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A energia termelétrica no Brasil é produzida a partir de uma instalação industrial (usina termelétrica) usada para geração de energia elétrica a partir da energia liberada por qualquer produto que pos

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Centro de Ensino Acolher Itaberaí, 08 de novembro de 2021
Aluno: Sérgio Júnio Pereira Souza Professora: Hellen Ribeiro
Matéria: Química I
A energia termelétrica no Brasil é produzida a partir de uma instalação industrial (usina
termelétrica) usada para geração de energia elétrica a partir da energia liberada por qualquer produto
que possa gerar calor, como bagaço de diversos tipos de plantas, restos de madeira, óleo
combustível, óleo diesel, gás natural, urânio enriquecido e carvão. Assim como na energia
hidrelétrica, em que um gerador, impulsionado pela água, gira, transformando a energia potencial em
energia elétrica, nas termelétricas a fonte de calor aquece uma caldeira com água, gerando vapor
d'água em alta pressão, e o vapor movem as pás da turbina do gerador. Em 2016, as 70 maiores
usinas, com potência igual ou superior a 100 MW, estavam localizadas em vários estados brasileiros,
sendo a maioria situada nos estados do Rio de janeiro (8 usinas – 5.390MW); Bahia (8 usinas –
1.409MW); Maranhão (6 usinas – 1.543MW); São Paulo (6 usinas – 1.409MW) e Pernambuco (5
usinas – 1.394MW). Em 2017, os maiores produtores de energia termelétrica no Brasil foram: Rio de
Janeiro, São Paulo, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo. As usinas
termelétricas foram responsáveis por 22% da energia elétrica gerada no ano de 2017 no Brasil. A
fonte hidráulica foi responsável por 70,6% do total e as eólicas responderam por 7,3%.
Em 2018, a potência instalada de geração de energia elétrica no Brasil ficou assim dividida:
hidrelétrica, 60,33%; termelétrica, 26,21%; eólica, 7,91%; nuclear, 1,26%; e solar, 0,71%. Em 2018,
havia 3.004 empreendimentos gerando energia através de termelétricas, com potência instalada de
43.529.113 kW. Outros 28 encontram-se em construção, que acrescentarão 3,73 GW. Em 2017, a
geração termelétrica foi responsável por 46% da demanda total de gás natural no país, enquanto a
demanda industrial foi de 43% e a automotiva foi de 5%. Em 2017, o país produziu 69% da demanda
interna pelo combustível. 27% do gás foi importado da Bolívia e 4% foi importação de GNL. O
contrato de importação com a Bolívia prevê o fornecimento de até 30 milhões de metros cúbicos.
A produção de gás natural no Brasil em julho totalizou 115 milhões de metros cúbicos por dia
(m3/d) em 2017. Os campos marítimos produziram 95,2% do petróleo e 77,6% do gás natural. A
produção do pré-sal correspondeu a 48,2% do total produzido no Brasil, com perspectivas de
ampliação da produção de gás natural.Os maiores estados produtores em 2017 foram: Rio de
Janeiro (46%); São Paulo (17%); Amazonas (12%); Espírito Santo (9%); Bahia (6%); Maranhão (5%);
Sergipe/Alagoas (3%); Ceará/Rio Grande do Norte (1%). Algumas das usinas movidas a gás natural
no Brasil são: o Complexo Termelétrico Parnaíba (1.428 MW), no Maranhão; a Usina Termelétrica de
Cuiabá; a Usina Termelétrica Camaçari (BA); a Usina Termelétrica Luís Carlos Prestes, em Três
Lagoas (MS); Usina Termelétrica Mauá 3, em Manaus (AM); a Usina Termelétrica de Juiz de Fora;
dentre outras.
O gasoduto Urucu-Coari-Manaus atende as usinas Manauara, Tambaqui, Jaraqui, Aparecida,
Mauá, Cristiano Rocha e Ponta Negra, gerando 760 MW de energia elétrica. Em 2018, 166 usinas
termelétricas no Brasil utilizavam gás natural como combustível, sendo esta a principal fonte do setor.
A Petrobras é proprietária de 53% da potência instalada de termelétricas a gás natural. Em 2018,
havia 549 empreendimentos que exploravam fontes energéticas de origem de biomassa, com
potência instalada de 14.548.593 kW, correspondente a 8,81% do total da matriz elétrica brasileira.
Do ponto de vista energético, a biomassa pode ser considerada como qualquer matéria orgânica que
possa ser transformada em energia mecânica, térmica ou elétrica. Conforme a sua origem, pode ser:
florestal (madeira, principalmente), agrícola (soja, arroz, milho, cana-de-açúcar, entre outras) e
rejeitos urbanos e industriais (resíduos sólidos ou líquidos).
Os tradicionais combustíveis fósseis, embora também tenham origem na vida orgânica, não
são contabilizados como biomassa, em razão de serem resultado de várias transformações que
requerem milhões de anos para acontecerem. Dessa forma, ao contrário dos combustíveis fósseis, a
biomassa é uma fonte de energia renovável, podendo ser produzida pela atividade humana, seja pelo
aproveitamento de materiais descartáveis ou pelo cultivo. É utilizada na produção de energia a partir
de processos como a combustão de material orgânico produzido e acumulado em um ecossistema.

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