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PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - Meta 9

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META 9 - PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
A meta 9 consiste em:
9 - Alfabetização e alfabetismo funcional de jovens e adultos
Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.
No Brasil o quadro atual é de: 
 
Fonte: http://www.observatoriodopne.org.br/metas-pne/9-alfabetizacao-educacao-jovens-adultos/analises/
Assim espera-se com a meta que seja ofertado oportunidades educacionais a quase 13 milhões de brasileiros com mais de 15 anos (10%) que, na Pnad/IBGE de 2014, se autodeclaram analfabetos e garantir que jovens e adultos com escolaridade baixa ou de qualidade insuficiente aprimorem suas habilidades de leitura, escrita e compreensão da linguagem matemática, de modo a assegurar suas possibilidades de desenvolvimento pessoal e social. 
Estes são desafios urgentes que se impõem às políticas educacionais, às redes de ensino e à toda sociedade brasileira.
 A realidade demanda, portanto, propostas pedagógicas distintas e complementares, inclusive integradas à educação profissional ou que tornem possível a retomada e conclusão com êxito da trajetória educacional destes sujeitos.
Resumo das estratégias
A meta 9 do PNE e as estratégias propostas para alcançá-la traduzem a multiplicidade de abordagens e de iniciativas, ora específicas para determinados segmentos ora mais abrangentes, que precisam ser desenvolvidas e implementadas para fazer frente à complexidade do desafio.
Resumidamente essas estratégias são:
· Oferta gratuita da educação de jovens e adultos a todos os que não tiveram acesso a educação básica na idade própria, 
· Programar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia na continuidade da escolarização básica, 
· Promover chamadas públicas regulares de jovens e adultos e avaliação de alfabetização por meio de exames que permitam aferição do grau de analfabetismo de jovens e adultos com mais de 15 anos em articulação com a área da saúde, atendimento oftalmológico; e fornecimento de óculos para estudantes da educação de jovens e adultos.
· Assegurar a oferta de educação para jovens e adultos no ensino fundamental e médio, com professores formados na área,
· Apoiar programas e projetos inovadores para esse público
· Incentivar e integrar segmentos empregadores públicos e provados compatibilizando a jornada de trabalho com a de estudo
· Implementar programas de captação tecnológica articulando com sistemas de ensino, outras instituições e centros tecnológicos,
· Levar em consideração as necessidades dos idosos, a atividades diversas como recreação, acesso as tecnologias e a própria alfabetização, assim com o compartilhamento de conhecimento.
O desafio vai para além de abrir uma sala de aula. O investimento deve contemplar as diversas dimensões destes indivíduos que enfrentam problemas de renda, transporte, saúde e assistência social, entre outros. Necessita-se um programa integrado que dê conta deste sujeito que não carece só da escola. Essa escola na realidade poderia se configurar como um núcleo formador de acesso a estes serviços, apoiando os estudantes a construírem mais rapidamente o entendimento do que é ser cidadão. 
Para além do texto formal, o importante é que o PNE se converta em uma oportunidade de fortalecer a educação de jovens e adultos nas redes públicas de ensino, ampliando as condições de atendimento e assegurando o atendimento das especificidades desta modalidade, com currículos diferenciados, professores com formação específica para atendimento aos jovens e adultos, materiais apropriados e flexibilidade nos tempos e organização dos cursos.
É também a oportunidade para criar ou fortalecer instâncias e mecanismos de articulação intersetorial e entre os entes federativos, condição essencial para concretizar as estratégias propostas no PNE. Adicionalmente, caberá debater de maneira aberta com toda a sociedade o papel das instituições vinculadas ao Sistema e das organizações privadas no desenho e implementação das estratégias do plano.
Referências:
http://www.observatoriodopne.org.br/metas-pne/9-alfabetizacao-educacao-jovens-adultos
ANEXO
PNE - Meta 9
Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funciona:
ESTRATÉGIAS:
9.1) assegurar a oferta gratuita da educação de jovens e adultos a todos os que não tiveram acesso à educação básica na idade própria;
9.2) realizar diagnóstico dos jovens e adultos com ensino fundamental e médio incompletos, para identificar a demanda ativa por vagas na educação de jovens e adultos;
9.3) implementar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia de continuidade da escolarização básica;
9.4) criar benefício adicional no programa nacional de transferência de renda para jovens e adultos que frequentarem cursos de alfabetização;
9.5) realizar chamadas públicas regulares para educação de jovens e adultos, promovendo-se busca ativa em regime de colaboração entre entes federados e em parceria com organizações da sociedade civil;
9.6) realizar avaliação, por meio de exames específicos, que permita aferir o grau de alfabetização de jovens e adultos com mais de 15 (quinze) anos de idade;
9.7) executar ações de atendimento ao (à) estudante da educação de jovens e adultos por meio de programas suplementares de transporte, alimentação e saúde, inclusive atendimento oftalmológico e fornecimento gratuito de óculos, em articulação com a área da saúde;
9.8) assegurar a oferta de educação de jovens e adultos, nas etapas de ensino fundamental e médio, às pessoas privadas de liberdade em todos os estabelecimentos penais, assegurando-se formação específica dos professores e das professoras e implementação de diretrizes nacionais em regime de colaboração;
9.9) apoiar técnica e financeiramente projetos inovadores na educação de jovens e adultos que visem ao desenvolvimento de modelos adequados às necessidades específicas desses (as) alunos (as);
9.10) estabelecer mecanismos e incentivos que integrem os segmentos empregadores, públicos e privados, e os sistemas de ensino, para promover a compatibilização da jornada de trabalho dos empregados e das empregadas com a oferta das ações de alfabetização e de educação de jovens e adultos;
9.11) implementar programas de capacitação tecnológica da população jovem e adulta, direcionados para os segmentos com baixos níveis de escolarização formal e para os (as) alunos (as) com deficiência, articulando os sistemas de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, as universidades, as cooperativas e as associações, por meio de ações de extensão desenvolvidas em centros vocacionais tecnológicos, com tecnologias assistivas que favoreçam a efetiva inclusão social e produtiva dessa população;
9.12) considerar, nas políticas públicas de jovens e adultos, as necessidades dos idosos, com vistas à promoção de políticas de erradicação do analfabetismo, ao acesso a tecnologias educacionais e atividades recreativas, culturais e esportivas, à implementação de programas de valorização e compartilhamento dos conhecimentos e experiência dos idosos e à inclusão dos temas do envelhecimento e da velhice nas escolas.

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