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SEGURANÇA DO PACIENTE Segurança do Paciente SISTEMA DE ENSINO Livro Eletrônico Segurança do Paciente Professora Fernanda Barboza Segurança do paciente OMS Conceito Segurança do paciente Redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. Conteúdo programático Portaria nº 529/ 2013 - Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). RDC nº 36/2013 Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde. Portarias 1.377 e 2.095/2013 que institui protocolos básicos de Segurança do Paciente. RDC 63/2011 - Boas práticas para o serviço de saúde Manuais do COREN SP Manuais da ANVISA https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/ publicacoes/category/manuais https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/category/manuais Uso seguro de medicamentos Professora Fernanda Barboza IBSP – Instituto Brasileiro para a SP • Terapias infusionais – Atualização profissional corrobora com a segurança do paciente • Lista de medicamentos potencialmente perigosos - Medicamentos de alto risco: medidas da OMS para prevenção de erros de medicação • Menor rigidez no jejum pré-operatório contribui para bem-estar do paciente sem aumentar risco • Central de Material e Esterilização – O coração do hospital - Falhas nos processos geram riscos diretos aos pacientes • A luta contra a resistência antimicrobiana. • Segurança da medicação na transição do cuidado • Segurança do Paciente em Pronação na UTI - riscos para a manobra (como extubação acidental, lesão por pressão, deslocamento do cateter e necessidade de aumento da sedação) superam as vantagens. Checklist posição prona – Cuidados pré-manobra – Cuidados nutricionais, materiais, gerais, de via aérea e de analgesia e sedação. – Cuidados na execução da manobra – Confirmação se a equipe está corretamente posicionada, com o médico na cabeceira do leito e os outros profissionais distribuídos nas laterais da cama; início da checagem dos registros dos sinais de preparação para manobra; leitura dos procedimentos de execução; e formação do envelope, realizando o giro com os três momentos ao comando do médico. – Cuidados pós-manobra – Finalizado o procedimento, checagem do posicionamento do tubo endotraqueal, confirmação da pressão do balonete do tubo, checagem da posição dos coxins e posicionamento de novos coxins, checagem da cabeceira da cama, reposicionamento dos eletrodos do paciente, elevação do membro superior, reinício das medicações de infusão parental e hemodiálise, alívio dos pontos de pressão, novo registro dos sinais vitais. História da segurança do paciente • 1960: instituída nos EUA a prática de verificação do “5 certos”. • 1990: No Brasil surgiu a acreditação hospitalar • 1994: MS estabeleceu o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP) e a Comissão Nacional de Qualidade e Produtividade em Saúde (CNQPS) • 1999: Sem penalização, mas com conhecimento e responsabilização, “Errar é Humano: Construindo um Sistema de Saúde mais Seguro". Colocou a segurança do paciente em pauta na OMS. • 2001: Criação da Rede Sentinela: sistematiza a vigilância de produtos utilizados em serviços de saúde. História da segurança do paciente • 2004: Aliança Mundial para a Segurança do Paciente (OMS), Brasil torna-se um dos Estados signatários - Institui medidas que aumentem segurança e qualidade. • 2005-2006: “Uma Assistência Limpa é uma Assistência mais Segura”. • 2008 e 2009 – OMS – paciente pela sua própria segurança. • 2010: RDC 42/2010 – obrigatoriedade da disponibilização de preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do Brasil. • 2007: Criação do NOTIVISA. • 2007/2008: “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”. • 2009: Instituto de Práticas Seguras no Uso de Medicamentos – ISMP Brasil. • 2011: RDC 63/2011 - Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde (Credenciamento de serviços na Rede Sentinela) • 2012: Projeto “Paciente Pela Segurança do Paciente” – ANVISA História da segurança do paciente Em 2013: 1. Portarias GM/MS 1377 e 2095/2013: 6 Protocolos Básicos de Segurança do Paciente; 2. Portaria 529/2013: Programa nacional de segurança do paciente (PNSP); 3. RDC Nº 36/2013: Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. 4. Manual ANVISA: Assistência Segura: Uma reflexão Teórica Aplicada à Prática 2016: Manual ANVISA – Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde. 2017: Manual da ANVISA: Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. 2019: Manual de diagnóstico das IRAS. 2020 – "Segurança do profissional de saúde: uma prioridade para a segurança do paciente" Ações da Opas/OMS – Brasil no movimento mundial para a Segurança do Paciente • OMS Aliança Mundial pela Segurança do paciente • Desafios globais • 2005/2006- 1º desafio- “Uma Assistência Limpa é uma Assistência mais Segura”. O propósito era promover a higiene das mãos como método sensível e efetivo para a prevenção das infecções. • 2007/2008 2º desafio- “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”- apresenta o objetivo de diminuir a morbimortalidade causada pelas intervenções cirúrgicas • 2017- “Medicação sem danos” é o tema do Terceiro Desafio Global Nova visão • O modelo de queijo suíço de acidentes organizacionais de James Reason→ Barreiras para os erros • A substituição da culpa por novas oportunidades de melhorar; • A cultura de segurança reflete essencialmente na gerência de valores, experiências, atitudes e práticas. James Reason Atributos da qualidade A qualidade do cuidado em saúde é composta por diversos atributos, que incluem: Eficácia – realizar a melhoria no estado de saúde Efetividade – grau de melhoria atingida. Eficiência – reduzir custo sem diminuir as melhorias nas condições de saúde Otimização – balanço nas melhorias comparada com o custo das melhorias. Aceitabilidade: Grau de conformidade do cuidado aos desejos, vontades e expectativas do paciente e de seus familiares. Legitimidade: conformidade com princípios éticos e valores Equidade: determina o que é justo e razoável na distribuição do cuidado . Donabedian (2003) Atributos da qualidade A qualidade do cuidado em saúde é composta por diversos atributos, que incluem: Eficácia – realizar a melhoria no estado de saúde Efetividade – grau de melhoria atingida. Eficiência – reduzir custo sem diminuir as melhorias nas condições de saúde Otimização – balanço nas melhorias comparada com o custo das melhorias. Aceitabilidade: Grau de conformidade do cuidado aos desejos, vontades e expectativas do paciente e de seus familiares. Legitimidade: conformidade com princípios éticos e valores Equidade: determina o que é justo e razoável na distribuição do cuidado . Donabedian (2003) Qualidade dos serviços de saúde Instituto de Medicina (IOM) dos EUA definiu qualidade do cuidado como o grau com que os serviços de saúde voltados para cuidar de pacientes individuais ou de populações aumentam a chance de produzir os resultados desejados e são consistentes com o conhecimento profissional atual. Problemas de qualidade nos serviços de saúde: 1. sobreutilização- o cuidado de saúde prestado apresenta maior chance de provocar dano ao paciente do que benefícios. 2. utilização inadequada - refere-se àqueles problemas preveníveis associados ao cuidado de saúde e relaciona-se às questões do domínio da segurança do paciente. 3. subutilização- - refere-se à ausência de prestação de cuidado de saúde, quando este poderia produzir benefício para o paciente. Principais desafios de SP enfrentados pelos hospitais: Desafio 1: Criando uma cultura de segurança: ambiente seguro e confiável, onde a base da transparência, segurança, confiança e responsabilidadeé estabelecida e mantida entre os colaboradores da instituição e os pacientes aos quais ela serve. Desafio 2: Infecções associadas a cuidados de saúde. Desafio 3: Medicamentos: Erro de medicação é qualquer evento evitável que, de fato ou potencialmente, pode levar ao uso inadequado de medicamento. Os erros de medicação podem ser classificados em cinco categorias: 1) medicamento errado, 2) dose errada, 3) via errada, 4) frequência incorreta e/ou 5) paciente errado. Desafio 4: Falha ao Resgate: Monitoramento da Depressão Respiratória Induzida por Opioide: Quando um paciente morre por causa de uma complicação que não foi reconhecida em tempo hábil ou tratada inadequadamente, essa morte é evitável e chamada de “Falha no Resgate”. Principais desafios de SP enfrentados pelos hospitais: Desafio 5: Anemia e transfusões: apesar do benefício percebido, muitas transfusões de hemácias foram consideradas desnecessárias, resultando em risco ou dano e definidas como “uso excessivo”. Desafio 6: Comunicações de transferência: Comunicações de transferência ou processos de transferência, envolvem a transição de cuidados, bem como a transferência de informações específicas do paciente por um profissional de saúde para outro. Desafio 7: Segurança Neonatal: grupo vulnerável de pacientes recém- nascidos. Principais desafios de SP enfrentados pelos hospitais: Desafio 8: Segurança das vias aéreas: A segurança das vias aéreas refere-se ao manejo e monitoramento do trato respiratório (boca, nariz, pulmões) para garantir que o ar seja adequadamente transportado para os pulmões. Desafio 9: Detecção Precoce e Tratamento da Sepse. A detecção precoce da sepse, com a administração oportuna de fluidos apropriados e antibióticos, parece ser o fator mais importante na redução da morbidade e mortalidade por sepse. Desafio 10: Prevenção e Reanimação de Parada Cardíaca Hospitalar: Um terço das mortes de pacientes hospitalizados pode ser evitado pela prática melhorada, como um melhor reconhecimento de pacientes em deterioração e estratégias ótimas de ressuscitação. Principais desafios de SP enfrentados pelos hospitais: Desafio 11: Otimizando a Segurança Obstétrica: A segurança obstétrica, ou a segurança das mulheres que estão dando à luz, concentra-se em melhorar a qualidade da assistência prestada às futuras mães. Desafio 12: Eventos embólicos. Principais desafios de SP enfrentados pelos hospitais: Desafio 13: Saúde Mental: A Saúde Mental e a falta de acesso a leitos psiquiátricos agudos refere-se a uma inadequação de leitos psiquiátricos em hospitais e contribui para uma deficiência no tratamento geral da saúde mental de um paciente. Desafio 14: Quedas e Prevenção de Quedas: minimizar os danos e a mortalidade devido a quedas. Desafio 15: Colocação e Verificação da Sonda Nasogástrica e Tubo de Drenagem: Muitas vezes esses tubos podem ser mal posicionados, levando a danos significativos e até a morte. Desafio 16: Engajamento de Pessoas e Famílias: O Engajamento de Pessoas e Famílias (PFE) é um “recurso natural” subutilizado para melhorar a segurança dos cuidados. Portaria MS 529/2013 Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Profa Fernanda Barboza Conceito Segurança do paciente Redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. Portaria 529/2013 Conceitos Objetivo geral Objetivos específicos Estratégias de implementação Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP) Segurança do paciente Objetivo geral Contribuir para a qualificação do cuidado em todos os estabelecimento s de saúde do território nacional. Objetivos específicos do PNSP I • promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à SP por meio da implantação da gestão de risco e de Núcleos de Segurança do Paciente; II • envolver os pacientes e familiares nas ações de segurança do paciente; III • ampliar o acesso da sociedade às informações relativas à segurança do paciente; IV • produzir, sistematizar e difundir conhecimentos sobre segurança do paciente; e V • fomentar a inclusão do tema segurança do paciente no ensino técnico e de graduação e pós-graduação na área da saúde. 1. (CESPE HUB 2018) De acordo com as políticas públicas nacionais de segurança do paciente, julgue o item subsequente. Os objetivos específicos do Programa Nacional de Segurança do Paciente incluem o envolvimento tanto do paciente como de familiares nas ações de segurança do próprio paciente. Certo 2. (FADESP 2020) A Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013, do Ministério da Saúde institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) em razão da magnitude que os Eventos Adversos têm no Brasil. No âmbito dos objetivos específicos estabelecidos nessa Portaria, considera-se a seguinte recomendação: a) promover a produção de cartazes distribuídos por todas as instituições em que constem os passos do Programa Nacional de Segurança do Paciente e processos de aprimoramento da equipe de Enfermeiros gestores e assistenciais de enfermagem sobre segurança do paciente. b) estimular a cultura de segurança com ênfase no aprendizado e aprimoramento organizacional, engajamento dos profissionais na prevenção de incidentes, com ênfase em sistemas seguros, incluindo os processos de responsabilização individual. c) produzir e difundir conhecimentos sobre segurança do paciente exclusivamente para profissionais de saúde que atuam em instituições de saúde. O assunto segurança do paciente não deve ser atividade curricular no ensino técnico, na graduação e na pós-graduação na área da saúde. d) promover e apoiar a implementação de iniciativas direcionadas à segurança do paciente em diferentes áreas da atenção, organização e gestão de serviços de saúde, por meio da implantação da gestão de risco e de Núcleos de Segurança do Paciente nos estabelecimentos de saúde. Letra D Art. 5º Constituem-se estratégias de implementação do PNSP: I - elaboração e apoio à implementação de protocolos, guias e manuais de segurança do paciente; II - promoção de processos de capacitação de gerentes, profissionais e equipes de saúde em segurança do paciente; III - inclusão, nos processos de contratualização e avaliação de serviços, de metas, indicadores e padrões de conformidade relativos à SP; IV - implementação de campanha de comunicação social sobre segurança do paciente, voltada aos profissionais, gestores e usuários de saúde e sociedade; Constituem-se estratégias de implementação do PNSP: V - implementação de sistemática de vigilância e monitoramento de incidentes na assistência à saúde, com garantia de retorno às unidades notificantes; VI - promoção da cultura de segurança com ênfase no aprendizado e aprimoramento organizacional, engajamento dos profissionais e dos pacientes na prevenção de incidentes, com ênfase em sistemas seguros, evitando-se os processos de responsabilização individual; e VII - articulação, com o Ministério da Educação e com o Conselho Nacional de Educação, para inclusão do tema segurança do paciente nos currículos dos cursos de formação em saúde de nível técnico, superior e de pós-graduação. 3. (FIOCRUZ 2016) A Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária número 529 de 01 de abril de 2013 institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente com o objetivo de: a) contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. b) promoção de processos de capacitação de gerentes, profissionais e equipes de saúde em segurança do paciente. c) implementação de campanha de comunicação social sobre segurança do paciente, voltada aos profissionais, gestores e usuários de saúde e sociedade. d) articulação, com o Ministério da Educação e com o Conselho Nacional de Educação, para inclusão do tema segurança do paciente nos currículos dos cursos de formação em saúde de nível técnico, superior e de pós-graduação. e) inclusão, nosprocessos de contratualização e avaliação de serviços, de metas, indicadores e padrões de conformidade relativos à segurança do paciente. Letra A 4. (EBSERH 2016 AOCP) Para a OMS, segurança do paciente corresponde à redução ao mínimo aceitável do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. Assim, são contribuições da segurança do paciente para a qualidade do cuidado de saúde, EXCETO a) chamar atenção para o impacto do erro e as consequências do dano. b) mostrar com clareza como o cuidado de saúde pode ser danoso para os pacientes. c) minimizar a atenção nas questões colocadas pela ergonomia e pela psicologia. d) abordar diretamente a questão do erro no cuidado de saúde, sua natureza e suas causas. e) ampliar a atenção sobre o desempenho humano. Letra C • http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/3507912/Caderno+1+-+Assistencia+Segura+- +Uma+Reflexao+Teorica+Aplicada+a+Pratica/97881798-cea0-4974-9d9b-077528ea1573 http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/3507912/Caderno+1+-+Assistencia+Segura+-+Uma+Reflexao+Teorica+Aplicada+a+Pratica/97881798-cea0-4974-9d9b-077528ea1573 Art. 4º Para fins desta Portaria, são adotadas as seguintes definições: Dano: comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo-se doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo, assim, ser físico, social ou psicológico. Incidente: • Evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paciente. Evento adverso: Incidente que resulta em dano ao paciente Incidente (Erro) Sem dano Com dano (evento adverso) 5. (FCC ALAP 2020) Um enfermeiro conectou uma bolsa de hemocomponente em um paciente errado, contudo, antes de iniciar a infusão ele detectou a falha e imediatamente removeu a bolsa do paciente e notificou ao Núcleo de Segurança do Paciente da instituição. De acordo com a Anvisa este incidente é classificado como a) simple adverse. b) evento com dano moderado. c) evento adverso. d) evento sem dano grave. e) near miss. Letra E 6. (SELECON 2019) A segurança do paciente consiste na redução ao mínimo aceitável do risco de dano desnecessário ao cuidado em saúde. Pode-se afirmar que um incidente que atingiu o paciente, porém não resultou em um dano, é chamado de: a) circunstância de risco b) incidente sem dano c) incidente com dano d) quase falha Letra B 7. (FCC CLDF 2018) Um profissional de enfermagem conectou no paciente uma solução endovenosa errada, mas o engano foi detectado antes do início da infusão. Considerando os principais conceitos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária sobre segurança do paciente, essa situação hipotética é classificada como a) dano não intencional que atingiu parcialmente ao paciente. b) incidente que atingiu o paciente, mas não causou dano. c) dano com fator contribuinte de acidente. d) incidente que não atingiu o paciente. e) circunstância notificável, associada a fatores de mitigação. Letra D 8. (UFCE 2017 / UFCE – BR) Paciente internado em um hospital universitário para tratamento oncológico recebeu prescrição para administração 1 mg de morfina, por via endovenosa, a cada quatro horas. A farmácia dispensou ampolas de 10 mg/ml contendo 1 ml, ao invés de ampolas de 1mg/ml com 2 ml. O técnico de enfermagem administrou uma ampola de 10mg/ml e o paciente apresentou rebaixamento do sensório e depressão respiratória, necessitando ser intubado e encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva. Com base nos conceitos-chave da Classificação Internacional de Segurança do Paciente da Organização Mundial de Saúde, também adotados pela ANVISA, o caso apresentado trata-se de: a) Near miss. b) Evento adverso. c) Agravo notificável. d) Incidente sem dano. Letra B Cultura de Segurança Configura-se a partir de cinco características operacionalizadas pela gestão de segurança da organização: cultura na qual todos os trabalhadores, incluindo profissionais envolvidos no cuidado e gestores, assumem responsabilidade pela sua própria segurança, segurança dos colegas, pacientes e familiares; cultura que prioriza a segurança acima de metas financeiras e operacionais; cultura que encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a resolução dos problemas relacionados à segurança; cultura que, a partir da ocorrência de incidentes, promove o aprendizado organizacional; e cultura que proporciona recursos, estrutura e responsabilização para a manutenção efetiva da segurança; 9. (IMPARH 2016) O Programa Nacional de Segurança do Paciente tem como base inúmeros documentos nacionais e internacionais que embasaram seus pressupostos; assim, por meio da Portaria Nº 529, de 1º de abril de 2013, formalizaram-se algumas definições e condutas com o objetivo de prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos nos serviços de saúde públicos e privados. Acerca da segurança do paciente, analise as seguintes definições e assinale o item correto. a) Segurança do paciente se refere ao comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, podendo, assim, ser físico, social ou psicológico. b) Dano configura-se a partir de cinco características operacionalizadas pela gestão de segurança da organização. c) Evento adverso é o incidente que resulta em dano ao paciente. d) Cultura de segurança se refere à redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. Letra C 10. (IBFC EBSERH 2017) Sobre a cultura de segurança, descrita na Política Nacional de Segurança do Paciente, assinale a alternativa correta. a) Cultura que prioriza as metas financeiras e operacionais acima de segurança b) Comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo-se doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo, assim, ser físico, social ou psicológico c) Cultura na qual todos os trabalhadores, incluindo profissionais envolvidos no cuidado e gestores, assumem responsabilidade pela sua própria segurança, pela segurança de seus colegas, pacientes e familiares d) Evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paciente e) Promoção de processos de capacitação de gerentes, profissionais e equipes de saúde em segurança do paciente Letra C 11. (IAOCP 2020) A cultura de segurança do paciente é um elemento importante do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Nessa perspectiva, a Portaria MS/GM nº 529/2013 estabeleceu o conceito de cultura de segurança do paciente como a cultura em que, EXCETO a) todos os trabalhadores, incluindo profissionais envolvidos no cuidado e gestores, assumem responsabilidade pela sua própria segurança, pela segurança dos demais funcionários, pacientes e familiares. b) se recompensa a notificação de eventos adversos, desencorajando a identificação de problemas relacionados à segurança do paciente. c) prioriza-se a segurança acima de metas financeiras e operacionais. d) a partir da ocorrência de incidentes, deve-se promover o aprendizado organizacional. e) se proporciona recursos, estrutura e responsabilização para a manutenção efetiva da segurança. Letra B Gestão de risco: Aplicação sistêmica e contínua de iniciativas, procedimentos, condutas e recursos na avaliação e controle de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem institucional. 12. (EBSERH 2016 AOCP) No que se refere à segurança do paciente, a aplicação sistêmica e contínua de iniciativas, procedimentos, condutas e recursos na avaliação e controle de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem institucional é denominada (A) gestão de risco. (B) inclusão processual. (C) avaliação de resultados. (D) desempenho de qualidade. (E) sistematização de recursos. Letra A 13. (IBFC EBSERH 2016) Segundo a Portaria número 529, de 01/04/2013,que institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), adota como definição de __________, a aplicação sistêmica e contínua de iniciativas, procedimentos, condutas e recursos na avaliação e controle de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem institucional. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. a) Acidente b) Segurança do paciente c) Dano d) Gestão de risco e) Evento adverso Letra D 14. (FUNCAB FUNASG 2015) De acordo com a Portaria n° 529/2013 que institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), define-se Segurança do Paciente como: a) abatimento de 100% dos eventos adversos ou incidentes que resultam em dano (físico, social ou psicológico) ao paciente. b) comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo-se doenças, lesão, sofrimento e morte. c) redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. d) aplicação sistêmica e contínua de iniciativas, que afetam a segurança, a saúde humana e a imagem institucional. e) evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paciente Letra C Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP) Art. 6º Fica instituído, no âmbito do Ministério da Saúde, Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP), instância colegiada, de caráter consultivo, com a finalidade de promover ações que visem à melhoria da segurança do cuidado em saúde através de processo de construção consensual entre os diversos atores que dele participam. ANVISA coordenadora SAS/MS Apoio técnico FIOCRUZ Apoio técnico Funcionamento do Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente Art 8° § 1º A coordenação do CIPNSP será realizada pela ANVISA, que fornecerá em conjunto com a SAS/MS e a FIOCRUZ os apoios técnico e administrativo necessários para o seu funcionamento. Art. 7º Compete ao CIPNSP: I - propor e validar protocolos, guias e manuais voltados à segurança do paciente em diferentes áreas, tais como: a) infecções relacionadas à assistência à saúde; b) procedimentos cirúrgicos e de anestesiologia; c) prescrição, transcrição, dispensação e administração de medicamentos, sangue e hemoderivados; d) processos de identificação de pacientes; e) comunicação no ambiente dos serviços de saúde; f) prevenção de quedas; g) úlceras por pressão; h) transferência de pacientes entre pontos de cuidado; e i) uso seguro de equipamentos e materiais; Art. 7º Compete ao CIPNSP: II - aprovar o Documento de Referência do PNSP; III - incentivar e difundir inovações técnicas e operacionais que visem à segurança do paciente; IV - propor e validar projetos de capacitação em Segurança do Paciente; V - analisar quadrimestralmente os dados do Sistema de Monitoramento incidentes no cuidado de saúde e propor ações de melhoria; VI - recomendar estudos e pesquisas relacionados à segurança do paciente; VII - avaliar periodicamente o desempenho do PNSP; e VIII elaborar seu regimento interno e submetê-lo à aprovação do Ministro de Estado da Saúde. Art. 8º O CIPNSP instituições é composto por representantes, titular e suplentes, dos seguintes órgãos e entidades: MS (5) FIOCRUZ ANVISA ANS Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) Conselho Federal de Medicina (CFM) Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) Conselho Federal de Odontologia (CFO) Conselho Federal de Farmácia (CFF) Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) 3 de Instituições Superiores de Ensino e Pesquisa com notório saber no tema SP Art. 8º O CIPNSP instituições é composto por representantes, titular e suplentes, dos seguintes órgãos e entidades: I - do Ministério da Saúde: a) um da Secretaria-Executiva (SE/MS); b) um da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS); c) um da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS); d) um da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS); e e) um da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE/MS); instância colegiada de caráter consultivo Finalidade: promover ações que visem à melhoria da segurança do cuidado em saúde Criada no âmbito no MS, coordenada pela ANVISA e apoio da Secretária de Assistência à Saúde -SAS/MS e FIOCRUZ CIPNSP = Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente Funcionamento do Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente • § 4º O CIPNSP poderá convocar representantes de órgãos e entidades, públicas e privadas, além de especialistas nos assuntos relacionados às suas atividades, quando entender necessário para o cumprimento dos objetivos previstos nesta Portaria. • Art. 9º As funções dos membros do CIPNSP não serão remuneradas e seu exercício será considerado de relevante interesse público. 15. (INAZ 2017) Compete ao Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP), exceto: a) Analisar quadrimestralmente os dados do Sistema de Monitoramento incidentes no cuidado de saúde e propor ações de melhoria. b) Propor e validar protocolos de transferência de pacientes entre pontos de cuidado. c) Incentivar e difundir inovações técnicas e operacionais que visem à segurança do paciente d) Acompanhar o cronograma de Manutenção preventiva dos equipamentos de saúde. e) Propor e validar protocolos de prescrição, transcrição, dispensação e administração de medicamentos, sangue e hemoderivados. Letra D 16. (IBFC 2016) Sobre o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta. I. O PNSP tem por objetivo geral contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. II. O Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP) é composto por representantes apenas do Ministério da Saúde. III. O Ministério da Saúde instituirá incentivos financeiros para a execução de ações e atividades no âmbito do PNSP, conforme normatização específica, mediante prévia pactuação na Comissão Intergestores Tripartite (CIT). IV. Segurança do Paciente é a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. Estão corretas as afirmativas: a) I, II e III, apenas b) I, II, III e IV c) I apenas d) I, III e IV, apenas e) I e IV, apenas Letra D Obrigada! Bloco 4- RDC ANVISA 63/2011 – Segurança do Paciente RDC ANVISA 63/2011 Dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde Professora Fernanda Barboza RDC ANVISA 63/2011 - Objetivo Art. 2º Este Regulamento Técnico possui o objetivo de estabelecer requisitos de Boas Práticas para funcionamento de serviços de saúde, fundamentados na qualificação, na humanização da atenção e gestão, e na redução e controle de riscos aos usuários e meio ambiente. RDC ANVISA 63/2011 - Abrangência Art. 3º Este Regulamento Técnico se aplica a todos os serviços de saúde no país, sejam eles públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa. Art. 4º Para efeito deste Regulamento Técnico são adotadas as seguintes definições: I - garantia da qualidade: totalidade das ações sistemáticas necessárias para garantir que os serviços prestados estejam dentro dos padrões de qualidade exigidos, para os fins a que se propõem; VI - política de qualidade: refere-se às intenções e diretrizes globais relativas à qualidade, formalmente expressa e autorizada pela direção do serviço de saúde. XI - segurança do Paciente: conjunto de ações voltadas à proteção do paciente contra riscos, eventos adversos e danos desnecessários durante a atenção prestada nos serviços de saúde. Art. 8º O serviço de saúde deveestabelecer estratégias e ações voltadas para Segurança do Paciente, tais como: I. Mecanismos de identificação do paciente; II. Orientações para a higienização das mãos; III. Ações de prevenção e controle de eventos adversos relacionada à assistência à saúde; IV. Mecanismos para garantir segurança cirúrgica; V. Orientações para administração segura de medicamentos, sangue e hemocomponentes; VI. Mecanismos para prevenção de quedas dos pacientes; VII. Mecanismos para a prevenção de úlceras por pressão; VIII. Orientações para estimular a participação do paciente na assistência prestada. RDC ANVISA 36/2013 Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. Professora Fernanda Barboza RDC ANVISA 36/2013 Abrangência Conceitos criação do Núcleo de Segurança do Paciente NSP: funcionamento, princípios, diretrizes e competências Plano de Segurança do Paciente Vigilância e monitoramento dos incidentes e eventos adversos Objetivo: RDC 36/2013 Art. 1º Esta Resolução tem por objetivo instituir ações para a promoção da segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde. Abrangência Art. 2º Esta Resolução se aplica aos serviços de saúde, sejam eles públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa. Parágrafo único. Excluem-se do escopo desta Resolução: consultórios individualizados laboratórios clínicos serviços móveis e de atenção domiciliar Art. 3º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: I - boas práticas de funcionamento do serviço de saúde: componentes da garantia da qualidade que asseguram que os serviços são ofertados com padrões de qualidade adequados; II - cultura da segurança: conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que determinam o comprometimento com a gestão da saúde e da segurança, substituindo a culpa e a punição pela oportunidade de aprender com as falhas e melhorar a atenção à saúde; III - dano: comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo, assim, ser físico, social ou psicológico; Art. 3º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: IV - evento adverso: incidente que resulta em dano à saúde; V - garantia da qualidade: totalidade das ações sistemáticas necessárias para garantir que os serviços prestados estejam dentro dos padrões de qualidade exigidos para os fins a que se propõem; Art. 3º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: VI - gestão de risco: aplicação sistêmica e contínua de políticas, procedimentos, condutas e recursos na identificação, análise, avaliação, comunicação e controle de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem institucional; VII - incidente: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário à saúde; Art. 3º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: VIII - núcleo de segurança do paciente (NSP): instância do serviço de saúde criada para promover e apoiar a implementação de ações voltadas à segurança do paciente; IX - plano de segurança do paciente em serviços de saúde: documento que aponta situações de risco e descreve as estratégias e ações definidas pelo serviço de saúde para a gestão de risco visando a prevenção e a mitigação dos incidentes, desde a admissão até a transferência, a alta ou o óbito do paciente no serviço de saúde; Art. 3º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: X - segurança do paciente: redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à saúde; XI - serviço de saúde: estabelecimento destinado ao desenvolvimento de ações relacionadas à promoção, proteção, manutenção e recuperação da saúde, qualquer que seja o seu nível de complexidade, em regime de internação ou não, incluindo a atenção realizada em consultórios, domicílios e unidades móveis; XII - tecnologias em saúde: conjunto de equipamentos, medicamentos, insumos e procedimentos utilizados na atenção à saúde, bem como os processos de trabalho, a infraestrutura e a organização do serviço de saúde. 1. (UFG 2019) A segurança do paciente tem sido cada mais discutida no âmbito da qualidade da assistência e dos serviços de saúde. A RDC n. 36, de 25 de julho de 2013, instituiu ações para a segurança do paciente em serviços de saúde, deu outras providências e definiu a segurança do paciente como sendo a) os componentes da garantia da qualidade que asseguram que os serviços são ofertados com padrões de qualidade adequados. b) o conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que determinam o comprometimento com a gestão da saúde e da segurança. c) as ações sistemáticas necessárias para garantir que os serviços prestados estejam nos padrões de qualidade exigidos para os fins a que se propõem. d) a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à saúde. Letra D Condições Organizacionais: NSP e Plano de SP Núcleo de Segurança do Paciente Criação do Núcleo de Segurança do Paciente Art. 4º A direção do serviço de saúde deve constituir o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e nomear a sua composição, conferindo aos membros autoridade, responsabilidade e poder para executar as ações do Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde. § 1º A direção do serviço de saúde pode utilizar a estrutura de comitês, comissões, gerências, coordenações ou núcleos já existentes para o desempenho das atribuições do NSP. § 2º No caso de serviços públicos ambulatoriais pode ser constituído um NSP para cada serviço de saúde ou um NSP para o conjunto desses, conforme decisão do gestor local do SUS. Funcionamento do NSP Art. 5º Para o funcionamento sistemático e contínuo do NSP a direção do serviço de saúde deve disponibilizar: I - recursos humanos, financeiros, equipamentos, insumos e materiais; II - um profissional responsável pelo NSP com participação nas instâncias deliberativas do serviço de saúde. Art. 6º O NSP deve adotar os seguintes princípios e diretrizes: I - A melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde; II - A disseminação sistemática da cultura de segurança; III - A articulação e a integração dos processos de gestão de risco; IV - A garantia das boas práticas de funcionamento do serviço de saúde. 2. (IADES 2019) Segundo o Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina (Coren-SC), atualmente, o movimento para a segurança do paciente substitui “a culpa e a vergonha” por uma nova abordagem, a de “repensar os processos assistenciais”, com o intuito de antecipar a ocorrência dos erros antes que causem danos aos pacientes em serviços de saúde. Acerca do tema segurança do paciente, julgue o item a seguir. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) no 36/2013 da Anvisa estabelece a obrigatoriedade de criação de núcleos de segurança do paciente nos serviços de saúde e da notificação obrigatória de eventos adversos associados à assistência do paciente. Certo 3. (INAZ 2019) “Segundo a RDC 36/2013, o núcleo de segurança do paciente (NSP) é a instância do serviço de saúde criada para promover e apoiara implementação de ações voltadas à segurança do paciente” Disponível em: ANVISA,GVMS, GGTES. Implantação do núcleo de segurança do paciente em serviços de saúde, p. 13, 2016. O NSP (núcleo de segurança do paciente) deve-se adotar princípios e diretrizes, dentre eles estão: a) Implementar protocolos do ministério da saúde. b) A disseminação sistemática da cultura de segurança. c) A garantia de boas práticas de fabricação. d) A melhoria continua dos processos medicamentosos. e) A monitorização dos processos de gestão de risco. Letra B 4. (IBFC 2020) Dentre os princípios e diretrizes adotados pelo Núcleo de Segurançado Paciente (NSP), conforme Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) de nº 36, de 25 de julho de 2013, assinale a alternativa correta. a) A melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde b) A disseminação local da cultura de segurança c) A desarticulação e a integração dos processos de gestão de vetores d) A garantia das más condições das instalações do serviço de saúde e) O fortalecimento da cultura do medo em se trabalhar em serviços de saúde, pois assim os profissionais se previnem mais Letra A 5. (COSEAC 2019) De acordo com a RDC nº 36, de julho de 2013, todos os serviços de saúde, sejam eles públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa, devem constituir instância para promover e apoiar a implementação de ações voltadas à segurança do paciente, que terá a denominação de: a) gerência de risco e segurança. b) vigilância em saúde. c) serviço de acreditação. d) núcleo de segurança do paciente. e) setor de educação permanente. Letra D Art.7º Compete ao NSP: I - promover ações para a gestão de risco no serviço de saúde; II - desenvolver ações para a integração e a articulação multiprofissional no serviço de saúde; III - promover mecanismos para identificar e avaliar a existência de não conformidades nos processos e procedimentos realizados e na utilização de equipamentos, medicamentos e insumos propondo ações preventivas e corretivas; IV - elaborar, implantar, divulgar e manter atualizado o Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde; V - acompanhar as ações vinculadas ao Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde; VI - implantar os Protocolos de Segurança do Paciente e realizar o monitoramento dos seus indicadores; VII - estabelecer barreiras para a prevenção de incidentes nos serviços de saúde; Art.7º Compete ao NSP: VIII - desenvolver, implantar e acompanhar programas de capacitação em segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde; IX - analisar e avaliar os dados sobre incidentes e eventos adversos decorrentes da prestação do serviço de saúde; X - compartilhar e divulgar à direção e aos profissionais do serviço de saúde os resultados da análise e avaliação dos dados sobre incidentes e eventos adversos decorrentes da prestação do serviço de saúde; XI - notificar ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária os eventos adversos decorrentes da prestação do serviço de saúde; XII- manter sob sua guarda e disponibilizar à autoridade sanitária, quando requisitado, as notificações de eventos adversos; XIII - acompanhar os alertas sanitários e outras comunicações de risco divulgadas pelas autoridades sanitárias. 6. (COSEAC 2020) O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) foi criado para contribuir com a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. Uma das formas de promover e apoiar a implantação de 10 iniciativas voltadas à segurança do paciente é a implantação de Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) nos estabelecimentos de saúde. Sobre os NPS, pode-se afirmar, exceto: a) É função do NSP promover a articulação dos processos de trabalho e das informações que impactem nos riscos ao paciente. b) O NSP deve ser constituído por uma equipe multiprofissional, minimamente composta por médico e farmacêutico. c) Os NSP devem promover a prevenção, o controle e a mitigação de incidentes, além de integrar os setores, promover a articulação dos processos de trabalho e das informações que impactam nos riscos ao paciente. d) É função primordial do NSP a integração das diferentes instâncias que trabalham com riscos na instituição, considerando o paciente como sujeito e objeto final do cuidado em saúde. e) Os NSP atuam como instância promotora de prevenção, controle e mitigação de incidentes, em especial de eventos adversos danosos ao paciente nos serviços de saúde. Letra B Como deve ser constituído o Núcleo de Segurança do Paciente? • O NSP deve ser constituído por uma equipe multiprofissional, minimamente composta por médico, farmacêutico e enfermeiro e capacitada em conceitos de melhoria da qualidade, segurança do paciente e em ferramentas de gerenciamento de riscos em serviços de saúde. • Membros da organização que conheçam bem os processos de trabalho e que tenham perfil de liderança. • Composição do NSP pode variar de instituição para instituição. Como deve ser constituído o Núcleo de Segurança do Paciente? CARÁTER ARTICULADOR: o NSP tenha representantes ou trabalhe com profissionais vinculados às áreas de controle de infecção, gerência de risco, qualidade, farmácia hospitalar e serviço de enfermagem, entre outros. Como deve ser constituído o Núcleo de Segurança do Paciente? PODEM ATUAR COMO MEMBROS CONSULTIVOS DO NSP: • Núcleo de Saúde do Trabalhador; • Gerência de Resíduos; • Comissão de Biossegurança; • Comissão de Padronização de Materiais; • Comissão de Proteção Radiológica; • Comissão de Mortalidade Materna e Neonatal; • Comitê Transfusional; • Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, entre outras. Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde Art. 8º O Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde (PSP), elaborado pelo NSP, deve estabelecer estratégias e ações de gestão de risco, conforme as atividades desenvolvidas pelo serviço de saúde para: I - identificação, análise, avaliação, monitoramento e comunicação dos riscos no serviço de saúde, de forma sistemática; II - integrar os diferentes processos de gestão de risco desenvolvidos nos serviços de saúde; III - implementação de protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde; IV - identificação do paciente; V - higiene das mãos; VI - segurança cirúrgica; VII - segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos; Art. 8º O Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde (PSP), elaborado pelo NSP, deve estabelecer estratégias e ações de gestão de risco, conforme as atividades desenvolvidas pelo serviço de saúde para: VIII - segurança na prescrição, uso e administração de sangue e hemocomponentes; IX - segurança no uso de equipamentos e materiais; X - manter registro adequado do uso de órteses e próteses quando este procedimento for realizado; XI - prevenção de quedas dos pacientes; XII - prevenção de úlceras por pressão; XIII - prevenção e controle de eventos adversos em serviços de saúde, incluindo as infecções relacionadas à assistência à saúde; XIV- segurança nas terapias nutricionais enteral e parenteral; Art. 8º O Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde (PSP), elaborado pelo NSP, deve estabelecer estratégias e ações de gestão de risco, conforme as atividades desenvolvidas pelo serviço de saúde para: XV - comunicação efetiva entre profissionais do serviço de saúde e entre serviços de saúde; XVI - estimular a participação do paciente e dos familiares na assistência prestada. XVII - promoção do ambiente seguro 7. (UFLA 2018) O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), instituído pela Portaria GM/MS no 529/2013, objetiva contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. Neste sentido, a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC/Anvisa nº 36/2013 institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde. São ações do programa, EXCETO: a) Melhorar a comunicação entre profissionais de saúde. b) Reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão. c) Executar procedimentos com técnica asséptica. d) Higienizar as mãos para evitar infecções. Letra C 8. (COMPERVE RN 2019) A Resolução da Diretoria do Colegiado (RDC) da ANVISA nº 36/2013, estabelece que a direção do serviço de saúde deve constituir o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP). Esse , por sua vez, deve elaborar o Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde (PSP), devendo estabelecer estratégias e ações de gestão de risco, conforme as atividades desenvolvidas pelo serviço de saúde. Entre essas estratégiase ações , tem-se: a) integrar os diferentes processos de gestão de risco desenvolvidos nos serviços de saúde b) guardar por 60 dias o registro do uso de órteses e próteses quando este procedimento for realizado. c) controlar eventos adversos em serviços de saúde, excluindo as infecções relacionadas à assistência à saúde. d) restringir a participação do paciente e dos familiares na assistência prestada. Letra A Vigilância, do Monitoramento e da Notificação de Eventos Adversos Notificação • Art. 9º O monitoramento dos incidentes e eventos adversos será realizado pelo Núcleo de Segurança do Paciente - NSP. • Art. 10 A notificação dos eventos adversos, para fins desta Resolução, deve ser realizada mensalmente pelo NSP, até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês subsequente ao mês de vigilância, por meio das ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Anvisa. • Parágrafo único - Os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até 72 (setenta e duas) horas a partir do ocorrido. Art. 11 Compete à ANVISA, em articulação com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária: I - monitorar os dados sobre eventos adversos notificados pelos serviços de saúde; II - divulgar relatório anual sobre eventos adversos com a análise das notificações realizadas pelos serviços de saúde; III - acompanhar, junto às vigilâncias sanitárias distrital, estadual e municipal as investigações sobre os eventos adversos que evoluíram para óbito. Obrigatoriedade de instituir o NSP Art. 13 O descumprimento das disposições contidas nesta Resolução constitui infração sanitária, nos termos da Lei n. 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis. 9. (IAOCP SESPE 2018) Em relação à Resolução RDC nº 36/2013 do Ministério da Saúde, que institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde, é correto afirmar que a) risco é definido como o comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção de caráter físico, exclusivamente b) acidente é definido como o comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo, assim, ser físico, social ou psicológico c) os incidentes que evoluírem para óbito devem ser notificados em até 24 (vinte e quatro) horas a partir do ocorrido d) os incidentes que evoluírem para óbito devem ser notificados em até 96 (noventa e seis) horas a partir do ocorrido e) a notificação dos eventos adversos deve ser realizada mensalmente pelo núcleo de segurança do paciente, até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês subsequente ao mês de vigilância, por meio das ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Anvisa Letra E 10. (IAOCP 2019) De acordo com a RDC nº 36, de 2013, que institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências, assinale a alternativa correta. a) Essa Resolução se aplica aos consultórios individualizados, laboratórios clínicos e serviços de saúde, sejam eles públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa. b) Cada serviço público de saúde ambulatorial deverá, obrigatoriamente, constituir um Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e nomear a sua composição. c) O NSP deverá notificar os eventos adversos que evoluírem para óbito em até 48 horas a partir do ocorrido, por meio das ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela ANVISA. d) Entre os princípios e diretrizes do NSP, estão: a melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde; a disseminação sistemática da cultura de segurança; a articulação e a integração dos processos de gestão de risco; e a garantia das boas práticas de funcionamento do serviço de saúde. e) É competência do NSP divulgar relatório anual sobre eventos adversos com a análise das notificações realizadas pelos serviços de saúde. Letra D 11. (UFRJ 2015) Sobre a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 36, de 25 de julho de 2013, que institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde, assinale a alternativa correta. A) Incidente é o evento que atingiu o paciente e produziu prejuízo (lesão ou dano) associado ao cuidado de saúde. b) A segurança do paciente é compreendida como a redução, a um mínimo aceitável, do risco de um dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. c) A resolução deve ser aplicada aos serviços de saúde, sejam eles públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo laboratórios clínicos. d) A notificação dos eventos adversos deve ser realizada trimestralmente pelo Núcleo de Segurança do Paciente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária por meio eletrônico. e) Os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até sete dias a partir do ocorrido. Letra B 12.(AOCP 2018) A Resolução de Diretoria Colegiada RDC n° 36, de julho de 2013, afirma que o monitoramento dos incidentes e eventos adversos deverá ser realizado pelo Núcleo de Segurança do Paciente – NSP – que é responsável por notificar os eventos adversos a) mensalmente, até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês subsequente ao mês de vigilância. b) semanalmente, de acordo com os critérios de vigilância epidemiológica c) bimestralmente, até o 1º (primeiro) dia útil do mês de vigilância em saúde. d) semestralmente, via fax, por meio dos critérios de vigilância em saúde e) anualmente, para planejamento das atividades de monitoramento do ano subsequente Letra A 13.(SELECON 2019) Segundo a RDC nº 36, de 25 de julho de 2013, que instituiu as ações para a segurança do paciente nos serviços de saúde, os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados, a partir do ocorrido, em um prazo máximo de: a) 15º dia útil do mês subsequente b) 24 horas subsequentes c) 96 horas d) 72 horas Letra D Obrigada! Protocolos de Segurança do Paciente Portaria do GM/MS 1377 2013 e Portaria 2.095/2013 Professora Fernanda Barboza Portaria do GM/MS 1377 2013 - aprova os protocolos para a Segurança do paciente: Cirurgia Segura; Prática de Higiene das mãos Úlcera por Pressão. A portaria 2.095/2013 - aprova os outros três protocolos: Prevenção de Quedas; Identificação do Paciente; Protocolo de Segurança na Prescrição e de Uso e Administração de Medicamentos Os protocolos Básicos de Segurança do Paciente tem por característica: • Sistêmicos; • Gerenciados; • Promovem a Melhoria da Comunicação; • Constituem instrumentos para construir uma prática assistencial segura; • Oportunizam a vivência do trabalho em equipes; • Gerenciamento de riscos. 1.(FADESP 2020) Um dos seis Passos de Segurança do Paciente, determinados no Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), é a) identificar primeiro e último nome do paciente. b) melhorar a comunicação entre enfermeiros e técnicos de enfermagem. c) melhorar a segurança dos médicos no ato de prescrever e dos profissionais de enfermagem durante a administração de medicamentos. d) assegurar a cirurgia em local de intervenção, procedimentos e pacientes corretos. Letra D 2. (CESPE HUB 2018) No que se refere às metas internacionais de segurança do paciente, julgue o item a seguir. A meta número 1 de segurança do paciente é a identificação correta. CERTO Meta 1 – Identificação Correta dos Pacientes Meta 2 – Comunicação Efetiva Meta 3 - Melhorar a Segurança dos Medicamentos de Alta Vigilância Meta 4 – Cirurgia Segura Meta 5 - Redução do risco de infecções associadas aos cuidados em saúde Meta 6 – Prevenção de danos decorrentes de quedas 3. (CESPE HUB 2018) No que se refere às metas internacionais de segurança do paciente, julgue o item a seguir. A meta número 4 de segurança do paciente consiste em garantir a realização de cirurgia segura. CERTO Meta 1 – Identificação Correta dos Pacientes Meta 2 – ComunicaçãoEfetiva Meta 3 - Melhorar a Segurança dos Medicamentos de Alta Vigilância Meta 4 – Cirurgia Segura Meta 5 - Redução do risco de infecções associadas aos cuidados em saúde Meta 6 – Prevenção de danos decorrentes de quedas 4. (UFRJ 2015) Em um hospital com capacidade para 500 leitos, que atende pacientes com patologias de alta complexidade terapêutica, foi criado o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP). De acordo com a Portaria nº 1377, de 9 julho de 2013, para subsidiar os profissionais do NSP, foram disponibilizados os protocolos que abordam os seguintes temas: a) higiene das mãos; cirurgia segura; prevenção de úlcera por pressão; identificação do paciente; prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de medicamentos. b) gestão de riscos sanitários; cirurgia segura; prevenção de úlcera por pressão; identificação do paciente; prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de medicamentos. c) gestão de riscos sanitários; cirurgia segura; prevenção de úlcera por pressão; cultura de segurança; prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de medicamentos. d) gestão de riscos sanitários; cirurgia segura; notificação de evento adverso; cultura de segurança; prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de medicamentos. e) higiene das mãos; cirurgia segura; notificação de evento adverso; cultura de segurança; prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de medicamentos. Letra A 5. (FIOCRUZ 2016) A Portaria GM/MS nº 1.377, de 9 de julho de 2013, e a Portaria nº 2.095, de 24 de setembro de 2013, aprovam os protocolos básicos de segurança do paciente, sendo responsabilidade dos estabelecimentos de saúde implementá-los. No total o Programa Nacional de Segurança do Paciente prevê: a) 4 protocolos. b) 5 protocolos. c) 6 protocolos. d) 7 protocolos. e) 8 protocolos. Letra C Obrigada! -Segurança do paciente – NOTIVISA Notificação de Eventos Adversos NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES/ANVISA N° 01/2015 Onde notifica - NOTIVISA Esse registro deve ser realizado no módulo específico do Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária (NOTIVISA), denominado ASSISTÊNCIA À SAÚDE. Instâncias de notificação • COMPETE à gestão municipal/distrital/estadual/nacional definir no universo notificado, quais incidentes e eventos serão priorizados para a determinação de metas e políticas públicas de saúde, que podem ser ampliadas ou revistas em tempo oportuno. Instâncias de notificação • No âmbito nacional, são considerados prioritários para a notificação e investigação os eventos considerados graves, como os never events, eventos que nunca deveriam ocorrer em serviços de saúde, definidos no Sistema NOTIVISA como "evento grave", e os eventos adversos que resultaram em óbito do paciente. NOTIVISA - Objetivo • Registro e processamento de dados sobre EA e queixas técnicas em todo o território nacional, fornecendo informações para identificação, avaliação, análise e, entre outros, a comunicação do risco sanitário contribuindo, desta forma, para a tomada de decisões em nível municipal, estadual, distrital e federal. Módulo – Assistência à saúde O novo módulo do sistema NOTIVISA (ASSISTÊNCIA À SAÚDE) é formado por dois formulários: 1. Notificação de EA pelo cidadão (pacientes e familiares); 2. Receber notificações de incidentes e EA relacionados à assistência à saúde pelos NSP, incluindo as quedas, trocas de lateralidade, úlcera por pressão, retenção de objetos durante as cirurgias, falhas na identificação de paciente, exames e documentos, entre outros eventos adversos. Variáveis objetivas e estruturadas 1) Tipo de incidente 2) Consequências para o paciente 3) Características do paciente 4) Características do incidente/evento adverso 5) Fatores contribuintes 6) Consequências organizacionais 7) Detecção 8) Fatores atenuantes do dano 9) Ações de melhoria 10) Ações para reduzir o risco Quem deve notificar? O módulo de notificação de incidentes e eventos adversos ao SNVS do Notivisa apresenta as possibilidades de notificação pelos Núcleos de Segurança do Paciente e por cidadãos (pacientes, familiares, acompanhantes e cuidadores). Quem deve notificar? Abrangência: • todos os serviços de saúde (públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa) devem constituir Núcleos de Segurança do Paciente (NSP), criados para promover e apoiar a implementação de ações voltadas à segurança do paciente, incluindo a notificação de incidentes/eventos adversos ocorridos no serviço de saúde. Excluídos: • consultórios individualizados, laboratórios clínicos e os serviços móveis e de atenção domiciliar. Requisitos para notificação • Para que o NSP notifique os eventos adversos pelo sistema NOTIVISA é imprescindível realizar ou atualizar o cadastro da Instituição de Saúde na Anvisa. O que deve ser notificado no módulo de ASSISTÊNCIA À SAÚDE? • Todos os eventos adversos ocorridos em serviços de saúde. • O SNVS priorizará a investigação detalhada dos eventos graves (never events) e dos óbitos relacionados aos EA identificados pelos NSP. Para esses casos todas as 10 etapas da ferramenta de notificação devem ser preenchidas pelos Núcleos. • É essencial a busca das causas que podem ter contribuído para a ocorrência do evento (Análise de Causa Raiz) e posterior implementação de barreiras para evitar a recorrência de eventos semelhantes dentro do serviço de saúde. Eventos adversos graves (never events) • Óbito ou lesão grave associada a choque elétrico durante a assistência dentro dos SS • Cirurgia no local errado ou do lado errado; • Cirurgia errada; • Retenção de corpo estranho em um paciente após cirurgia; • Óbito pós-operatório em paciente ASA Classe 1; • Perda de amostra biológica insubstituível; • Gás errado na administração de O2; • Fuga de paciente gerando óbito ou lesão grave; • Suicídio ou tentativa de suicídio durante a assistência à saúde; • Óbito de gestante de baixo risco; • Inseminação artificial com esperma de doador errado ou com o óvulo errado; • Óbito ou lesão grave associado a objeto metálico em área de ressonância; • Queimaduras durante a assistência à saúde; • Lesão por pressão estágio III ou IV A notificação de eventos adversos envolvendo medicamentos, produtos para saúde, sangue e hemoderivados continuará sendo realizada em formulários próprios, que poderão ser acessados ao selecionar o botão “NOTIFICAR” . Quais os prazos para notificação e investigação no sistema NOTIVISA? • Mensal – prazo – 15° dia útil do mês subsequente. • 72 horas para notificar óbitos relacionados aos eventos adversos. Relatório de 2019 - eventos graves mais comuns • 1° e 2°- Lesão por pressão- estágio III e IV; • 3° retenção não intencional de corpo estranho em um paciente após a cirurgia; • 4° suicídio de paciente, tentativa de suicídio ou dano autoinfligido que resulte em lesão séria durante a assistência dentro do serviço de saúde https://www.segurancadopaciente.com.br/ev-adversos-riscos/principais-never-events-no-brasil-segundo-a-anvisa/ https://www.segurancadopaciente.com.br/ev-adversos-riscos/principais-never-events-no-brasil-segundo-a-anvisa/ Eventos adversos • Incidente / evento adverso durante procedimento cirúrgico; • Queda do paciente; • Úlcera por pressão (sabemos que em 2016 esse termo mudou para lesão por pressão, mas tenha cautela, as bancas ainda estão utilizando esse termo antigo); • Reação adversa ao uso de medicamentos; • Inefetividade terapêutica de algum medicamento; • Erros de medicação que causaram ou não dano à saúde do paciente (por exemplo, troca de medicamentos no momento da administração); • Evento adverso decorrente do uso de artigo médico-hospitalar ou equipamento médico-hospitalar; • Reação transfusional decorrente de uma transfusão sanguínea; • Evento adverso decorrente do uso de um produto cosmético; • Evento adverso decorrente do uso de um produto saneante. Queixas técnicas • Produto com suspeitade desvio da qualidade; • Produto com suspeita de estar sem registro; • Suspeita de produto falsificado; • Suspeita de empresa sem autorização de funcionamento (AFE). Tipo de evento/incidente Tipo de evento/incidente Tipo de evento/incidente Tipo de evento/incidente Grau do dano 1. (CETRO 2013) O Notivisa é o sistema de informação em Saúde que visa a fortalecer a vigilância pós-uso/ pós-comercialização, conhecida como Vigipós, por meio do monitoramento de Eventos Adversos (EA) e de Queixas Técnicas (QT), associados a produtos tais como medicamentos, vacinas, artigos médico- hospitalares, uso de sangue ou componentes, cosméticos e saneantes. No âmbito do Vigipós, será considerado evento adverso aquele que tiver causado dano à saúde. Sobre o Notivisa, assinale a alternativa incorreta. a) Podem utilizar o Notivisa os profissionais de serviços de saúde (hospitais, clínicas, hemocentros e laboratórios, entre outros), a Anvisa, as vigilâncias sanitárias estaduais e municipais, as secretarias estaduais e municipais de saúde, os laboratórios de saúde pública, as universidades/ centros de pesquisa, além dos profissionais que atuam em drogarias e farmácias e em empresas detentoras de registro de produtos sob vigilância sanitária (fabricantes, importadores e distribuidores) e os profissionais de saúde liberais. b) Os cidadãos comuns não poderão notificar EA e QT no Notivisa. Deverão registrar sua notificação por meio do profissional qualificado que prescreveu o produto/ serviço que causou a referida suspeita de dano. c) No caso das reações ao uso de sangue ou hemocomponente, as notificações devem ser feitas pelos profissionais de instituições cadastradas e não por profissionais liberais. d) Para acessar o Sistema Notivisa, é preciso se cadastrar de acordo com a categoria do notificante. Por exemplo, profissional liberal deve se cadastrar como Profissional de Saúde, mas se for um profissional vinculado a alguma instituição/ empresa, deve ser providenciado o cadastro institucional. e) Os profissionais cadastrados podem notificar casos confirmados ou suspeitos de eventos adversos e queixas técnicas. Letra B 2. (IADES HEMOCENTRO 2017) Para centralizar as ações de farmacovigilância, foi desenvolvido o NOTIVISA, que recebe as notificações de incidentes, de eventos adversos (EA) e de queixas técnicas (QT) relacionadas ao uso de produtos e de serviços sob vigilância sanitária. Com relações ao NOTIVISA, assinale a alternativa correta. a) A notificação de eventos adversos é compulsória a todos os profissionais de saúde. b) A notificação de eventos adversos e de queixas técnicas deve ser efetuada apenas por profissionais de saúde. c) A notificação de eventos adversos é entendida como qualquer notificação de suspeita de alteração/irregularidade de um produto/empresa, relacionada a aspectos técnicos ou legais, e que poderá ou não causar dano à saúde individual e coletiva. d) A notificação de queixas técnicas é entendida como qualquer efeito não desejado, em humanos, decorrente do uso de produtos sob vigilância sanitária. e) Os notificadores podem notificar casos confirmados ou suspeitos de incidentes, de eventos adversos e de queixas técnicas. Letra E Queixas técnicas • Produto com suspeita de desvio da qualidade; • Produto com suspeita de estar sem registro; • Suspeita de produto falsificado; • Suspeita de empresa sem autorização de funcionamento (AFE). 3. (FUNDEP 2017) O Ministério da Saúde, por meio da Portaria MS/GM Nº 529, de 1° de abril de 2013, instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), cujo objetivo geral é contribuir para a qualificação do cuidado em saúde, em todos os estabelecimentos prestadores de serviços em saúde, priorizando aspectos de segurança do paciente independentemente da complexidade do cuidado a ser prestado. Sobre o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), assinale a alternativa INCORRETA. a) Evento adverso é caracterizado como um incidente promotor de dano ao paciente. b) A notificação de eventos adversos no Brasil é realizada exclusivamente pelos Núcleos de Segurança do Paciente (NSPs). c) Os Núcleos de Segurança do Paciente (NSPs) são instâncias que devem ser criadas nos estabelecimentos de saúde para promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente. d) A notificação dos eventos adversos deve ser realizada mensalmente pelo NSP, até o 15º dia útil do mês subsequente ao mês de vigilância, por meio das ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Letra B Segurança do Paciente: Conhecendo os riscos nas organizações de saúde https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2765286/mod_resource/content/1/2014%20Seguran%C3%A7a%20do%20paciente%20- %20livro.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2765286/mod_resource/content/1/2014%20Seguran%C3%A7a%20do%20paciente%20-%20livro.pdf Taxonomia em Segurança do Paciente Classificação Internacional de Segurança do Paciente (International Classification for Patient Safety – ICPS) A OMS criou, em 2004, a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente (renomeada, em 2009, como Segurança do Paciente). Uma das primeiras iniciativas da Aliança foi o desenvolvimento de uma classificação para segurança do paciente. CLASSES DA TAXONOMIA OMS Definições para os principais termos relacionados na ICPS: CIRCUNSTÂNCIA situação ou fator que pode influenciar um evento, agente ou pessoa. ERRO falha em executar um plano de ação como pretendido ou aplicação de um plano incorreto. Pode ocorrer por fazer a coisa errada (erro de ação ou comissão) ou por falhar em fazer a coisa certa (erro de omissão) na fase de planejamento ou na fase de execução. Os erros são, por definição, não intencionais. Definições para os principais termos relacionados na ICPS: AGENTE substância, objeto ou sistema que age para produzir mudança. VIOLAÇÃO São de forma habitual intencionais, apesar de raramente maliciosas; e, em determinado contexto, podem se tornar rotineiras ou automáticas. um exemplo de violação é a não adesão à higienização das mãos por profissionais de saúde. Detecção • É a descoberta de um incidente. • Os mecanismos de detecção podem ser parte do sistema (como o alarme de baixa saturação de oxigênio no monitor multiparamétrico) ou resultar de uma postura de maior “consciência” da situação, que envolve o conhecimento do profissional responsável pelo cuidado sobre o risco e a forma de preveni-lo. Fator de mitigação • É a ação ou circunstância que objetiva prevenir ou moderar a progressão de um incidente. • Em conjunto, a detecção e a mitigação do dano podem impedir a progressão de um incidente e que ele atinja e/ou prejudique o paciente. Ações de melhoria • Se o incidente resultar em dano, podem ser introduzidas ações de melhoria. • Essas ações, realizadas ou circunstanciais, são alteradas para melhorar o desempenho da organização ou compensar qualquer dano depois de um incidente. Ações empreendidas • Ações empreendidas para reduzir o risco são tomadas para reduzir, gerenciar ou controlar qualquer dano futuro ou a probabilidade de dano associado a um incidente. Essas ações podem ser proativas ou reativas. • A detecção, os fatores atenuantes do dano e as ações de melhoria influenciam e informam simultaneamente as ações empreendidas para reduzir o risco. Conceitos polêmicos para a ICPS • erro de qualquer profissional de saúde. MEDICAO ERROR • Essa tradução embute um problema conceitual, já que o erro existiu, mas não se concretizou no paciente, melhor tradução- incidente que não atingiu o paciente. NEAR MISS (QUASE ERRO) • Portanto, para a ICPS, todos os eventos adversos são evitáveis. EVENTO ADVERSO EVITÁVEL • substituído por incidente. ACIDENTE O erro no serviço de saúde – fontes de erros • Fadiga excessiva no trabalho, rotina, realização de horas extras, turno de trabalho longo (acima de oito horas), sobrecarga de trabalho,falta crônica de pessoal, rotatividade de funcionários, dentre outros. • A saúde possui uma fonte importante de erros derivada da necessidade de realizar intervenção em diferentes ambientes, procedimentos que exigem controle, monitoramento e recursos de tecnologia dura são realizados em clínicas, ambulatórios, consultórios e domicílio. Modelo Modelo Sinergético, na prática do cuidado de enfermagem Baylor Health Care System Professional Nursing Practice Model • Apresenta uma visão geral dos conceitos, estruturas e processos específicos empregados para aumentar a utilização de PBE e melhorar a segurança do paciente. • Baseado: em estudos de prática e expressa claramente a importância da articulação entre as competências de enfermagem e as necessidades do paciente, independentemente da especialidade prática. Bradley e Dixon (2009) Modelo Modelo Sinergético, na prática do cuidado de enfermagem Baylor Health Care System Professional Nursing Practice Model • A premissa do Modelo Sinergético é que quando o paciente tem necessidades, estas são ajustadas às competências de enfermagem (excelência clínica), com as necessidades do paciente, utilizando-se as PBE para obter-se uma “passagem segura” do cuidado, interagindo no ambiente de trabalho, utilizando-se da colaboração dos membros de forma verdadeira, habilidade na comunicação, liderança, recursos humanos e estrutura adequada, possibilitando, portanto uma tomada de decisão efetiva. Bradley e Dixon (2009) Estratégias para a segurança do paciente em serviços de saúde • Avaliação externa (inspeção sanitária, acreditação de serviços de saúde e a mobilização institucional através de metas e campanhas internacionais). • Acreditação: Organização Nacional de Acreditação, a Comissão Conjunta Internacional (Joint Commission International – JCI), representada pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação e o Conselho Canadense de Acreditação de Serviços de Saúde (Canadian Council on Health Services Accreditation – CCHSA), representada pelo Instituto Qualisa de Gestão. • Cultura de segurança • Comitê e Programa da Qualidade e Segurança do Paciente • Indicadores da qualidade e segurança do paciente • Protocolos e diretrizes clínicas http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/documento_referencia_programa_nacional_seguranca.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/documento_referencia_programa_nacional_seguranca.pdf Rede Sentinela Compõe-se de instituições que, desde 2002, trabalham com gerenciamento de risco sobre três pilares: 1. busca ativa de eventos adversos; 2. notificação de eventos adversos; e 3. uso racional das tecnologias em saúde. Rede Sentinela • Hospitais públicos, filantrópicos ou privados, de média e alta complexidade. • Desenvolver um conjunto de atividades no sentido de fortalecer a cultura da vigilância pós-uso/pós-comercialização de produtos sob vigilância sanitária (Vigipós), funcionando como observatório do uso de tecnologias para o gerenciamento de riscos à saúde. • Notificação dos eventos adversos e das queixas técnicas (“desvios de qualidade”), ligadas aos produtos sob vigilância sanitária. Rede Sentinela Eixos: 1) prioridade para o gerenciamento de risco em três áreas – a medicamentos, sangue e produtos para a saúde, desenvolvendo ações de farmacovigilância, de hemovigilância e de tecnovigilância; 2) uso racional de medicamentos; 3) uso racional de outras tecnologias em saúde; 4) qualidade em serviços sentinela. 6 grandes mudanças uma cultura da segurança: 1. É necessário mudar a busca de erros como falhas individuais, para compreendê-los como causados por falhas do sistema. 2. É necessário mudar de um ambiente punitivo para uma cultura justa: cultura justa é um conceito, que procura diferenciar os trabalhadores cuidadosos e competentes que cometem erros, dos que têm um comportamento de risco consciente e injustificadamente arriscado . 3. Mudar do sigilo para a transparência. 4. O cuidado deve deixar de ser centrado no médico para ser centrado no paciente. 5. Mudar os modelos de cuidado baseados na excelência do desempenho individual e independente, para modelos de cuidado realizado por equipe profissional interdependente, colaborativo e interprofissional. 6. A prestação de contas é universal e recíproca, e não do topo para a base. Os eixos do PNSP Eixo 1: O estímulo a uma prática assistencial segura • Protocolos; • Planos (locais) de segurança do paciente dos estabelecimentos de Saúde. • Criação dos Núcleos de Segurança do Paciente. • Sistema de notificação de Eventos Adversos no Brasil. Os eixos do PNSP Eixo 1: O estímulo a uma prática assistencial segura FATORES CONTRIBUINTES: I. Humanos – relacionados ao profissional. II. Sistêmico – relacionados ao ambiente de trabalho. III. Externos – relacionados a fatores fora da governabilidade do gestor. IV. Relacionados ao paciente. Exemplo: não adesão ao tratamento. Os eixos do PNSP Eixo 1: O estímulo a uma prática assistencial segura SISTEMA DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES: 1. não punitivo; 2. confidencial; 3. independente – os dados analisados por organizações; 4. resposta oportuna para os usuários do sistema; 5. orientado para soluções dos problemas notificados; 6. as organizações participantes devem ser responsivas as mudanças sugeridas. Os eixos do PNSP Eixo 2: Envolvimento do cidadão na sua segurança Eixo 3: Inclusão do tema segurança do paciente no ensino Eixo 4: O incremento de pesquisa em segurança do paciente: 1) Medir o dano 2) Compreender as causas 3) Identificar as soluções 4) Avaliar o impacto 5) Transpor a evidência em cuidados mais seguros. Erro Ativo X Erro Latente ERROS ATIVOS: • São atos inseguros cometidos por quem está em contato direto com o sistema. Ex. troca de medicamento no momento da administração ERROS LATENTES: são atos ou ações evitáveis dentro do sistema, que surgem a partir da gestão. Ex. falta de medicamento no hospital. 1.(CEFETMINAS Pref. de Ponte Nova 2020) Considerando os conceitos relacionados à segurança do paciente, associe corretamente os termos aos seus respectivos conceitos. (1) Erro (2) Violação (3) Incidente (4) Fator de mitigação (5) Fator contribuinte CONCEITOS ( ) Ato intencional que pode se tornar rotineiro e automático em certos contextos. ( ) Falha em executar um plano de ação como pretendido ou como a aplicação de um plano incorreto. ( ) Ação adotada com o objetivo de prevenir ou moderar a progressão de uma causa que pode ocasionar dano a um paciente. ( ) Evento ou circunstância que poderia ter resultado ou resultou em dano desnecessário ao paciente. ( ) Circunstância, ação ou influência associada à origem, ao desenvolvimento ou ao aumento do risco de sua ocorrência. A sequência correta é a) 3,4,2,5,1. b) 2,1,4,3,5. c) 4,1,3,2,5. d) 1,3,5,4,2. Letra B 2. (FCC 2019) O Núcleo de Segurança do Paciente de um estabelecimento de saúde do qual você faz parte está elaborando um plano de segurança do paciente que inclui barreiras de precaução para impedir que o erro chegue ao paciente. Durante os trabalhos a equipe identificou falta de medicamento na instituição. Considerando o documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente do Ministério da Saúde, esse é um exemplo de a) erro ativo. b) erro latente. c) erro de influência. d) fator de mitigação. e) evento adverso. LETRA B 3. (UFG 2016 / SES - GO / Resid Multiprofissional) Para a Organização Mundial de Saúde, a segurança do paciente corresponde à redução ao mínimo aceitável do risco de dano associado ao cuidado de saúde. O desenvolvimento contemporâneo da área de segurança do paciente permitiu um novo olhar sobre o cuidado de saúde, na medida em que foi influenciado por disciplinas de outros campos do conhecimento. a) propõe a instituição de sistemas de notificação de eventos adversos com caráter punitivo aos trabalhadores notificados. b) diminui a atenção sobre o desempenho humano. c) aborda diretamente a questão do erro no cuidado de saúde, sua
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