formado é coberto em sua 
extremidade distal por um capuz 
de tecido metanéfrico; 
➢ Sob a influência indutora do 
túbulo, as células desse capuz as 
vesículas renais, que, por sua 
 Maria Eduarda Galdino 
 
vez, dão origem a pequenos 
túbulos com formato de “S”; 
➢ Capilares crescem na reentrância 
da extremidade proximal do “S” 
e se diferenciam em 
glomérulos; 
➢ Esses túbulos + glomérulos, 
formam os néfrons; 
➢ A extremidade proximal de cada 
néfron forma a cápsula de 
Bowman; 
➢ A extremidade distal forma uma 
conexão aberta com um dos 
túbulos coletores, estabelecendo 
uma comunicação entre a 
cápsula de Bowman e a unidade 
coletor; 
➢ O alongamento contínuo do 
túbulo excretor resulta na 
formação do túbulo proximal 
convoluto, da alça de Henle e 
do túbulo convoluto distal; 
➢ Os néfrons são continuamente 
formados até o nascimento, 
quando há aproximadamente 1 
milhão deles em cada rim; 
➢ A produção de urina começa 
no início da gestação, logo após 
a diferenciação dos capilares 
glomerulares, que começam a se 
formar por volta da décima 
semana; 
DEFEITOS CONGÊNITOS 
➢ Rim displásico multicístico; 
➢ Doença renal policística 
congênita; 
➢ Síndrome de Bardet-Biedal; 
➢ Síndrome de Meckel Gruber; 
HISTOLOGIA RENAL 
 
➢ O rim é um órgão 
retroperitoneal que possui a 
forma de um grão de feijão 
tendo em sua concavidade o 
hilo, local onde se encontram os 
vasos, nervos e os cálices renais 
que vão formar a pelve renal; 
➢ O rim constitui-se de uma 
cápsula de tecido conjuntivo 
denso, de uma zona cortical 
externa e de uma zona medular 
interna; 
➢ A região do córtex: 
• Localiza-se logo abaixo 
da cápsula; 
• Tonalidade marrom 
escura e de aspecto 
granular; 
➢ A região da medula: 
• Contém de 6 a 12 
pirâmides renais 
(medulares ou de 
Malpighi) 
• A base de cada pirâmide 
é orientada em direção 
ao córtex, constituindo o 
limite corticomedular; 
• O ápice das pirâmides, as 
papilas renais, se 
orientam em direção ao 
hilo 
➢ Cada rim possui cerca de 1 
milhão de túbulos uriníferos 
circundados por um estroma 
 Maria Eduarda Galdino 
 
contendi tecido conjuntivo 
frouxo; 
➢ Cada túbulo urinífero consiste 
em 2 segmentos 
embriologicamente distintos: 
• O néfron: corpúsculo 
renal + longo túbulo 
renal (túbulo contorcido 
proximal, alça de Henle 
e túbulo contorcido 
distal); 
• O ducto coletor =ducto 
coletor cortical, ducto 
coletor medular externo 
e um segmento medular 
interno; 
 
NÉFRON 
Existem dois tipos de néfrons, 
dependendo da localização dos seus 
corpúsculos renais e do comprimento 
das suas alças de Henle. 
São eles: 
➢ Os néfrons corticais, mais 
curtos, subdivididos em dois 
grupos, néfrons superficiais e 
néfrons localizados na porção 
intermediária do córtex, ambos 
não se estendendo até regiões 
profundas da medula; 
➢ Os néfrons justamedulares, 
mais longos, cujo corpúsculo 
renal está localizado no córtex e 
cujas partes tubulares se 
estendem profundamente na 
medula; 
As partes que constituem o néfron são 
modificadas para a realização de 
funções fisiológicas específicas: 
➢ O corpúsculo renal, com o seu 
glomérulo associado, filtra o 
fluido advindo da corrente 
sanguínea; 
➢ As porções tubulares 
subsequentes do néfron (i. e., o 
túbulo proximal, os segmentos 
delgados da alça de Henle e o 
túbulo distal) modificam o 
filtrado para formar a urina. 
CORPÚSCULO RENAL (DE 
MALPIGHI) 
 
➢ Formado pelo glomérulo renal 
(tufos de capilares) e pela 
Cápsula de Bowman; 
➢ Cada corpúsculo possui dois 
polos: 
• Um vascular: onde 
penetra a arteríola 
aferente e sai a eferente; 
 Maria Eduarda Galdino 
 
• Um urinário: onde 
nasce o túbulo 
contorcido próxima; 
➢ A cápsula de Bowman é 
constituída por 2 folhetos: 
• Parietal (externo): 
formado por epitélio 
simples pavimentoso, 
uma membrana basal e 
uma delgada camada de 
fibras reticulares; 
• Visceral (interno): 
formado por células 
epiteliais, os podócitos, 
que envolvem toda a 
extensão da rede capilar 
e constituem, juntamente 
com o endotélio vascular 
e as membranas basais, a 
barreira de filtração 
glomerular; 
• Entre os 2 folhetos 
encontra-se o espaço 
urinífero ou capsular 
que capta o filtrado 
glomerular; 
 
 
R= corpúsculo renal; 
M= raios medularese túbulos 
uriníferos; 
S= espaço urinário; 
P= folheto parietal da cápsula de 
Bowman; 
 
 
O GLOMÉRULO 
 Consiste em 3 componentes: 
• Capilares 
glomerulares: revestidos 
por células endoteliais 
fenestradas; 
• Mesânglio: formado por 
células mesangiais 
embebidas na matriz 
mesangial; 
• Podócitos: constituintes 
da camada visceral da 
cápsula de Bowman; 
 
 Maria Eduarda Galdino 
 
✓ Existem dois grupos de células 
mesangiais: células mesangiais 
extraglomerulares, localizadas 
no pólo vascular, e células 
mesangiais intraglomerulares, 
semelhantes a pericitos, situadas 
no interior do corpúsculo renal 
 
Segmentos delgados da alça de Henle 
 
Aparelho justaglomerular 
 
TÚBULOS COLETORES 
São compostos por Epitélio simples e 
possuem 3 regiões: 
➢ Cortical: células principais e 
intercalares (epitélio simples 
cúbico) 
➢ Medular: união de vários 
túbulos corticais; 
➢ Papilar: confluência de vários 
túbulos coletores medulares; 
 
TC= túbulos coletores; 
HL= segmento delgado da alça de 
Henle; 
E= células endoteliais dos vasos retos 
PATOLOGIAS 
SÍNDROME DE FANCONI 
➢ A síndrome de Fanconi é um 
distúrbio complexo na 
reabsorção do túbulo proximal 
e, por isso, a acidose tubular 
renal é apenas uma das 
alterações do transporte tubular 
neste segmento do néfron; 
➢ Os pacientes com síndrome de 
Fanconi apresentam 
aminoacidúria, fosfatúria, 
glicosúria, proteinúria, poliúria e 
acidose metabólica 
hiperclorêmica; 
➢ Devido aos múltiplos distúrbios 
nos transportadores do túbulo 
proximal, estes indivíduos 
podem apresentar também 
cistinose, tirosinemia, 
galactosemia e síndrome de 
Lowe, ou seja, estas crianças 
apresentam um grupo 
 Maria Eduarda Galdino 
 
heterogêneo de doenças, cujos 
genes estão mapeados em muitas 
regiões cromossômicas;

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