Biologia do Desenvolvimento - Desenvolvimento Embrionário Humano - Todas as semanas do desenvolvimento

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Biologia do Desenvolvimento - Desenvolvimento Embrionário Humano 1
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Biologia do Desenvolvimento - 
Desenvolvimento Embrionário 
Humano
Primeira Semana
A primeira Etapa é a Clivagem que consiste em mitoses sucessivas sem o aumento 
do volume.
Com 32 células, os blastômeros secretam fluído para os espaços dentro do 
embrião, concentrando-se na cavidade Blastocele e o embrião é então chamado de 
blastocisto. 
Segunda Semana
A segunda semana é marcada pelas etapas de Implantação, placentação e a 
formação de alguns anexos embrionários. Depois da nidação do embrião 
(implantação), a placentação inicia-se. Nesse processo, as células do trofoblasto 
diferenciam-se em citotrofoblasto e sinciociotrofoblasto. As células do 
sinciciotrofoblasto se fundem, formando uma massa celular multinucleada. A 
placenta é importante, pois é o órgão responsável pela nutrição, trocas de gases e 
eliminação de excretas do feto durante a gestação, como também possui função 
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endócrina e imunológica. Logo após,forma-se o embrião didérmico, o saco 
amniótico, o saco vitelino e o alantoide. 
Terceira Semana
Na terceira semana começa a gastrulação e assim o embrião tridérmico forma-se. A 
gastrulação envolve movimentos celulares que vão fazer aparecer a terceira 
camada germinativa do embrião. 4
Também ocorre a Neurulação, aparecendo, logo, a Notocorda que serve como eixo 
de sustentação do embrião.
O alongamento do embrião força as extremidades da placa neural no sentido 
longitudinal, o que impulsiona o seu dobramento
O tubo neural originará o sistema nervoso central: o encéfalo e a medula espinhal.
Na terceira semana também o mesoderma diferencia-se em três tipos, paraxial (ao 
lado 
do eixo do embrião, ou seja, do tubo neural e da notocorda), intermediário e lateral
Quarta a Decima Primeira Semana
Na quarta semana, o embrião dobra-se nos planos longitudinal e transversal, 
tornando-se curvado e tubular, com o ectoderma revestindo a superfície externa, e o 
endoderma, a interna. Esses dobramentos originam o intestino anterior e o superior. 
Esse dobramento é acompanhado pela expansão do saco amniótico, que passa a 
envolver todo o embrião, como um balão.
Entre essas semanas, a maioria dos órgãos se estabelece, processo chamado de 
Organogênese 
O sistema nervoso está em desenvolvimento. As paredes do coração estão a 
formar-se e as células cardíacas começam a bater. Os rins, músculos, ossos e 
fígado começam a desenvolver-se. A cabeça é proeminente e os membros, face, 
ouvidos, nariz e olhos estão em desenvolvimento.
Decima Segunda Semana
Inicia-se o período Fetal. O período em que feto já completamente formado e aqui 
começa a fase fetal que vai até ao nascimento. Este é um “período de 
amadurecimento” o longo do qual os órgãos já formados acabam por adquirir a sua 
estrutura definitiva, essencial para a vida autónoma fora do organismo materno. O 
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feto tem um aspecto completamente humano, mede cerca de 5-6 cm de 
comprimento (crânio-caudal) e está completamente formado da cabeça aos pés. 
Quarto mês ao Nono
No quarto mês: crescimento do corpo, ossificação, presença dos cabelos, cílios, 
lanugo e verniz caseoso, o feto chupa o dedo. 
Quinto mês: os movimentos do feto são reconhecidos pela mãe; surgimento do 
tecido adiposo multilocular, especializado na 
produção de calor, o que ajudará a manter a temperatura corporal do recém-
nascido. 
Sexto mês: formação do tecido adiposo unilocular, com consequente ganho de 
peso; produção de surfactante; eritropoese no 
baço; reabertura das pálpebras. 
Sétimo mês: o sistema nervoso central amadureceu até o estágio no qual ele pode 
dirigir os movimentos rítmicos da respiração e 
controlar a temperatura do corpo; eritropoese começa a ocorrer na medula óssea; 
devido ao formato do útero e ao peso do 
feto, ele fica de cabeça para baixo; começa a descida dos testículos para o escroto. 
Oitavo mês: orientação espontânea à luz. 
Nono mês: aperta a mão firmemente; perda do lanugo.
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Referências 
Montanari, Tatiana. "Embriologia: texto, atlas e roteiro de aulas práticas." 
(2013).
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MOORE, K. Embriologia Básica. 8ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier. 2013.