Buscar

Exames de imagem - sistema genital feminino

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Carolina Cidrack – S2 M3 LESF 
 
1 
 
radiologia – sistema genital feminino 
 
Objetivos de aprendizagem: 
 
• Conhecer os principais exames utilizados na 
investigação de patologias genitais femininas e suas 
principais indicações: Histerossalpingografia (HSG), 
Ultrassonografia (US), Tomografia Computadorizada (TC) 
e Ressonância Magnética (RM); 
• Identificar os órgãos genitais femininos internos nos 
métodos de imagem: ovários, tubas uterinas e útero; 
• Conhecer a morfologia normal dos ovários nos exames 
de imagem; 
• Conhecer a morfologia normal do útero, partes 
anatômicas (fundo, corpo, istmo e colo), camadas 
(serosa, muscular e endométrio); 
• Identificar os padrões normais do endométrio de acordo 
com o ciclo menstrual. 
 
Anatomia: 
 
 
 
 
 
 
Caso clínico 1: 
 
Sexo feminino, 32 anos, dificuldade para engravidar > realizar 
histerossalpingografia 
 
 
 
 
Histerossalpingografia: 
 
Principal objetivo: avaliar a permeabilidade das tubas 
uterinas 
Cotte positivo: o contraste cai na cavidade peritoneal 
Cotte negativo: quando não cai o contraste 
 
 
 
Carolina Cidrack – S2 M3 LESF 
 
2 
 
Anatomia: 
• O útero normal pode ter desvio para direira/esquerda 
• Medial às tubas uterinas, que são estruturas filiformes 
• Cavidade uterina normal tem formato triangular de 
contornos lisos (o canal cervical pode ter contorno 
serrilhado) 
 
 
 
Indicações do exame: Infertilidade (85%), malformações 
uterinas, sinéquias, tumores (pólipos, miomas, neoplasias) 
 
Contraindicações: 
• Gravidez (ou suspeita) 
• Infecção genital ativa 
• Sangramento de origem desconhecida, 
• Curetagem uterina recente ou cirurgias uterinas < 90 dias 
• Alergia ao contraste 
• Uso de metformina (risco de acidose láctica – 
interromper 48 horas antes e reiniciar 48 horas após o 
exame) 
 
Período de realização: entre o 10º e 14º dia do ciclo menstrual 
(bloqueio da atividade muscular uterina – menos 
desconforto) 
 
Contraste: iodado 
 
Caso clinico 2: 
 
Sexo feminino, 30 anos, exame de rotina 
Qual o exame? ultrassonografia 
Qual a melhor via? transvaginal 
Qual o órgão? útero 
Qual a fase do ciclo? secretora 
 
 
 
 
Ultrassonografia: 
 
 
 
 
 
Método de imagem de escolha para avaliação inicial da 
pelve 
Via transvaginal: preferível 
Via transvaginal: virgens, recusa da transvaginal, útero com 
grandes dimensões por miomas 
Carolina Cidrack – S2 M3 LESF 
 
3 
 
Indicações: sangramento uterino normal, dor pélvica, 
doença inflamatória pélvica, infertilidade, secreening de 
tumores ovarianos e uterinos, pólipos e miomas 
 
Vantagens: barato, disponível, sem exposição à radiação 
ionizante ou contraste 
 
Variações do útero: Apresenta variações da forma e 
tamanho, dependentes da idade, características 
embriológicas e paridade 
 
 
 
 
 
Na fase adulta: 
 
 
Camadas do útero: 
A parede uterina é dividida de fora para dentro em: 
• Serosa (ou perimétrio): formada por peritônio 
• Miométrio: camada muscular 
• Endométrio: “espelho” da atividade ovariana no 
período reprodutor; sua espessura e grau de 
ecogenicidade varia conforme a fase do ciclo e a 
proliferação epitelial 
 
 
 
Anatomia do útero: 
Dividido em corpo e colo do útero: 
• Existe uma área de constrição entre eles chamada istmo 
– acima do istmo > corpo; abaixo do istmo > colo 
• A parte do corpo que passa acima do plano que passa 
pelo ponto de entradas das tubas uterinas é chamada 
de fundo 
 
 
 
 
 
 
Carolina Cidrack – S2 M3 LESF 
 
4 
 
Fases do ciclo: 
 
 
 
 
Fase menstrual: 
• Queda súbita dos níveis hormonais pela falência do 
corpo lúteo, com necrose e descamação da camada 
esponjosa 
• Endométrio linear e ecogênico 
• Dias do ciclo: 1º a 5º 
• Espessura: 1 a 5 mm 
 
 
 
Fase proliferativa: 
• Proliferação da camada esponjosa em resposta ao 
estímulo estrogênico 
• Melhor época para avaliação de pólipos e hiperplasias 
do endométrio 
• Endométrio trilaminar: camada basal hiperecogênica, 
camada esponjosa hipoecogênica e camada 
compacta hiperecogênica (camada esponjosa e 
compacta são as camadas funcionais) 
• Dias do ciclo: 6º ao 11º dia 
• Espessura: 4-11 mm 
 
Fase secretora: 
• Ocorre após a ovulação. Com a formação do corpo 
lúteo, inicia-se a secreção de níveis crescentes de 
progesterona 
• Glândulas endometriais se tornam secretoras com 
produção de mucina e edema estromal 
• Endométrio hiperecogênico 
• Dias do ciclo: 15º a 28º 
• Espessura: 8 a 13 mm 
 
 
 
Ovários: 
 
• Seu tamanho pode variar de acordo com a idade e o 
status hormonal 
• Aumenta com a idade, principalmente após a 
puberdade, e reduz após a menopausa (podendo até 
nem ser visível) 
• Volume normal no Menacme: 3,0 a 9,0 cm³ 
 
 
Carolina Cidrack – S2 M3 LESF 
 
5 
 
 
 
Tuba uterina: 
 
• A visualização da tuba uterina normal requer a presença 
de líquido livre na pelve 
• Trompa normal é uma estrutura ecogênica com 
diâmetro variável 
• Seu lúmen é visualizado na presença de líquido em seu 
interior (hidrossalpinge) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tomografia computadorizada: 
 
Frequentemente o estudo da pelve acompanha o abdome 
superior 
• Vantagens: avaliação do arcabouço ósseo e 
estadiamento 
• Não é o exame de primeira escolha para estudo do 
útero e anexos, pois a sua densidade assemelha-se à das 
alças intestinais (hipodensas) 
• A TC não deve ser realizada em suspeita de gravidez, por 
se tratar de um exame com emissão de raios X 
 
 
 
Ressonância magnética: 
 
Excelente método de estudo da pelve, tendo vantagens 
sobre a US e a TC, pela capacidade de visualizar a pelve de 
modo anatômico 
• As sequências da RM caracterizam os diferentes tecidos 
normais da pelve e os comprometidos 
• Indicações: doenças uterinas (lesões do endométrio, 
miomas, adenomiose, endometriose, malformações), 
ovarianas (císticas ou sólidas), obstétricas 
• Não tem exposição à radiação 
 
 
Carolina Cidrack – S2 M3 LESF 
 
6

Outros materiais