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04_Estudos Prelininares_novo

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04
Profª. Simone Zanotello
ESTUDOS PRELIMINARES
Advogada e consultora jurídica na área de contratações públicas. Doutoranda em Direito 
Administrativo pela PUC-SP. Mestre em Direito da Sociedade da Informação (ênfase em políticas 
públicas com o uso da TI) pela UniFMU-SP. Pós-graduada em Administração Pública e em Direito 
Administrativo pela PUC-SP, com extensão em Direito Contratual. Gestora de Administração 
e Gestão de Pessoas na Prefeitura de Jundiaí-SP. Conteudista de Pós-Graduação em Direito 
Administrativo no grupo Kroton. Professora do Centro Universitário Padre Anchieta – Jundiaí-SP, 
nas disciplinas de Direito Administrativo e Linguagem Jurídica.
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Simone Zanotello
1. Definição
eStUDo tÉCniCo PReliminaR – etP 
Documento constitutivo da primeira etapa do planejamento de uma contratação, que carac-
teriza o interesse público envolvido e a melhor solução ao problema a ser resolvido e que, n a 
hipótese de conclusão pela viabilidade da contratação, fundamenta o termo de referên- cia 
(art. 3º., IV, do Decreto 10.024/2019).
Documento constitutivo da primeira etapa do planejamento de uma contratação que caracteriza determina-
da necessidade, descreve as análises realizadas em termos de requisitos, alternativas, escolhas, resultados 
pretendidos e demais características, dando base ao anteprojeto, ao termo de referência ou ao projeto bási-
co, caso se conclua pela viabilidade da contratação (art. 1º, parágrafo único, da IN 40/2020).
É PARA UMA NECESSIDADE DA ADMINISTRAÇÃO.
MOMENTO PARA SE ANALISAR AS ALTERNATIVAS E AS MODELAGENS DE MERCADO, A FIM DE SE VERIFICAR 
AQUELA QUE MAIS ATENDE ÀS NECESSIDADES DA ADMINISTRAÇÃO.
É A BASE PARA A TOMADA DE DECISÃO.
É IMPORTANTE PARA ASSEGURAR A VIABILIDADE DA CONTRATAÇÃO, CONSIDERANDO ASPECTOS TÉCNICOS, 
OPERACIONAIS, ECONÔMICOS, SOCIAIS, AMBIENTAIS, ETC., COM O OBJETIVO DE GARANTIR EFICIÊNCIA, EFI-
CÁCIA E EFETIVIDADE PARA A CONTRATAÇÃO.
ESTUDOS PRELIMINARES
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Estudos Preliminares
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2. eStUDo tÉCniCo PReliminaR x teRmo De RefeRênCia
ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR – Fundamenta o Termo de Referência – é elaborado antes do Termo de Referên-
cia e do Instrumento Convocatório, não sendo anexo deles – deve apenas constar do processo administrativo. 
TERMO DE REFERÊNCIA – Documento elaborado com base no estudo técnico preliminar – obrigatório na fase 
interna da licitação na modalidade pregão – base para a elaboração do instrumento convocatório 
PORTANTO, O ETP EMBASA O TR, QUE DEVE SER ELABORADO APENAS SE HOUVER A VIABILIDADE DA CON-
TRATAÇÃO.
3. o eStUDo tÉCniCo PReliminaR no DeCReto Do PReGão eletRÔniCo
Art. 8º. O processo relativo ao pregão, na forma eletrônica, será instruído com os seguin-
tes documentos, no mínimo:
I. estudo técnico preliminar, quando necessário; (...)
(...) 
Art. 14. No planejamento do pregão, na forma eletrônica, será observado o seguinte:
I. elaboração do estudo técnico preliminar e do termo de referência;
II. aprovação do estudo técnico preliminar e do termo de referência pela autoridade competente 
ou por quem esta delegar;
Embora o Decreto 3.555/00, que regulamenta o pregão presencial, não contenha a exigência de realização de 
estudo técnico preliminar, entendemos pertinente a sua utilização, quando pertinente. 
4. o eStUDo tÉCniCo PReliminaR na inStRUção noRmativa 05/2017 (SeRviçoS)
Art. 20. O Planejamento da Contratação, para cada serviço a ser contratado, consistirá nas 
seguintes etapas:
I. Estudos Preliminares;
II. Gerenciamento de Riscos; e
III. Termo de Referência ou Projeto Básico.
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IMPORTANTE: 
INSTRUÇÃO NORMATIVA 49, DE 30 DE JUNHO DE 2020 – Altera a IN 05/2017, que dispõe 
sobre as regras e diretrizes do procedimento de contratação de serviços sob o regime de 
execução indireta no âmbito da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional. 
NOVA REDAÇÃO DO ART. 24
Art. 24. Com base no documento que formaliza a demanda, a equipe de Planejamento da Contra-
tação deve realizar os Estudos Preliminares, conforme estabelecido em ato do Secretário de Gestão 
da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.
REVOGAÇÃO DOS §§ 1º. A 6º. DO ART. 24 (conteúdo do Estudo Preliminar).
REVOGAÇÃO DO ANEXO III – Diretrizes para a elaboração dos Estudos Preliminares.
5. aPliCabiliDaDe Do eStUDo tÉCniCo PReliminaR
IN 05/2017
Art. 20. O Planejamento da Contratação, para cada serviço a ser contratado, consistirá nas 
seguintes etapas:
I. Estudos Preliminares;
II. Gerenciamento de Riscos; e
III. Termo de Referência ou Projeto Básico.
§1º. As situações que ensejam a dispensa ou inexigibilidade da licitação exigem o cumprimento das 
etapas do Planejamento da Contratação, no que couber.
§2º. Salvo o Gerenciamento de Riscos relacionado à fase de Gestão do Contrato, as etapas I e II 
do caput ficam dispensadas quando se tratar de:
a) contratações de serviços cujos valores se enquadram nos limites dos incisos I e II do art. 24 da 
Lei nº 8.666, de 1993; ou
b) contratações previstas nos incisos IV e XI do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993.
§3º. As contratações de serviços prestados de forma contínua, passíveis de prorrogações sucessivas, 
de que trata o art. 57 da Lei nº 8.666, de 1993, caso sejam objeto de renovação da vigência, ficam dis-
pensadas das etapas I, II e III do caput, salvo o Gerenciamento de Riscos da fase de Gestão do Contrato.
§4º. Os órgãos e entidades poderão simplificar, no que couber, a etapa de Estudos Preliminares, 
quando adotados os modelos de contratação estabelecidos nos Cadernos de Logística divulgados 
pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
§5º. Podem ser elaborados Estudos Preliminares e Gerenciamento de Riscos comuns para serviços 
de mesma natureza, semelhança ou afinidade.
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aRt. 8º. Da in 40/2020 – elaboRação Do etP
faCUltativa
PARA AS HIPÓTESES DO ART. 24, INCS. I, II, III, IV e XI DA LEI 8.666/93 (dispensas por valor, casos de guerra e 
grave perturbação da ordem, casos de emergência ou calamidade pública, e remanescente de obra, serviço 
ou fornecimento).
NESTE CASO, O ÓRGÃO/ENTIDADE TEM A LIBERDADE DE ESCOLHER SE ELABORA OU NÃO O ETP, SEGUNDO 
CRITÉRIOS DE OPORTUNIDADE E CONVENIÊNCIA.
DiSPenSaDa
NOS CASOS DE PRORROGAÇÕES CONTRATUAIS RELATIVAS A OBJETOS DE PRESTAÇÃO DE NATUREZA 
CONTINUADA.
NESTE CASO, O ÓRGÃO/ENTIDADE ESTÁ DISPENSADO DE REALIZAR O ETP PELA PRÓPRIA NORMA, VISTO QUE 
ESTE ESTUDO JÁ FOI ELABORADO ANTERIORMENTE, BASTANDO A COMPROVAÇÃO DA VANTAJOSIDADE DA 
PRORROGAÇÃO.
SiStema De ReGiStRo De PReçoS
Nas contratações em que o órgão/entidade for participante de um SRP, haverá necessidade de realização das 
etapas previstas no ETP, tanto na fase de IRP, quanto na adesão da Ata, vistoque somente após a elaboração 
do ETP é que o órgão/entidade terá condições de decidir se a participação em SRP é a melhor solução.
Logo, a opção por participar de um SRP ou aderir a uma ata dar-se-á após o ETP da contratação.
TCU manifestou-se no sentido de que toda e qualquer contratação, independente da modalida-
de de licitação a ser adotada, deverá ser precedida de estudo técnico preliminar, que servirá de 
base para a elaboração do termo de referência ou projeto básico (TCU – Acórdão 6.638/15 – 1º. 
Câmara – Rel. Min. Bruno Dantas. Sessão 27/10/2015).
DOUTRINA:
Sua realização deverá se dar de acordo com as especificidades e a complexidade do objeto a 
ser contratado – levando-se em conta um juízo de oportunidade e conveniência por parte da 
Administração – princípio da razoabilidade. 
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LEI DAS ESTATAIS – Sustenta-se que a elaboração de estudos técnicos preliminares, sob a égide 
da Lei 13.303/2016, será indispensável em se tratando da contratação da execução de obras, 
bem como da contratação de serviços complexos; não sendo, pois, obrigatória, diante da con-
tratação de serviços irrestritamente, e, ainda, será facultada no que diz respeito ao fornecimento de bens 
(Larissa Panko).
IMPORTANTE: 
A dispensa do ETP não afasta a necessidade de análise, no que couber, dos elementos que o 
compõem, e de ser demonstrado no TR a vantajosidade da solução escolhida entre outras pos-
síveis, quando for o caso. 
6. ReSPonSabiliDaDe Pela elaboRação 
DEVERÃO SER ELABORADOS CONJUNTAMENTE POR SERVIDORES DA ÁREA TÉCNICA E REQUISITANTE, E, 
QUANDO HOUVER, PELA EQUIPE DE PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO.
SETOR REQUISITANTE/DEMANDANTE – QUE POSSUI OS CONHECIMENTOS TÉCNICOS NECESSÁRIOS PARA A 
CONFECÇÃO DESSE DOCUMENTO.
QUem Deve aSSinaR o etP?
DEVERÁ SER DEFINIDA DE ACORDO COM A ORGANIZAÇÃO INTERNA E A DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIAS 
DO ÓRGÃO/ENTIDADE – DEPENDE DA GOVERNANÇA 
APROVAÇÃO DE UMA AUTORIDADE COMPETENTE – QUE FARÁ UM JUÍZO DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE. 
IMPORTANTE: 
Não deverão ser o pregoeiro, o presidente da Comissão, o ordenador de despesas, bem como 
a autoridade competente para autorização e abertura do processo licitatório, os responsáveis 
pela elaboração do Estudo Técnico Preliminar – princípio da segregação de funções.
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Art. 27, IN 05/2017 – Concluídas as etapas relativas aos Estudos Preliminares e ao Gerenciamento 
de Riscos, os setores requisitantes deverão encaminhá-los, juntamente com o documento que 
formaliza a demanda, à autoridade competente do setor de licitações, que estabelecerá o prazo 
máximo para o envio do Projeto Básico ou Termo de Referência, conforme alínea “c” do inciso I, 
do art. 21.
Art. 29, §2º, IN 05/2017 – Cumpre ao setor requisitante a elaboração do Termo de Referência ou Pro-
jeto Básico, a quem caberá avaliar a pertinência de modificar ou não os Estudos Preliminares e o Ge-
renciamento de Risco, a depender da temporalidade da contratação, observado o disposto no art. 23.
Art. 42, §4º, IN 05/2017 – Para o exercício da função, os fiscais deverão receber cópias dos docu-
mentos essenciais da contratação pelo setor de contratos, a exemplo dos Estudos Preliminares, 
do ato convocatório e seus anexos, do contrato, da proposta da contratada, da garantia, quando 
houver, e demais documentos indispensáveis à fiscalização.
DICA: 
SEMPRE QUE FOR POSSÍVEL, IDENTIFICAR OS SERVIDORES QUE PARTICIPARÃO DA FISCA-
LIZAÇÃO DO CONTRATO, CONVIDANDO-OS PARA QUE PARTICIPEM DO PLANEJAMENTO DA 
CONTRATAÇÃO.
IMPORTANTE TAMBÉM TRAZER SERVIDORES DO DEPARTAMENTO DE COMPRAS.
7. DiRetRiZeS PaRa elaboRação
O Decreto do Pregão não dispõe precisamente sobre as diretrizes para a elaboração do estudo técnico preliminar. 
IN 40, DE 22 DE MAIO DE 2020 – Dispõe sobre a elaboração dos Estudos Técnicos Preliminares 
– ETP – para aquisição de bens e a contratação de serviços e obras, no âmbito da Administração 
Pública federal direta, autárquica e fundacional, e sobre o Sistema ETP digital.
SISTEMA ETP DIGITAL – ferramenta informatizada – disponibilizada pela Secretaria de Gestão da Secretaria 
Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia – Portal de Compras do 
Governo Federal
ÓRGÃOS NÃO INTEGRANTES DO SISG – poderão celebrar Termo de Acesso para utilizar a ferramenta – 
Portaria 355, de 9 de agosto de 2019. 
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CONTRATAÇÃO DE OBRAS – os ETPs serão elaborados de acordo com a IN 40/2020, exceto quando lei ou 
regulamentação específica dispuser de forma diversa. 
SOLUÇÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – os ETPs deverão observar regras específi-
cas do Órgão Central do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação – SISP. 
DiRetRiZeS GeRaiS
Os ETPs deverão evidenciar o problema a ser resolvido e a melhor solução dentre as possíveis, de modo a 
permitir a avaliação da viabilidade técnica, socioeconômica e ambiental da contratação. 
Nas contratações que utilizam especificações padronizadas (Cadernos de Logística) – poderão ser produzidos 
somente os elementos dispostos que não forem estabelecidos como padrão.
lei De aCeSSo À infoRmação
Necessidade de classificar o ETP na Lei de Acesso à Informação.
De acordo com o art. 20 do Decreto 7.724/2012, que regulamenta a Lei de Acesso à Informação, o acesso a 
documento preparatório ou informação nele contida, utilizado como fundamento de tomada de decisão ou 
de ato administrativo, poderá ser restringido até a edição do ato ou decisão. 
Quanto à classificação por sigilo, deve-se avaliar se há necessidade, nos termos da Lei 12.527/2011, e outras 
legislações específicas. 
Caso o ETP seja classificado como sigiloso nos termos da Lei 12.527/2011, o Termo de Referência será com-
posto somente por um resumo da solução apresentada. 
8. Planejamento Da ContRatação
PLANEJAMENTO – FASE MAIS IMPORTANTE DO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA.
As contratações governamentais possuem impacto significativo na atividade econômica, em razão do volume 
de recursos envolvidos.
Um planejamento bem elaborado propicia contratações mais eficientes, visto que a realização prévia de estu-
dos conduz ao conhecimento de novas modelagens/metodologias ofertados pelo mercado. 
Com isso, temos uma melhor qualidade do gasto e uma gestão eficiente dos recursos públicos. 
PREVISÃO DA NECESSIDADE DO ITEM NO TEMPO.
ADEQUAÇÃO À MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO – CONHECIMENTO DOS TRÂMITES DAS MODALIDADES.
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finaliDaDe Do Planejamento
Verificar o cenário da contratação 
 √ O que contratar?
 √ Por que contratar?
 √ Para que contratar?
 √ Para quem contratar?
 √ Como contratar?
 √ Quanto contratar?
 √ Quando contratar?
 √ Existe outra opção para atender à demanda?
 √ Há recursos suficientes?√ Quais as opções legais disponíveis?
 √ Adquirir o bem ou contratar como serviço?
 √ Parametrizar necessidades e respectiva periodicidade
 √ Definir quantitativos, unidades, embalagens (primárias e secundárias), etc.
 √ Verificar se há riscos, com a finalidade de extingui-los
 √ Identificar os resultados pretendidos
 √ Escolher o meio para se chegar ao fim pretendido – metas a serem atingidas pela Administração
 √ Realizar o que foi planejado
 √ Ter um “Plano B” – estratégia de continuidade, caso a licitação não seja exitosa. 
faSe inteRna – açÕeS
 √ Elaboração dos Estudos Técnicos Preliminares 
 √ Identificação da necessidade do item pela Unidade Requisitante 
 √ Especificações Técnicas / Termo de Referência / Projeto Básico
 √ Elaboração de orçamento – pesquisa prévia de mercado 
 √ Estimativa do valor da contratação para a licitação
 √ Indicação de recursos orçamentários para fazer face à despesa 
 √ Verificação da adequação orçamentária e financeira – Legislação aplicável
 √ Autorização pela autoridade competente para instauração do procedimento de contratação (avalia 
questões relativas à legalidade, oportunidade e conveniência administrativa)
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 √ Remessa ao setor de compras 
 √ Designação do Pregoeiro e dos membros da equipe de apoio / Designação da Comissão de Licitação**
 √ Definição da modalidade de contratação
 √ Abertura de processo administrativo
 √ Elaboração da minuta do edital (e anexos) e do contrato 
 √ Aprovação do edital pelo setor jurídico
 √ Assinatura da autoridade competente no edital
 √ Publicidade do edital 
(INÍCIO DA FASE EXTERNA)
9. análiSe Do ConteúDo Do etP:
ART. 7º. DA IN 40/2020 
Com base no documento de formalização da demanda, as seguintes informações deverão ser pro-
duzidas e registradas no Sistema ETP digital
IMPORTANTE: 
O ETP digital será condição obrigatória para publicação de um edital no Comprasnet. 
A partir desse momento, o ETP será público a todos os órgãos/entidades SISG ou que fizeram 
sua adesão ao Comprasnet – formação de um banco de dados. 
SUGeStão De PReÂmbUlo PaRa etPS não DiGitaiS
DEVE CONTER A IDENTIFICAÇÃO DO DOCUMENTO (ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR), DO PROCESSO ADMINIS-
TRATIVO (SE HOUVER), DA UNIDADE REQUISITANTE E DO ASSUNTO DO ESTUDO.
PODE CONTER UM TEXTO DE INTRODUÇÃO. EX.:
“A Equipe de Planejamento da Contratação da ...................., nomeada pela Portaria n. ......., publicada 
no Diário Oficial da União de .........., apresenta o seguinte Estudo Técnico Preliminar, para análise de sua 
viabilidade e levantamento dos elementos essenciais que serão utilizados para a elaboração do Termo de 
Referência, com o objetivo de melhor atender às necessidades da Administração”.
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OBS.: Os itens em vermelho são obrigatórios.
I – OBRIGATÓRIO - DESCRIÇÃO DA NECESSIDADE DA CONTRATAÇÃO, CONSIDERANDO O PROBLEMA A SER 
RESOLVIDO SOB A PERSPECTIVA DO INTERESSE PÚBLICO.
 √ Descrever a necessidade da compra/contratação.
 √ Evidenciar o problema – QUAL É O PROBLEMA A SER RESOLVIDO?
 √ Identificar a real necessidade que ele gera.
 √ Dispor o que se almeja com a contratação.
IMPORTANTE: 
O ETP NÃO VISA À CONTRATAÇÃO DE BEM OU SERVIÇO, MAS SIM RESOLVER UM PROBLEMA.
LOGO, O OBJETO DA FUTURA CONTRATAÇÃO SÓ VAI SER DEFINIDO AO FINAL DO ETP, E NÃO NO 
INÍCIO DELE.
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exeRCÍCio:
Vamos simular um ETP para o seguinte problema: necessidade de impressão de documentos oficiais? 
II – FACULTATIVO - DESCRIÇÃO DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS E SUFICIENTES À ESCOLHA DA SOLUÇÃO, 
PREVENDO CRITÉRIOS E PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE
 √ Requisitos indispensáveis que o objeto deve dispor para atender à demanda
 √ Incluir padrões mínimos de qualidade
 √ Objetivo: busca da proposta mais vantajosa
 √ Critérios e práticas de sustentabilidade:
 » especificações técnicas do objeto
 » obrigações da contratada
Art. 3º., da Lei 8.666/93: 
Art. 3o. A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da 
isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção 
do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita 
conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igual-
dade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do 
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
(Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)
ALÉM DE SELECIONAR A PROPOSTA MAIS VANTAJOSA PARA A ADMINISTRAÇÃO E DE GARANTIR A OBSERVÂN-
CIA DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA ISONOMIA, A LICITAÇÃO DESTINA-SE À PROMOÇÃO DO DESENVOL-
VIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL.
DIMENSÕES PARA AS CONTRATAÇÕES SUSTENTÁVEIS:
 √ AMBIEMTALMENTE CORRETAS
 √ SOCIALMENTE JUSTAS
 √ ECONOMICAMENTE VIÁVEIS
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SUGESTÃO DE LEITURA:
Brasil. Advocacia-Geral da União (AGU). Consultoria-Geral da União. Guia Nacional de Contra-
tações Sustentáveis. 3ª ed. Machado, Alessandro Q. (Coord.); Clare, Celso V.; Carvalho, Flávia G. 
de; Paz e Silva Filho, Manoel; Bliacheris, Marcos W.; Ferreira, Maria Augusta S. de O.; Barth, Maria Leticia B. 
G.; Santos, Mateus L. F.; Gomes, Patricia M.; Villac, Teresa. Disponível em: file:///C:/Users/simone/Down-
loads/guia_nacional_de_contratacoes_sustentaveis_-_3__edicao_abr_2020.pdf.
(OBS.: Caso não haja o preenchimento desse campo, devem ser apresentadas justificativas)
Cont. exeRCÍCio: 
III – FACULTATIVO - LEVANTAMENTO DE MERCADO, QUE CONSISTE NA PROSPECÇÃO E ANÁLISE DAS ALTER-
NATIVAS POSSÍVEIS DE SOLUÇÕES, PODENDO, ENTRE OUTRAS OPÇÕES:
a) SER CONSIDERADAS CONTRATAÇÕES SIMILARES FEITAS POR OUTROS ÓRGÃO/ENTIDADES, COM OBJETIVO 
DE IDENTIFICAR A EXISTÊNCIA DE NOVAS METODOLOGIAS, TECNOLOGIAS OU INOVAÇÕES QUE MELHOR 
ATENDAM ÀS NECESSIDADES DA ADMINISTRAÇÃO; E
b) SER REALIZADA CONSULTA, AUDIÊNCIA PÚBLICA OU DIÁLOGO TRANSPARENTE COM POTENCIAIS CONTRA-
TADAS, PARA COLETA DE INFORMAÇÕES.
PESQUISAR OS TIPOS DE SOLUÇÃO QUE O MERCADO OFERECE PARA SUPRIR A DEMANDA.
FAZER A COLETA DE IDEIAS POR MEIO DE PESQUISAS – OUTRAS ÁREAS, INTERNET, EMPRESAS DO RAMO, ETC. 
– PARA VERIFICAR AS SOLUÇÕES QUE O MERCADO OFERECE.
TCU, Acórdão 217/2007, 2ª. Câmara, Processo TC-010.110/2004-9. Rel. Min. Aroldo Cedraz - É 
licito à administração pública efetuar pesquisas na internet e utilizar-se de outros órgãos que 
já procederam outras licitações como referência para suas próprias. É igualmente lícito que em-
presas interessadas em contratar com a administração procurem seus responsáveis e apresentem modelos 
de contratação, dados de outras licitações e de suas empresas para fins de venda de produtos e serviços. 
Cabe ao gestor efetuar juízo da legalidade das propostas, avaliar a necessidade de licitação, bem como a 
conveniência eoportunidade de contratar tais serviço, tudo isso atentando para o interesse público.
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ANALISAR AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DE CADA SOLUÇÃO, PARA A TOMADA DE DECISÃO.
ELABORAR QUADRO DISPONDO AS SOLUÇÕES QUE O MERCADO APRESENTA EM FACE DAS NECESSIDADES DA 
ADMINISTRAÇÃO (PRODUTOS, FORNECEDORES, FABRICANTES, ETC.).
EX.: Serviços de limpeza e higienização
Solução 1: Prestação de serviços de limpeza e higienização com fornecimento de materiais (inclusive papel 
higiênico, papel toalha e sabonete líquido). 
Solução 2: Prestação de serviços de limpeza e higienização com fornecimento de materiais (exceto papel 
higiênico, papel toalha e sabonete líquido). 
Solução 3: Prestação de serviços de limpeza e higienização sem fornecimento de materiais.
Solução 4: Prestação de serviços de limpeza e higienização por posto de trabalho. 
Solução 5: Prestação de serviços de limpeza e higienização com fornecimento de materiais (inclusive papel 
higiênico, papel toalha e sabonete líquido), os quais serão faturados de forma apartada da mão de obra. 
PROMOVER UMA ANÁLISE DAS SOLUÇÕES APRESENTADAS, PARA PODER, DEPOIS, JUSTIFICAR A SOLUÇÃO 
ESCOLHIDA.
REALIZAÇÃO DE CONSULTA PÚBLICA, AUDIÊNCIA PÚBLICA OU DIÁLOGO TRANSPARENTE COM POTEN-
CIAIS CONTRATADAS – EM SITUAÇÕES ESPECÍFICAS OU EM CASOS DE COMPLEXIDADE TÉCNICA DO 
OBJETO – COM O OBJETIVO DE COLETA DE CONTRIBUIÇÕES A FIM DE DEFINIR A SOLUÇÃO MAIS ADE-
QUADA LEVANDO-SE EM CONTA A RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO.
IMPORTANTE: 
SE APÓS O LEVANTAMENTO DE MERCADO, FOR CONSTATADO QUE A QUANTIDADE DE FOR-
NECEDORES É CONSIDERADA RESTRITA, DEVE-SE VERIFICAR SE OS REQUISITOS QUE LIMITAM A 
PARTICIPAÇÃO SÃO REALMENTE INDISPENSÁVEIS, FLEXIBILIZANDO-OS SEMPRE QUE POSSÍVEL.
análiSe Da ContRatação atUal
IMPORTANTE: 
NESTE MOMENTO É FUNDAMENTAL QUE A EQUIPE DE PLANEJAMENTO FAÇA UMA ANÁLISE ACER-
CA DA CONTRATAÇÃO ATUAL (CASO POSSUA), PARA VERIFICAR SE HÁ ELEMENTOS A SEREM CORRI-
GIDOS OU SE HÁ NECESSIDADE DE APERFEIÇOAMENTO DA CONTRATAÇÃO VISANDO A MELHORES RESULTADOS. 
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análiSe De HiStÓRiCo – Como faZeR?
O órgão/entidade já teve alguma demanda parecida?
Caso sim, como suprimos essa demanda no passado?
Será que o órgão/entidade já tem o que precisa?
O que podemos aprender com as contratações similares?
Quais foram as lições aprendidas com as contratações anteriores?
A análise do histórico das contratações é fundamental para buscar sua melhoria. 
(OBS.: Caso não haja o preenchimento desse campo, devem ser apresentadas justificativas)
Cont. exeRCÍCio: 
IV – OBRIGATÓRIO - DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO COM UM TODO, INCLUSIVE DAS EXIGÊNCIAS RELACIONADAS 
À MANUTEÇÃO E À ASSISTÊNCIA TÉCNICA, QUANDO FOR O CASO, ACOMPANHADA DAS JUSTIFICATIVAS 
TÉCNICA E ECONÔMICA DA ESCOLHA DO TIPO DE SOLUÇÃO
Após todas as análises, é preciso descrever a solução escolhida.
“A elaboração de um Estudo preliminar envolve, principalmente, o levantamento e a avaliação, no 
mercado, de quais alternativas existem para atender àquela específica necessidade da Administra-
ção, considerando-se os benefícios, riscos e custos associados a cada alternativa. Desta forma, antes 
de se pensar na solução, deve ser identificada corretamente a necessidade da Administração, para, a 
partir daí, se pesquisar e pensar nas soluções disponíveis. Então, de maneira simplificada, podemos 
listar três grandes etapas para a elaboração de um Estudo Preliminar: 1) Identificação da necessida-
de; 2) Levantamento das soluções disponíveis; e 3) Escolha da solução, observando critérios técnicos 
e econômicos.” (Marcio Motta – Auditor de Controle Externo do TCU).
DESCREVER TODOS OS ELEMENTOS QUE DEVEM SER EXECUTADOS PARA QUE A CONTRATAÇÃO PRODUZA OS 
RESULTADOS PRETENDIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO (CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO).
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alGUmaS análiSeS imPoRtanteS SobRe SeRviçoS e PRoDUtoS
SeRviçoS:
POR ESCOPO - DEFINIÇÃO DE ETAPAS E PRAZOS
POR PRAZO – DELIMITAÇÃO DE PRAZO
SERVIÇOS CONTINUADOS
Serviços cuja interrupção possa comprometer a continuidade das atividades da Administração e cuja 
necessidade de contratação deva estender-se por mais de um exercício financeiro e continuamente.
x
SERVIÇOS NÃO-CONTINUADOS
Serviços que têm como escopo a obtenção de produtos específicos em um período pré-determinado.
SERVIÇOS CONTINUADOS COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO-DE-OBRA
São aqueles em que, via de regra, os empregados da contratada são alocados para trabalhar continuamente 
nas dependências do órgão/entidade, muitas vezes com dedicação exclusiva. A execução dos serviços segue 
uma rotina específica estabelecida e supervisionada pelo órgão/entidade. São os contratos típicos de “ter-
ceirização” (limpeza, vigilância, recepção, portaria, etc.).
x
SERVIÇOS CONTINUADOS SEM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO-DE-OBRA
São aqueles em que, via de regra, não há alocação contínua de empregados da contratada nas dependências 
do órgão/entidade, nem dedicação exclusiva. São exemplos comuns os serviços de lavanderia, manutenção 
preventiva ou corretiva de equipamentos, locação de máquinas, etc. (desde que, é claro, as necessidades do 
órgão/entidade não pressuponham a disponibilização contínua ou permanente do empregado).
Nos serviços COM dedicação exclusiva, a órgão/entidade pode ser responsabilizado pelo descumprimento das 
obrigações trabalhistas e previdenciárias relativas aos empregados alocados à execução contratual.
PRoDUtoS:
PREVISÃO DE PRAZO DE CONSUMO
VERIFICAÇÃO DA VALIDADE DO PRODUTO
ENGREGA TOTAL (ESTOQUE) X ENTREGA PARCELADA
VERIFICAÇÃO DAS PRAXES DE MERCADO EM RELAÇÃO AO PRODUTO
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DURação e PRoRRoGação Do ContRato
ART. 57 DA LEI 8.666/93
REGRA – VIGÊNCIA DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS
ON AGU 39/11 – A VIGÊNCIA DOS CONTRATOS REGIDOS PELO ART. 57, CAPUT, DA LEI 8.666, 
DE 1993, PODE ULTRAPASSAR O EXERCÍCIO FINANCEIRO EM QUE CELEBRADOS, DESDE QUE 
AS DESPESAS A ELES REFERENTES SEJAM INTEGRALMENTE EMPENHADAS ATÉ 31 DE DE-
ZEMBRO, PERMITINDO-SE, ASSIM, SUA INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR.”
EXCEÇÕES:
 √ PREVISÃO NO PLANO PLURIANUAL
 √ PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONTINUADOS – LIMITE DE 60 MESES – VANTAJOSIDADE
(NÃO CABE PARA FORNECIMENTO CONTÍNUO*) 
ART. 57, §4º – EXCEPCIONALMENTE MAIS 12 MESES – JUSTIFICATIVA E AUTORIZAÇÃO DA 
AUTORIDADE SUPERIOR.
*TCU – Acórdão 1.544/2004 – 2ª. Câmara – Rel. Min. Lincoln Magalhães da Rocha – (...) não 
permita a prorrogação dos contratos para aquisição de combustível, que é material de consu-
mo, não podendo ser caracterizado o seu fornecimento como serviço de execução continuada, 
estando fora da hipótese de incidência do inciso II do art. 57 da Lei 8.666/1993. 
ON AGU 38/11 – NOS CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE NATUREZA CONTINUADA DEVE -SE OB-
SERVAR QUE: 
A) O PRAZO DE VIGÊNCIA ORIGINÁRIO, DE REGRA,É DE ATÉ 12 MESES; 
B) EXCEPCIONALMENTE, ESTE PRAZO PODERÁ SER FIXADO POR PERÍODO SUPERIOR A 12 MESES NOS CA-
SOS EM QUE, DIANTE DA PECULIARIDADE E/OU COMPLEXIDADE DO OBJETO, FIQUE TECNICAMENTE DE-
MONSTRADO O BENEFÍCIO ADVINDO PARA A ADMINISTRAÇÃO; E
C) É JURIDICAMENTE POSSÍVEL A PRORROGAÇÃO DO CONTRATO POR PRAZO DIVERSO DO 
CONTRATADO ORIGINARIAMENTE.
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oUtRaS exCeçÕeS
 √ ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS E UTILIZAÇÃO DE PROGRAMAS DE INFORMÁTICA – 48 MESES
 √ HIPÓTESES PREVISTAS NOS INCISOS IX, XIX, XXVIII e XXXI DO ART. 24 DA LEI 8.666/93 – CONTRATOS PODE-
RÃO TER VIGÊNCIA POR ATÉ 120 MESES, CASO HAJA INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO. 
PREVISÃO DE PRORROGAÇÃO NO EDITAL E NO CONTRATO – PARA AUMENTAR O INTERESSE DOS COMPETIDO-
RES E PRESERVAR A SEGURANÇA JURÍDICA
jUStifiCativa
Além disso, é preciso justificar porque foi realizada a escolha de uma determinada solução, por meio de to-
das as questões que motivaram essa escolha, tais como: vantajosidade operacional, vantajosidade técnica e 
vantajosidade financeira. 
Questão do interesse público primário e da política pública a que a contratação esteja vinculada. 
ESSA JUSTIFICATIVA DEVE DEMONSTRAR QUE A SOLUÇÃO ESCOLHIDA É A QUE MAIS SE APROXIMA DOS RE-
QUISITOS DEFINIDOS E A QUE MAIS PROMOVE A COMPETIÇÃO, LEVANDO-SE EM CONTA OS ASPECTOS DE 
ECONOMICIDADE, EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E PADRONIZAÇÃO, BEM COMO AS PRÁTICAS DE MERCADO. 
PoR QUe a jUStifiCativa É imPoRtante?
Para auxiliar o gestor na tomada de decisão
Para responder a eventuais questionamentos dos órgãos de controle
NÃO UTILIZAR A EXPRESSÃO PADRÃO: “PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES DO ÓRGÃO”
ANÁLISE IMPORTANTE:
Antes de se optar por qualquer contratação, a Administração deve verificar a possibilidade de 
execução direta dos serviços, a fim de evitar a chamada “terceirização ilícita”. 
TERCEIRIZAÇÃO LÍCITA
VOLTADA À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, POR PESSOA JURÍDICA, CONSTITUÍDA PARA ESTE FIM, DOTADA NÃO 
APENAS DE RECURSOS HUMANOS (MÃO-DE-OBRA), MAS TAMBÉM DE ESTRUTURA GERENCIAL E ORGANIZA-
CIONAL CAPAZ DE SUPORTAR O EMPREENDIMENTO.
x
TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA
OCORRE QUANDO A EMPRESA INTERPOSTA APENAS FAZ O RECRUTAMENTO DA MÃO-DE-OBRA. 
FERE O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DO CONCURSO PÚBLICO
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É DESSA DESCRIÇÃO QUE TEREMOS A DEFINIÇÃO DO OBJETO
Definição da compra/contratação após análise das necessidades a serem atendidas, das soluções disponíveis 
no mercado para atendimento da demanda, do histórico das contratações similares, e dos demais itens do ETP
alGUmaS QUeStÕeS imPoRtanteS SobRe o objeto
OBJETO – DESCRIÇÃO PRECISA, SUFICIENTE E CLARA
O objeto (um bem ou serviço comum) deverá ser apresentado no edital com exatidão, por meio de todas as 
características que o identifiquem, num verdadeiro trabalho descritivo (precisa), para que seja possível a sua 
verificação e, consequentemente, o estabelecimento de seu preço (suficiente), não havendo dúvidas com 
relação ao que deverá ser ofertado (clara).
VEDAÇÕES: ESPECIFICAÇÕES EXCESSIVAS, IRRELEVANTES OU DESNECESSÁRIAS – QUE LIMITEM OU FRUSTREM 
A COMPETIÇÃO OU A REALIZAÇÃO DO FORNECIMENTO.
RESPEITO AOS PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO
TCU – Acórdão 1.553/2008 – Plenário – Rel. Min. Augusto Sherman Cavalcanti. (...) 9.1.1.1. é 
possível especificar os produtos sem risco de acusação de direcionamento do certame, desde 
que na elaboração da caracterização do objeto a ser licitado sejam observados os princípios da 
impessoalidade ou da finalidade pública, da eficiência e da isonomia, com descrição adequada do objeto de 
forma a atender ao interesse público, maximizar o resultado e ampliar a competitividade, evitando-se tanto 
a deficiência como o excesso de caracterização do objeto, pois:
9.1.1.1.1. a deficiência, embora cause ampliação da competitividade, desatende ao interesse público por 
não possibilitar a compra mais adequada;
9.1.1.1.2. o excesso afronta os princípios da impessoalidade e da eficiência, por permitir a compra de bens 
com requisitos desnecessários para atendimento ao interesse público, conforme estabelecem a Constitui-
ção Federal, art. 37, caput, inciso XXI; a Lei 8.666/1993, nos arts. 3º., caput, inciso I, e 15, § 7º., inciso I; a 
Lei 10.520/2002, art. 3º., inciso II; e Súmula TCU 177; (...) 
As exigências quanto às especificações técnicas de determinado produto a ser adquirido devem ser somen-
te aquelas indispensáveis ao atendimento das necessidades específicas da administração em termos de 
desempenho, durabilidade, funcionalidade e segurança. 
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ConHeCimento Do objeto
 √ Qual sua serventia?
 √ Onde será utilizado?
 √ Quais são suas características?
 √ Quais defeitos que costuma apresentar?
 √ Esse objeto já foi adquirido anteriormente? Quais problemas ele apresentou?
 √ Há diferença de qualidade em virtude do material com que é fabricado?
 √ Quantas marcas existem no mercado?
ativiDaDe De PeSQUiSa
 √ Ouvir aqueles que se utilizam do objeto
 √ Comparar catálogos de fabricantes
 √ Efetuar pesquisas na internet
 √ Visitar locais que vendem o objeto 
 √ Ouvir fornecedores
 √ Verificar a execução do objeto num local em que ele já exista
 √ Manter contato com outros órgãos/entidades públicas que já contrataram o mesmo objeto
 √ Obter editais de outros órgãos/entidades
NESTE TÓPICO É IMPORTANTE DEFINIR SE O OBJETO CONSTITUI-SE NUM BEM OU SERVIÇO COMUM, PARA 
FINS DE UTILIZAÇÃO DA MODALIDADE PREGÃO. 
IMPORTANTE: 
Bens e serviços comuns – são aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser ob-
jetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações reconhecidas e usuais do mercado.
Os bens e serviços que envolverem o desenvolvimento de soluções específicas de natureza intelectual, cientí-
fica e técnica, caso possam ser definidos como comuns, serão licitados por pregão, na forma eletrônica.
O pregão não se aplica a:
I - contratações de obras;
II - locações imobiliárias e alienações; e
III - bens e serviços especiais, incluídos os serviços de engenharia que sejam especiais.
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DICA: LOCAÇÃO X AQUISIÇÃO 
TCU. Acórdão 3091/2014 – Plenário, TC 001.806/2012-2, relator Ministro Bruno Dantas, 
12.11.2014. A locação de equipamentos de informática deve ser precedida de estudos de via-
bilidade que comprovem vantagem para a Administração quando comparada com a aquisição (No mesmo 
sentido: Acórdão 2686/2016 Plenário, Tomada de Contas Especial, Relator Ministro Bruno Dantas).
Cont. exeRCÍCio: 
V – OBRIGATÓRIO - ESTIMATIVA DAS QUANTIDADES A SEREM CONTRATADAS, ACOMPANHADA DAS ME-
MÓRIAS DE CÁLCULO E DOS DOCUMENTOS QUE LHE DÃO SUPORTE, CONSIDERANDO A INTERDEPENDÊN-
CIA COM OUTRAS CONTRATAÇÕES, DE MODO A POSSIBILITAR ECONOMIA DE ESCALA
Art. 15, § 7º., II, da Lei 8.666/93 
Quantidades a serem adquiridas devemser justificadas em função do consumo e da provável utilização
Estimativa – obtida por meio de fatos concretos:
 √ série histórica do consumo
 √ ocorrências que impactam o quantitativo: criação de órgão, acréscimo de atividades, necessidade 
de substituição de bens atualmente disponíveis, etc. 
DEFINIR E DOCUMENTAR O MÉTODO PARA A DEFINIÇÃO DAS QUANTIDADES A SEREM CONTRATADAS, AINDA 
QUE SEJAM ESTIMADAS
INSTRUIR OS AUTOS COM AS MEMÓRIAS DE CÁLCULOS E COM OS DOCUMENTOS QUE LHE DÃO SUPORTE. 
A QUANTIDADE INFLUI DECISAVAMENTE NO PREÇO 
Cont. exeRCÍCio: 
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VI – OBRIGATÓRIO - ESTIMATIVA DO VALOR DA CONTRATAÇÃO, ACOMPANHADA DOS PREÇOS UNITÁRIOS 
REFERENCIAIS, DAS MEMÓRIAS DE CÁLCULO E DOS DOCUMENTOS QUE LHE DÃO SUPORTE, QUE PODERÃO 
CONSTAR DE ANEXO CLASSIFICADO, SE A ADMINISTRAÇÃO OPTAR POR PRESERVAR O SEU SIGILO ATÉ A 
CONCLUSÃO DA LICITAÇÃO
Uma das informações mais importantes do planejamento de uma contratação é a análise comparativa dos 
custos de cada solução.
DEFINIR E DOCUMENTAR O MÉTODO PARA ESTIMATIVA DE PREÇOS OU MEIOS DE PREVISÃO DE PREÇOS 
REFERENCIAIS 
INCLUIR NOS AUTOS AS MEMÓRIAS DE CÁLCULO DA ESTIMATIVA DE PREÇOS OU DOS PREÇOS REFERENCIAIS 
E OS DOCUMENTOS QUE LHE DÃO SUPORTE
ELABORAR UM QUADRO COM A SOLUÇÃO, FORNECEDOR, VALOR UNITÁRIO E VALOR TOTAL. 
QUeStão Do SiGilo Do oRçamento – Reflexão
ORÇAMENTO ESTIMADO SIGILOSO – É uma prática nas licitações privadas, nas quais as empresas não divul-
gam aos seus possíveis fornecedores a sua estimativa de custos com a contratação, pois, na esfera privada, 
não se vê racionalidade em apresentar essa estimativa, com o intuito de não influenciar nos preços dos seus 
fornecedores e, assim, obter a proposta mais vantajosa.
Questão da violação ao princípio da publicidade na Administração Pública – não há que se falar em quebra 
absoluta – trata-se de um sigilo temporário.
De um lado, a divulgação do valor influencia os licitantes na apresentação de suas propostas, podendo resul-
tar em efeitos danosos para a escolha da melhor proposta, pois há uma redução na margem de competição. 
Desconhecendo o valor referencial do objeto, a tendência seria que os licitantes ofertassem um preço menor, 
mais coerente com aquele praticado no mercado. Por outro giro, ao conhecer o valor referencial, os licitantes 
sentiriam-se incentivados a apresentar.
Por outro lado, ainda permanece a problemática (e o risco) trazida pelo sigilo, pois não se sabe até que ponto 
ele pode ser assegurado. A informação sobre preços de referência tramita em diversos setores dentro do ór-
gão/entidade, desde a fase interna da licitação até o momento de abertura e julgamento do certame, e não 
há garantias de que essa informação não possa ser transmitida propositadamente apenas para certos empre-
sários, em conluio com agentes públicos. Essa ação resultaria em favorecimentos irregulares e consequente 
quebra dos princípios da isonomia e da competitividade. 
Exigência do art. 40, § 2º., inc. II, da Lei 8.666/93 - o orçamento estimado em planilha é anexo obrigatório e 
parte integrante do edital de licitação. 
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IMPORTANTE: 
A estimativa do valor da contratação realizada no ETP não é a pesquisa de preços prevista na 
IN 05/2014. 
A estimativa do valor da contratação realizada no ETP visa a levantar o eventual gasto com a solução esco-
lhida, de modo a avaliar a viabilidade econômica da opção. 
Essa estimativa não se confunde com os procedimentos e parâmetros de uma pesquisa de preços para fins 
de verificação da conformidade/aceitabilidade da proposta.
Cont. exeRCÍCio: 
VII – OBRIGATÓRIO - JUSTIFICATIVAS PARA O PARCELAMENTO OU NÃO DA SOLUÇÃO, SE APLICÁVEL
Informar se a divisão do objeto representa ou não perda da economia de escala 
Parcelamento é a regra – justificativa quando não for adotado
Art. 23, § 7º., da Lei 8.666/93 – cotação de quantidade inferior à demandada na licitação – para ampliar a 
competividade 
PaRCelamento x fRaCionamento 
PARCELAMENTO – art. 15, IV, e art. 23, § 1º., da Lei 8.666/93 – melhor aproveitamento dos recursos de mer-
cado – ampliação da competitividade – desde que não haja perda da economia de escala.
FRACIONAMENTO – utilização incorreta da modalidade licitatória em função do valor do objeto, indicando 
um mau planejamento da licitação na fase interna (Carlos Pinto Coelho Motta)
TCU – Acórdão 2.740/2009 – Plenário – Min. Raimundo Carreiro – DOU 20/11/2009 – O par-
celamento do objeto da licitação previsto no art. 23, §§ 1º. e 2º., da Lei 8.666/93, somente é 
permitido se for preservada, nos certames referentes a cada parcela, a modalidade prevista para 
a execução de todo o objeto, bem como se ficarem comprovadas as suas viabilidades técnica e econômica. 
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PREGÃO – PODE NÃO APRESENTAR A FIGURA DO FRACIONAMENTO EM RAZÃO DO VALOR, MAS PODE FERIR 
A ECONOMIA DE ESCALA.
AQUISIÇÃO POR ITENS É A REGRA - FORMAÇÃO DE LOTES É EXCEÇÃO
DEFINIR E DOCUMENTAR O MÉTODO PARA AVALIAR SE O OBJETO É DIVISÍVEL, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO 
O MERCADO FORNECEDOR, PODENDO SER PARCELADO CASO A CONTRATAÇÃO NESSES MOLDES ASSUGURE, 
CONCOMITANTEMENTE:
 √ - SER TÉCNICA E ECONOMICAMENTE VIÁVEL
 √ - QUE NÃO HAVERÁ PERDA DE ESCALA
 √ - QUE HAVERÁ MELHOR APROVEITAMENTO DO MERCADO E AMPLIAÇÃO DA COMPETITIVIDADE
FORMAÇÃO DE LOTES – CRITÉRIOS DE AFINIDADE / COMPETITIVIDADE
TCU - SÚMULA Nº 247 - É obrigatória a admissão da adjudicação por item e não por preço global, 
nos editais das licitações para a contratação de obras, serviços, compras e alienações, cujo objeto 
seja divisível, desde que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo ou perda de economia de 
escala, tendo em vista o objetivo de propiciar a ampla participação de licitantes que, embora não dispondo de 
capacidade para a execução, fornecimento ou aquisição da totalidade do objeto, possam fazê-lo com relação 
a itens ou unidades autônomas, devendo as exigências de habilitação adequar-se a essa divisibilidade.
TCU - Acórdão 529/2013-Plenário, TC 007.251/2012-2, relator Ministro-Substituto Weder de Olivei-
ra, 13.3.2013. A adoção do critério de julgamento de menor preço por lote somente deve ser adota-
do quando for demonstrada inviabilidade de promover a adjudicação por item e evidenciadas fortes 
razões que demonstrem ser esse o critério que conduzirá a contratações economicamente mais vantajosas.
TCU – Acórdão 2077/2011 – Plenário – Em regra, as aquisições por parte de instituições públi-
cas devem ocorrer por itens, sendo que no caso de opção de aquisição por lotes a composição 
destes deve ter justificativa plausível. (...)18. Não obstante essas considerações, entendo ad-
missível, em casos específicos, a aquisição dos produtos em lotes, desde que não implique na restrição à 
competitividade e garanta a obtenção da proposta mais vantajosa à Administração. 
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TCU - Acórdão 861/2013-Plenário, TC 006.719/2013-9, relatora Ministra Ana Arraes, 10.4.2013. 
É lícito o agrupamentos em lotes de itens a serem adquiridos por meio de pregão, desde que 
possuam mesma natureza e que guardem relação entre si. (...) Representação efetuada por 
empresa, com pedido de medida cautelar, apontou supostas irregularidades na condução do Pregão Eletrô-
nico XX, que tem por objeto a aquisição de mobiliário para as unidades da XXX. Entre os quesitos do edital 
impugnados, destaque-se o que estabeleceu o agrupamento dos itens de mobiliários (estações de trabalho, 
mesas diversas, gaveteiros, armários variados e estantes) em lotes.
TCU - Acórdão 964/2013-Plenário, TC 046.443/2012-6, relator Ministro Raimundo Carreiro, 17.4.2013. 
A inserção, em mesmo lote, de itens usualmente produzidos por empresas de ramos distintos restrin-
ge o caráter competitivo da licitação. (...) Destaque-se, entre as ocorrências identificadas, o agrupamen-
to, em único lote, de software para gestão de arquivos e de arquivos físicos (arquivo deslizante e demais acessó-
rios). (...) Diferentemente dos demais acessórios constantes no lote 1 (prateleiras, gavetas, quadros corrediços para 
pastas suspensas, quadro de lanças para projetos), “em que as características/tamanhos do produto adquirido de 
outros fornecedores poderiam ser incompatíveis com o arquivo deslizante adquirido ..., os softwares para gestão de 
arquivos podem ser utilizados nos mais diversos casos e com arquivos físicos de qualquer fornecedor”. 
TCU - Acórdão 1347/2018 Plenário, Consulta, Relator Ministro Bruno Dantas. Nas licitações 
para registro de preços, a modelagem de aquisição por preço global de grupo de itens é medida 
excepcional que precisa ser devidamente justificada, a ser utilizada apenas nos casos em que a 
Administração pretende contratar a totalidade dos itens do grupo, respeitadas as proporções de quantita-
tivos definidos no certame. Apesar de essa modelagem ser, em regra, incompatível com a aquisição futura 
de itens isoladamente, admite-se tal hipótese quando o preço unitário ofertado pelo vencedor do grupo 
for o menor lance válido na disputa relativa ao item. (No mesmo sentido: Acórdão 3081/2016 Plenário, 
Representação, Relator Ministro Bruno Dantas)
Cont. exeRCÍCio: 
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VIII – FACULTATIVO - CONTRATAÇÕES CORRELATAS E/OU INTERDEPENDENTES
Informar se há contratações que guardam relação/afinidade com o objeto da contratação pretendida
Tanto contratações realizadas que estejam em execução, quanto contratações futuras que necessitem ser 
licitadas/contratadas.
Caso não haja necessidade, dispor a informação de forma expressa: Ex.: Não haverá necessidade de contrata-
ções correlatas e/ou interdependentes com o objeto da contratação em estudo. 
(OBS.: Caso não haja o preenchimento desse campo, devem ser apresentadas justificativas)
Cont. exeRCÍCio: 
IX – OBRIGATÓRIO - DEMONSTRAÇÃO DO ALINHAMENTO ENTRE A CONTRATAÇÃO E O PLANEJAMENTO 
DO ÓRGÃO/ENTIDADE, IDENTIFICANDO A PREVISÃO NO PLANO ANUAL DE CONTRATAÇÕES OU, SE FOR O 
CASO, JUSTIFICANDO A AUSÊNCIA DE PREVISÃO
Em âmbito federal:
Caso a contratação apontada como solução mais adequada pelo ETP não esteja prevista no Plano Anual 
de Contratações, o órgão/entidade deve justificar essa ausência e proceder à compatibilização do Plano 
Anual de Contratações.
De acordo com os arts. 11 e 12 da IN 1/2019, que regulamenta os Planos Anuais de Contratações, as de-
mandas que não constarem no Plano ensejarão sua revisão, mediante justificativa e posterior aprovação 
da autoridade competente.
Cont. exeRCÍCio: 
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X – FACULTATIVO – RESULTADOS PRETENDIDOS, EM TERMOS DE EFETIVIDADE E DE DESENVOLVIMENTO 
NACIONAL SUSTENTÁVEL
 √ Demonstração dos benefícios diretos e indiretos que se almeja com a contratação
 √ Essencialmente com relação à efetividade e ao desenvolvimento nacional sustentável
 √ Economicidade
 √ Eficácia
 √ Eficiência
 √ Padronização (se o caso)
 √ Resultados a serem obtidos 
 √ Melhor aproveitamento de recursos humanos, materiais ou financeiros disponíveis (ex. economia de 
energia, diminuição no consumo de papel, melhoria da qualidade dos produtos e serviços, etc.) 
 √ Definição de requisitos com vistas ao menor impacto ambiental da contratação
IMPORTANTE: 
A inclusão de requisitos de sustentabilidade sem a observação quanto à ampla oferta no mer-
cado, pode inviabilizar a contratação, seja pelo aumento excessivo dos preços, seja pela ausên-
cia de fornecedores ou produtos que se enquadrem nas exigências. 
(OBS.: Caso não haja o preenchimento desse campo, devem ser apresentadas justificativas)
Cont. exeRCÍCio: 
XI – FACULTATIVO - PROVIDÊNCIAS A SEREM ADOTADAS PELA ADMINISTRAÇÃO PREVIAMENTE À CELEBRA-
ÇÃO DO CONTRATO, INCLUSIVE CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES OU DE EMPREGADOS PARA FISCALIZAÇÃO E 
GESTÃO CONTRATUAL OU ADEQUAÇÃO DO AMBIENTE DA ORGANIZAÇÃO
ELABORAR CRONOGRAMA COM TODAS AS ATIVIDADES NECESSÁRIAS À ADEQUAÇÃO/AJUSTES AO AMBIENTE 
DO ÓRGÃO/ENTIDADE (se o caso) PARA QUE A CONTRATAÇÃO PRODUZA OS EFEITOS NECESSÁRIOS
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 √ NECESSIDADE DE CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES PARA ATUAREM NA CONTRATAÇÃO E FISCALIZAÇÃO/
GESTÃO
 √ NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO DO AMBIENTE FÍSICO
 √ NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO DO AMBIENTE SOCIAL
 √ PROCEDIMENTOS DE GESTÃO DE RISCO
 √ PARA ESTE TÓPICO, É IMPORTANTE DEFINIR O TIPO DE NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO, QUEM SERÁ 
RESPONSÁVEL POR FAZÊ-LA E O PRAZO PARA ISSO. 
QUeStão Da tRanSição ContRatUal
IDENTIFICAR A NECESSIDADE OU NÃO DE A CONTRATADA PROMOVER A TRANSIÇÃO CONTRATUAL COM 
TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO, TECNOLOGIA E TÉCNICAS EMPREGADAS
ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA EVITAR A DEPENDÊNCIA EXCESSIVA EM RELAÇÃO À CONTRATADA E PARA A 
SEGURANÇA NA TRANSIÇÃO CONTRATUAL
PROMOVER UM CRONOGRAMA COM AS AÇÕES QUE DEVEM SER REALIZADAS QUANDO DA TRANSIÇÃO OU 
ENCERRAMENTO DO CONTRATO, IDENTIFICANDO O RESPONSÁVEL POR REALIZÁ-LAS E O PRAZO (REUNIÕES, 
TREINAMENTOS, MATERIAL, DOCUMENTOS A SEREM DISPONIBILIZADOS, ETC.) 
(OBS.: Caso não haja o preenchimento desse campo, devem ser apresentadas justificativas)
Cont. exeRCÍCio: 
XII – FACULTATIVO - POSSÍVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS E RESPECTIVAS MEDIDAS DE TRATAMENTO; E
Descrever os possíveis impactos ambientais (se o caso)
Respectivas medidas de tratamento ou mitigadoras
Para sanar os riscos ambientais existentes
(OBS.: Caso não haja o preenchimento desse campo, devem ser apresentadas justificativas)
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Cont. exeRCÍCio: 
XIII – OBRIGATÓRIO - POSICIONAMENTO CONCLUSIVO SOBRE A VIABILIDADE E RAZOABILIDADE DA CON-
TRATAÇÃO 
Declaração expressa se a contratação é viável e razoável (ou não)Tendo como base os elementos colhidos durante os Estudos Técnicos Preliminares 
Esta equipe de planejamento declara viável esta contratação, com base no Estudo Técnico Preliminar con-
soante o inciso XIII, art. 7º., da IN 40, de 22 de maio de 2020, da SEGES/ME.
OU
Esta equipe de planejamento declara inviável esta contratação, com base no Estudo Técnico Preliminar con-
soante o inciso XIII, art. 7º., da IN 40, de 22 de maio de 2020, da SEGES/ME.
No sistema digital é possível anexar outros documentos necessários ou complementares (texto, imagem, pdf)
Cont. exeRCÍCio: 
10. oUtRaS infoRmaçÕeS
DESIGNAÇÃO DA EQUIPE DE PLANEJAMENTO
DISPOR OS DADOS DA EQUIPE DE PLANEJAMENTO (NOME, CARGO, LOCAL DE TRABALHO, TELEFONE, E-MAIL) 
QUE PODERÁ DIRIMIR DÚVIDAS SOBRE OS ESTUDOS E ACOMPANHAR OS TRABALHOS DA LICITAÇÃO. 
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11. SUGeStão De texto De feCHo PaRa etPS não DiGitaiS
ConClUSão 
Certificamos que somos responsáveis pela elaboração do presente documento que materializa o Estudo Téc-
nico Preliminar da contratação em tela, o qual traz o conteúdo necessário para a elaboração do Termo de 
Referência. 
A contratação prevista, uma vez autorizada, deverá possuir adequação orçamentária e financeira 
com a Lei Orçamentária Anual e compatibilidade com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
DATA 
NOME / CARGO / ASSINATURA DOS COMPONENTES DA EQUIPE
IMPORTANTE: 
Possibilidade de utilizar algumas especificações padronizadas, reproduzindo apenas o conteú-
do que não for padrão. 
12. mUtabiliDaDe Do etP
O setor requisitante, ao elaborar o Termo de Referência ou o Projeto Básico, poderá avaliar a pertinência de 
modificar ou não o ETP. 
Em qualquer momento da fase interna, o ETP poderá ser modificado, com reflexos no TR e no PB. 
anexo – SUGeStão De CHeCK liSt De veRifiCação PaRa elaboRação De eStUDo tÉCniCo PReliminaR
INFORMAÇÕES QUE DEVERÃO SER PRODUZIDAS
NATUREZA DA 
INFORMAÇÃO
SIM/NÃO
I – descrição da necessidade da contratação, considerando o problema a 
ser resolvido sob a perspectiva do interesse público
Obrigatória
II – descrição dos requisitos necessários e suficientes à escolha da solu-
ção, prevendo critérios e práticas de sustentabilidade
Facultativa
Estudos Preliminares
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III – levantamento de mercado, que consiste na prospecção e análise das 
alternativas possíveis de soluções, podendo, entre outras opções:
ser consideradas contratações similares feitas por outros órgãos e enti-
dades, com objetivo de identificar a existência de novas metodologias, 
tecnologias ou inovações que melhor atendam às necessidades da admi-
nistração; e ser realizada consulta, audiência pública ou diálogo transpa-
rente com potenciais contratadas, para coleta de contribuições.
Facultativa
IV – descrição da solução como um todo, inclusive das exigências relaciona-
das à manutenção e à assistência técnica, quando for o caso, acompanhada 
das justificativas técnica e econômica da escolha do tipo de solução
Obrigatória
V – estimativa das quantidades a serem contratadas, acompanhada das 
memórias de cálculo e dos documentos que lhe dão suporte, consideran-
do a interdependência com outras contratações, de modo a possibilitar 
economia de escala
Obrigatória
VI – estimativa do valor da contratação, acompanhada dos preços unitá-
rios referenciais, das memórias de cálculo e dos documentos que lhe dão 
suporte, que poderão constar de anexo classificado, se a administração 
optar por preservar o seu sigilo até a conclusão da licitação
Obrigatória 
VII – justificativas para o parcelamento ou não da solução, se aplicável Obrigatória
VIII – contratações correlatas e/ou interdependentes Facultativa
IX – demonstração do alinhamento entre a contratação e o planejamento 
do órgão ou entidade, identificando a previsão no Plano Anual de Contra-
tações ou, se for o caso, justificando a ausência de previsão
Obrigatória
X – resultados pretendidos, em termos de efetividade e de desenvolvi-
mento nacional sustentável
Facultativa
XI – providências a serem adotadas pela administração previamente à 
celebração do contrato, inclusive quanto à capacitação de servidores ou 
de empregados para fiscalização e gestão contratual ou adequação do 
ambiente da organização
Facultativa
XII – possíveis impactos ambientais e respectivas medidas de tratamento Facultativa
XIII – posicionamento conclusivo sobre a viabilidade e razoabilidade da 
contratação
Obrigatória
OBS.: Com relação aos itens de natureza “facultativa”, quando estes não forem contemplados, deverá haver as 
devidas justificativas no próprio documento que materializa o ETP.

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