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Raissa Morais TXI Infecção por bactérias piogênicas Cocos piogênicos: São bactérias que apresentam a forma de cocos e causam pus. Gêneros gram-positivas: Staphylococus, Streptococus Gênero Staphylococcus Morfologia: cocos esféricos Arranjos celulares: isolados, pares, agrupamentos irregulares Tipo respiratório: anaeróbios facultativos Isolamento: pele e mucosa (região nasofaríngea -nariz e garganta), alimentos e água, etc. Espécie de maior importância: S. aureus Comensais: Naturalmente na parte externa do corpo (derme), nariz, faringe. Obs.: Pode causar infecções gastrointestinais Staphylococcus Aureus É encontrado com frequência no corpo humano É o mais patogênico dos estafilococos É residente permanente das passagens nasais Pode sobreviver por meses em superfícies inanimadas Tipicamente formam colônias amarelo-douradas (efeito de proteção contra a luz solar) Staphylococcus aureus são coagulases positivas em sua maioria: Liberam toxinas que coagulam o sangue. Fatores de Virulência Elementos que a bactéria pode carrear e aumentam as suas chances de patogenicidade. 3 grandes grupos: Componentes da superfície bacteriana Enzimas (extracelulares) Toxinas Componentes Estafilocócicos Proteínas de Superfície. Ex.: Enzimas de degradação Coagulase Enterotoxina B TSST (superantígeno) Clumping factor Adesinas Raissa Morais TXI Componentes da Superfície Bacteriana Função: Adesão e Colonização Adesinas Adesão da bacteria à mucosa e entre elas mesmas (Fatores de adesão e de agregamento entre as bactérias tendem a inibir a fagocitose devido a formação de um grande volume que dificultam a sua realização pelos macrófagos) Adesão (colágeno + fibrinogênio + fibronectina) Proteína A (barreira física que induz à redução da fagocitose) Cápsula (Protege da fagocitose) “Clumping factor” (Inibe fagocitose, ativa plaquetas) Enzimas Função: Disseminação no tecido e degradação do mesmo. Coagulase Fibrinolisina Catalase, DNAase, Hialuronidase Protease e Estafiloquinase Obs.: A hidrólise de proteínas e outras moléculas geram nutrientes e facilitam a invasão do tecido. Toxinas Podem percorrer longas distâncias, uma vez que são proteínas de baixo peso molecular. Logo, conferem uma maior patogenicidade tanto local, como sistêmica. Função: Agressividade local e sistêmica Esfoliatina e epidermolisina (Sd. Pele escaldada) Liberação das enzimas de esfoliatina: destacam a epiderme da derme, deixando a derme aberta para infecções secundárias Superantígenos: TSST 1 – Sd. Choque Tóxico Age sistemicamente e proporciona uma reação de choque no organismo. Intensa resposta imunológica, inflamatória, redução da PA, arritmia, edema generalizado, podendo levar à óbito. • Enterotoxinas Intoxicação Alimentar Ação dos Superantígenos Superantígeno: Proteína da bactéria que provoca o fechamento forçado da ligação MHC-TCR, gerando assim força para o linfócito T. Dessa forma, os linfócitos se proliferam e combatem características inespecíficas, não direcionadas ao combate de uma bactéria em questão. Algumas toxinas possuem função de superantígeno. A bactéria libera toxinas que desviam a resposta imunológica, a qual passa a combater substâncias inespecíficas. Ex.: No caso da fasciite necrosante. O Sistema imune é “enganado”, o que resulta em uma vasta quantidade de substâncias inflamatórias, provocando uma lesão tecidual. Patogênese Reação mediada por toxinas. Raissa Morais TXI A bactéria libera um superantígeno - toxina pirogênica – o qual vai realizar ligação direta a MHC classe II (apresentado por APC), ativando, de tal forma, uma proliferação intensa de células T e macrófagos altamente inflamatórios. Todo esse contexto resulta da liberação exacerbada de citocinas, o que leva ao dano tecidual e à diapedeses e resulta na Síndrome do choque tóxico, caracterizada por apresentar os seguintes sintomas: Febre alta, choque, extravasamento vascular, disfunção de múltiplos órgãos, redução da PA, aumento da frequência cardíaca, edema. Fatores de Virulência Formação de biofilme em corpos estranhos: • Próteses • Catéteres • Biofilme: Colonização de bactérias em uma superfície inanimada. Resistência aos ATB (antibióticos) inata ou adquirida • Plamídeos (transportam os genes de resistência) • Alteração da conformação das PBP • Inata: Mutação • Adquirida: Recombinação Gênica Beta-lactâmicos: Mecanismo de Ação Anel químico presente nos antibióticos derivados de penicilina, provoca a lise da parede celular. Funcionamento considerável nas gram-positivas. Ex.: S. aureus. Resistência Bacteriana Fisiopatogenia: Defesa do Hospedeiro vs Agressividade da bactéria Afim de manter o equilíbrio: Integridade da pele e mucosas Substâncias bactericidades na superfície da pele Hábitos básicos de higiene Lavar as mãos Resposta Imune Resposta Imune Inata PMN (Polimorfonucleares – Neutrófilos) são os componentes chave da resposta São as células que compõem a primeira linha de defesa contra infecções estafilocócicas Complemento Resposta Imune Adaptativa Anticorpos: Inativar toxinas Promovem opsonização: Marcação da toxina, bactéria com o intuito de sinalizar o Sistema inflamatório para a ocorrência da fagocitose e atração dos macrófagos para o local de inflamação. Manifestações Clínicas Principais Quadros Clínicos Clínica: Portador assintomático Doença manifestada secundária à ação invasiva da bactéria e ação das toxinas, e mais resposta imune. Etiologia: Estafilococos coagulase + = S. aureus. Raissa Morais TXI Estafilococos coagulase - = S. epidermidis DOENÇAS INVASIVAS – S. Aureus: Infecções cutâneas: - Foliculite: Infecção simples dos folículos pilosos. Inflamação local com recrutamento de neutrófilos - Hordéolo: Inflamação das pálpebra e cílios. - Paroníquia e paranício: Periungueias, extremidade dos dedos. Inflamação na base da unha. - Impetigo Bolhoso: Infecção superficial da derme, forma bolhas, acomete crianças (face). - Fasceíte necrosante: S. aureus + outras bactérias. Resposta inflamatória intensa direcionada ao próprio tecido. - Furúnculo, furunculoses, antraz: Acomete os folículos pilosos e glândulas sebáceas adjacentes, compromete também o tecido subcutâneo adjacente. Endocardite estafilocócica: Aguda ou subaguda. Aguda: sopro (descompensação das valvas), evolução rápida para complicações, sinais de tromboembolismo, acometimento do SNC, ICC, óbito. Infecções Pulmonares Disseminação hematogênica ou aspiração Acomete + idosos e crianças Devido a maior fragilidade do Sistema Imune Hospital (entubação = fator de risco) Doença aguda: Tosse, Dispineia, Secreção Purulenta Artrite Séptica Comum em articulação lesada Disseminação hematogênica Exame: Edema, dor e limitação ao movimento Derrame articular é comum (pus) Monoartrite (joelho, coxofemoral, cotovelo) Osteomilite Aguda ou Crônica Clínica: Febre, dor local Exame radiológico crítico: Reabsorção Óssea, Neoformação periostal (DD tumor) Fases iniciais – radioisótopos (Tc, Ga) Hemoculturas e punção local Doenças Causadas por Toxinas - TOXIGÊNICAS Não dependem de bacteremia Não dependem da invasão direta do tecido Síndromes toxigênicas: Sd. da pele escaldada Toxina esfoliativa ou epidermolisina Neonatos: Sistema Imune Primitivo ainda Raissa Morais TXI Toxicação alimentar Enterotoxinas A-E Sd. do choque térmico Enterotoxina F Sd. dapele escaldada Dermatite esfoliativa (bolhas) Crianças de até 5 anos Febre e eritema de início subito Bolhas e Sinal de Nikolsky + (bolhas em área de atrito) Toxinfecção alimentar: Alimento com alto teor de carboidrato; Cozimento não destrói as toxinas; Acomete várias pessoas ao mesmo tempo (surto); Toxina – SN Intestino – Aumento da peristalse Náuseas, vômitos, cólica, diarreia e prostação; Autolimitada (24-48 hrs) Sd. do choque tóxico: Clínica: Hipotensão Arterial – choque Após 1-2 semanas – Descamação lamellar (palmoplantar) Ex. Complementares: Alteração renal Redução de plaquetas e linfócitos Devido a diapedese, essas células evadem da corrente sanguínea em direção aos tecidos, o que provoca essa redução. Aumento de enzimas hepáticas Hemoculturas negativas Sepse Estafilocócica Geralmente é possível determinar a porta de entrada; Condições prévias presentes: trauma, drenagem cirúrgica e manipulação intravascular. Exposição da corrente sanguínea. Staphylococcus Epidermidis Pele e mucosa; Formam BIOFILME; Coagulase negativa; Não coagula o sangue! Produzem bacteriocinas (toxinas de bactérias) que inibem o crescimento de outras gram- positivas; Até 60% dos casos hospitalares têm participação do BIOFILME na sua patogênese. Fator De Virulência: Biofilme Reservatório de bactérias; Dificulta a penetração e difusão de antimicrobianos; Inibe fisicamente o sistema imunológico; Biofilmes são formados principalmente nos cateteres e próteses; Podem levar a bacteremias/septicemias, endocardite, meningites, artrites, infecções do trato urinário e outros. Como se formam os biofilmes? Propriedade dos biofilmes: Raissa Morais TXI Obs.: Antibióticos Proliferação bacteriana, especialmente, na parte superior do biofilme, já na parte inferior, essas bactérias se encontram mais quiescentes. Os antibióticos não possuem poder de penetrância completo nessa região de biofilme. Filtragem: Penetração lentificada e reduzida na matriz polissacarídea S. epidemidis – Vancomicina P. aeruginosa – Aminoglicosídeos Redução da Atividade: Menor atuação dos antimicrobianos em células bacterianas quiescentes S. aureus – Cefalexina E. coli – Quinolonas Microrganismos Importantes Staphylococcus saprophyticus Comensal da pele e região periuretral do homem e mulher Depois de Escherichia coli é o agente mais comum da infecção urinária Patogenicidade: capacidade de se aderir às células do epitélio urinário GÊNERO STREPTOCOCCUS Compreende um grupo de cocos que se divide um só plano Morfologia: esféricos, ovoides Arranjos celulares: isolados, pares ou cadeias longas Tipo respiratório: anaeróbios facultativos Isolamento: trato respiratório superior, boca Gram-positivos: Parede celular espessa constituída por peptideoglicanos. Raissa Morais TXI Tipos hemolíticos: Capacidade de provocar hemólise (rompimento de hemácias) Fator de marcação • β-hemolítico –A, B, C, D e G – S. pyogenes • α-hemolítico – S. pnemoniae • γ-hemolítico – S. fecalis Streptococcus agalactiae Também conhecidos como Streptococcus do grupo B (beta- hemolíticos do grupo B). Possuem características morfológicas ao gênero, mas com peculiaridades Resistentes à bacitracina (antibiótico tópico inibidor de síntese proteica) Infecções comum em gestante e idosos com doenças crônicas ou problemas cardíacos ou tumorigênicos. Fatores de Virulência: Estrutura de superfície bacteriana: Cápsula polissacarídica (Presença de espinhaço lipoteicoicos, ficam maiores o que dificulta a fagocitose) Contém ácido lipoteicoico, que atua na inibição de citocinas, e também tem função de adesina Hemolisina, Enzimas e outros produtos: A bactéria faz a produção de uma enzima que cliva um dos principais quimioatrativos para polimorfonucleares. Dessa forma as infecções por S. agalactie possui um pequeno fluxo de neutrófilos. Patogênese: Coloniza a vagina e causa infecções graves em recém- nascidos A ruptura das membranas placentárias favorece a colonização fetal Pode penetrar no líquido amniótico através da placenta e causar infecções fulminantes no feto O feto pode aspirar o líquido amniótico contaminado com S. agalactiae: infecção dos alvéolos e proliferação fatal O recém-nascido tem menor quantidade de macrófagos alveolares que o adulto e apresenta deficiências quantitativas no sistema do complemento e a quimiotaxia dos neutrófilos é bastante reduzida Manifestações Clínicas Em recém-nascidos: Síndrome tardia e síndrome precoce Síndrome precoce: Ocorrem na primeira semana de vida Podem ser adquiridas no útero (pela aspiração do líquido amniótico contaminado ou pelo canal do parto) Manifestações clínicas comuns: pneumonia, artrite séptica, sepse e meningite Síndrome tardia De 7 a 90 dias após o nascimento Manifestação clínica mais comum é a bacteremia associada à meningite Raissa Morais TXI Fonte de contaminação: A mãe ou outras crianças doentes. Em parturientes: Os estreptococcus do tipo B estão relacionados a doenças que variam desde infecção urinária branda até quadros de sepse grave, trombofeblite séptica e meningite; As síndromes não invasivas associadas ao S. agalactie durante a gravidez e período pós parto incluem quadros de infecção intra-aminiótica (coroamnionite), endometrite, infecções de ferida cirúrgica (pós cesarianas), celulite e fascite. Em homens e mulheres não parturientes: O trato gastrointestinal é um reservatório importante para essas bactérias e o trato genital masculino também é considerado uma fonte de pielonefrite (inflamação da pelve renal) e prostite (inflamação da próstata) A presença de condições crônicas debilitantes é comum em pacientes infectados, as taxas de incidência são mais elevadas em indivíduos com diabetes mellitus, cirrose, infecção por HIV, distúrbios neurológicos e câncer. Streptococcus pyogenes Estreptococos β-hemolítico, do grupo A Cocos gram-positivos arranjados aos pares ou em cadeias Normal da microbiota humana do trato respiratório superior Somente alguns isotipos podem causar infecções piogênicas (geralmente associadas a uma cocolonização com staphylococcus aureus) Produz lesões não supurativas (purulentas), febre reumatoide e glomerulonefrite (gatilho de uma resposta imunológica) devido à sequelas da infecção Fatores de Virulência: Cápsula: contendo ácido hialurônico idêntico ao encontrado no tecido conjuntivo humano → proteção contra fagocitose (auxílio na proliferação da bactéria) Proteína M: proteína fibrilar, encontrado na parede do peptideoglicano e se projeta para fora da cápsula. Se adere à fibronectina funcionando como adesina, interage com o fibrinogênio (mascarando a presença da bactéria). o Bloqueia porção Fc do Ac - anticorpo → inibe interação com fagócitos Atua como uma barreira mecânica para a fagocitose, possui função de adesão, além de escapar da resposta imune. Proteína F: promove a adesão à mucosa da faringe Estreptoquinase: também chamada de fibrinolisina, tem capacidade de dissolver coágulos Desoxirribonuclease: degrada DNA Estreptolisinas: lisa hemáceias, leucócitos e outras células Hialuronidase: dissolver matriz tecido conjuntivo Exotoxinas pirogênicas: choque séptico Raissa Morais TXI Patogenicidade Infecção pirogênica com tendência ao espalhamentono local alcançando vasos linfáticos e disseminando pelo sangue Doença pode ser: Supurativa Há lesão, recrutamento de neutrófilos e formação de pus. Não Supurativa Doenças decorrentes de Streptococcus • Desencadeada por Streptococcus, sem a presença do mesmo patógeno. • Somente com a resposta imune contra a proteína M, posteriormente, ocorre uma resposta autoimune. A proteína M (fator de virulência bacteriana) é parecida com as proteínas/fibras cardíacas. Logo, quanto mais infecções recorrentes em um organismo, maior a força de respostas imune. • No primeiro contato com o antígeno, o linfócito vai ser apresentado à proteína M e irá produzir uma resposta. Na resposta de repetição, o organismo já reconhece e resultará em respostas imune mais intensas. • Maior entendimento da estrutura antigênica, adaptação do linfócito a essa proteína. • Em um determinado momento, o linfócito passa a identificar a fibra cardíaca como proteína M de Streptococcus pyogenes, o que influi na produção de uma resposta imune contínua contra as próprias fibras cardíacas. Complicações Supurativas Faringite São causadas por vírus e bactérias. Quando bacterianas, 90% são causadas por S. pyogenes Infecção é transmitida por gotículas de pacientes infectados Afeta as tonsilas e a faringe Piodermite/ Impetigo Infecção purulenta da derme que acomete principalmente crianças com hábito higiênico precário Pode ter participação mista de S. aureus em 50% dos casos Erisipela Infecção aguda da pele que se caracteriza por vermelhidão da área afetada, dor local, febre e calafrios Fascite necrosante Infecção profunda do tecido conjuntivo subcutâneo, se caracteriza por destruição do tecido muscular e gorduroso e se dissemina ao longo do plano facial. Febre Escarlatina Infecção que acomete frequentemente crianças de 2 a 10 anos Ocorre após um episódio de faringite ou amidalite estreptocócica Bactéria libera toxinas que provocam pequenas manchas vermelhas na pele (exantemas) Língua em “framboesa” → papilas incham e ficam arredondadas Febre alta (acima de 39 ºC) Choque tóxico Infecção generalizada Raissa Morais TXI Virulência: Proteína M e toxinas piogênicas → superantígenos Febre Calafrios Mal-estar geral Náuseas Hipotensão Choque Falência múltipla dos órgãos Complicações Não Supurativas Ocorrem após um período latente de 1 a 4 semanas da infecção. São sequelas de infecções repetitivas por S. pyogenes É seguida por febre reumática e glomerulonefrite aguda Não há presença de purulência. Febre Reumática Complicação da faringite de S. pyogenes específica às proteínas M do coração Caracterizam por nódulos subcutâneos Causam lesão inflamatória do tecido conjuntivo do miocárdio com degeneração das válvulas do coração (inflamação contínua de baixa intensidade, vai lesionando o tecido cardíaco, que não possui a capacidade de ser recomposto, resultando assim em uma fibrose nesse tecido e em uma redução da funcionalidade do órgão em questão) Ex.:Valvulopatias, endocardite Fibrose: Resulta em dano progressivo e crônico das válvulas do coração Danos das articulações Dano de Sistema nervoso central OBS.: Na Clínica Médica, necessária a realização de um ecocardiograma. Glomerulonefrite Aguda Complicação proveniente da Febre Reumática Como a febre reumática, trata-se de uma doença de natureza imunológica. Imunocomplexos Ativação dos linfócitos, grande quantidade de anticorpos produzindo uma resposta imune intensa. Devido à alta produção, nem todo antígeno e anticorpo consegue ser reconhecido pelo organismo, o que resulta em uma deposição nos rins. É uma doença glomerular caracterizada por uma reação inflamatória, com inflamação leucocitária e proliferação celular dos glomérulos como resultado de uma lesão imunológica. Em torno de um mês para a manifestação dos sintomas clínicos. Streptococcus pneumoniae Conhecido como pneumococo, é uma espécie constituída por cocos gram-positivos que se dispões aos pares ou em cadeias curtas São anaeróbios facultativos Fatores de Virulência Cápsula: • Proteção contra a fagocitose Raissa Morais TXI • Considerada o principal fator de virulência usado para identificação e diferenciação de sorotipos. • O polissacarídeo capsular é altamente imunogênico → preparação de vacinas Parede celular: • Forte indutor de inflamação (peptideoglicano, ácidos teicóicos e lipoteicóicos). Proteína: Liberam proteínas citoplasmáticas: • Proteínas ligadas à colina; • Hialuronidase; • Neurominidase; • IgA protease; • Adesina A da superfície; • Pneumolisina. PATOLOGIA Pneumonia: Infecção aguda, normalmente prosseguida por um estado gripal; Microrganismos sobrevivem à fagocitose dos macrófagos alveolares e se proliferam nos alvéolos: Alvéolos sofrem autólise devido à infecção e liberam substâncias que provocam inflamação. (emaranhado de proteínas da bactéria e proteínas citossólicas expostas) Dificulta as trocas gasosas Meningite: S. pneumoniae é o agente mais comum da meningite purulenta; Inflamação das Meninges Pode resultar em bacteremias primárias mas, em geral, se instala em associação a otites, sinusites e pneumonias Patologia: Bacteremia Otite Sinusite Endocardite Artrite
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