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Resumo de urinálise

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Uroanálise 
FORMAÇÃO E COMPOSIÇÃO 
 
Composição: água, solutos orgânicos (Ex: ureia, 
creatinina, ácido úrico...) e solutos inorgânicos 
(Cl, Na, K, Ca...). 
TIPOS DE AMOSTRAS 
Aleatória: interferentes dieta e exercícios 
1ºurina da manhã com jato médio: amostra ideal, 
por ser mais concentrada. Possui substancias e 
elementos formados. 
CONSERVAÇÃO 
Em Tº ambiente no máximo por 2h 
Refrigeração por no máximo 12h 
Alterações em urina não conservada/mal 
armazenada: 
↑ (Falso) Aumento de: 
pH - conversão de ureia em amônia por 
bactérias 
Nitritos – por bactérias redutoras de nitrato 
Bactérias 
Bactérias – multiplicação 
 
↓ (Falsa) redução de: 
Glicose – glicólise e consumo bacteriano 
Cetonas – volatilização e bactérias 
Bilirrubina – foto oxidação à biliverdina 
Urobilinogênio – oxidação à urobilina 
Hemácias e leucócitos – desintegração 
Cilindros - dissolução 
 
 
 
 
 
pH 
Especifica a acidez e basicidade de uma solução 
Concentração de H+ na solução 
Pulmões e rins são reguladores do equilíbrio 
àcido-basico 
 1º urina da manhã: 5,0 – 6,0 
pH urinário após refeições pH mais alcalino 
 V.R.: 4,5 – 8,0 
Determinação – tira reativa 
 Indicadores de pH – vermelho de metila 
(pH 4,0 – 6,0) e azul de bromotimol (pH 6,0-9,0) 
Significado clínico – Identificação de cristais 
acidose respiratória ou metabólica 
 DM 
Urina ácida Dietas hiper proteicas 
 Jejum prolongado 
Bacterias produtoras de ácidos 
(Ex: E.coli) 
 
alcalose respirat. ou metabólica 
 Hiperventilação 
Urina básica Vômito 
 Dietas vegetarianas 
 Bactérias produtoras de urease 
 Amostras velhas 
 
Densidade 
“Gravidade especifica” 
Depende da densidade das substancias químicas 
presentes na urina 
Determinação – tira reativa 
 
Reação química – mudança no pKa 
pH ácido - ↑densidade (↑H+liberados) 
ph básico - ↓densidade (↓H+ liberados) 
V.R.: 1015 a 1025 
 
 
 
Significado clínico 
Hipostenuria (↓densidade) 
Capac. de concentrar urina prejudicada 
(insuficiência renal, diabetes insipidus, 
pielonefrite, necrose tubular) 
Ingestão excessiva de líquidos 
Falso negativo: urinas altamente alcalinas 
 
Hiperstenúria (↑densidade) 
Desidratação 
ITU 
Glicosúria 
Excesso de ADH 
Falso positivo: ↑proteínas 
 
COR 
Variação por alterações metabólicas 
Atividade física 
Dieta 
Condições patológicas 
 Ingestão de substancias 
 
Normal – amarelo ou amarelo citrino 
Incolor – ingestão de líquidos aumentada, 
geralmente encontrada em amostras aleatórias 
Amarelo pálido: DM 
 Poliúria ou diabetes insipidus 
 Amostra diluída 
 
Amarelo escuro: Amostra concentrada 
Desidratação 
Bilirrubina → espuma amarela 
Alaranjada: medicação 
Verde amarelada: bilirrubina oxidada em 
biliverdina 
Verde: infecção por Pseudomona 
Rosa: hemácias e beterraba 
Vermelha: hemoglobina e mioglobina 
 Beterraba 
 Rifampicina 
 Contaminação menstrual 
 Porfiria 
 
Marrom: hemácias oxidadas 
 Mioglobina 
 Bilirrubina (↑↑↑) 
 Ácido homogenistico 
 
Preta: melanoma 
 Medicamentos 
 
 
ASPECTO/TURBIDEZ 
Análise visual – límpido, turvo, semi turvo. 
Turbidez não-morfológica 
Precipitação de cristais amorfos 
Células epiteliais 
Muco, sêmen 
Contaminação fecal 
Cremes vaginais, talco 
Turbidez patológica 
Hemácias, leucócitos 
Bactérias, leveduras, linfa 
Cristais anormais, células epiteliais 
 
Nitrito 
Triagem rápida de ITU 
Bactérias Gram + que possuem nitrato redutase, 
reduzem nitrato em nitrito (não fermentadoras 
de glicose) 
Um resultado negativo não exclui a possibilidade 
de ITU 
Tira reativa – Reação de Greiss 
Resultados negativos 
Organismos sem enzima nitrato redutase 
Tempo insuficiente 
Quantidade insuficiente de nitrato na urina 
↑↑Bactérias – redução de nitrito em N2 
Presença de antibióticos 
Bacteriúria 
Normal: negativo 
Pode ser contaminação 
ITU = bactérias + leucócitos 
Se nitrito + e bacteriúria: 
Cistite, pielonefrite 
Avaliação de antibioticoterapia 
Acompanhamento de pacientes com alto risco de 
ITU 
Triagem de urinas para urocultura 
 
Sangue 
Hematúria → Hemoglobina → Mioglobina 
V.R. 2/campo V.R. negativo 
Tira reativa 
Hb/mioglobina: atividade de pseudo peroxidase 
 
Urina vermelha 
 Turva – presença de hemácias 
 Límpido + plasma vermelho – 
Hemoglobinúria 
 Límpido + plasma límpido – 
mioglobinúria 
Em amostras macroscopicamente normais: se 
hematúria na microscopia, Hb = - 
Em amostras vermelhas: se não tiver hematúria 
na microscopia, Hb = + 
Esterase leucocitária 
Enzima produzida pelos leucócitos, fica nos 
grânulos de monócitos e granulócitos 
Se + na tira e não tiver leucócitos na lâmina → 
leucócitos foram lisados 
Mais frequente: esterase leucocitária + bactérias 
Piúria sem bacteriúria → infecções por 
Trichomonas, Clamídia e leveduras 
→Inflamações renais 
Leucocitúria + piúria 
 Predominantemente neutrófilos 
 V.R.: ≤ 4 por campo 
 Indica inflamação ou infecção 
Glicose 
Condições normais: filtrada no rim e reabsorvida 
Limiar renal = 160/180 mg/dL 
Glicosúria sem hiperglicemia → reabsorção de 
glicose prejudicada (Ex: Doença renal em estágio 
final, Síndrome de Fanconi...) 
Tira reativa → glicose oxidase 
A intensidade da reação é 
diretamente proporcional à 
concentração de glicose 
Teste de Benedict: método redução de cobre 
Glicosúria + hiperglicemia: pode ser DM, 
pancreatite, Síndrome de Cushing, 
Hipertireoidismo... 
 
 
Cetonas 
Produtos intermediários dos ácidos graxos 
Não são detectáveis na urina de uma pessoa 
saudável 
Diminuição da utilização de carboidratos como 
fonte de energia (inanição, má absorção, jejum 
prolongado, diabetes...) → ácidos graxos 
utilizados como fonte de energia → cetonuria 
Tira reativa → nitroprussiato de sódio em meio 
alcalino -> tons de roxo 
A tira reativa só reage com o ácido acético, mas 
presume-se a presença também de acetona e β-
hidroxibutirato 
 
 Dm tipo 1 
Significado clínico Vômitos 
 Inanição 
 Má absorção 
 Exercicio físico intenso 
 Jejum prolongado 
 Acidose diabética 
Bilirrubina 
Na urina, bilirrubina conjugada (BD) 
Pode ser detectada antes da icterícia 
Tira reativa → sal de diazonio em meio ácido + 
BD = pigmento rosa a violeta 
Urobilinogênio 
V.R.: 1 mg/dL 
BD → UB → Oxida nos rins → Urobilina 
Tira reativa: Sal de diazônio em meio ácido + UB 
→ pigmento azoico branco a rosa 
 OU 
Reação de Erlich → cor rosa claro a escuro 
Significado clinico: doença hepática, anemia 
hemolítica 
Proteinúria 
Indicativo de doença renal 
Proteínas séricas de baixo peso molecular – 
albumina 
Proteinúria clínica >30mg/dL 
Fita reativa→ as proteínas aceitam íons 
hidrogênio do indicador de pH em um meio 
tamponado, ou seja, de pH fixo, ocasionando 
mudança de cor do indicador de pH. 
Pré renal: capacidade de reabsorção renal 
excedida; proteínas de Bence-Jones; proteínas 
plasmáticas de baixo peso molecular 
Renal: filtração seletiva não funciona ou danos 
aos túbulos renais 
Pós renal: proteínas no ureter, bexiga, uretra, 
próstata, vagina; Infecções por bactérias e 
fungos. 
Teste do ácido sulfosalícilico → detecta proteínas 
na urina pela precipitação sem necessidade de 
calor 
Microalbominúria :diagnóstico precoce de 
nefropatia diabética 
Amostras: 1ª da manhã, aleatória ou 24h 
Normoalbominúria: <30mg;dL 
Microalbominúria: 30-300 mg/24h → Ainda é 
possível fazer manobras terapêuticas para 
atrasar a nefropatia 
Macroalbominúria: >300mg/Dl → nefropatia 
evidente 
 
Cristais urinários 
Geralmente, sem significado clinico 
Mudanças de temperatura e pH 
Importante em hepatopatias, erros inatos do 
metabolismo e dano renal 
 
Urina ácida → URATOS 
Urina básica → FOSFATOS 
Cristais normais – Urina ácida 
Urato Amorfo: amostra refrigerada, sedimento 
róseoÁcido úrico: várias formas 
Aumento de purinas e ácidos nucleicos 
 
 
Oxalato de cálcio: urinas ácidas e neutras 
 Raramente em urinas alcalinas 
 Diidratado (+comum) ou monohidratado 
 Compõe a maioria dos cálculos renais 
 Alimentos ricos em ácido oxálico 
(ex:tomate, aspargos) 
 
Cristais normais – Urina Alcalina 
Fosfato amorfo: amostras refrigeradas 
 Sedimento branco 
 
 
 
 
 
 
Fosfato triplo: sem significado 
 “tampa de caixão” 
 Associado a urina altamente alcalina 
 
Fosfato de cálcio: raros e sem significado 
 Comum em cálculos renais 
 
Carbonato de cálcio: sem significado 
 
Burato de amônia: amostras velhas com 
bactérias que convertem ureia em amônia 
 
 
 
Cristais anormais – Urinas ácidas 
Cistina: ocorre na cistenúria (erro inato do 
metabolismo, ↓reabsorção renal de cistina) 
 
Leucina, tirosina e bilirrubina: doença hepática 
grave, bilirrubina + na tira 
 
 
Colesterol: doenças renais com lipidúria 
 
Cilindros 
Compostos principalmente por mucoproteínas de 
Tamm-Horsfall (uromodulina), que são 
glicoproteínas 
Elemento exclusivo dos rins 
Cilindro Hialino 
aumento em atividade física intensa, 
desidratação, estresse emocional 
V.R.: ≤2 por campo 
“Cilindro base” para outros cilindros 
 
Cilindro hemático 
Indicativo de hemorragia no néfron 
Danos ao glomérulo 
Associação com proteinúria e hemácias 
dimórficas 
 
Cilindro leucocitário 
Infecção ou inflamação no néfron (Ex: 
pielonefrite) 
Cilindro hialino com leucócitos dentro, 
principalmente neutrófilos 
Bactérias podem estar presentes 
 
 
 
 
Cilindros granular 
Degeneração da matriz do cilindro hialino e 
outros elementos celulares 
 
Cilindro céreo 
Extrema esterase leucocitária 
Insuficiencia renal crônica 
Refração maior que do hialino 
 
Células epiteiliais 
Revestimento do trato urinário 
Escamosas 
Maiores células 
Origem: revestimento da uretra e vagina 
Mais frequente em mulheres 
Sem significado clinico 
 
Células epiteliais de transição 
Camadas mais superficiais → aspecto de ovo 
frito 
Camadas mais profundas → caudadas 
Comum após procedimentos urológicos 
 
Célula Clue 
Infecção por Gardnerella vaginalis 
Celulas escamosas cobertas por cocobacilos 
Aspecto granular 
 
Muco 
Material proteico, constituído principalmente por 
uromodulina 
Produzido por células epiteliais e glândulas 
Mais frquente em mulheres, sem significado 
clinico 
Precisa de luz baixa para ser observado pelo 
baixo índice de refração 
 
cv
 
Hemácias na microscopiac

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