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Geografia 2 2021 2 APX2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
AVALIAÇÃO PRESENCIAL 2 – 2021.2
DATA LIMITE DE ENTREGA – 04/12 ATÉ ÀS 12h 
Disciplina: Geografia na Educação 2
Coordenador: Lincoln Tavares Silva 
Aluno(a): NOTA 10
1ª questão) Leia o texto da reportagem e responda ao que se pede: 
Estado do Rio tem a pior qualidade de vida entre estados do Sudeste, aponta pesquisa do IBGE
 O estudo aponta que os principais problemas do estado são transporte e moradia. As condições de habitação no Rio são as piores do país, e no transporte, o estado está entre os cinco com o pior serviço. 
Por Paulo Renato Soares, RJ2 - 26/11/2021 20h10 
Uma pesquisa do IBGE aponta que o Estado do RJ tem a pior qualidade de vida do Sudeste 
O Estado do Rio tem a pior qualidade de vida entre os estados do Sudeste, segundo apontou uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, o transporte e a moradia são os principais problemas dos cidadãos fluminenses. 
As condições de moradia no estado são as piores do Brasil, segundo o levantamento. “A minha casa, a estrutura dela já está comprometida, porque são muitos anos que vivo aqui. Aí chove, chove tudo dentro, tem uma rachadura. A casa vai cair na minha cabeça, minha e dos garotos", diz a catadora Marli Rodrigues da Silva. Ela mora com os dois filhos em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Além das condições precárias da casa, a residência também não tem saneamento. 
No caso do transporte, o estado está entre os cinco piores do país. A má qualidade dos serviços de ônibus, trens e vans faz parte do dia a dia dos que precisam do transporte público. "A gente andar lá da rodoviária até aqui para pegar um ônibus é demais. O prefeito, alguém tinha que dar um jeito de botar um ponto próximo à rodoviária. Meu marido é deficiente visual, eu tenho problema nas minhas pernas, tudo inchado, não posso andar direito", diz a aposentada Miriane Cordeiro. "Banco quebrado, sem ar-condicionado, muito cheio. Todo ruim", diz outra passageira. 
O IBGE seguiu recomendações da Organização das Nações Unidas (ONU) para criar o índice que mostra a perda de qualidade de vida. 
Especialistas afirmam que a mudança desse cenário depende de investimentos e vontade política por parte de todas as esferas de governo. “O resultado dessa pesquisa, infelizmente, era esperado. Ela é resultado direto da falta de políticas públicas e investimentos nos três níveis de governo com essa questão: União, estados e municípios. A moradia é um direito e uma obrigação compartilhada pelos três níveis de governo”, afirma o especialista em Habitação Social, da Fundação Bento Rubião, Ricardo Gouvea. 
O estudo do IBGE revelou ainda que estão em pior situação - com menos qualidade de vida - as famílias chefiadas por mulheres, pretos e pardos e pessoas com menos escolaridade e renda. “Em pleno século XXI, você imaginar que existem famílias no estado do Rio de Janeiro sem um banheiro, e em tempos de pandemia, isso é de um clamoroso escândalo. A solução disso é o compromisso dos entes públicos no dimensionamento e na implementação de políticas públicas”, diz Ricardo Gouvea. 
Fonte: Disponível e adaptado de https://g1.globo.com/rj/rio-de janeiro/noticia/2021/11/26/estado-do-rio-tema-pior-qualidade-de-vida-entre-estados-do-sudeste-aponta-pesquisa-do-ibge.ghtml, acesso e26 de novembro de 2021. 
Apresente três processos sociais, geográficos e econômicos que colaboram para configurar as situações evidenciadas no texto anterior, levando em consideração a questão da moradia, do transporte e da qualidade de vida, de acordo com a realidade encontrada em nosso Estado (RJ). (3 pontos). 
R: O atual estado do Rio de Janeiro começou a ser povoado a partir da invasão francesa na baía de Guanabara e a ocupação dessa área passou por várias etapas: o café ficou com a posição do Rio de Janeiro como centro político, administrativo, econômico e cultural do país; a cultura cafeeira abriu caminho para a industrialização; o desenvolvimento industrial se espalhou e organizou o espaço geográfico para atender à nova sociedade; a distribuição espacial da indústria, que favoreceu a formação da região metropolitana do Rio de Janeiro, e produziu uma integração geográfica que mostra a segregação socioeconômica de sua população. A maior consequência espacial do grande fluxo migratório que ocorreu em direção às cidades industriais do Sudeste foi a formação de aglomerações urbanas situadas na periferia dessas cidades. Essas aglomerações também se espalharam pelos municípios vizinhos, e eles cresceram tanto que se encostaram no município principal, dando origem a um fenômeno urbano chamado “região metropolitana”. A política rodoviarista iniciada no governo de Juscelino Kubitschek e seguida pelos governos militares, que dava prioridade à utilização do transporte rodoviário, facilitou muito a mobilidade espacial da população em direção às grandes cidades do Sudeste. 
Como resultado, a Cidade do Rio de Janeiro e a Região Metropolitana cresceu sem ordenamento e planejamento, e trouxe problemas imensos, a saber o alto índice de criminalidade (nas periferias), a desigualdade de renda levou a segregação espacial da população, o crescimento das favelas em torno do centro da cidade ou próximo as áreas onde trabalhavam, falta de saneamento básico, além da falta de políticas integradas, sobretudo, nas áreas de saúde e transportes. Logo, os efeitos da industrialização podem ser vistos nas transformações espaciais do Rio de Janeiro, onde podemos ver áreas urbanas que possuem uma melhor qualidade de vida e outras onde a população sofre sem recursos básicos para a sua sobrevivência.
Na reportagem de Paulo Renato Soares, podemos ver que os estados do Sudeste o Estado do Rio tem a pior qualidade de vida, como aponta uma pesquisa do IBGE. As condições de moradia no estado são as piores do Brasil, segundo o levantamento. Além das condições precárias da casa, a residência também não tem saneamento. O transporte público está entre os cinco piores do país. A má qualidade dos serviços de ônibus, trens, metrô e vans faz parte do dia a dia dos que precisam do transporte público. Diante desses cenários especialistas afirmam que essa mudança depende de investimentos e vontade política por parte de todas as esferas de governo. Ela é resultado direto da falta de políticas públicas e investimentos nos três níveis de governo com essa questão: União, estados e municípios. O estudo do IBGE revelou ainda que estão em pior situação - com menos qualidade de vida - as famílias chefiadas por mulheres, pretos e pardos e pessoas com menos escolaridade e renda. 
2ª questão) Após a leitura do texto a seguir, responda ao que se pede: 
Um em cada três focos de queimadas na Amazônia tem relação com o desmatamento - 06 Setembro 2019 
Na Amazônia, 31% dos focos de queimadas registrados até agosto deste ano (2019) localizavam-se em áreas que eram floresta até julho de 2018. A conclusão é de uma análise feita pela equipe do WWF-Brasil, sobre focos de queimadas no bioma, com base em séries históricas de imagens de satélite e em dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). 
Esse resultado revela que aproximadamente um em cada três focos de queimadas registrados em 2019 não tiveram relação com a limpeza de pastagens, mas sim com queimadas que sucederam o corte de áreas de floresta, no ciclo tradicional de corte e queima. Historicamente, na Amazônia, o uso do fogo é um dos estágios finais do desmatamento após o corte raso da floresta. 
O mês de agosto trouxe notícias preocupantes para a Amazônia brasileira: a área com alertas de desmatamento foi de 1.394 km2, um valor 120% maior do que o mesmo mês em 2018. Somente nos oito primeiros meses de 2019, a área total com alertas de desmatamento foi de 6 mil km2, um valor 62% maiordo que o observado para o mesmo período em 2018. 
Acompanhando o rastro do desmatamento, o número de focos de queimadas na Amazônia, entre janeiro e agosto de 2019, cresceu mais de 110%, na comparação com o mesmo período de 2018. Ao todo, foram registrados 46.825 pontos, segundo a medição do Programa Queimadas do INPE. Esse valor representa um aumento de 64% em relação à média dos últimos dez anos (2009- 2018) para o mesmo período. 
A nova análise realizada pela equipe da WWF-Brasil corrobora nota técnica recém publicada pelo IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) verificou que 30% dos focos de fogo registrados nos primeiros oito meses de 2019 localizavam-se em florestas públicas não destinadas (20%) ou áreas sem informação cadastral (10%). As florestas públicas não destinadas ainda carecem de destinação para uma categoria fundiária de proteção e – portanto, por definição, qualquer desmatamento ou fogo que acontece ali é de origem ilegal. 
Em síntese, as análises apontam que não está ocorrendo na Amazônia um aumento de queimadas em pastagens, ou mesmo de incêndios florestais fora de controle - mesmo porque estamos num ano mais úmido, com a floresta menos suscetível a esses incêndios acidentais - mas sim uma verdadeira epidemia de desmatamento, na qual o fogo vem sendo utilizado intencionalmente como ferramenta para limpeza de áreas recém-desmatadas. 
De acordo com Mauricio Voivodic, diretor-executivo do WWF-Brasil, as queimadas na Amazônia não são naturais - elas são deliberadamente deflagradas, de forma ilegal, por madeireiros e grileiros- e só poderão ser controladas com uma ação conjunta do governo, do setor privado e da sociedade. 
Em agosto de 2019, uma área de 24.944 km² foi queimada na Amazônia brasileira. Essa área corresponde a mais de quatro vezes a que foi registrada no ano anterior, de 6.048 km². 
Ao longo de 2019, a área total da Amazônia destruída por incêndios é estimada em cerca de 43.753 km². No mesmo período, em 2018, foram queimados 17.553 km², o que representa um aumento de quase 150% neste ano. 
Áreas protegidas sob ameaça 
Segundo dados preliminares do Mapbiomas, mais de 90% dos desmatamentos registrados nos três primeiros meses de 2019 no Brasil foram realizados sem autorização do órgão ambiental competente, ou seja, são totalmente ilegais. Por meio da ferramenta, é possível detectar que 40% dos alertas validados no primeiro trimestre de 2019 ocorreram em áreas nas quais sequer poderia haver autorização, pois são unidades de conservação, terras indígenas ou áreas de preservação permanente, como nascentes. 
Um dado preocupante, que demonstra a sensação de impunidade reinante na Amazônia, é o aumento significativo do desmatamento em áreas protegidas (Parques Nacionais, terras indígenas etc.). Entre janeiro e agosto de 2019, o desmatamento nessas áreas cresceu 84% em relação a 2018 e mais de 190% em relação a 2017. 
A proporção de área com alertas de desmatamento dentro de áreas protegidas em relação ao total de alertas na Amazônia também sinaliza uma tendência de elevação nos últimos três anos avaliados: 11% em 2017, 13% em 2018 e 17% em 2019. Dados do IPAM mostram que 20% dos focos de queimadas registrados até agosto deste ano ocorreram dentro de áreas protegidas, e que apesar da proteção ambiental que conferem, foi observado aumento surpreendente aumento no número de focos de queimadas em UCs em 2019, com o dobro dos focos registrados em relação à média dos últimos oito anos. 
Todos esses dados e análises deixam claro que os esforços do Governo Federal devem se concentrar sobretudo na prevenção do desmatamento ilegal, com ações efetivas de fiscalização e punição àqueles que vêm infringindo a lei. É o caso, por exemplo, dos mais de 300 grileiros que invadiram a terra indígena Trincheira-Bacajá, no Estado do Pará, que estão derrubando e colocando fogo na floresta com a intenção de se apossarem da área e mais tarde revendê-la no lucrativo mercado de terras roubadas do patrimônio público. 
Apenas em julho foram desmatados 945 hectares de florestas na terra dos Xikrin, um aumento exponencial impulsionado pela sensação de impunidade que vigora em áreas de fronteira na Amazônia como decorrência dos discursos e ações adotadas pelo atual governo. Um em cada três focos de queimadas na Amazônia tem relação com o desmatamento. 
Fonte: adaptado de https://www.wwf.org.br/?72843/amazonia-um-em-tres-queimadas-tem-relacao-comdesmatamento, acesso em 07 de setembro de 2019. 
a) Embora a reportagem seja de 2019, infelizmente, várias são as evidências de sua atualidade. Explique, se utilizando de dois exemplos, como os povos indígenas e tradicionais são impactados pelos processos de degradação decorrentes de práticas ilegais deflagradas no ambiente amazônico (3 pontos).
R: O desmatamento e as queimadas na Amazônia têm sido de grandes escalas, chamando atenção do mundo para está prática ilegal. Os povos indígenas e as comunidades tradicionais vêm sofrendo com tanto descaso do atual governo. A conclusão é de uma análise feita pela equipe do WWF-Brasil apontam que não está ocorrendo na Amazônia um aumento de queimadas em pastagens, ou mesmo de incêndios florestais fora de controle, mas sim uma verdadeira epidemia de desmatamento, na qual o fogo vem sendo utilizado intencionalmente como ferramenta para limpeza de áreas recém-desmatadas. As queimadas na Amazônia não são naturais e sim realizadas de forma deliberadamente ilegal, por madeireiros e grileiros. Eles invadem terras indígenas, derrubando e ateando fogo na floresta proporcionalmente para assim se apossarem da área de forma ilegal, para mais tarde no lucrativo mercado de terras roubadas do patrimônio público. 
Dessa foram, a exploração da floresta, além das reservas ambientais, áreas demarcadas para a preservação, as áreas indígenas nativas sofrem o impacto do desmatamento. Além disso, juntamente com o impacto da exploração das áreas (ambientais e indígenas), havendo o desmatamento para criação de vias e estradas para escoar os produtos frutos da exploração, além de provocar o aumento da contaminação do solo e da água.
 b) Indique que contradições têm sido evidenciadas entre o discurso oficial e os dados científicos existentes sobre queimadas e desmatamentos no ecossistema amazônico e explique que efeitos econômicos negativos isto pode gerar ao nosso país. (2 pontos) 
R: A Amazônia tem enfrentado um de seus piores impactos ambientais incalculáveis dos últimos tempos. Mesmos sendo mediados por alertas que vem de satélites e órgãos de proteção ambiental, nada o governo tem tomado medidas preventivas. Pelo contrário, ainda é motivo de chacota do Presidente Jair Bolsonaro. Nem os dados fornecidos pelo INPE relatando que mais de 20mil hectares da floresta foram varridos da Amazônia, chegando até atingir regiões da floresta dos países vizinhos, como Paraguai e Bolívia, escapou das críticas de Bolsonaro, relatando que os dados obtidos pelo INPE não condizem coma realidade. Ainda acrescentou que o desmatamento da Amazônia estivesse de fato acelerado a região já seria um deserto. Tais críticas foram apoiadas pelo Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles e por líderes militares ligados ao governo. 
O aumento nas temperaturas em todo o planeta está ligado as emissões desenfreadas do gás carbônico na atmosfera, causadores do efeito estufa. Grande parte dos gases são emitidos pela queimada de combustíveis fósseis e carvão vegetal. Sendo assim, quando grandes áreas florestais são queimadas a emissão dos gases aumenta consideravelmente, aumentando a temperatura do planeta e prejudicando as pessoas que vivem nas florestas, como os indígenas e as comunidades tradicionais. Tais problemas como a alta elevação da temperatura trás além de problemas ambientais, mais também prejuízos econômicos. 
As altas temperaturas modificam o regime de chuvas, desequilibrando o ciclo da vida em nível mundial, como também o excesso de chuvas significa a perda das colheitas devido aos alagamentos, a falta da chuva provoca a seca e a morte de animais. Todo o desequilíbrioclimático trás diversos riscos a todo o ecossistema. Sendo por incontroláveis manifestações climáticas, como tufões, furacões, vendavais, enxurradas e as doenças provocadas pela poluição. Segundo o Greenpeace o Brasil é considerado o país mais perigoso para o eco ativismo, isso em 2017. A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo que exerce um papel de extrema importância para o equilíbrio ecológico em todo o planeta. 
3ª questão) Com base no texto da reportagem, apresente suas explicações ao que se é questionado: 
Maricá: mais de 50 mil empregos 
REDAÇÃO OFLUMINENSE - 26 DE NOVEMBRO, 2021 ÀS 05H00 
O prefeito de Maricá, Fabiano Horta, e o diretor executivo do complexo Maraey, David Galipienzo, acompanhados da diretora de Sustentabilidade do empreendimento, Luciana Andrade, assinaram ontem, no evento Expo Maricá 2021, convênio que prevê a contratação de mão de obra local tanto na construção como na operação do resort. As obras estão previstas para iniciar ainda este ano. Serão gerados mais de 50 mil empregos e, quando o empreendimento estiver em plena operação, a oferta será de 36 mil vagas. 
A Prefeitura será responsável por selecionar profissionais conforme os perfis de cada um, através das secretarias do Trabalho e de Desenvolvimento Econômico. 
As empresas fornecedoras de produtos e serviços localizadas em Maricá também terão preferência no momento da contratação. Estima-se ainda que o projeto vai gerar mais de R$ 1 bilhão de impostos por ano. 
Fonte: adaptado de https://www.ofluminense.com.br/colunas-e-artigos/panorama-rj/2021/11/1230429- marica-mais-de-50-mil-empregos.html, acesso em 26 de novembro de 2021. 
Apesar do cenário de crise que a economia brasileira e, em particular, a economia fluminense vivem desde 2019, o que se agravou com a Pandemia, a partir de 2020, notícias como a retratada surgem e vislumbram que novos investimentos podem gerar frutos econômicos positivos à população. 
No caso explicitado na reportagem, identifique em que região do estado do Rio de Janeiro se insere o município tratado e que potenciais geográficos existentes nesta região, uma vez bem explorados, podem alavancar resultados exitosos para a melhoria dos indicadores sociais e econômicos da população fluminense. (2 pontos)
R: Maricá é um município de porte médio localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. O município pertence à região turística da Costa do Sol, juntamente com Araruama, Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Caperebus, Casimiro de Abreu, Iguaba Grande, Macaé, Quissamã, Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia e Saquarema, sendo está uma das principais regiões turísticas do estado. Destaca-se ainda, em Maricá, a existência de um grande complexo lagunar, um dos maiores do estado, que contempla as lagoas de Maricá, Barra de Maricá, do Padre, Guaripina e Jaconé, além dos canais de Ponta Negra e de Itaipuaçu, que ligam as lagoas ao mar. É também rodeado por maciços costeiros, praias oceânicas, pelo Parque Estadual da Serra da Tiririca e pela Área de Proteção Ambiental Estadual de Maricá. Além disso, o município possui diversas unidades de conservação municipais. 
As restingas constituem os aspectos mais típicos do litoral fluminense e dão lugar a uma paisagem característica de lagoas – antigas baías – fechadas por areia. Assim se formaram as lagoas Feia, Araruama, Saquarema e Maricá. Essas lagoas ficam separadas do mar pelas restingas. Com relação aos atributos ambientais da restinga, está se caracteriza por apresentar uma grande diversidade biológica e um ecossistema frágil, além de sua importância do ponto de vista paisagístico, contando com uma grande variedade de orquídeas, bromélias e epífitas. Dessa forma, a própria criação da APA de Maricá teve como justificativa a conservação desse ambiente e o controle do processo de urbanização no local, tendo em vista que regiões de restinga possuem grande valorização imobiliária, dada à proximidade com o mar, as belezas naturais e seu potencial turístico. 
As características de Maricá vêm se transformando consideravelmente nos últimos anos, quando muitos veranistas fixaram residência no município e novos investidores foram atraídos para o local, estimulando a especulação imobiliária e o crescimento populacional. Apesar de já ter sido um município que baseava sua economia essencialmente na agricultura e na pesca, a principal atividade econômica atual de Maricá é a exploração do petróleo, principalmente após a consolidação de dois elementos: a exploração de petróleo na camada do Pré-Sal e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). 
Referência
BRAIL, WWF. Um em cada três focos de queimadas na Amazônia tem relação com o desmatamento. Brasília: WWF-Brasil, 2019. Disponível em: <https://www.wwf.org.br/?72843/amazonia-um-em-tres-queimadas-tem-relacao-comdesmatamento>. Acesso em: 30/11/2021. 
CONTI, Bruna Ranção. Caminhos para o desenvolvimento turístico em Maricá, RJ. Bruna Ranção Conti; Joice Lavandoski. – Rio de Janeiro: UFRJ (UNIRIO), 2019. Disponível em: <https://www.redalyc.org/journal/1154/115459473002/html/>. Acesso em: 30/11/2021.
RJ, Panorama. MARICÁ: mais de 50 mil empregos. Rio de Janeiro: O Fluminense, 2021. Disponível em: <https://www.ofluminense.com.br/colunas-e-artigos/panorama-rj/2021/11/1230429-marica-mais-de-50-mil-empregos.html>. Acesso em: 30/11/20121.
REIS, Carla de Brito. Geografia na educação 2. v.2 / Carla de Brito Reis; Maria Jaqueline Elichier. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2005. 
REIS, Carla de Brito. Geografia na educação 2. v.3 / Carla de Brito Reis; Maria Jaqueline Elichier. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2005. 
SOARES, Paulo Renato. Estado do Rio tem a pior qualidade de vida entre estados do Sudeste, aponta pesquisa do IBGE. Rio de Janeiro: RJ2, 2021. Disponível em: <https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/11/26/estado-do-rio-tem-a-pior-qualidade-de-vida-entre-estados-do-sudeste-aponta-pesquisa-do-ibge.ghtml>. Acesso em: 30/11/2021.
TORRES, Gleriani. Desmatamento da Amazônia: Causas, Impactos e Como combater? São Paulo: FIA, 2019. Disponível em: <https://fia.com.br/blog/desmatamento-da-amazonia/>. Acesso em: 30/11/2021.

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