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5Apostila Praticar a Arte - Volume 5 - Artistas Brasileiros

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ÍNDICE – APOSTILA PRATICAR A ARTE – VOLUME 5 – ARTISTAS BRASILEIROS 
Nº Artista Nº Artista Nº Nº Artista 
01 Antônio Francisco Lisboa 28 Iberê Camargo 55 OS GEMEOS 82 Marcos Benjamin Coelho 
02 José Ferraz Almeida Júnior 29 Glênio Bianchetti 56 Gustavo Rosa 83 Nelson Leirner 
03 Antônio Parreiras 30 Aldemir Martins (I) 57 Hélio Leite 84 Aldo Bonadei 
04 Benedito Calixto 31 Aldemir Martins (II) 58 Beatriz Milhases 85 Eliseu Visconti 
05 Nair de Teffé 32 José Bernardo Cardoso Júnior 59 Vick Muniz 86 Willys de Castro 
06 Belmiro Barbosa 33 Heitor dos Prazeres 60 Zezão 87 Hércules Barsotti 
07 Georgina de Albuquerque 34 Geraldo de Barros 61 Athos Bulcão 88 Manabu Mabe 
08 Victor Meirelles 35 Burle Marx 62 Regina Silveira 89 Daniel Senise 
09 Anita Malfatti 36 Wega Nery 63 Cláudio Tozzi 90 Tercília dos Santos 
10 Tarsila do Amaral (I) 37 Lygia Clark 64 Takashi Fukushima 91 Mestre Vitalino 
11 Tarsila do Amaral (II) 38 Marcelo Grassman 65 Rubens Gerchman 92 Sônia Furtado 
12 Péricles Maranhão 39 Regina Katz 66 Evandro Jardim 93 Ernane Cortat 
13 Cândido Portinari 40 Gilvan Samico 67 José Roberto Aguillar 94 Ricardo Ferrari 
14 Oswaldo Goedi 41 Waldemar Cordeiro 68 Arthur Pereira 95 Thaís Gomez 
15 Ismael Nery 42 Hélio Oiticica 69 José Francisco Borges 96 Isabela Couto 
16 Alberto da Veiga 43 Lygia Pape 70 Antônio Poteiro 97 Antônio Militão 
17 José Pancetti 44 Cícero Dias 71 Cildo Meireles 98 Tomie Ohtake 
18 Flávio de Carvalho 45 Hermelindo Flaminghi 72 Alex Fleming 99 Renata Egreja 
19 Clóvis Graciano 46 Luiz Saciloto 73 Sérgio Fingermann 100 Cássio Vasconcelos 
20 Alfredo Volpi 47 Emiliando DiCavalcanti 74 Iole de Freitas 
21 Lasar Segal 48 Vicente do Rêgo Monteiro 75 Abraham Palatnik 
22 Francisco Rebolo 49 Arcangelo Ianelli 76 Ivan Serra 
23 Lívio Abramo 50 Adriana Varejão 77 Dudi Maia Rosa 
24 Carlos Scliar 51 Sebastião Salgado 78 Rosângela Rennó 
25 Djanira da Motta 52 Ivan Cruz 79 Paulo Pasta 
26 Francisco Brennand 53 Luciano Martins 80 Nuno Ramos 
27 Carybé 54 Amaury Menezes 81 Luis Hermano 
 
1 - CONHECENDO O ARTISTA: ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA, O ALEIJADINHO. 
Entre os maiores artistas do barroco brasileiro está Antônio 
Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Nasceu por volta de 1738, em Vila 
Rica, hoje, Ouro Preto, filho de um arquiteto português e de uma 
escrava negra. Foi conduzido ao virtuosismo da arte por sua 
personalidade forte, pois era perseverante e mesmo com 
dificuldades aprendeu a ler, teve noções de música e latim, 
estudou arquitetura e desenho com os mestres da época. Sofreu 
dutante anos de uma misteriosa doença que atrofiou seus 
membros, deformou duas feições, obrigou-o a andar de joehos e 
quando perdeu os dedos das mãos, a amarrar os intrumentos nos 
braços para esculpir a pedra-sabão e a madeira. 
Mas essa tragédia não o impediu de produzir, com ajuda de auxiliares, uma obra magnífica que orgulha o Brasil. Morreu cego e pobre em 
1814. Foi o nosso artista do período colonial e suas criações vão de projetos interiores de igrejas a escuturas e entalhes delicados. Foi o 
criador das estátuas dos Profetas do adro do Santuário do Bom Jesus de Matozinhos em Congonhas do Campo (MG). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticando a arte: Vamos aplicar cores na escultura e na igreja em homenagem à Aleijadinho. Você também pode acrescentar 
detalhes em desenho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 - CONHECENDO O ARTISTA: JOSÉ FERRAZ ALMEIDA JÚNIOR. 
Almeida Júnior (1850-1899) foi um pintor e desenhista brasileiro. O dia do 
artista plástico é comemorado em 8 de maio, dia do nascimento do pintor. 
Foi o primeiro pintor a retratar em seu trabalho o tema regionalista. José 
Ferraz de Almeida Júnior nasceu em Itu, São Paulo, no dia 8 de maio de 
1850. Logo cedo, mostrou sua vocação para a pintura. Recebeu o incentivo 
do padre Miguel Correa Pacheco, pároco da Igreja Matriz de Nossa Senhora 
da Candelária, onde Almeida Júnior pintou algumas obras sacras. Com a 
ajuda do padre Miguel, em 1869, com 19 anos, Almeida Júnior foi para o 
Rio de Janeiro para estudar na Academia Imperial de Belas Artes. 
Foi aluno dos pintores Pedro Américo, Jules Le Chevrel e Victor Meirelles. Durante o curso, 
recebeu diversas premiações. Seus quadros caipiras e sua pintura de gênero, em geral com cenas 
do cotidiano burguês são bem aceitos pela burguesia empenhada na construção de uma imagem 
e história para si mesma, a história do povo paulista. Mas vale dizer que quase todos os críticos 
de arte contemporâneos e posteriores ao artista celebram nele o que vêem ser um primeiro 
arroubo do caráter nacional na pintura brasileira, até mesmo intelectuais em lados tão opostos. 
Almeida Júnior ter-se transformado num pintor pastoso, amaneirado e duro, criticando a 
"intermitente pretensão de fundamentar uma arte nacional com a pintura de costumes". 
Praticar a arte: Conhecendo a obra “Caipira picando fumo”, do artista Almeida Júnior, 
vamos aplicar a cor conforme o artista fez. 
 
A composição denominada “Caipira Picando Fumo” é uma das 
obras marcantes do pintor brasileiro Almeida Júnior, que, 
segundo alguns, foi o responsável por introduzir, pela primeira 
vez, o homem brasileiro na pintura. Em razão disso, sua obra 
está repleta de tipos que nos são bastante comuns. O caipira é 
a única figura humana a fazer parte do quadro. Ele é um 
homem de meia idade, forte, de rosto marcado pela dureza da 
vida, que usa uma camisa branca de mangas compridas que 
vão até o punho, com uma abertura em forma de V no peito, e 
uma calça amarronzada, gasta, com a barra dobrada quase no 
meio da perna. Chama a atenção a parte visível da ceroula, 
comum àquela época, ultrapassando a perna esquerda da 
calça. O homem encontra-se calmamente sentando sobre 
toras, em frente ao paiol feito de taipa, absorto, picando seu 
pedaço de fumo com uma enorme faca, em diagonal, usada 
para os mais diferentes serviços. 
Ele já preparou a palha de milho, que se encontra atrás de sua orelha esquerda, para receber o 
fumo picado. No chão, em volta dele, é possível ver um monte de palhas espalhadas. O pintor 
destaca com grande realismo as mãos ásperas e os pés toscos do caipira, com as unhas sujas de 
barro, assim como a calça, assinalando a vida dura que leva no trato com a terra. Atrás dele vê-se 
uma porta entreaberta, sombreada, e, à frente, uma árvore reflete sua sombra no chão. Parece 
ser este um momento de grande prazer para o homem da terra, tipo popular em Itu, apelidado 
de “Quatro Paus”. 
 
 
3 – CONHECENDO O ARTISTA: ANTÔNIO PARREIRAS. 
Antônio Parreiras foi um importante pintor brasileiro que atuou no período imperial e nas décadas iniciais da 
República. Nascido em Niterói no dia 20 de janeiro de 1860, Antônio Diogo da Silva Parreiras surpreendeu seus pais 
ao demonstrar o talento e o grande interesse com a arte desde muito cedo. Após ser aluno de professores 
particulares e desenvolver seu talento, o jovem ingressou na Academia Imperial de Belas Artes, o grande centro de 
estudo e trabalho dos artistas do Império Brasileiro, quando tinha 22 anos de idade. Permaneceu, então, no Rio de 
Janeiro de 1882 até 1884, pois abandonou o curso regular na Academia para se dedicar às aulas do curso livre do 
professor e pintor alemão Georg Grimm. Mais tarde, contudo, foi a vez de seu próprio mestre partir em viagens 
pelo interior do Brasil em busca das paisagens que gostava de retratar. Nesse momento, já em 1885, Antônio 
Parreiras ficou sem professor e dedicou-se ao estudo de maneira autodidata. 
Simultaneamente ao gênero de pintura que lhe rendeu grande sucesso, Antônio Parreiras desenvolveu o gosto por outro gênero de 
pintura, os nus femininos. Parreiras executava suas obras retratando as mulheres com grande sensualidade. Porém este foi um gênero 
de pintura que não foi determinante para a carreira de Parreiras, as telas que retratavam as paisagens ainda eram mais significativas. 
Praticar a arte: Observe a obra “Turbínio”, do artistaAntônio Parreiras. Nessa paisagem vemos o movimento das árvores feito com o vento. Nos passa uma ideia de que acontecerá uma 
tempestade. O uso das cores frias nos dá a ideia de umidade. Faça uma releitura inspirada na obra. Desenhe os galhos da árvore balançando e aplique as cores frias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 – CONHECENDO O ARTISTA: BENEDITO CALIXTO. 
Considerado um dos maiores expoentes da pintura brasileira do início do século XX, Benedicto Calixto de Jesus nasceu em 14 de outubro de 1853, na cidade de 
Itanhaém, litoral Sul de São Paulo. Autodidata, começou seus primeiros esboços ainda criança, aos 8 anos. Aos 18 anos mudou-se para Santos onde tem um 
começo de vida difícil, chegando a pintar muros e placas de propaganda para sobreviver. Tempos depois, Calixto passou a se dedicar à pintura de paisagens nos 
tetos e paredes das mansões dos prósperos comerciantes da cidade. O artista já demonstrava talento para o desenho e vocação para a pintura ainda na infância. 
Filho de João Pedro de Jesus e de Ana Gertrudes Soares de Jesus, viveu até a adolescência na antiga Vila de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, onde cursou 
a escola do Mestre João do Espírito Santo, desenhando, com barras de carvão, a paisagem local. Mudou para a cidade de Brotas, interior de São Paulo, para 
trabalhar ao lado do irmão mais velho. Ali, auxiliou Joaquim Pedro de Jesus na restauração de imagens sacras da igreja local, aprimorando sua técnica, e também 
finalizou uma série de quadros. Incentivado por admiradores de sua arte e pelas opiniões que circulavam na imprensa sobre seus quadros, realizou a primeira 
exposição em 1881, na sede do jornal "Correio Paulistano", em São Paulo. Sua arte constitui um rico documento iconográfico da história do País. 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: O artista Benedito Calixto começou na vida artística fazendo desenhos de paisagens com carvão. Vamos experimentar essa ferramenta produzindo um desenho de uma 
paisagem que você conhece utilizando o carvão. Depois de pronto você pode borrifar uma mistura de cola com um pouco de água sobre o desenho para que ele não desmanche. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 – CONHECENDO A ARTISTA: NAIR DE TEFFÉ. 
Nair de Teffé é a primeira e uma das poucas mulheres caricaturistas da imprensa brasileira. Torna-se conhecida pelo pseudônimo de Rian, com o qual assina seus 
trabalhos, constituído pelas letras de seu nome ao contrário. Filha do fazendeiro Barão de Teffé (proprietário do Palácio de Nova Friburgo, posterior Palácio do 
Catete, atual Museu da República, no Rio de Janeiro), era culta, apreciadora de teatro e da leitura, pertencente à alta sociedade da época. Em 1913, casa-se com o 
marechal Hermes da Fonseca, então presidente da República. Seus desenhos aproximam-se dos trabalhos de certos caricaturistas franceses, como, por exemplo, 
os de Daniel de Losques (1880 - 1915). Rian, como esse artista, realiza uma caricatura esquemática, na qual os personagens são compostos em traços ágeis e 
elegantes. O que surpreende em seu trabalho é a espontaneidade do desenho, o poder de síntese que suas obras manifestam ao apresentar apenas o essencial do 
caráter e da expressão do retratado sem o recurso de deformações. 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Observando os traços da artista cartunista Nair de Teffé, faça um esboço de uma caricatura de alguma pessoa especial para você. Aplique as cores que desejar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 - CONHECENDO O ARTISTA: BELMIRO BARBOSA DE ALMEIDA. 
Pouco conhecido do público geral, Belmiro é muito admirado pela qualidade de seu trabalho e pela inovação de suas propostas na arte do país. Bem humorado e 
brincalhão, era presença constante nas rodas boêmias. Dedicou-se à imprensa com caricaturas mordazes e textos satíricos e polêmicos. Ao usar cenas cotidianas e 
personagens da vida comum urbana como temas de sua pintura, causou impacto no meio artístico e abriu as portas para uma nova arte fazendo ponte às vanguardas do 
século XX. Belmiro Barbosa de Almeida fazia parte da nova geração de contestadores ao lado de Visconti, Rafael Frederico, Décio Vilares, Fiúza Guimarães, entre outros. 
Era um artista multifacetado: pintor, desenhista, escultor, caricaturista, poeta, humorista, jornalista e professor. De temperamento forte, era amável com os amigos e 
implacável com os desafetos, contra os quais usava de seu talento ferino e irreverente. Todavia, como pintor suas inovações foram menos audaciosas. Apesar de ser 
pontuada por um humor sutil, sua pintura carrega bastante da influência acadêmica, uma vez que foi aluno do Liceu de Artes e Ofícios e da Academia Imperial de Belas 
Artes entre 1869 e 1880. Seu papel revolucionário dentro do panorama da pintura brasileira são marcados pela qualidade de suas telas, pela escolha dos temas 
inesperados e pelo tratamento pictórico original que o colocam entre os renovadores que abriram as portas para o século XX. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Observe a imagem da obra de Belmiro Barbosa. Inspire-se nela e desenhe a frente 
de sua casa. Use as cores que desejar para colorir. 
 
 
7 – CONHECENDO A ARTISTA: GEORGINA DE ALBUQUERQUE. 
A pintora brasileira Georgina Moura Andrade de Albuquerque nasceu em 1885, na cidade de Taubaté era 
também professora e desenhista falecendo no ano de 1962 no Rio de Janeiro. Rosalbino Santoro foi seu 
professor de pintura e essas aulas se iniciaram em Taubaté onde ela começou a aprender algumas técnicas de 
pintura que era sua paixão. Seu professor que era um grande mestre da pintura lhe ensinou como aplicar as leis 
da perspectiva na hora de pintar, como utilizar todos os pinceis e como misturar as cores de tintas que já eram 
bem variadas naquela época. No ano de 1904, ela foi estudar na Escola Nacional de Belas Artes e lá teve como 
professor Henrique Bernardelli que ensinou a ela técnicas maravilhosas que podem ser usadas na pintura. 
Depois de se casar com Lucílio de Albuquerque que era pintor foi com ela para a Europa onde ficou por cinco 
anos aprendendo coisas incríveis na área da pintura. Aproveitando esse tempo na Europa ela ingressou na École 
Nationale Supérieure des Beaux-Arts e depois na Academia Julian para estudar ainda mais. No ano de 1911, 
retornou ao Brasil já como pintora profissional chamando a atenção de todas. Foi diretora da Escola Nacional de 
Belas Artes cargo ocupado no ano de 1950, onde pode ensinar muitas de suas técnicas e passar toda a sua 
experiência á alunos que queriam aprender como ela quis um dia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Coloque uma folha de papel vegetal sobre a imagem da obra de arte de Georgina Albuquerque. 
Com o lápis comum, canetinha ou o marcador permamente, transfira o desenho. Aplique as cores que desejar. 
 
 
8 – CONHECENDO O ARTISTA: VICTOR MEIRELLES. 
Victor Meirelles de Lima nasceu em Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, em 18 de agosto de 
1832, filho do imigrante português Antônio Meirelles de Lima e da brasileira Maria da Conceição. Pintor, 
desenhista e professor, começou sua trajetória precocemente, realizando paisagens da cidade. 
Frequentou a Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro e aos vinte anos, conquistou o Prêmio 
Especial de Viagem à Europa. De 1853 a 1861, viveu primeiro na Itália e em seguida na França, onde se 
dedicou ao estudo e ao trabalho. Foi professor honorário da Academia Imperial de Belas Artes, onde 
históricos, retratos, panoramas e da mais popular das telas brasileiras, “Primeira Missa no Brasil” , 
exposta no Salão de Paris em 1861 (obra pertencente ao acervo do Museu Nacional de Belas 
Artes/IBRAM/MinC), Victor Meirelles deixou um extraordinário acervo, minuciosos esboços, estudos em 
papel e óleos sobre tela. O artista faleceu no Rio de Janeiro em 22 de fevereiro de 1903. 
Praticar a arte: Observea imagem da obra “Passagem de Humaitá”, do 
artista Victor Meirelles. Observe como ele usa tons monocromáticos para 
criar a sensação de anoitecer. Faça um estudo em desenho no espaço ao 
lado representando um anoitecer. Aplique a técnica do sfumato para criar 
áreas de luz e sombra. Use as cores preto, cinza e branco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Victor viajou ao campo de batalha para viver na pele a adrenalina da guerra, 
e recolher material para pintar, além da “Passagem de Humaitá”, “O 
combate naval de Riachuelo”, em 1872. Ambas as pinturas fazem parte do 
enorme acervo que retrata a Guerra do Paraguai. A prática de viajar para 
pintar era muito comum na época, e os autores faziam isso justamente para 
poder colher o máximo de informações de gestos, tons de pele, ações, 
personagens, armas e o próprio cenário de guerra. Até por isso, muito se 
discutia se de fato as pinturas estavam retratando totalmente o que havia se 
visto ao vivo pelo pintor. 
 
9 – CONHECENDO A ARTISTA: ANITA MALFATTI. 
Anita Malfatti é considerada umas das principais pintoras brasileiras do século XX. Suas pinturas abalaram os mais conservadores e foram um marco para o 
Modernismo brasileiro. Juntamente com Tarsila do Amaral deu voz às mulheres nesse período. Anita nasceu em São Paulo, em 02 de dezembro de 1889 foi à segunda 
filha do casal Samuel Malfatti e Betty Krug. Ela aprendeu a pintar com a mãe, seus estudos fora do país foram financiados pelo tio, após a morte do pai. Anita nasceu 
com uma atrofia no braço e na mão direita. Em função disso, aos 3 anos de idade foi levada a Itália para tentar corrigir a má formação congênita, os resultados não 
foram animadores e Anita teve que aprender a conviver com sua deficiência. Teve à sua disposição quando criança uma governanta inglesa que lhe ajudou nessa 
tarefa, desenvolvendo o uso da mão esquerda. Anita Catarina Malfatti (São Paulo, São Paulo, 1889 - idem 1964). Pintora, desenhista, gravadora, ilustradora e 
professora. Inicia seu aprendizado artístico com a mãe, Bety Malfatti (1866 - 1952). Devido a uma atrofia congênita no braço e na mão direita, utiliza a esquerda para 
pintar. No ano de 1909, pinta algumas obras, entre elas a chamada “Primeira Tela de Anita Malfatti”. 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Observe a imagem da obra “Composição cubista”, da artista 
Anita Malfatti. Faça uma releitura no espaço ao lado aplicando os elementos 
abstratos como diferentes linhas e criando texturas. Você pode utilizar o giz 
de cera 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 – CONHECENDO A ARTISTA: TARSILA DO AMARAL – EXERCÍCIO 1. 
Tarsila do Amaral foi uma grande pintora e desenhista brasileira com fama no Brasil e no exterior. Nascida em uma família rica e 
tradicional do interior de São Paulo teve acesso a boas escolas além de concluir seus estudos na Europa. Aprendeu piano e 
outras línguas, incluindo o francês. Tarsila nasceu em 1º de setembro de 1886 e passou sua infância em meio à natureza na 
fazenda da família no município de Capivari em São Paulo. Em 1901 matricula-se no colégio Sion onde pinta seu primeiro quadro 
– Sagrado coração de Jesus. Aprendeu a fazer modelagem em barro e pintura de naturezas-mortas. De acordo com Tarsila, foi no 
estado de Minas Gerais que ela aprendeu a apreciar as cores intensas, sobretudo de nossas belezas naturais. Durante essa fase, 
a artista revelou sua preferência por utilizar em suas telas cores fortes como azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo e verde 
cantante. A preferência por cores fortes, a utilização da técnica do Cubismo e o gosto pelas paisagens nacionais – rurais e 
urbanas –, fauna, flora, folclore e o povo brasileiro foram as grandes marcas das obras de Tarsila do Amaral. 
Significado de Abaporu de Tarsila 
do Amaral 
Abaporu é uma clássica pintura do 
modernismo brasileiro, da artista 
Tarsila do Amaral. O nome da obra 
é de origem tupi-guarani que 
significa "homem que come 
gente" (canibal ou antropófago), 
uma junção dos termos aba 
(homem), pora (gente) e ú 
(comer). A tela foi pintada por 
Tarsila em 1928 e oferecida ao seu 
marido, o escritor Oswald de 
Andrade. Os elementos que 
constam da tela, especialmente a 
inusitada figura, despertaram em 
Oswald a ideia de criação do 
Movimento Antropofágico. 
O Movimento consistia na deglutição da cultura estrangeira, incorporando-a na 
realidade brasileira para dar origem a uma nova cultura transformada, moderna 
e representativa da nossa cultura. Na pintura vemos um homem com grandes 
pés e mãos, e ainda o sol e um cacto. Estes elementos podem representar o 
trabalho físico que era o trabalho da maioria naquela altura. Por outro lado, a 
cabeça pequena pode significar a falta de pensamento crítico, que se limita a 
trabalhar com força mas sem pensar muito, sendo então uma possível crítica 
para a sociedade daquela época. O homem representado transmite uma certa 
melancolia, pois o posicionamento da cabeça e expressão denotam alguma 
tristeza ou depressão. Além disso, o pé grande também pode revelar uma forte 
conexão do ser humano com a terra. Quanto às cores usadas, para haver uma 
clara alusão ao Brasil pois há destaque para o verde, amarelo e azul, cores 
predominantes da bandeira brasileira. Este quadro, que tem oitenta e cinco 
centímetros de altura e setenta e três centímetros de largura, é considerado por 
alguns críticos como o quadro mais importante produzido no Brasil. 
Praticar a arte: Depois de conhecermos mais sobre a obra “Abaporu”, da artista Tarsila do Amaral, vamos 
aplicar as cores na imagem conforme a obra original. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 – CONHECENDO A ARTISTA: TARSILA DO AMARAL – EXERCÍCIO 2. 
Conheça Operários, de Tarsila do Amaral: A artista foi uma das 
figuras centrais da primeira fase do Modernismo Brasileiro. A 
pintura retrata o momento da industrialização brasileira, 
principalmente, a paulistana. Com Getúlio Vargas, o País passou 
a se industrializar a classe operária começou a surgir. O quadro 
mostra a diversidade cultural de um povo oprimido pelas elites, 
representada pela fábrica ao fundo. Embora as pessoas estejam 
em primeiro plano e todas tenham traços diferentes, não é fácil 
diferenciá-las. Elas parecem todas iguais, representando, 
portanto, um sistema que massifica o cidadão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No quadro os operários são apresentados com os rostos 
sobrepostos, o que remete à massificação do trabalho e às 
condições precárias de vida nas cidades. Diversas etnias 
aparecem na obra, fazendo menção à migração de diferentes 
locais do Brasil e do mundo para as grandes metrópoles. A 
expressão dos operários representados passa ao espectador a 
sensação de tristeza, indiferença e cansaço. Esses sentimentos 
representam as péssimas condições de trabalho às quais os 
migrantes estavam submetidos, assim como remetem à falta de 
perspectiva que predominava no contexto de opressão da Era 
Vargas. 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Pesquise em jornais e revistas diferentes rostos para fazermos uma colagem em homenagem à obra 
“Operários”, da artista Tarsila do Amaral. Procure por rostos pequenos e cole-os sobrepostos. 
 
 
12 – CONHECENDO O ARTISTA: PÉRICLES MARANHÃO. 
Péricles de Andrade Maranhão nasceu em Recife, no dia 14 de agosto de 1924 e faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 31 de dezembro de 1961. foi um cartunista 
brasileiro de grande sucesso nos anos 1940 e 50. Criado em Pernambuco, em 1942 Péricles mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou sua carreira nos veículos 
dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand com As aventuras de Oliveira, o Trapalhão, publicadas na revista A Cigarra, também publicado como tira na revista O 
Guri. Em outubro de 1943 a revista O Cruzeiro começou a publicar as histórias do Amigo da Onça, que se transformaria em um dos personagens mais populares do 
país, criado a pedido de Leão Gondim, editor da revista O Cruzeiro, inspirado nos cartoons Enemiesof Man da revista americana Esquire e El enemigo del Hombre, 
personagem criado por Guillermo Divito para a revista argentina Patoruzú, seu nome veio de uma anedota. O pernambucano Péricles é o criador de um dos 
personagens mais populares do humor gráfico brasileiro, o Amigo da Onça. Espécie de herói irônico ou "figura do homenzinho macunaímico que satiriza costumes e 
acontecimentos", o personagem encarna com olhar cínico e dissimulado o espírito de porco que se encontra em algum lugar entre o malandro carioca da Lapa e o 
grã-fino da vida mundana do Rio de Janeiro. Sempre alinhado, de cabelo engomado, calças pretas, paletó branco e gravata-borboleta, o Amigo da Onça está pronto 
para tirar vantagem de tudo, em geral colocando seus interlocutores em situações humilhantes e vexatórias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dois caçadores conversam em seu acampamento: 
— O que você faria se estivesse agora na selva e uma onça aparecesse na sua frente? 
— Ora, dava um tiro nela. 
— Mas se você não tivesse nenhuma arma de fogo? 
— Bom, então eu matava ela com meu facão. 
— E se você estivesse sem o facão? 
— Apanhava um pedaço de pau. 
— E se não tivesse nenhum pedaço de pau? 
— Subiria na árvore mais próxima! 
— E se não tivesse nenhuma árvore? 
— Sairia correndo. 
— E se você estivesse paralisado pelo medo? 
Então, o outro, já irritado, retruca: 
— Mas, afinal, você é meu amigo ou amigo da onça? 
 
Praticar a arte: Leia a anedota a seguir e crie uma ilustração. Coloque 
as falas nas personagens dentro dos balões e crie uma história em 
quadrinhos para a personagem “Amigo da Onça”, do artista Péricles 
Maranhão. Aplique as cores que desejar. 
 
 
 
 
13 – CONHECENDO O ARTISTA: CÂNDIDO PORTINARI. 
Um dos maiores artistas brasileiros do século XX retratou com grande emoção a cultura, a infância, as mazelas e as questões sociais do 
Brasil, contribuindo para que a cultura brasileira fosse reconhecida em âmbito internacional. Cândido Portinari nasceu no interior de 
São Paulo numa cidadezinha chamada Brodowski em 30 de dezembro de 1903. Filho de imigrantes italianos teve uma infância pobre 
numa fazenda de café. Desde muito cedo já expressa gosto pela arte, começando a pintar com nove anos de idade. Portinari participou 
ativamente, ao lado de escritores, poetas, jornalistas e artistas, da vida cultural e política do país e das mudanças estéticas as quais 
passava o Brasil no começo do século XX. Em sua trajetória como artista ganhou muitos prêmios em salões de artes e morou na França 
no ano de 1930 após ganhar o Prêmio de Viagem a Europa, lá aproveita para visitar inúmeros museus e estudar bastante. Portinari 
retorna da Europa, animado para pintar quadros exaltando a cultura brasileira, seu povo, sua natureza e sua história. Além de retratar 
as questões sociais de seu país, Portinari é bastante influenciado pelos movimentos artísticos da Europa como o Cubismo e o 
Surrealismo. Grande admirador de Picasso, após conhecer a obra Guernica, suas obras começaram a apresentar um caráter de 
denúncia com relação às questões sociais do Brasil. Seu interesse foi desde o início criar uma pintura baseada nos tipos brasileiros. 
Praticar a arte: Observe a imagem da obra “Palhacinhos na gangorra”, de 
Cândido Portinari. Observe as formas geométricas que o artista usou e as 
cores suaves. Faça uma releitura no espaço ao lado homenageando o 
artista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portinari pintou quase cinco mil obras, de pequenos esboços a 
gigantescos murais. Foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção 
internacional. O quadro “Palhacinhos na gangorra”, foi pintado em 1957, 
com 54 centímetros de altura e 65 centímetros de largura. Tinta a óleo 
sobre madeira compensada. 
 
 
14 – CONHECENDO O ARTISTA: OSWALDO GOELDI. 
Oswaldo Goeldi, expressionista, preocupado com o mistério do mundo, com o significado do 
ser e do existir, ia buscando na paisagem os pequenos segredos da existência, segredos que 
desvendava à custa de lágrimas e suor, à custa de um trabalho árduo, mais que cotidiano, um 
trabalho de todas as horas, com o sol e, principalmente, com a noite. Com a goiva abria os 
sulcos da vida; com incisões firmes, traçava os caminhos da luz, essa luz terrivelmente forte a 
recortar os perfis dos homens magros, dos trabalhadores do mar e dos animais abandonados. 
Dava à madeira uma função nova, criava-lhe a seiva perdida, fazia-a participar de novo da 
vida esvaída há tempos. A madeira lisa se transformava num mundo fantástico, de peixes, 
homens, animais, casas: Goeldi, o artista, derramava a sua alma, como um raio e como tinta. 
Mesmo a morte vem iluminada entre os corvos e galhos de árvores secadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Observando as obras do artista Oswaldo Goeldi vemos que ele trabalhava a monocromia e seu estilo 
sempre ea carregado de interpretações e melancolia. Vamos criar um desenho no espaço com o fundo preto abaixo assim 
como fazia o artista. Você pode escolher uma ou duas cores para compor sua criação. Poderemos utilizar o goache branco, 
o giz de cera branco, ou até mesmo o corretivo. Crie um título para a sua obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 – CONHECENDO O ARTISTA: ISMAEL NERY. 
Ismael Nery nasceu em Belém no dia 09 de outubro de 1900. Ainda na infância, mudou-se para o Rio de Janeiro. Tudo 
indica que se aproxima das artes na juventude. Provavelmente, freqüenta a Escola Nacional de Belas Artes - Enba, 
entre 1915 e 1916, mas não se adaptou ao caráter acadêmico do curso. Nesse período, dedica-se à cópia em gesso de 
esculturas da Antigüidade greco-romana e, por meio delas, desenvolve interesse pela figura humana, tema que iria 
tomar a maior parte de suas inquietações artísticas. Na Enba faz aulas com Henrique Bernardelli (1858 - 1936), cujos 
incentivo e elogios o animam a seguir estudando arte. Ismael Nery é uma das personalidades mais inquietas do 
modernismo brasileiro. Dedica-se à pintura e ao desenho, sem nunca delimitar seu campo de atuação. Assim, 
também produz poemas e elabora reflexões teóricas. Em vida, não se define como artista plástico. Mário Pedrosa 
(1900 - 1981), crítico de arte e amigo de Nery, lembra que ele "nunca quis ser artista profissional". Sua pintura 
aparece como um nicho onde ele formula parte de suas reflexões metafísicas, uma materialização de suas idéias 
sobre o que era necessário a todos os homens, universalmente, independentemente da época e do lugar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Observando algumas obras do artista Ismael Nery, desenhe o busto de uma pessoa que você admira. Você 
pode desenhar alguém da sua família ou um artista da sua preferência, ou até mesmo um autorretrato. Use linhas retas e 
curvas e figuras geométricas. Aplique as cores que desejar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 – CONHECENDO O ARTISTA: ALBERTO DA VEIGA GUIGNARD. 
Alberto da Veiga Guignard (1896-1962) foi um pintor, desenhista, ilustrador e gravador brasileiro. Pintou 
oníricas paisagens de Minas Gerais. Foi um dos expoentes da pintura modernista brasileira. Alberto nasceu 
em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, no dia 25 de fevereiro de 1896. Além de nascer com o lábio leporino, teve 
uma vida cheia de episódios trágicos, a começar pelo suicídio do pai. Depois de viúva, sua mãe uniu-se a um 
barão alemão, bem mais jovem e falido. Com ele mudou-se para a Europa, em 1907, levando Guignard. Teve 
o incentivo da mãe para se desenvolver nas artes. Alberto da Veiga Guignard viveu em meio às dificuldades 
financeiras, mas produziu uma obra de notável apuro técnico, que sobressai pela delicadeza dos traços e pela 
pureza de tons com os quais construía as paisagens mineiras sempre envoltas em uma atmosfera de sonhos. 
O apuro técnico de seu processo artesanal possibilitava as límpidas nuances que lhe são características. Antes 
de começar uma pintura, ele cobria a tela com uma tinta cinza, como objetivo de garantir maior unidade e ao 
mesmo tempo contraste entre as cores – uma técnica adotada pelos renascentistas. 
Praticar a arte: Vamos fazer intervenções através de desenhos e cores na obra do artista Alberto da Veiga. Desenhe elementos na paisagem e aplique as cores que desejar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 – CONHECENDO O ARTISTA: JOSÉ PANCETTI. 
Filho de imigrantes italianos, José Pancetti nasce em Campinas (SP) e viaja para a Itália ainda criança, em 1913, por causa das dificuldades 
financeiras da família. Vive em companhia de um tio, negociante de mármore, na região da Toscana, em Massa-Carrara e depois em 
Pietra Santa, com os avós. Tem várias ocupações até ingressar na Marinha Mercante. Volta ao Brasil em 1920, exerce diferentes ofícios 
até entrar, dois anos depois, para a Marinha de Guerra, onde permanece até 1946. As constantes viagens não lhe permitem um 
aprendizado artístico regular. Há, na obra de Pancetti na Almeida e Dale, telas de um cromatismo vibrante que remete às naturezas de 
Cézanne, em especial a pintura de menor dimensão na mostra, que, longe de ser uma representação naturalista, revela um 
entendimento intuitivo das questões formais do francês, para o qual não existia propriamente uma questão de gênero – uma natureza-
morta poderia ser o equivalente a um retrato. Também em Pancetti, mangas e frutas cítricas eram apenas pretexto para pintar. Tanto 
que uma de suas telas na mostra (Janela do Meu Atelier na Bahia, 1951) é um híbrido de natureza-morta e paisagem, com frutas em 
primeiro plano, uma casa e o mar ao fundo. 
Praticar a arte: Escolha entre as imagens apresentadas 
abaixo um para você se inspirar e produzir uma composição 
em homenagem ao artista José Pancetti. Utilize diferentes 
materiais (lápis de cor, giz de cera, tinta acrílica etc.) para 
criar as texturas que desejar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 – CONHECENDO O ARTISTA: FLÁVIO DE CARVALHO. 
Nascido no dia 10 de agosto de 1899 em Barra Mansa, no Rio de Janeiro, é um grande representante do 
Movimento Modernista. Entre suas várias áreas de atuação, pintura, arquitetura, teatro, figurinos e 
performances, o que mais se exaltava era o seu interesse pelo experimental, a total fuga das regras e formas 
academicistas de tratar a arte. Seu estilo era bastante peculiar e sua fusão de estilos também. O artista tinha 
traços surrealistas, cubistas, do expressionismo alemão, além de um grande apego ao polêmico e renovador. 
Tinha como ideia a antropofagia pura, releitura de movimentos artísticos europeus, para a sociedade 
brasileira, buscando sempre um contato direto com o espectador. Seu interesse era em despertar reações 
psicológicas em quem via seus trabalhos. Desde a pintura às peças de teatro o artista Flávio de Carvalho é 
identificado como macabro e exagerado. Na pintura Flávio tinha interesse em cores, não tanto em formas e 
linhas, no teatro a ideia era elevar a ação cênica e não um texto dramático e centrado. O artista fazia suas 
apresentações em cenários impensáveis, com figurinos improváveis e buscando experimentar. Além disso, fez 
diversas performances buscando mostrar como a mente humana age de forma estranha quando está em 
grupos e como muitas vezes consumimos sem saber por que e como. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Observe a imagem da obra “Rosto de mulher”, do artista Flávio de Carvalho. Ele usou diferentes linhas para criar os 
contornos do rosto feminino e abstraiu as cores. Sobreponha uma folha de papel vegetal ao rosto da personagem e com a canetinha 
preta marque, com gestos livres, os contornos do rosto, assim como fez o artista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Rosto de mulher” 
Data: 1969 
Técnica: nanquim sobre papel 
Tamanho: 70 x 50 cm 
Doação artista 
 
 
 
19 – CONHECENDO O ARTISTA: CLÓVIS GRACIANO. 
Nasceu em Araras, São Paulo, em 1907. Em 1927, inicia sua carreira artística, pintando tabuletas, carros e 
sinalizações da Estrada de Ferro Sorocabana no interior paulista. Na década de 1930 começa a pintar, sempre 
como autodidata, com grande interesse pelas tendências modernas, com as quais travou contato através de 
publicações e álbuns. Em 1934, faz suas primeiras pinturas a óleo e aquarela. Ligou-se a partir de 1935 a Rebôlo 
Gonzales e Mário Zanini, integrantes do chamado Grupo Santa Helena. Começa a participar de coletivas em 1937, 
quando expôs no I Salão da Família Artística de São Paulo, do qual foi um dos fundadores. Desde então, participa 
de diversos Salões Oficiais e Coletivas, conquistando o prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Belas 
Artes, Divisão Moderna, seguindo para a Europa em 1949 e retornando em 1951. A partir dos anos 50, dedicou-se 
ao muralismo, executando cerca de 120 painéis pelo estado de São Paulo, e à cenografia e indumentária teatral, 
trabalhando para o Grupo de Teatro Experimental, Grupo Universitário de Teatro e Teatro Brasileiro de Comédia 
(TBC). Mário de Andrade destacou na pintura de Clóvis Graciano “o peso em luta com a leveza, a efusão dramática 
do movimento”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: O artista Clóvis Graciano também se dedicava a pintar naturezas-mortas. Observe as imagens de algumas obras feitas 
por ele. Se inspire em uma delas e crie um composição em natureza-morta. Aplique as cores que desejar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 – CONHECENDO O ARTISTA: ALFREDO VOLPI. 
Alfredo Volpi nasceu em Lucca, Itália, a 14 de abril de 1896. Em 1897, a família Volpi emigra para São Paulo e se estabelece na região 
do Ipiranga, com um pequeno comércio. Destino comum aos filhos de imigrantes italianos, Volpi inicia-se em trabalhos artesanais e, 
em 1911, torna-se pintor decorador. Talvez daí decorra o gosto pelo trabalho contínuo e gradual da sua linguagem estética, próprio 
da valorização de um “saber fazer”. Até os anos 30, Volpi elabora sua técnica e, principalmente, a partir da década de 1930, emerge 
um trabalho mais consciente, utilizando-se das cores para a construção de um equilíbrio muito próprio. Por esses tempos, Volpi 
aproxima-se de artistas como Fúlvio Pennachi e Francisco Rebolo Gonsales, integrando o Grupo Santa Helena. A denominação do 
grupo, e a inserção de Volpi nele, é oriunda mais de uma proximidade física dos pintores (que pintavam em uma sala do Edifício Santa 
Helena) e da sua origem comum do que de uma identificação estética. Volpi destoava do grupo especialmente por não ser um pintor 
conservador. Um dos maiores pintores da história da arte brasileira e conhecido como o mestre das bandeirinhas.. Autodidata, 
trabalhou como encanador, marceneiro-entalhador e encadernador até se tornar pintor decorador de interiores e decorador de 
paredes (1912). Realizou a decoração mural (1918), do Hospital Militar do Ipiranga, com o pintor Alfredo Tarquínio. 
Praticar a arte: Observe como o artista Alfredo Volpi 
gostava de trabalhar com bandeirinhas em suas obras. 
Inspirados por esse elemento construir uma 
composição no espaço ao lado através de recortes e 
colagem de papéis coloridos diversos. Faça o fundo de 
um cor e acrescente várias bandeirinhas. Use 
quadrados e triângulos sobrepostos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 – CONHECENDO O ARTISTA: LASAR SEGALL. 
Foi um ator, escultor e gravurista judeu brasileiro nascido na Lituânia a 21 de Julho de 1891. Seu trabalho teve 
influências do impressionismo, expressionismo e modernismo. Seus temas mais significativos foram 
representações pictóricas do sofrimento humano: a guerra e a perseguição. Foi um dos primeiros artistas 
modernistas a expor no Brasil. Morreu a 2 de Agosto de 1957 na cidade de São Paulo. O trabalho de Segall teve 
influências do impressionismo, expressionismo e modernismo. Seus temas foram representações pictóricas do 
sofrimento humano: a guerra e a perseguição. Ao se mudar para o Brasil, Lasar Segall encantou-se pelascores 
vibrantes do país, vivendo em pleno modernismo. Nas suas obras decorativas encontramos o estilo nacional que 
era pregado pelo movimento e a paixão do artista pelo país. Entre as influências do pintor estão o expressionismo 
e o impressionismo. Mas, além disso, foi capaz de perceber a sociedade em que vivia e como artista do 
modernismo expressar as emoções vividas em sua época. Em uma viagem a Campos do Jordão, Lasar Segall ficou 
impressionado com a paisagem da cidade do interior paulista e fez questão de registrá-la em suas telas. 
Praticar a arte: Vamos conhecer a obra “O Bananal”, do artista Lasar Segall. Leia o texto explicativo e observe atentamente a imagem da 
obra. Depois, vamos aplicar cor no desenho. Você pode usar as cores que desejar. 
Nesta obra, temos em primeiro plano a figura centralizada de um homem negro e é o elemento 
iconográfico mais forte na composição. Trata-se da figura de um senhor idoso chamado Olegário, que 
fora escravo na fazenda de amigos do artista. Logo atrás dele, há uma densa plantação de bananeiras, 
que ocupam quase toda a superfície da tela, emparedando e acuando a figura do negro. Seu olhar vazio 
e translúcido, por onde tudo passa, também tudo aceita. O primeiro plano desta figura, seu colorido 
mais quente e seu longo pescoço contrastante com a planicidade da vasta plantação ao fundo, só 
enfatizam seu lugar de importância social. 
As linhas de contorno são sutis, estão aí para demarcarem os limites entre figura e fundo, que têm suas diferenças explícitas, mas 
também suas interligações: enquanto a figura central é extremamente expressiva e suas soluções plásticas remetem a máscaras 
africanas e composições cubistas, o fundo é preenchido com uma representação bem abstrata e descritiva do que seria este bananal, 
transitando entre formas geométricas e tons de verdes e azuis num caráter bastante ornamental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 – CONHECENDO O ARTISTA: FRANCISCO REBOLO. 
Francisco Rebollo Gonsales nasceu no dia 22/08/1902, em São Paulo, sendo filho de imigrantes espanhóis que 
chegaram ao Brasil no final do século XIX. Viveu intensamente duas trajetórias: primeiramente, jogador de 
futebol de 1917 a 1932, atuou no Corinthians (1921 a 1927) e no Ypiranga, ambos clubes da cidade de São 
Paulo; a partir de 1934, torna-se pintor e completa no seu falecimento (10/7/1980) uma história de quase meio 
século como importante artista plástico. Um fato curioso uniu suas duas atividades: na década de 30, pintor já 
conhecido, desenhou o símbolo definitivo do Corinthians, que é hoje um ícone nacional. Rebolo foi considerado 
pela melhor crítica do período um dos mais importantes paisagistas da pintura nacional. Não obstante sua 
consagração como mestre da paisagem, sua apreciada obra, com um total estimado superior a 3000 pinturas, 
centenas de desenhos e um conjunto de 50 diferentes gravuras, de variadas técnicas, envolve também como 
temática um expressivo conjunto de retratos, figuras, naturezas-mortas e flores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Observe abaixo a imagem de uma das inúmeras paisagens pelo artista Francisco Rebolo. Através do desenho, dê 
continuidade à pintura conforme até completar todo o espaço. Aplique as cores que desejar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 – CONHECENDO O ARTISTA: LÍVIO ABRAMO. 
Lívio Abramo (Araraquara / SP, 1903 – Assunção / Paraguai, 1992) ele, os irmãos e irmãs cresceram em um 
ambiente especial e tornaram-se artistas, jornalistas e intelectuais, cujas contribuições foram importantes 
para o cenário cultural brasilero. Seus pais foram sua principal influência artística, pois, ambos sensíveis às 
Artes, incentivavam os filhos à frenquentarem eventos artísticos gerais. Seu sonho era ser arquiteto, mas 
problemas financeiros o impediram de concretizar seu ideal. Sua “fuga” foi se especializar na técnica da 
gravura, o que, para ele compensou a frustração; aprimorou seu conhecimento e apaixonou-se por essa 
arte. Foi pela influência de gravuras expressionistas alemãs de Kathe Kollwitz entre outros que ele disse: - É 
isso que eu quero fazer! Só foi reconhecido artisticamente quando suas xilogravuras alcançaram uma 
riqueza impressionante de detalhes precisos. Ganhou diversos prêmios e algumas honrarias como a ordem 
do Rio Branco. Lívio possuia uma personalidade forte, uma integridade inabalada e inteligência abrangente. 
Produziu gravuras, desenhos, charges, design de objetos, textos críticos, aulas e curadoria de exposições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Com o uso do giz pastel branco faça um desenho de uma paisagem de uma cidade no estilo do artista Lívio Abramo. 
Depois de pronto borrife uma solução de cola diluída com água para fixar. Essa pode ser uma ideia para a criação de sua gravura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 – CONHECENDO O ARTISTA: CARLOS SCLIAR. 
Carlos Scliar (Santa Maria / Rio Grande do Sul, 21 de junho de 1920 – Rio de Janeiro, 28 de abril de 2001), desenhista, gravador, pintor, 
ilustrador, cenógrafo, roteirista e designer gráfico. Iniciou, desde cedo, alguns cursos de arte em Porto Alegre e participou da fundação 
da Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa. Aos 30 anos foi para Paris estudar gravura na Ecole des Beaux-Arts. 
Trabalhou em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo fazendo ilustrações para revistas, livros e cenários teatrais e mantendo contato 
com diversos artistas como Enrico Bianco, Joaquim Figueira, Cândido Portinari, Burle Marx, Flávio de Carvalho, entre outros. Participou 
constantemente de exposições no Brasil e em todos os centros artísticos mundiais, registrando sempre absoluto sucesso. Ativista social, 
engajou-se em vários movimentos, como o 1º Congresso da Juventude Democrática, na Checoslováquia e em manifestações brasileiras, 
seja produzindo cartazes, seja ilustrando livros e revistas. Gravurista por opção, apaixonou-se pela serigrafia, em cuja técnica 
desenvolveu várias séries. Aliás, uma das importantes características de Carlos Scliar era a sua capacidade de inovar, buscando novos 
materiais que lhe servissem de base e técnicas as mais variadas, desde têmpera até o acrílico, passando pelas artes gráficas. Pintou 
quadros, mas também fez murais e até ilustrou vários bilhetes da Loteria Federal, premiados com sua arte. 
Praticar a arte: Carlos Scliar possuía o estilo cubista em suas 
obras, ou seja, linhas retas e a geometrização das formas. 
Observe algumas imagens das obras feitas por ele. Através do 
desenho e da cor, transforme a imagem sugerida em uma 
composição abstrata geométrica homenageando o artista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 – CONHECENDO A ARTISTA: DJANIRA DA MOTTA E SILVA. 
Djanira nasce no interior de São Paulo, numa família de poucos recursos. Casa-se com um maquinista da Marinha Mercante, e cedo fica viúva. Aos 23 anos, é 
internada com tuberculose no Sanatório Dória, em São José dos Campos, onde faz seu primeiro desenho: um Cristo no Gólgota. Com a melhora, continua o 
tratamento no Rio de Janeiro, e reside em Santa Teresa, por causa de seu ar puro. Em 1930, aluga uma pequena casa no bairro e instala uma pensão familiar. Um 
de seus hóspedes, o pintor Emeric Marcier (1916 - 1990), a incentiva e lhe dá aulas de pintura. Djanira também freqüenta, à noite, o curso de desenho no Liceu 
de Artes e Ofícios. A sua pintura dos anos 1940 é geralmente sombria, utiliza tons rebaixados, como cinza, marrom e negro, mas já apresenta o gosto pela 
disciplina geométrica das formas. Na década seguinte, sua palheta se diversifica, com uso de cores vibrantes, e em algumas obras trabalha com gradações tonais 
que vão do branco ao cinza-claro. Apresenta em seus tipos humanos uma expressão de solene dignidade. A artista sempre busca aproximar-se dos temas de suas 
obras: no fim da década de 1950, após convivênciade seis meses, pinta os índios canela, do Maranhão. Na década de 1970, desce às minas de carvão de Santa 
Catarina para sentir de perto a vida dos mineiros e viaja para Itabira para conhecer o serviço de extração de ferro. Djanira trabalha ainda com a xilogravura, 
gravura em metal, e faz desenhos para tapeçaria e azulejaria. Em sua produção, destaca-se o painel monumental de azulejos para a capela do túnel de Santa 
Bárbara (1958), no Rio de Janeiro. Djanira é uma artista que não improvisa, não se deixa arrebatar, e, embora possuam uma aparência ingênua e instintiva, seus 
trabalhos são conseqüência de cuidadosa elaboração para chegar à solução final. 
Praticar a arte: Observe a imagem de uma das obras de arte 
de Djanira da Motta. Analise a formas, as direções das linhas, 
as cores do fundo e a distribuição das personagens na 
composição. Faça um desenho com o mesmo tema no espaço 
ao lado. Aplique as cores que desejar. Crie um título para a 
sua obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Título: “Meninos com Pipa” 
Estudo de painel 
Técnica: Acrílica sobre tela. 
Djanira (1966) 
 
 
 
 
26 – CONHECENDO O ARTISTA: FRANCISCO BRENNAND. 
Francisco Brennand inicia sua carreira como pintor e escultor no fim da década de 1940. Em seus quadros, pinta 
flores e frutos que parecem flutuar no espaço pictórico, realizados com linhas simplificadas e cores puras. 
Posteriormente, descobre seu meio de expressão na cerâmica, reforma a fábrica de cerâmica de seu pai, próxima 
a Recife, então quase abandonada, transformando-a em um ateliê, que povoa de seres fantásticos, 
representados em relevos, painéis, objetos cerâmicos e esculturas. O artista trabalha a cerâmica não só com a 
forma mas também com a cor. Obtém uma grande quantidade de tonalidades por meio das variações de 
temperatura que atuam sobre os pigmentos durante a queima das peças. As esculturas de Brennand apresentam 
o caráter de tótens, ou se relacionam a signos da tradição popular. Em muitas obras, apresenta criaturas 
aterradoras, monstros, seres deformados ou que revelam um caráter trágico. Algumas esculturas estão ligadas a 
rituais de fertilidade, de culturas arcaicas, apresentando um caráter fortemente sexual. Produz figuras que 
freqüentemente têm um aspecto trágico, cuja estranheza é acentuada pelo acabamento rude. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Observando as imagens das obras do artista Francisco Brennand, aplique desenhos na imagem da cerâmica 
abaixo. Use as cores que desejar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 – CONHECENDO O ARTISTA: CARYBÉ. 
O artista Hector Julio Páride Bernabó, mais conhecido como Carybé, nasceu no dia 7 de fevereiro de 1911 na cidade de Lanús, localizada na zona sul de Buenos Aires. Ele se 
tornaria famoso pintor, gravador, desenhista, ilustrador, ceramista, escultor, muralista, pesquisador, historiador e jornalista. Ele passou alguns anos na Itália, dos 6 meses 
aos 8 anos, partindo então para o território brasileiro, a princípio residindo no Rio de Janeiro, onde o pintor realizou seus estudos na Escola Nacional de Belas Artes. Seu 
principal estilo se resume na pintura figurativa, a qual lembra a estética abstrata. No solo carioca Hector ganhou o apelido que o consagraria como artista, pois no grupo de 
escoteiros do Clube do Flamengo que ele integrava cada um recebia a denominação de um peixe; coube a ele Carybé, que designava uma espécie de piranha. Para se 
destacar no campo artístico e se diferenciar do irmão, que tinha um nome similar e era igualmente artista plástico, ele assumiu este epíteto como pseudônimo. De 1935 a 
1936 ele atua ao lado do escritor argentino Julio Cortázar e trabalha como desenhista no jornal El Diário. Em função de seu trabalho ele é enviado para Salvador, em 1938, 
tornando-se um legítimo baiano a partir de 1950. Em 1957 ele finalmente se naturaliza brasileiro. 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Observando as imagens de algumas produções do artista Carybé, vamos aplicar as cores no desenho abaixo para homenagearmos esse artista brasileiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 – CONHECENDO O ARTISTA: IBERÊ CAMARGO. 
Pintor e gravador brasileiro nascido em Restinga Seca, RS, um dos mais legítimos representantes do abstracionismo expressionista no Brasil. Estudou com 
Guignard ganhou um prêmio de viagem ao exterior (1947) na divisão moderna do Salão Nacional de Belas-Artes. Assim pode estudar gravura com Carlo Alberto 
Petrucci, em Roma, e pintura com André Lhote e Giorgio De Chirico, em Paris. De volta ao Brasil, morou no Rio de Janeiro, dedicou-se ao ensino da gravura, 
sobretudo em metal, técnica na qual se especializou. Organizou os salões Preto e Branco (1954) e Miniatura (1955) e consolidou o abstracionismo 
expressionista com sua obra Carretéis (1960). Premiado como o melhor pintor nacional na VI Bienal de São Paulo (1961), cresceu em prestígio tanto no Brasil 
como no exterior. Apresentou-se em exposições individuais ou coletivas em cidades como Washington, Nova York, Paris, Montevidéu e Barcelona, e coroou 
sua carreira com a realização de um painel de grandes proporções para a sede da Organização Mundial de Saúde, em Genebra (1966). Nos últimos cinco anos 
de vida morou em Porto Alegre, capital estadual onde morreu. 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Observe a imagem da obra “Ciclistas”, do artista Iberê 
Camargo. Com o uso do carvão faça um desenho de você andando de 
bicicleta, inspirado pela obra do artista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Título: “Ciclistas” 
Técnica: Tinta óleo sobre tela. 
Tamanho: 180 x 213 cm 
Ano: 1989 
Coleção Maria Coussirat Camargo – Fundação Iberê Camargo. 
 
 
29 – CONHECENDO O ARTISTA: GLÊNIO BIANCHETTI. 
Glênio Bianchetti inicia sua trajetória na década de 1940, integrando o Grupo de Bagé. Em 1947, vai para 
Porto Alegre, onde estuda no Instituto de Belas Artes. Participa da fundação do Clube de Gravura de Porto 
Alegre, grupo que realiza uma produção artística de caráter social, tratando da realidade das classes mais 
pobres, do trabalho e dos costumes regionais. A produção de Bianchetti, na década de 1950, é realizada 
principalmente em xilografia e linoleogravura, e mostra operários em olarias ou meninos brincando, 
geralmente em espaços abertos. Destaca-se a qualidade do desenho e o uso apurado dos contrastes entre 
claro e escuro, sem gradações intermediárias, como ocorre em Sempre Vivas (1952) ou em Mulher 
Costurando (1957), na qual nota-se a influência do expressionismo. A partir da década de 1960, o artista 
trabalha principalmente com pintura e, no campo da gravura, com litografia e gravura em metal. Na 
pintura, os temas principais de Bianchetti são a figura humana, a natureza-morta e a paisagem. No quadro 
Paisagem de Bagé (1949), emprega grande simplificação formal, uma pincelada gestual e uma gama 
cromática que confere à obra certo caráter dramático. Seus quadros revelam a admiração pelo cubismo e 
interesse pela abstração. A partir da década de 1970, o artista utiliza os grafismos ao lado das manchas de 
cor, em obras de cores muito contrastantes, como em Moça Lendo (1973). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Vamos observar a imagem da obra de arte de Glênio Bianchetti e seu esboço ao lado. Observe com o artista aplicou 
diferentes tipos de linhas em sua composição e como escolheu as cores para compor sua obra. Aplique as cores que desejar no esboço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 – CONHECENDO O ARTISTA: ALDEMIR MARTINS. ATIVIDADE 1. 
O artista plástico Aldemir Martins nasceu em Ingazeiras, no Vale do Cariri, Ceará em 8 de novembro de 1922. A 
sua vasta obra, importantíssima para o panorama das artes plásticas no Brasil, pela qualidade técnica e por 
interpretar o “ser” brasileiro, carrega a marca da paisagem e do homem do nordeste. Aldemir Martins serviu ao 
exército de 1941 a 1945, sempre desenvolvendosua obra nas horas livres. Em 1945, mudou-se para o Rio de 
Janeiro e, em 1946, para São Paulo. De espírito inquieto, o gosto pela experiência de viajar e conhecer outras 
paragens é marca do pintor, apaixonado que é pelo interior do Brasil. Seus traços fortes e tons vibrantes 
imprimem vitalidade e força tais à sua produção que a fazem inconfundível e, mais do que isso, significativa para 
um povo que se percebe em suas pinturas e desenhos, sempre de forma a reelaborar suas representações. 
Aldemir Martins pode ser definido como um artista brasileiro por excelência. A natureza e a gente do Brasil são 
seus temas mais presentes, pintados e compreendidos através da intuição e da memória afetiva. Nos desenhos de 
cangaceiros, nos seus peixes, galos, cavalos, nas paisagens, frutas e até na sua série de gatos, transparece uma 
brasilidade sem culpa que extrapola o eixo temático e alcança as cores, as luzes, os traços e telas de uma cultura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Desde o início da carreira a sua produção envolveu a pintura de gatos, realizados com linhas sinuosas, além de outros 
animais, flores e frutas. Sua obra é repleta de cores intensas e contrastantes. Vamos homenagear o artista aplicando as cores no gato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 – CONHECENDO O ARTISTA: ALDEMIR MARTINS. ATIVIDADE 2. 
 “Integração do Brasil na Cidade de São Paulo, 1969”: A obra é fruto de uma 
encomenda para o Palácio Anchieta e foi executada em 1969, mesmo ano de 
inauguração da atual sede da CMSP. Os cinco painéis retratam as paisagens 
brasileiras. O sol é o único elemento que se repete em todos. Quatro deles são 
dedicados ao mundo natural e aos tipos locais, como o boiadeiro e o sertanista. 
Apenas o painel do meio mostra uma cena urbana, ao retratar a cidade de São 
Paulo. A centralidade do painel dedicado à capital paulista é a mesma que a cidade 
ocupa no país. O autor é o pintor, gravador, desenhista e ilustrador Aldemir 
Martins, nascido em 1922 na cidade de Ingazeiras, no Ceará. Participou da criação 
do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, que três anos depois passou a se 
chamar Sociedade Cearense de Artes Plásticas. 
Em 1945, viajou para o Rio de Janeiro, e, menos de um ano 
depois, muda-se para São Paulo, onde realizou sua primeira 
individual. Entre 1949 e 1951, frequentou os cursos do Museu 
de Arte de São Paulo (Masp) e se tornou monitor da 
instituição. Em 1956, recebeu o prêmio de melhor desenhista 
internacional na 28ª Bienal de Veneza. Morreu na cidade de 
São Paulo em 2006. 
Praticar a arte: Com o uso da régua, compasso, transferidor e demais instrumentos de desenho, produza uma releitura da 
obra em destaque do artista Aldemir Martins. Aplique as cores que desejar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 – CONHECENDO O ARTISTA: JOSÉ BERNARDO CARDOSO JÚNIOR. 
José Bernardo Cardoso Júnior, mais conhecido como Cardosinho (Coimbra, 1861 — Rio de Janeiro, 1947) foi um pintor naïf luso-brasileiro. Radicou-se no Brasil com 
apenas três anos de idade, vindo com sua família, a qual depois perdeu toda em um acidente marítimo. Com isso ingressou no Seminário São José, desejando tornar-se 
padre. Estudou também na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, mas abandonou os estudos e a vocação, retornando ao Brasil em 1877 para dedicar-se ao 
ensino de latim e francês no Colégio Batista de Juiz de Fora. Transferindo-se para Campos, foi indicado Inspetor Escolar, função de exerceu até aposentar-se aos 70 
anos, quando passou a dedicar-se à pintura como lazer. Sua frequência na Sociedade de Artistas Brasileiros do Rio de Janeiro o levou a travar contato com Portinari e 
Foujita, que o incentivaram na arte, e participou da exposição Pintores Modernos Brasileiros realizada em Londres em 1944. Sua obra foi uma das primeiras, dentro do 
universo naïf, a ser apreciada pela crítica de arte oficial brasileira, e aborda cenas oníricas, inspiradas em cartões postais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Cardosinho se inspirava nos antigos cartões-postais que eram ilustrados com belas paisagens. Crie seu cartão postal nos modelos abaixo. Preencha o destinatário e a 
mensagem. Você pode desenhar e pintar um lugar especial que você visitou. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 – CONHECENDO O ARTISTA: HEITOR DOS PRAZERES. 
Heitor dos Prazeres foi um compositor, cantor e pintor autodidata brasileiro. Ele nasceu no Rio de Janeiro em 23 
de setembro de 1898 e faleceu em 1966. Heitor era filho do marceneiro Eduardo Alexandre dos Prazeres que 
tocava clarinete e caixa na banda da Polícia Militar e Guarda Nacional, e de Celestina Gonçalves Martins dos 
Prazeres. Heitor começou a trabalhar muito cedo, aos 7 anos de idade, na oficina do seu pai. No mundo da 
pintura ingressou como autodidata por volta de 1937, estimulado pelo jornalista e desenhista Carlos Cavalcanti. 
Heitor dominava o clarinete e o cavaquinho, e suas composições alcançaram projeção nacional. Foi um dos 
pioneiros do samba carioca. Foi um dos grandes compositores do samba carioca. Heitor adotou a pintura como 
hábito após a morte da esposa Glória; com a pintura teve seu trabalho reconhecido no Brasil e no exterior. Heitor 
dos Prazeres em suas pinturas gostava de retratar a vida nas favelas cariocas: Crianças brincando de soltar balão 
e pipas, pular corda e jogar argolas, homens jogando sinuca e baralho, jovens em festas juninas e rodas de samba 
eram muito comuns em seus quadros. Uma das características mais marcantes em seus trabalhos são os rostos 
das pessoas sempre pintados lateralmente e com a cabeça e o olhar para o alto. A origem de garoto pobre da 
Praça Onze fez de Heitor dos Prazeres um artista sensível à vida e à cultura das favelas cariocas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Escolha uma entre as imagens das obras de Heitor dos Prazeres apresentadas acima e faça uma releitura. Tente 
desenhar as personagens com as características do artista. Aplique as cores que desejar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 – CONHECENDO O ARTISTA: GERALDO DE BARROS. 
Geraldo de Barros (Chavantes SP 1923 - São Paulo SP 1998). Fotógrafo, pintor, gravador, artista gráfico, 
designer de móveis e desenhista. Estuda desenho e pintura, a partir de 1945, nos ateliês de diversos artistas. 
Em 1946, faz suas primeiras fotos com uma câmera construída por ele mesmo. Inicialmente, fotografa jogos 
de futebol na periferia de São Paulo. Ainda nesse período, realiza experimentações que consistem em 
interferências no negativo, como cortar, desenhar, pintar, perfurar, solarizar e sobrepor imagens. Sua 
trajetória artística o coloca na linha de frente da fotografia experimental. Coerente em sua trajetória, seus 
trabalhos estão conectados ao contexto histórico, político e artístico do período em que foram 
desenvolvidos. Foi da geometria à arte pop, voltando à geometria, mas sempre ligado ao desenho industrial e 
a fotografia. Suas fotoformas representam uma nova era no processo de fotografia no Brasil, dá a ela novas 
possibilidades, onde esta deixa o campo da mera representação e passa a ser considerada uma nova 
linguagem artística. Explora ao máximo todas as possibilidades de manipulação do negativo. A fotografia lhe 
permitia a possibilidade do erro, e para Geraldo era importante errar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Observando alguns exemplos das fotoformas criadas pelo artista Geraldo de Barros, construa composiçoes 
geométricas utilizando recortes de papel branco e preto no espaço abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 – CONHECENDO O ARTISTA: BURLE MARX. 
Famoso paisagista brasileiro nascido em São Paulo, SP, que se tornou conhecido por dar às criações uma 
orientação ecológica. Ainda criança, transferiu-se com a família para o Rio de Janeiro, RJ, onde estudou pintura e 
arquitetura na Escola Nacional de Belas-Artes.Iniciou a carreira de paisagista (1933) trabalhando para projetos 
de Lúcio Costa e logo depois foi para o Recife como diretor de parques (1934-1938), onde em seus projetos 
procurou aproveitar espécies tropicais, como a vitória-régia, e a flora típica da caatinga. Além da pintura também 
criou desenhos para tapeçarias e jóias, bem como murais em concreto, mosaico, azulejos e granito. Doou o Sítio 
ao Governo Brasileiro (1985), mas lá permaneceu até sua morte em 4 de junho (1994). Com a doação, pretendia 
garantir seu desejo de manter a integridade da propriedade como um todo, bem como criar uma escola dedicada 
ao paisagismo, botânica e artes em geral. Roberto Burle Marx faleceu no dia 4 de junho de 1994, deixando como 
legado não só essa enorme quantidade de jardins e praças, painéis, cerâmicas e outras obras, mas, mais que isso, 
a percepção de que há uma flora brasileira para ser admirada e usada, que, antes dele, dificilmente se 
encontrava nos jardins e praças de nossa país. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Observando as imagens de alguns projetos paisagísticos do artista Burle Marx, inspire-se para criar uma colagem com 
diferentes cores. Recorte papéis coloridos com formas arredondadas e crie uma composição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 – CONHECENDO A ARTISTA: WEGA NERY. 
Wega Nery é filha de Ottilia e Leôncio Nery e bisneta do Barão de Vila Maria, Joaquim Gomes da Silva. Nascida 
em Corumbá (Mato Grosso), em 10/3/1912, foi enviada, aos 6 anos de idade, para estudar no internato do 
tradicional Colégio Sion, em São Paulo, junto com uma das irmãs. Com a mudança da família para Campinas, 
em 1924, Wega vai morar na cidade do interior paulista. No início da década de 1930, conclui o curso ginasial 
e estuda psicologia, pedagogia e didática para equiparar-se às normalistas. Após os exames, torna-se 
professora e depois é nomeada inspetora federal de ensino. Nesse período, retoma o hábito de desenhar e 
pintar de forma autodidata. Românticas, também, mas de maneira mais tradicional, são as pinturas 
expressionistas da brasileira Wega, cujas explosões selvagens de energia visual assumem a forma de paisagens 
transcendentes, entrecortadas, de montes evanescentes, induzindo à vista uma arrancada de interpretações, 
a desfazer, pouco a pouco, o nosso senso de realidade visual. Seu dinamismo pictórico, embora tome a forma 
tradicionalista, é tão convincente quanto qualquer ensaio adrede previsto para provocar estados emocionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: A artista Wega Nery trabalhou a gestualidade em sua arte. Pinceladas expressivas que desconstruíam a imagem e 
tornava sua impressão do mundo algo abstrato e positivo. Através do uso do goache, use seus dedos para produzir uma composição 
inspirada nas obras da artista. Crie um título para a sua obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 – CONHECENDO A ARTISTA: LYGIA CLARK. 
Lygia Clark foi uma artista brasileira nascida em Belo Horizonte em 1920, mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1947, iniciou seu aprendizado artístico com Burle Marx 
(1909-1994). É uma das fundadoras do Grupo Neoconcreto e participou da sua primeira exposição em 1959. Trocou sua pintura gradualmente pela experiência com 
objetos tridimensionais. Realizou proposições participacionais como a série Bichos, de 1960, construções metálicas geométricas que se articulam por meio de dobradiças 
e requerem a co-participação do espectador, nesse ano lecionava artes plásticas no Instituto Nacional de Educação dos Surdos. Dedicou-se à exploração sensorial em 
trabalhos como A Casa É o Corpo, de 1968. Participa das exposições Opinião 66 e Nova Objetividade Brasileira, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). 
Reside em Paris entre 1970 e 1976, período em que leciona na Faculté d´Arts Plastiques St. Charles, na Sorbonne. Nesse período sua atividade se afasta da produção de 
objetos estéticos e volta-se sobretudo para experiências corporais em que materiais quaisquer estabelecem relação entre os participantes. Retornando para o Brasil em 
1976 Lygia se dedicou ao estudo das possibilidades terapêuticas da arte sensorial e dos objetos relacionais. Sua prática fará que no final da vida a artista considere seu 
trabalho definitivamente alheio à arte e próximo à psicanálise. A partir dos anos 1980 sua obra ganhou reconhecimento internacional com retrospectivas em várias 
capitais internacionais e em mostras antológicas da arte internacional do pós-guerra. 
Praticar a arte: Observe algumas obras da artista Lygia Clark. 
Rasgue papéis coloridos em diferentes formas geométricas e 
construa uma composição abstrata geométrica em homenagem 
à artista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 – CONHECENDO O ARTISTA: MARCELO GRASSMANN. 
Marcelo Grassmann (São Simão/SP 1925 - São Paulo SP em 2013). Gravador, desenhista, ilustrador, professor. 
Estuda fundição, mecânica e entalhe em madeira na Escola Profissional Masculina do Brás, em São Paulo, entre 
1939 e 1942. Passa a realizar xilogravuras a partir de 1943. Atua como ilustrador do Suplemento Literário do 
Diário de São Paulo, entre 1947 e 1948, e do jornal O Estado de S. Paulo, em 1948. Reside no Rio de Janeiro a 
partir de 1949, atuando como ilustrador do Jornal do Estado da Guanabara. Freqüenta, no Liceu de Artes e 
Ofícios, os cursos de gravura em metal, com Henrique Oswald (1918-1965), e de litografia, com Poty Lazzarotto 
(1924-1998). Em 1952, reside em Salvador, onde trabalha com Mario Cravo Júnior (1923). Recebe, em 1953, o 
prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM), e viaja para Viena, onde estuda na 
Academia de Artes Aplicadas. Passa a dedicar-se principalmente ao desenho, à litografia e à gravura em metal. Em 
1969, sua obra completa é adquirida pelo governo do Estado de São Paulo, passando a integrar o acervo da 
Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pesp). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Observando as imagens de algumas produções artísticas de Marcelo Grassmann. Sobreponha uma folha de papel vegetal 
ou papel manteiga sobre a imagem da madonna a seguir e contorne com o lápis evidenciando seus contornos apenas com linhas 
aleatórias. Você também pode usar o lápis de cor que desejar. Criando assim um efeito de gravura em metal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 – CONHECENDO A ARTISTA: REGINA KATZ. 
Renina Katz Pedreira cursa a Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio de Janeiro, entre 1947 e 1950. Inicia-
se em xilogravura em 1946. Ingressa no curso de gravura em metal, oferecido no Liceu de Artes e Ofícios do Rio 
de Janeiro. Muda-se para São Paulo em 1951, e leciona gravura no Museu de Arte de São Paulo Assis 
Chateaubriand - Masp e, posteriormente, na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, até a década de 1960. 
Em 1956, publica o primeiro álbum de gravuras, intitulado Favela. A partir dessa data, é docente da Faculdade 
de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU/USP, onde permanece por 28 anos, e na qual 
apresenta teses de mestrado e doutorado. Renina Katz deixa os temas ligados ao realismo social a partir da 
metade da década de 1950, quando sua obra passa gradualmente a adquirir um caráter não figurativo, embora 
permaneça nela a relação com a paisagem. A artista passa a enfatizar, cada vez mais, o jogo de transparências 
em suas obras. Inicia a produção em litogravura na década de 1970. A maioria de suas gravuras são sugestões 
de paisagens, concebidas como lugares da memória. 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Preencha os espaços da gravura produzida pela artista Regina Katz usando uma cor clara. Você pode utilizar o lápis de 
cor, giz de cera ou canetinha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 – CONHECENDO O ARTISTA: GILVAN SAMICO. 
Gilvan Samico inicia-se em pintura como autodidata. Em 1948, integra a Sociedade de ArteModerna do Recife - SAMR, criada por Abelardo da Hora (1924), que tem 
importante papel na renovação da arte pernambucana. O objetivo dessa associação é criar no Recife um amplo movimento cultural que envolvesse áreas como artes 
plásticas, teatro e música, incentivando pesquisas sobre a cultura popular e suas manifestações. Em 1952, Samico é um dos fundadores do Ateliê Coletivo da SAMR, 
centro de estudos de desenho e gravura, voltado para uma arte de caráter social. Vem para São Paulo em 1957, onde tem aulas com Lívio Abramo (1903 - 1992) na 
Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP. Da convivência com Abramo Samico guarda a preocupação em explorar as possibilidades 
formais da madeira e o interesse pelas texturas muito elaboradas. O artista passa a criar ritmos lineares, que se harmonizam perfeitamente na estrutura geral de suas 
obras. Viaja no ano seguinte ao Rio de Janeiro, onde freqüenta o curso livre de gravura de Oswaldo Goeldi (1895 - 1961), na Escola Nacional de Belas Artes - Enba. O 
contato com o gravador é percebido no emprego de atmosferas noturnas em seus trabalhos, utilizando número reduzido de traços, e no uso muito preciso da cor. Sua 
obra é marcada definitivamente pela descoberta do romanceiro popular, através da literatura de cordel e pela criativa utilização da xilogravura. O espaço de suas 
gravuras é então povoado por personagens bíblicos e outros, provenientes de lendas e narrativas populares, e também por muitos animais e seres fantásticos: leões, 
serpentes, dragões. 
Praticar a arte: Preencha com linhas retas horizontais e verticais os espaços em branco da imagem de umas das gravuras do artista brasileiro Gilvan Samico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 – CONHECENDO O ARTISTA: WALDEMAR CORDEIRO. 
Figura central da arte brasileira do século XX, Waldemar Cordeiro consegue como poucos transitar do campo da produção artística para o da reflexão teórica1, tornando-
se um dos principais articuladores do concretismo no país e posteriormente abandonando esse rumo em prol de uma arte menos utópica e mais conectada com os 
desafios de seu tempo. Ao longo de sua curta porém intensa carreira, Cordeiro explora com afinco e anseio investigativo algumas das principais correntes artísticas do 
século XX. Sua atenção, a princípio, recai sobre o expressionismo, tendência com a qual se alinham seus primeiros trabalhos. Rapidamente, no entanto, volta seu 
interesse para a defesa de uma produção de teor abstrato, radicalmente distante da figuração, do naturalismo e de uma visão hedonista da arte (arte para o prazer 
estético, arte pela arte). Tem a convicção de que cabia à arte o papel de transformar o mundo, não mais por meio da denúncia ou da mera repetição de padrões estéticos 
antigos, mas da execução do novo. A partir do final dos anos 1940, desenvolve no Grupo Ruptura um trabalho que se opõe tanto ao realismo social - caminho 
prioritariamente seguido pelos artistas de esquerda no país, como Portinari e Di Cavalcanti - como ao caráter possivelmente decorativo do abstracionismo lírico. A 
intenção é a de criar uma arte nova, objetiva, racional. Entre os aspectos mais marcantes dessa produção, estão a busca da ordem, a defesa da arte como realidade 
autônoma, a utilização de materiais e instrumentos derivados da indústria, a reprodutibilidade e a busca de um sentido coletivo (o que explica sua forte sintonia com 
outras artes aplicadas, como o design e o paisagismo). 
Praticar a arte: Inspirando-se no estilo do artista, 
recorte filetes de papéis coloridos ou preto e branco e 
faça uma composição abstrata colando-os sobre um 
fundo colorido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 – CONHECENDO O ARTISTA: HÉLIO OITICICA. 
Helio Oiticica nasceu no dia 26 de julho de 1937 na cidade do Rio de Janeiro. Foi pintor, escultor, artista 
plástico e performático. Como um dos artistas revolucionários, foi também anarquista, professor e filólogo. 
No ano de 1959, funda o Grupo Neoconcreto, juntamente com Amilcar de Castro, Lygia Clark, Lygia Pape e 
Franz Weissmann. Criador do Parangolé, denominado por ser uma espécie de bandeira, onde mostra os tons, 
cores, formas, texturas, grafismos, textos, juntamente com sua composição, como tecido, borracha, tinta, 
papel, vidro, cola, plástico corda e palha, sendo considerada uma escultura móvel. O movimento Tropicália, 
onde o pintor brasileiro participou, teve uma grande repercussão na época impondo a imagem brasileira 
sobre o tema da vanguarda. Hélio Oiticica é um artista cuja produção se destaca pelo caráter experimental e 
inovador. Seus experimentos, que pressupõem uma ativa participação do público, são, em grande parte, 
acompanhados de elaborações teóricas, comumente com a presença de textos, comentários e poemas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Pinte, recorte e cole, criando assim uma composição geométrica com as figuras abaixo assim como fez o artista Helio 
Oiticica. Agrupe as formas para que elas fiquem ordenadas. Use todas elas. Você também pode experimentar com outras formas 
(círculo, triângulo etc.). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 – CONHECENDO A ARTISTA: LYGIA PAPE. 
Escultora, gravadora e cineasta. Aproxima-se do concretismo e, em 1957. A partir dos anos 1960, trabalha com 
roteiro, montagem e direção cinematográficos e faz a programação visual de filmes do cinema novo. Ainda nos 
anos 1960, produz esculturas em madeira e realiza o Livro-Poema, composto de xilogravuras e poemas 
concretos. Sua obra é pautada pela liberdade com que experimenta e manipula as diversas linguagens e 
formatos e por incorporar o espectador como agente. Produz objetos e instalações marcados pela ironia, pelo 
humor negro e por críticas à situação política. Em Caixa de Formigas (1967), coloca em um recipiente de 
madeira enormes saúvas vivas que andam sobre um fundo com a inscrição: a gula ou a luxúria. No centro, há 
uma espiral e um pedaço de carne crua, o que faz com que as formigas se concentrem ali. Em Caixas de Baratas 
(1967), a artista agrupa em uma caixa de acrílico translúcido, com um espelho ao fundo, uma série de baratas, 
como se estivessem organizadas em uma coleção científica. A primeira sensação que o trabalho provoca é de 
aversão, pois o espectador se vê refletido junto àqueles insetos. Já a Caixa Brasil (1968) contém a palavra 
"Brasil", escrita em letras prateadas no fundo da tampa e em seu interior estão colocados fios de cabelos das 
três raças: o índio, o branco e o negro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Depois de termos observado as três obras icônicas da artista Lygia Pape, vamos reproduzir a famosa “Caixa de baratas”. 
Pinte, recorte e cole as baratas e agrupe-as em ordem em seu caderno de arte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 - CONHECENDO A ARTISTA: CÍCERO DIAS. 
Cícero Dias nasceu no Engenho Jundiá, município de Escada, a 50 quilômetros de Recife (PE), em 5 de março de 
1907 e, bem cedo, mudou-se para o Rio de Janeiro. Matriculando-se na Escola Nacional de Belas Artes, 
apresentou-se desde o início com um temperamento irrequieto e inconstante. Começou estudando escultura e, 
em pouco tempo, desistia dessa opção, trocando-a pela pintura, em cujo estudo também não permaneceu por 
muito tempo. Seu grande interesse era experimentar novas tendências, idéia que o colocou em choque com a 
orientação severa da Academia. Pedindo, pois, seu desligamento, a partir de 1928 passou a estudar por conta 
própria e, nesse mesmo ano, realizou sua primeira individual, nas circunstâncias que já apontamos acima. 
Desvinculado do ensino acadêmico, sua arte ganhou maior liberdade de expressão, aparentemente sem o fino 
trato que os pintores ortodoxos, em geral, dispensam aos seus quadros. As pinturas de Cícero, no dizer de um 
crítico, eram formadas por «imagens soltas e mal construídas através de uma linguagem como a dos primitivos,

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