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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ – BREVES FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS WENDERSON RAUL PEREIRA INVESTIGAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE FUTUROS SURTOS DA DOENÇA HEPATITE A NO BAIRRO BANDEIRANTES NO MUNICÍPIO DE BREVES, PA BREVES 2015 WENDERSON RAUL PEREIRA INVESTIGAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE FUTUROS SURTOS DA DOENÇA HEPATITE A NO BAIRRO BANDEIRANTES NO MUNICÍPIO DE BREVES, PA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Ciências Naturais da Universidade Federal do Pará, como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciado em Ciências Naturais. Orientador: Prof. Dr. Luiz Marcelo de Lima Pinheiro BREVES 2015 WENDERSON RAUL PEREIRA INVESTIGAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE FUTUROS SURTOS DA DOENÇA HEPATITE A NO BAIRRO BANDEIRANTES NO MUNICÍPIO DE BREVES, PA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Ciências Naturais da Universidade Federal do Pará, como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciado em Ciências Naturais, aprovado com o conceito _________________________. Comissão Examinadora _______________________________________________________________. Prof. Dr. Luiz Marcelo de L. Pinheiro FACIN – UFPA (Orientador) _______________________________________________________________. Profa. Msc. JANES KENED RODRIGUES DOS SANTOS UFPA ALTAMIRA Breves (PA), 24 de Março de 2015. “Se não morre aquele que planta uma árvore e nem morre aquele que escreve um livro, com mais razões não deve morrer o educador. Pois ele semeia nas almas e escreve nos espíritos”. Bertold Brecht Dedico este trabalho a Jesus Cristo Salvador como prova de minha gratidão, a toda minha família e a todos que assim como eu acreditam que a educação é a chave para a transformação do ser humano e que nunca é tarde pra recomeçar. AGRADECIMEMTOS Agradeço em primeiro lugar a Deus por tudo o que tem feito na minha vida. Agradeço a toda minha família: meus pais amados (Zacarias e Filomena), esposa e filhos (Marinete, Jhimmy e Joey) pelo apoio, paciência, meus irmãos (Weudison, Carla, Wilisson, Heloysa e Júlio), meus cunhados (Marcia e João), sobrinhos (Pedro, Matheus, Guilherme, Felipe e Aninha) e meu cachorro Billy que tanto me apoiaram nessa caminhada não medindo esforços para que eu chegasse com êxito até esta etapa de minha vida. Ao professor Luiz Marcelo de L. Pinheiro, pela paciência na orientação e incentivo que tornaram possível a conclusão desta monografia. A todos os professores do curso, que foram tão importantes na minha vida acadêmica e no desenvolvimento pessoal. Agradeço aos muitos amigos-irmãos: de trabalho, de música, de faculdade, de ministério e os da caminhada da vida pelo incentivo e o apoio de sempre. Sumário 1. INTRODUÇÃO 1 1.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O VHA 1 1.2. MORFOLOGIA DO VÍRUS E CICLO DE VIDA 1 1.3. TAXONOMIA E TRANSMISSÃO 3 1.4. SINTOMAS E DIAGNÓSTICO 4 1.5. TRATAMENTO E PROFILAXIA 6 1.6. EPIDEMIOLOGIA DA HEPATITE A NO MUNDO, BRASIL E NO ESTADO DO PARÁ 7 2. OBJETIVOS 9 2.1. GERAL 10 2.2. ESPECÍFICO 10 3. METODOLOGIA 10 4. RESULTADOS 10 5. DISCUSSÃO 16 6. CONSIDERÇÕES FINAIS 18 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Morfologia do Vírus da Hepatite A 3 Figura 2 – Morfologia do Vírus da Hepatite A 3 Figura 3 – Curso Sorológico do Vírus da Hepatite A 4 Figura 4 – Sintomas da Hepatite A 5 Figura 5 – Incidência da Hepatite A no Mundo 7 Figura 6 – Incidência da Hepatite A no Brasil 8 Figura 7 – Incidência da Hepatite A no Estado do Pará 9 Figura 8 – Questionários aplicados e seus endereços 11 Figura 9 – Renda familiar em salários 11 Figura 10 – Tipo de moradia 12 Figura 11 – Tipo de ambiente peridomiciliar 12 Figura 12 – Consumo de verduras e frutas 13 Figura 13 – Desinfecção dos alimentos 13 Figura 14 – Água consumida 14 Figura 15 – Desinfecção e Modo de consumo da água 14 Figura 16 – Sistema de abastecimento de água 15 Figura 17 – Sistema de esgoto da residência/estabelecimento 15 Figura 18 – Sanitário da residência/estabelecimento 16 LISTA DE SIGLAS E SIGLAS ALT (TGP) alanina amino transferase Anti-VHA anticorpo total contra o vírus da hepatite A AST (TGO) aspartato amino transferase DNA ácido desoxirribonucléico EIE ensaio imunoenzimático HIV vírus da imunodeficiência humana IgG imunoglobulina da classe G IgM imunoglobulina da classe M nm nanômetro PCR reação em cadeia da polimerase RNA ácido ribonucleico VHA vírus da hepatite A SINAN Sistema de Informação de Agravos de Notificação RESUMO A Hepatite A ocorrem em todos os países do mundo, inclusive nos mais desenvolvidos. São mais comuns onde à infraestrutura de saneamento básico é inadequada ou inexistente. A hepatite A é conhecida desde as antigas civilizações chinesa, grega e romana, mas o primeiro relato escrito se deu no século XVIII. A transmissão é fecal-oral, através da ingestão de água e alimentos contaminados. A infecção pelo vírus da hepatite A resulta em infecção assintomática, infecção sintomática anictérica, ou em infecção sintomática ictérica. Segundo estimativas da Organização Pan-americana de Saúde, anualmente ocorrem no Brasil cerca de 130 novos casos por 100.000 habitantes, e o país é considerado área de risco para a doença. Na maioria das cidades da região norte, por inúmeros motivos como, por exemplo, políticos ou de ações politicas eficazes, são desprovidos na sua grande parte de saneamento básico, água com tratamento adequado para uso e consumo diário, principalmente nos bairros mais afastados do centro, levando a população a um risco de contrair inúmeras doenças onde entre elas estão às hepatites virais. O objetivo deste estudo foi buscar, através de investigação, indícios da possibilidade de futuros surtos da doença hepatite A no bairro Bandeirantes Breves/PA. Palavras - chave: Hepatite A, transmissão, investigação. ABSTRACT Hepatitis A occurs in every country in the world, including the most developed. They are more common where the sanitation infrastructure is inadequate or nonexistent. Hepatitis A is known since the ancient Chinese, Greek and Roman civilizations but the first report was published in the eighteenth century. The transmission is fecal-oral, through the ingestion of water and contaminated food. Infection with hepatitis A virus results in asymptomatic infection, symptomatic infection jaundice, or jaundice symptomatic infection. According to estimates of the Pan American Health Organization, each year occur in Brazil about 130 new cases per 100,000 in habitants, and the country is considered a risk area for the disease. In most of the northern cities, for many reasons, for example, political or effective policy actions, are for the most part devoid of sanitation, water with proper treatment to use and daily consumption, mainly in the off-center neighborhoods, causing the population to a risk of numerous diseases which among them are viral hepatitis. The objective of this study was to seek, through research, signs of possible future outbreaks of hepatitis A disease in Bandeirantes Brief / PA neighborhood. Key - words: Hepatitis A, transmission, investigation. viii 1. INTRODUÇÃO 1.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O VHA O Vírus da Hepatite A (VHA) é conhecida desde as antigas civilizações chinesa, grega e romana, mas o primeiro relato escrito ocorreu no século XVIII. Posteriormente foi denominada por Rudolf Virchow de icterícia catarral. Essa denominação foi utilizada até a década de 40. (Ministério da Saúde, 2005). O VHA é a causa mais frequente de hepatite aguda viral no mundo. Conforme estimativas da Organização Pan-americana de Saúde, anualmente ocorrem no Brasil cerca de 130 novos casos por 100.000 habitantes, e em 2010, foram notificados 6.884 casos de hepatite A no Brasil e o país é considerado área de risco para a doença (Ministério da Saúde, 2005) (Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais - SINAN, 2012). A estabilidade do VHA no meio ambientee a grande quantidade de vírus presente nas fezes dos indivíduos infectados contribuem para a transmissão desta doença. A transmissão parenteral é rara, mas pode ocorrer se o doador estiver na fase de viremia do período de incubação. A disseminação está relacionada com o nível socioeconômico da população, existindo variações regionais de endemicidade de acordo com o grau de saneamento básico, de educação sanitária e das condições de higiene da população. Em regiões menos desenvolvidas, as pessoas são expostas ao VHA em idades mais precoces, apresentando formas subclínicas ou anictéricas, que ocorrem, mais frequentemente, em crianças em idade pré-escolar. A doença é autolimitada e de caráter benigno. Menos de 1% dos casos pode evoluir para hepatite fulminante. Este percentual é maior em pacientes acima dos 65 anos. Pessoas que já tiveram hepatite A apresentam imunidade para esse tipo de doença, mas permanecem susceptíveis às outras hepatites. (Ministério da Saúde, 2011) (Leung et al., 2005). 1.2. MORFOLOGIA DO VÍRUS E CICLO DE VIDA O VHA foi visualizado pela primeira vez, por FEISTONE e col., em 1973, por meio da microscopia eletrônica, em amostra de fezes, recebendo a denominação de Enterovírus 72. Entretanto, em 1991, após a descoberta de uma série de diferenças entre o VHA e os enterovírus, o VHA foi classificado em um novo gênero: o Hepatovírus, pertencente à família Picornaviridae. (Melnick 1992; Pinho e col. 1995; Koff 1998). Seu genoma viral é constituído por uma molécula de RNA de fita simples. O VHA é um vírus pequeno, de 27 a 32 nm, não envelopado. O seu genoma é constituído por RNA (acido ribonucleico), positivo e monocatenário. As partículas são particularmente resistentes ao calor, permanecendo particularmente viáveis biologicamente após meses à temperatura ambiente e por 30 minutos, à temperatura de 60ºC. (Melnick 1992; Pinho e col. 1995; Koff 1998). O VHA também é resistente à pHs elevados (pH= 3) e também à ação do éter e do clorofórmio, revelando sua fácil capacidade de transmissão. No entanto, mostra-se sensível aos raios ultravioletas (UV), ao formaldeído, ao cloro na concentração de 1 mg/L durante 30 minutos e às elevadas temperaturas de 85ºC a 98ºC. O seu genoma é formado por uma fita de RNA (ácido ribonucleico) com cerca de 7.500 nucleotídeos e com sentido positivo, ou seja, com RNA pronto para ser traduzido (Pereira & Gonçalves, 2003). Existem sete genótipos para o VHA, com identidade de 85% ou mais nos nucleotídeos entre eles, sendo que três deles infectam naturalmente primatas não humanos e os outros quatro, infectam o homem (Pereira & Gonçalves, 2003). Após ingestão, o que ocorre com o vírus no aparelho digestivo não é ainda bem conhecido. Estudos em modelos experimentais mostram que o vírus é absorvido, mas pode infectar células epiteliais da mucosa digestiva onde prolifera. Cai na corrente circulatória e chega aos hepatócitos, através dos espaços inter-endoteliais dos sinusóides e espaço de Disse, sendo capturado pelos hepatócitos através de um possível receptor (uma integrina, mucina símile, de classe I, já identificada em células não hepáticas de primatas não humanos). O vírus se multiplica no hepatócito a partir de uma cadeia de RNA com sentido negativo, originada a partir da cadeia com sentido positivo por ação de uma RNA polimerase viral. O vírus montado é eliminado através da membrana apical do hepatócito, chegando aos canalículos biliares e daí, juntamente com a bile, ao intestino. Pela membrana basolateral chega ao sangue. Os mecanismos de eliminação do vírus na bile e no sangue não são conhecidos, mas independe da necrose do hepatócito, já que altos títulos de vírus são observados nas fezes antes de manifestações clínicas ou laboratoriais da infecção, ou seja, antes de fenômenos de necrose hepatocitária. (Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2000). Fonte 1:http://www.turbosquid.com/3d-models/hepatits-virus-3d-mode Fonte 2:http://pt.dreamstime.com/ilustraA-o-stock-estrutura-do-virus-da-hepatite-image Figuras 1 e 2. Morfologia do Vírus da Hepatite A 1 2 1.3. TAXONOMIA E TRANSMISSÃO O HAV constitui em uma partícula viral icosaédrica com 27 a 32nm (nanômetros) de diâmetro, sem envelope, mas envolto por um capsídeo de simetria icosaédrica, composto de 60 cópias de cada uma de suas três maiores proteínas estruturais: VP1, VP2 e VP3 e pertence à família do Picornaviridae, gênero Hepatovírus. (Pereira & Gonçalves, 2003) As principais vias de contágio pelo vírus da hepatite é a fecal-oral, por contato inter-humano ou por água e alimentos contaminados. Sua disseminação varia de acordo com: às condições de saneamento básico, nível socioeconômico da população, grau de educação sanitária e condições de higiene da população. Em regiões menos desenvolvidas as pessoas são expostas ao HV em idades precoces, apresentando formas subclínicas ou anictéricas em crianças em idade pré-escolar. O período de transmissibilidade da hepatite se inicia 15 dias antes dos sintomas e dura até sete dias após o início da icterícia (Ministério da Saúde, 2011). Outra via de transmissão do vírus da hepatite é a sexual, ela pode ocorrer com a prática sexual oral-anal, pelo contato da mucosa da boca de uma pessoa com o ânus de outra portadora da infecção aguda da hepatite, ou pela prática dígito-anal-oral, porém, há a necessidade de que um dos parceiros esteja infectado naquele momento. Devido a isso, este modo de transmissão não tem grande importância na circulação do vírus na comunidade, embora em termos individuais traga as consequências que justificam informar estas possibilidades aos usuários. O prognóstico da hepatite é excelente, a evolução resulta em recuperação completa e a infecção pelo HAV não se cronifica. A ocorrência de hepatite fulminante é inferior a 0,1% dos casos ictéricos. Não existem casos de hepatite crônica pelo HAV. (Ministério da Saúde, 2011). Fonte: http://faladrcalvo.blogspot.com.br Figura 3. Curso Sorológico do Vírus da Hepatite A 1.4. SINTOMAS E DIAGNÓSTICO A infecção pelo HAV possui um período de incubação de 15 a 50 dias, com uma média de 28 dias. O HAV é excretado nas fezes durante uma ou duas semanas após o início dos sinais e sintomas, que geralmente tem um início abrupto, podendo apresentar febre, mal estar, anorexia, náusea, desconforto abdominal, acolia fecal, colúria e icterícia (Koff 1998). A infecção pelo HAV poder ser assintomática, sintomática anictérica ou ictérica, sendo as manifestações clínicas geralmente relacionada à idade. Nas crianças menores de seis anos, a maioria dos casos (70%) é assintomática e, quando ocorre manifestação clínica, sua duração geralmente é menor que dois meses. Infecção crônica não é associada com o HAV, contudo 10% dos casos poderão ter uma infecção com curso prolongado, isto é, por um período de seis a nove meses (Hollinger & Ticehurst, 1996; Cuthbert, 2001; Pereira & Gonçalves, 2003). Os testes sorológicos, principalmente os imunoenzimáticos, são os mais utilizados para diagnóstico da infecção pelo vírus da hepatite A (Pereira & Gonçalves, 2003). Atualmente, os kits comerciais disponíveis são para detecção de anti-HAV total e anti-HAV IgM. Além dos testes sorológicos, métodos moleculares para a detecção do RNA viral, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), podem ser utilizados em pesquisa ou para definir o diagnóstico precoce da infecção, tendo em vista que o mesmo pode ser detectado antes do marcador anti-HAV IgM (Ortiz de Lejarazu et al., 2006). O marcador anti-HAV IgM é detectado geralmente na terceira semana após a exposição, coincidindo com os sintomas clínicos. Seu título aumenta até a quarta semana e posteriormente declina, desaparecendo até o sexto mês após a infecção (Koff, 1998; Pereira & Gonçalves, 2003; Ortiz et al., 2006). Fonte: http://www.saude.rs.gov.br/hepatites_Virais_Vias_contagio_e_sintomas Figura 4. Sintomas da Hepatite A 1.5. TRATAMENTO E PROFILAXIA Não existe tratamento específico para as formas agudas. Se necessário, apenas tratamento sintomático paranáuseas, vômitos e prurido. Como norma geral, recomenda-se repouso relativo até a normalização das aminotransferases. Dieta pobre em gordura e rica em carboidratos é de uso popular, porém seu maior benefício é ser mais agradável ao paladar ao paciente anorético. De forma prática, deve ser recomendado que o próprio paciente defina sua dieta de acordo com seu apetite e aceitação alimentar. A única restrição está relacionada à ingestão de álcool, que deve ser suspensa por no mínimo seis meses. Medicamentos não devem ser administrados sem a recomendação médica para que não agravem o dano hepático. As drogas consideradas “hepatoprotetoras”, associadas ou não a complexos vitamínicos, não têm nenhum valor terapêutico. (Ministério da Saúde, 2011). Para Duncan et al., (2004) o vírus da hepatite A tem a capacidade de sobreviver na superfície de objetos, podendo ser inativado pela fervura, contato com formaldeído, cloro e irradiação ultravioleta. As medidas gerais para a prevenção da hepatite A são higiênicas como lavar as mãos, usar água potável, lavar os alimentos, saneamento básico e de condições higiênico-sanitárias adequadas da população. As vacinas com o vírus inativado se mostraram seguras e eficazes, conferindo proteção de 94 a 100% após 2ª-3ª doses, por 5 a 20 anos. Recomenda-se (apesar de não fazer parte do calendário vacinal do Ministério da Saúde) a vacinação em crianças em comunidades endêmicas, crianças que frequentam creches e pacientes portadores de doenças crônicas do fígado. Os principais efeitos colaterais são dor no local da injeção, febre e eventual dor de cabeça. Por esta razão a vacinação contra o VHA é o meio mais efetivo de controle da doença sendo, consequentemente, o recurso de saúde pública de escolha. Um estudo recente no Brasil mostrou que, em populações com endemicidade intermediária para o VHA, a média de idade em que ocorre a infecção é de 6,7 anos. Portanto, a vacinação das crianças, antes do seu ingresso na escola, poderia conferir proteção antes da sua exposição ao VHA, sendo que esta estratégia de vacinação deveria ser preferida. Além disso, as crianças são a principal fonte de infecção para seus pais e responsáveis, nos quais a evolução clínica da doença é mais grave. Ações de educação em saúde, além de medidas de controle específicas para as hepatites virais. Desenvolvimento da capacidade técnica dos profissionais de saúde envolvidos nessas ações, bem como orientações de conscientização a comunidade sobre o risco das hepatites e sua prevenção, devem ser implementados com vistas a um maior impacto para diminuição dos casos de hepatites. (Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2000) 1.6. EPIDEMIOLOGIA DA HEPATITE A NO MUNDO, BRASIL E NO ESTADO DO PARÁ Em todo mundo, as hepatites continuam a ser um grande problema de saúde para as sociedades. O Brasil tem diversas características de países em rápido desenvolvimento, como a migração de grupos rurais para as cidades, o que tem levado a formação de áreas urbanas de baixa renda e socialmente carentes sem um mínimo de condições de saneamento fazendo com que essa expansão desordenada mantém comunidades ricas que se sobrepõem às áreas de baixa renda. Sob tais condições, várias doenças, em particular as doenças transmissíveis se propaga dentro das cidades. (Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2000). · Muito alta incidência; · Alta incidência; · Média incidência; · Baixa incidência. Fonte: https://anaemaurobioifes.wordpress.com/category/virus Figura 5. Incidência da Hepatite A no Mundo A disseminação está relacionada com a infraestrutura de saneamento básico e a aspectos ligados às condições de higiene praticadas. Em regiões menos desenvolvidas, as pessoas são expostas ao HAV em idades mais precoces, apresentando formas subclínicas ou anictéricas, que ocorrem, mais frequentemente, em crianças em idade pré-escolar. Na maioria dos casos, a doença é autolimitada e de caráter benigno, sendo que a insuficiência hepática aguda grave ocorre em menos de 1% dos casos. Este percentual é maior em pacientes acima dos 65 anos. Via de regra, os pacientes mais velhos apresentam doença sintomática e de resolução mais lenta. Pessoas que já tiveram hepatite A apresentam imunidade para tal doença, mas permanecem susceptíveis às outras hepatites virais. (Secretaria de Vigilância em Saúde, 2008). Fonte: http://cienciasatual7.blogspot.com.br Figura 6. Incidência da Hepatite A no Brasil Facilmente propagável, a infecção pelo VHA, mundialmente, apresenta regiões geográficas de alta, intermediária e baixa endemicidade. Estudos de soro prevalência a sobre a hepatite A realizados na Amazônia brasileira apontam a Região Norte como área de alta endemicidade, com soroprevalência de 92,8%, maior que a média nacional encontrada em 2000, que era de 64,7%. Em 2010, foram notificados 6.884 casos de hepatite A no Brasil, a maioria dos quais na Região Nordeste (33,4%) e na Região Norte (27,3%). Na Região Norte, de 1999 a dezembro de 2011, foram notificados no sistema de informações de agravos de notificação (SINAN) um total de 32.282 casos de hepatite A, o que corresponde a 23,3% do total de casos no Brasil, a maioria dos quais nos estados do Amazonas (35,4%) e Pará (18,8%). (Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais - SINAN, 2012). No Estado do Pará, o coeficiente de morbidade /100.000 habitantes para hepatite A, variou em 1997 de 7,6%, em 1998 de 9,6%, em 1999 de 6,6% e em 2010 de 5,1), caracterizando acentuada subnotificação dos casos no estado. (Núcleo Estadual de Epidemiologia da Secretaria Executiva de Saúde Pública do Pará, 2001) (Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais - SINAN, 2012). Fonte: http://cienciasatual7.blogspot.com.br Figura 7. Incidência da Hepatite A no Estado do Pará 2. OBJETIVOS Fonte: http://cienciasatual7.blogspot.com.br Figura 5 – Incidência da Hepatite A no Estado do Pará 2.1. GERAL Este trabalho tem como objetivo geral, pesquisar e investigar indícios de um possível surto de vírus da hepatite A no bairro Bandeirantes, na cidade de Breves/PA, nos anos futuros. 2.2. ESPECÍFICO · Identificar os principais fatores de risco para hepatites A no Bairro bandeirantes; · Aplicar questionário de investigação aos moradoras do bairro bandeirantes; · Construir gráficos que demonstrem a situação de vida das pessoas do bairro bandeirantes na cidade de Breves/PA. 3. METODOLOGIA O estudo será realizado com moradores do bairro bandeirantes na cidade de Breves/PA. Para a realização da pesquisa de campo, as residências serão visitadas e será solicitada autorização dos moradores do bairro para aplicação do questionário de investigação de hepatite A. Questionário este elaborado pelo referido graduando, com base nos referenciais de conhecimento teórico em relação à transmissão da hepatite A, e tendo como modelo o questionário do Sistema Único de Saúde. O questionário é composto por 09 (nove) perguntas que serão feitas de maneira oral pelo graduando com a intensão investigar dados referentes ao tipo de moradia, tipo de ambiente peridomiciliar, consumo de verduras e frutas, desinfeção dos alimentos, água consumida, modo de consumo da água, sistema de abastecimento de água, sistema de esgoto da residência/ estabelecimento e sanitário das residências/estabelecimento. Teremos como meta mínima a aplicação de 100 de questionários no bairro, havendo a possibilidade de se ultrapassar esta meta mínima desde que haja voluntários para a aplicação do questionário de investigação, fazendo com a pesquisa seja mais abrangente e possa contemplar um maior número de residências/estabelecimentos possíveis no bairro. Será utilizada a Microsoft Excel 2010 na contagem dos dados da pesquisa de campo assim como, na montagem dos gráficos para representação percentual dos resultados obtidos. 4. RESULTADOS Os dados da pesquisa de campo totalizaram um quantitativo de 140 residências/estabelecimentos visitadas com uma abrangência de 775 pessoas incluídos nessa margem homens, mulherese crianças. Com média de 5,53 pessoas por residência. As informações obtidas foram contadas de acordo com as respostas dos entrevistados e são apresentados a seguir utilizando-se de gráficos representativos por categorias segundo o questionário de investigação. Figura 17. Sistema de esgoto da residência/estabelecimento 5. DISCUSSÃO Os dados do presente estudo indicam 82% das famílias do bairro bandeirantes recebem até um salário mínimo (figura 9), o que reflete diretamente no tipo de moradia onde 50% das casas são de madeira no igapó (figura 10), com 50% de terrenos alagado (figura 11). A renda familiar associada às condições ambientais são importantes determinantes da infecção pelo VHA. Famílias de baixo poder aquisitivo, possuem poucas condições de higiene corporal, domiciliar e de alimentos, residem em bairros periféricos sem qualquer infraestrutura de saneamento o que indica que o fator de baixa condição socioeconômica influencia diretamente sobre o tipo e local de moradia das pessoas. Neri (2004) analisou a incidência da Hepatite A em populações que habitam o ecossistema amazônico. Pode-se constatar que as áreas que apresentaram as maiores concentrações de Hepatite A foram àquelas onde as pessoas mais atingidas são as residentes de áreas com condições de saneamento básico precária. A figura 12 demonstra o consumo verduras e frutas pelos moradores do bairro sendo 100% das mesmas compradas em supermercado/quitanda, como na grande maioria das cidades, mas os procedimentos para a desinfecção desses alimentos (figura 13) mostra que 66% não utilizam as maneiras corretas de higienização dos alimentos antes da ingestão, lavando-as somente com água. E 6% não realizam higienização das verduras e frutas antes de ingeri-las tornando a falta de higienização dos alimentos um fator de risco para uma possível contaminação por vírus da hepatite A. Segundo Ramires Mayans et al., (1997) a água utilizada para a ingestão é um outro fator de relevada importância, quando relacionada à contaminação por microrganismos, através da rota fecal-oral, é o meio de transmissão mais frequente do VHA. E a figura 14 retrata a predominância sobre a água consumida no bairro bandeirantes sendo 87% da água é proveniente de poço artesiano, e na figura 15 demonstra a maneira diária utilizada pelos moradores do bairro sob a desinfecção e o modo consumo desta água, sendo que 30% deles utilizam outras maneiras para sua desinfeção antes do consumo. E o modo de coar a água foi a mais citada como método de tornar a água potável para o consumo e 8% ingerem diretamente da torneira colocando a água também como um fator de risco para uma possível contaminação com vírus da hepatite A. A figura 16 demonstra o sistema de abastecimento de água e 91% do abastecimento é feito por poço artesiano retratando a ausência de abastecimento público para a grande maioria dos moradores do bairro. Já a figura 17 nos mostra que as residências/estabelecimento do bairro bandeirantes são totalmente desprovidas de sistema de esgoto, pois 100% deles são a céu aberto levando homes, mulheres e crianças ao contato direto com valas contaminadas que são depósitos ao ar livre para a reprodução de varias doenças entre elas o vírus da hepatite A. Sobre os sanitários das residências/estabelecimentos (figura 18), os dados da pesquisa mostram que 27% dos moradores fazem suas necessidades fisiológicas no solo e 38% utilizam fossa seca, mas retornando as figuras 9 e 16, nos deparamos com o indicador 50% das residências estão em terreno alagado e 100% do bairro possui esgoto a céu aberto, possibilitando que o lençol freático do bairro possa ser contaminado, tornando assim a água dos poços artesianos das residências como fator de risco para uma possível contaminação por diversos vírus e entre eles o vírus da hepatite A, pois de acordo Neri (2004) as doenças como diarreia, hepatite viral, febre tifoide, identificadas como a causa de algumas epidemias são resultantes da contaminação do abastecimento de água por águas residuárias presentes normalmente em locais desprovidos de esgotamento sanitário. É possível que o tipo de banheiros esteja associado a determinados hábitos de higiene, principalmente à prática de lavar as mãos, que têm clara relação com a transmissão de patógenos pela via fecal-oral. E como no bairro a maioria das casas tem banheiro de madeira afastado da residência, possivelmente isso se traduz em menores oportunidades de lavagem das mãos após as necessidades fisiológicas que é um indicador de higiene que pode acarretar na contaminação de alimentos que posteriormente serão ingeridos pelos moradores das residências. Segundo o Manual de Aconselhamento em Hepatites Virais (2012), a principal via de contágio da hepatite A é a fecal-oral, por contato inter-humano ou por água e alimentos contaminados. A disseminação está relacionada às condições de saneamento básico, nível socioeconômico da população, grau de educação sanitária e condições de higiene da população. A falta de saneamento básico e de condições higiênico-sanitárias, a não desinfecção adequadas da água para consumo e a não higienização adequada dos alimentos da maioria dos moradores do bairro bandeirantes podem ser as grandes colaboradoras para contaminação do vírus da hepatite A nos anos futuros. 6. CONSIDERÇÕES FINAIS Em linhas gerais, sabe-se que geralmente os serviços de saúde pouco têm dispensado atenção, ação e valorização ao diagnóstico das hepatites virais. A deficiência destas ações pode acarretar em um aumento significativo do número de portadores da doença. Através dos dados coletados nesta pesquisa, verificou-se que a possibilidade de um surto de hepatite A no bairro bandeirantes em anos futuros é bastante grande. Sem deixar de mencionar que os homens, mulheres e principalmente as crianças podem estar sendo acometidos pelo vírus. Por meio da pesquisa de campo de verificou-se a ausência de saneamento básico assim como, a água consumida e os alimentos não são tratados adequadamente por grande parte dos moradores. As ações dos agentes comunitários de saúde não são suficientes, pois não contempla toda a comunidade o fornecimento de subsídios que permitam as ações de prevenção por parte das autoridades responsáveis para que não haja um surto da doença é bastante deficitário uma vez que, é utilizado somente o ACS como ferramenta de informação e conscientização e não há material suficiente para atender toda a demanda do bairro citado. Reforços sobre a importância de ações de prevenção sejam desenvolvidas no bairro com o objetivo de informar e orientar a população sobre os riscos da Hepatite A, as formas de transmissão e tratamento. Neste sentido, espero que este estudo contribua para alertar as autoridades de saúde deste município sobre a importância de estratégias de prevenção e conscientização da maioria dos habitantes do bairro para que haja uma mudança nos costumes diários que vão desde ao tratamento da água consumida até aos hábitos empregados para lavar os alimentos antes da ingestão reduzindo assim, a possibilidade de futuros surtos de hepatite A no bairro bandeirantes Breves/PA. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde, 2012 - Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais - Secretaria de Atenção À Saúde. Programa Nacional Para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais. p.7-20. BRASIL. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde – Sistema de Informações de Agravos de Notificação – SINAN 2012 - Secretaria de Atenção À Saúde. Programa Nacional Para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais BRASIL. Secretaria de Atenção À Saúde. 2011. Programa Nacional Para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais. Manual de Aconselhamento em Hepatites Virais. Brasília, DF: Ministério da Saúde. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Hepatites virais: o Brasil está atento/ Brasília: 2008. 60p.– (Série B. Textos Básicos de Saúde). p. 8,9 10,11 e 34. BRASIL. Secretaria de Atenção À Saúde. 2005. Programa Nacional Para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais. Manual de Aconselhamento em Hepatites Virais. Brasília, DF: Ministério da Saúde. CUTHBERT, J.A. 2001. Hepatitis A: old and new. Clinical Microbiology Reviews (CMR). 14(1): p38-58. DUNCAN, B. B.; SCHMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. J. & colaboradores. 2004. Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1448p. HOLLINGER, F.B, TICEHURST, J.R, 1996. Hepatitis A virus. In: Fields BN, Knipe DM, Howley PM, Chanock RM, Melnick JL, Monath, TP, Roizman B, Straus SE, editors. Fields virology. 3rd ed. Philadelphia: Lippincott-Raven Publishers;. p.735-82. KOFF, R.S. 1998. Hepatitis A. The Lancet Seminars; Department of Medicine, MetroWest Medical Center, Framingham, Vol. 351, No. 9116, p1643–1649, 30 May 1998. LEUNG, A.K.; KELLNER, J.D.; DAVIES, H.D. 2005. Hepatitis A: a preventable threat Advances in therapy Department of Pediatrics, University of Calgary, Alberta Children's Hospital, Calgary, Alberta, Canada. National Center for Biotechnology Information Nov-Dec; 22(6): p. 578-586. MELNICK, J.L. 1992. Properties and classification hepatitis A virus. Division of Molecular Virology. Baylor College of Medicine, Houston, Texas; Vaccine, vol. 10, supplement 1, p. S24–S26 NERI, S. H. A. 2004. A utilização das ferramentas de Geoprocessamento para identificação de comunidades expostas a Hepatite A nas áreas de Ressacas dos Municípios de Macapá e Santana/AP. Coordenação dos Programas de Pós Graduação em Engenharia, Universidade Federal do Rio de Janeiro. ORTIZ DE LEJARAZU, R.; AVELLON, A.; EIROS, J.M. 2006. Microbiological diagnosis of viral hepatitis. Enfermedades Infecciosas y Microbiología Clínica, v24(3): p194-204. PEREIRA, F.E.L. & GONÇALVES, C.S. 2003. Hepatitis A. Spatial analysis of hepatitis A seroprevalence in children of a poor region of Duque de Caxias, Rio de Janeiro, Brazil. Revista Brasileira Epidemiologia, v6: p328-334. PINHO, J.R.R., BASSIT, L., SAEZ-ALQUÉZAR, A. 1995. Estrutura dos vírus das hepatites. In: Silva LC. Hepatites agudas e crônicas. 2a ed. São Paulo: Sarvier; p.9-25. RAMIRES MAYANS, J.A., CERVANTES BUSTAMENTE, R., JIRON CASTRO, R. et. al, 1997. Prevalência de anticuerpos contra el vírus de la hepatites A (VHA) em una poblacion de ninõs mexicanos. Acta Gastroenterologica Latinoamericana, v27, n.2, p.99-102. REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA TROPICAL, 2000 (Rev. Soc. Bras. Med. Trop.) vol.33, n.1. Uberaba Jan./Fev. PARÁ. Secretaria de Saúde Pública – SESPA, 2001. Relatório das Atividades do Núcleo Estadual de Epidemiologia. Secretaria Executiva de Saúde Pública do Pará. QUESTIONÁRIOS APLICADOS ALAMEDA 2 12% ALAMEDA 3 15% RUA ANGELO FERNANDES BREVES 6% RUA CONSTANTINO FELIX 9% RUA NOVA 19% RUA ANTONIO FULGENCIO 13% RUA ALTINO AMORIN 1% PASSAGEM CAJUAL 11% PASSAGEM SANTANA 9% RUA SÃO PEDRO 4% PASSAGEM GESPÃO 1% ALAMEDA 2 ALAMEDA 3 RUA ANGELO FERNANDES BREVES RUA CONSTANTINO FELIX RUA NOVA RUA AN TONIO FULGENCIO RUA ALTINO AMORIN PASSAGEM CAJUAL PASSAGEM SANTANA RUA SÃO PEDRO PASSAGEM GESPÃO 17 21 8 13 26 19 2 15 12 5 2 ATÉ 1 Salário 82% 2 Salários 14% 3 Salários 3% 3 a 5 Salários 1% ATÉ 01 2 3 3 a 5 115 20 4 1 MADEIRA EM TERRA - FIRME 34% MADEIRA - IGAPÓ 50% ALVENARIA 16% PALAFITA MADEIRA EM TERRA - FIRME MADEIRA - IGAPÓ ALVENARIA OUTRO 0 48 70 22 0 TERRENO ALAGADO - IGAPÓ TERRENO ALAGADO - VÁRZEA TERRA FIRME - CHÃO TERRA FIRME - ASFALTO OUTRO 70 0 70 0 0 TERRENO ALAGADO - IGAPÓ 50% TERRA FIRME - CHÃO 50% TERRENO ALAGADO - IGAPÓ TERRENO ALAGADO - VÁRZEA TERRA FIRME - CHÃO TERRA FIRME - ASFALTO OUTRO 70 0 70 0 0 HORTA/POMAR 8% SUPERMERCADO/QUITANDA 100% HORTA/POMAR SUPERMERCADO/QUITANDA 13 140 CLORO E ÁGUA 9% VINAGRE E ÁGUA 19% NÃO DESINFETA 6% LAVA SOMENTE COM ÁGUA 66% CLORO E ÁGUA VINAGRE E ÁGUA NÃO DESINFETA LAVA SOMENTE COM ÁGUA OUTROS 13 27 8 94 0 REDE PÚBLICA 6% POÇO, RIO, LAGO 87% MINERAL 6% OUTRA 1% REDE PÚBLICA POÇO, RIO, LAGO MINERAL OUTRA 9 121 9 1 DIRETO DA TORNEIRA 8% FILTRA E/OU FERVE 37% DESINFETA COM CLORO 25% USA OUTRO PROCEDIMENTO (COADA) 30% DIRETO DA TORNEIRA FILTRA E/OU FERVE DESINFETA COM CLORO USA OUTRO PROCEDIMENTO (COADA) 11 50 34 41 POÇO ARTESIANO 91% COSAMPA 8% OUTRO 1% MANANCIAIS POÇO ARTESIANO COSAMPA OUTRO 0 128 11 1 ESGOTO A CÉU ABERTO 100% PÚBLICO ESGOTO A CÉU ABERTO OUTRO 0 140 0 FOSSA SÉPTICA 35% FOSSA SECA 38% DIRETAMENTE NO SOLO 27% FOSSA SÉPTICA FOSSA SECA DIRETAMENTE NO SOLO DIRETAMENTE NO RIO OUTRO 49 52 38 0 0 1
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