Buscar

Entidades históricas da Segurança do Trabalho

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Entidades históricas da Segurança do Trabalho
Evolução da engenharia de segurança
Vamos entender e mostrar que no cenário das mais diversas revoluções industriais tudo se dá ao final do século 18 e se estende até o início do 19. Grandes mudanças aconteceram nas indústrias e na forma de mecanização. A mecanização sempre foi uma forte razão pela qual a agricultura começou a ser substituída pela indústria e, neste contexto, a engenharia de segurança precisou ganhar força.
Por mais tempo, porém, nas indústrias, a segurança foi considerada estritamente como um trabalho de engenharia mecânica, referente ao resguardo de correias e engrenagens; à remoção de parafusos com ângulos cortantes e à melhoria das condições físicas. A preocupação com a segurança e a prevenção de acidentes ainda era uma necessidade, porque a ocorrência de acidentes continuava assustadoramente alta. Ficava cada vez mais claro que os acidentes não podiam ser prevenidos por um único método ou por um indivíduo somente, mas sentia-se a necessidade de cristalizar todas as iniciativas em torno de um centro especializado de orientação.
Diante disso, realizou-se seminários, encontros e reuniões para chegar a estudos dentro da prevenção de acidentes, neste momento inclusive foi criado ao que hoje se denomina em inglês “National Council for Industrial Safety" (NCIS), ou seja o Conselho Nacional para segurança Industrial, criado na cidade de Chicago, em 1913.
Este se tornou o centro do prevencionismo mundial pelos ensinamentos e linhas básicas da prevenção de acidentes, criando metas e trabalhando na divulgação de estatísticas precisas em jornais e revistas especializadas.
Se formos afunilando ainda mais na América Latina, onde a industrialização iniciou seu ciclo de desenvolvimento somente no século 20, tal assunto prevencionista começou mais tardiamente. No ano 35, em Cuba, foi fundado o "Conselho Nacional para a Prevenção de Acidentes". Depois, em 1938, foi fundado em New York, U.S.A., o "Consejo Inter-Americano de Seguridad", que vem dedicando suas atividades à prevenção de acidentes na América Latina.
No Brasil, a primeira lei contra acidentes, lei 3.724 de 15.01.1919, impunha regulamentos prevencionistas ao setor ferroviário, já que nessa época eram praticamente inexistentes outros empreendimentos industriais de vulto.
Em 34 aconteceu um marco em nossa história, pois foi nele que surgiu a nossa lei trabalhista, que colocou nosso país à frente em matéria de legislação social avançada.
O decreto 24.637, de 1934, criou uma regulamentação bastante ampla, no que se refere à prevenção de acidentes. O decreto 7.036, de 1964, veio para atualizar as leis anteriores. Decretos e portarias adicionais findaram em uma regulamentação de forma mais ampla e abrangente dentro do campo da segurança e higiene industrial. Tal fato colocou nosso país dentro de uma linha de total prevencionismo.
Ao mencionar o setor privado, os primeiros passos foram dados em 41, com a criação da Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes (ABPA), por um grupo de pioneiros e sob os indicações de algumas empresas, entre as quais, a Companhia Auxiliar de Empresas Elétricas Brasileiras, a serviços Hollerith S.A., e a companhia Nacional de Cimento Portland, sob a forma de sociedade civil
 
VAMOS FALAR UM POUCO SOBRE TÉCNICOS DE SEGURANÇA?
Vamos aqui colocar o que diz a lei para que não tenhamos dúvidas o que são as responsabilidades do Técnico de segurança conforme a Portaria nº 3.275, de 21-9-1989, que define as atividades do Técnico em Segurança do Trabalho, suas principais atividades são:
 
“Considerando o disposto no art. 6º do Decreto nº 92.530, de 09 de abril de 1986, que delega ao Ministério do Trabalho a competência para definir as atividades do Técnico de Segurança do Trabalho, resolve:
Art. 1º As atividades do Técnico de Segurança do Trabalho são as seguintes:
I - informar o empregador, através de parecer técnico, sobre os riscos existentes nos ambientes de trabalho, bem como orientá-lo sobre as medidas de eliminação e neutralização;
II - informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem como as medidas de eliminação e neutralização;
III - analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença de agentes ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu controle;
IV - executar os procedimentos de segurança e higiene do trabalho e avaliar os resultados alcançados, adequando-os às estratégias utilizadas de maneira a integrar o processo prevencionista em uma planificação, beneficiando o trabalhador;
V - executar programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho nos ambientes de trabalho com a participação dos trabalhadores, acompanhando e avaliando seus resultados, bem como sugerindo constante atualização dos mesmos e estabelecendo procedimentos a serem seguidos;
VI - promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões, treinamentos e utilizar outros recursos de ordem didática e pedagógica com o objetivo de divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, assuntos técnicos, administrativos e prevencionistas, visando evitar acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho;
VII - executar as normas de segurança referentes a projetos de construção, ampliação, reforma, arranjos físicos e de fluxos, com vistas à observância das medidas de segurança e higiene do trabalho, inclusive por terceiros;
VIII - encaminhar aos setores e áreas competentes normas, regulamentos, documentação, dados estatísticos, resultados de análises e avaliações, materiais de apoio técnico, educacional e outros de divulgação para conhecimento e autodesenvolvimento do trabalhador;
IX - indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio, recursos audiovisuais e didáticos e outros materiais considerados indispensáveis, de acordo com a legislação vigente, dentro das qualidades e especificações técnicas recomendadas, avaliando seu desempenho;
X - cooperar com as atividades do meio ambiente, orientando quanto ao tratamento e destinação dos resíduos industriais, incentivando e conscientizando o trabalhador da sua importância para a vida;
XI - orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto aos procedimentos de segurança e higiene do trabalho previstos na legislação ou constantes em contratos de prestação de serviço;
XII - executar as atividades ligadas à segurança e higiene do trabalho utilizando métodos e técnicas científicas, observando dispositivos legais e institucionais que objetivem a eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de acidentes do trabalho e a melhoria das condições do ambiente, para preservar a integridade física e mental dos trabalhadores;
XIII - levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho, calcular a freqüência e a gravidade destes para ajustes das ações prevencionistas, normas, regulamentos e outros dispositivos de ordem técnica, que permitam a proteção coletiva e individual;
XIV - articular-se e colaborar com os setores responsáveis pelos recursos humanos, fornecendo-lhes resultados de levantamentos técnicos de riscos das áreas e atividades para subsidiar a adoção de medidas de prevenção a nível de pessoal;
XV - informar os trabalhadores e o empregador sobre as atividades insalubres, perigosas e penosas existentes na empresa, seus riscos específicos, bem como as medidas e alternativas de eliminação ou neutralização dos mesmos;
XVI - avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que subsidie o planejamento e a organização do trabalho de forma segura para o trabalhador;
XVII - articular-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho;
XVIII - participar de seminários, treinamentos, congressos e cursos visando o intercâmbio e o aperfeiçoamento profissional.”.
Atividade extraVeja a palestra Segurança no Trabalho - Mágica & Humor! - Eduardo Peres. Link: https://youtu.be/egRODz6yipY.
Referência Bibliográfica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14724. Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
BOENTE, A.; BRAGA, G. Metodologia Científica Contemporânea para Universitários e Pesquisadores. Rio de Janeiro: Brasport, 2004.
COSTA, S. F. Método Científico. Os caminhos da investigação. São Paulo: Harbra, 2001.
HIRATA, M. H / Filho, Jorge Mancini – Manual de Biossegurança. São Paulo: Editora Mande, 2002.
FREITAS, Carlos Machado de Souza Porto/ Marcelo Fiapo de Machado, Jorge Mesquita Huet. Acidentes Industriais Ampliados. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2000.
SAAD, Eduardo Gabriel e outros. Introdução à engenharia de segurança do trabalho. Textos básicos para estudantes. São Paulo: Fundacentro, 1981.
Engineering Department, published by – Engineering aspects of property damage prevention in open – CUT CONSTRUCTION. Boston: Wright e Potter Printing Company, 1949.
Engineering Department, published by Foremanship and Accidents Prevention Industry. Massachusetts: American Mutual Liability Company, 1943.
ROUSSELET, Edson da Silva; Falcão, Cesar. A segurança na obra (Manual Técnico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais). Rio de Janeiro: Editora Interciência Ltda, s/a.
PHILLIP JÚNIOR, Arlindo (organizador). Saneamento do Meio. São Paulo: Fundacentro – 1982.
REIS, Jorge Santos et al. Manual básico de proteção contra incêndios. São Paulo: Fundacentro, 1987.
LUCARINY, J.G - Manual de proteção de equipamentos elétricos industriais. Departamento de Assistência Técnica à Média e Pequena Empresa, Manuais CNI. Rio de Janeiro: CNI – Confederação Nacional das Indústrias, s/a.

Continue navegando