Buscar

L P 2 - 2021 2 AD2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Curso de Pedagogia para as Séries Iniciais do Ensino Fundamental
Avaliação a Distância 2 – NOVEMBRO/ 2021 Disciplina: Língua Portuguesa 2 Coordenadora: Cláudia Andrade
Nome: 
 NOTA 9,0
Pólo: 
Caro(a) aluno(a),
Antes de responder as questões, observe as seguintes instruções:
· discuta suas dúvidas com os mediadores;
· preste atenção ao que é solicitado no enunciado das questões;
· apresente o texto com consistência teórica e busque apoio e referências no seu material didático e nas obras citadas nele;
· utilize a modalidade padrão da língua, reconhecidamente a mais adequada a textos científicos, em textos claros, coerentes e coesos.
Embora discutidas no grupo de estudo e na tutoria, as respostas devem ser individuais e de autoria do aluno que assina a prova. Provas com plágio serão anuladas.
Questão única ( 8 pts)
Produza um texto sobre o ensino de Língua Portuguesa nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, a partir das instruções abaixo.
1. O texto deve ter em torno de uma lauda, contendo um bom desenvolvimento das ideias apresentadas, com referências bibliográficas, de acordo com as normas da ABNT, disponibilizadas na sala de aula da plataforma através do documento “Roteiro de Teses e Dissertações da UERJ”. Observe as normas de formatação: fonte Arial ou Times New Roman 12, parágrafo justificado, espaçamento 1,5 entre linhas. Nas citações literais/diretas: recuo de 4 cm à esquerda, espaçamento simples entre linhas e fonte 10.
1. O texto deve desenvolver os seguintes tópicos: práticas de linguagem, gênero textual e as orientações para o trabalho com os usos da linguagem, como se observa no texto abaixo (GOULAR,2014, p.169) e nos trechos destacados para compor o seu texto.Temos como pressuposto o fato de que estar na escola envolve conhecer diferentes dimensões da produção do discurso verbal para que os sujeitos aprendizes se confirmem socialmente como pessoas capazes de refletir e criar e, não, de repetir e reproduzir, ainda que isso possa acontecer, especialmente em algumas situações sociais e com alguns gêneros. Os métodos de ensino, neste sentido, fazem grande diferença na constituição de subjetividades, já que neles se estabelecem relações de poder – quem pode e quem sabe escrever na escola? Quem ocupa o lugar de enunciador? O que as atividades propostas às crianças, jovens e adultos fortalecem? Quem propõe, como propõe, por que e para que propõe?.
1. Do texto devem constar os trechos seguintes. O primeiro como citação direta/literal, enquanto o segundo deve ser parafraseado, ou seja, usado como citação indireta (na sala de aula virtual há uma aula específica sobre o assunto).
TRECHO 1
O texto é a unidade de sentido básica do trabalho pedagógico, por sua concretude social e histórica, sendo as práticas orais entre crianças e professores geradoras das primeiras fornadas de textos a povoar a sala de aula. Neste importante movimento discursivo oral, textos escritos de variados gêneros vão sendo significados, por meio de conversas em que se discutem compreensões, se comparam ideias e posições, se estabelecem relações com outros textos e situações.(GOULART, 2014, p.169)
TRECHO 2
Como é que surge um gênero textual? Um gênero vai-se constituindo no uso coletivo da linguagem – oral e escrita. Os membros de uma comunidade linguística vão estabelecendo, no correr de sua história, modos específicos de se dirigirem a determinado público para alcançarem determinados objetivos ou funções. Por exemplo: onde é que você já ouviu ou leu uma passagem como “a família de Fulano de Tal cumpre o doloroso dever de comunicar aos parentes e amigos o seu falecimento...”? Como é que se chama essa espécie de texto? Para que serve? Quem é que o manda divulgar? Como é que ele continua? Nessa espécie de texto caberia a expressão “bateu as botas” ou “abotoou o paletó de madeira”? E a palavra “féretro”? Com certeza você sabe responder a essas perguntas, ainda que nunca tenha tido aula de redação sobre esse gênero textual – você o aprendeu na sua experiência social.
Isso mostra o que afirmamos acima: as práticas sociais de linguagem, orais e escritas, vão estabelecendo modelos textuais para serem usados em determinadas situações.( VAL et al, 2007,p.13)
Referências dos trechos utilizados na prova:
GOULART, Cecilia M. A. Perspectivas de alfabetização: lições da pesquisa e da prática pedagógica. Raído, Dourados, v. 8, n. 16, p. 157-175, dez. 2014. ISSN 1984-4018. Disponível em: <http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/3753/2022>. Acesso em: abr. 2020.
ROJO, Roxane. Letramento e diversidade textual. In CARVALHO , Maria Angélica Freire; MENDONÇA, Rosa Helena(orgs). Práticas de Leitura e Escrita. Brasília: Ministério da Educação, 2006.
VAL, Maria da Graça Costa, et al. Produção escrita: trabalhando com gêneros textuais . Caderno do Professor. Belo Horizonte : Ceale/FaE/UFMG, 2007.(Coleção Alfabetização e Letramento)
Critérios de avaliação da prova:
1. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO (CORREÇÃO DA LINGUAGEM, COESÃO): 1,0
1. DESENVOLVIMENTO DAS IDEIAS (COERÊNCIA, ATENDIMENTO AO TEMA): 1,0
1. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO: 4,0
1. USO PERTINENTE DA CITAÇÃO LITERAL: 1,0
1. USO PERTINENTE DA PARÁFRASE: 1,0
Texto
Trabalhar leitura e produção textual com crianças nas séries inicias é sempre um desafio para os educadores do ensino fundamental, como também é de grande importância que o professor utilize variedades de gêneros textuais, tais como, jornais, revistas, bulas, receitas, entre outros, porque assim, os alunos aprendem a diversidade do uso da língua e do seu valor no diálogo, tendo em vista a sua importância na interação e as mais variadas formas de se expressar por meio da escrita. 
Com os gêneros textuais o aluno toma conhecimento de diversas características linguísticas existentes no Brasil, por haver várias culturas diferentes, surgindo dessa forma, o preconceito linguístico. Esse preconceito é uma questão equivocada pois não existe uma única maneira de falar. Como diz Maria da Graça Costa Val (VAL, 2007, p.13). São dessa forma que o gênero vai se constituindo no uso coletivo da linguagem oral e escrita e membros de comunidades vai se estabelecendo maneiras de se dirigirem a cada grupo específico, para alcançar seus objetivos, de uma maneira que possam entender sobre o gênero textual e possa aprender por si. O que mostra que as práticas sociais de linguagens orais e escrita vão estabelecendo modelos textuais para serem usados em determinadas situações. O que revela que indivíduos vão se comunicando entre si e se adequam a diferentes situações do seu cotidiano, entendo os gêneros textuais sem nem mesmo ter conhecimento. 
No nosso dia a dia utilizamos gêneros textuais nas múltiplas atividades sociais e de acordo com a função comunicativa que se deseja, isto é, ao criar um texto no qual o objetivo é que tipo de vocabulário usar e a quem será destinado. Logo, ao demonstrar a intencionalidade de se expressar, o indivíduo lança mão de gêneros textuais conhecidos e utilizados pela coletividade para que assim possa ser compreendido. Maria da Graça Costa Val deixa claro que é a partir do motivo que se planeja comunicar que o autor escolhe qual gênero será o texto, que tipo de linguagem usará etc. Segundo, Val (2007):
Como é que surge um gênero textual? Um gênero vai-se constituindo no uso coletivo da linguagem – oral e escrita. Os membros de uma comunidade linguística vão estabelecendo, no correr de sua história, modos específicos de se dirigirem a determinado público para alcançarem determinados objetivos ou funções (VAL et al, 2007, p.13).
Goulart afirma que o texto é a unidade básica do fazer pedagógico do professor e por isso, é essencial que o conceito de gênero textual seja ensinado aos alunos por meio de práticas em sala deaula que valorizem as interações discursivas, seja ela, oral ou escrita e assim o conceito de gênero textual vai sendo observado pelos alunos. Dessa forma, os diálogos estabelecidos na relação professor-aluno que os discentes vão aprendendo a sua relação com os demais gêneros textuais, bem como, o seu uso e significado (GOULART, 2014). O ensino do gênero se torna importante, pois assim o sujeito se torna conhecedor de mundo e não apenas de gramática e normas cultas.
Para tomarmos conhecimento sobre o Ensino da Língua Portuguesa nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental é preciso que se se tome conhecimento de que o domínio da língua é fundamental para a efetiva participação social por isso a responsabilidade do professor é garantir o acesso aos saberes linguísticos pois os mesmos são necessários para o exercício da cidadania. Infelizmente na realidade em que vivemos nos deparamos com muitos analfabetos funcionais. A maioria dos alfabetos fonêmicos atuais, tanto os das línguas com longa tradição escrita, como aquelas com escrita recente, são uma mescla de símbolos fonêmicos, morfofonêmicos e logográficos. A essência atual da escrita no mundo tem grande caráter na medida convencional, embora tenha origem na representação parcial da fala. Entendemos que o ponto de partida da criança em processo de alfabetização não é, necessariamente, a chamada “consciência fonológica”, denominação imprópria para conhecimentos complexos relacionados às relações entre o que se fala e o que se escreve. Expressão que se formou no contexto de estudos taxionômicos da língua, associados a perspectivas comportamentalistas de ensino-aprendizagem. 
O processo de aprendizagem da escrita e de aprofundamento da compreensão do mundo social da escrita, há um processo de luta entre as palavras de autoridade e as palavras que conhecemos e valorizamos. A aprendizagem da escrita, do discurso escrito, implica mudanças e transformações na estrutura sintática e léxico-semântica das linguagens sociais que constituem as crianças como sujeitos do discurso, que constituem seus conhecimentos, seus modos de entender o mundo, a cultura letrada e seus valores. É por isso que a dimensão discursiva compreende relações com as experiências de vida dos sujeitos, com seus valores. 
O objeto de conhecimento na língua portuguesa é como se fala e se escreve e o método é o ensino e a prática pedagógica educacional que organiza a mediação entre o sujeito e o objeto. Essa mediação se dá através do professor que precisa planejar, dirigir atividades com diversidade de textos e reflexão sobre a língua. Através da escola que o aluno tem a possibilidade de conhecer textos variados. O aluno precisa aprender a forma gráfica da escrita e também aquilo que ela representa, em relação a linguagem oral o aluno deve aprender as falas adequadas em seu contexto de uso. Hoje em dia para o ensino da língua portuguesa é necessário que haja o envolvimento do sujeito, do objeto e do método, sendo assim, o aluno é o sujeito da ação de aprender aquele que age sobre o conhecimento. Além disso, o processo de produção textual se dá em um contexto entre o sujeito produtor do texto (aquele que fala ou escreve) e o receptor (aquele que ouve ou lê). Por este motivo é necessário que esse texto produzido possa ser compreendido e aceito pela coletividade e assim ser compreendido. Por isso, é essencial utilizar gêneros textuais apropriados em relação ao objetivo que o sujeito produtor queira se comunicar. Dessa forma, o texto é o objeto material construído pela situação da interação que o sujeito almeja alcançar e o produtor e o receptor trazem consigo seus conhecimentos de mundo, intenções, ponto de vista e todos esses aspectos que influenciam o objeto dessa interação linguística, que é o texto.
O discurso escrito tem como ponto de partida e de chegada para o processo de alfabetização um conjunto de conhecimentos, tais como, a construção de textos que exige atenção à evolução do tema, à manutenção e mudança de referências, à coesão local e contextual, às intenções discursivas, ao leitor, além de atenção à organização espacial do texto no papel, a compreensão dos conceitos de palavra, sílaba e letra e suas especificidades, à seleção de recursos expressivos e construções sintáticas, à separação entre palavras e à escrita propriamente das palavras, entre outros conhecimentos. 
No conjunto de conhecimentos apresentados, é muito importante considerar as letras, por exemplo, que são a matéria prima da escrita, como unidades para dar início ao trabalho alfabetizador, como também a relação entre fonemas e grafemas, já que esta relação está na base do sistema alfabético. Em busca da construção do sentido dos textos, as crianças se valem de muitos e variados conhecimentos que possuem para ler e para escrever, surpreendendo-nos às vezes com suas explicações e mesmo com suas elaborações escritas. 
Portanto, o texto é a unidade de sentido básica do trabalho pedagógico, por sua materialidade social e histórica, sendo as práticas orais entre crianças e professores. Neste importante movimento discursivo oral, textos escritos de variados gêneros vão sendo significados, por meio de conversas em que se discutem compreensões, se comparam ideias e posições, se estabelecem relações com outros textos e situações. E neste movimento, como em todos os outros, se fazem escolhas sobre o que dizer e como dizer. A escola, de um modo geral, é um dos primeiros espaços públicos frequentado pelas crianças, o que a leva a observar e vivenciar diferenças de valores, comportamentos e de uso da linguagem, no espaço público e privado. O que é essencial considerar que o texto lido, escrito ou elaborado oralmente está ancorado em práticas de linguagem historicamente construídas. Dessa forma as práticas sociais do uso da linguagem significam reconhecer, que a língua promove interações entre os sujeitos (produtor e receptor), estabelecendo um vínculo entre a cultura e os discursos que são influenciados, seja, pelo momento histórico ou pelos diferentes contextos de usos do seu cotidiano.
Referência 
GOULART, Cecilia M. A. Perspectivas de alfabetização: lições da pesquisa e da prática pedagógica. Raído, Dourados, v. 8, n. 16, p. 157-175, dez. 2014. ISSN 1984-4018. Disponível em: <https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/3753/2022>. Acesso em: abr. 2020.
VAL, Maria da Graça Costa, et al. Produção escrita: trabalhando com gêneros textuais. Caderno do Professor. Belo Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, 2007. (Coleção Alfabetização e Letramento)

Continue navegando