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Segurança do Paciente Conceitos (Monitoria)

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Aspectos Históricos 
A Segurança do Paciente é definida 
pela Organização Mundial da Saúde como 
sendo a “redução dos riscos de danos 
desnecessários associados à assistência em 
saúde até um mínimo aceitável”. 
Historicamente, os fundamentos da 
Segurança do Paciente começam a surgir 
ainda na Grécia Antiga, através do princípio 
de empatia estabelecido por Hipócrates, 
considerado o pai da Medicina. Já no século 
XIX, a fundadora da Enfermagem moderna 
Florence Nightingale observou a 
necessidade da equidade na assistência aos 
feridos durante a guerra da Crimeia. Por 
último, no século XX o médico libanês Avedis 
Donabedian estabeleceu os pilares da 
qualidade assistencial. Todos esses 
princípios citados anteriormente estão 
intimamente relacionados à Segurança do 
Paciente. 
 
Principais eventos que contribuíram para 
a teorização e implantação das políticas de 
Segurança do Paciente: 
• 1999 – Estudo do Institute of 
Medicine (IOM) nominado “To Erris 
Human”. 
• 2001 – Criação do projeto Hospitais 
Sentinela com objetivo de ampliar e 
sistematizar a vigilância de produtos 
utilizados em serviços de saúde. 
• 2005 – I Desafio Global para a 
Segurança do Paciente sobre 
prevenção de infecções relacionadas 
à assistência lançado durante a 
Aliança Mundial. 
• 2006 – Fórum Internacional sobre 
Segurança do Paciente e Erros de 
Medicação. 
• 2008 – Criação da Rede Brasileira de 
Enfermagem e Segurança do Paciente 
(REBRAENSP). 
• 2008 – Lançamento do programa 
Cirurgias Seguras Salvam Vidas no II 
Desafio Global para a Segurança do 
Paciente. 
• 2009 – Criação do Instituto de 
Práticas Seguras no uso de 
Medicamentos. 
• 2011 – Criação do Instituto Brasileiro 
para a Segurança do Paciente 
• 2013 – Criação do Programa Nacional 
de Segurança do Paciente por meio da 
portaria nº 529. 
• 2013 – Implementação dos Núcleos de 
Segurança do Paciente. 
• 2017 – III Desafio Global para a 
Segurança do Paciente sobre 
medicação sem danos. 
Principais Conceitos 
Risco: probabilidade que um incidente tem 
de acontecer 
Dano: comprometimento da estrutura ou 
função do corpo e/ou qualquer efeito dele 
oriundo, incluindo-se doenças, lesões, 
sofrimento, morte, incapacidade ou 
disfunção, podendo assim, ser físico, social 
ou psicológico. 
Incidente: evento ou circunstância que 
poderia ter resultado ou resultou em dano 
desnecessário ao paciente. 
Evento adverso: incidente que resulta em 
dano ao paciente 
Cultura de Segurança: caracteriza-se por 
um conjunto de práticas operacionalizadas 
pela gestão de segurança onde há 
responsabilização pelos processos 
realizados, encorajamento e recompensa 
para a resolução de problemas relacionados 
à segurança, priorização da segurança acima 
de metas financeiras, aprendizado 
organizacional e disponibilização de 
recursos e estrutura para a manutenção e 
efetivação da segurança. 
Erro: falha na execução de um processo 
devido a uma ocorrência não planejada. 
Violação: falha na execução do processo 
devido a um ato deliberado, ainda que não 
seja intencional. 
Gestão de Riscos: aplicação sistemática e 
contínua de iniciativas, procedimentos, 
condutas e recursos na avaliação e controle 
de riscos e eventos adversos que afetam a 
segurança, a saúde humana, a integridade 
profissional, o meio ambiente e a imagem 
institucional. 
Portaria Nº 529 
A portaria nº 529 foi responsável pela 
instituição do Programa Nacional de 
Segurança do Paciente (PNSP) que tem 
como objetivo contribuir para a qualificação 
do cuidado em saúde em todos os 
estabelecimentos de saúde do território 
nacional. Também foi instituído o Comitê de 
Implementação do Programa Nacional de 
Segurança do Paciente (CIPNSP) para 
promover ações que visem a melhoria da 
segurança e do cuidado em saúde podendo 
propor e validar protocolos e projetos de 
segurança, aprovar documento de 
referência do PNSP, incentivar e difundir 
inovações de segurança, recomendar 
estudos relacionados a segurança do 
paciente, etc. 
O CIPNSP é composto por órgãos do 
Ministério da Saúde (SE/MS, SAS/MS, 
SGTES/MS, SVS/MS, SCTIE/MS), pela 
FIOCRUZ, ANVISA, ANS, CONASS, 
CONASEMS, CFM, COFEN, CFO, CFF e 
OPAS. 
A coordenação do CIPNSP é 
realizada pela ANVISA que fornece em 
conjunto com a SAS/MS e a FIOCRUZ apoio 
técnico e administrativo. As funções dos 
membros da CIPNSP não são remuneradas e 
seu exercício é considerado de relevante 
interesse público. 
Essa portaria entrou em vigor no ano 
de 2013 e foi de suma importância para a 
implementação dos protocolos de Segurança 
do Paciente tanto em unidades de saúde 
públicas quanto privadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Discente: Mileyde Gordiano da Silva 
Matrícula: 2012010030 
Curso: Enfermagem

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