Buscar

Segurança do Paciente Protocolo 5 - Revisão de Literatura (Monitoria)

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROTOCOLO PARA CIRURGIA SEGURA
MANAUS - AM
2021
Leticia Cristina Amaral De Souza - 2012010103
Leticia Santos de Souza - 2012010065
Louise Victoria Santos Bandeira - 2012010077
Lucas Gabriel Guedes Monteiro - 2012010078
Luiz Alberto Ferreira De Oliveira - 1922010020
Luiz Felipe Nascimento De Souza - 2012010026
Maria Luiza Berti De Oliveira - 2012010027
Mileyde Gordiano Da Silva - 2012010030
PROTOCOLO PARA CIRURGIA SEGURA
Revisão narrativa de literatura sobre os
protocolos de segurança do paciente
apresentando à disciplina Enfermagem e
Segurança do Paciente do curso de
Graduação de Enfermagem, ministrada
pelos professores Adrianny Pimentão e
Manoel Luiz Neto.
MANAUS - AM
2021
1
SUMÁRIO
RESUMO 3
INTRODUÇÃO 4
JUSTIFICATIVA 5
OBJETIVOS 6
4.1 Objetivo Geral 6
4.2 Objetivos Específicos 6
METODOLOGIA 6
REVISÃO DE LITERATURA 7
6.1 Aspectos Conceituais e Históricos 7
6.2 Aplicabilidade do Protocolo 8
6.3 Análise Crítica 10
RESULTADOS E DISCUSSÃO 11
CONCLUSÃO 12
REFERÊNCIAS 13
2
1. RESUMO
O Protocolo para Cirurgia Segura tem como objetivo de expandir dentro
das práticas de segurança do paciente medidas que visam diminuir as
chances de incidentes antes, durante e após os procedimentos cirúrgicos. Em
virtude das melhorias que as técnicas cirúrgicas tiveram houve um aumento
proporcional de erros nesses procedimentos, portanto a OMS (Organização
Mundial de Saúde), a fim de diminuir o percentual de incidentes propôs a
Lista de Verificação com 22 estratégias. Além de definir 3 etapas para a
checagem da lista: antes, durante e após os procedimentos cirúrgicos.
Posteriormente colocando em prática a aplicação do protocolo, para
possibilitar o aumento da segurança na realização de procedimentos
cirúrgicos. Para a realização do trabalho consideramos fazer uma revisão
narrativa de literatura para fins de embasamento teórico da pesquisa. Como
resultados, podemos esperar a adesão do protocolo nas cirurgias pela equipe
e pela instituição como uma estratégia que aumenta a qualidade do cuidado
que é oferecido pela equipe cirúrgica, em que se não houver participação e
colaboração de todos em fazer valer o protocolo, acarretará em potenciais e
diversos riscos ao paciente cirúrgico.
3
2. INTRODUÇÃO
Com o passar dos anos, as técnicas cirúrgicas passaram por diversos tipos
de aperfeiçoamentos e na mesma medida em que essas técnicas sofreram
alterações, os números de erros e incidentes aumentaram de forma expressiva. Um
estudo feito em 2008 revelou que 1 a cada 150 pacientes hospitalizados morreram
devido a algum incidente relacionado à segurança cirúrgica. Portanto, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu em 2010 a Lista de Verificação de Cirurgia
Segura que dá base ao Protocolo para Cirurgia Segura, uma vez que a lista
determina as medidas que irão ser implantadas, a fim de reduzir o número de
incidentes, eventos adversos, mortalidade cirúrgica e aumento da segurança para a
realização dos procedimentos no local e paciente corretos.
Além disso, ela implementa 22 estratégias que melhoram a segurança,
denominadas Estratégias para a Segurança do Paciente. O protocolo tem como
abrangência todos os locais que sejam realizados quaisquer procedimentos que
resultem na incisão no corpo humano ou introdução de equipamentos endoscópicos
por qualquer profissional de saúde. A Lista de Verificação possui três fases: antes da
indução anestésica, antes da incisão cirúrgica e antes do paciente sair da sala de
cirurgia, sendo que cada fase possui um fluxo normal tendo uma única pessoa
responsável por fiscalizar a checagem dos itens e nessas três fases ainda possuem
suas especificidades no procedimento operacional.
Por fim, o protocolo estabelece seis estratégias de monitoramento e
indicadores dentre eles: percentual de pacientes que receberam medicamentos no
momento adequado, número de cirurgias em locais errados, número de cirurgias em
pacientes errados, taxa de mortalidade cirúrgica intra-hospitalar ajustada ao risco e
taxa de adesão à Lista de Verificação. Brasil, M,S (2013).
4
3. JUSTIFICATIVA
O Protocolo para Cirurgia Segura é importante tendo em vista o grande porte
anual de cirurgias que é por volta de 187 milhões e 281 milhões dentro de 56 países.
Segundo o estudo ⅔ dos incidente possuem relação com as práticas associadas ao
cuidado cirúrgico. Ademais, com a melhoria das técnicas cirúrgicas, ocorreu um
aumento na probabilidade de ocorrências de erros capazes de incapacitar ou causar
a morte do paciente. Nos países desenvolvidos esses problemas já são conhecidos,
diferentemente dos países em desenvolvimento. Os principais problemas relatados
são: cirurgias em locais errados, órgãos saudáveis removidos e cirurgias em
pacientes errados. Com o intuito de minimizar esses erros, 25 países aprovaram
uma lista desenvolvida pela OMS denominada Lista de Verificação de Cirurgia
Segura.
A Lista define as etapas e estratégias do protocolo, sendo constituída de três
fases principais. A primeira fase que ocorre antes da indução anestésica consiste na
identificação do paciente, procedimento e local corretos, confirmar se o mesmo está
com consentimento para a cirurgia e anestesia e confirmar com o anestesiologista
os possíveis riscos. Na segunda fase há uma pausa cirúrgica para a identificação de
cada membro da equipe cirúrgica, confirmar se é o paciente correto e revisar os
elementos críticos do plano. Na última fase que ocorre antes da saída do paciente
da sala cirúrgica para que seja feita a contagem de compressas e instrumentais,
revisão de qualquer funcionamento inadequado de equipamentos.
Como resultado da Lista, houve uma redução de 4% no número de incidentes
relacionados à prática de cirurgia segura e uma redução de 0,8% no número de
mortalidade.
5
4. OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
Ampliar a cultura de cirurgia segura na segurança do paciente,
colocando em prática a aplicação do protocolo, para possibilitar o aumento da
segurança na realização de procedimentos cirúrgicos.
4.2 Objetivos Específicos
● Diminuir a ocorrência de incidentes, eventos adversos e a mortalidade
cirúrgica;
● Promover procedimentos corretos, tanto no local quanto no paciente;
● Confirmar se as informações de fato pertencem ao paciente;
● Seguir a Lista de Verificação específica em todas as etapas;
● Realizar pausas para a realização da checagem da lista de segurança
em todos os três momentos;
● Fazer a checagem antes, durante e após o procedimento.
5. METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho foram utilizados como base os
documentos matriciais das autoridades em saúde que fundamentam o
Protocolo para Cirurgia Segura, além de uma revisão de literatura incluindo
artigos publicados nos anos de 2011 a 2017, para fins de embasamento
teórico.
6
6. REVISÃO DE LITERATURA
6.1 Aspectos Conceituais e Históricos
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as ações de segurança ao
paciente são fundamentais para a prática da assistência, devendo ser disseminadas
objetivando o desenvolvimento de conhecimentos e estratégias para vislumbrar a
completa segurança ao paciente cirúrgico. Dessa forma, destaca que as
principais medidas a serem tomadas pelos profissionais da área da saúde neste
quesito incluem a prevenção de eventos adversos; a detecção destes, caso
ocorram; e a minimização de complicações com intervenções resolutivas e eficazes
(AVELAR MCQ, et al., 2011).
A partir disso, desenvolveu-se o conceito atual de segurança do
paciente, como sendo a redução de riscos e danos desnecessários ao mínimo
aceitável recebendo, para tal feito, auxílio dos avanços na área da saúde e das
mudanças assistenciais (SILVA AT, et al., 2016).
Com a publicação do relatório do Institute of Medicine dos Estados Unidos, a
qualidade da assistência e a segurança do paciente nas instituições de saúde
ganhou destaque no final do século XX. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
lançou em2004 a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente e, posteriormente,
estabeleceu as suas seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente. Nesse
contexto, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Segurança do
Paciente (PNSP), por meio da Portaria MS/GM nº 529, de 1 de abril de 2013 -
Portaria de Consolidação nº 5 Capítulo VIII - Seção I, com o objetivo geral de
contribuir para a qualificação do cuidado em saúde, em todos os estabelecimentos
de Saúde do território nacional, públicos e privados.
No Brasil, o Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Segurança do
Paciente (PNSP), no ano de 2013, para prevenção de danos nas diversas áreas da
assistência à saúde. Em especial, o "Cirurgias Seguras Salvam Vidas" criado pela
Organização Mundial de Saúde (OMS), incluído no PNSP, foi elaborado por conta
dos elevados índices dos eventos adversos em decorrência dos procedimentos
cirúrgicos e implica no uso de um checklist de verificação de procedimentos, criado a
partir do consenso de profissionais de diferentes especialidades cirúrgicas, que
abrange as fases pré, trans e pós-operatória. (THALITA, 2017).
7
Diante da relevância desse problema de saúde pública mundial, a OMS
compreendeu que há, pelo menos, quatro desafios subjacentes para melhorar a
assistência cirúrgica mundialmente, a saber:
1. necessidade de reconhecer a segurança cirúrgica como um problema de saúde
pública devido a altas taxas de eventos adversos e altos custos que estes
acarretam;
2. falta de acesso a assistência cirúrgica básica em cenários de baixa renda,
deficiência de infraestrutura e equipamentos e subfinanciamento;
3. práticas cirúrgicas confiáveis, pois as infecções de sítio cirúrgico estão entre as
complicações cirúrgicas mais comuns;
4. o problema se encontra na própria assistência cirúrgica, pois sua complexidade é
cada vez maior, o que aumenta os riscos clínicos e cirúrgicos ao paciente.
6.2 Aplicabilidade do Protocolo
Em 2013, diante do contexto mundial alavancado pela OMS, o governo
brasileiro se mobilizou por meio da ANVISA, da Secretaria de Atenção à Saúde
(SAS), da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), da Agência de Saúde Suplementar
(ANS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), e aderiu ao Safe
Surgery Saves Lives, estabelecendo o Protocolo para Cirurgia Segura, em anexo à
RDC 36/2013. Trata-se especificamente da utilização sistemática da LVSC como
uma estratégia para reduzir o risco de incidentes cirúrgicos. Ele descreve, de
maneira didática e explicativa, a aplicação da LVSC, estando a assistência cirúrgica
no período intraoperatório divida em três etapas:
1. Antes da indução anestésica (entrada ou sign in):
O condutor da Lista de Verificação deverá:
● Revisar verbalmente com o próprio paciente, sempre que possível, que sua
identificação tenha sido confirmada.
● Confirmar que o procedimento e o local da cirurgia estão corretos.
● Confirmar o consentimento para cirurgia e a anestesia.
● Confirmar visualmente o sítio cirúrgico correto e sua demarcação
● Confirmar a conexão de um monitor multiparâmetro ao paciente e seu
funcionamento.
8
● Revisar verbalmente com o anestesiologista, o risco de perda sanguínea do
paciente, dificuldades nas vias aéreas, histórico de reação alérgica e se a
verificação completa de segurança anestésica foi concluída.
2. Antes da incisão cirúrgica (pausa cirúrgica ou timeout):
Neste momento, a equipe fará uma pausa imediatamente antes da incisão cirúrgica
para realizar os seguintes passos:
● A apresentação de cada membro da equipe pelo nome e função.
● A confirmação da realização da cirurgia correta no paciente correto, no sítio
cirúrgico correto.
● A revisão verbal, uns com os outros, dos elementos críticos de seus planos
para a cirurgia, usando as questões da Lista de Verificação como guia.
● A confirmação da administração de antimicrobianos profiláticos nos últimos 60
minutos da incisão cirúrgica.
● A confirmação da acessibilidade dos exames de imagens necessários.
3. Antes do paciente sair da sala de cirurgia (saída ou sign out).
A equipe deverá revisar em conjunto a cirurgia realizada por meio dos seguintes
passos:
● A conclusão da contagem de compressas e instrumentais.
● A identificação de qualquer amostra cirúrgica obtida.
● A revisão de qualquer funcionamento inadequado de equipamentos ou
questões que necessitem ser solucionadas.
● A revisão do plano de cuidado e as providências quanto à abordagem pós
operatória e da recuperação pós-anestésica antes da remoção do paciente da
sala de cirurgia.
O checklist é uma ferramenta para ser utilizada em qualquer hospital,
independentemente do seu grau de complexidade, visando auxiliar as equipes
cirúrgicas a seguirem de forma sistemática passos críticos de segurança, focando a
segurança na assistência cirúrgica. O objetivo do checklist é assegurar os objetos de
segurança para o paciente, inseridos na rotina do centro cirúrgico, contemplando,
assim, o que é preconizado pelas metas internacionais das práticas diárias, que
promovem melhor comunicação e interação multiprofissional.
A abrangência do protocolo de cirurgia segura deve envolver qualquer
hospital, independente do grau de complexidade que comporta e objetiva instigar as
equipes cirúrgicas a aderir às estratégias preconizadas. As complicações infecciosas
9
advindas de procedimentos cirúrgicos implicam no aumento de internação por parte
do paciente, em complicações que geram custos adicionais às instituições
hospitalares e que as infecções de sítio cirúrgico são importantes indicadores
negativos de qualidade assistencial, que se tornam também um impedimento à
segurança do paciente. Pesquisas que possam demonstrar a utilização e a eficácia
dos protocolos de segurança do paciente relacionados à Cirurgia Segura se tornam
necessárias para buscar viabilizar uma assistência com mais qualidade. (SILVA et
al., 2017).
6.3 Análise Crítica
É imprescindível para o alcance das contribuições que os profissionais se
proponham de fato a utilizar corretamente o protocolo de cirurgia segura,
compreendendo a sua importância, necessidade do uso, adequando-o à sua
realidade e, sobretudo, incorporando-o à prática diária, visando à mitigação de
danos ao paciente por meio da assistência cirúrgica mais segura. A implementação
de um processo é complexo e requer uma avaliação cuidadosa e a compreensão de
potenciais barreiras, além do envolvimento de toda a equipe, sensibilização e
motivação multiprofissional para a sua adesão, flexibilidade e adaptações às
mudanças e supervisão dos processos, os quais serão necessários para otimizar os
benefícios potenciais associados a esse instrumento.
10
7. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Esta revisão narrativa traz informações sobre o histórico, funcionalidade e
importância do protocolo de cirurgia segura, assunto, até então, pouco explorado na
literatura científica em geral, principalmente no contexto dos países em
desenvolvimento, como o Brasil. Entretanto, a importância em monitorar a
segurança do paciente no centro cirúrgico vem sendo enfatizada, como sendo uma
forma de instrumentalizar as decisões e delinear as tendências para as tomadas de
decisões do gerente de enfermagem.
A adesão do protocolo nas cirurgias pela equipe e pela instituição é uma
estratégia que aumenta a qualidade do cuidado que é oferecido pela equipe
cirúrgica, em que se não houver participação e colaboração de todos em fazer valer
o protocolo, acarretará em potenciais e diversos riscos ao paciente cirúrgico.
11
8. CONCLUSÃO
Todo procedimento cirúrgico remete a riscos, e por esse motivo é
fundamental que a equipe de cirurgia, inclusive enfermeiros e técnicos de
enfermagem estejam conscientes desses riscos e busquem, ao máximo,
evitá-los. Cada vez mais faz-se necessário que o enfermeiro desenvolva
estratégias voltadas à do paciente, buscando redução de riscos e danos, a fim
de favorecer a efetividade do cuidado, uma vez que ele atua como mediador
da realização deum trabalho coeso que garanta eficácia e eficiência no processo
cirúrgico.
12
9. REFERÊNCIAS
AVELAR MCQ, et al. Segurança do paciente e as ações frente ao procedimento
cirúrgico. Revista Eletrônica de Enfermagem. Janeiro, 2011. 13; 347-54.
BARROS, Antônio Augusto Guimarães et al. Efficacy evaluation of a protocol for safe hip
surgery (total hip arthroplasty) Study conducted at Hospital Madre Teresa, Belo
Horizonte, MG, Brazil. . Revista Brasileira de Ortopedia [online]. 2017, v. 52, suppl 1
[Acessado 24 Novembro 2021] , pp. 29-33. Disponível em:
<https://doi.org/10.1016/j.rboe.2017.08.004>. ISSN 1982-4378.
https://doi.org/10.1016/j.rboe.2017.08.004.
CORONA ARPD, PENICHE ACG. A cultura de segurança do paciente na adesão ao
protocolo de cirurgia segura. Rev. SOBECC, São Paulo. Jul./Set. 2015; 20(3): 179-185.
DOI: 10.5327/Z1414-4425201500030009
Manual internacional de padrões de certificação hospitalar (editado PR). Consórcio Brasileiro
de Acreditação de Sistemas de Saúde – CBA. Rio de Janeiro, 3° Ed., 2008
Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância em Saúde; Fundação Oswaldo Cruz.
Anexo 3: protocolo para cirurgia segura. Brasil, 2013.
Organização Mundial da Saúde. Segundo desafio global para a segurança do paciente:
cirurgias seguras salvam vidas. Rio de Janeiro: Organização Pan-Americana da Saúde;
Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária; 2009.
SILVA AT, et al. Assistência de enfermagem e o enfoque da segurança do paciente no
cenário brasileiro. Saúde em debate, 2016; 40; 292-301.
THALITA, Gomes do Carmo; VELLOSO NOGUEIRA CRIADO, Jennifer; FERNANDES DIAS,
Beatriz. Processo de implementação do protocolo de cirurgia segura. Revista Cubana
de Enfermería, [S.l.], v. 33, n. 1, Maio, 2017. ISSN 1561-2961. Disponível em:
<http://revenfermeria.sld.cu/index.php/enf/article/view/1028/240>. acessado: 23 nov. 2021.
13
https://doi.org/10.1016/j.rboe.2017.08.004
http://revenfermeria.sld.cu/index.php/enf/article/view/1028/240