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Sistemas de Proteção Coletiva e EPI

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Sistemas de Proteção Coletiva e EPI
1.Medidas de Proteção
Como visto em todas as aulas que tratam da Segurança e Saúde do Trabalhador, sua prioridade é sempre prever a possibilidade de ocorrer situações potencialmente perigosas, que possam afetar a integridade física do trabalhador ou causar danos à propriedade, a fim de eliminá-las em sua origem.  
Sendo assim, o SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) e a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) devem trabalhar em conjunto para identificar os riscos existentes no ambiente de trabalho, máquinas, equipamentos e procedimentos que possam colocar o trabalhador ou a propriedade em perigo, para propor medidas de proteção administrativa, coletiva e individual.
2. Medidas de Proteção Administrativa
 
Essas medidas são as primeiras a serem adotadas. Caso sua adoção, por si só, já elimine determinado risco, as demais podem ser dispensadas. Entretanto, caso a adoção das medidas de proteção administrativa sejam insuficientes para garantir a integridade do trabalhador e da propriedade, as medidas de proteção coletiva devem ser adotadas e, em última instância, as de proteção individual.
 
Como exemplo de medidas de proteção administrativa, podemos citar a colocação de placas de aviso, ou atenção, as restrições impostas para entrada e saída de locais de risco, os procedimentos de trabalho, a proibição de entrada em espaços confinados e os preceitos (normas, códigos, leis) de Segurança e Saúde do Trabalho.
 
3. Sistema de Proteção Coletiva
São procedimentos e/ou equipamentos usados ou projetados para proteção coletiva de um grupo de trabalhadores que realizam determinada tarefa ou atividade.
Alguns exemplos de sistemas de proteção coletiva são os exaustores de cozinhas industriais, as redes de proteção, o projeto de enclausuramento acústico de um compressor, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, e a instalação de grades de proteção contra quedas de materiais.
4. Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
 
A decisão a respeito da utilização de um EPI ocorre após a identificação e avaliação dos riscos, que pode ser uma constatação, qualitativa ou até mesmo quantitativa.
 
Como dito anteriormente, a utilização de EPIs deve ser a última medida de proteção a ser adotada de forma apropriada aos agentes de risco e à natureza antropométrica do trabalhador, como o tamanho dos calçados, luvas e vestimentas, por exemplo.
 
A NR 6 trata dos Equipamentos de Proteção Individual. Na Norma, os mesmos são definidos como todo dispositivo ou produto, de uso individual, a ser utilizado pelo trabalhador para proteger-se dos riscos suscetíveis de ameaça a sua segurança e saúde.
 
Conforme a NR 6, todo EPI deve possuir Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo órgão nacional competente em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho para que seja vendido ou utilizado. Essa exigência é válida tanto para os equipamentos de fabricação nacional, quanto para os de fabricação internacional.
5. Responsabilidades em relação ao uso de EPIs
 
É de obrigação das empresas fornecer, gratuitamente, os EPIs adequados ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento aos trabalhadores, sempre que se fizerem necessários.
 
Cabe ao SESMT considerar as colocações da CIPA para propor, junto com os trabalhadores usuários, ao empregador o EPI adequado para a realização da atividade. Caso a empresa não possua o SESMT, o EPI deve ser fornecido pela empresa com base na orientação da CIPA ou designado (caso não haja CIPA) e dos trabalhadores usuários.
 
O empregador também deve exigir que seus trabalhadores utilizem os EPIs na realização de suas atividades, orientar e treiná-los para que o façam de forma correta e guardem e conservem os equipamentos utilizados. Outras obrigações do empregador são substituir imediatamente os EPIs danificados ou extraviados, cuidar da higienização e manutenção dos equipamentos, comunicar ao órgão competente eventual irregularidade observada e registrar devidamente o fornecimento dos equipamentos aos trabalhadores.
Mas o trabalhador também tem suas responsabilidades, no que se refere aos EPIs. Dentre elas podemos destacar:
· Utilizar os equipamentos apenas para a finalidade destes.
	
· Ser responsável pela guarda e conservação deles.
· Comunicar ao empregador todo tipo de modificação do Equipamento que o torne impróprio.
· Cumprir sempre as determinações do empregador para o uso apropriado.
           
Outro grupo que tem responsabilidades quanto aos EPIs é o dos fabricantes.
 
Todo fabricante deve ser cadastrado no órgão competente em Segurança e Saúde no Trabalho. O fabricante também deve solicitar e renovar o Certificado de Aprovação (CA) do equipamento, quando vencido ou em caso de alteração das especificações. Ele deve ser responsável pela manutenção da qualidade do EPI, comercializar ou colocar à venda apenas os EPIs que tenham CA emitido, comunicar ao órgão competente quaisquer alterações dos dados cadastrais originais, comercializar os equipamentos com instruções técnicas que orientem o usuário, garantir que o EPI possua o registro do número do lote de fabricação, providenciar a avaliação de conformidade do equipamento junto ao SINMETRO, quando aplicável, e, por fim, fornecer todas as informações referentes aos processos de limpeza e higienização do EPI.
     
Ao órgão da administração pública competente cabe cadastrar o fabricante ou importador do equipamento, receber e examinar toda a documentação para a emissão ou renovação do CA e emití-lo ou renová-lo, estabelecer, quando aplicável, os regulamentos técnicos para ensaio dos equipamentos, fiscalizar a qualidade do EPI, e suspender, se necessário, o cadastro das empresas fabricantes ou importadoras, ou cancelar um CA.
     
O órgão competente regional, por sua vez, é responsável por fiscalizar e orientar quanto ao uso correto e à qualidade do EPI, recolher amostras e aplicar, no âmbito de sua competência, as penalidades referentes ao descumprimento da NR 6.
 
6. Os Equipamentos de Proteção Individual
Os EPIs podem ser para as seguintes finalidades:	
Proteção da cabeça: capacete; capuz.
	
Proteção dos olhos e face: óculos; protetor facial; máscara de solda.
	
Proteção auditiva: protetores auditivos
	
Proteção respiratória: respirador purificador de ar; respirador de adução de ar; respirador de fuga.
EPI para proteção do tronco: aventais; japona; capa de chuva; blusão de proteção em Vaqueta.
EPI para proteção dos membros superiores: luvas; creme protetor; manga; braçadeira; dedeira.
	
EPI para proteção dos membros inferiores: calçados; meias; perneira; calças.
EPI para proteção do corpo inteiro: macacão; vestimenta de corpo inteiro.
	
EPI para proteção contra quedas com diferença de nível: cinturão de segurança com dispositivo trava-quedas; cinturão de segurança com talabarte.
	
Atividade extra
Nome da atividade: Vamos aprofundar nosso conhecimento? Assista aos vídeos a seguir que apresentam pontos importantes sobre EPCs, EPIs e Ergonomia: https://www.youtube.com/watch?v=BRN3ogE9Cbk e https://www.youtube.com/watch?v=2UPKV_vHjKQ.
 
Referência Bibliográfica
BARSANO, P. R. & BARBOSA, R.P. Segurança do trabalho: guia prático e didático. 2. ed. São Paulo: Érica, 2018.
Norma Regulamentadora 6 (NR 6) sobre Equipamento de Proteção Individual - EPI. 2018. Disponível em: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-06.pdf. Acesso em: 19 jul. 2020.
OLIVEIRA, U. R. Legislação de segurança do trabalho: textos selecionados. São Paulo: Saraiva. 2017.

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