Buscar

Anatomia do Sistema Urinário

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS Turma XV 
 
O sistema urinário é constituído pelos órgãos 
uropoéticos, ou seja, aqueles responsáveis por 
elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a 
sua eliminação. 
Este aparelho pode ser dividido em: 
• Órgãos secretores – que produzem a urina 
• Órgãos excretores – que são encarregados de 
processar a drenagem da urina para fora do corpo. 
Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que 
produzem a urina, os ureteres (2) ou ductos, que 
transportam a urina para a bexiga (1), onde fica retida 
por algum tempo, e a uretra (1), através da qual é 
expelida do corpo. 
Além dos rins, as estruturas restantes do sistema 
urinário funcionam como um encanamento 
constituindo as vias do trato urinário. Essas estruturas 
– ureteres, bexiga e uretra – não modificam a urina ao 
longo do caminho, ao contrário, elas armazenam e 
conduzem a urina do rim para o meio externo. 
 RINS 
São órgãos pares, com 
formato de feijão, 
localizados logo acima 
da cintura, entre o 
peritônio e a parede 
posterior do abdome. 
Sua coloração é 
vermelho escuro. 
Os rins estão situados de 
cada lado da coluna 
vertebral. O direito 
normalmente situa-se um 
pouco abaixo do rim 
esquerdo devido ao grande 
tamanho do lobo direito do 
fígado São descritos como 
órgãos retroperitoneais, por 
estarem posicionados por 
trás do peritônio da cavidade abdominal. 
Os rins são recobertos pelo peritônio e circundados por 
uma massa de gordura e de tecido frouxo. Cada rim 
tem cerca de 11,25 cm de comprimento, 5 a 7,5 cm de 
largura e um pouco mais que 2,5 cm de espessura. O 
esquerdo é um pouco mais comprido e mais estreito do 
que o direito. O peso do rim do homem adulto varia 
entre 125 a 170 g; na mulher adulta, entre 115 a 155 g. 
Na margem medial 
côncava de cada rim 
encontra-se uma fenda 
vertical: o hilo renal, 
onde a artéria renal 
entra e a veia e a pelve 
renal deixam o seio 
renal. No hilo, a veia 
renal está anterior à 
artéria renal, que está 
anterior à pelve renal. 
O hilo renal é a entrada para um espaço dentro do rim. 
O seio renal, que é ocupado pela pelve renal, cálices, 
nervos, vasos sanguíneos e linfáticos e uma variável 
quantidade de gordura. 
 CONFIGURAÇÃO EXTERNA DOS RINS: 
Cada rim apresenta duas faces, duas bordas e duas 
extremidades. 
• FACES (2) – Anterior e Posterior. As duas são lisas, 
porém a anterior é mais abaulada e a posterior 
mais plana. 
• BORDAS (2) – Medial (côncava) e Lateral (convexa). 
• EXTREMIDADES (2) – Superior (Glândula Supra-
Renal) e Inferior (a nível de L3). 
 CONFIGURAÇÃO INTERNA DOS RINS: 
Em um corte frontal através do rim, são expostas duas 
regiões distintas: uma área avermelhada de textura 
lisa, chamada córtex renal e uma área marrom-
avermelhada profunda, a medula renal. A medula 
consiste em 8-18 estruturas cuneiformes, as Pirâmides 
Renais. A base (extremidade mais larga) de cada 
pirâmide olha o córtex, e seu ápice (extremidade mais 
estreita), chamada papila renal, aponta para o hilo do 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS Turma XV 
rim. As partes do córtex renal que se estendem entre 
as pirâmides renais são chamadas colunas renais. 
Juntos, o córtex e as pirâmides renais da medula renal 
constituem a parte funcional, ou parênquima do rim. 
No parênquima estão as unidades funcionais dos rins – 
cerca de 1 milhão de estruturas microscópicas 
chamadas néfrons. A urina, formada pelos néfrons, 
drena para os grandes ductos papilares, que se 
estendem ao longo das papilas renais das pirâmides. 
 
Os ductos drenam para estruturas chamadas Cálices 
Renais Menor e Maior. Cada rim tem 8-18 cálices 
menores e 2-3 cálices maiores. O cálice renal menor 
recebe urina dos ductos papilares de uma papila renal 
e a transporta até um cálice renal maior. Do cálice renal 
maior, a urina drena para a grande cavidade 
chamada Pelve Renal e depois para fora, pelo Ureter, 
até a bexiga urinária. O hilo renal se expande em uma 
cavidade, no rim, chamada seio renal. 
RIM – ANATOMIA INTERNA 
 NÉFRON 
É a unidade morfofuncional ou a unidade produtora de 
urina do rim. Cada rim contém cerca de 1 milhão de 
néfrons. 
Já em relação à sua estrutura, os néfrons são 
compostos pelas seguintes partes: 
Corpúsculo renal 
• Com um formato de uma taça, o corpúsculo renal é 
dividido em duas partes: a cápsula renal (ou cápsula 
de Bowman, que é uma rede de células epiteliais ao 
redor do glomérulo) e o glomérulo (ou glomérulo 
de Malpighi), uma rede de capilares sanguíneos 
enrolados dentro da cápsula glomerular; 
Túbulo néfrico 
Ligado à cápsula renal, o túbulo néfrico é dividido em 
três regiões: 
• Túbulo contorcido proximal; 
• Túbulo contorcido distal; 
• Alça néfrica (de henle) 
Ducto coletor 
• Parte do néfron que tem a função de conduzir o 
fluido processado (urina) até a pelve renal. 
• Túbulo coletor. 
 
FUNÇÕES DOS RINS 
Os rins realizam o trabalho principal do sistema 
urinário, em associação com as outras partes do 
sistema que atuam, principalmente, como vias de 
passagem e áreas de armazenamento. Com a filtração 
do sangue e a formação da urina, os rins contribuem 
para a homeostasia dos líquidos do corpo de várias 
maneiras. 
 AS FUNÇÕES DOS RINS INCLUEM: 
• Regulação da composição iônica do sangue; 
• Manutenção da osmolaridade do sangue; 
• Regulação do volume sanguíneo; 
• Regulação da pressão arterial 
• Regulação do pH do sangue; 
• Liberação de hormônios; 
• Regulação do nível de glicose no sangue; 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS Turma XV 
• Excreção de resíduos e substâncias estranhas. 
 GLÂNDULAS SUPRARRENAIS 
As glândulas suprarrenais 
(adrenais) estão 
localizadas entre as faces 
supero-mediais dos rins e 
o diafragma. Cada 
glândula suprarrenal, 
envolvida por uma 
cápsula fibrosa e um 
coxim de gordura, 
possui duas partes: o 
córtex e a medula 
suprarrenal, ambas 
produzindo diferentes 
hormônios. 
O córtex secreta 
hormônios essenciais à 
vida, de forma que: 
• A parte externa secreta vários hormônios, como 
corticosteroides (hormônios semelhantes à 
cortisona, como cortisol) e os mineralocorticoides 
(sobretudo a aldosterona, que controla a pressão 
arterial e os níveis de sal e de potássio no 
organismo). 
• O córtex adrenal também estimula a produção de 
uma pequena quantidade de hormônios 
esteroides sexuais masculinos (testosterona e 
hormônios similares). 
Os hormônios medulares não são essenciais para a 
vida. A medula da suprarrenal pode ser removida, sem 
causar efeitos que comprometem a vida. 
Sua parte interna secreta hormônios, como adrenalina 
(epinefrina), que ajudam a controlar a pressão arterial, 
a frequência cardíaca, a produção de suor e outras 
atividades que também são reguladas pelo sistema 
nervoso simpático. 
 
 URETERES: 
• São dois tubos que 
transportam a urina dos 
rins para a bexiga. 
• São Órgãos pouco 
calibrosos. Os ureteres 
têm menos de 6 mm de 
diâmetro e 25 a 30 cm de 
comprimento. 
• Pelve renal é a extremidade superior do ureter, 
localizada no interior do rim. 
O ureter percorre por diante da parede posterior do 
abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvica, 
abrindo-se no óstio do ureter situado no assoalho da 
bexiga urinária. 
Por conta desse seu trajeto, o ureter é dividido em duas 
partes: abdominal e pélvica. 
Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas 
denominadas peristaltismo. A urina se move ao longo 
dos ureteres em resposta à gravidade e ao 
peristaltismo. 
 
 BEXIGA 
Funciona como um reservatório temporário para o 
armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está 
localizada inferiormente ao peritônio e posteriormente 
à sínfise púbica. Quando cheia, ela se eleva para a 
cavidade abdominal. 
É um órgão muscular oco, 
elástico que, 
nos homens situa-se 
diretamente anteriorao 
reto. 
 
 
Nas mulheres está à 
frente da vagina e 
abaixo do útero. 
 
Quando a bexiga está 
cheia, sua superfície 
interna fica lisa. Uma 
área triangular na superfície posterior da bexiga não 
exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é 
sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: 
https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/Nova-Imagemhomi.bmp
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS Turma XV 
os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de 
saída da uretra. O trígono é importante clinicamente, 
pois as infecções tendem a persistir nessa área. 
A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter 
chamada esfíncter interno, que se contrai 
involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. 
Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a 
parte superior da uretra, está o esfíncter externo, que 
controlado voluntariamente, permitindo a resistência 
à necessidade de urinar. 
Obs. A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 
800 ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o 
espaço imediatamente acima da bexiga. 
 URETRA 
É um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio 
externo, sendo revestida por mucosa que contém 
grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A 
uretra se abre para o exterior através do óstio externo 
da uretra. 
As uretras masculinas e a femininas se diferem em 
seu trajeto. 
• Na mulher, a uretra é curta (3,8 cm) e faz parte 
exclusivamente do sistema urinário. Seu óstio 
externo localiza-se anteriormente à vagina e entre 
os lábios menores. 
• Já no homem, a uretra faz parte dos sistemas 
urinário e reprodutor. Medindo cerca de 20 cm, é 
muito mais longa que a uretra feminina. Quando a 
uretra masculina deixa a bexiga, ela passa através 
da próstata e se estende ao longo do comprimento 
do pênis. Assim, a uretra masculina atua com duas 
finalidades: conduz a urina e o esperma. 
 URETRA MASCULINA 
A uretra masculina estende-se do orifício uretral 
interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa 
na extremidade do pênis. Apresenta dupla curvatura 
no estado comum de relaxamento do pênis. É dividida 
em três porções: Prostática, Membranosa e 
a Esponjosa, cujas estruturas e relações são 
essencialmente diferentes. Na uretra masculina existe 
uma abertura pequena, em forma de fenda, um ducto 
ejaculatório. 
 
 URETRA FEMININA 
É um canal membranoso estreito estendendo-se da 
bexiga ao orifício externa no vestíbulo. Está localizada 
atrás da sínfise púbica, na parede anterior da vagina. É 
levemente curva, com a concavidade dirigida para 
frente. Seu diâmetro, quando não dilatada, é de cerca 
de 6 mm. Seu orifício externo fica imediatamente na 
frente da abertura vaginal e cerca de 2,5 cm 
dorsalmente à glande do clitóris. 
 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS Turma XV 
 RINS 
• São órgãos fundamentais do sistema urinário. 
• Têm formato de feijão e possuem cor avermelhada. 
• Estão localizados na parte de trás do abdome 
• Desempenham a maior parte das funções do 
sistema urinário. 
A margem côncava do rim apresenta uma região, 
denominada de hilo renal, por onde transitam os vasos 
sanguíneos e o ureter, em cada rim. 
O hilo renal expande no interior do rim no seio renal, 
onde localizam os vasos renais e a pelve renal. 
 Em um corte longitudinal ou transverso do rim 
observamos três regiões: a externa o córtex, a 
intermediária, que é a medula e a interna é o seio renal. 
• O córtex apresenta as unidades funcionais chamada 
de néfrons, responsáveis pela filtragem do sangue. 
• Na medula observamos as pirâmides renais, 
contendo os túbulos coletores, cuja extremidade se 
exteriorizam nas papilas renais. 
• No seio renal, para onde as papilas estão voltadas, 
encontram-se os cálices menores e os cálices 
maiores, locais de trânsito de urina até a pelve 
renal. 
A pelve renal é continua 
com o ureter, e 
ramifica-se em direção à 
medula, formando 
cálices maiores e cálices 
menores. 
Os cálices maiores são 
estruturas em forma de 
tubo, localizadas no 
interior do seio renal, formadas pela união das 
extremidades dos cálices menores. Cada rim possui 
cerca de 2 a 3 cálices maiores, que se unem através de 
suas extremidades para forma a pelve renal. 
PARTES DO RIM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISTÚRBIOS URINÁRIOS 
 CISTITE 
A cistite é uma inflamação na bexiga urinária, 
normalmente causada por bactérias como a 
Escherichia coli e Staphylococcus saprophyticus. Essas 
bactérias são encontradas na flora intestinal, ao redor 
da uretra, do vestíbulo vaginal e em torno ao ânus. As 
mulheres são mais suscetíveis que os homens, uma vez 
que a uretra apresenta mais curta, e a bexiga próxima 
1. Cápsula renal 
2. Córtex renal 
3. Coluna de Bertin 
4. Medula renal 
5. Pirâmide renal 
6. Papila renal 
7. Pelve renal 
8. Cálice maior 
9. Cálice menor 
10. Ureter 
11. Corpúsculo renal 
12. Veia interlobular e Artéria 
interlobular 
13. Veia arqueada e Artéria 
arqueada 
14. Veia interlobar e Artéria 
interlobar 
15. Artéria renal 
16. Veia renal 
17. Hilo renal 
18. Seio renal 
19. Veia segmentar e Artéria 
segmentar 
20. Arteríola aferente 
21. Arteríola eferente 
22. Artéria radial perfurante 
23. Veia estrelada 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS Turma XV 
da exteriorização, que é próxima da área perianal. 
Outros tipos de cistite são causados por 
medicamentos, produtos químicos e tumores. 
A doença determina aumento da frequência de 
micção, dor na bexiga, ardência e dificuldade para 
urinar. Alguns fatores contribuem para o 
desenvolvimento da cistite como: diabetes; certos 
antibióticos, que destroem temporariamente a 
microbiota bacteriana protetora; anormalidades do 
trato urinário como tumores, cálculos e divertículo da 
uretra; gravidez; menopausa; imunodepressão, como 
nos portadores de AIDS. 
O diagnóstico é feito por exame quantitativo da urina, 
que determina os números de hemácias e leucócitos 
presentes na urina, e por urocultura com antibiograma, 
que distingue a cistite infecciosa da não infecciosa. O 
tratamento depende do tipo de cistite, e dos fatores 
que causam a mesma. 
 PIELONEFRITE 
A pielonefrite é uma inflamação renal provocada pela 
ação de bactérias nos rins e nos ureteres, os ductos 
pelos quais a urina chega até a bexiga. A condição pode 
se manifestar de repente, de forma aguda, ou se tornar 
crônica após um episódio repentino. 
As manifestações da pielonefrite se parecem com as de 
uma infecção do trato urinário (cistite), incluindo dor 
nas costas, logo abaixo da última costela, vontade de 
urinar frequente, dor e ardência ao fim da micção e 
presença de urina escura e com odor desagradável. 
Esses sintomas específicos se acompanham de sinais 
característicos de quaisquer infecções, tais como febre, 
calafrios, vômitos, náuseas, fadiga e mal-estar 
generalizado. 
A principal diferença entre elas está na região atingida 
pela infecção: a cistite é ocasionada por bactérias na 
bexiga, a uretrite, como o nome indica, por problemas 
na uretra e a pielonefrite nos rins. 
 URETRITE 
• É uma infecção da uretra, o canal que transporta a 
urina da bexiga até o exterior do corpo. 
• Pode ser causada por bactérias, fungos ou vírus (por 
exemplo, vírus do herpes simples). 
Doenças sexualmente transmissíveis são causas 
comuns de uretrite. Organismos – como Neisseria 
gonorrhoeae, que causa gonorreia – podem espalhar-
se pela uretra durante a relação sexual com um 
parceiro infectado. Clamídia e o vírus do herpes 
simples também são comumente transmitidos 
sexualmente e podem causar uretrite. Quando os 
homens desenvolvem uretrite, o micro-organismo da 
gonorreia é a causa mais comum. Apesar de esse 
micro-organismo poder infectar a uretra das mulheres, 
a vagina, o cérvix, o útero, os ovários e as trompas de 
Falópio têm maior probabilidade de serem 
infectados. Tricomonas sãoparasitas microscópicos 
que provocam igualmente uretrite nos homens. A 
uretrite também pode ser causada por bactérias que 
comumente causam outras infecções do trato urinário, 
como Escherichia coli. 
Os sintomas envolvem dor ao urinar (disúria) e uma 
necessidade frequente e urgente de urinar (poliúria). 
Algumas pessoas não apresentam sintomas. Nos 
homens, quando a causa for gonorreia ou clamídia, 
normalmente se vê uma secreção da uretra.
 UROLITÍASE 
É conhecida como “pedra 
nos rins” ou cálculo renal. 
Ocorre quando 
substâncias minerais que 
estão na urina formam 
cristais, eles juntam-se 
uns aos outros crescendo 
em tamanho e formando 
uma “pedra” de minerais. 
Esses cristais geralmente são 
removidos do corpo pela 
urina naturalmente, mas em 
certas situações eles se 
acoplam ao rim ou ficam em 
áreas onde não são 
removidos facilmente. 
Os principais sintomas clínicos são: cólica renal, 
hematúria e sintomas urinários irritativos. A dor 
decorrente de cálculo urinário é típica e geralmente 
decorre da migração do cálculo com obstrução parcial 
ou completa do ureter. É sentida nas costas e pode 
irradiar para o abdome. Às vezes, vem acompanhada 
de náuseas e vômitos. 
Os tratamentos variam de acordo com o caso dos 
pacientes. Dependendo do motivo pelo qual se 
formam as pedras, o médico pode indicar 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS Turma XV 
medicamentos para tratar a urolitíase. 
Outro procedimento possível é a litotripsia. Nesse 
caso, ondas de choque quebram as pedras em um 
tamanho que pode ser eliminado pela urina. A cirurgia 
percutânea ou endoscópica retira o cálculo após sua 
fragmentação. A ureteroscopia é recomendada para a 
retirada das pedras que se encontram na ureter.

Continue navegando