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APX2 _ Geografia na Educação 2

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE 
JANEIRO 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB 
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD 
Avaliação Presencial 2 (AP2) – 2020.1 
 
PRAZO FINAL PARA POSTAGEM: 07 /06 - 13h 
 
Disciplina: Geografia na Educação 2 
Coordenador: Lincoln Tavares Silva 
Aluno(a): Raíla Lara 
Matrícula:17112080413 Polo: Três Rios 
 
1) Leia o texto da reportagem e responda ao que se pede: 
Um em cada três focos de queimadas na Amazônia tem relação com o desmatamento 
06 Setembro 2019 
 
Na Amazônia, 31% dos focos de queimadas registrados até agosto deste ano (2019) localizavam-se 
em áreas que eram floresta até julho de 2018. A conclusão é de uma análise feita pela equipe do 
WWF-Brasil, sobre focos de queimadas no bioma, com base em séries históricas de imagens de 
satélite e em dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). 
 
Esse resultado revela que aproximadamente um em cada três focos de queimadas registrados em 
2019 não tiveram relação com a limpeza de pastagens, mas sim com queimadas que sucederam o 
corte de áreas de floresta, no ciclo tradicional de corte e queima. Historicamente, na Amazônia, o 
uso do fogo é um dos estágios finais do desmatamento após o corte raso da floresta. 
 
O mês de agosto trouxe notícias preocupantes para a Amazônia brasileira: a área com alertas de 
desmatamento foi de 1.394 km​2​, um valor 120% maior do que o mesmo mês em 2018. Somente nos 
oito primeiros meses de 2019, a área total com alertas de desmatamento foi de 6 mil km​2​, um valor 
62% maior do que o observado para o mesmo período em 2018. 
 
Acompanhando o rastro do desmatamento, o número de focos de queimadas na Amazônia, entre 
janeiro e agosto de 2019, cresceu mais de 110%, na comparação com o mesmo período de 2018. Ao 
todo, foram registrados 46.825 pontos, segundo a medição do Programa Queimadas do INPE. Esse 
valor representa um aumento de 64% em relação à média dos últimos dez anos (2009-2018) para o 
mesmo período. 
 
A nova análise realizada pela equipe da WWF-Brasil corrobora ​nota técnica recém-publicada pelo 
IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) verificou que 30% dos focos de fogo 
registrados nos primeiros oito meses de 2019 localizavam-se em florestas públicas não destinadas 
(20%) ou áreas sem informação cadastral (10%). As florestas públicas não destinadas ainda 
carecem de destinação para uma categoria fundiária de proteção e – portanto, por definição, 
qualquer desmatamento ou fogo que acontece ali é de origem ilegal. 
 
Em síntese, as análises apontam que não está ocorrendo na Amazônia um aumento de queimadas 
em pastagens, ou mesmo de incêndios florestais fora de controle - mesmo porque estamos num ano 
https://ipam.org.br/wp-content/uploads/2019/09/NT-Fogo-Amazo%CC%82nia-Fundia%CC%81ria-2019.pdf
mais úmido, com a floresta menos suscetível a esses incêndios acidentais - mas sim uma verdadeira 
epidemia de desmatamento, na qual o fogo vem sendo utilizado intencionalmente como ferramenta 
para limpeza de áreas recém-desmatadas. 
De acordo com Mauricio Voivodic, diretor-executivo do WWF-Brasil, as queimadas na Amazônia 
não são naturais - elas são deliberadamente deflagradas, de forma ilegal, por madeireiros e grileiros- 
e só poderão ser controladas com uma ação conjunta do governo, do setor privado e da sociedade. 
 
Em agosto de 2019, uma área de 24.944 km² foi queimada na Amazônia brasileira. Essa área 
corresponde a mais de quatro vezes a que foi registrada no ano anterior, de 6.048 km². 
 
Ao longo de 2019, a área total da Amazônia destruída por incêndios é estimada em cerca de 43.753 
km². No mesmo período, em 2018, foram queimados 17.553 km², o que representa um aumento de 
quase 150% neste ano. 
 
Áreas protegidas sob ameaça 
 
Segundo dados preliminares do Mapbiomas, mais de 90% dos desmatamentos registrados nos três 
primeiros meses de 2019 no Brasil foram realizados sem autorização do órgão ambiental 
competente, ou seja, são totalmente ilegais. Por meio da ferramenta, é possível detectar que 40% 
dos alertas validados no primeiro trimestre de 2019 ocorreram em áreas nas quais sequer poderia 
haver autorização, pois são unidades de conservação, terras indígenas ou áreas de preservação 
permanente, como nascentes. 
 
Um dado preocupante, que demonstra a sensação de impunidade reinante na Amazônia, é o 
aumento significativo do desmatamento em áreas protegidas (Parques Nacionais, terras indígenas 
etc.). Entre janeiro e agosto de 2019, o desmatamento nessas áreas cresceu 84% em relação a 2018 e 
mais de 190% em relação a 2017. 
 
A proporção de área com alertas de desmatamento dentro de áreas protegidas em relação ao total de 
alertas na Amazônia também sinaliza uma tendência de elevação nos últimos três anos avaliados: 
11% em 2017, 13% em 2018 e 17% em 2019. ​Dados do IPAM mostram que 20% dos focos de 
queimadas registrados até agosto deste ano ocorreram dentro de áreas protegidas, e que apesar da 
proteção ambiental que conferem, foi observado aumento surpreendente aumento no número de 
focos de queimadas em UCs em 2019, com o dobro dos focos registrados em relação à média dos 
últimos oito anos. 
 
Todos esses dados e análises deixam claro que os esforços do Governo Federal devem se concentrar 
sobretudo na prevenção do desmatamento ilegal, com ações efetivas de fiscalização e punição 
àqueles que vêm infringindo a lei. É o caso, por exemplo, dos mais de 300 grileiros que invadiram a 
terra indígena Trincheira-Bacajá, no Estado do Pará, que estão derrubando e colocando fogo na 
floresta com a intenção de se apossarem da área e mais tarde revendê-la no lucrativo mercado de 
terras roubadas do patrimônio público. 
 
Apenas em julho foram desmatados 945 hectares de florestas na terra dos Xikrin, um aumento 
exponencial impulsionado pela sensação de impunidade que vigora em áreas de fronteira na 
Amazônia como decorrência dos discursos e ações adotadas pelo atual governo. Um em cada três 
focos de queimadas na Amazônia tem relação com o desmatamento 
 
 
 
https://ipam.org.br/wp-content/uploads/2019/09/NT-Fogo-Amazo%CC%82nia-Fundia%CC%81ria-2019.pdf
 
 
a) Apresente três aspectos que caracterizem impactos ambientais decorrentes da prática ilegal deflagrada 
pelas queimadas amazônicas (3 pontos). 
 
● Perdas de biodiversidade: vegetações e animais sofrem em decorrência das queimadas; 
● Perdas da qualidade do solo: terra menos fértil e gradualmente mais frágil; 
● Problemas de saúde: tendência ao aumento de casos de doenças respiratórias nas cidades 
próximas a queimadas. 
 
 
b) Indique e explique pelo menos dois dos impactos sociais citados nos materiais didáticos da disciplina ou 
na reportagem da questão, apontando os atores mais prejudicados pelos mesmos (2 pontos). 
 
 
A perda da qualidade do solo e a destruição das áreas ​da Amazônia por incêndios com um 
aumento de quase 150% de um ano para o outro. 
A posse territorial de terras indígenas por meio das queimadas criminosas, com fins 
lucrativos. 
 
 
 
Fonte:​ adaptado de 
https://www.wwf.org.br/?72843/amazonia-um-em-tres-queimadas-tem-relacao-com-desmatamento 
 
 
2) Com base no texto a seguir e nas discussões sobre o Brasil Globalizado existentesno material 
didático, atenda ao que se pede na questão: 
 
11/08 às 07h00​ ​- Atualizada em 11/08 às 10h01 
Estados Unidos e Brasil: parceria ou dependência? 
Jornal do Brasil ​ADHEMAR BAHADIAN 
 
 
As declarações do presidente da República são muito claras. O Brasil deve buscar uma relação 
especial com os Estados Unidos da América. Durante a visita do ministro do Comércio americano a 
Brasília, o presidente após reunião com o Dr. Ross mostrou a dominância do alinhamento com os 
objetivos americanos, ao declarar que o recentíssimo acordo entre o Mercosul e a União Europeia 
deveria ser reexaminado para dele expurgar possíveis embaraços para a política comercial 
americana. 
A declaração presidencial significa, na prática, que o acordo, pelo menos no que tange ao Brasil, 
entrou em compasso de espera. Subitamente, a euforia dos negociadores brasileiros e a insistência 
de que se deveria buscar um processo acelerado de ratificação do acordo explodiram como bolha de 
sabão. 
Na imprensa, o assunto morreu. A indústria que estava muda, muda ficou. E o agronegócio que 
havia tanto defendido o acordo recolheu-se ao silêncio. O ministro das Relações Exteriores do 
Brasil, que elogiou a capacidade do Brasil de negociar em 20 dias o que a ideologia impediu 
durante 20 anos, teve o infeliz ofício de explicar a seu confrade francês a importância de um corte 
de cabelo na corte do palácio do planalto. 
https://www.jb.com.br.br/
O episódio é um triste exemplo da perda de soberania, sempre na raiz de relações especiais entres 
países de assimetria econômica, financeira e militar como é evidente entre os Estados Unidos e o 
Brasil. Na prática reabre-se o aforismo “o que é bom para os Estados Unidos seria bom para o 
Brasil”, mote do então embaixador do governo Castelo Branco nos primeiros meses do governo 
militar iniciado em 1964. Política abandonada logo depois pelos inconvenientes ao governo militar, 
do qual se pediu fidelidade sem contrapartida alguma ao projeto de desenvolvimento econômico do 
país. 
Os Estados Unidos deixam claro em seus atos e atitudes que as antigas aspirações de defesa da 
democracia no mundo ocidental passaram a plano inferior na luta pelo domínio da tecnologia, do 
comércio e da política internacional no século 21. 
A política de Trump exacerba os passos iniciados por Bush filho, desde a malograda invasão do 
Iraque, e hoje se torna visível no contínuo enfrentamento com a China e na tentativa de 
desarticulação da União Europeia com seu ostensivo apoio ao Brexit. Neste contexto, é evidente 
que o acordo Mercosul - União Europeia representa uma intrusão indesejada numa área que os 
Estados Unidos consideram como de sua influência direta e na qual o Brasil tem papel primordial. 
As ponderações do Dr. Ross têm de ser examinadas nesta perspectiva. Ao obstruir o acordo, o 
ministro do comércio americano acena com a participação de seu país nos projetos de infraestrutura 
que conheceu no Brasil. Ao fazê-lo tem consciência de que o acordo Mercosul - União Europeia 
abriu para empresas europeias o mercado preferencial brasileiro, o que poderia torná-las 
importantes concorrentes para empresas americanas. Aos Estados Unidos interessa muito mais um 
acordo bilateral de comércio (não com o Mercosul), onde o Brasil se torne dependente da 
tecnologia, do financiamento, dos serviços e sobretudo da estratégia americanos. 
Para um país com as dimensões territoriais, demográficas e de riquezas naturais como o Brasil não 
deveria interessar um vínculo sacramental com qualquer hegemônico, seja ele os Estados Unidos, a 
União Europeia ou a China. A política externa dos últimos 20 anos, com sobressaltos, teve a 
capacidade de evitar esses alinhamentos automáticos, que, a bem da verdade, começou ainda no 
período militar com Geisel e Silveira. 
(...) Mais do que a perplexidade com que nos olham os países das Nações Unidas, o que mais 
incomoda é o vácuo deixado pelo Brasil nos organismos econômicos e políticos internacionais, em 
que sempre nos pautamos pelos princípios da Carta das Nações Unidas, pela solução pacífica de 
controvérsias, pelo direito ao desenvolvimento econômico e pela redução da disparidade de riqueza 
e pobreza entre os povos. 
Acresce que o acordo ou a relação especial com os Estados Unidos nos limitará a capacidade de 
gerir nossa política financeira, nossa eventual política industrial. Deixar um país como o nosso 
subordinado a ideologias ultraliberais. 
 
Fonte: ​adaptado de 
https://www.jb.com.br/pais/artigo/2019/08/1013256-estados-unidos-e-brasil--parceria-ou-dependencia---2.ht
ml 
 
a) O processo de Globalização se ampliou pelo mundo, deixando marcas que dificilmente serão 
reversíveis, entre elas as da maior articulação entre mercados, informações e pessoas. Mas este 
processo não nos tornou uma sociedade única. Há diferenças marcantes que continuam a existir e, por 
vezes até se ampliam. Visto como uma potência regional por alguns e ou como uma potência global por 
outros, o Brasil têm vivido enormes dificuldades econômicas e sociais. Aponte pelo menos duas 
contradições entre o ingresso do Brasil no cenário globalizado e sua condição de dependência que 
ainda perdura mesmo com sua inserção como potência regional ou global (2 pontos). 
 
O Brasil é um país subdesenvolvido industrializado. Isso significa que o país possui um 
sistema político-econômico vinculado ao capitalismo. Esse processo promove a apresentação, no 
país, da maioria das empresas da iniciativa privada, que têm como principal finalidade a busca 
incessante de lucros. Dessa forma, o conjunto de atividades econômicas influencia diretamente na 
configuração da economia nacional. E essas características são provenientes do alto grau de 
dependência tecnológica e econômica, fragilidade comercial em relação às grandes potências, 
dívida externa, grande quantidade de empresas multinacionais, restrita elaboração de novas 
tecnologias e grande reprodução de técnicas e tecnologias criadas em países centrais e uma enorme 
disparidade social. O Brasil apresenta economia dependente, apesar disso possui um alto índice de 
industrialização, com economia diversificada. Isso significa que a produção não se limita à 
produção agropecuária e à extração de minérios, existe também um complexo e completo parque 
industrial que produz aviões, automóveis, softwares e muito outros equipamentos modernos. 
 
 
 
 
 
3) Sobre a situação do Norte e do Noroeste Fluminense, leia a matéria a seguir e apresente as 
explicações solicitadas em sequência. 
Rios do Norte e Noroeste Fluminense ameaçam transbordar por causa das 
chuvas 
Em Itaperuna, duas famílias foram desalojadas; em Porciúncula, Rio Carangola 
deve atingir cota de transbordo 
Por O Dia - ​Publicado às 13h44 de 24/01/2020 - Atualizado às 14h00 de 24/01/2020 
 
 
Fonte: adaptado de 
https://odia.ig.com.br/campos/2020/01/5858021-rios-do-norte-e-noroeste-fluminense-ameacam-transbordar-
por-causa-das-chuvas.html 
 
a) As duas regiões ressaltadas na reportagem foram muito prejudicadas pelo esvaziamento 
socioeconômico e demográfico registrado desde meados do século XX até os dias atuais. Apresente 
dois aspectos que revelemcausas para tal situação nas regiões do estado do Rio de Janeiro citadas 
(2 pontos). 
 
O crescimento urbano desordenado e as diversas atividades antrópicas impactam 
consideravelmente os recursos hídricos. 
Os impactos nos recursos ambientais das bacias hidrográficas urbanas, como desmatamento 
das encostas, ocupação do solo sujeito a inundações, impermeabilização crescente do solo, descarte 
de resíduos nas encostas e nos cursos d’água, entre outras, alteram significativamente os fenômenos 
de origem hidrológica, agravando a formação de enchentes. As inundações podem ocasionar 
elevada mortalidade, em decorrência do efeito direto das enchentes e de doenças de veiculação 
hídrica, além dos danos ao patrimônio e transtornos ao dia a dia da cidade. 
 
 
 
 
 
b) Em função das características das regiões citadas, apresente dois impactos econômicos ou sociais que 
podem se configurar com o cenário de enchentes retratado na reportagem (1 ponto). 
 
Depreciação de bens dos moradores do local, e medidas urgentes para reconstruções de 
locais afetados, levam o governo usar verbas públicas.

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