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SÍNDROME DE MARFAN - resumo

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FELIPE RIBEIRO – MEDICINA 
 
 
DOENÇA AUTOSSÔMICAS DOMINANTES 
Um único alelo mutante dos pais afetado é 
transmitido para um fi lho. Com isso o fi lho 
tem 50% de desenvolver essa doença. 
Essas doenças autossômicas estão 
vinculadas geralmente a uma limitação das 
proteínas em real izar sua atividade 
metaból ica, como por exemplo o colágeno. 
Geralmente as modif icações em f ibras 
colágenas ocorre por 
 
• DEFEITOS GENÉTICOS QUE 
COMPROMETEM A ESTRUTURA DE 
SINTESE E DRAGRAÇADAO DO COLAGENO 
 
SINDROME DE MARFAN 
• MUTAÇÃO DO GENE FBN1 , LOCALIZADO NO 
CROMOSSO HUMANO 15Q21. 1 
 
 
 
 
A síndrome de Marfan afeta principalmente 
o tec ido conjuntivo do nosso corpo, que é 
responsável em dar forma e estruturação 
aos tec idos. 
Marfan afeta principalmente a 
glicoproteína FIBRILINA I e essa FIBRILINA I é 
um dos componentes pr inc ipais das 
MICROFIBRILAS (são pol ímeros com muitas 
fibri l ina I) que estão presentes na maioria 
dos tecidos e formam toda a elastina das 
fibras elásticas, 
Ou seja, a perda de FIBRILINA I pode gerar 
1 . PERDA DO SUPORTE ESTRUTURAL DO 
TECIDO RICO EM MICROFIBRILA 
2 . EXCESSIVA SINALIZAÇÃO DE TGF - BETA 
 
1 . PERDA DO SUPORTE 
A FIBRILINA I gera um suporte essencial 
para que a TROPOELASTINA seja depositada 
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de forma ef icaz para formar a FIBRAS 
ELÁSTICAS 
A codif icação de fr ibril ina ocorre em dois 
genes 
 
• FBN1 
• FBN2 
 
FBN1: Associada a síndrome de Marfan 
FBN2: Assoc iada a aracnodatila contratual 
 
Obviamente que alterações ou mutações 
nesses genes que codif icam a f ibr il ina irão 
gerar as patologias. 
 
2 . EXCESSIVA LIBERAÇÃO DE TGF 
Uma MICROFIBRILA normal sequestra o TGF 
(fator de cresc imento humano der ivado de 
plaquetas), logo, ela controle a quantidade 
desse TGF em nosso corpo regulando as 
modif icações estruturais. 
Em Marfan a perda dessa MICROFIBRILA irá 
fazer um sequestramento anormal fazendo 
uma l iberação sem sequestramento de TGF 
Com isso, e la irá afetar diversos sistemas 
orgânicos através de um cresc imento 
desordenado 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
Não possui um diagnóstico preciso pois a 
Marfan afeta o lócus de f ibr il ina, o qual 
possuem uma vasta complexidade de 
modif icações gerando desafios para seu 
diagnostico pr incipal . 
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Esses defeitos genéticos dif icultam seu 
tratamento pela ampla modif icação 
estrutural dos genes. Essas doenças 
resultantes são geralmente complexas e 
manifestam-se em algumas estruturas 
corporais, dentre as principais; 
 
NA PELE 
• Elastic idade 
• Resistencia alterada 
 
NOS VASOS 
• Aneurismas em fibras elásticas 
• Prolapso de valva mitral 
• Prolapso de valva tricúspide 
• Degeneração da parede da aorta 
pelo desarranjo das f ibras elásticas 
• Prolapso de valva mitral 
• Dilatação progressiva do anel da 
valva aórtica 
• Fraqueza da aorta e de artér ias 
 
GLOBO OCULAR 
• Esclerót ica r ica em colágeno 
• Deslocamento do cristalino 
• Luxação bilateral do cristalino 
• Miopia 
• Deslocamento de ret ina 
• Aumento de globo ocular 
 
NOS OSSOS 
• Colágeno faz parte da matr iz 
• Aumento da estatura dos membros 
• Deformidade na caixa torácica 
• Corpo longo e f ino 
• Membros excepcionalmente longos 
• Dedos compridos e af ilados (dedos 
de aranha ou aracnodati la) 
• Articulações hiperextens íveis 
• Deformidades da coluna vertebral 
incluindo c i fose e escol iose 
• Peito escavado 
 
CRITÉRIOS DE GHENT 
O critér io leva em conta 
• Histór ia famil iar 
• Sinais c línicos cardinais na ausência 
de história familiar 
• Presença ou ausência de mutação da 
fibri l ina 
• Presença de dois ou dos quatro 
sistemas de órgãos 
1 . Esquelét ico 
2 . Cardiovascular 
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3. Ocular 
4. Cutâneo 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
Além da clín ica famil iar incluem a procura 
de; 
• Aneurisma aórtico: Dilatação da 
aorta 
• Ectopia lentis: Luxação do cr istal ino 
• Síndrome de Loeys Dietz : Anomalias 
estruturais 
 
GANHANDO A ATITUDINAL 
Importante sal ientar para f icar de olho no 
período de desenvolvimento da criança 
durante a juventude, pois, por volta dos 14 
anos. 
Posso dizer que em Marfan a micro fibri la 
que dever ia fazer o sequestro de TGF não 
está presente de forma correta, logo em 
Marfan nos temos uma corrente hormonal 
de TGF muito grande. Esse TGF em grandes 
quantidades fará o seguinte 
 
1 . TGF DE DERIVAÇÃO PLAQUETÁRIA 
AUMENTADA 
2 . INDUZ SINTESE DE COLAGENO PELOS 
FIBROBLASTOS 
3. LOGO TEREMOS MAIS FIBROBLASTOS 
PRESENTES DOQUE GLICOCORDICOIDES 
DE INIBIÇÃO 
 
ASPECTOS CLÍNICOS 
Valva mais acometida: Prolapso Mitral 
Maior preocupação: Aneurisma aórtico 
Causa mais frequente : Regurgitação 
 
TRATAMENTO 
• Não a cura para Marfan. 
• Uti l ização de BB para diminuir os 
BPM e diminuir a pressão exercida na 
aorta e diminuir a dilatação da raiz 
Apenas se faz exames per iódicos para 
verif icar a integridade dos pr incipais 
sistemas acometidos 
 
OUTRAS SINDROMES 
EHLERS-DANLOS 
Novamente uma síndrome com defeito no 
colágeno através de mutações genéticas 
espec if icas. 
Basicamente as característ icas pr incipais 
dessa síndrome é a hipermobil idade 
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articular e a hiperextensibil idade cutânea, 
ou seja, um homem elástico 
 
ANEMIAS HEMÓLITICAS 
ERITROPOETINA (EPO) 
AUMENTA O NÚMERO DE HEMÁCIAS 
TROMBOPOETINA (TPO) 
ESTIMULA A FORMAÇÃO DE PLAQUETAS 
 
Eritropoese é o processo de formação 
evolução de células sanguíneas. 
O principal local para hemopoese é na 
medula óssea vermelha (células 
pluripotentes) 
Anemias hemolí ticas são anemias que 
produzem a hemólise, ou seja, a 
destruição/l ise celular. 
 
AS PRINCIPAIS ANEMIAS CARENCIAIS SÃO 
• SÍNTESE DE HEMOGLOBINA (FERRO) 
• SÍNTESE DE DNA B12 (COBALAMINA) 
 
HEMACIAS COMPOSTA POR 
• 1 GLOBINA – PROTEÍNA 
• 4 CADEIA POLIPEPTÍDICA 
• HEME 
 
ANEMIA POR DEFIC IENCIA DE FERRO 
• CAUSA MAIS COMUM EM TODO MUNDO 
• FERROPRIVA 
• CONSEQUÊNCIA DE DEFIC IÊNCIA 
ALIMENTAR OU PERDA DE SANGUE 
 
4G DE FERRO CORPORAL 
Devemos lembrar que o ferro é um 
componente da heme, a def ic iência do ferro 
leva a diminuição da síntese de 
hemoglobina e, consequentemente a 
redução no aporte de oxigênio. 
A razão mais comum que se tem para 
def ic iênc ia de ferro em adultos e pela perda 
de sangue. Em mulheres devemos salientar 
que apesar do interrompimento da 
menstruação em sua gravidez ela necessita 
de mais ferro pela formação do feto. Com 
isso ela começa a fazer geofagia que é o 
fato de comer terra/telhas . . 
A falta de ferro na gravidez pode gerar 
partos prematuras e taxas de natalidade 
mais baixas. 
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CAUSAS 
1 . PERDA DE SANGUE 
2 . REPRODUÇAÕ E CRESCIMENTO 
3. INGESTÃO INADEQUADA 
 
1 . PERDA DE SANGUE 
Desequilíbr io entra a quantidade de ferro 
disponível para a produção de 
hemoglobina durante a er itropoese. 
 
2 . REPRODUÇÃO E CRESCIMENTO 
Rápido crescimento na infância e na 
adolescência, gravidez com altos índices de 
necessidade de ferro 
 
3. INGESTÃO INADEQUADA DE FERRO 
 
 
 
MANIFESTAÇÕES CL INICAS 
• PICA – transtorno mais comum em 
comer coisas não alimentíc ias, gelo 
(pagofagia), terra(geofagia) 
• Prejuízo no transporte de oxigênio – 
sem ferro > sem heme > sem 
hemoglobina > sem o2 
• Podem desencadear fadiga, 
palpitações, dispneia, angina e 
taquicardia 
• Feridas nos cantos da boca 
• Disfagia – dif iculdade de engol ir pelo 
estreitamento da membrana 
esofagiana (Síndrome de plummer-
Vinson) 
• Fraqueza, pal idez, tontura, dilu ição 
da tolerância aos exercíc ios – isso se 
dá porque o ferro faz parte do 
sistema porfir ínico muscular 
• Curvatura nas mãos e pés 
(Coiloníquia) 
 
DIAGNÓSTICO 
• DIAGNOSTICO DEFINITIVO É FEITO PELA 
QUANTIDAADE RESERVA DE FERRO NO 
ORGANISMO 
• EXAME LABORATORIAL 
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• BAIXOS NÍVEIS DE HEMOGLOBINA E 
HEMATÓCRITO (% CÉLULAS VERMELHAS) 
• BAIXO TEOR DE FERRO SÉRICO E 
FERRITINA 
• ALTERAÇÃO NA MORFOSIOLOG IA DAS 
HEMÁCIAS 
 
1 . MICROCÍTICAS 
• DIMINUIÇÃO DO TAMANHO 
 
2 . HIPOCROMICAS 
• MENOS HEMOGLOBINA 
 
3. POIQUILOCITOSE 
• FORMATO IRREGULAR 
 
4 . ANISOCITOSE 
• TAMANHO IRREGULAR 
 
FALTOU MEGALOBLASTICA 
SEJA OQ DEUS QUISER – SEMANA DE PROVA

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