Buscar

Neuroanatomia Embriológica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

1 Maria Luiza Veiga Perez 
Neuroanatomia 
Embriologia 
• Introdução 
› Os primeiros neurônios surgiram na superfície externa 
dos organismos. 
› O ectoderma, folheto embrionário mais externo, é o 
que origina o sistema nervoso. 
 
- O primeiro indício de formação do SN consiste no 
espessamento do ectoderma. 
× O espessamento ocorre acima da notocorda, 
formando a placa neural. 
… Esse evento ocorre por volta do 20° dia de 
gestação. 
… A ação indutora da notocorda possui importante 
papel na formação da placa neural e subsequente 
formação e desenvolvimento do tubo neural. 
› Formação do tubo neural e crista neural 
 
- A placa neural cresce progressivamente, tornando-se 
mais espessa e adquirindo um sulco longitudinal 
denominado sulco neural. 
- O sulco neural se aprofunda para formar a goteira 
neural. 
- Os lábios da goteira neural se fundem para formar o 
tubo neural. 
× O ectoderma, não diferenciado, se fecha sobre o 
tubo neural, isolando-o do meio externo. 
× O tubo neural dá origem a elementos do Sistema 
Nervoso Central. 
- No ponto em que o ectoderma encontra os lábios da 
goteira neural, desenvolvem-se células que formam a 
crista neural. 
× A crista neural situa-se dorsolateralmente ao tubo 
neural. 
× A crista neural dá origem a elementos do Sistema 
Nervoso Periférico + elementos não pertencentes ao 
SN. 
• Crista Neural 
› Logo após a formação das cristas neurais, elas 
tornam-se contínuas no sentido craniocaudal. 
› Elas se dividem e dão origem a diversos fragmentos 
que vão formar os gânglios espinhais. 
- Os gânglios espinhais estão situados na raiz dorsal 
dos nervos espinhais. 
 
 
2 Maria Luiza Veiga Perez 
- Os neurônios sensitivos – pseudounipolares – se 
diferenciam nos gânglios espinhais. 
× Os prolongamentos dos neurônios sensitivos se ligam 
so tubo neural. 
× Os prolongamentos periféricos se ligam aos 
dermátomos dos somitos. 
› Elementos derivados da crista neural: 
- Gânglios sensitivos. 
- Gânglios do Sistema Nervoso Autônomo (viscerais). 
- Medula da glândula suprarrenal. 
- Melanócitos. 
- Células de Schwann. 
- Anficitos. 
- Odontoblastos. 
- Dura-máter e aracnoide (meninges). 
• Tubo Neural 
› O fechamento da goteira neural – fusão do 
ectoderma não diferenciado – é um processo que se 
inicia no meio da goteira neural e é mais lento nas 
extremidades. 
 
 
 
› Parede do tubo neural 
- O crescimento das paredes do tubo neural e a 
diferenciação de células não são uniformes. 
- Formações do tubo neural: 
× Duas lâminas alares. 
× Duas lâminas basais. 
× Uma lâmina do assoalho. 
× Uma lâmina do teto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
› Dilatações do tubo neural 
- O calibre do tubo neural não é uniforme. 
- Parte cranial: 
× Dá origem ao encéfalo do adulto. 
× Torna-se dilatada e constitui o encéfalo primitivo 
(arquencéfalo). 
- Parte caudal: 
× Dá origem à medula do adulto. 
× Permanece com o calibre uniforme e constitui a 
medula primitiva do embrião. 
 
Lâminas alares e basais: 
- Separando as lâminas alares das basais, há o sulco 
limitante. 
- Dessas lâminas são derivados os neurônios e grupos de 
neurônios (núcleos) ligados à sensibilidade (lâminas alares) e 
à motricidade (lâminas basais). 
Lâmina do teto: 
- Em algumas áreas do SN permanece muito fina e dá origem 
ao epêndima da tela corioide e dos plexos corioides. 
Lâmina do assoalho: 
- Em algumas áreas, permanece no adulto, formando um 
sulco (sulco mediano do assoalho do IV ventrículo). 
 
3 Maria Luiza Veiga Perez 
- Arquencéfalo: 
× Distingue-se em 3 dilatações (vesículas encefálicas): 
… Prosencéfalo. 
… Mesencéfalo. 
… Rombencéfalo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
› Cavidades do tubo neural 
- A luz do tubo neural permanece no SN do adulto. 
- A luz da medula primitiva forma, no adulto, o canal 
central da medula (canal do epêndima). 
- Rombencéfalo: sua cavidade dilatada forma o IV 
ventrículo. 
- Diencéfalo e Telencéfalo: suas cavidades formam o III 
ventrículo. 
- Mesencéfalo: sua luz permanece estreita e constitui o 
arqueduto cerebral que une o III ao IV ventrículo. 
- A luz das vesículas telencefálicas laterais forma os 
ventrículos laterais, unidos ao III ventrículo pelos 
forames interventriculares. 
- Todas as caviades do tubo neural são revestidas por 
um epitélio cuboidal (epêndima) e contêm o líquido 
cérebro-espinhal (liquor). 
× Exceção: canal central da medula (não contém 
liquor). 
• Diferenciação e organização neuronal 
› As principais estruturas anatômicas já encontram-se 
formadas no embrião de 4 meses. 
- Córtex cerebral e cerebelar são lisos. 
- Giros e sulcos são formados em razão da alta taxa de 
expansão da superfície cortical. 
› Etapas dos processos de diferenciação e organização 
do tecido 
- Proliferação neuronal: 
- Migração neuronal: 
- Diferenciação neuronal: 
- Sinaptogênese e formação de circuitos. 
- Mielinização. 
- Eliminação programada de neurônios e sinapses: 
 
 
Prosencéfalo: 
- Dá origem a duas vesículas: 
× Telencéfalo: parte mediana na qual se evaginam 2 
porções laterais, as vesículas telencefálicas laterais, que 
crescem para formar os hemisférios cerebrais. 
× Diencéfalo. 
Mesencéfalo: 
- Não se modifica. 
Rombencéfalo: 
- Origina o metencéfalo e o mielencéfalo.

Outros materiais