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FARMACOLOGIA - 13 CERTOS E VIAS DE ADMINSITRAÇÃO ATUALIZADA

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FARMACOLOGIA
PROF. ENF.RODRIGO OTAVIO
AULA 02
Enfermeiro – UNIESP (2014-2019)
ATUALIZAÇÕES:
Curso de NOÇÕES EM CÁLCULO DE MEDICAÇÃO – 280H – Portal Educa (2021)
Curso de ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS – 40H 
Prof. Éder Marques do Pratica em Enfermagem(2021)
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
REFERÊNCIAS
Além de artigos científicos trazendo informações atualizadas, normas Técnicas e recomendações do Ministério da 
Saúde, Corens e Cofen.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Resolução Cofen nº 564/2017) prevê, dentre as: 
CÓDIGO DE ÉTICA
CAPÍTULO I – DOS DIREITOS
Art. 1º Exercer a Enfermagem com liberdade, segurança técnica, científica e ambiental, autonomia, e ser tratado sem 
discriminação de qualquer natureza, segundo os princípios e pressupostos legais, éticos e dos direitos humanos.
Art. 6º Aprimorar seus conhecimentos técnico-científicos, ético-políticos, socioeducativos, históricos e culturais que 
dão sustentação à prática profissional.
Art. 21 Negar-se a ser filmado, fotografado e exposto em mídias sociais durante o desempenho de suas atividades 
profissionais.
Art. 22 Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não 
ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, à família e à coletividade.
CAPÍTULO II – DOS DEVERES
Art. 24 Exercer a profissão com justiça, compromisso, equidade, resolutividade, dignidade, competência, 
responsabilidade, honestidade e lealdade.
Art. 26 Conhecer, cumprir e fazer cumprir o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem e demais normativos do 
Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
Art. 40 Orientar à pessoa e família sobre preparo, benefícios, riscos e consequências decorrentes de exames e de 
outros procedimentos, respeitando o direito de recusa da pessoa ou de seu representante legal.
Art. 45 Prestar assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
Art. 46 Recusar-se a executar prescrição de Enfermagem e Médica na qual não constem assinatura e número de 
registro do profissional prescritor, exceto em situação de urgência e emergência.
CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES
Art. 62 Executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam 
segurança ao profissional, à pessoa, à família e à coletividade.
Art. 78 Administrar medicamentos sem conhecer indicação, ação da droga, via de administração e potenciais riscos, 
respeitados os graus de formação do profissional.
Art. 88 Registrar e assinar as ações de Enfermagem que não executou, bem como permitir que suas ações sejam 
assinadas por outro profissional.
CÓDIGO DE ÉTICA
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
Siga sempre os “certos” da administração
1. Prescrição correta 
2. Paciente certo; 
3. Dose certa; 
4. Medicamento certo; 
5. Hora certa ou Horário 
Certo; 
6. Via certa; 
7. Anotação certa ou 
Registro certo; 
8. Orientação ao paciente; 
9. Compatibilidade 
medicamentosa; 
10. Validade Certa 
11. Forma / apresentação 
certa. 
12. Tempo de 
administração certo.
13. Ação certa.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
1. Prescrição correta
• Cabeçalho: o uso é obrigatório, não importa o formato, seja na prescrição 
digital ou na folhinha que você deixa na mesa do consultório. Nele, deve 
conter: nome da clínica ou consultório, preferencialmente com número de 
telefone;
• Nome e endereço do paciente;
• Documento e número de identificação do paciente;
• Idade do paciente (para crianças e idosos, principalmente);
• Via de administração (oral, sublingual e parenteral);
• Nome do medicamento, dose, forma farmacêutica e quantidade total do 
medicamento para o período estipulado no esquema posológico;
• Esquema posológico;
• Tempo ou duração do tratamento;
• Instruções, cuidados com o medicamento;
• Data da emissão;
• Assinatura e número da inscrição do profissional.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
2. Paciente certo
➢ Utilizar dois identificadores (como nome do paciente e data de nascimento)
➢ Questionar ao paciente, confirmar com a pulseira de identificação.
➢ Verificar se o nome corresponde ao nome identificado no leito, nome
identificado no prontuário e nome identificado na PRESCRIÇÃO MÉDICA.
➢ Evitar dentro do possível internar duas pessoas com nomes similares na mesma
enfermaria.
➢ Evitar, dentro do possível que o mesmo funcionário seja responsável
pela prestação da assistência de enfermagem a
dois pacientes com nomes similares.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
2. Paciente certo
“Foi me entregue a medicação errada. A medicação certa 
estava em outro local. Foi um funcionário que entregou pra 
mim. Nessa troca de plantão, ele me entregou e disse pra mim 
que era aquela medicação que era para ser administrada e o 
procedimento como era para ser feito”, afirma.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
TTIPO DE CUIDADO ENFERMEIRO AUXILIAR/TECNICO 
Mínimo 18 pacientes 9 pacientes
Intermediário 12 pacientes 6 pacientes
Semi-Intensivo 6 pacientes 4 pacientes
Intensivo 2 pacientes 3 pacientes
Essa tabela não é assunto de prova, apenas para fins de conhecimento.
Cofen nº 543/2017 
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
3. Dose certa
Para um tratamento adequado um dos
requisitos na administração de
medicamentos, é a dosagem certa. As
altas dosagens podem gerar efeitos
adversos graves e até a fatais nos
pacientes, seja imediatamente após a
ingestão do medicamento ou no longo
prazo. É preciso ter um cuidado
especial com os medicamentos
dispensados sem prescrição médica
Além de um cuidado redobrado,
quando se refere a medicamentos
injetáveis
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
4. Medicamento certo
Com a experiência adquirida no decorrer
a profissão, muitos acabam confiando as
cegas, em colegas de trabalho, deixando
de conferir determinados
medicamentos. Tal fato pode implicar no
ocorrido citado ao lado, aonde a
profissional não conferiu a própria
medicação.
Por isso é muito importante verificar se o
que está prescrito, corresponde com a
medicação que você está em mãos
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
5. Hora certa ou Horário Certo
Para fármacos que devem ser ingeridos a cada 12
horas, uma boa sugestão é tomar ao acordar o
primeiro comprimido e o outro doze horas depois.
Se você também tem medicamentos que precisam
ser tomados de 8 em 8 horas, é possível organizar
alguns horários que não interferem no sono.
A via de administração é a
maneira como o
medicamento entra em
contato com o organismo;
é sua porta de entrada.
Podemos administrar via
oral (boca), retal (ânus),
sublingual (embaixo da
língua), injetável
(intravenoso),
dermatológica (pele),
nasal (nariz) e oftálmica
(olhos), dentre outras.
6. Via certa
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
6. Via certa
De acordo com o delegado seccional T. P. P., a jovem de 19 
anos, alegou que tudo aconteceu porque ela estava distraída. 
"Ela disse que foi distração e que nunca tinha trabalhado 
com criança antes. Ela trabalhava na área há dois anos e o 
último trabalho havia sido na área de Terapia Ocupacional", 
explicou o delegado, por telefone, ao G1.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
7. Anotação certa ou Registro certo
A anotação de enfermagem é um registro de informações relativas
ao paciente organizado cronologicamente de modo a reproduzir a
ordem de acontecimento dos fatos.
Ela permite identificar a evolução do paciente, detectar alterações,
acompanhar a assistência prestada e avaliar os cuidados prescritos.
Com ela também é possível comparar a resposta do paciente ao
cuidado prestado, fudamental para o desenvolvimento da
Assistência de Enfermagem (SAE), o que assegura a continuidadeda assistência.
Agora, que você já sabe o que é uma anotação de enfermagem e a
importância deste instrumento para a enfermagem, vamos seguir
com os 18 Passos para uma Anotação de Enfermagem Perfeita.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
8. Orientação ao paciente
A orientação para a saúde consiste no conjunto de
ensinamentos que visam à mudança de atitudes, de
comportamento, e o desenvolvimento de habilidades
úteis à promoção, à manutenção e à recuperação da
saúde.
BENEFÍCIOS DE UMA BOA ORIENTAÇÃO
Mais clientes; maior fidelização; crescimento pessoal
e profissional; e se tornar referência no mercado.
Esses são alguns dos benefícios que o médico pode
ter ao dedicar uma atenção especial à orientação de
pacientes.
Além disso, recomenda-se orientar ao paciente, do
procedimento que está sendo realizado, e quais as
possíveis complicações.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
9. Compatibilidade medicamentosa
O estudo de compatibilidade se faz necessário para
garantir as condições farmacológicas, tanto dos
medicamentos, quanto da NP, já que ele aumenta a
segurança e evita à formação de um composto
incompatível durante a infusão
Segundo o FDA, a agência de vigilância
sanitária dos Estados Unidos, um antibiótico
vencido, além de não atacar as infecções, o
que piora o quadro do paciente, pode
aumentar a resistência das bactérias ao
remédio
10. Validade Certa
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
11. Forma / apresentação certa.
As formas farmacêuticas são as formas físicas de
apresentação do medicamento, e elas podem
ser classificadas em sólidas, líquidas, semi-
sólidas e gasosas. As formas sólidas podem ser
pós, granulados, comprimidos, drágeas,
cápsulas, supositórios e óvulos.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
12. Tempo de administração certo.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
13. Ação certa.
Observar se o paciente não está apresentando uma reação adversa durante a administração do medicamento 
para que seja atendido o quanto antes, caso seja necessário.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
A Notificação de Receita (NR) é o documento que, acompanhado da receita, autoriza a dispensação de 
medicamentos das listas 
➢ A1 e A2 (Entorpecentes),
➢ A3, B1, B2 (Psicotrópicas), 
➢ C2 (Retinóica para uso sistêmico) 
➢ C3 (Imunossupressoras).
TIPO DE PRESCRIÇÃO MÉDICA – Não é assunto de prova.
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Notificação de Receita tipo “A” – Cor Amarela
➢ Para medicamentos relacionados nas listas A1 e A2 
(Entorpecentes) e A3 (Psicotrópicos)
➢ Validade após prescrição: 30 dias. Válida em todo o território 
Nacional.
➢ Quantidade Máxima / Receita: 30 dias de tratamento.
➢ Limitado a 5 ampolas por medicamento injetável.
Notificação de Receita tipo “B1” – Cor Azul
➢ Para medicamentos relacionados nas listas B1 (Psicotrópicas)
➢ Validade após prescrição: 30 dias. Válida somente no estado 
emitente.
➢ Quantidade Máxima / Receita: 60 dias de tratamento.
➢ Limitado a 5 ampolas por medicamento injetável.
TIPO DE PRESCRIÇÃO MÉDICA – Não é assunto de prova.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
TIPO DE PRESCRIÇÃO MÉDICA – Não é assunto de prova.
Notificação de Receita Especial – Cor Branca
➢ Para medicamentos relacionados nas listas C2 (Subst. Retinóides de uso 
sistêmico)
➢ Validade após prescrição: 30 dias. Válida somente no estado emitente.
➢ Quantidade Máxima / Receita: 30 dias de tratamento.
➢ Limitado a 5 ampolas por medicamento injetável.
➢ Deve vir acompanhada do Termo de Consentimento de Risco e 
Consentimento Pós-Informação.
Notificação de Receita - Cor Branca
➢ Para medicamentos relacionados nas listas C3 (Imunossupressoras)
➢ Validade após prescrição: 15 dias. Válida somente no estado emitente.
➢ Quantidade Máxima / Receita: 30 dias de tratamento.
➢ Limitado a 30 dias o número de ampolas por medicamento injetável.
➢ Deve vir acompanhada do Termo de Esclarecimento para Usuário de 
Talidomida e Termo de Responsabilidade.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
GAVAGEM – SISTEMA ABERTO E FECHADO NA NUTRIÇÃO
Sistema Aberto: Mais indicado para ambiente domiciliar. Após 
aberto, validade de 6 horas
Sistema Fechado: Mais indicado para pacientes hospitalar. Após 
aberta, validade de 24 horas.
SISTEMA ABERTO
SISTEMA FECHADO
Gavagem é a prática de alimentar. Trata-se no método de introdução 
de alimentos líquidos no estômago através de um tubo colocado pelo 
nariz ou boca
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
A via de administração compreende a forma como o medicamento entrará em
contato com o organismo, para exercer sua atividade farmacológica. De
acordo com algumas condições, como o objetivo a ser alcançado, as
propriedades do medicamento, ou as condições clínicas do paciente, haverá a
indicação para uma via de administração específica, que apresentará suas
vantagens e desvantagens. Podem ser classificadas em dois grandes grupos,
sendo a via enteral e a parenteral.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO - ENTERAL
A via enteral ocorre quando o medicamento entra em contato com qualquer um dos segmentos do trato
gastrointestinal. Este é composto pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e
ânus. São eles: Oral, sublingual e Retal
→ Via Oral
Formas de apresentação (VO)
➢ Líquida: xarope, suspensão, elixir, emulsão, entre outras.
➢ Sólidas: comprimidos, drágeas, cápsulas, pérolas, pastilhas, entre
outras.
Os fármacos orais são facilmente autoadministrados, e a toxicidade e/ou a dosagem excessiva podem ser
neutralizadas com antídotos como o carvão ativado. As drogas administradas por via oral podem exercer um
efeito local no trato gastrointestinal ou ser absorvidas pela mucosa gastrointestinal, atingindo o sangue ou a linfa e
exercendo efeitos sistêmicos.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
Cuidados de enfermagem na administração de medicações via oral
• Lavar as mãos;
• Antes de preparar o medicamento verifique a prescrição do médico;
• Aplique os 6 certos da medicação;
• Antes de preparar o medicamento, certifique-se da dieta, jejum e/ou do controle hídrico do paciente; 
• Homogeneizar os medicamentos em suspensão antes de colocar no recipiente. 
• Verificar nome do paciente;
• Chamar o paciente pelo nome completo;
• Certificar se o paciente deglutiu a medicação;
• Não associar medicação com dieta, salvo em casos de 
orientações médicas;
• Ofertar um copo com água, mesmo que o paciente esteja 
com soro;
• Chegar o horário da medicação;
• Atentar aos sinais e sintomas.
• Proteger a medicação até chegar no paciente.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
→ Via Sublingual
Trata-se de uma via de administração sublingual acontece quando um medicamento é administrado debaixo da
língua, que é uma forma mais rápida de absorção pelo organismo, comparativamente aos comprimidos ingeridos por
via oral, em que o comprimido ainda necessita de se desintegrar e ser metabolizado pelo fígado, para só depois ser
absorvido e exercer o seu efeito terapêutico.
As principais vantagens da administração de
medicamentos por via sublingual são:
✓ Permite a absorção de medicamentos de forma
mais rápida;
✓ Impede que o medicamento seja inativado pelo
suco gástrico;
✓ Facilita a adesão à terapêutica em pessoas com
dificuldade para engolir comprimidos, como
crianças, idosos ou pessoas com problemas
psiquiátricos/neurológicos;
✓ Impede o efeito de primeira passagem no fígado
e tem uma melhor biodisponibilidade;
✓ Rápida dissolução do remédio, sem que seja
necessário água.
As principais desvantagens da via sublingual são:
✓ Interfere com bebidas, alimentos ou fala;
✓ Tem uma duração de ação curta;
✓ Não pode ser usado quando a pessoa está
inconsciente ou não cooperante;
✓ Permite apenas a administração de pequenas
doses;
✓ Difícil de usar com substâncias ativas com sabor
desagradável.FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
Cuidados de enfermagem
• Forneça água ao paciente para enxaguar a boca e remover resíduos alimentares; 
• Coloque o medicamento abaixo da língua do paciente e orientá-lo a não deglutir a saliva até dissolver 
o medicamento a fim de obter o efeito desejado; 
• Não administre por via oral porque o suco gástrico inativa a ação do medicamento.
• Oriente ao paciente a não conversar até a medicação se dissolver.
“A Via Sublingual possui ação mais rápida do que a via oral. ”
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
→ Via Retal
É a administração do medicamento no reto, em forma de supositórios ou clister medicamentoso. Tem como objetivos
deixar o fármaco livre do metabolismo de primeira passagem, no fígado, pois o fármaco entra em vasos que levam
direto à veia cava inferior. Entretanto, deve-se ressaltar o desconforto que a via retal pode proporcionar ao paciente.
Além disso, a absorção retal costuma ser incompleta e irregular e muitos fármacos provocam irritação da
mucosa retal.
• Coloque o paciente em decúbito lateral com membro inferior esquerdo
estendido e membro inferior direito fletido, expondo somente a área
necessária para a introdução do supositório (posição de SIMS);
• Introduza o supositório além do esfíncter anal delicadamente e peça ao
paciente que retenha por 30 minutos;
Cuidados de enfermagem
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
Enteroclisma é a introdução de uma solução medicamentosa (ou não) no intestino grosso com o objetivo de
promover a retirada de resíduos fecais, os quais são fontes de processos intoxicantes do corpo,(BRUNI et al 2004;
SÃO PAULO, 2010; RIO GRANDE DO NORTE, 2013):
O clister, é um procedimento que consiste na colocação de um pequeno tubo pelo ânus, no qual é introduzida água ou 
alguma outra substância com o objetivo de lavar o intestino, sendo normalmente indicado nos casos de prisão de ventre, 
para aliviar o desconforto e facilitar a saída das fezes
• Cuidado com a privacidade do paciente, usar biombos, lençol para proteger a integridade go paciente
• Evitar comentários durante o procedimento
• Ter empatia.
• Uso do EPIs
SOLUÇÃO MEDICAMENTOSA MAIOR DE 500ML 
(salvo em casos de protocolos institucionais)
SOLUÇÃO MEDICAMENTOSA MENOR DE 500ML
(salvo em casos de protocolos institucionais)
→ Via Retal
Podendo ser no método a jato: Sem necessidade de gotejamento
Proctóclise ou Murphy: Sendo necessário gotejamento por equipo gravitacional
Fleet Enema: Trata-se de um micro-clister ou seja pequena quantidade.
Pode haver variações segundo protocolo 
hospitalar ou prescrições médicas
ENEMA – (Lavagem intestinal)
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
→ Via Retal - dispositivos
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
→ Via TÓPICA
É a aplicação do medicamento na pele e tem como objetivo obter ações local,
principalmente, e sistêmica, eventualmente.
É considerada uma via rápida, não dolorosa e evita um efeito sistêmico, porém traz
algumas desvantagens como é o caso da irritação na pele ou mucosas, estímulo a
automedicação além de ocorrer uma perda do medicamento para o ambiente.
Cuidados de enfermagem
• Faça a limpeza da pele com água e sabão antes de aplicar o medicamento;
• Despreze a primeira porção da pomada;
• Aplique o medicamento massageando a pele delicadamente;
• Observe qualquer alteração na pele: erupções, prurido, edema, eritema etc.
• Quando o medicamento for armazenado em recipiente, retire-o com auxílio da
espátula;
• Antes de aplicar faça o teste de sensibilidade.
• Necessário espátula para passar medicação.
• Sempre passar do menos contaminado para o mais contaminado.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
→ Via TÓPICA
Os fármacos gasosos e voláteis (que se pode reduzir a gás ou a vapor) podem ser inalados e absorvidos através do
epitélio pulmonar e das mucosas do trato respiratório. As vantagens são a quase instantânea absorção para o
sangue, ausência da perda hepática de primeira passagem e, no caso de doenças pulmonares, a aplicação local do
fármaco no ponto de ação desejado.
VIA NASAL E VIA RESPIRATÓRIA
✓ Separar a medicação seguindo os 5 Certos: medicamento certo, dose certa, paciente 
certo, via certa e hora certa.
✓ Lavar as mãos.
✓ Orientar o paciente.
✓ Posicionar o paciente com a cabeça para traz, fazendo hiperextensão do pescoço.
✓ Instilar a medicação em uma narina de cada vez.
✓ Solicitar que o paciente aguarde nessa posição aproximadamente um minuto.
✓ Deixar o paciente confortável.
✓ Lavar as mãos.
✓ Anotar no prontuário.
✓ Observar continuamente alterações orgânicas que possam estar relacionadas ao 
fármaco administrado.
Cuidados de enfermagem
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
→ Via TÓPICA
Porque o BEROTEC em excesso leva a pessoa a óbito?
Porque ele faz broncoespasmo paradoxal ou seja o fechamento
dos brônquios ao invés da dilatação. Com isso leva ao aumento
da contratilidade do miocárdio, fazendo taquicardia que pode
levar a parada cardíaca.
Enf.:Dr. Suzana Macedo
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
→ Via TÓPICA
VIA OCULAR VIA AURICULAR VIA VAGINAL
Consiste na aplicação de um colírio
ou pomada no saco conjuntival
inferior com o objetivo de combater
a infecção, evitar ulceração da
córnea, provocar midríase (dilação
da pupila) ou miose (constrição da
pupila) e aplicar anestésico
É a introdução de medicamento no
canal auditivo e tem como objetivo
prevenir ou tratar processos
inflamatórios e infecciosos e facilitar a
saída de cerúmen e corpo estranho
É a introdução e absorção de
medicamentos no canal vaginal,
mas é necessário ter em vista
alguns particulares anatômicos. A
vagina é ricamente vascularizada e
revestida por epitélio estratificado
escamosos, permitindo uma
absorção eficiente do
medicamento. Cuidado na
privacidade do paciente e limpeza
do local.
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
CUIDADOS INERENTE A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
✓ Validade; 
✓ Confira o rótulo do medicamento; 
✓ Compatibilidade do medicamento com o 
diluente ou material (frasco, equipo, seringa); 
✓ Aspecto que podem indicar problemas; 
✓ Sem associações (mistura de medicamentos na 
mesma seringa
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
→Medicação por sonda Nasogástrica e Nasoenteral
Imagem apenas para compreensão, 
lembrando, TEM QUE USAR LUVAS.
A sonda nasogástrica é um tubo fino e flexível, que é colocado no hospital desde o nariz até ao estômago, e que 
permite manter a alimentação e a administração de medicamentos em pessoas que não conseguem engolir ou se 
alimentar normalmente, devido a algum tipo de cirurgia na região da boca
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
→Medicação por sonda Nasogástrica e Nasoenteral
É a introdução do medicamento através da sonda gástrica. A técnica para administração dos fármacos através da
sonda basicamente consiste na trituração de comprimidos ou abertura de cápsulas e dissolução do conteúdo em água
para posterior administração. OBS: (Não é recomendado macerar, triturar, ou abrir capsulas de medicamentos
orais, no caso em questão mesmo sabendo que vai haver perda do princípio ativo, faz necessário tal
manipulação. Ou o médico pode prescrever outra droga que possa ser manipulada.)
Cuidados de enfermagem
• Eleve a cabeceira da cama (45º à 90º- Posição de Fowler) para evitar 
bronco aspiração, exceto quando contraindicado (neurológicos); 
• Faça a desinfecção da extremidade da sonda, e administre 10 a 30 ml de água (POTTER et al., 2015);
• Certifique-se que a sonda está no estômago por meio da ausculta com estetoscópio e aspiração do suco gástrico; 
• Introduza lentamente o medicamento por “gavagem” com auxílio de uma seringa (20ml), atentando para 
desconforto ou regurgitamento do paciente; 
• Não introduzir ar, evitando dessa forma flatulência;
• Lave a sonda com 20 a 30 ml, Potter et al. (2015) de água, em média, após a administração domedicamento, a fim 
de remover partículas aderidas nela e introduzir todo o medicamento até o estômago; 
90° 45°
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
• Faça a desinfecção da extremidade da sonda antes e após a administração de medicamentos, utilizando algodão
com álcool;
• Caso a sonda tenha a finalidade de drenagem, mantenha-a fechada por 30 minutos após a administração de
medicamentos.
• Pinçar ou comprimir a sonda enteral e remover a seringa. Aspirar 30 mL de água na seringa. Reinserir a ponta 
da seringa na sonda, soltar o fixador e irrigar a sonda. Comprimir a sonda novamente e remover a seringa.
No Brasil
A administração de medicamento por sonda nasogástrica, prescrita pelo médico, é um dos
procedimentos de enfermagem que o profissional de enfermagem de nível médio pode realizar.
Conforme previsto no Decreto n° 94.406, de 8 de junho de 1987, que regulamenta a Lei n° 7.498, de 25 de
junho de 1986, referente ao exercício da enfermagem, tanto o técnico de enfermagem quanto o auxiliar
de enfermagem realizam atividades auxiliares de assistência à saúde. No inciso III do art. 11 do referido
Decreto, cabe a ambos “executar tratamentos especificamente prescritos ou de rotina”. O art. 13
preconiza que essa atividade seja exercida sob supervisão, orientação e direção do enfermeiro.
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→ Nutrição Enteral e Parenteral
Nutrição enteral: quando o paciente não consegue se
alimentar por via oral (boca), a ingestão dos alimentos
pode ser feita através de uma sonda (passagem
naso/orogástrica) posicionada ou implantada no
estômago, no jejuno ou no duodeno. Nesse caso, os
alimentos estão na forma líquida ou em pó e têm o
mesmo valor nutricional de uma refeição equilibrada.
Nutrição parenteral: é a alimentação administrada por
via endovenosa. Pode fornecer parte ou a totalidade
das necessidades nutricionais de uma pessoa. Esse tipo
de alimentação tem a finalidade de complementar ou,
ainda, de substituir o fornecimento via oral ou enteral
de nutrientes como: glicose, proteínas, sais minerais,
eletrólitos, água e vitaminas, e possibilita, assim, a
manutenção da homeostase, pelo suprimento de
aminoácidos e calorias.
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→ Nutrição Enteral e Parenteral
Preparo da nutrição Enteral Preparo da nutrição Parenteral
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PARENTERAL
A via parenteral é aquela realizada fora do trato gastrointestinal e é representada pelas vias endovenosa,
intramuscular, subcutânea e intradérmica. Para todas elas, existem agulhas específicas conforme a profundidade
que se deseja alcançar, além da compatibilidade das substâncias nos tecidos biológicos.
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PARENTERAL
A via endovenosa é aquela em que o medicamento é administrado na veia do paciente ou em um acesso via
diversos tipos de equipo. É indicada para situações emergenciais e aplicações de grandes volumes de substância,
mas requer atenção aos sintomas do paciente. Exemplos de medicamentos compatíveis com a via endovenosa
são antibióticos e aminas vasoativas (adrenalina, dobutamina etc.).
A via intramuscular é aquela em que a agulha é introduzida na região muscular das nádegas e do músculo
deltoide. É recomendada para administrar poucos volumes de medicamentos, mas é uma via com ação rápida
porque o músculo é muito vascularizado e rapidamente chega à circulação sistêmica. Alguns contraceptivos são
aplicados por essa via.
A via intradérmica é aquela destinada à aplicação na região da derme, abaixo do tecido epidérmico, e muito usada
para testes de sensibilidade a substâncias (teste alérgico) ou tratamentos infecciosos.
A via Subcutânea é a preferencial para aplicação de insulina, mas é necessário fazer rodízio entre as principais
regiões de aplicação subcutânea para reduzir um processo denominado de Lipodistrofia.
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DISPOSITIVOS
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→ Seringas
20 ML 10 ML 3 ML 5 ML 1 ML /100 UI
Graduação das Seringas
Seringas de 20 ml: escala de 1 ml
Seringas de 10 ml: escalas de 0,2 ml
Seringas de 5 ml: escalas de 0,2 ml
Seringas de 3 ml: escalas de 0,1 ml
Seringas de 1 ml: escalas de 0,1 ml
Vias de utilização das seringas
ID (intradermica): seringas de 1ml
SC (subcutânea): seringas de 1ml
IM (intramuscular): seringas de 3 e 5 ml
EV (endovenosa): seringas de 10 ou 20 ml
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→ Seringas para ID
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→ Agulhas
Amarelo: 13 x 0,30; Marrom: 13 x 4,5 e 13 x 4; Roxo: 20 x 0,55; Azul: 25 x 0,6; Verde água: 25 x 0,80; 
Cinza escuro: 30 x 7 e 25 x 7; Verde: 30 x 8 e 25 x 8; Rosa: 40 x 12 e 40 x 10.
25x12 –apenas para diluição
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→ Agulhas
Amarelo→ Essa agulha é bem fina e pequena, muito utilizada para administrações subcutâneas em uso pediátrico
e neopediátrico. Os medicamentos indicados para esse tipo de agulha são aqueles com aspectos aquoso.
Marrom → Essa agulha pode ser encontrada nos tamanhos 13×4,5mm e 13x4mm. As diferenças entre elas são
mínimas. A 13×4,5mm, assim como as agulhas de canhão amarelo, podem ser utilizadas em administrações
subcutâneas na área pediátrica, mas é mais comum o uso em administrações intradérmicas em adultos. Já com as
13x4mm são preferíveis em crianças acima de 10 anos. A agulha de canhão marrom costuma ser utilizada para
vacinas e com soluções aquosas.
Roxo → Essa é indicada para aspirar medicações aquosas em volumes menores e também é muito utilizada na
administração intramuscular, subcutânea e intravascular (como vacinas). No caso de coleta de sangue, esse calibre
é utilizado em pessoas que têm veias muito finas.
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→ Agulhas
Azul→ Essa agulha é muito utilizada em coletas de sangue, por ter um calibre mais fino e delicado, mas também
pode ser utilizado em administrações de soluções aquosas ou vacinas pelas vias subcutânea e endovenosa.
Verde água→Essa é indicada para diferentes medicações, soluções e vias dependendo da anatomia do paciente.
Cinza escuro → A agulha de calibre 30x7mm é utilizada para aplicação de vacinas e insulina pelas vias
intravasculares e endovenosas em adultos. A 25x7mm tem a mesma função, mas como ela é mais fina, é mais
indicada para o uso pediátrico e em pacientes muito magros.
Verde → Essa agulha indicada para aplicação de soluções aquosas e oleosas pelas vias intramusculares para
pacientes adultos, mas como ela é um pouco mais grossa que a cinza escuro, ela é mais indicada para pacientes
obesos ou com sobrepeso.
Rosa→ Essa agulha é a que tem o calibre mais grosso, podendo ser encontrada em 40x12mm ou 40x10mm. Ela é
indicada para aspirar medicações em grande volume.
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→ Cateter sobre agulha - JELCO
Segundo a ANVISA recomenda a troca rotineira a cada 
96h devido risco de flebite, se possível;
Flebite ou tromboflebite é o nome dado à inflamação de uma 
veia superficial, que gera a formação de um trombo (coágulo).
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→ Cateter Venoso Periférico - JELCO
Jelco 14 e 16 - para adolescentes e adultos, usado sempre que se devem infundir grandes quantidades de líquidos. Sua inserção é
mais dolorosa e exige uma veia calibrosa.
Jelco 18 - para crianças mais velhas, adolescentes e adultos, usado para administrar sangue, hemoderivados e outras infusões
viscosas. Sua Inserção é mais dolorosa e exige uma veia calibrosa.
Jelco 20 - para crianças, adolescentes e adultos. É adequado para a maioria das infusões venosas de sangue e outras infusões
venosas (hemoderivados).
Jelco 22 - para bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos). É adequado para a maioria das infusões. Mais fácil de
inserir em veias pequenas e frágeis, então deve ser mantida uma velocidade de infusão menor. Sua inserção é difícil no caso de pele
resistente.Jelco 24 - RN’s, bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos).
É adequado para a maioria das infusões,
mas a velocidade de infusão deve ser menor.
É ideal para veias muito estreitas.
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→ Scalp
19G – é indicado para veia de grande calibre,
seja em adolescente, adulto, idoso. Para
infusão de medicamentos de grandes
dosagens, coleta de sangue.
21G e 23G – Indicado para veias de médio
calibre, seja em adolescente, adulto, idoso.
Para infusão de medicamentos de medias
dosagens, coleta de sangue.
25G e 27G – Indicado para veias de pequeno
calibre, indicadas em crianças e neonatos.
Para infusão de medicamentos de pequenas
dosagens, coleta de sangue.
Utilizado apenas para pequena infusão, não é recomendado 
permanecer no paciente mais de 24 horas devido risco de infecção
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→ Equipos
Os equipos são utilizados para administrar as medicações endovenosas, ou seja, são os remédios injetados
diretamente na veia e geralmente essa via é utilizada nos momentos em que as soluções precisam ser absorvidas
rapidamente. É um dispositivo para infusão, serve para controlar o fluxo e a dosagem de soluções parenterais. É um
conector entre a bolsa recipiente com as soluções com o cateter intravenoso.
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→ Equipos
MICROGOTAS MACROGOTAS
20 gotas equivalem a 1ml
60 gotas equivalem a 1ml.
3 microgotas = 1 gota
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→ Tipo de Soros
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→ Tipo de Soros
SORO FISIOLÓGICO
Soro fisiológico Soro fisiológico é uma solução isotônica em relação aos líquidos corporais que contem 0,9%, em
massa, de NaCl em água destilada. Cada 100mL da solução aquosa contém 0,9 gramas do sal (0,354 gramas de Na+
e 0,546 gramas de Cl-, com pH = 6,0)
SORO GLICOSADO
Soro glicosado é uma solução isotônica em relação ao sangue, que contém 5%, em massa, de glicose (C6 H12 O6)
em água destilada, ou seja, cada 100 mL de soro glicosado contém 5 gramas de glicose.
A glicose é uma fonte de energia que é facilmente absorvido pelas células, daí ser extensivamente usado em
medicina como nutriente energético, via endovenosa. Existem soros glicosados com concentrações de 2,5% e 10%
que são, respectivamente, hipotônico e hipertônico em relação ao sangue.
O soro glicosado é um medicamento, e portanto, só deve ser usado sob prescrição médica.
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→ Tipo de Soros
SORO RINGER LACTATO
Soluto de Ringer Soluto,Ringer-lactato, cristalóides são soluções isotônicas ao plasma sanguíneo, formadas por
eletrólitos ou moléculas de pequenas dimensões sem carga formal. Podem conter sódio, potássio, cálcio,
magnésio, cloreto, glicose e tampões, como acetato ou citrato, para manter as condições mais próximas as do
sangue. É diferente do Ringer Simples (SF, potássio e cálcio).
Seu uso principal é diluir o sangue, em casos onde há perda deste, de modo a evitar o choque hipovolêmico. Como
dilui o sangue, vai apenas facilitar a circulação das hemácias existentes quando o paciente está hipovolêmico/
hipotenso e, assim, melhora a oxigenação.
SORO GLICOFISIOLÓGICO
Soro Glicofisiológico 5% é um medicamento destinado à reposição de líquidos, eletrólitos e calorias. As soluções
Glicofisiológicas atuam como renovadoras de líquidos, além de também suprir adicionalmente o corpo de calorias e
eletrólitos. O medicamento Soro Glicofisiológico é composto à base de glicose 5% e cloreto de sódio 0,9%.
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O clister de glicerina é uma solução retal, que
contém o princípio ativo Glicerol, que é indicado
para o tratamento da prisão de ventre, para realizar
exames radiológicos do reto e durante a lavagem
intestinal, pois possui propriedades de lubrificação e
umidificação das fezes.
→ Tipo de clister
Segue um exemplo de como os SOROS ficam organizados,
porém mesmo com toda organização, SEMPRE LEIA QUAL
MEDICAÇÃO VOCÊ PEGOU
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VIA PARENTERAL
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→ Parenteral
A via parenteral é a via de administração de drogas ou nutrientes por meio de injeções pelas vias:
• Intradérmica (ID)
• Subcutânea (SC)
• Intramuscular (IM)
• Endovenosa ou Intravenosa (EV/IV)
Cada via de administração tem sua particularidade. 
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→ Parenteral
Intradérmica (ID)
Normalmente administram-se injeções intradérmicas (ID) para testes
cutâneos para tuberculose e testes de alergia (para fins de
diagnostico) e administração da vacina BCG. A derme possui um
suprimento de sangue reduzido, daí os medicamentos potentes serem
injetados por essa via para que ocorra uma absorção lenta. O paciente
pode ter uma reação anafilática se a medicação entrar na circulação
muito rapidamente. O teste cutâneo muitas vezes exige que você
inspecione visualmente o local do teste; portanto, certifique-se de que
os locais para injeção ID estejam livres de lesões e relativamente sem
pelos. A parte interior do antebraço e a parte superior das costas são
os locais ideais. Para administrar uma injeção ID, utilize uma seringa
tuberculínica para teste de tuberculina (derivado proteico purificado
– PPD) ou uma seringa pequena com agulha curta (13 mm) de calibre
fino (0,38 mm a 0,45 mm). O ângulo de inserção da agulha na injeção
ID é de 5 a 15 graus (POTTER et al., 2015)
Recomenda-se a agulha de insulina 6x0,25mm. E na região do musculo
deltoide para administração da vacina da BCG.
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Materiais
• Medicação cpm; 
• EPI, bandeja;
• Seringa de 1 ml
• Agulha de 13x4,5 preferencialmente 6x0,25 mm
• Bolas de algodão secas
• Saco para lixo
• Etiqueta de identificação
• Finalidade: Administração da medicação na derme
• Áreas de aplicação: Face interna do antebraço, região do deltoide e região superior das costas para teste alérgicos;
• Utilização: Testes alérgicos e diagnostico, teste de PPD (Derivado Proteico Purificado) e vacina BCG
• Volume de administração: Não pode ultrapassar 0,5 ml 
• Angulação da seringa: 5° à 15° (perpendicular a pele)
• Bisel: para cima
• OBS: Não faz aspiração, em caso de vacina não usar álcool, em casos de teste alérgico demarcar o local, necessário 
formar uma pápula.
Observação
Intradérmica (ID)
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Intradérmica (ID)
Orientações
• Preparar a medicação, observando os princípios de assepsia e verificar os 
13 certos;
• Orientar o paciente;
• Calçar as luvas de procedimento;
• Caso não seja VACINA realizar antissepsia com álcool, sempre de baixo 
para cima;
• Hiper-estender a pele do paciente;
• Introduzir a agulha paralelamente á pele ou na angulação de 5° ou 15°
• Bisel para cima, introduza apenas 2 mm (um pouco a mais que a ponta)
• Em caso seja visível presença de sangue, repetir o procedimento em outra 
região, com material novo. NÃO PODE USAR O MESMO.
• A substância injetada deve formar uma pápula;
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→ Parenteral
Subcutânea (SC)
A injeção subcutânea envolve o depósito de medicamento no tecido subcutâneo frouxo sob a derme. Como o tecido
subcutâneo não contém tantos vasos sanguíneos quanto os músculos, os medicamentos são absorvidos com mais
lentidão do que as injeções intramusculares (IM). Os melhores locais de injeção subcutânea incluem a face externa
da parte superior dos braços, o abdome abaixo dos bordos costais para as cristas ilíacas e as faces anteriores das
coxas. A maioria dos pacientes com diabetes melito tipo 1 é tratada com injeções.
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Subcutânea (SC)
Materiais
• Medicação cpm; 
• EPI, bandeja;
• Seringa de 3 ml
• Agulha de 13x4,5 ou 25x7/ 30x7 
• Bolas de algodão embebecidas com álcool 70% (exceto em vacina)
• Saco para lixo
• Etiqueta de identificação
Observação
• Finalidade: Administração da medicação nahipoderme ou tecido subcutâneo
• Áreas de aplicação: face externa (ou posterior) do braço, região glútea, face externa da coxa, região periumbilical, 
região lateral direita e esquerda (flancos) do abdome. 
• Utilização: Administração de insulina, heparina e infusão de medicação com técnica hipodermóclise.
• Volume de administração: O volume máximo que deve ser administrado não deve exceder 2 ml, mas normalmente é 
administrado até 1 ml. Tudo vai depender da massa corporal do pcnt e local escolhido para adm. Giovani (2019) 
(POTTER et al., 2015) e normativas técnicas dos Corens RJ e SP. 
• Angulação da seringa: 45°→ (agulha 24x7 ou 30x7) e 90°→ ( agulha 13x4,5 ou 6x0,25) 
• Bisel: variante
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Subcutânea (SC)
Orientações
• Realizar a limpeza da pele com álcool 70%; em caso de vacina,
não usar álcool usa-se apenas algodão seco.
• Não realizar aspiração;
• Evite aplicação próxima à região inguinal, às articulações e ao
umbigo (dar um espaço de aproximadamente 3cm);
• Em casos de heparina e insulina realizar o rodízio do local de
aplicação para evitar lesões.
• Realizar antissepsia do local fazendo movimentos em sentido
único, usando todas as faces do algodão.
• Muito importante realizar o rodizio do local, principalmente em
casos de insulina, para evitar Lipodistrofia
• Não massagear local pós aplicação.
• Anotar no prontuário todo procedimento realizado.
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Subcutânea (SC)
A hipodermóclise é a administração de drogas e fluidos pela via subcutânea, que possibilita a infusão de analgésicos,
soluções e outros fármacos. Esta prática é indicada para: Idosos. Pacientes em cuidados paliativos. Não são todas as
medicações que são realizada nessa via, segue abaixo uma lista com as principais. Sempre respeitar o volume máximo
de 1500 ml/24h. Essa técnica pode ser realizada pelo técnico ou enfermeiro, conforme prescrição médica. Técnica
muito realizada em UTIs, porém pouco falada em instituições de ensino.
C = compatível
I = incompatível 
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→ Parenteral
Intramuscular (IM)
A via de injeção intramuscular (IM) deposita o
medicamento no tecido muscular profundo,
que tem rico suprimento de sangue,
possibilitando que o medicamento seja
absorvido mais rapidamente que pela via
subcutânea. No entanto, há um risco
aumentado de injetar medicamentos
diretamente nos vasos sanguíneos. Qualquer
fator que interfira no fluxo sanguíneo local
afeta a frequência e a extensão da absorção do
medicamento.
Áreas de aplicação:
• Musculo Deltoide 
• Músculo da face ântero-lateral da coxa
• Músculo Dorso-glútea 
• Músculo Ventroglútea
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FONTES: (BITENCOURT et al., 2022), (COREN-SP, 2020), (SEI/MS, 2020) 
*
* Este local é contraindicado para crianças menores de 10 anos
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Intramuscular (IM)
Deltoide
Região deltoidea: O músculo deltoide é um grande e poderoso
músculo da articulação do ombro. Ele é em grande parte
responsável por definir a anatomia superficial do ombro.
Exclusivo para vacinas desde 2007.
Volumes: 1 ml (um ml) máximo. 
Seringa: de 3 ml
Agulha: 25x6 / 25x7 (podendo ser mudada para agulha 20x5,5. 
Avaliar a massa muscular para escolher melhor a agulha a ser 
utilizada.)
Ângulo: 90°
FONTES: (BITENCOURT et al., 2022), (COREN-SP, 2020), (SEI/MS, 2020) 
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Cuidados de Enfermagem: 
• O bisel deve ser posicionado de forma lateral, minimizando as 
agressões às fibras musculares e as possíveis complicações.
• Realizar a antissepsia do local com álcool a 70% (Exceto vacinas);
• Bisel lateralizado; 
• Realizar a prega;
• Realizar a aspiração negativa (Em casos de vacina, não é mais 
recomendado).
• Essa via é contra indicada para crianças menos de 10 anos
OBSERVAÇÃO: Musculo possui Grande sensibilidade; pequena quantidade 
de líquido injetado, sendo a última escolha em relação ao local para 
aplicação. (Sendo indicada apenas para administração de vacinas).
FONTES: (BITENCOURT et al., 2022), (COREN-SP, 2020), (SEI/MS, 2020) (POTTER et al., 2015)
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Não é assunto de prova, apenas para fins de conhecimento
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Não é assunto de prova, apenas para fins de conhecimento
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Intramuscular (IM)
Dorsoglútea
Região Dorso glútea (glúteo): Aplicação deve ser realizada no músculo grande 
glúteo (quadrante superior externo)
Volumes: Até 4 ml (quatro) Máximo
Seringa: 5 ml ou 10 ml
Agulha: 25x7 ou 30x7
Ângulo: 90º
Cuidados de Enfermagem:
• Realizar a antissepsia do local com álcool a 70%; 
• Bisel lateralizado; 
• Realizar aspiração negativa;
• Realizar TÉCNICA EM Z: Em casos de medicações oleosas (MEDICAÇÃO
OLHEOSA)
OBSERVAÇÃO: Não recomendado crianças menores de 2 anos; pessoas com atrofia
dos músculos da região; idosos com flacidez e atrofia senil e insuficiência e complicações
vasculares dos MMII.
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→ TÉCNICA EM Z
O método trajeto em “Z”, que consiste em puxar a pele durante uma injeção, é recomendado para injeções IM. Evita
vazamento do medicamento nos tecidos subcutâneos, veda o medicamento no músculo e minimiza a irritação. Para
utilizar o método trajeto em “Z”, aplique a agulha de tamanho apropriado à seringa e selecione um local IM, de
preferência em um músculo grande e profundo, como o ventroglúteo. Puxe a pele sobrejacente e os tecidos
subcutâneos aproximadamente 2,5 a 3,5 cm para o lado com a porção ulnar da mão não dominante. Mantenha a
pele nessa posição até que você tenha administrado a injeção. (POTTER et al., 2015)
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Intramuscular (IM)
Ventroglútea
A técnica de aplicação IM, na região ventroglútea (VG), é pouco utilizada, basicamente por receio e
desconhecimento. Ao selecionar um local IM, determine que este esteja livre de dor, infecção, necrose,
hematomas e abrasões. Considere também a localização dos ossos subjacentes, nervos e vasos sanguíneos e
o volume do medicamento que você administrará. Para localizar o músculo ventroglúteo, coloque a palma
de sua mão sobre o trocanter maior do quadril do paciente com o pulso quase perpendicular ao fêmur.
Utilize sua mão direita para o lado esquerdo do quadril e sua mão esquerda para o lado direito do quadril.
Aponte o polegar em direção à virilha do paciente; aponte o dedo indicador em direção à espinha ilíaca
superior anterior; e estenda o dedo médio para trás ao longo da crosta ilíaca, em direção às nádegas. O
dedo indicador, o dedo médio e a crosta ilíaca formam um triângulo em forma de “V”. O local da injeção é
o centro do triângulo. (POTTER et al., 2015)
A injeção no local do 
ventroglúteo evita os nervos
maiores e os vasos sanguíneos
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Intramuscular (IM)
Ventroglútea
Região Ventro-Glútea: Apesar de sua extensão e capacidade de absorção de grande volume, a administração não 
deve exceder a 4ml 
Volumes: Máximo 4 ml 
Seringa: 5 ml ou 10 ml
Agulha: 25x7 ou 30x7
Ângulo: 70º (sentido crista ilíaca) 
Cuidados de Enfermagem:
• Realizar a antissepsia do local com álcool a 70%; 
• Bisel lateralizado; 
• Realizar aspiração negativa;
• Realizar TÉCNICA EM Z
• Não recomendado em Crianças. Usado em adultos. Pessoas com
atrofia dos músculos da região; idosos com flacidez e atrofia senil
e insuficiência e complicações vasculares dos MMII.
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Intramuscular (IM)
Vasto Lateral da Coxa
O músculo vasto lateral é outro local de injeção em adultos e é o preferido para a
administração de biológicos (p. ex., imunizações) para lactentes, bebês e crianças. Ele
estende-se em um adulto da largura da mão acima do joelho para a largura da mão
abaixo do trocanter maior do fêmur. Utilize o terçomédio do músculo para a injeção.
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Intramuscular (IM)
Vasto Lateral da Coxa
Região da face ântero-lateral da coxa: Aplica-se no terço médio da Face Ântero-Lateral da Coxa, local livre de vasos 
e nervos importantes. É indicada para recém-nascidos e lactentes respeitar volume máximo
Volumes: 
Seringa: 5 ml ou 10 ml
Agulha: 25x7 ou 30x7 
Ângulo: 70º
Cuidados de Enfermagem:
• Realizar a antissepsia do local com álcool a 70%; 
• Bisel lateralizado; 
• Realizar aspiração negativa;
• Realizar TÉCNICA EM Z
• Recomenda-se essa região para recém-nascidos e lactentes. 
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ATENÇÃO:
O VOLUME MÁXÍMO A SER 
APLICADO DEVE SER AVALIADO DE 
ACORDO COM A MASSA MUSCULAR 
DO PACIENTE COMO TAMBÉM O 
TAMANHO DOS DISPOSITIVOS
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Referência: (GIOVANI, 2019)
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Endovenosa (EV) ou Intravenosa (IV)
A administração do medicamento pode ser realizada por uma única dose até uma solução por infusão contínua.
Essa via é indicada em situações de emergência.
As veias de preferência para a colocação dos dispositivos para o acesso venoso periférico são:
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Tipos de Acesso central.
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Endovenosa (EV) ou Intravenosa (IV)
TIPOS DE INFUSÃO
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Técnica
• Garroteie 10 cm acima do local ( ou 4 dedos) desejado para 
a punção; 
• Faça ampla antissepsia obedecendo ao retorno venoso; 
• Posicione o bisel voltado para cima, no ângulo de 15º depois 
10º seguindo o percurso da veia. 
• Puncione a veia. Refletindo o sangue, solte o garrote; 
• Realize a aspiração; 
• Aplique o fármaco LENTAMENTE; 
• Retire a agulha, fazendo compressão no local, sem 
friccionar a pele. 
Observação: Para facilitar o aparecimento da veia, 
pode-se utilizar os seguintes recursos: pedir ao 
paciente que faça movimentos com a mão, com o 
braço voltado para baixo, aumentando assim o 
fluxo sanguíneo. NUNCA BATER NA VEIA!!!
Riscos relacionados à aplicação por via endovenosa
• Infiltração; infiltra o fluido para o tecido subcutâneo.
• Extravasamento: infiltra o fluido vesicante, causando lesão
• Flebite: Inflamação por irritação química ou mecânica;
• Hematoma: ocorre a ruptura de vasos mais profundos, podendo
atingir músculos e camadas mais internas, além de formar um
edema e causar dor.
• Equimose: ocorre rompimento de vasos sanguíneos mais
superficiais da pele (fica roxo)
• Choque: quando administrada rápido causa choque pirogênico;
• Embolia: introdução de ar na corrente sanguínea.
Flebite
Infiltração
Extravasamento
Equimose
Embolia
Hematoma
FARMACOLOGIA- 2021.2 PROF.: ENF. RODRIGO OTAVIO
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Bomba de Infusão
A bomba de infusão é um equipamento médico destinado à administração de fluidos, como medicamentos e
nutrientes, que são entregues de forma controlada no corpo do paciente de acordo com sua prescrição médica.
Desta forma, pacientes que necessitam de dosagens específicas de fluidos em um ritmo controlado podem contar
com uma administração automatizada desses líquidos, sejam eles em pequenas ou grandes escalas. Com isso, além
da precisão no envio dos fluidos, que é fundamental para a saúde e segurança do paciente, enfermeiros conseguem
mais tempo para focar em outras atividades.
Não é assunto de prova, apenas 
para fins de conhecimento
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Bomba de Infusão
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REFERÊNCIAS
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https://www.labanchieta.com/noticias/medicamentos-x-exames-de-laboratorio. Acesso em: 30 out. 2021.
ALENCAR, Jose. APOSTILA DE FARMACOLOGIA. 2020. 49 f. TCC (Graduação) - Curso de Enfermagem, Escola São Vicente 
de Paula, Joao Pessoa, 2020. (Usada como norte para elaboração do atual material)
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BITENCOURT, José Jardes da Gama et al. Didático de Enfermagem - Teoria e Prática. 2. ed. São Caetano do Sul - Sp: 
Ensino Play & Ph Livros da Saúde, 2022. 3 v. Bitencourt et al. (2022) / (BITENCOURT et al., 2022)
MARQUES, Éder. Ebook Farmacologia Simplificada. São Paulo: Prática Enfermagem, 2021. 97 p. Marques (2021) / 
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