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Código: PE-2TAR-00311 Versão: # GERENCIAMENTO E CONTROLE DE CABOS DE AÇO, LINGAS DE CABO DE AÇO, CINTAS DE FIBRA SINTÉTICA, CORRENTES E ACESSÓRIOS NA CPT Status: Em Implantação Gestor do Padrão: TAR/CPT/SMSI Aprovador: TAR/CPT Data de Aprovação: 05/11/2018 Tipo de Cópia Impressa: Não Controlada Cadastro 1. OBJETIVO 1.1 Estabelecer os requisitos mínimos para a aquisição, identificação, treinamento, armazenamento, manutenção, inspeção e descarte de Lingas de Cabo de Aço, Cabos de Aço Bobinados, Cabos de Aço Soquetados, Cintas Têxteis e acessórios tais como Algemas de Segurança, Ganchos, Manilhas, Elos de Ligação e Correntes de Carga. 2. ABRANGÊNCIA 2.1 Este padrão deve ser aplicado a todas as instalações operando sob responsabilidade direta e indireta da CPT sejam elas: 2.1.1 Instalações próprias da PETROBRAS 2.1.2 Instalações CONTRATADAS pela PETROBRAS 2.1.3 Instalações subcontratadas pela CONTRATADA (SUBCONTRATADA) 3. DESCRIÇÃO 3.1 Linga de Cabo de Aço 3.1.1 Definição 3.1.1.1 Considera para efeito desse padrão que Linga de Cabo de Aço é um equipamento feito de cabo de aço com olhais em ambas as extremidades, com uso de presilha, sapatilho e identificação, conforme Figura 1, para ser utilizado como conexão entre elementos de máquina e/ou em movimentação de cargas em geral. Figura 1 - Linga de Cabo de Aço com presilha (na cor verde), sapatilho (na cor vermelha) e placa de identificação (na cor amarela). 3.1.2 Aquisição 3.1.2.1 A aquisição deve seguir as seguintes normas: 3.1.2.1.1 ABNT NBR ISO 2408:2008 - Versão Corrigida 3 - 2014 - Cabos de aço para uso geral - Requisitos mínimos ou ISO 10425:2003 - Steel wire ropes for the petroleum and natural gas industries - Minimum requirements and terms of acceptance. 3.1.2.1.2 ABNT 13541-1:2017 - Linga de Cabo de Aço - Requisitos e Métodos de Ensaio. 3.1.2.1.3 ABNT NBR 11900-1:2013 - Terminais para cabo de aço - Parte 1 - Sapatilho. 3.1.2.1.4 ABNT NBR 11900-3:2013 - Terminais para cabo de aço - Parte 3 - Olhal com presilha. 3.1.2.2 A aquisição deve atender as seguintes restrições: 3.1.2.2.1 Somente será permitida o uso de Linga de Cabo de Aço com olhais em ambas as extremidades, com trançado flamengo, com presilhas de aço e com sapatilhos conforme Figura 1 e conforme Olhal Tipo 1 descrito no item 3.13 da norma ABNT 13541-1:2017. O trançado flamengo e a fixação da presilha de aço devem seguir rigorosamente as normas ABNT NBR 11900-1:2013 e ABNT NBR 11900-3:2013. 3.1.2.2.1.1 Linga de Cabo de Aço com especificação divergente do item 3.1.2.2.1 deve ser acompanhada de justificativa técnica através do documento Projeto de Sistema para Tração de Carga conforme item 3.6.7. Esse documento deve ser elaborado pela CONTRATADA e deve ser entregue à PETROBRAS quando solicitado pela fiscalização. 3.1.2.2.1.2 O uso de grampos para a confecção de Linga de Cabo de Aço não é recomendado e seu uso deve ser restrito a aplicações onde o uso de Linga de Cabo de Aço convencional não é possível. O eventual uso de grampos em Linga de Cabo de Aço deve seguir rigorosamente a norma ABNT NBR 11900-4:2013 e deve ser justificado tecnicamente por meio do documento Projeto de Sistema para Tração de Carga conforme item 3.6.7. 3.1.2.2.1.3 Fica vedado o uso de grampos leves e pesados para a confecção de Lingas de Cabo de Aço para movimentação de cargas verticais. (Ver norma ABNT NBR 11900-4:2013 anexo B) 3.1.2.2.1.4 Para aplicações onde o comprimento do cabo de aço precisa ser constantemente ajustado recomenda-se o uso do equipamento soquete tipo cunha (ver Figura 2) em detrimento a montagem manual com uso de grampos. Figura 2 - Soquete tipo cunha 3.1.2.2.2 Após a fabricação, a Linga de Cabo de Aço deve ser submetida a teste de carga conforme item 3.6.3. 3.1.2.2.3 Após a fabricação, a Linga de Cabo de Aço deve ter seu número do certificado de qualidade do fornecedor gravado em baixo relevo em sua presilha. 3.1.2.2.4 Após a fabricação, a Linga de Cabo de Aço deve ter seu número de identificação gravado em baixo relevo em sua presilha. 3.1.2.2.5 Após o teste de carga a Linga deverá ser submetida a Inspeção Visual CAT II conforme item 3.6.4. 3.1.2.2.6 A fabricação da Linga pode incluir o uso de anelão de aço dentro dos olhais com sapatilho. 3.1.2.2.7 O eventual uso de manilhas deve atender a especificação de manilha de quatro partes. 3.1.2.2.8 O eventual uso de gancho na montagem da Linga de Cabo de Aço deve atender a especificação de gancho com trava de segurança conforme item 3.5.2. 3.1.2.3 A aquisição deve ser acompanhada dos seguintes documentos: 3.1.2.3.1 Certificado de Qualidade do Fornecedor do Cabo de Aço conforme item 3.6.1. 3.1.2.3.2 Certificado de Qualidade do Fornecedor da Linga Fabricada conforme item 3.6.2. 3.1.2.3.3 Certificado do Teste de Carga Realizado Após a Fabricação da Linga conforme item 3.6.3. 3.1.2.3.4 Relatório de Inspeção Visual CAT II conforme item 3.6.4. 3.1.2.3.5 Projeto de Sistema de Tração de Carga conforme item 3.6.7 quando a Linga não atender a especificação do item 3.1.2.2.1. 3.1.3 Identificação 3.1.3.1 A Linga de Cabo de Aço deverá estar identificada por meio de placa metálica, fabricada em aço inoxidável, conforme Figuras 3, 4, 5 e 6; padronizada conforme anexo F desse padrão, contendo no mínimo as seguintes informações: 3.1.3.1.1 Número do Certificado de Qualidade do Fornecedor da Linga Fabricada. 3.1.3.1.2 Número de Identificação da Linga/código do equipamento/código SAP. 3.1.3.1.3 Carga Máxima de Trabalho (CMT) em toneladas métricas conforme tabelas 3, 4 e 5 da norma ABNT 13541-1:2017. 3.1.3.1.4 Data da Inspeção Visual CAT II. 3.1.3.1.5 Data da próxima Inspeção Visual CAT II. 3.1.3.2 A placa metálica deve ser fixada à Linga de carga por meio de cabo de aço com diâmetro mínimo de 1/8” de polegada. Figura 3 - Modelo da placa de identificação para Linga de uma perna (1 - P) – frente e verso – Ver projeto detalhado no Anexo F desse padrão. Figura 4 - Modelo da placa de identificação para Linga com duas pernas (2 – P) – frente e verso – Ver projeto detalhado no Anexo F desse padrão. Figura 5 - Modelo da placa de identificação para Linga com três pernas (3 – P) – frente e verso – Ver projeto detalhado no Anexo F desse padrão. Figura 6 - Modelo da placa de identificação para Linga com quatro pernas (4 – P) – frente e verso – Ver projeto detalhado no Anexo F desse padrão. 3.1.4 Treinamento 3.1.4.1 Inspeção Visual Categoria I (CAT I) 3.1.4.1.1 A equipe de operação da sonda formada pelo Homem de Área, Plataformista, Torrista, Sondador e Supervisor devem possuir conhecimento dos critérios de descarte para cabos de aço definidos pelas normas listadas no item 3.1.7.1. 3.1.4.1.2 A equipe de operação deve ser capacitada anualmente conforme os requisitos definidos no item 3.8 desse padrão. 3.1.4.1.3 A equipe de operação deve apresentar evidência da capacitação para a fiscalização da PETROBRAS por meio da Lista de Treinamento na Gestão de Cabos e Lingas (TGCA) descrita no item 3.6.10 desse padrão. 3.1.5 Armazenamento 3.1.5.1 As Lingas de cabo de aço não devem ser armazenadas no chão da locação em contato com a terra e outros contaminantes. 3.1.5.2 As Lingas de cabo de aço não devem ser armazenadas no piso do almoxarifado com possibilidade de contato com água proveniente de limpeza e chuva. 3.1.5.3 As Lingas de Cabo de Aço que não estão em operação devem ser lubrificadas e guardadas em local limpo. 3.1.5.4 Locais próprios para o armazenamento tais como caixas metálicas e armários devem ser projetados para evitar o contato das Lingas com água e poeira. 3.1.6 Manutenção 3.1.6.1 A lubrificação da Linga de Cabo de Aço deve ser realizada com periodicidade máxima de 3 (três) meses. 3.1.6.2A lubrificação deve ser realizada após a Inspeção Visual CAT II, ou a partir de recomendação da Inspeção Visual de rotina (Inspeção Visual CAT I). 3.1.6.3 As Lingas devem ser lubrificadas utilizando graxa GCA-2, ou similar. 3.1.6.4 A equipe de operação é a responsável pela Inspeção Visual CAT I e pela lubrificação das Lingas. 3.1.7 Inspeção 3.1.7.1 A inspeção deve seguir as seguintes normas: 3.1.7.1.1 ABNT 13541-2:2017 - Linga de Cabo de Aço - Utilização e Inspeção. 3.1.7.1.2 ABNT NBR ISO 4309:2009 - Equipamentos de movimentação de carga - Cabos de aço - Cuidados, manutenção, instalação, inspeção e descarte. 3.1.7.2 A inspeção deve seguir as seguintes restrições: 3.1.7.2.1 Inspeção Visual de Categoria I (CAT I) 3.1.7.2.1.1 .A Linga de Cabo de Aço deve ser inspecionada pela equipe de operação, devidamente capacitada conforme item 3.8, atendendo aos critérios de descarte definidos pelas normas ABNT 13541-2:2017 e ABNT NBR ISO 4309:2009 3.1.7.2.1.2 Intervalo máximo de 7 (sete) dias entre as verificações, conforme plano de inspeção ou padrão operacional. 3.1.7.2.1.3 Plano de inspeção por local de instalação. 3.1.7.2.1.4 Possuir como produto a Lista de Verificação devidamente preenchida e assinada pelo executante com data da sua execução. 3.1.7.2.2 Inspeção Visual de Categoria II (CAT II) 3.1.7.2.2.1 A Linga de Cabo de Aço deve ser inspecionada por técnico de inspeção, devidamente qualificado e habilitado conforme item 3.7.1. 3.1.7.2.2.2 Intervalo máximo de 6 (seis) meses entre as inspeções, conforme plano de inspeção. 3.1.7.2.2.2.1 A engenharia do usuário/proprietário deve reduzir o intervalo entre as inspeções caso a Linga de Cabo de Aço esteja exposta a condições severas de carregamento e meio ambiente. Essa análise deve levar em consideração o histórico de uso e o histórico de falhas do equipamento. 3.1.7.2.2.3 Plano de inspeção por equipamento. 3.1.7.2.2.4 Possuir como produto o relatório de inspeção contendo no mínimo as informações listadas no item 3.6.4 e contidas no Anexo C.2 - Formulário para inspeção individual da Linga conforme norma ABNT 13541-2:2017. 3.1.8 Descarte 3.1.8.1 Fica definido que todas as Lingas de Cabo de Aço com diâmetro inferior a 1,5 polegada devem ser descartadas após o período de uso de 2 anos corridos. 3.1.8.1.1 A engenharia do usuário/proprietário deve reduzir o período para descarte caso a Linga de Cabo de Aço esteja exposta a condições severas de carregamento e meio ambiente. Essa análise deve levar em consideração o histórico de uso e o histórico de falhas do equipamento. 3.2 Cabo de Aço Bobinado 3.2.1 Definição 3.2.1.1 Considera para efeito desse padrão que Cabo de Aço Bobinado é um cabo de aço de grande metragem, semelhante à Figura 7, com comprimento superior a 50 (cinquenta) metros, utilizado de forma bobinada em tambores de guinchos. Figura 7 – Definição de cabo de aço bobinado. 3.2.2 Cabo de Aço do Tambor Principal (Cabo de Aço de Perfuração) 3.2.2.1 Especificação 3.2.2.1.1 A especificação do cabo de aço depende da aplicação e deve seguir as recomendações da norma API RP 9B:2015. 3.2.2.2 Inspeção 3.2.2.2.1 O cabo de aço deve ser inspecionado diariamente pela operação da sonda - inspeção de primeiro escalão ou Categoria I – atendendo aos critérios de descarte definidos pela norma ABNT NBR ISO 4309:2009. 3.2.2.3 Descarte 3.2.2.3.1 O cabo de aço deve ser corrido e cortado conforme especificado na norma API RP 9B:2015. 3.2.2.3.2 A operação da sonda deve elaborar relatório com o Registro do Uso do Cabo de Aço Bobinado (Planilha de Tonelada Milha) com a data de instalação da bobina na sonda e o registro individual de cada corte conforme especificado na norma API RP 9B:2015. 3.2.2.3.3 Quando a instalação não se enquadrar nos critérios definidos pela norma API RP 9B:2015 (Ex. Unidades de Intervenção não convencionais, Sondas Percussivas, Sondas Roto pneumáticas, etc.) o cabo de aço que sustenta a coluna de perfuração/revestimento, quando utilizado em um guincho, deve ser corrido 5 (cinco) metros e cortado com periodicidade mensal. 3.2.2.3.3.1 A remoção dos 5 (cinco) metros de cabo de aço deverá ser registrada no Relatório de Registro do Uso do Cabo de Aço Bobinado conforme o item 3.6.8. 3.2.2.4 Documentação 3.2.2.4.1 O cabo de aço deve estar acompanhado do seu certificado de qualidade emitido pelo fornecedor contendo no mínimo as informações descritas no item 3.6.1. 3.2.2.4.2 O cabo de aço deve estar acompanhado da sua nota fiscal contendo a data de aquisição do mesmo. 3.2.2.4.3 O cabo de aço deve estar acompanhado do seu Registro de Uso de Cabo de Aço Bobinado (Planilha de Tonelada Milha) contendo no mínimo as informações descritas no item 3.6.8. 3.2.2.4.4 O Certificado de Qualidade do Fornecedor do Cabo de Aço, a Nota fiscal e o Relatório de Registro do Uso do Cabo de Aço (Planilha de Tonelada Milha) devem estar disponíveis para a fiscalização da PETROBRAS. 3.2.2.5 Requisitos Adicionais 3.2.2.5.1 O tambor do guincho deve trabalhar com no mínimo 13 (treze) voltas com a Catarina posicionada na base da plataforma. 3.2.3 Cabo de Aço do Tambor Secundário (Cabo de Aço do Pistoneio) 3.2.3.1 Especificação 3.2.3.1.1 A especificação do cabo de aço deve seguir as recomendações da norma API RP 9B:2015. 3.2.3.1.2 O cabo de aço deve possuir categoria de resistência mínima de 1770 kN (EIPS) conforme norma ABNT NBR ISO 2408:2008. 3.2.3.1.3 O cabo de aço deve ser galvanizado com qualidade tipo A conforme descrito no item 4.2.7 da norma ABNT NBR ISO 2408:2008. 3.2.3.2 Manutenção 3.2.3.2.1 O cabo de aço deve ser lubrificado pela operação durante a operação de descida do cabo no poço. 3.2.3.2.2 A lubrificação deve ser realizada por meio de equipamento dedicado (Dispositivo dotado de central de bombeio manual de graxa conectada por mangueira a um cabeçote bipartido que é instalado ao redor do cabo). 3.2.3.3 Inspeção 3.2.3.3.1 O cabo de aço deve ser inspecionado diariamente pela operação da sonda - Inspeção Visual de primeiro escalão ou Categoria I – atendendo aos critérios de descarte definidos pela norma ABNT NBR ISO 4309:2009. 3.2.3.4 Descarte 3.2.3.4.1 A operação da sonda deve elaborar Registro de Uso do Cabo de Aço Bobinado (ver item 3.6.8), com a data de instalação da bobina na sonda e o registro individual de cada operação (tipo de operação, profundidade alcançada, tipo de fluido no poço, etc.) assim como o número de horas utilizadas em cada operação. 3.2.3.4.2 O cabo de aço deve ser retirado de operação e descartado após o prazo de 12 (doze) meses a contar a partir da data de entrada em operação da bobina na sonda. 3.2.3.4.3 A extensão da vida útil do cabo de aço (manutenção preditiva) após o fim do prazo de validade de 12 (doze) meses somente será permitida após inspeção de todo comprimento do cabo de aço pela técnica não destrutiva de MFL (Inspeção CAT III) com emissão de relatório conforme item 3.6.5 desse padrão. 3.2.3.4.4 O Registro de Uso do Cabo de Aço Bobinado poderá ser utilizado para justificar a extensão da vida útil da bobina dispensando a inspeção por MFL. Para isso é necessário justificativa técnica formal à fiscalização da PETROBRAS. 3.2.3.4.5 Após cada inspeção por MFL o cabo poderá ser utilizado por um período adicional de 12 (doze) meses contanto que a perda de seção metálica (% LMA) seja inferior a 6% e atenda aos critérios de descarte da norma ISO 4309:2010. 3.2.3.4.6 O relatório de MFL deve ter no mínimo as informações descritas no item 3.6.5 desse padrão. 3.2.3.5 Documentação 3.2.3.5.1 O cabo de aço deve estar acompanhado do seu certificado de qualidade emitido pelo fornecedor contendo no mínimo as informações descritas no item 3.6.1. 3.2.3.5.2 O cabo de aço deve estar acompanhado da sua nota fiscal contendo a data de aquisição do mesmo. 3.2.3.5.3 O cabo de aço deve estar acompanhado do seu Relatóriode Registro do Uso do Cabo De Aço contendo no mínimo as informações descritas no item 3.6.8. 3.2.3.5.4 O cabo de aço deve estar acompanhado do Projeto de Sistema para Tração de Carga para operações de Pistoneio contendo no mínimo as informações descritas no item 3.6.7. 3.2.3.5.5 O Certificado de qualidade, a Nota fiscal, o Relatório de Registro do Uso do Cabo De Aço e o Projeto de Sistema para Tração de Carga devem estar disponíveis para a fiscalização da PETROBRAS. 3.2.3.6 Requisitos Adicionais 3.2.3.6.1 A sonda deve possuir sistema de medição e visualização pelo operador da força aplicada no cabo de aço do tambor secundário. 3.2.3.6.2 A sonda deve possuir sistema ou dispositivo capaz de interromper a operação do guincho quando a tração no cabo de aço ultrapassar 1/3 da força de ruptura definida pela norma ABNT NBR ISO 2408:2008 ou ISO 10425:2003. 3.2.3.6.3 O tambor do guincho deve trabalhar com no mínimo 1 (uma) camada de cabo de aço completa em qualquer situação. 3.2.3.6.4 A manutenção deve utilizar o equipamento de lubrificação pressurizado (Dispositivo dotado de central de bombeamento de graxa conectada por mangueira a cabeçote bipartido que é aplicado em torno do cabo). 3.2.3.6.5 A engenharia deve instalar raspador no cabo de aço, para remover a lubrificação após seu uso no poço, com o objetivo de reduzir a contaminação na bobina. 3.2.3.6.6 A engenharia deve elaborar Projeto de Sistema para Tração de Carga conforme item 3.6.7. 3.2.3.6.7 A montagem do cabo de aço deve conter um fusível mecânico (conhecido como OSVALDÃO) que deve ser fabricado projeto de engenharia conforme especificado no anexo G desse padrão (ver Figura 8). Figura 8 – Equipamento conhecido como OSVALDÃO. Formado por pino superior (em amarelo), pino inferior (em cinza), copo de proteção (em verde) e pinos de cisalhamento (em vermelho). Ver projeto detalhado no Anexo G desse padrão. 3.2.3.6.8 A fabricação do fusível mecânico deve ser acompanhada da seguinte documentação 3.2.3.6.8.1 Certificado de qualidade do fornecedor da barra redonda metálica utilizada na confecção das peças contendo a composição química do material. 3.2.3.6.8.2 Certificado de ensaio de dureza da barra redonda utilizada. 3.2.3.6.8.3 Certificado de teste de calibração do fusível mecânico conforme item 3.6.5. 3.2.4 Cabo de Aço do Guincho Auxiliar (Catline) 3.2.4.1 Especificação 3.2.4.1.1 O cabo de aço deve possuir categoria de resistência mínima de 2160 kN (EEIPS) conforme norma ABNT NBR ISO 2408:2008. 3.2.4.1.2 O eventual uso de manilhas deve atender a especificação de manilha de quatro partes. 3.2.4.1.3 O eventual uso de gancho na montagem do cabo do catline deve atender a especificação de gancho com trava de segurança conforme item 3.5.2. 3.2.4.1.4 O eventual uso de gancho encurtador (para uso com correntes) na montagem do cabo do catline deve atender a especificação de gancho encurtador com trava de segurança conforme item 3.5.2. 3.2.4.2 Manutenção 3.2.4.2.1 A lubrificação deve ser realizada pelo operador com periodicidade mensal em toda a extensão do cabo de aço. 3.2.4.3 Inspeção 3.2.4.3.1 O cabo de aço deve ser inspecionado diariamente pela operação da sonda - Inspeção Visual de primeiro escalão ou Categoria I – atendendo aos critérios de descarte definidos pela norma ABNT NBR ISO 4309:2009. 3.2.4.4 Descarte 3.2.4.4.1 A operação da sonda deve elaborar Registro de Uso de Cabo de Aço Bobinado contendo a data de instalação da bobina na sonda. 3.2.4.4.2 O cabo de aço deve ser retirado de operação em sua totalidade e descartado após o prazo de 04 (quatro) meses a contar a partir da data de entrada em operação da bobina na sonda. 3.2.4.5 Documentação 3.2.4.5.1 O cabo de aço deve estar acompanhado do seu certificado de qualidade emitido pelo fornecedor contendo no mínimo as informações descritas no item 3.6.1. 3.2.4.5.2 O cabo de aço deve estar acompanhado da sua nota fiscal contendo a data de aquisição do mesmo. 3.2.4.5.3 O cabo de aço deve estar acompanhado do Projeto de Sistema para Tração de Carga contendo no mínimo as informações descritas no item 3.6.7. 3.2.4.5.4 O Certificado de Qualidade, a Nota fiscal e o Projeto de Sistema para Tração de Carga devem estar disponíveis para a fiscalização da PETROBRAS. 3.2.4.6 Requisitos Adicionais 3.2.4.6.1 O tambor do guincho deve trabalhar com no mínimo 1 (uma) camada de cabo de aço completa em qualquer situação. 3.2.4.6.2 A engenharia deve elaborar estudo para a instalação de equipamento com peso adicional na montagem do catline de forma a garantir uma tração mínima durante o enrolamento do cabo no tambor. Esse peso adicional pode ser implementado por meio do uso de correntes na montagem ou outro acessório de carga. A ausência de peso permite ao cabo folgas durante o enrolamento, causando sua acomodação desordenada, danificando o cabo ao longo do tempo. 3.2.4.6.3 O uso de correntes na extremidade do CATLINE deve atender as seguintes restrições 3.2.4.6.3.1 Fica vedado o uso de laços com correntes para enforcar peças cilíndricas durante a movimentação das mesmas entre o solo e a plataforma. 3.2.4.6.3.2 Fica vedado o uso de laços com correntes para enforcar “tool joints” de tubos de produção/perfuração durante a movimentação das mesmas entre o solo e a plataforma. 3.2.4.6.3.3 Fica vedado a amarração de correntes por meio de nós. 3.2.4.6.4 A engenharia deve elaborar Projeto de Sistema para Tração de Carga conforme item 3.6.7. 3.2.4.6.5 O sistema de movimentação de carga com acionamento hidráulico ou pneumático deve possuir válvula de alívio calibrada para 1/3 da força de ruptura do cabo de aço definida pela norma ABNT NBR ISO 2408:2008 ou ISO 10425:2003. 3.2.4.6.6 O sistema de movimentação de carga com acionamento elétrico deve possuir sistema de proteção de sobrecarga de forma a limitar a corrente/torque/força para 1/3 da força de ruptura do cabo de aço definida pela norma ABNT NBR ISO 2408:2008 ou ISO 10425:2003. 3.2.4.6.7 Uma das extremidades do cabo de aço deve ser fixada ao tambor conforme manual do fabricante. 3.2.4.6.8 A outra extremidade do cabo de aço pode ser montada com o uso de soquete tipo cunha com capacidade de carga igual ou superior ao próprio cabo e aço. 3.2.4.6.9 A outra extremidade pode ser montada com trançado flamengo, presilha e sapatilho. 3.2.4.6.10 A montagem do soquete tipo cunha deve seguir as orientações do fabricante. 3.3 Cabo de Aço Soquetado 3.3.1 Definição 3.3.1.1 Considera para efeito desse padrão que Cabo de Aço Soquetado é um cabo de aço com terminais com soquete do tipo aberto ou fechado em ambas as suas extremidades fixados por meio de resina conforme Figura 9. Figura 9 – Cabo de Aço Soquetado com soquete do tipo aberto (em vermelho) e soquete do tipo fechado (em verde). 3.3.2 Aquisição 3.3.2.1 A aquisição deve seguir as seguintes normas 3.3.2.1.1 ISO 17558:2015 - Steel wire ropes - Socketing procedures - Molten metal and resin socketing 3.3.2.1.2 ABNT NBR 11900-5:2015 - Terminal para cabo de aço Parte 5 - Soquete 3.3.2.2 A aquisição deve atender as seguintes restrições: 3.3.2.2.1 Após a fabricação, o Cabo de Aço Soquetado deve ser submetida a teste de carga conforme item 3.6.3. 3.3.2.2.2 Após a fabricação, o Cabo de Aço Soquetado deve ter seu número do certificado de qualidade do fornecedor gravado em baixo relevo no corpo do soquete. 3.3.2.2.3 Após a fabricação, o Cabo de Aço Soquetado deve ter seu número de identificação gravado em baixo relevo no corpo do soquete. 3.3.2.2.4 Após o teste de carga o Cabo de Aço Soquetado deverá ser submetida a Inspeção Visual inicial CAT II conforme item 3.6.4. 3.3.2.3 A aquisição deve ser acompanhada dos seguintes documentos: 3.3.2.3.1 Certificado de Qualidade do Fornecedor do Cabo de Aço conforme item 3.6.1. 3.3.2.3.2 Certificado de Qualidade do Soquete emitido pelo fornecedor. 3.3.2.3.3Certificado de Qualidade do Fornecedor do Cabo de Aço Soquetado conforme item 3.6.2. 3.3.2.3.4 Certificado do Teste de Carga Realizado após a fabricação do Cabo de Aço Soquetado conforme item 3.6.3. 3.3.2.3.5 Relatório de Inspeção Visual inicial conforme item 3.6.4. 3.3.2.3.6 Projeto de Sistema de Tração de Carga conforme item 3.6.7. 3.3.2.3.7 Procedimento de fabricação do cabo soquetado conforme orientação do fornecedor da resina. 3.3.3 Identificação 3.3.3.1 A identificação deve atender aos mesmos critérios utilizados nas Lingas de Cabo de Aço descritas no item 3.1.3. 3.3.4 Treinamento 3.3.4.1 O treinamento deve atender aos mesmos critérios utilizados nas Lingas de Cabo de Aço descritas no item 3.1.4. 3.3.5 Armazenamento 3.3.5.1 O armazenamento deve atender aos mesmos critérios utilizados nas Lingas de Cabo de Aço descritas no item 3.1.5. 3.3.6 Manutenção 3.3.6.1 A manutenção deve atender aos mesmos critérios utilizados nas Lingas de Cabo de Aço descritas no item 3.1.6. 3.3.7 Inspeção 3.3.7.1 A inspeção deve atender aos mesmos critérios utilizados nas Lingas de Cabo de Aço descritas no item 3.1.7. 3.3.8 Descarte 3.3.8.1 Fica definido que todas os Cabos de Aço Soquetado com diâmetro inferior a 1,5 polegadas devem ser descartadas após o período de uso de 2 anos corridos. 3.3.8.1.1 A engenharia do usuário/proprietário deve reduzir o período para descarte caso o Cabo de Aço Soquetado esteja exposto a condições severas de carregamento e meio ambiente. Essa análise deve levar em consideração o histórico de uso e o histórico de falhas do equipamento. 3.4 Cinta Têxtil 3.4.1 Definição 3.4.1.1 Considera para efeito desse padrão que Cinta têxtil é uma fita tecida com fios sintéticos de alta tenacidade, semelhante à Figura 10, formados por multifilamentos utilizada para movimentação de cargas em geral. Figura 10 – Imagem de uma cinta têxtil para elevação de carga. 3.4.2 Aquisição 3.4.2.1 A aquisição deve seguir as seguintes normas 3.4.2.1.1 ABNT NBR 15637-1:2017 - Cintas têxteis para elevação de cargas Parte 1 - Cintas planas manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos. 3.4.2.1.2 ABNT NBR 15637-2:2017 - Cintas têxteis para elevação de cargas Parte 2 - Cintas tubulares manufaturadas, com cordões de fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos. 3.4.2.1.3 ABNT NBR 15637-3:2017 - Cintas têxteis para elevação de cargas Parte 3 - Cintas tubulares manufaturadas, com cordões de fios sintéticos de ultra alta tenacidade formados por multifilamentos. 3.4.2.2 A aquisição deve atender as seguintes restrições: 3.4.2.2.1 A aquisição deve seguir preferencialmente as normas nacionais mencionadas no item 3.4.2.1. 3.4.2.2.2 A aquisição de cintas têxteis fabricadas por meio de outras normas que não as listadas no item 3.4.2.1 pode ser aceito contanto que não haja perda na qualidade do equipamento. A engenharia da CONTRATADA e da PETROBRAS deve justificar tecnicamente a aquisição de cintas têxteis fabricadas conforme outras normas. 3.4.2.2.3 O eventual uso de manilhas deve atender a especificação de manilha de quatro partes. 3.4.2.2.4 O eventual uso de gancho na montagem da cinta têxtil deve atender a especificação de gancho com trava de segurança conforme item 3.5.2. 3.4.2.3 A aquisição deve ser acompanhada dos seguintes documentos 3.4.2.3.1 Certificado de qualidade do fornecedor da cinta têxtil. 3.4.3 Identificação 3.4.3.1 A cinta têxtil deve estar identificada por meio de etiqueta contendo letras acima de 1,5 mm de altura. 3.4.3.2 O comprimento mínimo da etiqueta deve ser de 45 mm, liberado da costura, e a largura mínima da etiqueta deve ser de 25 mm. 3.4.3.3 Para efeitos de rastreabilidade é necessária a etiqueta de rotulagem do produto com o mínimo as seguintes informações: 3.4.3.3.1 Carga máxima de trabalho (CMT), em elevação vertical, cesto e forca. 3.4.3.3.2 Composição da cinta. 3.4.3.3.3 Comprimento nominal. 3.4.3.3.4 Nome do fabricante, símbolo, marca registrada ou outra identificação sem ambiguidade. 3.4.3.3.5 Código de fabricação, costurado internamente. 3.4.3.3.6 Número e ano da norma atendida: ABNT NBR 15637-1:2017 . 3.4.4 Treinamento 3.4.4.1 O treinamento deve atender aos mesmos critérios utilizados nas Lingas de Cabo de Aço descritas no item 3.1.4. 3.4.5 Armazenamento 3.4.5.1 As Cintas Têxteis não devem ser armazenadas no chão da locação em contato com a terra e outros contaminantes. 3.4.5.2 As Cintas Têxteis não devem ser armazenadas no piso do almoxarifado com possibilidade de contato com água proveniente de limpeza e chuva. 3.4.5.3 Locais próprios para o armazenamento tais como caixas metálicas e armários devem ser projetados para evitar o contato das Cintas Têxteis com água e poeira. 3.4.6 Manutenção 3.4.6.1 A equipe de operação é a responsável pela Inspeção Visual CAT I e pela limpeza da Cintas Têxteis. 3.4.7 Inspeção 3.4.7.1 A inspeção deve seguir as seguintes normas: ABNT NBR 15637-1:2017 – Cintas têxteis para elevação de cargas – Parte 1 – Cintas planas manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos. ABNT NBR 15637-2:2017 – Cintas têxteis para elevação de cargas – Parte 2 – Cintas tubulares manufaturadas, com cordões de fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos. ABNT NBR 15637-3:2017 – Cintas têxteis para elevação de cargas – Parte 3 – Cintas tubulares manufaturadas, com cordões de fios sintéticos de ultra-alta tenacidade formados por multifilamentos. 3.4.7.2 A inspeção deve seguir as seguintes restrições: 3.4.7.2.1 Inspeção Visual de Categoria I (CAT I) 3.4.7.2.1.1 A Cinta Têxtil deve ser inspecionada pela equipe de operação, devidamente capacitada conforme item 3.8, atendendo aos critérios de descarte definidos pela norma ABNT NBR 15637-1:2017. 3.4.7.2.1.2 Intervalo máximo de 7 (sete) dias entre as verificações, conforme plano de inspeção ou padrão operacional. 3.4.7.2.1.3 Plano de inspeção por local de instalação. 3.4.7.2.1.4 Possuir como produto a Lista de Verificação devidamente preenchida e assinada pelo executante com data da sua execução. 3.4.7.2.2 Inspeção Visual de Categoria II (CAT II) 3.4.7.2.2.1 A Cinta Têxtil deve ser inspecionada por técnico de inspeção, devidamente qualificado e habilitado conforme item 3.7.1. 3.4.7.2.2.2 Intervalo máximo de 6 (seis) meses entre as inspeções, conforme plano de inspeção. 3.4.7.2.2.2.1 A engenharia do usuário/proprietário deve reduzir o intervalo entre as inspeções caso a Cinta Têxtil esteja exposta a condições severas de carregamento e meio ambiente. Essa análise deve levar em consideração o histórico de uso e o histórico de falhas do equipamento. 3.4.7.2.2.3 Plano de inspeção por equipamento. 3.4.7.2.2.4 Possuir como produto o relatório de inspeção contendo no mínimo as informações listadas no item 3.6.4 e contidas no Anexo A, B e C – presente nas normas ABNT NBR 15637-1:2017, ABNT NBR 15637-2:2017 e ABNT NBR 15637-3:2017. 3.4.8 Descarte 3.4.8.1 Fica definido que todas as Cintas Têxteis devem ser descartadas após o período de uso de 2 anos corridos. 3.4.8.1.1 A engenharia do usuário/proprietário deve reduzir o período para descarte caso a Cinta Têxtil esteja exposta a condições severas de carregamento e meio ambiente. Essa análise deve levar em consideração o histórico de uso e o histórico de falhas do equipamento. 3.5 Acessórios 3.5.1 Algema de Segurança 3.5.1.1 Definição 3.5.1.1.1 Considera para efeito desse padrão que Algema de Segurança é um equipamento construído por fabricante especializado ou pela própria operadora, utilizando para isso correntes, linga de cabo de aço ou cinta têxtil com propósito de reduzir o movimento relativo entre tubos e mangueiras, no caso de desconexão desses componentes por falha mecânica. As Figuras 11,12, 13, 14, 15 e 16 mostram exemplos desse tipo de equipamento. Figura 11 – Algema de Segurança do tipo “HOSE CHOKERS”. Figura 12 – Algema de Segurança do tipo “WHIP STOP ou WHIP SOCK”. Figura 13 – Algema de Segurança do tipo “HOSE HOBBLE” com correntes. Figura 14 – Algema de Segurança do tipo “HOSE HOBBLE” com uso de linga de cabo de aço. Figura 15 – Algema de Segurança do tipo “HOSE HOBBLE” com uso de cinta têxtil. Figura 16 – Algema de Segurança sugerida pela PETROBRAS, ver anexo H - Exemplo - Projeto de Algema de Segurança. 3.5.1.2 Uso 3.5.1.2.1 Todas as linhas rígidas e flexíveis com conexões roscadas (conexões não flangeadas), independentemente do fluido, submetidas a pressões superiores a 300 (trezentos) PSI, devem estar ancoradas por meio de Algemas de Segurança. 3.5.1.3 Aquisição 3.5.1.3.1 A aquisição de Algemas de Segurança pode ser realizada por meio de compra de fabricante especializado (fornecedor externo) ou montada pela própria operadora por meio de componentes de prateleira. 3.5.1.3.2 Independentemente da forma de aquisição, todas as Algemas de Segurança devem possuir capacidade para resistir a força de tração estática mínima (Resistência Mínima) listada na Tabela 1. (Ver cálculo proposto pelo fabricante, F=P*[(Pi*d^2)/4)]*FS, sendo FS=1, HOSE SAFETY, http://www.hose-safety.com/hose-chokers). Tabela 1 - Resistência Mínima a tração. 3.5.1.3.3 Aquisição por meio de fabricante especializado http://www.hose-safety.com/hose-chokers (fornecedor externo) 3.5.1.3.3.1 A aquisição de fornecedor externo deve estar acompanhada dos seguintes documentos: 3.5.1.3.3.1.1 Certificado de Qualidade do fornecedor da Algema de Segurança indicando marca, modelo e sua capacidade de carga estática. 3.5.1.3.3.1.2 Manual do equipamento indicando como o mesmo deve ser montado e instalado. 3.5.1.3.4 Aquisição por meio de montagem de componentes pela própria CONTRATADA. 3.5.1.3.4.1 A aquisição por meio de montagem de componentes deve estar acompanhada dos seguintes documentos: 3.5.1.3.4.1.1 Projeto mecânico da Algema de Segurança com características mecânicas iguais ou superiores ao exemplo descrito no Anexo H - Exemplo - Projeto de Algema de Segurança. 3.5.1.3.4.1.2 O projeto mecânico deve conter no mínimo as seguintes informações: lista de componentes, capacidade de carga estática de cada componente, capacidade de carga estática do conjunto. 3.5.1.3.4.1.3 O projeto mecânico deve estar acompanhado de uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de Obra ou Serviço emitida pelo CREA do projetista responsável. 3.5.1.3.4.1.4 O projetista responsável deve possuir habilitação em engenharia mecânica. 3.5.1.3.4.1.5 Manual do equipamento, a ser confeccionado pelo projetista, indicando como o mesmo deve ser montado, instalado e contendo orientações de segurança. 3.5.1.3.4.1.6 Certificado de qualidade de todos os componentes utilizados na montagem da algema de segurança, indicando a capacidade de carga estática de cada componente. 3.5.1.3.4.1.7 Certificado de Teste de Carga, indicando a carga de ruptura, validando as premissas do projeto. 3.5.1.4 Identificação 3.5.1.4.1 A Algema de Segurança deve ser identificada por meio de placa metálica, fabricada em aço inoxidável e deve conter no mínimo as seguintes informações: 3.5.1.4.1.1 Número de Identificação da Algema de Segurança/Código do Equipamento/Código SAP. 3.5.1.4.1.2 Resistência Mínima a Ruptura. 3.5.1.4.1.3 Data da Inspeção Visual CAT II. 3.5.1.4.1.4 Data da próxima Inspeção Visual CAT II. 3.5.1.4.2 A placa metálica deve ser fixada à Algema de Segurança por meio de cabo de aço com diâmetro mínimo de 1/8” de polegada. 3.5.1.5 Treinamento 3.5.1.5.1 Inspeção Visual Categoria I (CAT I) 3.5.1.5.1.1 A equipe de operação da sonda formada pelo Homem de Área, Plataformista, Torrista, Sondador e Supervisor devem possuir conhecimento dos critérios de montagem e utilização das algemas de segurança. 3.5.1.5.1.2 A equipe de operação deve ser capacitada anualmente conforme os requisitos definidos no item 3.8 desse padrão. 3.5.1.6 Manutenção 3.5.1.6.1 A equipe de operação é a responsável pela Inspeção Visual CAT I e pela correta montagem das Algemas de Segurança. 3.5.1.7 Inspeção 3.5.1.7.1 A inspeção deve seguir as seguintes restrições: 3.5.1.7.1.1 Inspeção Visual de Categoria I (CAT I) 3.5.1.7.1.1.1 A Algema de Segurança deve ser inspecionada pela equipe de operação, devidamente capacitada conforme item 3.8. 3.5.1.7.1.1.2 Intervalo máximo de 3 (três) meses entre as verificações, conforme plano de inspeção ou padrão operacional. 3.5.1.7.1.1.3 Plano de inspeção por local de instalação. 3.5.1.7.1.1.4 Possuir como produto a Lista de Verificação devidamente preenchida e assinada pelo executante com data da sua execução. 3.5.1.8 Descarte 3.5.1.8.1 A critério da Inspeção Visual Categoria I (CAT I). 3.5.2 Gancho 3.5.2.1 Gancho Encurtador para Correntes. 3.5.2.1.1 É vedado o uso de gancho encurtador de corrente sem trava de segurança com retorno por mola (Ver Figura 17). Figura 17– Gancho encurtador de corrente sem trava de segurança e com trava de segurança. 3.5.2.2 Gancho para Içamento de Carga. 3.5.2.2.1 É vedado o uso de gancho para içamento de carga sem trava de segurança com retorno por mola (Ver Figura 18). Figura 18 – Gancho para içamento de carga sem trava de segurança e com trava de segurança. 3.5.2.3 Gancho Deslizante para Enforcamento “Sliding Chocker Hook” 3.5.2.3.1 É vedado o uso de gancho deslizante para enforcamento sem trava de segurança com retorno por mola (Ver Figura 19). Figura 19 – Gancho deslizante para enforcamento sem trava de segurança e com trava de segurança. Figura 20 – Descrição do uso do gancho deslizante. O gancho deve estar sempre acompanhado de trava de segurança. 3.5.3 Manilhas 3.5.3.1 Não é permitido solda em manilhas. 3.5.3.2 O eventual uso de manilhas deve atender a especificação de manilha de quatro partes. 3.5.4 Elo de Ligação 3.5.4.1 Não é permitido solda em elos de ligação. 3.5.5 Corrente de carga 3.5.5.1 Não é permitido solda em elos de correntes. 3.5.5.2 Fica vedado o uso de laços com correntes para enforcar peças cilíndricas durante a movimentação das mesmas entre o solo e a plataforma. 3.5.5.3 Fica vedado o uso de laços com correntes para enforcar “tool joints” de tubos de produção/perfuração durante a movimentação das mesmas entre o solo e a plataforma. 3.5.5.4 Fica vedado a amarração de correntes por meio de nós. 3.6 Requisitos mínimos para Relatórios e Certificados 3.6.1 Certificados de Qualidade do Fornecedor do Cabo de Aço 3.6.1.1 Fabricante do cabo de aço 3.6.1.2 Data da emissão do certificado de qualidade 3.6.1.3 Número do certificado de qualidade 3.6.1.4 Tipo de construção do cabo conforme anexo C da norma ABNT NBR ISO 2408:2008 ou anexo G da norma ISO 10425:2003 3.6.1.5 Categoria de resistência dos arames (GRADE) conforme anexo G da norma ABNT NBR ISO 2408:2008 ou anexo G da norma ISO 10425:2003 3.6.1.6 Tipo de torção do cabo de aço 3.6.1.7 Acabamento superficial 3.6.1.8 Qualidade da galvanização (tipo A ou tipo B conforme ABNT NBR ISO 2408:2008) 3.6.1.9 Tipo de alma 3.6.1.10 Diâmetro nominal do cabo de aço 3.6.1.11 Comprimento 3.6.1.12 Carga de ruptura 3.6.2 Certificado de Qualidade do Fornecedor da Linga Fabricada 3.6.2.1 Fabricante da Linga de Cabo de Aço 3.6.2.2 Data da confecção da Linga 3.6.2.3 Número do certificado da bobina de cabo de aço utilizada na confecção da Linga 3.6.2.4 Número do certificado da Linga 3.6.2.5 Número de identificação da Linga 3.6.2.6 Tipo do Laço adotado na Linga (Olhal Tipo 1 descrito no item 3.13 da norma ABNT 13541-1:2017, ABNT NBR 11900-1:2013 e ABNT NBR 11900-2:2013. 3.6.2.7 Comprimento 3.6.2.8 Carga de trabalho na vertical 3.6.2.9 Carga de trabalho a 60 graus 3.6.2.10 Cargade ruptura conforme anexo C da norma ABNT NBR ISO 2408:2008 3.6.2.11 Fator de segurança adotado (Maior ou igual a FS >= 5) 3.6.3 Certificado do Teste de Carga Realizado Após a Fabricação da Linga 3.6.3.1 Empresa responsável pelo ensaio. 3.6.3.2 Data do teste de carga. 3.6.3.3 Número de identificação do teste de carga. 3.6.3.4 Número de identificação da Linga de Cabo de Aço/Cabo de Aço Soquetado submetido ao teste. 3.6.3.5 Fotografias (contendo data e hora) das seguintes características 3.6.3.5.1 Vista geral da Linga de Cabo de Aço/Cabo de Aço Soquetado fabricado. 3.6.3.5.2 Vista detalhada da construção do olhal de ambas as extremidades. 3.6.3.5.3 Vista detalhada da placa de identificação frente e verso. 3.6.3.5.4 Vista da montagem de ensaio de tração contendo a Linga de Cabo de Aço/Cabo de Aço Soquetado e o equipamento utilizado. 3.6.3.6 Gráfico da Força vs Tempo (ou deformação) 3.6.3.7 Certificado de calibração dos instrumentos utilizados no teste. 3.6.3.8 Carga de Trabalho (1/5 da carga de ruptura definida no anexo C da norma ABNT NBR ISO 2408:2008) 3.6.3.9 Carga de Teste (Aplicar 1/3 da carga de ruptura definida no anexo C da norma ABNT NBR ISO 2408:2008) 3.6.3.10 Fator de segurança adotado (Maior ou igual a FS >= 5) 3.6.4 Relatório de Inspeção Visual CAT II 3.6.4.1 Empresa responsável pela inspeção. 3.6.4.2 Data da inspeção. 3.6.4.3 Tipo de inspeção (Inicial ou Periódica). 3.6.4.4 Data da próxima inspeção (Periódica). 3.6.4.5 Número de identificação do relatório. 3.6.4.6 Número de identificação da Linga de Cabo de Aço inspecionada. 3.6.4.7 Laudo atestando que a especificação do equipamento inspecionado está de acordo como seu Projeto de Sistema para Tração de Carga conforme item 3.6.7. 3.6.4.8 Fotografia digitalizada, com data e hora, frente e verso, da placa de identificação do equipamento a ser inspecionado. 3.6.4.9 Fotografia digitalizada, com data e hora, em plano geral, do equipamento a ser inspecionado. 3.6.4.10 Fotografia digitalizada, com data e hora, individual, para cada dano identificado no equipamento a ser inspecionado. 3.6.4.11 Assinatura do Técnico de Inspeção de Equipamentos (responsável técnico) qualificado conforme item 3.7.1 desse padrão. 3.6.4.12 Para Lingas de Cabo de Aço 3.6.4.12.1 Relatório de inspeção conforme o Anexo C.2 - Formulário para inspeção individual da Linga conforme norma ABNT 13541-2:2017. 3.6.4.13 Para Cabo de Aço Soquetado 3.6.4.13.1 Relatório de inspeção conforme o Anexo C.2 - Formulário para inspeção individual da Linga conforme norma ABNT 13541-2:2017. 3.6.4.14 Para Cintas Têxteis 3.6.4.14.1 Relatório de Inspeção Visual CAT II conforme o Anexo A, B e C – presente nas normas ABNT NBR 15637-1:2017, ABNT NBR 15637-2:2017ABNT 13541-2:2017 e ABNT NBR 15637-3:2017. 3.6.5 Relatório de Inspeção Eletromagnética CAT III (MFL) 3.6.5.1 Empresa responsável pela inspeção 3.6.5.2 Data da inspeção 3.6.5.3 Tipo de inspeção (Inicial ou Periódica) 3.6.5.4 Data da próxima inspeção (Periódica) 3.6.5.5 Número de identificação do relatório 3.6.5.6 Local da inspeção 3.6.5.7 TAG da bobina de cabo de aço inspecionado 3.6.5.8 Informações do cabo de aço inspecionado 3.6.5.8.1 Fabricante 3.6.5.8.2 Diâmetro nominal 3.6.5.8.3 Tipo de construção 3.6.5.8.4 Comprimento total 3.6.5.8.5 Número do seu certificado 3.6.5.8.6 Seção metálica em milímetros quadrados 3.6.5.9 Metragem inspecionada 3.6.5.10 Descrição dos critérios de descarte adotados conforme ABNT NBR ISO 4309:2009 3.6.5.11 Laudo Técnico 3.6.5.11.1 Percentual de Perda de Seção Metálica para cada ponto com dano significativo (superior a 3 % da LMA) 3.6.5.11.2 Localização dos pontos ao longo do comprimento do cabo com Perdas de Seção Metálica significativa (superior a 3 % da LMA) 3.6.5.11.3 Registro gráfico por computador de todo o comprimento do cabo inspecionado 3.6.5.11.4 Registro gráfico por computador de cada trecho de cabo de aço com dano significativo 3.6.5.11.5 Quantitativo de fios rompidos ao longo do comprimento do cabo de aço 3.6.5.11.6 Localização dos fios rompidos ao longo do comprimento do cabo de aço 3.6.5.11.7 Registro gráfico por computador de cada trecho de cabo de aço com dano significativo 3.6.5.12 Certificado de calibração do instrumento de MFL 3.6.5.13 Certificado de treinamento do inspetor 3.6.5.14 Registro fotográfico individual com data e hora de: 3.6.5.14.1.1 Da montagem dos equipamentos durante a inspeção da bobina 3.6.5.14.1.2 Cada dano encontrado 3.6.5.14.1.3 Certificado de Qualidade do Fornecedor do Cabo de Aço 3.6.5.15 Conclusão 3.6.5.16 O relatório de inspeção deverá apresentar conclusão indicando aprovação, reprovação e caso necessário as recomendações. 3.6.5.17 Documento assinado por engenheiro mecânico 3.6.6 Certificado de Calibração/Teste de Carga do Fusível Mecânico 3.6.6.1 Empresa responsável pelo ensaio 3.6.6.2 Data do teste de carga 3.6.6.3 Número de identificação do teste de carga 3.6.6.4 Número de identificação do fusível mecânico 3.6.6.5 Fotografias (contendo data e hora) das seguintes características 3.6.6.5.1 Vista geral do fusível mecânico 3.6.6.5.2 Vista detalhada da marca de identificação no corpo do fusível 3.6.6.5.3 Vista da montagem de ensaio de tração contendo o fusível e o equipamento utilizado 3.6.6.6 Gráfico da Força vs Tempo (ou deformação) 3.6.6.7 Certificado de calibração dos instrumentos utilizados no teste. 3.6.6.8 Carga de Trabalho (1/5 da carga de ruptura definida no anexo C da norma ABNT NBR ISO 2408:2008) 3.6.6.9 Carga de Teste (Aplicar 1/3 da carga de ruptura definida no anexo C da norma ABNT NBR ISO 2408:2008) 3.6.6.10 Fator de segurança adotado (Maior ou igual a FS >= 3) 3.6.7 Projeto de Sistema para Tração de Carga (Ver exemplo - Anexo A) 3.6.7.1 Nome da empresa. 3.6.7.2 Data da emissão do projeto. 3.6.7.3 Plano de Manutenção/Inspeção do Sistema de Tração de Carga 3.6.7.4 Identificação da Instalação onde opera o Sistema de Tração de Carga 3.6.7.5 Identificação e especificação dos componentes que formam o Sistema de Tração de Carga. 3.6.7.6 Carga máxima operacional aplicada ao Sistema de Tração de Carga. 3.6.7.7 Fator de segurança para cada componente relativo a carga máxima operacional. 3.6.7.8 Número do Certificado de Qualidade de cada componente do Sistema de Tração de Carga. 3.6.7.9 Data de entrada em operação de cada componente do Sistema de Tração de Carga. 3.6.7.10 Assinatura de engenheiro mecânico (responsável técnico) conforme item 3.7.2. 3.6.7.11 Para Linga de Cabo de Aço com especificação divergente do item 3.1.2.2.1. 3.6.7.11.1 Justificativa técnica para o uso de Linga de Cabo de Aço com montagem divergente da recomendada pelo item 3.1.2.2.1. 3.6.7.11.2 Diagrama/Croqui da montagem da Linga de Cabo de Aço identificando seus componentes (tipo de laço, presilha, sapatilho, placa de identificação, grampos, etc.). 3.6.7.11.3 Quantidade, posição e especificação técnica dos grampos utilizados na Linga de Cabo de Aço conforme norma ABNT NBR 11900-4:2013. 3.6.7.12 Para sistemas de movimentação com cabos de aço bobinados 3.6.7.12.1 Descrição dos componentes do sistema de movimentação de carga (tipo de componente, marca, modelo e capacidade de carga). 3.6.7.12.2 Marca, modelo e capacidade de carga do guincho. 3.6.7.12.3 Especificação da proteção do sistema (válvula de alívio hidráulica ou pneumática, limitador de corrente elétrica ou fusível mecânico). 3.6.7.12.4 Fator de segurança utilizado em cada componente. 3.6.7.12.5 Dimensionamento das polias do sistema (quando houver) conforme API RP 9B:2015. 3.6.7.12.6 Dimensionamento do olhal (se houver) conforme anexo E desse padrão. 3.6.7.12.7 Assinatura de engenheiro mecânico (responsável técnico) conforme item 3.7.2. 3.6.8 Registro de Uso de Cabo de Aço Bobinado (Ver exemplo - Anexo B) 3.6.8.1 Data da aquisição dabobina 3.6.8.2 Data da instalação da bobina na sonda 3.6.8.3 Data da entrada em operação da bobina na sonda 3.6.8.4 Registro do uso do cabo de aço contendo 3.6.8.4.1 Descrição geral de cada operação 3.6.8.4.2 Data e horário de início de cada operação 3.6.8.4.3 Profundidade alcançada pelo cabo dentro do poço de cada operação 3.6.8.4.4 Descrição genérica do fluido contido no poço em cada operação 3.6.8.5 Informações sobre o descarte (quando aplicável) 3.6.8.5.1 Data e horário do corte realizado 3.6.8.5.2 Quantidade de cabo descartada em cada corte 3.6.8.5.3 Memorial de cálculo conforme API RP 9B:2015 (quando aplicável) 3.6.9 Lista de Cabos e Lingas em Operação (Ver exemplo - Anexo C) 3.6.9.1 Data 3.6.9.2 Identificação da Instalação 3.6.9.3 Lista de Cabos e Lingas em operação com seu respectivo TAG de identificação. 3.6.9.4 Cada linga em operação deve possuir um campo contendo a referência ao seu respectivo Projeto de Sistema de Tração de Carga (PSTC). 3.6.9.5 Identificação do seu plano de manutenção. 3.6.9.6 Identificação do seu plano de inspeção. 3.6.9.7 Assinatura do responsável técnico pela instalação 3.6.10 Lista de Treinamento na Gestão de Cabos e Lingas (Ver exemplo - Anexo D) 3.6.10.1 Empresa responsável pelo treinamento. 3.6.10.2 Data da realização do treinamento. 3.6.10.3 Ementa utilizada no treinamento e pontuação mínima para a aprovação no treinamento. 3.6.10.4 Carga horária total do treinamento. 3.6.10.5 Nome, matrícula, função, menção e assinatura dos participantes do treinamento. 3.6.10.6 Nome, matrícula, formação do responsável pelo treinamento. 3.7 Requisitos mínimos para a Qualificação dos Profissionais de Inspeção 3.7.1 Técnico de Inspeção 3.7.1.1 Diploma ou certificado de habilitação de técnico de nível médio expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, Secretarias ou Conselhos Estaduais de Educação com registro no respectivo conselho de classe para as seguintes formações: 3.7.1.1.1 Mecânica. 3.7.1.1.2 Metalurgia. 3.7.1.1.3 Mecatrônica. 3.7.1.1.4 Química. 3.7.1.1.5 Eletrotécnica. 3.7.1.1.6 Eletrônica. 3.7.1.1.7 Eletromecânica. 3.7.1.2 Curso de Inspetor de Equipamentos, com carga horária mínima de 350 (trezentos e cinquenta) horas, conforme os requisitos definidos na portaria Inmetro 537/2015. 3.7.1.3 Capacitação nas normas descritas no item 6 desse padrão com carga horária mínima de 24 (vinte e quatro) horas. 3.7.2 Engenheiro 3.7.2.1 Diploma ou certificado de habilitação de engenheiro mecânico de nível superior expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, Secretarias ou Conselhos Estaduais de Educação deverá validar as inspeções e os ensaios destrutivos. 3.7.2.2 Conhecimento detalhado das normas descritas no item 6 desse padrão. 3.8 Requisitos mínimos para a Qualificação dos Profissionais de Operação 3.8.1 Equipe de Operação 3.8.1.1 A equipe de operação da sonda formada pelo Homem de Área, Plataformista, Torrista, Sondador e Supervisor devem possuir capacitação para realizar Inspeções Visuais CAT I. 3.8.1.2 A capacitação deve ser realizada anualmente. 3.8.1.3 A equipe de operação da sonda deve ser capacitada/treinada pelo engenheiro de integridade da instalação. 3.8.1.4 A capacitação/treinamento deve possuir carga horária mínima de 24 (vinte e quatro) horas no conteúdo definido pelo item 3.8.2. 3.8.2 Conteúdo Programático para Qualificação em Inspeção Visual CAT I 3.8.2.1 ABNT 13541-2:2017 3.8.2.1.1 Escopo 3.8.2.1.2 Referências normativas 3.8.2.1.3 Termos e definições 3.8.2.1.4 Restrições para utilização das terminações de Lingas 3.8.2.1.5 Métodos de utilização de Lingas 3.8.2.1.6 Utilização de Linga de Cabo de Aço 3.8.2.1.7 Inspeção 3.8.2.1.8 Generalidades 3.8.2.1.9 Inspeção Visual pelo sinaleiro/amarrador de carga 3.8.2.1.10 Inspeção completa 3.8.2.1.11 Critério de inspeção e descarte 3.8.2.1.12 Marcação 3.8.2.1.13 Arames rompidos 3.8.2.1.14 Redução no diâmetro do cabo 3.8.2.1.15 Corrosão 3.8.2.1.16 Deformação do cabo 3.8.2.1.17 Danos por calor 3.8.2.1.18 Acessórios, presilhas ou trançados 3.8.2.2 ABNT NBR ISO 4309:2009 3.8.2.2.1 Escopo 3.8.2.2.2 Termos e definições 3.8.2.2.3 Cabo de aço 3.8.2.2.4 Instalação 3.8.2.2.5 Manutenção 3.8.2.2.6 Inspeção 3.8.2.2.7 Critérios de descarte 3.8.2.2.7.1 Desempenho operacional de cabos de aço 3.8.2.2.7.2 Condições de equipamentos relacionados ao cabo 3.8.2.2.7.3 Registro de inspeção do cabo 3.8.2.2.7.4 Armazenamento e identificação do cabo 3.8.2.3 ABNT NBR 15637-1:2017 - Cintas têxteis para elevação de cargas Parte 1 - Cintas planas manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos 3.8.2.3.1 Escopo 3.8.2.3.2 Referência Normativa 3.8.2.3.3 Termos e definições 3.8.2.3.4 Requisitos do produto 3.8.2.3.5 Requisitos de fabricação 3.8.2.3.6 Rastreabilidade e identificação 3.8.2.3.7 Método de ensaio de tração 3.8.2.3.8 Anexo A – Requisitos de inspeção 3.8.2.3.9 Anexo B – Requisitos mínimos de segurança 3.8.2.3.10 Anexo C – Recomendações de uso 3.8.2.4 Visão geral do Padrão PETROBRAS PE-2TAR-00311 4. REGISTROS SAP/ERP. 5. DEFINIÇÕES 5.1 A Inspeção Categoria I (CAT I) - Consiste na inspeção do equipamento, realizada no campo, com o equipamento montado, pela equipe de operação, devidamente capacitada, conforme plano de verificação. Possui como produto a Lista de Verificação devidamente preenchida e assinada pelo executante com data da sua execução. 5.2 A Inspeção Categoria II (CAT II) - Consiste na inspeção do equipamento, realizada no campo, com o equipamento montado ou parcialmente desmontado, por técnico de inspeção de equipamentos conforme item 3.8, conforme plano de inspeção. Possui como produto o Relatório de Inspeção devidamente confeccionado e assinado pelo executante, contendo a identificação do relatório, identificação do plano de inspeção e a data da sua execução. 5.3 A Inspeção Categoria III (CAT III) - Consiste na inspeção do equipamento, realizada no campo, com o equipamento montado ou parcialmente desmontado, por técnico de inspeção de equipamentos conforme item 3.8, com ensaio não destrutivo (END), conforme plano de inspeção. Possui como produto o Relatório de Inspeção devidamente confeccionado e assinado pelo executante, contendo a identificação do relatório, identificação do plano de inspeção e a data da sua execução. 5.4 A Inspeção Categoria IV (CAT IV) - Consiste na inspeção do equipamento, realizada no campo ou em oficina, com o equipamento totalmente desmontado, por técnico de inspeção de equipamentos conforme item 3.8, com ensaio não destrutivo (END), conforme plano de inspeção. Possui como produto o relatório de inspeção devidamente confeccionado e assinado pelo executante, contendo a identificação do relatório, identificação do plano de inspeção e data da sua execução. 5.5 MFL – Inspeção por Fluxo Magnético (Magnet Flux Leakage) 5.6 CPT - Gerência Geral de Construção de Poços Terrestres 5.7 CONTRATADA – Empresa prestadora de serviço para a PETROBRAS 5.8 SUBCONTRATADA – Empresa terceirizada pela CONTRATADA 5.9 CARGA – Todo e qualquer corpo, objeto de movimentação; 5.10 Para mais definições consultar Padrão - Glossário de Manutenção e Inspeção do E&P (PP-2E&P-00070). 6. REFERÊNCIAS 6.1 ABNT 13541-1:2017 - Linga de Cabo de Aço - Requisitos e Métodos de Ensaio 6.2 ABNT 13541-2:2017 - Linga de Cabo de Aço - Utilização e Inspeção 6.3 ABNT NBR 11900-1:2013 Terminais para cabo de aço - Parte 1 - Sapatilho 6.4 ABNT NBR 11900-2:2013 Terminais para cabo de aço - Parte 2 - Soquete tipo cunha 6.5 ABNT NBR 11900-3:2013 Terminais para cabo de aço - Parte 3 - Olhal com presilha 6.6 ABNT NBR 11900-4:2013 Terminais para cabo de aço - Parte 4 – Grampos leve a pesado 6.7 ABNT NBR 11900-5:2015 Terminalpara cabo de aço Parte 5 - Soquete 6.8 ABNT NBR ISO 2408:2008 Versão Corrigida 3 - 2014 - Cabos de aço para uso geral - Requisitos mínimos 6.9 ABNT NBR ISO 4309:2009 - Equipamentos de movimentação de carga - Cabos de aço - Cuidados, manutenção, instalação, inspeção e descarte 6.10 ISO 4309:2010 - Cranes - Wire ropes - Care and maintenance, inspection and discard 6.11 ISO 10425:2003 - Steel wire ropes for the petroleum and natural gas industries - Minimum requirements and terms of acceptance 6.12 API RP 9B:2015 - Application, Care, and Use of Wire Rope for Oil Field Service 6.13 ISO 17558:2015 - Steel wire ropes — Socketing procedures — Molten metal and resin socketing 6.14 ABNT NBR 8029:2013 - Esticador para cabo de aço: Requisitos 6.15 ABNT NBR ISO 8794:2008 - Cabos de aço - Olhais trançados manualmente para Lingas 6.16 ABNT NBR 15637-1:2017 - Cintas têxteis para elevação de cargas Parte 1 - Cintas planas manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos 6.17 ABNT NBR 15637-2:2017 - Cintas têxteis para elevação de cargas Parte 2 - Cintas tubulares manufaturadas, com cordões de fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos 6.18 ABNT NBR 15637-3:2017 - Cintas têxteis para elevação de cargas Parte 3 - Cintas tubulares manufaturadas, com cordões de fios sintéticos de ultra alta tenacidade formados por multifilamentos 6.19 EN 1492-1 – Textile slings - Safety - Part 1 : flat woven webbing slings made of man-made fibres for general purpose use; 6.20 EN 1492-2 – Textile slings - Safety - Part 2 : roundslings made of man-made fibres for general purpose use; 6.21 NR-11 - Transporte, movimentação, armazenamento e manuseio de materiais 6.22 API RP 9B - Application, care, and use of wire rope for oil field service 6.23 Manual de Perfuração do IADC 6.24 Manual do DEPER 6.25 Padrão PE-1PBR-00208 – MS - Manual de Segurança 6.26 Padrão PE-1PBR-00223 – MS - Movimentação de Cargas - Guindaste 6.27 Padrão PE-1PBR-00224 – MS - Movimentação de Cargas 6.28 Padrão PE-1PBR-00225 – MS - Movimentação de Cargas – Talhas, pontes rolantes e paus de carga 6.29 Padrão PE-1PBR-00226 – MS - Movimentação de Cargas – Empilhadeiras 6.30 N-2170 – Inspeção em Serviço de Acessórios de Carga 6.31 N-2869 – Segurança em Movimentação de Carga 7. ANEXOS Anexo A.1 - Exemplo Modelo PSTC - v2.04.xlsx Anexo A.2 - Exemplo PSTC - CATLINE - v2.04.xlsx Anexo A.3 - Exemplo PSTC - EZY TORQUE - v2.04.xlsx Anexo A.4 - Exemplo PSTC - SPIA DE CARGA - v2.04.xlsx Anexo B - Exemplo RUCB - v1.01.xlsx Anexo C - Exemplo LCEO - v1.02.xlsx Anexo D - Exemplo TGCA - v1.01.xlsx Anexo E - Planilha de Cálculo de Olhal conforme norma Petrobras - N2683.xlsx Anexo F.1 – Projeto padrão para Placa de Identificação para Linga de 1 perna.pdf Anexo F.2 – Projeto padrão para Placa de Identificação para Linga de 2 pernas.pdf Anexo F.3 – Projeto padrão para Placa de Identificação para Linga de 3 pernas.pdf Anexo F.4 – Projeto padrão para Placa de Identificação para Linga de 4 pernas.pdf Anexo G - Projeto Executivo - Osvaldão para Pistoneio.pdf Anexo H - Projeto Executivo - Algemas de Segurança - v1.03.pdf SUMÁRIO DE REVISÕES 0 07/01/2018 [08/01/2018 16:27:35] - Criado a partir da migração do Padrão PP-2TAR-00077-A na Abrangência SINPEP E&P. REV. Data DESCRIÇÃO E/OU ITENS ATINGIDOS A 20/07/2018 Revisão do Padrão: Este padrão foi refeito a partir do resultado do Grupo de Trabalho constituído através do DIP TAR/CPT/SMSI 41/2018 de 27/04/2018. Data limite para análise: 05/11/2020 LISTA DE DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA TAR/CPT, TAR/CPT/CIP-N, TAR/CPT/CIP-N/CPROJ-N, TAR/CPT/CIP-N/IPERF-AM, TAR/CPT/CIP-N/IPERF-RNCE, TAR/CPT/CIP-N/OS, TAR/CPT/CIP-RNCE/IPERF-RNCE/CIPERF-III, TAR/CPT/CIP-S, TAR/CPT/CIP-S/CPROJ-BA, TAR/CPT/CIP-S/CPROJ-SEAL, TAR/CPT/CIP-S/IPERF-BA, TAR/CPT/CIP-S/IPERF-NC, TAR/CPT/CIP-S/IPERF-SEAL, TAR/CPT/ECP, TAR/CPT/ECP/CSEGUP, TAR/CPT/ECP/EPS, TAR/CPT/ECP/ESI, TAR/CPT/ECP/SE, TAR/CPT/SMSI, TAR/CPT/SMSI/CSEGI-BAES, TAR/CPT/SMSI/CSEGI-RNCE, TAR/CPT/SMSI/CSEGI-SEAL Deve-se dar prioridade à consulta a padrões através do SINPEP, evitando a sua impressão IMPRESSA DESTINATÁRIOS Aprovação Justificativas: Publicado por: Luiz Guilherme Moura Viana Diniz/BRA/Petrobras Data de Aprovação: 05/11/2018 * * * ÚLTIMA FOLHA DO PADRÃO * * *
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