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Silagem de Capim Mombaça - Relatório Estagio

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA 
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ZOOTECNIA 
 
 
 
 
 
HERICO VERISSIMO GUIMARÃES DE PAULA 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO: 
Silagem de capim Mombaça (Panicum Maximum Jacq. Cv. Mombaça) com 
aditivo de milho moído 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARAGUAÍNA 
2018 
 
 
HERICO VERISSIMO GUIMARÃES DE PAULA 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO: 
Silagem de capim Mombaça (Panicum Maximum Jacq. Cv. Mombaça) com 
aditivo de milho moído 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARAGUAÍNA 
2018 
Relatório de estágio entregue ao curso de 
Zootecnia da Universidade Federal do 
Tocantins como requisito parcial para 
obtenção do grau de Bacharel em 
Zootecnia. 
Orientador: Prof. Dr. Emerson Alexandrino 
Supervisor de estágio: Thiago José da 
Silva 
 
 
RESUMO 
O estágio curricular supervisionado foi realizado na Fazenda Terra Grande, sediada 
no município de Bernardo Sayão - TO, no período de 14 de março de 2018 a 25 de 
maio de 2018, totalizando 408 horas, sob a supervisão do zootecnista Thiago José, 
gerente administrativo da fazenda. Objetivou-se relatar uma das atividades 
desenvolvidas durante o estágio curricular supervisionado na Fazenda Terra 
Grande. O período de estágio coincidiu com a época de corte e ensilagem do capim 
mombaça. Em função dessa atividade foram exercidas várias outras, como a 
adubação das áreas destinadas à produção de silagem, transporte da forragem do 
campo para o silo, compactação do material ensilado, adição de aditivo e 
fechamento do silo. Além disso, foram calculados e analisados os custos gerados 
em decorrência da silagem confeccionada na fazenda. O estágio curricular 
obrigatório mostrou-se efetivamente importante para a aprendizagem da vivência do 
conteúdo aprendido em sala de aula, do desempenho profissional do aluno e 
vivências das práticas educativas em campo. 
Palavras-chave: bovinocultura, gramíneas tropicais, sazonalidade. 
 
 
ABSTRACT 
The supervised curricular internship was held at Terra Grande Farm, located in 
the municipality of Bernardo Sayão - TO, from March 14, 2018 to May 25, 
2018, totaling 408 hours, under the supervision of zootechnist Thiago José, 
administrative manager of farm. The objective was to report one of the activities 
developed during the supervised curriculum internship at Terra Grande Farm. 
The period of training coincided with the cutting and ensiling season of the 
mombaça grass. As a result of this activity, several others were applied, such as 
fertilization of the areas destined to silage production, transportation of the 
silage from the field to the silo, compaction of the silage material, additive 
addition and silo closure. In addition, a calculation and analysis of the costs 
generated as a result of the silage made on the farm was made. The compulsory 
curricular traineeship has proved to be an important factor in learning the 
experience of content learned in the classroom, in the student's professional 
performance and in the experiences of educational practices in the field. 
 
Key words: bovine farming, tropical grasses, seasonality. 
 
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 6 
LOCALIZAÇÃO E PERFIL DA PROPRIEDADE ............................................................................. 8 
SILAGEM DE CAPIM MOMBAÇA ..................................................................................................... 8 
CORTE, TRANSPORTE, PESAGEM E COMPACTAÇÃO ....................................................... 9 
ADITIVO ........................................................................................................................................... 12 
FECHAMENTO DO SILO.............................................................................................................. 13 
PRODUTIVIDADE .......................................................................................................................... 14 
CUSTOS .......................................................................................................................................... 15 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................ 17 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
INTRODUÇÃO 
O Brasil por ser um país tropical e possuir grande área territorial, apresenta 
um potencial de destaque para produção de bovinos em pastejo. O clima possibilita 
o cultivo de gramíneas do tipo C4, que por sua vez possuem alta capacidade 
fotossintética, permitindo assim uma maior produtividade por unidade de área 
quando comparado com gramíneas cultivadas em clima temperado (CORRÊA; 
POTT, 2000). 
No entanto, a estacionalidade da produção forrageira é um dos grandes 
obstáculos da pecuária de corte, pois determina acentuada flutuação na alimentação 
dos bovinos e ocasiona ciclos de safra e entressafra. MELLO et al., 2008). Assim 
ressalta-se a importância em se estabelecer um planejamento para contornar essa 
situação, e caso não seja realizado o que se ganhou nas águas pode ser perdido 
parcialmente na seca (ROSA et al., 2013). 
A confecção de silagem a partir do excedente de forragem produzida na 
época das águas para ser utilizada no momento de pouco crescimento das plantas é 
uma estratégia que funciona muito bem, principalmente em áreas intensificadas 
onde a diferença de produção aumenta ainda mais. O objetivo principal é fazer com 
que se tenha a menor diferença de lotação com o mínimo possível de redução no 
desempenho dos animais entre as épocas. 
A silagem de capim apesar de não ser tradicionalmente utilizada e difundida 
como a do milho, tem seu uso em crescimento nos últimos anos, segundo Corrêa e 
Pott 2000, algumas vantagens como alta produção por unidade de área e menor 
risco de perda tem feito seu uso tornar-se mais freqüente. 
A dificuldade com o processo de ensilagem de capins devido seu baixo teor 
de matéria seca, alto poder tampão e pouca quantidade de carboidratos soluveis, é 
um dos fatores que tem travado sua utilização dentro dos sistemas de produção. No 
entanto a adição de aditivos como o milho moído no momento da ensilagem, faz 
com que esse tipo de problema seja resolvido, tendo em vista que esse aditivo além 
de aumentar a matéria seca da silagem, é fonte de carboidratos que são 
rapidamente solubilizados e utilizados pelos microorganismos produtores de acido 
lático, garantindo assim a qualidade ideal da silagem (FILHO; MONTEIRO; 
DEMINICIS, 2011). 
7 
 
O presente relatório tem por objetivo relatar uma das atividades 
desenvolvidas durante o estágio curricular supervisionado na Fazenda Terra 
Grande. 
8 
 
LOCALIZAÇÃO E PERFIL DA PROPRIEDADE 
O estágio curricular supervisionado foi realizado na Fazenda Terra Grande, 
sediada no município de Bernardo Sayão - TO, no período de 14 de março de 2018 
a 25 de maio de 2018, totalizando 408 horas, sob a supervisão do zootecnista 
Thiago José da Silva, gerente administrativo da fazenda. 
A fazenda Terra Grande trabalha com melhoramento genético da raça nelore 
há 45 anos, tendo em sua grande parte animais criados em pastejo. A propriedade 
conta hoje com 1700 ha de pastagem intensificada no período das águas, sendo 
essa responsável por quase 22% de sua área total. Nessas áreas a lotação média é 
de 3,5 UA por ha, isso sendo conseguido através de adubação e correção do solo. 
No entanto quando se intensifica, ou seja, aumenta-se a lotação de 
determinadas áreas no período chuvoso, é necessário que se tenha estratégias para 
o período seco, tendo em vista que com a falta de precipitação pluviométrica dessa 
parte do ano o crescimento das gramíneas é muito pouco. O confinamento e a 
suplementação do pasto com volumoso paraalguns animais é uma estratégia 
utilizada na fazenda para equilibrar a lotação entre o período chuvoso e o da seca, 
visto que o estoque de animais é muito estável no decorrer do ano. Com isso o uso 
de silagem tornou-se fundamental no cenário da propriedade. 
A silagem produzida na fazenda é de capim mombaça, que apesar de não 
ser tradicional como a do milho, tem mostrado resultados satisfatórios no sistema 
que está sendo empregada. 
SILAGEM DE CAPIM MOMBAÇA 
Apesar de possuir qualidade nutricional inferior e maiores problemas de 
ensilagem em comparação com a tradicional silagem de milho, segundo Nussio et 
al., a silagem de capim-mombaça (Panicum Maximum Jacq. Cv. Mombaça) tem 
algumas características que faz com que seu uso venha aumentando no decorrer 
dos anos, como: 
• Cultura perene; 
• É uma cultura que os pecuaristas possuem uma experiência maior; 
• A área pode ser usada para os animais na seca; 
• Flexibilidade de colheita; 
9 
 
• Menor risco de perdas; 
• Menor custo de produção. 
As áreas destinadas para corte foram todas de capim Mombaça, onde 
totalizavam 123 ha, subdivididas em pastos de tamanhos distintos. Essas áreas 
receberam em março uma adubação com 400 kg por ha do formulado NPK 20-07-
24, buscando-se atingir 80 kg de N/ha, e permaneceu em descanso por 60 dias até 
o inicio da colheita. 
Procurou-se destinar à produção de silagem as áreas mais próximas do silo, 
com isso diminuir os custos com transporte e o tempo do material exposto ao 
ambiente. 
CORTE, TRANSPORTE, PESAGEM E COMPACTAÇÃO 
No momento do corte, a planta estava com altura média de 1,2 m (Figura 1), 
no entanto havia lugares que a planta estava com apenas 0,6 m, o que dificultou a 
colheita pelas maquinas. Essa dificuldade foi em decorrência das finas hastes 
apresentadas pela gramínea, fazendo com que no momento que a máquina 
passasse colhendo, parte das plantas deitassem e não permitindo dessa forma toda 
eficiência de corte. 
 
Figura 1. Capim Mombaça no momento em que foi submetido ao corte 
10 
 
Outro fator que fez com que a eficiência de colheita tenha diminuído foi 
devido as facas da colhedora estarem desgastadas, deixando assim um resíduo 
maior no pasto (Figura 2). 
 
Figura 2. Resíduos deixados após a colheita da forragem 
O corte da forragem foi feito por duas colhedeiras JF 1600 e dois tratores 
Valtra BM 110. Para o transporte da forragem picada do campo para o silo foi 
alugado quatro caçambas, sendo duas para cada colhedeira (Figura 3). 
 
Figura 3. Máquinas utilizadas para colheita e transporte da forragem. 
11 
 
Após ser cortada, toda forragem era levada nas caçambas até o silo, que 
fica cerca de 1000 m do campo de silagem, onde eram descarregadas (Figura 4). O 
silo é do tipo trincheira, sem paredes de concreto e com leve declínio (Figura 5). Um 
dia antes de começar a colheita, promoveu-se a limpeza e manutenção do silo para 
melhor armazenamento da forragem. 
 
Figura 4. Caçamba descarregando forragem no silo. 
 
Figura 5. Silo onde a silagem foi armazenada. 
Antes de chegarem ao silo todas as caçambas passavam por uma balança 
onde eram pesadas. A pesagem serviu para se conhecer a produtividade das áreas 
e avaliar também se a quantidade de silagem seria suficiente para suprir a 
necessidade da fazenda no período da seca, pois caso contrário teria que ser 
12 
 
comprado silagem de fora. A informação da quantidade de forragem colhida é 
utilizada ainda para os cálculos de custos com silagem, que posteriormente será 
utilizado nos custos do confinamento. 
Após ser descarregada no silo, a forragem começava a ser compactada 
imediatamente (Figura 6). A compactação é o processo mais importante para que se 
consiga uma boa conservação do material ensilado, tendo em vista que quanto mais 
compactada, menor é a presença de oxigênio. O oxigênio atrapalha a atividade das 
bactérias anaeróbicas, que são as desejadas nesse processo, e com isso o 
abaixamento do ph não ocorre de forma correta. 
 
Figura 6. Máquinas compactando forragem no silo. 
ADITIVO 
No momento da compactação foi adicionado milho moído que serviu como 
aditivo para a silagem (Figura 7). Para compactação e distribuição do milho moído 
contou-se com três tratores, sendo que um deles estava equipado com uma twister e 
outro com um guincho. O guincho serviu para levantar os sacos Big Begs com milho 
moído e colocar dentro da twister, que por sua vez fez distribuição no silo. 
13 
 
 
Figura 7. Twister distribuindo milho moído sobre a forragem no silo. 
O aditivo foi utilizado com o intuito de se elevar a matéria seca do material 
ensilado que estava em 26 % para em torno de 30-33%, para isso adicionou-se 7% 
de milho moído. Outro propósito da adição do aditivo foi aumentar a quantidade de 
carboidratos solúveis, melhorando assim sua fermentação depois de ensilada, com 
isso garantindo uma melhor qualidade da silagem e diminuindo as perdas de 
nutrientes. O milho utilizado foi processado na fabrica de ração da própria fazenda e 
transportado até o local do silo por um caminhão ¾ . 
FECHAMENTO DO SILO 
Após o término do corte e da compactação, o silo foi coberto com lona 
plástica. Nas laterais foi aberta uma vala para que se enterrassem as pontas da 
lona, foram colocados também sacos com terra em pontos estratégicos da lona no 
silo, evitando assim a presença de oxigênio na silagem. Esse procedimento é muito 
importante para a boa conservação da silagem, tendo em vista que se não efetuado 
corretamente o silo pode ficar com presença de oxigênio ou até mesmo permitir que 
entre ar no decorrer do tempo de fermentação da silagem. 
14 
 
 
Figura 8. Silo após ter sido fechado e parte da equipe que participou da confecção da silagem. 
PRODUTIVIDADE 
A produtividade média por ha foi de 10,68 t de matéria natural, totalizando 
1405,842 toneladas, muito abaixo do esperado, pois no primeiro corte realizado em 
março alcançou-se uma produção 2,2 vezes maior. Segundo os consultores que 
atendem a fazenda a falta de luminosidade pode ter afetado o crescimento da 
planta, visto que no período de descanso da planta houve maiores quantidades de 
chuvas em comparação com o outro. Apesar de a água ser um fator limitante para o 
crescimento das plantas, outros fatores também influenciam, sem a quantidade de 
luz adequada, por exemplo, seu crescimento pode ser afetado negativamente. 
Outro fator que pode ter afetado a produtividade foi devido os pastos terem 
recebido adubação um dia após o corte anterior, estando assim com praticamente 
nada de resíduo de lamina foliar e não conseguindo utilizar os nutrientes disponíveis 
para sua produção. Como a ureia se volatiliza rápido, quando a planta estivesse com 
folhas para fazer sua produção se maximizar, esse nutriente já não estava mais 
disponível. Além disso, com o solo descoberto e com chuvas intensas, a água pode 
ter carregado parte dos nutrientes que foi distribuído na área. Uma alternativa seria 
parcelar a adubação em duas vezes, tentando assim aumentar sua eficiência, de 
forma que a planta estivesse em um estágio que pudesse aproveitar melhor os 
nutrientes. 
 
15 
 
CUSTOS 
A tabela 1 mostra os custos de produção para a produção de silagem de 
capim mombaça com aditivo de milho moído, onde o custo que mais onerou foi o de 
adubação, responsável por 34,23% do custo total. Vale salientar que o fato da 
forrageira não ter produzido como o esperado para a adubação realizada, fez com 
que esse custo se tornasse percentualmente maior. 
Itens Valor % 
Adubo + aplicação R$ 87.478,03 34,23% 
Caçamba R$ 31.969,20 12,51% 
Compactação no silo R$ 31.548,00 12,34% 
Corte da forragem R$ 28.237,00 11,05% 
Colhedora de forragem R$ 13.933,55 5,45% 
Inseticida + aplicação R$ 6.468,35 2,53% 
Lona R$ 3.500,00 1,37% 
Mão de obra R$ 3.315,45 1,30% 
Milho R$ 42.502,95 16,63% 
Óleo diesel R$ 6.338,53 2,48% 
Outros R$ 270,80 0,11% 
Total R$ 255.561,86100,00% 
Ainda na tabela 1 observam-se os custos das caçambas alugadas, que 
foram calculados com base na quantidade de horas trabalhadas, onde foi pago R$ 
60,00 por hora, sendo isso livre do combustível para os prestadores de serviço. Por 
esse fato o óleo diesel foi colocado na tabela separadamente. Diferentemente disso, 
os custos com tratores para corte e compactação, foram com base no preço cobrado 
por terceiros (R$ 110,00), considerando que todos os custos com as maquinas 
seriam por conta do prestador de serviço. 
Por demandar muita manutenção, fez-se um custo separado para as 
colhedoras de forragem, visto que essas foram responsáveis por mais de 5% do 
custo total com a silagem (Tabela 1). 
Outro item que demandou muito capital foi o milho, seu custo com aplicação 
foi irrelevante, pois era distribuído no momento da compactação por um dos tratores, 
ainda assim foi o segundo maior gasto, com 16,63% do total (Tabela 1). No entanto 
vale ressaltar que a não utilização do milho como aditivo poderia acarretar em 
grandes perdas na silagem, e consequentemente financeira, tornando assim seu uso 
indispensável naquele momento. 
16 
 
Com os custos totais em valor de R$ 255.561,86 e produção total de 
1405.842 toneladas de silagem com aditivo de milho moído, os custo final por kg de 
silagem foi de 18,17 centavos para matéria natural. Considerando uma matéria seca 
de 33%, o custo por kg foi de 55 centavos, muito acima do que custou a silagem do 
primeiro corte, onde se gastou apenas 35 centavos por kg de MS. 
Ao se comparar os custos do primeiro com o segundo corte é possível notar 
que a eficiência de colheita e principalmente a produtividade da forrageira afeta 
diretamente de forma acentuada os custos com a produção de silagem de capim 
mombaça. Isso ocorreu principalmente pelo fato do custo com a adubação ter sido 
pouco diluído com a baixa produção por hectare. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Anuário da Pecuária Brasileira (Anualpec), 2015– Informa Economics / FNP. 
MELLO, A. Q. S. et al. Adubação nitrogenada em capim-mombaça: produção, 
eficiência de conversão e recuperação aparente do nitrogênio. Ciência Animal 
Brasileira, Goiânia-GO, v. 9, n. 4, p. 935-947, 2008. 
CORREA, L. A.; CORDEIRO, C. A.; POTT, E. B. Utilização de silagem de capim 
como estratégia de alimentação de bovinos no período da seca. São Carlos. 
Embrapa Pecuária Sudeste. n. 29, 2000. 18 p. 
ROSA, Antônio do Nascimento et al.. Melhoramento genético aplicado em gado de 
corte: Programa Geneplus-Embrapa. Embrapa Gado de Corte-Livro científico 
(ALICE) 2013. 
GUIMARÃES FILHO, C.C., MONTEIRO, K.D. e DEMINICIS, B.B. Utilização de 
silagem de capim para alimentação de ruminantes. PUBVET, Londrina, V. 5, N. 36, 
Ed. 183, Art. 1234, 2011. 
CNP.G-EMBRAPA. Tecnologias para produção do gado de corte. Disponível em: 
http://www.cnpgc.embrapa.br/tecnologias/comoproduzir/03118.html . 2000 
NUSSIO, L.G.; PAZIANI, S.F.; NUSSIO, C.M.B. Ensilagem de capins tropicais. In: 
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 39, 2002. 
Recife. Anais... Recife, 2002. p.60-99. 
Embrapa Gado de Corte. Capim-massai (Panicum maximum cv. Massai): 
alternativa para diversificação de pastagens. Comunicado Técnico (INFOTECA-
E), 2001. 
 
 
 
http://www.cnpgc.embrapa.br/tecnologias/comoproduzir/03118.html%20.%202000
http://www.cnpgc.embrapa.br/tecnologias/comoproduzir/03118.html%20.%202000

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