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Sistemas de saúde na América Latina Bianca, Carolina, Cecília, Ellen, Lauriane e Luíza América Latina Reforma no Sistema de Saúde Chileno Ocorreu no começo dos anos 2000; Tinha como objetivo melhorar a qualidade de saúde, oferecendo aos usuários um plano de saúde universal, e um pacote de benefícios de saúde pública, além dos serviços de saúde individuais; Promoveu fortalecimento na atenção primária com destaque na prevenção; Determinou para cada doença procedimentos e prazos padronizados, com isto foi estabelecido garantias universais, que tornaram os beneficiários independentes de estarem segurados no serviço público ou privados. Essa reforma refere-se principalmente a lei de Garantias Explícitas em Saúde, que estabelece um plano de saúde obrigatório para instituições que prestam serviços na área da saúde, sejam estas privadas ou públicas; Ofereceu vantagens compreensíveis em relação ao acesso,oportunidade, qualidade e proteção financeira da população. Chile A Constituição atual no Chile afirma no seu Artigo 19 § 9: "O Estado protege a liberdade e igualdade de acesso às ações de promoção, proteção e recuperação saúde e reabilitação indivíduo. A ele corresponde ainda a coordenação e controle de ações relacionadas a saúde. Sendo dever do Estado garantir a implementação de ações de saúde, seja ela fornecida através de instituições públicas ou privadas, na forma e condições determinado por lei. Cada pessoa têm o direito de escolher o sistema de saúde o qual quer ser beneficiário, seja ele estatal ou privado". Chile Foi o primeiro país da América Latina, a desenvolver cobertura de saúde dos trabalhadores. Tem como principal estruturador o SNSS (Sistema Nacional de Serviços de Saúde) que centraliza e organiza os serviços de saúde prestados; É um sistema misto; FONASA (Fundo Nacional de Saúde) público ISAPRE (Instituições De Saúde Previdencial) privado Em ambos os trabalhadores devem destinar 7% de seu salário; Saúde pública no Chile Porcentagem por procedimento é definida por: Grupo A: pessoas sem nenhuma condição financeira, situação de pobreza extrema. As pessoas desse grupo são atendidas de forma gratuita. Grupo B: pessoas que possuem uma renda mensal igual ou inferior a 165.000 pesos chilenos. Grupo C: pessoas com um uma renda mensal maior que 165.000 pesos chilenos. Se a pessoa possui 3 dependentes ou mais, é colocada no Grupo B. Grupo D: pessoas com uma renda superior a 240.900 pesos chilenos e se elas possuem 3 dependentes (cargas) ou mais, elas são colocadas no Grupo C. Saúde privada no Chile Feito por meio de ISAPRES: intermediadoras financeiras dos planos de saúde; Os usuários que contribuírem com a ISAPRE não precisam contribuir com o sistema estatal. O plano depende da renda e do risco médico apresentado pelo paciente, levando em conta a idade, sexo e histórico familiar. Os pacientes têm acesso a clínicas e consultas médicas privadas, com serviços são exclusivos; Oferece menor tempo de espera para os serviços. Dados 74% da população é filiado ao subsistema público (Fonasa); 17% pertencem ao ISAPRE; 2% pertence ao sistema de saúde das Forças Armadas; 7% da população são considerados "independentes“, ou seja, não estão ligados a qualquer sistema de saúde; Financiamento Chile Cerca de 50% do financiamento da saúde pública provém da tributação de usuários; Esse valor vai para o SNSS e para o FONASA para ajudar a cobrir as despesas; O ISAPRE cobre suas despesas utilizando apenas as contribuições dos usuários; Gastos em saúde no Chile em 2012 Problemática Diversos problemas que precisam ser revistos e solucionados, tais como: Filas enormes nos hospitais públicos; Falta de médicos (sobretudo especialistas); Falta de infraestrutura; Investimentos insuficientes; Pesquisa de opinião dos usuários Gráfico 2. Autopercepção de saúde da população segundo sistema, 2003. Sistemas de Saúde na Argentina O sistema de saúde na Argentina é bastante diferente em cada província, pois cada uma tem total autonomia; Cada província tem sua constituição, porém grande parte delas têm leis envolvendo direito de acesso a serviços de saúde; Basicamente existem três subsistemas: Público, Obras Sociais e Medicina Pré Paga Argentina Sistema de saúde público: Universal e gratuito; Usado por cerca de 37% da população; Fornece vacinas, medicamentos, consultas, serviços de emergência, cirurgias e reabilitação, gratuitamente, inclusive a estrangeiros; É financiado pelo governo; É usado principalmente pelas classes mais humildes ou por qualquer pessoa durante emergências. 14 Argentina Obras sociais: Sistema misto: investimentos públicos, dos trabalhadores, dos empregadores, dos pensionistas e dos aposentados. Ao começar um trabalho legal, automaticamente a pessoa estará inserido nesse sistema; Usado por cerca de 52% da população. Sistema privado de saúde: Medicina pré-paga Atende apenas 8% da população Principais diferenças Visita médica domiciliar O paciente pode solicitar uma visita domiciliar; Geralmente são dois enfermeiros(as) que fazem o atendimento e, caso tenha sido avisado na ligação sobre um problema mais sério, vem um médico e um enfermeiro(a); Fazem a consulta, dão um medicamento ou receitam algum e, se necessário, já levam a pessoa na ambulância ao hospital público mais próximo. Sistemas mais utilizados Argentina Brasil Chile Obras Sociais SUS FONASA Misto Público Misto Porcentagem do salário + impostos Impostos 7% do salário mensal + taxas Dados de 2015 Gastos públicos com saúde % do PIB Brasil 3,8% América Latina e Caribe 3,6% Países desenvolvidos 6,5% Recomendado pela OMS 5%
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